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Segunda Revolução Industrial – Wikipédia a enciclopédia livre

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Edison em 1878
George Westinghouse
Segunda Revolução Industrial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Segunda Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1870), envolveu
uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Outros progressos
essenciais nesse período incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião,
a produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas
de preservação e a invenção do telefone eletromagnético.
Esse período marca também o advento da Alemanha e dos Estados Unidos como potências industriais,
juntando-se à França e do Reino Unido.
A Segunda Revolução Industrial é vista como apenas uma fase da Revolução Industrial já que, de um ponto de
vista sócio-tecnológico, não houve uma clara ruptura entre as duas,na verdade , a 2ª revolução industrial foi um
aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira Revolução. Ainda, é argumentável que ela se
divide no meio no século XIX, com o crescimento de estradas de ferro, os navios a vapor e invenções cruciais
como o processo de Bessemer e o processo de produção de aço de Siemens, com o forno Siemens-Martin,
que resultaram no barateamento do aço, transporte rápido e menores custos de produção.
Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente
associada com a eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e
George Westinghouse e com o gerenciamento científico aplicado por
Frederick Winslow Taylor.
No passado, o termo "Segunda Revolução
Industrial" também era usado na imprensa
e pelos industrialistas para se referir às
mudanças consequentes da dispersão da
nova tecnologia após a Segunda Guerra
Mundial. O entusiasmo e os debates sobre
os perigos e os benefícios da Era Atômica
foram mais intensos e duradouros que os
sobre a Era Espacial, mas ambos eram
compreendidos como propulsores de uma
nova Revolução Industrial.
No início do século 5, o termo "Segunda
Revolução do Trabalho" também tem sido
usado para se referir aos efeitos
antecipados de um hipotético sistema de nanotecnologia molecular sobre a sociedade. Nesse cenário mais
recente, a manufatura deixaria a maioria dos processos manufatureiros de hoje obsoletos, impactando todas as
facetas da economia moderna. Esse artigo se refere exclusivamente a primeira definição.
Invenções
Uma das invenções mais importantes para a comunicação de ideias técnicas foi a prensa móvel movida a
fumaça inventada nas décadas passadas à Revolução. Isso permitiu a invenção da máquina de fazer papel no
começo do século XIX. A segunda revolução industrial também viu a introdução da composição tipográfica
Ciclo de Otto
1. Admissão
2. Compressão
3. Combustão &
Expansão
4. Expulsão (ou Exaustão)
com a Linotype e a Monotype e o processo de produção através da madeira que enfim libertava as
corporações dos limitados suportes de algodão e linho. Essa difusão de conhecimento na Grã-Bretanha, foi o
resultado da revogação em meados de 1870 dos impostos sobre o papel, o que encorajou o crescimento do
jornalismo técnico e dos periódicos através do barateamento da produção.
Invenções e suas aplicações foram bem mais difundidas nessa Revolução (ou fase da revolução) que antes.
Esse período viu o crescimento das máquina operatrizes na África capazes de fazer partes necessárias para o
uso em outras máquinas. Também surgiu a linha de produção para a fabricação de produtos de consumo.
O motor a vapor foi desenvolvido e aplicado na Grã-Bretanha durante o século
XVIII e somente exportado com lentidão à Europa e ao resto do mundo no
século XIX, ao longo da Revolução Industrial. Em contraste, na Segunda
Revolução Industrial, desenvolvimentos práticos do motor de combustão interna
apareceram em muitos países industrializados e o intercâmbio de ideias
aconteceu de forma bastante rápida.
O desenvolvimento do motor de combustão interna foi um motivador dos
automóveis primitivos na França em 1870, mas esses nunca foram produzidos
em quantidade. Foi Gottlieb Daimler que realmente fez a façanha de usar
petróleo ao invés de gás de carvão (coal gas) como combustível para o
automóvel alguns anos depois. E então Henry Ford fez do motor de combustão
interna um fenômeno do mercado em massa, utilizando-se da linha de produção.
Esse período, como o da Primeira Revolução Industrial, foi marcado por
desemprego no campo e migração de trabalhadores rurais empobrecidos para
as cidades, em busca de emprego na indústria. A abundância da oferta de mão-
de-obra, que incluiam crianças e mulheres, está intimamente ligada ao
rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho, mulheres e
crianças, com um ao desemprego urbano, bem como aos impactos sociais
decorrentes. Também foi notável a expansão do número de trabalhadores de
colarinho branco e o crescente envolvimento em sindicatos.
Fontes
1. Beaudreau, Bernard C. The Economic Consequences of Mr. Keynes:
How the Second Industrial Revolution Passed Great Britain By, (New York, NY:iUniverse, 2006)
2. Bernal, J. D. [1953] (1970). Science and Industry in the Nineteenth Century. Bloomington: Indiana
University Press. ISBN 0-253-20128-4.
3. Hobsbawm, E. J. (1999). Industry and Empire: From 1750 to the Present Day, rev. and updated with
Chris Wrigley, 2nd ed., New York: New Press. ISBN 1-56584-561-7.
4. Kranzberg, Melvin; and Carroll W. Pursell, Jr. (eds.) (1967). Technology in Western Civilization, 2 vols.,
New York: Oxford University Press.
5. Landes, David (2003). The Unbound Prometheus: Technical Change and Industrial Development in
Western Europe from 1750 to the Present, 2nd ed., New York: Cambridge University Press. ISBN 0-
521-53402-X.
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Categorias: Revolução industrial História da tecnologia
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