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Assistência de enfermagem nas intercorrências clínicas e obstétricas

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Universidade Federal de São Paulo 
Escola Paulista de Enfermagem 
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E OBSTETRICAS 
Profª Drª Suzete Maria Fustinoni 
Na gestação várias intercorrências podem causar riscos para a 
mãe e feto. Cada doença exige um cuidado específico, e todas 
demandam constante avaliação do bem-estar da mãe e do feto. 
O atendimento à gestante deve ser individualizado e humano. 
Tudo com objetivo de identificar situações de risco e fornecer 
tratamento rápido tanto para mãe quanto para o feto. 
Unidade 1 
A ocorrência de náuseas e vômitos ocasionais até cerca de 14 semanas de 
gestação é chamada emese gravídica, e pode ser considerada normal. Sua 
forma grave, a hiperêmese, ocorre em 0,3 a 2% das gestações, com vômitos 
persistentes que obrigam ao jejum forçado e levam à perda de peso. A maior 
parte das gestantes apresenta melhora a partir da segunda metade da 
gestação, mas em alguns casos o quadro clínico pode persistir até o parto. 
Hiperêmese gravídica 
Unidade 1 
Pode estar associada a 
gestação múltipla, doença 
trofoblástica gestacional, 
pré-eclâmpsia, diabetes e 
eritroblastose fetal. É mais 
comum em primigestas 
jovens, obesas, gestação 
gemelar, história pregressa 
de hiperêmese. 
Unidade 1 
A hiperemese pode ocasionar: 
Desidratação; 
Oligúria; 
Perda de peso; 
Transtornos metabólicicos. 
Alterações laboratoriais: 
Hemograma; 
Perfil eletrolítico; 
Hepatograma; 
Uréia; 
Creatinina. 
Sinais e sintomas: 
Vômitos incoercíveis antes de 20 
semanas de gravidez; 
Perda de peso corporal (4% a 10%); 
Sinais de desidratação grave; 
Distúrbios hidroeletrolíticos; 
Cetose; 
Cetonúria 
Unidade 1 
Outras intercorrências podem levar a vômitos com a mesma 
gravidade e que devem ser avaliadas, que são: úlcera gástrica, cisto 
torcido de ovário, gravidez ectópica, insuficiência renal, infecções 
intestinais. Os vômitos tardios da gravidez não devem ser 
confundidos com hiperêmese gravídica. Apoio psicológico, ações 
educativas desde o início da gravidez, bem como reorientação 
alimentar, são as melhores maneiras de evitar os casos mais 
complicados. 
Unidade 1 
A anemia é a condição na qual o número de células vermelhas do sangue e a 
sua capacidade de transporte de oxigênio são insuficientes para atender às 
necessidades fisiológicas, que variam de acordo com idade, sexo, altura, 
fumo e gravidez. 
Anemia 
Fonte: WHO, 2013 – World Health Organization. Anaemia: Health topics [homepage na Internet] . 2013 . Disponível em : http: //www.who. int/topics/anaemia/em/ 
Unidade 1 
Grávidas e Puérperas 
 Cunningham et al ( 2012): Concentração 
De Hb<10g/dl durante a gravidez e puerpério 
 
 CDC – Centers for Disease Control and Prevention (2013): Concentração de Hb≤11g/dl no1º 
e no 3º trimestre e ≤10, 5 g/dl no 2º trimestre 
 
 OMS (2001) e Ministério da Saúde (2012): 
Ausência de anemia ≥11g/dl 
Anemia leve a moderada de 8g/dl a 10g/dl 
 Anemia grave < 8g/dl 
Unidade 1 
Classificação - Hematimetria 
Exame Valor Classificação 
 
Hemoglobina 
Hb 
≥ 11g/dl Ausência de anemia 
< 11g/dl e > 8g/dl 
 
Anemia leve e moderada 
< 8g/dl Anemia grave 
Fonte: São Paulo/ Secretaria da Saúde, 2010 
Unidade 1 
- Deficiência de ferro; 
- Megaloblástica; 
- Hemolítica adquirida; 
- Perda de sangue aguda; 
- Inflamação ou malignidade (doença crônica); 
- Aplástica ou hipoplástica. 
Anemia Adquirida Anemia Hereditárias 
- Talassemias; 
- Hemoglobinopatias falciformes; 
- Outras hemoglobinopatias; 
- Hemolíticas hereditárias. 
TIPOS DE ANEMIA 
Unidade 1 
ANEMIA: Sinais e Sintomas 
MATERNOS: 
Comprometimento do desempenho físico e mental; 
Pré-eclâmpsia e alterações cardiovasculares; 
Diminuição da função imunológica; 
Alterações da função da tireoide; 
Queda de cabelos e enfraquecimento das unhas; 
Menor tolerância às perdas sanguíneas do parto, resultando em maior risco de 
anemia pós-parto e hemotransfusão. 
Unidade 1 
FETAIS: 
Morte (abortamento e óbito intrauterino); 
Hipoxemia fetal; 
Prematuridade; 
Quadro séptico por ruptura prematura de membranas; 
Restrição de crescimento intrauterino, muitas vezes com alterações irreversíveis do 
desenvolvimento neurológico da criança. 
Unidade 1 
ANEMIA: Sinais e Sintomas 
A mulher necessita de aproximadamente 1000 mg de ferro durante a gestação normal; 
 
300 mg serão transferidos ativamente ao feto e à placenta; 
 
200 mg serão excretados pela gestante, principalmente através do trato 
gastrointestinal (incluindo gestantes com deficiência de ferro); 
 
Outros 500 mg de ferro são necessários para suprir o aumento de eritrócitos, 
decorrentes da hipervolemia (há um aumento de cerca de 450 ml de eritrócitos na 
gravidez; para cada 1 ml de eritrócitos é necessário 1,1 mg de ferro). 
Unidade 1 
Anemia Falciforme 
Fonte: Leveno, 2010 (Manual de Obstetrícia de Williams) 
 anemia falciforme (SS) , 
 doença da hemoglobina C falciforme (SC) 
 doença falciforme da talassemia ß (Talassemia S-ß) 
hemoglobinopatias falciformes mais comuns 
A morbidade e a mortalidade materna, 
abortamento e mortalidade perinatal 
estão aumentados 
Unidade 1 
Os valores de hemoglobina, assim como os do hematócrito e do número total de glóbulos 
vermelhos, ficam na dependência do aumento da massa eritrocitária, ambos variáveis nas 
gestantes. 
Sendo assim, até mesmo as mulheres saudáveis podem apresentar diminuição das 
concentrações de hemoglobina durante a gravidez não complicada. 
Essa redução manifesta-se em torno da oitava semana, progride lentamente até a 34ª 
semana e, então, permanece estabilizada até o momento do parto. 
Não é passível de danos à mãe ou ao feto, pois, embora a concentração da hemoglobina 
esteja diminuída, a hipervolemia possibilita a perfusão e a oxigenação adequadas dos 
tecidos. 
 
Unidade 1 
A anemia ferropriva, evidenciada por alterações dos níveis de hemoglobina, deve ser 
tratada. 
Além da anemia fisiológica da gravidez, é muito comum a aparição de anemias secundárias 
a outras causas, principalmente aquelas devidas às carências de vitaminas e minerais. 
 As anemias carências são muito frequentes em nosso meio, principalmente a ferropriva e 
megaloblástica. 
Além delas, são também relativamente comuns no País a anemia falciforme, a talassemia e 
a anemia microangiopática. 
 
Unidade 1 
Riscos decorrente da anemia 
 Abortamento; 
 Hemorragia pós-parto; 
 Pré-eclampsia; 
 Alterações cardiovasculares; 
 Diminuição da função imunológica – infecção; 
 mortalidade neonatal; 
 Hipóxia fetal; 
 restrição de crescimento; 
 baixo peso; 
 Prematuridade; 
 anemia nos primeiros meses de vida. 
Unidade 1 
Cunningham FG et al. Williams Obstetrícia. 23ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora; 2012. 
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J, Crowther C, Duley L, Hodnett E, et al. Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
Kandyrov M et al. Increased fetoplacental angiogenesis during first trimester in anemic woman. Lancet 352:1747, 1998. 
Kidanto HL et al. Risks for preterm delivery and low birth weight are independently increased by severity os maternal anaemia. S Afr 
Med J 99(2):98, 2009. 
Klebanoff MA et al. Anemia and spontaneous preterm birth. Am J Obstet Gynecol 164:59, 1991. 
MS - Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Atenção ao Pré-natal de baixo risco. Cadernos de Atenção Básica. Brasília 
(DF); 2001. 
Ren et al. Low first-trimester hemoglobin and low birth weight, preterm birth and small for gestacional age newborns. Int J Gynecol 
Obstetr 98:124. 2007 
WHO - World Health Organization. Anaemia: Health topics [homepage na Internet]. 2013. Disponível em: 
http://www.who.int/topics/anaemia/en/ 
WHO - World Health Organization. Iron deficiency anaemia: assessment, prevention and control. A guide for programme managers. 
Geneva: World HealthOrganization; 2001. 
Referências 
Unidade 1 
Infecção do trato urinário 
Unidade 1 
• A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se pela invasão e multiplicação de micro-organismos nos 
rins e nas vias urinárias. 
• Na maioria das vezes, é resultado da colonização da urina por bactérias fecais, que cresceram em meio 
anaeróbio, sendo a E. coli o patógeno mais comumente envolvido nessas infecções. 
• A ITU é uma das mais comuns infecções bacterianas na mulher, sendo que pelo menos 40% das 
mulheres adultas têm pelo menos um episódio de ITU em suas vidas. 
• Manifesta-se clinicamente por disúria, polaciúria, urgência miccional e dor no baixo ventre na cistite, 
arrepios de frio e lombalgia na pielonefrite, ou completa ausência de sintomas na bacteriúria 
assintomática. 
• O diagnóstico, na maioria das vezes, com exceção da bacteriúria assintomática, é clínico. 
Fonte: FEMINA | Março 2009 | vol 37 | nº 3 
Figueiró-Filho EA, Bispo AMB, Vasconcelos MM, Maia MZ, Celestino FG 
• A gravidez é situação que predispõe ao aparecimento de ITU, devido às 
mudanças fisiológicas (mecânicas e hormonais) que ocorrem nesse 
período da vida da mulher. 
• A ITU durante a gravidez pode causar sérias complicações, como o 
trabalho de parto pré-termo, recém-nascidos de baixo peso, rotura 
prematura de membranas ovulares, restrição de crescimento intraútero, 
paralisia cerebral, trabalho de parto prematuro, corioamnionite, febre no 
pós-parto, sepse materna e infecção neonatal. 
 
Unidade 1 
• Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. 
• Ocorre em 17 a 20% das gestações. 
• O quadro clinico varia de bacteriúria assintomática, que acomete de 2 a 10% das 
gestantes, ate o quadro de pielonefrite. 
• Em 80% dos casos de bacteriúria assintomática, a Escherichia coli e o agente 
etiológico identificado. 
• O método mais importante para diagnóstico de ITU na gravidez é a cultura de urina 
quantitativa que, avaliada em amostra de urina colhida assepticamente, jato médio, 
poderá fornecer, na maioria dos casos, o agente etiológico causador da infecção e 
trazer subsídios para a conduta terapêutica. 
 
Unidade 1 
 
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA 
• Caracteriza-se pela presença de bactérias na urina sem sintomatologia especifica. 
• Recomenda-se a realização de cultura de urina no primeiro e terceiro trimestres da 
gravidez para se detectar a bacteriúria. 
• A presença de mais de 100 mil unidades formadoras de colônias bacterianas por ml 
de urina confirma o diagnostico. 
Unidade 1 
 
CISTITE 
• Caracteriza-se por disúria, polaciúria, urgência miccional, 
dor retro púbica, supra púbica e abdominal, com menor 
frequência hematúria. 
• O diagnostico laboratorial e dado pelo exame do sedimento 
urinário e pela cultura. 
• A presença de leucocituria (acima de 10 leucócitos por 
campo) e hematúria são comuns, mas não estão 
necessariamente presentes. 
Unidade 1 
 
PIELONEFRITE 
• Caracteriza-se pela queda do estado geral com presença de 
sintomas como: 
• febre, calafrios, cefaleia, náuseas, vômitos e hipersensibilidade 
do angulo costo-vertebral (sinal de Giordano +). 
• Pode estar associada a desidratação, comprometimento da 
função renal, hemólise, anemia, choque séptico, prematuridade 
e infecção feto anexial e puerperal. 
Unidade 1 
Em todos os casos de infecção urinaria deve-se realizar cultura de urina para 
controle de cura 7 dias após o final do tratamento e esta deve ser repetida 
mensalmente ate o parto. Se o tratamento falhar ou a infecção recorrer, tratar com 
antibiótico apropriado para o microrganismo de acordo com a cultura e testes de 
sensibilidade. 
DIABETES GESTACIONAL 
Unidade 1 
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma intolerância a carboidratos de 
gravidade variável, que se iniciou durante a gestação atual e não preenche os 
critérios diagnósticos de diabetes mellitus franco. 
Outros autores definem como: “intolerância aos carboidratos, de graus 
variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, 
podendo ou não persistir após o parto”. 
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio 
Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. 
É o problema metabólico mais comum na gestação e tem prevalência entre 3 e 
25% das gestações, dependendo do grupo étnico, da população e do critério 
diagnóstico utilizado. Muitas vezes, representa o aparecimento do diabetes 
mellitus tipo 2 (DM2) durante a gravidez. A incidência de DMG está 
aumentando em paralelo com o aumento do DM2 e da obesidade feminina. 
Unidade 1 
Incidência 
• É diagnosticado em 1 a 14% das grávidas, variando de acordo com a etnia e o método de 
diagnóstico utilizado. 
• No Brasil, os levantamentos apontam para uma frequência de aproximadamente 7,6%. 
• É o problema metabólico mais comum na gestação e tem prevalência entre 3% e 13% das 
gestações. 
• A prevalência estimada de DMG no Brasil é de 7,6% entre as gestantes com mais de 20 anos. 
 
 
 
Fonte: 
FEBRASGO – Manual de Orientação Gestação de Alto Risco - Comissões Nacionais Especializadas Ginecologia e Obstetrícia – 2011 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32 ) 
Unidade 1 
Fatores de risco para diabetes gestacional: 
 Idade materna avançada; 
 Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual; 
 Deposição central excessiva de gordura corporal; 
 História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau; 
 Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual; 
 Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, 
macrossomia ou DMG; 
 Síndrome de ovários policísticos; 
 Baixa estatura (menos de 1,5 m); 
 Óbito fetal de causa indeterminada. 
Fonte: 
Brasil. Ministerio da Saude. Secretaria de Atencao a Saude. Departamento de Acoes Programaticas Estrategicas. 
Gestacao de alto risco: manual tecnico / Ministerio da Saude, Secretaria de Atencao a Saude, Departamento de Acoes Programaticas Estrategicas. – 5. ed. – 
Brasilia : Editora do Ministerio da Saude, 2010. 
Unidade 1 
 Antes da implantação, o embrião é nutrido pelas secreções do oviduto e do útero. 
 
 Após a implantação e a formação da placenta, a nutrição ocorre através de trocas entre as 
circulações materno e fetal. 
 
 A troca mediada pela circulação não acontece antes da oitava semana de gestação. Nesse intervalo, 
o embrião é nutrido pelas secreções das glândulas uterinas que são captadas pelo vilos da 
placenta. 
NUTRIÇÃO EMBRIÃO-FETO 
Unidade 1 
 A primeira metade da gestação é caracterizada pela preparação do 
organismo materno para atender as demandas energéticas requeridas 
pelo rápido crescimento fetal observado ao final da gestação. 
 Embora a demanda fetal por nutrientes ocorra durante a metade final da 
gestação, quando acontece 90% do crescimento fetal, os ajuste no 
metabolismo estão presentes nas primeiras semanas de gestação. 
Unidade 1 
 A gestação é um estado anabólico dinâmico. Após algumas semanas da concepção, a placenta 
está formada e secretando hormônios que afetam o metabolismo de todos os nutrientes. 
 
 A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela 
captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas materno, consequentemente, aumenta a 
produção de insulina para compensar este quadro de resistência á sua ação. Em algumas 
mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem quadro de diabetes 
gestacional,caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue 
 
 Os ajustes no metabolismo de nutrientes suportam o crescimento e desenvolvimento fetal ao 
mesmo tempo que mantêm a homeostase materna. 
Unidade 1 
 O crescimento e desenvolvimento fetal é influenciado por 2 
fatores: herança genética e o ambiente materno. 
 
 O feto percebe o ambiente materno por intermédio de sinais 
transmitidos pela placenta, como os nutriente transferidos, 
hormônios circulantes ou níveis de oxigênio. 
 
 Se o feto é exposto cronicamente a níveis elevados de 
glicose, ele é preparado para lidar com esse ambiente 
sintetizando e secretando mais insulina. 
Unidade 1 
 Durante a gravidez, ocorre uma resistência bastante aumentada 
à utilização de glicose pelo organismo materno. 
 Esta resistência é provocada por hormônios produzidos na 
placenta (hormônio lactogênio placentário - HPL, progesterona, 
glucagon, prolactina). 
Estes hormônios dificultam a captação e a utilização celular da 
glicose promovida pela insulina, o hormônio responsável por 
“diminuir” a glicose no sangue. 
Unidade 1 
Homeostase da glicose 
 
 1° Trimestre - E + P Hiperplasia cels. ß Insulina 
 
Redução de 10% do nível de glicose Glicemia 
 
 
 2°/3° Trim - HPL, Progesterona, Cortisol, Prolactina 
 
Hormônios “contra-insulínicos” 
 
Resistência periférica 
Unidade 1 
Quadro 1. Diabetes: fisiopatologia do comprometimento fetal e do recém-nascido 
Fonte: FEBRASGO – Manual de Orientação Gestação de Alto Risco - Comissões Nacionais Especializadas Ginecologia e Obstetrícia - 2011 
Unidade 1 
Morbidade Materna: 
 ITU de repetição; 
 Pielonefrite; 
 Pré-eclampsia; 
 Vulvovaginites; 
 Infecção Puerperal. 
Unidade 1 
Morbimortalidade Fetal: 
 Malformação Congênita; 
 Macrossomia Fetal; 
 Polihidrâmnio (diurese osmótica); 
 Prematuridade; 
 Síndrome do Desconforto Respiratório; 
 Hipoglicemia; 
 Apgar < 7. 
ANOMALIAS CONGÊNITAS EM CONCEPTOS DE MÃES DIABÉTICAS 
Esqueléticas e do tubo neural 
Síndrome de regressão caudal 
Defeitos do tubo neural 
Anencefalia 
Microcefalia 
Anomalias renais 
Hidronefrose 
Agenesia renal 
Duplicação ureteral 
Cardíacas 
Transposição dos grandes vasos, com ou sem defeito 
septal 
Defeitos do septo ventricular 
Coarctação da aorta 
Cardiomegalia 
Gastrointestinais 
Atresia duodenal 
Atresia anorretal 
Síndrome do cólon esquerdo pequeno 
Outras 
Artéria umbilical única 
Unidade 1 
RISCOS MATERNOS E FETAIS 
RISCOS DO DIABETES GESTACIONAL 
MÃE FETO NEONATO CRIANÇA/ADULTO 
Tocotraumatismo 
Hiperinsulinemia: 
Grande para a idade gestacional 
Macrossomia 
Síndrome do desconforto respiratório Obesidade 
Aumento na frequência de 
cesariana 
Cardiomiopatia Hypoglycemia DM II 
Pré-eclâmpsia/ hipertensão 
gestacional 
Tocotraumatismo: 
Distocia de ombro 
Fraturas 
Lesão de plexobraquial 
Hypocalcemia Síndrome metabólica 
DM II Natimorto Hypomagnesemia 
Síndrome metabólica 
Polycythemia: 
Hyperviscosity 
Hyperbilirubinemia 
Cardiomyopathy 
Unidade 1 
FISIOPATOLOGIA 
MÃE 
FETO 
Hiperglicemia 
Glicose 
Insulina 
MACROSSOMIA 
DISTÓCIA TOCOTRAUMATISMO 
Ligadura cordão 
Hipo G 
SDR 
Hipo Ca++ 
Pulmão 
RN 
Hipo Mg++ 
Unidade 1 
FISIOPATOLOGIA 
MÃE 
FETO 
Hiperglicemia 
HIPÓXIA 
RN 
MALFORMAÇÃO 
POLIDRÂMNIO 
HBA1C 
hemoglobina 
glicada 
HIPÓXIA 
PREMATURIDADE MALFORMAÇÃO 
Movimento Fetal 
Hiper G 
> afinidade O2 
Unidade 1 
MÃE 
FETO 
Hiperglicemia 
RN 
HBA1C 
> afinidade O2 
HIPÓXIA 
ERITROPOIESE 
icterícia 
trombose 
POLIGLOBULIA 
PLACENTA 
AUMENTO GLICOGÊNIO 
RESTRIÇÃO do Espaço IntraViloso (REIV) 
PLACENTOMEGALIA 
A poliglobulia é definida como uma rara doença caracterizada pela excessiva 
quantidade de glóbulos vermelhos (eritrócitos), resultante de uma exacerbada síntese 
dessas células por parte da medula óssea. 
Unidade 1 FISIOPATOLOGIA 
G 
G 
G 
G 
G 
G 
G 
G 
G 
A glicose do sangue circulante liga-se à molécula da 
hemoglobina, formando a HEMOGLOBINA GLICOSILADA (A1c): 
quanto MAIOR for a glicemia, MAIOR o seu valor. 
HEMOGLOBINA GLICOSILADA (A1c) 
Dosar a cada 6 meses 
Unidade 1 
A formação da 
hemoglobina glicada é 
diretamente proporcional a 
concentração de glicose no 
sangue. 
O percentual de 
hemoglobina glicada reflete 
o valor integrado da glicose 
plasmática de 60 a 90 dias 
anteriores a dosagem. 
Unidade 1 
A1C em Gestantes com Diabetes: 
• Gestantes com diabetes apresentam um risco aumentado de 
aborto espontâneo e de má formação congênita fetal quando 
engravidam. 
• A magnitude destes riscos depende principalmente do grau 
de controle metabólico do diabetes no período pré-
concepcional e no 1º trimestre da gestação. 
• Durante a gravidez é muito mais importante o controle rígido 
dos níveis de glicemias de jejum e pós-prandiais do que os 
dos níveis de A1C. 
• Gestantes com diabetes apresentam um risco aumentado de aborto espontâneo e de má formação 
congênita fetal quando engravidam. 
• A magnitude destes riscos depende principalmente do grau de controle metabólico do diabetes no 
período pré-concepcional e no 1º trimestre da gestação. 
• Durante a gravidez é muito mais importante o controle rígido dos níveis de glicemias de jejum e 
pós-prandiais do que os dos níveis de A1C. 
Unidade 1 
Fonte; 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré- 
natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de 
Atenção Básica, n° 32 ) 
FEBRASGO – Manual de Orientação Gestação de Alto Risco - Comissões Nacionais Especializadas Ginecologia e 
Obstetrícia - 2011 
Síndromes Hemorrágicas 
Primeira metade da gestação 
 Abortamento; 
 Descolamento cório-amniótico; 
 Gravidez ectópica; 
 Doença Trofoblastica 
Gestacional/Mola hidatiforme. 
Segunda metade da gestação 
 Placenta prévia; 
 Descolamento prematuro da 
placenta (DPP). 
Fonte: Rezende 13º ed 2016 Rezende - Obstetrícia - 13ª Ed. 2016 - Rezende, Jorge De;montenegro, Carlos A. Barbosa; - 9788527730501 
Unidade 1 
Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 
2016. 230 p. : il. 
Peixoto, Sérgio. Manual de assistência pré-natal / Sérgio Peixoto. -- 2a. ed. – São Paulo : Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2014.0 
Abortamento 
• Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. 
ou 
• É a morte ou expulsão ovular ocorrida antes de 22 semanas ou quando o concepto pesa menos de 
500g. O produto da concepção eliminado no processo de abortamento é chamado aborto. 
Fonte: 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32) 
Unidade 1 
Pode ser espontâneo ou provocado. 
 
 
O abortamento é dito precoce quando 
ocorre até a 12ª semana e tardio 
quando ocorre entre a 13ª e a 22ª 
semanas 
 
Unidade 1 
Fatores etiológicos: 
 alterações cromossomiais varia de 8 a 64%; 
 anomalias do ovo e da implantação, 
 Placentopatias; 
 mecanismos imunológicos; 
 ginecopatias (malformações uterinas, 
miomatose uterina, alterações endometriais 
devido à curetagem uterina, infecções, 
cicatrizes cirúrgicas incompetência istmo-
cervical); 
 endocrinopatias (diabetes, tireoidopatias, 
insuficiência do corpo lúteo); 
 anemiasgraves; 
 sífilis na gestação, além de doenças 
cardiorrespiratórias. 
FORMAS CLÍNICAS 
Ameaça de abortamento ou aborto evitável: 
 
 Caracteriza-se pela integridade do ovo, com útero compatível com a idade da gravidez e colo 
impérvio; 
 Há presença de sangramento vaginal discreto ou moderado, sem que ocorra modificação 
cervical, geralmente com sintomatologia discreta ou ausente (dor do tipo cólica ou peso na 
região do hipogástrio); 
 Exame especular identifica sangramento em pequena quantidade proveniente do canal cervical 
ou apenas coletado no fundo de saco posterior; 
 Toque vaginal, o colo uterino apresenta-se fechado e bem formado e os anexos e fundos de saco 
estão normais e livres; 
 A ameaça de abortamento pode evoluir para gestação normal ou para abortamento inevitável. 
Unidade 1 
Aborto inevitável: 
 Caracteriza-se por perda da 
integridade do ovo; 
 Sangramento moderado a acentuado 
contendo coágulos e/ou restos 
ovulares, colo uterino permeável; 
 Dor em cólica de forte intensidade; 
 Redução do volume uterino em 
relação à idade gestacional. Pode 
culminar em abortamento completo 
ou incompleto. 
FORMAS CLÍNICAS 
Unidade 1 
Aborto retido: 
 Caracteriza-se pela interrupção da 
gestação com permanência do produto 
conceptual na cavidade uterina; 
 Pode ocorrer discreto sangramento, 
 Colo impérvio; 
 Regressão dos fenômenos gravídicos; 
 Redução do volume uterino em relação 
à idade gestacional. 
Aborto infectado: 
- Quadro infeccioso materno; 
- Presença de ovo íntegro ou não e quadro 
hemorrágico variável; 
- Associa-se, habitualmente, à manipulação 
uterina; 
- Pode apresentar secreção fétida endovaginal; 
- Dor pélvica intensa à palpação; 
- Calor local e febre, além de comprometimento 
variável do estado geral. 
FORMAS CLÍNICAS 
Unidade 1 
Na dependência do estádio clínico, pode ser 
dividido em: 
• Grau 1: é o mais frequente; a infecção está 
limitada ao conteúdo da cavidade uterina; 
• Grau 2: a infecção já se expande à pelve 
(pelviperitonite); 
• Grau 3: peritonite generalizada e infecção 
sistêmica com grave comprometimento do 
estado geral, coagulação intravascular 
generalizada, insuficiência renal, falência de 
múltiplos órgãos e choque séptico. 
Gravidez ectópica / Prenhez ectópica 
- Nidação do ovo fora da cavidade uterina; 
- Mais frequente a prenhez tubária na sua porção ampular; 
- História de atraso menstrual; 
- Teste positivo para gravidez; 
- Perda sanguínea uterina; 
- Dor pélvica intermitente, na fase inicial, evoluindo para dor contínua e intensa, com sinais de 
irritação peritoneal; 
- Repercussões hemodinâmicas podem ser discretas, apenas com lipotímia, até quadros graves 
com choque hipovolêmico, na dependência do volume de sangramento intracavitário; 
- A palpação das zonas anexiais pode provocar dor e demonstrar presença de tumor. 
Unidade 1 
Doença trofoblástica gestacional (mola hidatiforme) 
Degeneração trofoblástica ocorrida após uma gestação, tópica ou ectópica, podendo 
apresentar-se como mola hidatiforme, corioadenoma destruens e coriocarcinoma. 
Unidade 1 
- Presença de sangramento vaginal intermitente, 
geralmente de pequena intensidade, indolor e, por 
vezes, acompanhado da eliminação de vesículas (sinal 
patognomônico). 
- A altura uterina ou o volume uterino, em geral, é 
incompatível com o esperado para a idade 
gestacional, sendo maior previamente a um episódio 
de sangramento e menor após (útero em sanfona). 
- Não há presença de batimentos cardíaco ou outras 
evidências de embrião (nas formas completas). 
- A presença de hiperêmese é mais acentuada, podendo 
levar a mulher a estados de desidratação e distúrbios 
hidroeletrolíticos. 
- A quantificação do ßHCG, com níveis muito acima do 
valor normal, pode ajudar no diagnóstico da doença. 
Descolamento cório-amniótico: 
- Caracteriza-se por sangramento genital de pequena intensidade; 
- É diagnosticado por exame ultrassonográfico; 
- A evolução em geral é boa e não representa quadro de risco materno e/ou ovular. 
Unidade 1 
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): 
Separação intempestiva da placenta do seu sítio de implantação no corpo uterino antes do nascimento do feto, em 
uma gestação de 20 ou mais semanas completas. Sua incidência está em torno de 0,5% a 3% das gestações, sendo 
responsável por altos índices de mortalidade perinatal e materna. 
 Fatores predisponentesestados hipertensivos, 
 Fatores mecânicos traumas, retração uterina após o esvaziamento rápido do polidrâmnio alterações 
placentárias (placenta circunvalada, infartos placentários decorrentes do tabagismo, má nutrição, alcoolismo, 
diabetes com vasculopatia). 
 Grande número de casos, a causa primária do descolamento é desconhecida. 
Início sangramento no interior da decídua, acarretando a formação de um hematoma e o 
descolamento abrupto da placenta do seu sítio normal de implantação. 
 
O sangue fica represado e se coagula atrás da placenta, caracterizando o hematoma 
retroplacentário. 
 
Em cerca de 80% dos casos, o sangue desloca ou rompe as membranas e flui para o exterior, 
ocasionando o sangramento vaginal, causando a hemorragia externa. 
 
Nos 20% restantes, o sangue fica totalmente retido atrás da placenta, caracterizando a 
hemorragia oculta. 
Unidade 1 
Inicia-se com um sangramento no interior da decídua, acarretando a formação de um 
hematoma e o descolamento abrupto da placenta do seu sítio normal de implantação. 
 
O sangue fica represado e se coagula atrás da placenta, caracterizando o hematoma 
retroplacentário. 
 
Em cerca de 80% dos casos, o sangue desloca ou rompe as membranas e flui para o 
exterior, ocasionando o sangramento vaginal, causando a hemorragia externa. 
 
Nos 20% restantes, o sangue fica totalmente retido atrás da placenta, caracterizando 
a hemorragia oculta. 
Unidade 1 
O diagnóstico é, preferencialmente, clínico. 
Dor abdominal súbita, com intensidade 
variável; perda sanguínea de cor vermelho-
escura, com coágulos e em quantidade, às 
vezes, pequena, que pode ser incompatível 
com quadro materno de hipotensão ou de 
choque. Em alguns casos, o sangramento 
pode ser oculto. Ocorre na fase inicial, 
taquihipersistolia, seguida de hipertonia 
uterina e alteração dos batimentos cardíacos 
fetais, caracterizando o sofrimento fetal pela 
diminuição da superfície de trocas e a morte 
iminente. 
Unidade 1 
Exame obstétrico: 
- Útero hipertônico, doloroso, sensível às manobras 
palpatórias; 
- BCF alterado ou ausente; 
- Comprometimento variável das condições gerais 
maternas, desde palidez de pele e mucosas até choque e 
distúrbios da coagulação sanguínea. 
Exame obstétrico: 
 Útero hipertônico, doloroso, sensível às manobras 
palpatórias; 
 BCF alterado ou ausente. 
 Comprometimento variável das condições gerais 
maternas, desde palidez de pele e mucosas até choque 
e distúrbios da coagulação sanguínea. 
Unidade 1 
Placenta prévia: 
 
 Processo patológico em que a implantação da 
placenta, inteira ou 
 parcialmente, ocorre no segmento inferior do útero. 
 
 Incidência gira em torno de 0,5% a 1% de 
 todas as gestações. 
 
Fatores de risco: 
 multíparas e com antecedentes de cesáreas; idade 
avançada, curetagem uterina prévia, gravidez 
gemelar, patologias que deformem a cavidade 
uterina, cesarianas anteriores e infecção puerperal. 
Perda sanguínea por via vaginal, súbita, de cor vermelha 
viva, de quantidade variável, não acompanhada de dor. É 
episódica, recorrente e progressiva. Volume e tono 
uterinos normais e frequentemente apresentação fetal 
anômala. Habitualmente, os batimentos cardíaco fetal 
estão mantidos.

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