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N-2328[1]

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N-2328 REV. B JAN / 2008
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 37 páginas, Índice de Revisões e GT 
REVESTIMENTO DE JUNTA DE CAMPO 
PARA DUTO ENTERRADO 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 14 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Pintura e Revestimentos 
Antocorrosivos 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução 
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa 
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação 
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades 
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de 
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade 
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
../link.asp?cod=N-0001
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
2 
 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos aplicáveis para o revestimento 
anticorrosivo externo de juntas de campo soldadas de dutos de aço enterrados e de trechos 
de dutos instalados pelo método de furo direcional, utilizando mantas termocontráteis ou 
revestimentos líquidos. 
 
 
1.2 Esta Norma se aplica para temperaturas de projeto dos dutos conforme abaixo: 
 
a) revestimento de polietileno em tripla camada (PE3L): de -40 °C a 80 °C; 
b) revestimento de polipropileno em tripla camada (PP3L): de -20 °C a 110 °C; 
c) revestimento em epóxi em pó (FBE): de -30 °C a 90 °C. 
 
 
Notas: 1) O revestimento de junta de campo soldada contemplado por esta Norma 
compreende um sistema de revestimento tipo tripla camada, constituído pelos 
seguintes materiais: manta termocontrátil composta por um filme externo de 
polietileno ou polipropileno, reticulado por processo de radiação eletrônica 
complementado com adesivo do tipo “hot melt” em uma das faces, “primer” 
epóxi anticorrosivo e selo de fechamento ou mata-junta. 
2) O revestimento em questão também é aplicável à junta de campo de dutos 
lançados pelo processo de furo direcional e em dutos revestidos com FBE. 
Para dutos revestidos com FBE, também pode ser aplicado revestimento epóxi 
líquido, 100 % sólidos e de alta espessura. 
3) O revestimento de junta de campo soldada de dutos para furo direcional 
contemplado por esta Norma compreende um sistema de revestimento tipo 
tripla camada específico para esta finalidade, de acordo com as características 
próprias da travessia, constituído pelos seguintes materiais: manta 
termocontrátil composta por um filme externo de polietileno ou polipropileno 
reticulado por processo de radiação eletrônica (estruturado ou não com tecido 
de fibra de vidro), complementado com adesivo do tipo “hot melt” em uma das 
faces, “primer” epóxi anticorrosivo, selo de fechamento ou mata-junta e manta 
de sacrifício estruturada ou não com tecido de fibra de vidro. A manta de 
sacrifício, caso não seja estruturada, pode receber uma camada externa 
antiabrasiva à base do epóxi utilizado no sistema como “primer” anticorrosivo. 
4) A aplicação desse revestimento deve ser realizada em conformidade com um 
Procedimento de Aplicação (PA) elaborado pelo fornecedor do sistema de 
revestimento, conforme o Capítulo 3 desta Norma. O PA deve ser qualificado 
pela PETROBRAS, conforme o Capítulo 4 desta Norma, antes do início das 
atividades de produção do sistema de revestimento em campo, a menos que o 
PA já esteja qualificado na PETROBRAS. Neste caso, o fornecedor do sistema 
de revestimento deve informar o número do PA (ver item 4.1.7) na fase de 
apresentação das propostas técnicas. Salvo em reparos de campo (ver 
Capítulo 10), não é permitido, sob qualquer hipótese, a aplicação de manta 
sobre manta ou o processo tipo “escama de peixe”. 
5) A PETROBRAS pode realizar ensaios de campo em dutos já em operação 
cujos revestimentos sejam os relacionados no PA, visando aferir a qualidade 
do seu desempenho. Pode ser exigida nova qualificação caso os ensaios 
prescritos no PA utilizado apresentem falhas. 
6) Antes do início das atividades de produção do sistema de revestimento em 
campo, o aplicador deve ser avaliado pela PETROBRAS, de acordo com 
exposto no item 4.2. 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
3 
7) A qualificação do PA e os ensaios citados nas Notas 4 e 6 devem ser 
realizados, respectivamente, pelo fornecedor do sistema de revestimento e 
pelo aplicador, às expensas de cada um e com acompanhamento de técnicos 
da PETROBRAS ou profissionais por ela credenciados. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 
 
 
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não 
datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo 
emendas). 
 
PETROBRAS N-1363 - Determinação de Vida Útil da Mistura, (“Pot-Life”) de 
Tintas e Vernizes; 
ISO 175 - Plastics - Methods of Test for the Determination of the 
Effects of Immersion in Liquid Chemicals; 
ISO 188 - Rubber, Vulcanized or Thermoplastic - Accelerated 
Ageing and Heat Resistance Tests; 
ISO 4587 - Adhesives - Determination of Tensile Lap-Shear 
Strength of Rigid-to-Rigid Bonded Assembles; 
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of 
Paints and Related Products-Visual Assessment of 
Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and of 
PreparationGrades of Uncoated Steel Substrates and 
of Steel Substrates After Overall Removal of Previous 
Coatings; 
ASTM D 56 - Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed 
Tester; 
ASTM D 92 - Standard Test Method for Flash and Fire Points by 
Cleveland Open Cup; 
ASTM D 149 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown 
Voltage and Dielectric Strength of Solid Electrical 
Insulating Materials at Commercial Power 
Frequencies; 
ASTM D 257 - Standard Test Methods for DC Resistance or 
Conductance of Insulating Materials; 
ASTM D 543 - Standard Practices for Evaluating the Resistance of 
Plastics to Chemical Reagents; 
ASTM D 570 - Standard Test Method for Water Absorption of 
Plastics; 
ASTM D 638 - Standard Test Method for Tensile Properties of 
Plastics; 
ASTM D 746 - Standard Test Method for Brittleness Temperature of 
Plastics and Elastomers by Impact; 
ASTM D 790 - Standard Test Methods for Flexural Properties of 
Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical 
Insulating Materials; 
../link.asp?cod=N-1363
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
4 
 
ASTM D 870 - Standard Practice for Testing Water Resistance of 
Coatings Using Water Immersion; 
ASTM D 1000 - Standard Test Method for Pressure - Sensitive 
Adhesive-Coated Tapes Used for Electrical and 
Electronic Applications; 
ASTM D 1002 - Standard Test Method for Apparent Shear Strength of 
Single-Lap-Joint Adhesively Bonded Metal Specimens 
by Tension Loading (Metal-to-Metal); 
ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, 
Inks, and Related Products; 
ASTM D 1525 - Standard Test Method for Vicat Softening Temperature 
of Plastics; 
ASTM D 1693 - Standard Test Method for Environmental 
Stress-Cracking of Ethylene Plastics; 
ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property - 
Durometer Hardness; 
ASTM D 2671 - Standard Test Method for Heat-Shrinkable Tubing for 
Electrical Use; 
ASTM D 2732 - Standard Test Method for Unrestrained Linear Thermal 
Shrinkage of Plastic Film and Sheeting; 
ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of 
Organic Coatings by The Taber Abraser; 
ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings 
Using Portable Adhesion Testers; 
ASTM E 28 - Standard Test Methods for Softening Point of Resins 
by Ring-and-Ball Apparatus; 
ASTM E 96 - Standard Test Methods for Water Vapor Transmission 
of Materials; 
ASTM G 8 - Standart Test Methods for Cathodic Disbonding of 
Pipeline Coatings; 
ASTM G 17 - Standard Test Method for Penetration Resistance of 
Pipeline Coatings (Blunt Rod); 
ASTM G 21 - Standard Practice for Determining Resistance of 
Synthetic Polymeric Materials to Fungi; 
ASTM G 42 - Standard Test Method for Cathodic Disbonding of 
Pipeline Coatings Subjected to Elevated 
Temperatures; 
BSI BS EN 489 - Preinsulated Bonded Pipe Systems for Underground 
Hot Water Networks-Joint Assembly Steel Service 
Pipes, Polyurethane Thermal Insulation and Outer 
Casing of High Density Polyethylene; 
CAN / CSA Z 245.20 - External Fusion Bond Epoxy Coating for Steel Pipe; 
DIN 30672 - Wrappings of Corrosion Protection Tapes and Heat 
Shrinkable Material for Pipelines for Continuous 
Operating Temperatures of up to 50 °C; 
DIN EN 12068 - External Organic Coating for Corrosion Protection or 
Buried or Immersed Pipelines Used in Conjunction 
With Cathodic Protection - Tapes and Shrinkable 
Materials; 
NACE No. 2/SSPC-SP10 - Surface Preparation Specification No 10, Near White 
Blast Clean; 
NACE RP-0274 - High Voltage Electrical Inspection of Pipeline Coating; 
NF A 49-711 - External Three - Layer Polypropylene Based 
Coating-Application by Extrusions; 
TP 206-6 - Alyeska Test-Tape Shear Test; 
Tyco K 3010/17 - Split Propagation. 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
5 
 
Nota: No caso de divergência entre requisitos das referências normativas e os 
estabelecidos nesta Norma, deve prevalecer o constante na presente Norma. 
 
 
3 PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO (PA) 
 
 
3.1 O PA do fornecedor do sistema de revestimento de juntas de campo soldadas deve 
atender a todos os requisitos desta Norma e conter, no mínimo, os seguintes itens: 
 
a) documento técnico no qual foi baseado o PA; 
b) materiais de revestimento qualificados (“primer” epóxi anticorrosivo, adesivo 
“hot melt”, manta termocontrátil, estruturada ou não com tecido de fibra de 
vidro, manta de sacrifício, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, selo 
de fechamento ou mata-junta e epóxi antiabrasivo, quando aplicável) a serem 
utilizados (referência comercial e características físicas e químicas, conforme 
Capítulo 5). 
 
 
Nota: As mantas estruturadas com tecido de fibra de vidro, as mantas de sacrifício e o 
epóxi antiabrasivo somente são aplicados nos casos de furo direcional. 
 
 
c) identificação do sistema de revestimento, indicando a máxima temperatura de 
projeto do duto onde o sistema pode ser utilizado; 
d) características dos equipamentos e instrumentos de medição a serem 
utilizados; 
e) plano de recebimento, armazenamento e transporte dos materiais de 
revestimento; 
f) método de aplicação do revestimento, contemplando: 
- condições ambientais; 
- limpeza do tubo de aço e do revestimento original, citando o grau de 
preparação da superfície metálica do tubo; 
- aplicação do “primer” epóxi anticorrosivo, da manta termocontrátil, estruturada 
ou não com tecido de fibra de vidro, do selo de fechamento ou mata-junta, da 
manta de sacrifício, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro e, quando 
aplicável, sobre a manta de sacrifício, como camada antiabrasiva, o mesmo 
epóxi utilizado como “primer” da camada anticorrosiva; 
g) requisitos do revestimento aplicado; 
h) métodos de inspeção e ensaios dos itens listados nas subalíneas, 
contemplando freqüência de realização das inspeções, dimensões e 
quantidades dos corpos-de-prova e seus critérios de aceitação ou rejeição: 
- nos materiais de revestimento; 
- no revestimento aplicado; 
i) método de manuseio dos tubos revestidos; 
j) método para execução de reparos no revestimento aplicado; 
k) método de determinação de causas de defeitos com incidência superior aos 
níveis aceitáveis; 
l) entidade responsável pelos ensaios. 
 
 
3.2 Deve haver um PA específico para cada tipo de manta a ser aplicada, contemplando, no 
mínimo, os tópicos estabelecidos no item 3.1. 
 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
6 
 
4 QUALIFICAÇÃO 
 
 
4.1 Qualificação do Procedimento de Aplicação 
 
 
4.1.1 A PETROBRAS (ou profissionais por ela credenciados) deve testemunhar todos os 
ensaios e inspeções de qualificação mencionados neste Capítulo 4, ou seja, materiais de 
revestimento e requisitos do revestimento aplicado. 
 
 
4.1.2 Antes do início dessa qualificação, o aplicador deve apresentar o PA aprovado pela 
PETROBRAS, bem como os certificados de qualidade dos materiais de revestimento 
contendo, pelo menos, referência comercial e características físico-químicas, conforme 
Capítulo 5. 
 
 
4.1.3 Os materiais da manta a serem utilizadas devem ser submetidos a ensaios de 
laboratório, visando verificar se atendem ao Capítulo 5, de acordo com a temperatura de 
projeto do duto. 
 
 
4.1.4 Devem ser realizados ensaios em sistemas aplicados, de acordo com o que segue: 
 
a) devem ser preparadas, de acordo com o Capítulo 7, 3 juntas em tubos 
(cupons) revestidos com polietileno ou polipropileno em tripla camada, sem 
danos, com diâmetro nominal mínimo de 8” e comprimento de, pelo menos, 
100 cm, que contenham colarinhos, proteção temporária e cordão de solda na 
parte central, para a temperatura de projeto do duto e tipo de manta a ser 
aplicada; 
b) na seqüência, as 3 juntas devem ser revestidas em conformidade com o PA e, 
em cada uma delas, devem ser realizados e registrados os resultados de todos 
os ensaios e inspeção definidos nos itens 5.1.1.4 e 5.1.2.4 para PE3L, 5.2.1.5 
e 5.2.1.6 para PP3L e Capítulo 8, de acordo com a temperatura de projeto do 
duto e do tipo de manta a ser aplicada. 
 
 
Notas:1) As 3 juntas revestidas não devem apresentar nenhum tipo de dano (inspeção 
visual), descontinuidade do revestimento (ensaio com “holiday detector”) e 
descolamento superior ao indicado no ANEXO C (ensaio de aderência). 
Reparos, nesta fase de qualificação, não são aceitáveis. 
2) Para a qualificação do aplicador do sistema de revestimento das juntas, no 
ensaio de aderência considerar, apenas, os itens 8.3.1 e 8.3.3. 
 
 
c) finalmente, caso os ensaios dos itens 4.1.4 alíneas a) e b) tenham sido 
aprovados, corpos-de-prova devem ser preparados e revestidos nas mesmas 
condições que as juntas de campo anteriormente citadas, visando a realização 
dos ensaios definidos nos itens 5.1.3 e 5.1.4 para PE3L, 5.2.3 e 5.2.4 para 
PP3L e 5.3.2 para FBE, de acordo com a temperatura de projeto do duto e do 
tipo de manta a ser aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
7 
 
4.1.5 A dimensão e quantidade dos corpos-de-prova, os critérios de aceitação e rejeição, o 
local e o cronograma de execução dos ensaios de qualificação devem estar definidos no PA. 
 
 
Nota: A qualificação do PA deve ser interrompida quando qualquer ensaio ou inspeção 
realizado apresentar resultado inaceitável, devendo todo processo de qualificação 
ser recomeçado. Durante uma nova qualificação, o material que já tiver atendido 
ao item 4.1.3 pode ser dispensado de novos ensaios de laboratório. O PA deve 
ser considerado qualificado quando todos os ensaios e inspeção estiverem em 
conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma. 
 
 
4.1.6 Os ensaios de qualificação são válidos para as condições específicas que foram 
utilizadas na aplicação do revestimento. Caso ocorra alteração em pelo menos uma das 
seguintes variáveis descritas nas alíneas abaixo, todos os ensaios de qualificação devem 
ser repetidos: 
 
a) mudança em pelo menos um dos componentes constituintes do sistema: 
- esse componente deve ser ensaiado de acordo com a tabela de propriedades 
correspondente a esse material (ver Capítulo 5) e, também, o sistema deve 
ser ensaiado segundo o item 4.1.4, de acordo com a temperatura de projeto 
do duto e do tipo de manta a ser aplicada; 
b) mudança somente na espessura do adesivo ou do filme de polipropileno ou 
polietileno estruturado ou não com tecido de fibra de vidro: 
- o sistema deve ser ensaiado segundo o item 4.1.4, de acordo com a 
temperatura de projeto do duto e do tipo de manta a ser aplicada. 
 
 
4.1.7 Concluídos os trabalhos de qualificação do PA, o fornecedor do sistema de 
revestimento deve emitir, para aprovação da PETROBRAS e antes do início das atividades 
de produção no campo, um Dossiê de Qualificação na forma digital devidamente identificado 
contendo, no mínimo, as seguintes informações e/ou documentos: 
 
a) fornecedores dos materiais de revestimento; 
b) especificação dos materiais de revestimento; 
c) certificado de qualidade dos materiais de revestimento; 
d) procedimento de aplicação; 
e) espessura do adesivo e do filme de polipropileno ou polietileno estruturado ou 
não com tecido de fibra de vidro; 
f) tratamento da superfície do tubo de aço na região da junta de campo soldada; 
g) resultados das inspeções e ensaios dos materiais de revestimento e do sistema 
aplicado, com as respectivas entidades que realizaram os ensaios; 
h) aplicadores e inspetores treinados pelo fornecedor das mantas termocontráteis. 
 
 
4.2 Qualificação dos Aplicadores e Inspetores 
 
 
4.2.1 Antes do início das atividades de aplicação das mantas termocontráteis em campo e 
na presença da PETROBRAS (ou profissionais por ela credenciados), cada aplicador e 
inspetor, previamente treinado pelo fornecedor do sistema de revestimento, deve proceder 
como descrito a seguir: 
 
a) revestir 3 juntas de campo soldadas no duto, de acordo com o PA aprovado 
pela PETROBRAS e realizar a inspeção visual; 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
8 
b) na seqüência, em uma das juntas escolhida aleatoriamente, devem ser 
realizados os ensaios de aderência e de descontinuidade do revestimento 
definidos no Capítulo 8, registrando os resultados obtidos. 
 
 
4.2.2 Estão aptos para instalação do sistema no campo, os aplicadores cujos ensaios e 
inspeção citados no item 4.2.1 atenderem aos critérios de aceitação definidos nas Notas 1 e 
2 da alínea b) do item 4.1.4 da presente Norma. Os inspetores devem participar do 
treinamento e demonstrar que estão aptos a inspecionar os sistemas de revestimento de 
juntas de campo com mantas termocontráteis. Caso o aplicador ou inspetor já tenha sido 
qualificado para uma obra da PETROBRAS, em um prazo não superior a 2 anos, o aplicador 
ou inspetor fica dispensado desta fase de qualificação. 
 
 
5 REVESTIMENTO 
 
 
5.1 Juntas de Campo para Dutos Revestidos com PE3L 
 
 
5.1.1 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Duto Enterrado) 
 
 
5.1.1.1 “Primer” 
 
O “primer” deve ser do tipo epóxi de 2 componentes, com 100 % de sólidos por volume, ser 
fornecido pelo fabricante da manta, atender aos requisitos da TABELA 1 e admitir 
temperatura de projeto de até 80 °C. A validade do produto não exposto diretamente aos 
raios solares deve ser de, no mínimo, 2 anos e deve ser informado pelo fabricante no 
Certificado de Qualidade. O produto final, que se obtém após a mistura dos 2 componentes 
do “primer,” deve apresentar consistência uniforme e fácil aplicabilidade. 
 
 
TABELA 1 - PROPRIEDADES DO “PRIMER” EPÓXI 
 
Propriedades (Ver Nota 1) Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Componente 
Massa específica (base) 
Massa específica (agente de cura) 
g/cm³ (ver Nota 1) ASTM D 1475 
Ponto de fulgor (base) (ver Notas 1 e 2) oC mín. 93 ASTM D 92 
Ponto de fulgor (agente de cura) (ver 
Notas 1 e 2) 
oC mín. 35 ASTM D 92 
Mistura 
Teor de sólidos % 100 (ver Nota 1) 
Razão de mistura por volume Deve ser informado pelo fabricante 
Vida útil da mistura a 23 °C (ver Notas 
1 e 3) mín. mín. 20 
PETROBRAS
N-1363 
 
 
Notas: 1) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
../link.asp?cod=N-1363
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
9 
2) Caso o ponto de fulgor não possa ser ensaiado pelo método de copo aberto 
(norma ASTM D 92), deve ser ensaiado pelo método de copo fechado (norma 
ASTM D 56). 
3) O valor limite informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material 
pode ser obtido utilizando-se um método alternativo, também informado pelo 
fabricante. 
 
 
5.1.1.2 Adesivo “Hot Melt” 
 
O adesivo apropriado tanto para temperatura de projeto de até 60 °C como para até 80 °C, 
deve atender aos requisitos das TABELAS 2 e 3, respectivamente. 
 
 
TABELA 2 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT MELT” (ATÉ 60 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites 
Métodos de 
Ensaio 
Resistência ao cisalhamento a 23 °C 
(ver Nota) mín. 100 
Resistência ao cisalhamento a 60 °C 
N/cm2 
mín. 5 
ASTM D 1002 
Ponto de amolecimento (anel e bola) 
(ver Nota) 
oC mín. 85 ASTM E 28 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
TABELA 3 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT MELT” (ATÉ 80 °C) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites 
Métodos de 
Ensaio 
Resistência ao cisalhamento a 23 ºC (ver 
Nota) mín. 235 
Resistência ao cisalhamento a 80 °C 
N/cm2 
mín. 6 
ASTM D 1002 
Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver 
Nota) °C mín. 110 ASTM E 28 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.1.1.3 Filme Externo de Polietileno Reticulado 
 
O filme externo de polietileno reticulado, tanto para temperatura de projeto do duto de até 
60 °C como para até 80 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 4. 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
10 
 
TABELA 4 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO 
RETICULADO 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência à tração a 23 °C (ver Notas 2 e 3) MPa mín. 15,2 ASTM D 638 
Alongamento na ruptura a 23 °C (ver Notas 2 e 3) % mín. 400 ASTM D 638 
Rigidez dielétrica a 23 °C(ver Nota 2) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 
Resistividade volumétrica a 23 °C (ver Nota 2) Ω.cm mín. 1014 ASTM D 257 
Alongamento a 23 °C após envelhecimento por 
calor (150 °C / 21 d) % mín. 200 ASTM D 638 
Tensão de tração a 23 °C após envelhecimento 
por calor (150 °C / 21 d) MPa mín. 14 ASTM D 638 
Resistência a fungos (ver Notas 1 e 2) taxa de 1 passa ASTM G 21 
Livre contração longitudinal % mín. 20 ASTM D 2732 
Absorção de água (23 °C / 24 h) (ver Nota 2) % máx. 0,14 ASTM D 570 
Transmissão de vapor (38 °C / 90 % UR) (ver 
Nota 2) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 
Flexibilidade à baixa temperatura (mandril de Ø 1”) 
(ver Nota 2) 
oC máx. -20 ASTM D 2671 Procedimento C
 
 
Notas: 1) Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado. 
2) A manta deve ser previamente submetida à livre contração. 
3) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.1.1.4 Dimensões da Manta e do Selo de Fechamento ou Mata-Junta 
 
As dimensões da manta de polietileno reticulado, do selo de fechamento ou mata-junta 
devem atender à TABELA 5. 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
11 
 
TABELA 5 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO E SELO 
DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA 
 
Características Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Manta 
Espessura do filme externo de polietileno 
(ver Nota ) mm 0,74 ± 0,20 ASTM D 1000
Espessura do adesivo (ver Nota) mm 35.0 10.000,1
+
− ASTM D 1000
Comprimento mm conforme ANEXO A ASTM D 1000
Largura (ver Nota) mm mín. 500 ASTM D 1000
Mata-Junta 
Comprimento mm mín. 500 ASTM D 1000
Largura mm mín. 100 ASTM D 1000
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.1.2 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Furo Direcional) 
 
Para o sistema de furo direcional em dutos revestidos com PE3L, as mantas devem atender 
aos requisitos das TABELAS 6 a10. 
 
 
5.1.2.1 “Primer” 
 
Deve atender aos requisitos das TABELAS 1 e 6 (no caso de sistemas em que é utilizado 
como camada antiabrasiva), respectivamente e admitir temperatura de projeto do duto de 
até 80 °C. 
 
 
TABELA 6 - PROPRIEDADES DO EPÓXI ANTIABRASIVO PARA SISTEMAS 
NÃO ESTRUTURADOS COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Ensaio de abrasão Taber 
mg de perda 
após 1 000 
ciclos 
< 85 ASTM D 4060
Tempo de secagem ao toque - - (ver Nota) 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fornecedor, no Procedimento de Aplicação qualificado pela 
PETROBRAS. 
 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
12 
 
5.1.2.2 Adesivo “Hot Melt” 
 
Os adesivos apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 60 °C e de até 80 °C, 
aplicados em sistemas não estruturados com tecido de fibra de vidro destinados a furo 
direcional, devem atender aos requisitos das TABELAS 2 e 3, respectivamente. O adesivo 
apropriado para temperatura de projeto do duto até 60 °C, aplicado em sistemas 
estruturados com tecido de fibra de vidro direcional, deve atender ao requisitos da 
TABELA 7. 
 
 
TABELA 7 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT MELT” (ATÉ 60 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência ao cisalhamento a: 
23 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver Nota) mín. 200 
60 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver 
Nota) 
N/cm2 
mín. 40 
ISO 4587 
Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 85 ASTM E 28 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.1.2.3 Filme Externo de Polietileno Reticulado 
 
O filme externo de polietileno reticulado não estruturado com tecido de fibra de vidro, tanto 
para temperatura de projeto do duto de até 60 °C como para até 80 °C, deve atender aos 
requisitos da TABELA 4. 
 
 
Nota: O filme externo de polietileno reticulado estruturado com tecido de fibra de vidro, 
para temperatura de projeto do duto de até 60 °C, deve atender aos requisitos da 
TABELA 8. 
 
 
TABELA 8 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência ao rompimento a 23 °C ± 2 °C (ver 
Nota 1) N mín. 2 000 DIN 30672 
Resistência ao rompimento a 23 °C após 
envelhecimento térmico de 168 h a 150 °C 
(norma ISO 188) 
N mín. 1 700 DIN 30672 
Resistência à propagação ao corte 15 min a 
200 °C ± 2 °C mm máx. 5 
Tyco K 3010/17 
(ver Nota 2) 
Rigidez dielétrica a 23 °C (ver Nota 1) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
13 
 
Notas: 1) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
2) A norma Tyco K 3010/17 deve ser usada na ausência de uma norma 
internacional. 
 
 
5.1.2.4 Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e do Selo de Fechamento ou 
Mata-Junta 
 
As dimensões das mantas de polietileno reticulado, manta de sacrifício e do selo de 
fechamento ou mata-junta para sistemas estruturados ou não com tecido de fibra de vidro, 
devem atender às TABELAS 9 e 10. 
 
 
TABELA 9 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA 
DE SACRIFÍCIO E DO SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA 
PARA SISTEMA NÃO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE 
VIDRO 
 
Valor Mínimo (mm) 
Dimensões 
Manta Manta de Sacrifício 
Espessura do filme externo de polietileno 
(ver Nota) 0,74 ± 0,20 0,74 ± 0,20 
Espessura do adesivo (ver Nota) 35.0 10.000,1
+
− 
35.0
10.000,1
+
− 
Comprimento conforme ANEXO A 
conforme 
ANEXO A 
Largura (ver Nota) 500 150 
 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício 
Comprimento 500 150 
Largura 100 100 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
14 
 
TABELA 10 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA 
DE SACRIFÍCIO E SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA 
PARA SISTEMA ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE 
VIDRO 
 
Valor Mínimo (mm) 
Dimensões 
Manta Manta de Sacrifício 
Espessura do filme externo de polietileno (ver 
Nota) 1,85 ± 0,20 1,85 ± 0,20 
Espessura do adesivo (ver Nota) 1,20 ± 0,20 1,20 ± 0,20 
Comprimento conforme ANEXO B 
conforme 
ANEXO B 
Largura (ver Nota) 500 75 
 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício 
Comprimento 500 75 
Largura 100 100 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.1.3 Requisitos do Revestimento Aplicado (Duto Enterrado) 
 
Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 11 e 12. 
 
 
TABELA 11 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO PARA MANTA DE 
POLIETILENO RETICULADO (ATÉ 60 °C) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Descolamento catódico a 60 ºC por 30 d (raio a 
partir do centro) ver Notas 1 e 2 mm máx. 20 ASTM G 42 
Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 30 DIN 30672 Part 1 
Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min 
N/cm 
mín. 5 - 
Resistência à penetração a 60 °C - (ver Nota 3) ASTM G 17 
Imersão em água quente a 60 °C, durante 
120 d - 
sem 
enrugamento, 
empolamento, 
delaminação etc. 
ASTM D 870 
Resistência ao cisalhamento a 60 °C (“tape 
shear test”) mm máx. 0,5 TP 206-6 
 
 
Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm 
 ± 10 mm (20”). 
2) Alternativamente, a célula de ensaio pode usada localizada sobre a área de 
ensaio (método do copo). 
3) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
15 
 
TABELA 12 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO PARA MANTA DE 
POLIETILENO RETICULADO (ATÉ 80 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Descolamento catódico a 80 °C por 30 d (raio a 
partir do centro) (ver Notas 1 e 2) mm máx. 20 ASTM G 42 
Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 30 
Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 5 
DIN 30672 
Part 1 
Resistência à penetração a 80 °C - (ver Nota 3) ASTM G 17 
Imersão em água quente a 80 °C, durante 
120 d - 
sem 
enrugamento, 
empolamento, 
delaminação etc. 
ASTM D 870 
Resistência ao cisalhamento a 80 °C (“tape 
shear test”) mm máx. 0,5 TP 206-6 
 
 
Notas:1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm 
± 10 mm (20”). 
2) Alternativamente, a célula de ensaio pode usada localizada sobre a área de 
ensaio (método do copo). 
3) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 
 
 
5.1.4 Requisitos do Revestimento Aplicado (Furo Direcional) 
 
 
5.1.4.1 Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 11, 12, 13 e 14, 
respectivamente. 
 
 
TABELA 13 - REQUISITOS DO EPÓXI ANTIABRASIVO PARA SISTEMAS NÃO 
ESTRUTURADOS COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 80 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Espessura do filme (película úmida) mín. 0,25 mm ASTM D 1000
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
16 
 
TABELA 14 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO PARA MANTA DE 
POLIETILENO RETICULADO ESTRUTURADO COM TECIDO DE 
FIBRA DE VIDRO (ATÉ 60 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Descolamento catódico a 60 °C por 30 d 
(raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 
Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 60 
Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 10 DIN 30672 
Aderência ao aço após imersão por 4 semanas a 
23 °C a 100 mm/min em uma das soluções: 
- NaOH pH12; 
- H2SO4 pH2; 
- 3 % NaCl 
N/cm mín. 60 DIN 30672 
Aderência ao aço a 23 °C e 100 mm/min, após 
condicionamento de 10 ciclos de -30 °C a 60 °C mín. 60 N/cm DIN 30672 
Resistência à penetração a 60 °C (Ver Nota 2) - ASTM G 17 
Imersão em água quente a 60 °C, durante 
120 d - 
sem 
enrugamento, 
empolamento, 
delaminação etc. 
ASTM D 870 
Resistência ao cisalhamento a 60 ºC (“tape 
shear test”) mm máx. 0,5 TP 206-6 
 
 
Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm 
± 10 mm (20”). 
2) Alternativamente, a célula de ensaio pode usada localizada sobre a área de 
ensaio (método do copo). 
3) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 
 
 
5.1.4.2 As mantas termocontráteis devem ser identificadas através de marcação 
permanente e legível, mesmo após a contração, contendo código do fabricante e lote de 
fabricação. 
 
 
5.1.5 Outros Requisitos dos Sistemas de Revestimento 
 
 
5.1.5.1 O sistema de revestimento da junta deve contemplar 1 ou mais componentes com 
características de resistência à abrasão e ao esforço de cisalhamento do solo. 
 
 
5.1.5.2 Todo sistema deve contemplar uma manta de sacrifício, cuja função é dar proteção 
mecânica adicional à extremidade de ataque durante o puxamento da tubulação. A manta 
de sacrifício deve ser estruturada com tecido de fibra de vidro. Caso não seja estruturada, 
deve receber uma camada de revestimento externo de epóxi antiabrasivo à base do epóxi 
utilizado como camada anticorrosiva. 
 
 
5.1.5.3 O sistema deve considerar o resultado da análise da sondagem do solo para 
determinação do tipo de manta a ser aplicado na perfuração. 
 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
17 
 
5.2 Juntas de Campo em Dutos Revestidos com PP3L 
 
 
5.2.1 Características Técnicas dos Materiais de Revestimento (Duto Enterrado) 
 
 
5.2.1.1 “Primer” 
 
O “primer” deve ser do tipo epóxi de 2 componentes, com 100 % de sólidos por volume, ser 
fornecido pelo fabricante da manta, atender aos requisitos da TABELA 1 e admitir 
temperatura de projeto do duto de até 120 °C. 
 
 
5.2.1.2 Adesivo “Hot-Melt” 
 
Os adesivos, apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 100 °C e de até 
120 °C, devem atender aos requisitos das TABELAS 15 e 16, respectivamente. 
 
 
TABELA 15 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT-MELT” (ATÉ 100 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência ao cisalhamento a 23 °C (ver Nota) mín. 20 
Resistência ao cisalhamento a 100 °C 
N/cm2 
mín. 2 
ASTM D 1002
Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 120 ASTM E 28 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
TABELA 16 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT-MELT” (ATÉ 120 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência ao cisalhamento a 23 °C (ver Nota) mín. 200 
Resistência ao cisalhamento a 120 °C 
N/cm2 
mín. 17 
ASTM D 1002
Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 140 ASTM E 28 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.1.3 Filme Externo de Polipropileno Reticulado 
 
O filme externo de polipropileno reticulado, para temperatura de projeto do duto de até 
120 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 17. 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
18 
 
TABELA 17 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIPROPILENO 
RETICULADO 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência à tração a 23 °C (ver Notas 2 
e 3) MPa mín. 20 ASTM D 638 
Alongamento na ruptura a 23 °C (ver 
Notas 2 e 3) % mín. 350 ASTM D 638 
Rigidez dielétrica a 23 ºC (ver Nota 2) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 
Resistividade volumétrica a 23 °C (ver 
Nota 2) Ω.cm mín. 10
16 ASTM D 257 
Alongamento a 23 °C após envelhecimento 
por calor (150 °C/21 d) % mín. 200 ASTM D 638 
Resistência a fungos (ver Notas 1 e 2) taxa de 1 passa ASTM G 21 
Livre contração longitudinal % mín. 25 ASTM D 2732 
Absorção de água (23 °C/24 h) (ver Nota 2) % máx. 0,4 ASTM D 570 
Transmissão de vapor (38 °C/90 % UR) 
(ver Nota 2) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 
Flexibilidade à baixa temperatura (ver 
Nota 2) (Mandril de Ø 1”) °C máx. -20 
ASTM D 2671 
Procedimento C
Módulo de elasticidade em flexão MPa mín. 750 ASTM D 790 
Dureza Shore D mín. 63 ASTM D 2240 
Envelhecimento ao calor (flexibilidade sem 
fissuras, 2 000 h / 150 °C) passa / não passa passa NF A 49-711 
Envelhecimento ao calor (variação do 
alongamento) 168 h a 150 °C % máx. 35 ASTM D 638 
Temperatura de fragilização °C máx. -10 ASTM D 746 
Ponto de amolecimento (VICAT) °C mín. 129 ASTM D 1525 
Resistência à quebra por tensões 
ambientais h mín. 2 000 ASTM D 1693 
 
 
Notas: 1) Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado. 
2) A manta deve ser previamente submetida à livre contração. 
3) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.1.4 Filme Externo de Polietileno Reticulado 
 
O filme externo de polietileno reticulado, para temperatura de projeto do duto de até 100 °C 
deve atender aos requisitos da TABELA 18. 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
19 
 
TABELA 18 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO 
RETICULADO 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência à tração a 23 °C (ver Notas 2 
e 3) MPa mín. 20 ASTM D 638 
Alongamento na ruptura a 23 °C (ver Notas 2 
e 3) % mín. 350 ASTM D 638 
Rigidez dielétrica a 23 °C (ver Nota 2) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 
Resistividade volumétrica a 23 °C (ver Nota 2) Ω.cm mín. 1016 ASTM D 257 
Alongamento a 23 °C após envelhecimento 
por calor (150 °C/21 d) % mín. 200 ASTM D 638 
Tensão de tração a 23 °C após 
envelhecimento por calor (150 °C / 21 d) MPa mín. 14 ASTM D 638 
Resistência a fungos (ver Notas 1 e 2) Taxa de 1 passa ASTM G 21 
Livre contração longitudinal % mín. 25 ASTM D 2732 
Absorção de água (23 ºC/24 h) (ver 
Nota 2) % máx. 0,4 ASTM D 570 
Transmissão de vapor (38 °C/90 % UR) (ver 
Nota 2) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 
Flexibilidade à baixa temperatura (ver Nota 2) 
(Mandril de Ø 1”) 
oC máx. -20 ASTM D 2671 Procedimento C
 
 
Notas: 1) Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado. 
2) A manta deve ser previamente submetida à livre contração. 
3) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.1.5 Tira de Adesivo Semi-Rígido 
 
A tira de adesivo semi-rígido para temperatura de projeto do duto de até 100 °C quando 
aplicável sobre o revestimento original de polipropileno na área de sobreposição da manta, 
deve atender aos requisitos da TABELA 19. 
 
 
TABELA 19 - PROPRIEDADES DO ADESIVO SEMI-RÍGIDO 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência cisalhamento a 23 °C (ver Nota)N/cm2 mín. 21 ASTM D 1002 
Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver 
Nota) °C mín. 124 ASTM E 28 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.1.6 Dimensões da Manta e Selo de Fechamento ou Mata-Junta 
 
As dimensões das mantas de polipropileno reticulado e do selo de fechamento ou 
mata-junta devem atender à TABELA 20. 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
20 
 
TABELA 20 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIPROPILENO RETICULADO E DO 
SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA 
 
Dimensões Valores Limites (mm) 
Manta 
Espessura do filme externo de polipropileno (ver 
Nota) 1,00 ± 0,15 
Espessura do adesivo (ver Nota) 1,50 ± 0,10 
Comprimento conforme ANEXO A 
Largura (ver Nota) mín. 500 
Mata-Junta 
Comprimento mín. 500 
Largura mín. 100 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.1.7 Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e do Selo de Fechamento ou 
Mata-Junta 
 
As dimensões das mantas de polietileno reticulado e do selo de fechamento ou mata-junta 
devem atender a TABELA 5. 
 
 
5.2.2 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Furo Direcional) Para Dutos 
com Revestimentos em PP3L 
 
 
5.2.2.1 Revestimento Epóxi Líquido 
 
O revestimento líquido, usado tanto como “primer” anticorrosivo como revestimento externo 
das extremidades da manta ou como camada antiabrasiva, deve ser do tipo epóxi de 
2 componentes, com 100 % de sólidos por volume, ser fornecido pelo fabricante da manta e 
atender aos requisitos das TABELA 1 e 6, devendo ser adequado para temperatura de 
projeto do duto de até 120 °C. 
 
 
5.2.2.2 Adesivo “Hot-Melt” 
 
Os adesivos apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 100 °C e de até 
120 °C devem atender aos requisitos das TABELAS 15 e 16, respectivamente. 
 
 
5.2.2.3 Filme Externo de Polipropileno Reticulado 
 
O filme externo de polipropileno reticulado, para temperatura de projeto do duto de até 
120 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 17. 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
21 
 
5.2.2.4 Filme Externo de Polietileno Reticulado Não Estruturado com Tecido de Fibra 
de Vidro 
 
O filme externo de polietileno reticulado não estruturado com tecido de fibra de vidro para 
temperatura de projeto do duto de até 100 °C deve atender aos requisitos da TABELA 18. 
 
 
5.2.2.5 Filme Externo de Polietileno Reticulado Estruturado com Tecido de Fibra de 
Vidro Destinado a Furo Direcional 
 
O filme externo de polietileno reticulado estruturado com tecido de fibra de vidro, tanto para 
temperatura de projeto do duto de até 100 °C como para até 120 °C, deve atender aos 
requisitos da TABELA 21. 
 
 
TABELA 21 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO 
RETICULADO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO 
 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Resistência ao rompimento a 23 °C ± 2 °C 
(ver Nota 1) N mín. 2 000 DIN 30672 
Resistência ao rompimento após resistência 
química à imersão de 168 h a 23 °C em 
uma das soluções: 
- 0,1 NNaCl (norma ISO 175); 
- 0,1 NH2SO4 (norma ISO 175) ou 
- 0,1 NNaOH (norma ISO 175) 
N mín. 1 700 DIN 30672 
Resistência ao rompimento a 23 °C após 
envelhecimento térmico de 168 h a 150°C 
(norma ISO 188) 
N mín. 1 700 DIN 30672 
Resistência à propagação ao corte 
15 min a 200 °C ± 2 °C mm máx. 5 
Tyco 
K 3010/17 
Rigidez dielétrica a 23 °C V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.2.6 Dimensões da Manta e Selo de Fechamento ou Mata-Junta 
 
As dimensões das mantas de polipropileno reticulado e do selo de fechamento ou 
mata-junta devem atender à TABELA 22. 
 
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22 
 
TABELA 22 - DIMENSÕES DAS MANTAS PRINCIPAL E DE SACRIFÍCIO DE 
POLIPROPILENO RETICULADO, DO SELO DE FECHAMENTO OU 
MATA-JUNTA 
 
Dimensões Valores Limites (mm) 
Mantas Principal Sacrifício 
Espessura do filme externo de polipropileno (ver 
Nota) 1,00 ± 0,15 1,00 ± 0,15 
Espessura do adesivo (ver Nota) 1,50 ± 0,10 1,50 ± 0,10 
Comprimento conforme ANEXO A conforme ANEXO A 
Largura (ver Nota) mín. 500 mín. 150 
Mata-Juntas Principal Sacrifício 
Comprimento mín. 500 mín. 150 
Largura mín. 100 mín. 100 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.2.7 Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e do Selo de Fechamento ou 
Mata-Junta 
 
As dimensões da manta de polietileno reticulado, estruturada ou não com tecido de fibra de 
vidro, manta de sacrifício e do selo de fechamento ou mata-junta devem atender às 
TABELAS 23 e 24. 
 
 
TABELA 23 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA 
DE SACRIFÍCIO E DO SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA 
PARA SISTEMA NÃO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE 
VIDRO 
 
Dimensões Valor Mínimo (mm) 
 Manta Manta de Sacrifício 
Espessura do filme externo de 
polietileno (ver Nota) 0,74 ± 0,20 0,74 ± 0,20 
Espessura do adesivo (ver Nota) 35.0 10.000,1
+
− 
35.0
10.000,1
+
− 
Comprimento conforme ANEXO A 
conforme 
ANEXO A 
Largura (ver Nota) 500 150 
 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício 
Comprimento 500 150 
Largura 100 100 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
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23 
 
TABELA 24 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA 
DE SACRIFÍCIO E SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA 
PARA SISTEMA ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE 
VIDRO DESTINADO A FURO DIRECIONAL 
 
Dimensões Valor Mínimo (mm) 
 Manta Manta de Sacrifício 
Espessura do filme externo de polietileno (ver 
Nota) 1,85 ± 0,20 1,85 ± 0,20 
Espessura do adesivo (ver Nota) 1,00 ± 0,20 1,00 ± 0,20 
Comprimento conforme ANEXO B 
conforme 
ANEXO B 
Largura (ver Nota) 500 75 
 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício 
Comprimento 500 75 
Largura 100 100 
 
 
Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 
 
 
5.2.3 Requisitos do Revestimento Aplicado (Duto Enterrado) 
 
Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 25 a 30. 
 
 
TABELA 25 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE 
POLIPROPILENO RETICULADO (ATÉ 120 °C) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Descolamento catódico a 120 °C por 30 d (raio 
a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 
Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 25 
Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 3 ASTM D 1000 
Resistência à penetração a 120 °C - (ver Nota 2) ASTM G 17 
Aderência ao metal a 100 °C N / cm mín. 40 NF A 49-711 
Resistência ao esforço de cisalhamento a 
120 °C Movimento < 0,625 mm TP 206 
Penetração a 110 °C mm máx. 0,40 NF A 49-711 
Descolamento Catódico: 
28 d / 23 °C mm raio máx. 7,00 ASTM G 8 
28 h / 65 °C mm raio máx. 7,00 NF A 49-711 
28 d / 95 °C mm raio máx. 15,00 ASTM G 42 
Imersão em água quente 28 d / 95 °C Intervalo mín. 1,00 CAN/CSA Z245.20 
 
 
Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm 
± 10 mm (20”). 
2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 
 
 
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24 
 
TABELA 26 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE 
POLIETILENO RETICULADO (ATÉ 100 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Descolamento catódico a 100 °C por 30 d 
(Raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 
Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 25 
Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 1,00 ASTM D 1000 
Resistência à penetração a 100 °C (ver Nota 2) - ASTM G 17 
Imersão em água quente a 90 °C, durante 30 d - 
sem enrugamento, 
empolamento, 
delaminação etc. 
ASTM D 870 
Resistência a tensões do solo a 100 °C mm máx. 5,00 TP 206 
 
 
Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 
508 mm ± 10 mm (20”). 
2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 
 
 
TABELA 27 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE 
POLIETILENORETICULADO NÃO ESTRUTURADO COM TECIDO 
DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 120 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Descolamento catódico a 120 ºC por 30 d 
(Raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 
Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 10 
Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 1,00 DIN EN 12068
Resistência à penetração a 120 °C - (ver Nota 2) ASTM G 17 
Imesão em água quente a 90 °C, durante 30 d - 
sem enrugamento, 
empolamento, 
delaminação etc. 
ASTM D 870 
Resistência a tensões do solo a 120 °C / 
24 h mm máx. 2,50 TP 206-6 
Resistência a tensões do solo a 110 °C / 
100 ciclos mínimo 
passa / 
não passa passa BSI BS EN 489
 
 
Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 
508 mm ± 10 mm (20”). 
2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 
 
 
5.2.4 Requisitos do Revestimento Aplicado (Furo Direcional) 
 
 
5.2.4.1 Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 25 a 27 e 
TABELAS 28 a 30, respectivamente. 
 
 
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25 
 
TABELA 28 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE 
POLIETILENO RETICULADO ESTRUTURADO COM TECIDO DE 
FIBRA DE VIDRO (ATÉ 100 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Descolamento catódico a 100 °C por 30 d 
(Raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 
Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 25 
Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 1,00 ASTM D 1000 
Resistência à penetração a 100 °C - (ver Nota 2) ASTM G 17 
Imersão em água quente a 90 °C, durante 30 d - 
sem enrugamento, 
empolamento, 
delaminação, etc. 
ASTM D 870 
Resistência a tensões do solo a 100 °C mm máx. 5,00 TP 206 
 
 
Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm 
± 10 mm (20”). 
2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 ºC, conforme item 8.2. 
 
 
TABELA 29 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO EXTERNO DE EPÓXI LÍQUIDO 
PARA EXTREMIDADE DAS MANTAS 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Espessura do filme μm mín. 500 ASTM D 1000 
 
 
TABELA 30 - REQUISITOS DO EPÓXI ANTIABRASIVO PARA SISTEMAS NÃO 
ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 120 ºC) 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Espessura do filme (película úmida) mm mín. 0,25 ASTM D 1000 
 
 
5.2.4.2 As mantas termocontráteis devem ser identificadas através de marcação 
permanente e legível, mesmo após a contração, contendo código do fabricante e lote de 
fabricação. 
 
 
5.2.5 Outros Requisitos dos Sistemas de Revestimento para Furo Direcional 
 
 
5.2.5.1 O sistema de revestimento da junta deve contemplar 1 ou mais componentes com 
características de resistência à abrasão e ao esforço de cisalhamento do solo. 
 
 
5.2.5.2 Todo sistema deve contemplar uma manta de sacrifício, cuja função é dar proteção 
mecânica adicional à extremidade de ataque durante o puxamento da tubulação. A manta 
de sacrifício deve ser estruturada com tecido de fibra de vidro. Caso não seja estruturada, 
deve receber uma camada de revestimento externo de epóxi antiabrasivo à base do epóxi 
utilizado como camada anticorrosiva. 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
26 
 
5.2.5.3 O sistema deve considerar o resultado da análise da sondagem do solo para 
determinação do tipo de manta a ser aplicado na perfuração. 
 
 
5.3 Junta de Campo para Dutos Revestidos em FBE 
 
 
5.3.1 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Duto Enterrado) 
 
As características técnicas dos materiais estão definidas nos itens 5.3.2 e 5.3.3. 
 
 
5.3.2 Revestimento Líquido 
 
 
5.3.2.1 O revestimento da junta, à base de epóxi na forma líquida, aplicado por meio de 
pistola “air less”, rolo, trincha ou espátula, deve atender aos requisitos da TABELA 31. 
 
 
TABELA 31 - PROPRIEDADES DO REVESTIMENTO LÍQUIDO APLICADO 
 
Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio 
Dureza - mín. 85 Shore D 
Sobre o aço psi 2 000 mín. Aderência Sobre o FBE - 2 000 mín. ASTM D 4541 
Tensão de tração psi 6 200 mín. ASTM D 638 
Alongamento % 9,0 mín. ASTM D 638 
a 0 °C J 3,0 mín. CSA Z245.20 Impacto a 25 °C - - - 
Descolamento catódico (28 d) (ver Nota 1) mm 8 máx. CSA Z245.20 
Absorção de água (24 h) % 0,1 ASTM D 570 
Imersão em água quente (28 d) (ver Nota 1) Graus, 1 até 5 máx. 1 CSA Z245.20 
Tensão dielétrica V/μm 16 ASTM D 543 
Resistividade dielétrica Ωcm 1,0 x 1014 ASTM D 257 
Rigidez dielétrica KV/mm 16 ASTM D 149 
Resistência química - excelente (ver Nota 2) 
 
 
Notas: 1) A temperatura de teste deve ser a temperatura de projeto do duto, porém não 
menos que 60 °C. 
2) Deve ser verificada a resistência química do revestimento aos agentes 
químicos que entram em contato com o revestimento durante a operação do 
duto. 
 
 
5.3.2.2 Antes da aplicação do revestimento líquido a superfície do tubo deve ser 
preparada conforme o item 7.2 e deve estar isenta de umidade. A aplicação deve ser feita 
conforme procedimento qualificado. A camada de revestimento deve ser uniforme e estar 
isenta de defeitos, tais como rugosidade, escorrimento e bolhas. 
 
 
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27 
 
5.3.3 Mantas Termocontráteis 
 
O revestimento das juntas de dutos revestidos em FBE, com mantas termocontráteis, deve 
atender aos requisitos das TABELAS 1, 5 e 11. 
 
 
6 RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DOS MATERIAIS DE 
REVESTIMENTO 
 
 
6.1 Recebimento 
 
 
6.1.1 Os materiais de revestimento devem ser inspecionados quando do seu recebimento, 
incluindo-se a integridade das embalagens e acondicionamentos, devem estar de acordo 
com os documentos de compra e especificações de projeto e em condições normais para 
aplicação. 
 
 
6.1.2 A inspeção de recebimento deve incluir, no mínimo, o descrito nos itens 6.1.2.2 a 
6.1.2.3. 
 
 
6.1.2.1 Verificação dos Certificados de Qualidade, os quais devem atestar conformidade 
com os requisitos das TABELAS 1 a 10 para mantas destinadas a juntas de campo soldadas 
de dutos revestidos com polietileno tripla camada, TABELAS 15 a 30 para dutos revestidos 
em polipropileno tripla camada e TABELAS 1, 2, 3, 4, 5 e 31 para dutos revestidos em FBE. 
Os requisitos são os assinalados pelas notas “a ser informado pelo fabricante no Certificado 
de Qualidade do material” nas respectivas TABELAS. 
 
 
6.1.2.2 Verificação dos prazos de validade dos componentes do “primer” e da integridade 
das embalagens. 
 
 
6.1.2.3 Verificação de presença de umidade no interior das embalagens. Caso ocorra, as 
umidades devem ser segregadas e o fabricante deve ser consultado sobre a possibilidade 
de perda das propriedades dos materiais e quais providências devem ser tomadas. 
 
 
6.2 Armazenamento 
 
 
6.2.1 Todos os materiais necessários ao revestimento das juntas devem ser armazenados 
em local coberto e ventilado, onde a temperatura ambiente não ultrapasse a 45 °C. Devem 
ser mantidos em suas embalagens originais, afastados de, no mínimo, 10 cm do solo, de 
modo a se evitar danos e longe de eventuais fontes de calor. 
 
 
6.2.2 Todos os materiais devem ser armazenados de forma que possam ser utilizados, 
primeiramente, aqueles com data de fabricação mais antiga. 
 
 
6.2.3 As condições de armazenamento devem obedecer às instruções do fabricante do 
material. 
 
 
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28 
 
6.3 Transporte 
 
 
6.3.1 Os materiais necessários ao revestimento devem ser transportados de maneira a 
evitar danos. 
 
 
6.3.2 As embalagens com os materiais não devem ser deixadas sujeitas às intempéries. 
 
 
7 MÉTODO DE APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO 
 
 
7.1 Condições Ambientais 
 
 
7.1.1 Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com 
expectativa de chuva, caso não seja possível instalação de cobertura adequada. 
 
 
7.1.2 Caso a umidade relativa do ar exceda a 85 %, o tubo, na região da junta, deve ser 
aquecido, no mínimo, até a temperatura de 45 °C. 
 
 
7.2 Limpeza do Tubo de Aço e do Revestimento Original7.2.1 O tubo de aço, na região da junta, deve ser secado antes de ser jateado. Todos os 
tipos de tintas, vernizes, revestimentos velhos, produtos de corrosão, óleo, gordura, graxa, 
poeira e qualquer outro tipo de material estranho encontrado na superfície do tubo ou na do 
revestimento original na área da junta devem ser removidos. Somente deve ser usado 
solvente indicado pelo fabricante da manta. 
 
 
7.2.2 A preparação da superfície metálica do tubo na área da junta deve ser feita através de 
jateamento de acordo com a norma NACE No. 2/SSPC-SP10, com classe de preparação 
Sa 2 1/2 da norma ISO 8501-1. A superfície jateada deve estar livre de sais e demais 
contaminantes. 
 
 
7.2.3 O perfil de rugosidade resultante deve estar entre 60 μm e 100 μm, medido 
utilizando-se o método “Réplica Tape” (“Press-o-Film” ou similar) ou método eletrônico e, 
neste caso, considerando-se o parâmetro Rz e ter natureza angular. O valor da rugosidade 
total deve ser obtido através da média de 3 medidas aleatórias sobre a superfície do tubo de 
aço. 
 
 
7.2.4 As extremidades do revestimento original, caso não venham preparadas da fábrica, 
devem ser chanfradas com ângulo inferior a 30° em relação à superfície externa do tubo de 
aço. 
 
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29 
 
7.2.5 Após a limpeza da superfície do tubo de aço, uma faixa circular com largura mínima 
de 150 mm e outra, somente nos casos de furo direcional, com 250 mm (a fim de permitir a 
ancoragem da manta de sacrifício), a partir das extremidades do revestimento original do 
tubo na região da junta, devem sofrer lixamento utilizando-se lixa de granulometria máxima 
36, antes da colocação da junta de campo, a fim de remover quaisquer contaminantes 
remanescentes e ser criado um perfil de ancoragem. As partes soltas do revestimento 
devem ser totalmente removidas e o chanfro recuperado em toda a circunferência do tubo 
de aço. 
 
 
7.2.6 A limpeza da superfície do tubo de aço, na região da junta, deve ser repetida se 
houver qualquer oxidação entre o tempo de limpeza da superfície e a aplicação do 
revestimento. 
 
 
7.2.7 As partículas de material de jateamento e a poeira residual devem ser removidas 
utilizando-se panos limpos e secos, sem fiapos, escovas de cerdas duras ou ar comprimido 
limpo e seco. 
 
 
7.3 Instalação das Mantas 
 
 
7.3.1 As operações de limpeza, pré-aquecimento, aplicação do “primer”, cura do “primer” 
quando aplicável, aplicação da manta, do mata-junta e, nos casos de furo direcional, da 
manta de sacrifício e aplicação e cura do epóxi antiabrasivo, quando aplicável, devem seguir 
o PA qualificado e serem executadas por pessoal previamente qualificado, conforme 
item 4.2. 
 
 
7.3.2 O pré-aquecimento deve ser feito por forno à indução ou infravermelho. 
Alternativamente, pode-se executar o pré-aquecimento com maçarico a gás propano ou Gás 
Liquefeito de Petróleo (GLP), se indicado pelo fornecedor do sistema de revestimento. Para 
tubos com diâmetro acima de 14” é exigido, no mínimo, 2 maçaricos para esta operação de 
aquecimento (um de cada lado da junta de campo). 
 
 
Notas: 1) A contração da manta deve ser sempre executada com maçarico a gás ou 
outro sistema recomendado pelo fabricante da manta. 
2) Quando indicado pelo fornecedor, o revestimento original do tubo adjacente à 
área em que a manta será aplicada deve ser protegido contra a incidência 
direta da chama do maçarico, caso este seja o método de contração utilizado. 
Para tanto, deve-se cobrir a superfície do revestimento adjacente, após o 
posicionamento da manta sobre a junta, com bandas de proteção térmica de 
largura mínima de 150 mm, na etapa de contração da manta. 
 
 
7.3.3 Após a aplicação do “primer” epóxi, este deve ter sua espessura de filme medida de, 
no mínimo, 100 μm. 
 
 
7.3.4 A sobreposição da manta antes da sua contração sobre o revestimento original deve 
ser de, no mínimo, 100 mm em cada extremidade da junta. 
 
 
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30 
 
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS NO REVESTIMENTO APLICADO 
 
 
8.1 Inspeção Visual 
 
 
8.1.1 Todos os sistemas instalados devem ser inspecionados conforme abaixo: 
 
a) toda indicação de zona fria deve ter desaparecido; 
b) não deve haver indicação de superaquecimento ou furo; 
c) os colarinhos e cordões de solda devem estar uniformemente conformados sob 
a manta; 
d) toda a superfície da manta deve estar lisa, sem vestígios de bolhas de ar ou 
pontas levantadas; 
 
 
Nota: Para manta estruturada com tecido de fibra de vidro, destinada a furo direcional, 
após sua contração, o tecido de fibra deve ficar visível sob a superfície tornando-a 
rugosa. 
 
 
e) após o resfriamento, o adesivo deve ter fluído uniformemente ao redor de toda 
a circunferência das extremidades da manta, sobre o revestimento adjacente; 
f) quando aplicável, as extremidades da manta devem estar totalmente 
protegidas pelo epóxi líquido curado, que deve apresentar uma superfície lisa, 
sem bolhas, trincas ou descontinuidades; 
g) o epóxi antiabrasivo, quando aplicável, deve estar curado, com sua superfície 
lisa, sem bolhas, trincas ou descontinuidades. 
 
 
8.1.2 Danos detectados pela inspeção visual durante a produção do sistema de 
revestimento em campo devem ser reparados pelo reaquecimento da manta, se necessário, 
e os danos eliminados. Mantas danificadas pelo calor devem ser reparadas conforme o 
Capítulo 10. 
 
 
8.1.3 Após o completo resfriamento da manta, uma eventual falta de aderência do mata 
junta não compromete a qualidade nem o desempenho do sistema aplicado. 
 
 
8.2 Descontinuidade do Revestimento 
 
 
8.2.1 Após o resfriamento e a inspeção visual da manta, cada sistema de revestimento 
deve ser inspecionado utilizando-se equipamento (“holiday detector”) de alta tensão 
pulsante, via seca, conforme a norma NACE RP-0274 ao longo de toda a extensão da junta. 
A voltagem deve ser de 12 kV/mm não ultrapassando 25 kV. O aparelho deve ser ajustado à 
sua sensibilidade pelo menos uma vez a cada 8 horas de trabalho, conforme seção 07 da 
norma NACE RP-0274. 
 
 
8.2.2 O eletrodo de contato deve ser de borracha condutiva ou mola de espirais de arame 
quadrado, devendo o mesmo ser deslocado sobre o tubo a uma velocidade máxima de 
18 m/min. 
 
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31 
 
8.2.3 Se qualquer descontinuidade for detectada durante a produção do sistema de 
revestimento em campo, a junta deve ser reparada de acordo com o Capítulo 10. 
 
 
8.3 Ensaio de Aderência Aplicado em Campo 
 
 
8.3.1 O ensaio deve ser realizado assim que o conjunto tubo de aço/manta esfriar 
naturalmente até chegar à faixa de temperatura de ensaio 15 °C a 33 °C. 
 
 
Nota: Não é permitida a utilização de qualquer forma artificial de resfriamento. 
 
 
8.3.2 O ensaio consiste em verificar a aderência em 2 pontos da junta (um na área do 
revestimento original e outro no substrato metálico), de acordo com o procedimento descrito 
nos itens 8.3.4 a 8.3.4.4 e ANEXO C. 
 
 
8.3.3 Durante a produção do sistema de revestimento em campo, o ensaio de aderência 
deve ser realizado antes da aplicação da manta de sacrifício, que só pode ser aplicada após 
o reparo, quando aplicável e obedecendo ao Capítulo 10, efetuado na manta que sofreu o 
ensaio. 
 
 
8.3.4 Durante a produção do sistema de revestimento em campo deve ser observado o 
descrito nos itens 8.3.4.1 a 8.3.4.4. 
 
 
8.3.4.1 O ensaio de aderência deve ser executado em uma das 10 primeiras juntas 
revestidas e em uma a cada 100 subseqüentes. 
 
 
8.3.4.2 Se o resultado de algum dos ensaios não for satisfatório, outros 2 ensaios (um no 
substrato metálico e outro no revestimento) devem ser realizados na mesma junta. 
 
 
8.3.4.3 Se os 2 ensaios adicionais forem satisfatórios, a junta deve ser aprovada. Caso 
qualquer um deles falhe, deve-se proceder da seguinte forma: 
 
a) testar as 2 juntas adjacentes àquela que apresentou falta de aderência; 
b) caso estas 2 juntas apresentem aderência satisfatória, as demais juntas do lote 
devem ser aprovadas;c) caso qualquer uma delas apresente falta de aderência, repetir o ensaio nas 
demais juntas adjacentes a esta até localizar a origem do problema; 
d) se mais de 5 juntas das 10 iniciais forem reprovadas, o PA está desqualificado; 
a empresa aplicadora deve convocar o fornecedor do sistema de revestimento 
o qual deve fazer uma análise crítica do PA provendo a solução. 
 
 
8.3.4.4 As juntas danificadas pelo ensaio destrutivo, que forem aprovadas, devem ser 
reparadas de acordo com o Capítulo 10. As juntas reprovadas devem ser removidas e 
reaplicadas conforme esta Norma. 
 
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32 
 
8.4 Ensaio de Resistência ao Impacto Aplicado em Campo 
 
 
8.4.1 Este ensaio deve ser executado de acordo com o procedimento descrito nos 
itens 8.4.2 a 8.4.4 e somente durante o processo de qualificação do sistema de 
revestimento. 
 
 
8.4.2 Após o ensaio de impacto, a junta de campo soldada revestida conforme o PA 
qualificado deve ser submetida ao ensaio de descontinuidade mencionado no item 8.2, 
objetivando a verificação da ocorrência de furo no revestimento. 
 
 
8.4.3 Devem ser executados, pelo menos, 4 pontos de impacto distanciados, um do outro, 
no mínimo, 30 mm e não pode haver descontinuidade do revestimento, verificado conforme 
item 8.2. 
 
 
Nota: Durante uma nova qualificação, o material que já tiver atendido ao Capítulo 4 
pode ser dispensado deste ensaio. 
 
 
8.4.4 A energia empregada no ensaio de impacto deve ser de 4J (massa de 1 kg, altura 
de 0,4 m, diâmetro da esfera de 5/8”). A temperatura da região do ensaio deve estar entre 
15 °C e 33 °C. 
 
 
9 MANUSEIO DOS TUBOS COM JUNTAS DE CAMPO SOLDADAS 
REVESTIDAS 
 
Todas as áreas das juntas de campo soldadas revestidas que entrarem em contato com os 
acessórios de manuseio dos tubos devem ser inspecionadas de acordo com os itens 8.1 e 
8.2 e, se necessário, as juntas devem ser reparadas de acordo com o procedimento 
indicado no Capítulo 10. 
 
 
10 REPARO NO REVESTIMENTO DE JUNTA DE CAMPO SOLDADA DURANTE 
A PRODUÇÃO DO SISTEMA DE REVESTIMENTO EM CAMPO 
 
 
10.1 A junta danificada deve ser reparada com a instalação de nova manta sobre a original. 
Todo material solto deve ser retirado. A nova manta deve cobrir totalmente as áreas 
danificadas e se estender por, pelo menos, 100 mm além das suas extremidades, antes da 
contração. Antes da aplicação da nova manta, a superfície da manta danificada deve ser 
limpa e preparada, adequadamente, com lixamento de toda a sua superfície, utilizando-se 
lixa de granulometria máxima 36, objetivando quebrar o brilho do filme de polipropileno ou 
polietileno da manta. As áreas danificadas devem ser preenchidas com adesivo de 
enchimento ou mastique indicado pelo fabricante da manta. 
 
 
10.2 Alternativamente pode-se remover todo o filme de polipropileno ou polietileno da 
manta danificada e aplicar-se a nova manta sobre o adesivo remanescente, tomando-se o 
cuidado de não reaquecê-lo e não contaminá-lo. 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
33 
 
10.3 A aplicação da nova manta deve seguir o determinado no item 7.3, exceto com relação 
à aplicação do “primer”. 
 
 
_____________ 
 
 
/ANEXO A 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
34 
 
ANEXO A - TABELA 
 
TABELA A-1 - COMPRIMENTO DA MANTA TERMOCONTRÁTIL DE 
POLIPROPILENO OU POLIETILENO RETICULADO NÃO 
ESTRUTURADA COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO EM FUNÇÃO 
DO DIÂMETRO NOMINAL DO TUBO DE AÇO 
 
Diâmetro Nominal Comprimento Mínimo 
pol mm mm 
2” 55 274 
2 1/2” 63 287 
3” 90 351 
3 1/2” 100 390 
4” 115 452 
5” 125 540 
6” 170 630 
8” 230 790 
10” 280 970 
12” 315 1 140 
14” 350 1 240 
16” 400 1 400 
18” 450 1 570 
20” 500 1 750 
22” 560 1 930 
24” 610 2 090 
26” 660 2 250 
28” 710 2 410 
30” 760 2 580 
32” 810 2 735 
34” 860 2 891 
36” 915 3 043 
38” 960 3 221 
40” 1 015 3 410 
42” 1 060 3 570 
44” 1 120 3 730 
46” 1 170 3 890 
48” 1 220 4 045 
60” 1 520 5 000 
72” 1 830 5 890 
84” 2 140 6 848 
100” 2 540 8 190 
 
 
_____________ 
 
 
/ANEXO B 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
35 
 
ANEXO B - TABELA 
 
 
TABELA B-1 - COMPRIMENTO DA MANTA TERMOCONTRÁTIL DE 
POLIETILENO RETICULADO ESTRUTURADA COM TECIDO DE 
FIBRA DE VIDRO EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO NOMINAL DO 
TUBO DE AÇO 
 
Diâmetro Nominal Comprimento Mínimo 
pol mm mm 
2” 55 275 
2 1/2” 63 290 
3” 90 355 
3 1/2” 100 395 
4” 115 465 
5” 125 550 
6” 170 690 
8” 230 810 
10” 280 990 
12” 315 1 165 
14” 350 1 270 
16” 400 1 435 
18” 450 1 615 
20” 500 1 800 
22” 560 1 985 
24” 610 2 145 
26” 660 2 330 
28” 710 2 480 
30” 760 2 640 
32” 810 2 810 
34” 860 2 970 
36” 915 3 120 
38” 960 3 300 
40” 1 015 3 435 
42” 1 060 3 640 
44” 1 120 3 800 
46” 1 170 3 960 
48’ 1 220 4 120 
60” 1 520 5 080 
72” 1 830 5 965 
84” 2 140 6 925 
100” 2 540 8 265 
 
 
_____________ 
 
 
/ANEXO C 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
36 
 
ANEXO C - ENSAIO DE ADERÊNCIA - MÉTODO DO DINAMÔMETRO 
 
 
C-1 ENSAIO NA REGIÃO DE SOBREPOSIÇÃO COM O REVESTIMENTO 
ORIGINAL DO TUBO DE AÇO 
 
a) marcar a superfície da manta, na área de sobreposição ao revestimento 
original do tubo de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de 
comprimento na direção transversal ao eixo do tubo; 
b) cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do tubo; 
c) levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro 
garantindo que o adesivo seja destacado do “primer” e não somente o filme de 
polietileno do adesivo, o que viria mascarar o teste; 
d) aplicar carregamento crescente de 1,0 kgf/s até a carga de 4,0 kgf; 
e) manter esta carga durante 60 s sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo; 
f) a velocidade máxima de arrancamento deve ser de 80 mm/min. 
 
 
C-2 ENSAIO NA REGIÃO DO TUBO NU 
 
Proceder conforme procedimento das alíneas a) a f) do Capítulo C-1, evitando executar o 
ensaio sob os cordões de solda existentes. 
 
 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
 
 
REV. A 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
 
REV. B 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________ 
 
 N-2328 REV. B JAN / 2008
 
 
 
 
GRUPO DE TRABALHO - GT-14-26 
 
Membros 
Nome Lotação Telefone Chave 
André Koebsch ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EDUT 819-3014 CSMR 
Anyr Rosa Correa ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EDUT 819-3016 ENSW 
Fernando Gonçalves Enes TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/STSE/INSP 813-6754 TGI4 
Francisco Otavio Pereira da 
Silva ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6715 ED4F 
João Hipólito de Lima Oliver TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/INTEG 811-9248 DT25 
Luiz Carlos Baptista do Lago ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3081 ELZQ 
Pedro Paulo Barbosa Leite ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3071 ED9M 
Wagner Pinto Cardoso AB-RE/ES/TEE 814-7790 ED17 
Secretário Técnico 
Luciana Farias Hörlle ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3068 HXA6 
 
 
_____________

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