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N-2328 REV. B JAN / 2008 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 37 páginas, Índice de Revisões e GT REVESTIMENTO DE JUNTA DE CAMPO PARA DUTO ENTERRADO Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 14 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Pintura e Revestimentos Antocorrosivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 N-2328 REV. B JAN / 2008 2 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos aplicáveis para o revestimento anticorrosivo externo de juntas de campo soldadas de dutos de aço enterrados e de trechos de dutos instalados pelo método de furo direcional, utilizando mantas termocontráteis ou revestimentos líquidos. 1.2 Esta Norma se aplica para temperaturas de projeto dos dutos conforme abaixo: a) revestimento de polietileno em tripla camada (PE3L): de -40 °C a 80 °C; b) revestimento de polipropileno em tripla camada (PP3L): de -20 °C a 110 °C; c) revestimento em epóxi em pó (FBE): de -30 °C a 90 °C. Notas: 1) O revestimento de junta de campo soldada contemplado por esta Norma compreende um sistema de revestimento tipo tripla camada, constituído pelos seguintes materiais: manta termocontrátil composta por um filme externo de polietileno ou polipropileno, reticulado por processo de radiação eletrônica complementado com adesivo do tipo “hot melt” em uma das faces, “primer” epóxi anticorrosivo e selo de fechamento ou mata-junta. 2) O revestimento em questão também é aplicável à junta de campo de dutos lançados pelo processo de furo direcional e em dutos revestidos com FBE. Para dutos revestidos com FBE, também pode ser aplicado revestimento epóxi líquido, 100 % sólidos e de alta espessura. 3) O revestimento de junta de campo soldada de dutos para furo direcional contemplado por esta Norma compreende um sistema de revestimento tipo tripla camada específico para esta finalidade, de acordo com as características próprias da travessia, constituído pelos seguintes materiais: manta termocontrátil composta por um filme externo de polietileno ou polipropileno reticulado por processo de radiação eletrônica (estruturado ou não com tecido de fibra de vidro), complementado com adesivo do tipo “hot melt” em uma das faces, “primer” epóxi anticorrosivo, selo de fechamento ou mata-junta e manta de sacrifício estruturada ou não com tecido de fibra de vidro. A manta de sacrifício, caso não seja estruturada, pode receber uma camada externa antiabrasiva à base do epóxi utilizado no sistema como “primer” anticorrosivo. 4) A aplicação desse revestimento deve ser realizada em conformidade com um Procedimento de Aplicação (PA) elaborado pelo fornecedor do sistema de revestimento, conforme o Capítulo 3 desta Norma. O PA deve ser qualificado pela PETROBRAS, conforme o Capítulo 4 desta Norma, antes do início das atividades de produção do sistema de revestimento em campo, a menos que o PA já esteja qualificado na PETROBRAS. Neste caso, o fornecedor do sistema de revestimento deve informar o número do PA (ver item 4.1.7) na fase de apresentação das propostas técnicas. Salvo em reparos de campo (ver Capítulo 10), não é permitido, sob qualquer hipótese, a aplicação de manta sobre manta ou o processo tipo “escama de peixe”. 5) A PETROBRAS pode realizar ensaios de campo em dutos já em operação cujos revestimentos sejam os relacionados no PA, visando aferir a qualidade do seu desempenho. Pode ser exigida nova qualificação caso os ensaios prescritos no PA utilizado apresentem falhas. 6) Antes do início das atividades de produção do sistema de revestimento em campo, o aplicador deve ser avaliado pela PETROBRAS, de acordo com exposto no item 4.2. N-2328 REV. B JAN / 2008 3 7) A qualificação do PA e os ensaios citados nas Notas 4 e 6 devem ser realizados, respectivamente, pelo fornecedor do sistema de revestimento e pelo aplicador, às expensas de cada um e com acompanhamento de técnicos da PETROBRAS ou profissionais por ela credenciados. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). PETROBRAS N-1363 - Determinação de Vida Útil da Mistura, (“Pot-Life”) de Tintas e Vernizes; ISO 175 - Plastics - Methods of Test for the Determination of the Effects of Immersion in Liquid Chemicals; ISO 188 - Rubber, Vulcanized or Thermoplastic - Accelerated Ageing and Heat Resistance Tests; ISO 4587 - Adhesives - Determination of Tensile Lap-Shear Strength of Rigid-to-Rigid Bonded Assembles; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products-Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and of PreparationGrades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of Previous Coatings; ASTM D 56 - Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester; ASTM D 92 - Standard Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open Cup; ASTM D 149 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage and Dielectric Strength of Solid Electrical Insulating Materials at Commercial Power Frequencies; ASTM D 257 - Standard Test Methods for DC Resistance or Conductance of Insulating Materials; ASTM D 543 - Standard Practices for Evaluating the Resistance of Plastics to Chemical Reagents; ASTM D 570 - Standard Test Method for Water Absorption of Plastics; ASTM D 638 - Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics; ASTM D 746 - Standard Test Method for Brittleness Temperature of Plastics and Elastomers by Impact; ASTM D 790 - Standard Test Methods for Flexural Properties of Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical Insulating Materials; ../link.asp?cod=N-1363 N-2328 REV. B JAN / 2008 4 ASTM D 870 - Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Immersion; ASTM D 1000 - Standard Test Method for Pressure - Sensitive Adhesive-Coated Tapes Used for Electrical and Electronic Applications; ASTM D 1002 - Standard Test Method for Apparent Shear Strength of Single-Lap-Joint Adhesively Bonded Metal Specimens by Tension Loading (Metal-to-Metal); ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products; ASTM D 1525 - Standard Test Method for Vicat Softening Temperature of Plastics; ASTM D 1693 - Standard Test Method for Environmental Stress-Cracking of Ethylene Plastics; ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property - Durometer Hardness; ASTM D 2671 - Standard Test Method for Heat-Shrinkable Tubing for Electrical Use; ASTM D 2732 - Standard Test Method for Unrestrained Linear Thermal Shrinkage of Plastic Film and Sheeting; ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by The Taber Abraser; ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; ASTM E 28 - Standard Test Methods for Softening Point of Resins by Ring-and-Ball Apparatus; ASTM E 96 - Standard Test Methods for Water Vapor Transmission of Materials; ASTM G 8 - Standart Test Methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings; ASTM G 17 - Standard Test Method for Penetration Resistance of Pipeline Coatings (Blunt Rod); ASTM G 21 - Standard Practice for Determining Resistance of Synthetic Polymeric Materials to Fungi; ASTM G 42 - Standard Test Method for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings Subjected to Elevated Temperatures; BSI BS EN 489 - Preinsulated Bonded Pipe Systems for Underground Hot Water Networks-Joint Assembly Steel Service Pipes, Polyurethane Thermal Insulation and Outer Casing of High Density Polyethylene; CAN / CSA Z 245.20 - External Fusion Bond Epoxy Coating for Steel Pipe; DIN 30672 - Wrappings of Corrosion Protection Tapes and Heat Shrinkable Material for Pipelines for Continuous Operating Temperatures of up to 50 °C; DIN EN 12068 - External Organic Coating for Corrosion Protection or Buried or Immersed Pipelines Used in Conjunction With Cathodic Protection - Tapes and Shrinkable Materials; NACE No. 2/SSPC-SP10 - Surface Preparation Specification No 10, Near White Blast Clean; NACE RP-0274 - High Voltage Electrical Inspection of Pipeline Coating; NF A 49-711 - External Three - Layer Polypropylene Based Coating-Application by Extrusions; TP 206-6 - Alyeska Test-Tape Shear Test; Tyco K 3010/17 - Split Propagation. N-2328 REV. B JAN / 2008 5 Nota: No caso de divergência entre requisitos das referências normativas e os estabelecidos nesta Norma, deve prevalecer o constante na presente Norma. 3 PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO (PA) 3.1 O PA do fornecedor do sistema de revestimento de juntas de campo soldadas deve atender a todos os requisitos desta Norma e conter, no mínimo, os seguintes itens: a) documento técnico no qual foi baseado o PA; b) materiais de revestimento qualificados (“primer” epóxi anticorrosivo, adesivo “hot melt”, manta termocontrátil, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, manta de sacrifício, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, selo de fechamento ou mata-junta e epóxi antiabrasivo, quando aplicável) a serem utilizados (referência comercial e características físicas e químicas, conforme Capítulo 5). Nota: As mantas estruturadas com tecido de fibra de vidro, as mantas de sacrifício e o epóxi antiabrasivo somente são aplicados nos casos de furo direcional. c) identificação do sistema de revestimento, indicando a máxima temperatura de projeto do duto onde o sistema pode ser utilizado; d) características dos equipamentos e instrumentos de medição a serem utilizados; e) plano de recebimento, armazenamento e transporte dos materiais de revestimento; f) método de aplicação do revestimento, contemplando: - condições ambientais; - limpeza do tubo de aço e do revestimento original, citando o grau de preparação da superfície metálica do tubo; - aplicação do “primer” epóxi anticorrosivo, da manta termocontrátil, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, do selo de fechamento ou mata-junta, da manta de sacrifício, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro e, quando aplicável, sobre a manta de sacrifício, como camada antiabrasiva, o mesmo epóxi utilizado como “primer” da camada anticorrosiva; g) requisitos do revestimento aplicado; h) métodos de inspeção e ensaios dos itens listados nas subalíneas, contemplando freqüência de realização das inspeções, dimensões e quantidades dos corpos-de-prova e seus critérios de aceitação ou rejeição: - nos materiais de revestimento; - no revestimento aplicado; i) método de manuseio dos tubos revestidos; j) método para execução de reparos no revestimento aplicado; k) método de determinação de causas de defeitos com incidência superior aos níveis aceitáveis; l) entidade responsável pelos ensaios. 3.2 Deve haver um PA específico para cada tipo de manta a ser aplicada, contemplando, no mínimo, os tópicos estabelecidos no item 3.1. N-2328 REV. B JAN / 2008 6 4 QUALIFICAÇÃO 4.1 Qualificação do Procedimento de Aplicação 4.1.1 A PETROBRAS (ou profissionais por ela credenciados) deve testemunhar todos os ensaios e inspeções de qualificação mencionados neste Capítulo 4, ou seja, materiais de revestimento e requisitos do revestimento aplicado. 4.1.2 Antes do início dessa qualificação, o aplicador deve apresentar o PA aprovado pela PETROBRAS, bem como os certificados de qualidade dos materiais de revestimento contendo, pelo menos, referência comercial e características físico-químicas, conforme Capítulo 5. 4.1.3 Os materiais da manta a serem utilizadas devem ser submetidos a ensaios de laboratório, visando verificar se atendem ao Capítulo 5, de acordo com a temperatura de projeto do duto. 4.1.4 Devem ser realizados ensaios em sistemas aplicados, de acordo com o que segue: a) devem ser preparadas, de acordo com o Capítulo 7, 3 juntas em tubos (cupons) revestidos com polietileno ou polipropileno em tripla camada, sem danos, com diâmetro nominal mínimo de 8” e comprimento de, pelo menos, 100 cm, que contenham colarinhos, proteção temporária e cordão de solda na parte central, para a temperatura de projeto do duto e tipo de manta a ser aplicada; b) na seqüência, as 3 juntas devem ser revestidas em conformidade com o PA e, em cada uma delas, devem ser realizados e registrados os resultados de todos os ensaios e inspeção definidos nos itens 5.1.1.4 e 5.1.2.4 para PE3L, 5.2.1.5 e 5.2.1.6 para PP3L e Capítulo 8, de acordo com a temperatura de projeto do duto e do tipo de manta a ser aplicada. Notas:1) As 3 juntas revestidas não devem apresentar nenhum tipo de dano (inspeção visual), descontinuidade do revestimento (ensaio com “holiday detector”) e descolamento superior ao indicado no ANEXO C (ensaio de aderência). Reparos, nesta fase de qualificação, não são aceitáveis. 2) Para a qualificação do aplicador do sistema de revestimento das juntas, no ensaio de aderência considerar, apenas, os itens 8.3.1 e 8.3.3. c) finalmente, caso os ensaios dos itens 4.1.4 alíneas a) e b) tenham sido aprovados, corpos-de-prova devem ser preparados e revestidos nas mesmas condições que as juntas de campo anteriormente citadas, visando a realização dos ensaios definidos nos itens 5.1.3 e 5.1.4 para PE3L, 5.2.3 e 5.2.4 para PP3L e 5.3.2 para FBE, de acordo com a temperatura de projeto do duto e do tipo de manta a ser aplicada. N-2328 REV. B JAN / 2008 7 4.1.5 A dimensão e quantidade dos corpos-de-prova, os critérios de aceitação e rejeição, o local e o cronograma de execução dos ensaios de qualificação devem estar definidos no PA. Nota: A qualificação do PA deve ser interrompida quando qualquer ensaio ou inspeção realizado apresentar resultado inaceitável, devendo todo processo de qualificação ser recomeçado. Durante uma nova qualificação, o material que já tiver atendido ao item 4.1.3 pode ser dispensado de novos ensaios de laboratório. O PA deve ser considerado qualificado quando todos os ensaios e inspeção estiverem em conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma. 4.1.6 Os ensaios de qualificação são válidos para as condições específicas que foram utilizadas na aplicação do revestimento. Caso ocorra alteração em pelo menos uma das seguintes variáveis descritas nas alíneas abaixo, todos os ensaios de qualificação devem ser repetidos: a) mudança em pelo menos um dos componentes constituintes do sistema: - esse componente deve ser ensaiado de acordo com a tabela de propriedades correspondente a esse material (ver Capítulo 5) e, também, o sistema deve ser ensaiado segundo o item 4.1.4, de acordo com a temperatura de projeto do duto e do tipo de manta a ser aplicada; b) mudança somente na espessura do adesivo ou do filme de polipropileno ou polietileno estruturado ou não com tecido de fibra de vidro: - o sistema deve ser ensaiado segundo o item 4.1.4, de acordo com a temperatura de projeto do duto e do tipo de manta a ser aplicada. 4.1.7 Concluídos os trabalhos de qualificação do PA, o fornecedor do sistema de revestimento deve emitir, para aprovação da PETROBRAS e antes do início das atividades de produção no campo, um Dossiê de Qualificação na forma digital devidamente identificado contendo, no mínimo, as seguintes informações e/ou documentos: a) fornecedores dos materiais de revestimento; b) especificação dos materiais de revestimento; c) certificado de qualidade dos materiais de revestimento; d) procedimento de aplicação; e) espessura do adesivo e do filme de polipropileno ou polietileno estruturado ou não com tecido de fibra de vidro; f) tratamento da superfície do tubo de aço na região da junta de campo soldada; g) resultados das inspeções e ensaios dos materiais de revestimento e do sistema aplicado, com as respectivas entidades que realizaram os ensaios; h) aplicadores e inspetores treinados pelo fornecedor das mantas termocontráteis. 4.2 Qualificação dos Aplicadores e Inspetores 4.2.1 Antes do início das atividades de aplicação das mantas termocontráteis em campo e na presença da PETROBRAS (ou profissionais por ela credenciados), cada aplicador e inspetor, previamente treinado pelo fornecedor do sistema de revestimento, deve proceder como descrito a seguir: a) revestir 3 juntas de campo soldadas no duto, de acordo com o PA aprovado pela PETROBRAS e realizar a inspeção visual; N-2328 REV. B JAN / 2008 8 b) na seqüência, em uma das juntas escolhida aleatoriamente, devem ser realizados os ensaios de aderência e de descontinuidade do revestimento definidos no Capítulo 8, registrando os resultados obtidos. 4.2.2 Estão aptos para instalação do sistema no campo, os aplicadores cujos ensaios e inspeção citados no item 4.2.1 atenderem aos critérios de aceitação definidos nas Notas 1 e 2 da alínea b) do item 4.1.4 da presente Norma. Os inspetores devem participar do treinamento e demonstrar que estão aptos a inspecionar os sistemas de revestimento de juntas de campo com mantas termocontráteis. Caso o aplicador ou inspetor já tenha sido qualificado para uma obra da PETROBRAS, em um prazo não superior a 2 anos, o aplicador ou inspetor fica dispensado desta fase de qualificação. 5 REVESTIMENTO 5.1 Juntas de Campo para Dutos Revestidos com PE3L 5.1.1 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Duto Enterrado) 5.1.1.1 “Primer” O “primer” deve ser do tipo epóxi de 2 componentes, com 100 % de sólidos por volume, ser fornecido pelo fabricante da manta, atender aos requisitos da TABELA 1 e admitir temperatura de projeto de até 80 °C. A validade do produto não exposto diretamente aos raios solares deve ser de, no mínimo, 2 anos e deve ser informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade. O produto final, que se obtém após a mistura dos 2 componentes do “primer,” deve apresentar consistência uniforme e fácil aplicabilidade. TABELA 1 - PROPRIEDADES DO “PRIMER” EPÓXI Propriedades (Ver Nota 1) Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Componente Massa específica (base) Massa específica (agente de cura) g/cm³ (ver Nota 1) ASTM D 1475 Ponto de fulgor (base) (ver Notas 1 e 2) oC mín. 93 ASTM D 92 Ponto de fulgor (agente de cura) (ver Notas 1 e 2) oC mín. 35 ASTM D 92 Mistura Teor de sólidos % 100 (ver Nota 1) Razão de mistura por volume Deve ser informado pelo fabricante Vida útil da mistura a 23 °C (ver Notas 1 e 3) mín. mín. 20 PETROBRAS N-1363 Notas: 1) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. ../link.asp?cod=N-1363 N-2328 REV. B JAN / 2008 9 2) Caso o ponto de fulgor não possa ser ensaiado pelo método de copo aberto (norma ASTM D 92), deve ser ensaiado pelo método de copo fechado (norma ASTM D 56). 3) O valor limite informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material pode ser obtido utilizando-se um método alternativo, também informado pelo fabricante. 5.1.1.2 Adesivo “Hot Melt” O adesivo apropriado tanto para temperatura de projeto de até 60 °C como para até 80 °C, deve atender aos requisitos das TABELAS 2 e 3, respectivamente. TABELA 2 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT MELT” (ATÉ 60 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência ao cisalhamento a 23 °C (ver Nota) mín. 100 Resistência ao cisalhamento a 60 °C N/cm2 mín. 5 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 85 ASTM E 28 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. TABELA 3 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT MELT” (ATÉ 80 °C) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência ao cisalhamento a 23 ºC (ver Nota) mín. 235 Resistência ao cisalhamento a 80 °C N/cm2 mín. 6 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) °C mín. 110 ASTM E 28 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.1.3 Filme Externo de Polietileno Reticulado O filme externo de polietileno reticulado, tanto para temperatura de projeto do duto de até 60 °C como para até 80 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 4. N-2328 REV. B JAN / 2008 10 TABELA 4 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO RETICULADO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência à tração a 23 °C (ver Notas 2 e 3) MPa mín. 15,2 ASTM D 638 Alongamento na ruptura a 23 °C (ver Notas 2 e 3) % mín. 400 ASTM D 638 Rigidez dielétrica a 23 °C(ver Nota 2) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 Resistividade volumétrica a 23 °C (ver Nota 2) Ω.cm mín. 1014 ASTM D 257 Alongamento a 23 °C após envelhecimento por calor (150 °C / 21 d) % mín. 200 ASTM D 638 Tensão de tração a 23 °C após envelhecimento por calor (150 °C / 21 d) MPa mín. 14 ASTM D 638 Resistência a fungos (ver Notas 1 e 2) taxa de 1 passa ASTM G 21 Livre contração longitudinal % mín. 20 ASTM D 2732 Absorção de água (23 °C / 24 h) (ver Nota 2) % máx. 0,14 ASTM D 570 Transmissão de vapor (38 °C / 90 % UR) (ver Nota 2) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 Flexibilidade à baixa temperatura (mandril de Ø 1”) (ver Nota 2) oC máx. -20 ASTM D 2671 Procedimento C Notas: 1) Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado. 2) A manta deve ser previamente submetida à livre contração. 3) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.1.4 Dimensões da Manta e do Selo de Fechamento ou Mata-Junta As dimensões da manta de polietileno reticulado, do selo de fechamento ou mata-junta devem atender à TABELA 5. N-2328 REV. B JAN / 2008 11 TABELA 5 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO E SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA Características Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Manta Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota ) mm 0,74 ± 0,20 ASTM D 1000 Espessura do adesivo (ver Nota) mm 35.0 10.000,1 + − ASTM D 1000 Comprimento mm conforme ANEXO A ASTM D 1000 Largura (ver Nota) mm mín. 500 ASTM D 1000 Mata-Junta Comprimento mm mín. 500 ASTM D 1000 Largura mm mín. 100 ASTM D 1000 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.2 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Furo Direcional) Para o sistema de furo direcional em dutos revestidos com PE3L, as mantas devem atender aos requisitos das TABELAS 6 a10. 5.1.2.1 “Primer” Deve atender aos requisitos das TABELAS 1 e 6 (no caso de sistemas em que é utilizado como camada antiabrasiva), respectivamente e admitir temperatura de projeto do duto de até 80 °C. TABELA 6 - PROPRIEDADES DO EPÓXI ANTIABRASIVO PARA SISTEMAS NÃO ESTRUTURADOS COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Ensaio de abrasão Taber mg de perda após 1 000 ciclos < 85 ASTM D 4060 Tempo de secagem ao toque - - (ver Nota) Nota: A ser informado, pelo fornecedor, no Procedimento de Aplicação qualificado pela PETROBRAS. N-2328 REV. B JAN / 2008 12 5.1.2.2 Adesivo “Hot Melt” Os adesivos apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 60 °C e de até 80 °C, aplicados em sistemas não estruturados com tecido de fibra de vidro destinados a furo direcional, devem atender aos requisitos das TABELAS 2 e 3, respectivamente. O adesivo apropriado para temperatura de projeto do duto até 60 °C, aplicado em sistemas estruturados com tecido de fibra de vidro direcional, deve atender ao requisitos da TABELA 7. TABELA 7 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT MELT” (ATÉ 60 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência ao cisalhamento a: 23 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver Nota) mín. 200 60 °C, 1 mm de espessura, 50 mm/min (ver Nota) N/cm2 mín. 40 ISO 4587 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 85 ASTM E 28 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.2.3 Filme Externo de Polietileno Reticulado O filme externo de polietileno reticulado não estruturado com tecido de fibra de vidro, tanto para temperatura de projeto do duto de até 60 °C como para até 80 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 4. Nota: O filme externo de polietileno reticulado estruturado com tecido de fibra de vidro, para temperatura de projeto do duto de até 60 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 8. TABELA 8 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência ao rompimento a 23 °C ± 2 °C (ver Nota 1) N mín. 2 000 DIN 30672 Resistência ao rompimento a 23 °C após envelhecimento térmico de 168 h a 150 °C (norma ISO 188) N mín. 1 700 DIN 30672 Resistência à propagação ao corte 15 min a 200 °C ± 2 °C mm máx. 5 Tyco K 3010/17 (ver Nota 2) Rigidez dielétrica a 23 °C (ver Nota 1) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 N-2328 REV. B JAN / 2008 13 Notas: 1) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 2) A norma Tyco K 3010/17 deve ser usada na ausência de uma norma internacional. 5.1.2.4 Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e do Selo de Fechamento ou Mata-Junta As dimensões das mantas de polietileno reticulado, manta de sacrifício e do selo de fechamento ou mata-junta para sistemas estruturados ou não com tecido de fibra de vidro, devem atender às TABELAS 9 e 10. TABELA 9 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA DE SACRIFÍCIO E DO SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA PARA SISTEMA NÃO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO Valor Mínimo (mm) Dimensões Manta Manta de Sacrifício Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) 0,74 ± 0,20 0,74 ± 0,20 Espessura do adesivo (ver Nota) 35.0 10.000,1 + − 35.0 10.000,1 + − Comprimento conforme ANEXO A conforme ANEXO A Largura (ver Nota) 500 150 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício Comprimento 500 150 Largura 100 100 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. N-2328 REV. B JAN / 2008 14 TABELA 10 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA DE SACRIFÍCIO E SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA PARA SISTEMA ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO Valor Mínimo (mm) Dimensões Manta Manta de Sacrifício Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) 1,85 ± 0,20 1,85 ± 0,20 Espessura do adesivo (ver Nota) 1,20 ± 0,20 1,20 ± 0,20 Comprimento conforme ANEXO B conforme ANEXO B Largura (ver Nota) 500 75 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício Comprimento 500 75 Largura 100 100 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.1.3 Requisitos do Revestimento Aplicado (Duto Enterrado) Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 11 e 12. TABELA 11 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO PARA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO (ATÉ 60 °C) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Descolamento catódico a 60 ºC por 30 d (raio a partir do centro) ver Notas 1 e 2 mm máx. 20 ASTM G 42 Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 30 DIN 30672 Part 1 Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 5 - Resistência à penetração a 60 °C - (ver Nota 3) ASTM G 17 Imersão em água quente a 60 °C, durante 120 d - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência ao cisalhamento a 60 °C (“tape shear test”) mm máx. 0,5 TP 206-6 Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm ± 10 mm (20”). 2) Alternativamente, a célula de ensaio pode usada localizada sobre a área de ensaio (método do copo). 3) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. N-2328 REV. B JAN / 2008 15 TABELA 12 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO PARA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO (ATÉ 80 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Descolamento catódico a 80 °C por 30 d (raio a partir do centro) (ver Notas 1 e 2) mm máx. 20 ASTM G 42 Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 30 Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 5 DIN 30672 Part 1 Resistência à penetração a 80 °C - (ver Nota 3) ASTM G 17 Imersão em água quente a 80 °C, durante 120 d - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência ao cisalhamento a 80 °C (“tape shear test”) mm máx. 0,5 TP 206-6 Notas:1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm ± 10 mm (20”). 2) Alternativamente, a célula de ensaio pode usada localizada sobre a área de ensaio (método do copo). 3) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 5.1.4 Requisitos do Revestimento Aplicado (Furo Direcional) 5.1.4.1 Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 11, 12, 13 e 14, respectivamente. TABELA 13 - REQUISITOS DO EPÓXI ANTIABRASIVO PARA SISTEMAS NÃO ESTRUTURADOS COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 80 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Espessura do filme (película úmida) mín. 0,25 mm ASTM D 1000 N-2328 REV. B JAN / 2008 16 TABELA 14 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO PARA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 60 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Descolamento catódico a 60 °C por 30 d (raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 60 Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 10 DIN 30672 Aderência ao aço após imersão por 4 semanas a 23 °C a 100 mm/min em uma das soluções: - NaOH pH12; - H2SO4 pH2; - 3 % NaCl N/cm mín. 60 DIN 30672 Aderência ao aço a 23 °C e 100 mm/min, após condicionamento de 10 ciclos de -30 °C a 60 °C mín. 60 N/cm DIN 30672 Resistência à penetração a 60 °C (Ver Nota 2) - ASTM G 17 Imersão em água quente a 60 °C, durante 120 d - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência ao cisalhamento a 60 ºC (“tape shear test”) mm máx. 0,5 TP 206-6 Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm ± 10 mm (20”). 2) Alternativamente, a célula de ensaio pode usada localizada sobre a área de ensaio (método do copo). 3) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 5.1.4.2 As mantas termocontráteis devem ser identificadas através de marcação permanente e legível, mesmo após a contração, contendo código do fabricante e lote de fabricação. 5.1.5 Outros Requisitos dos Sistemas de Revestimento 5.1.5.1 O sistema de revestimento da junta deve contemplar 1 ou mais componentes com características de resistência à abrasão e ao esforço de cisalhamento do solo. 5.1.5.2 Todo sistema deve contemplar uma manta de sacrifício, cuja função é dar proteção mecânica adicional à extremidade de ataque durante o puxamento da tubulação. A manta de sacrifício deve ser estruturada com tecido de fibra de vidro. Caso não seja estruturada, deve receber uma camada de revestimento externo de epóxi antiabrasivo à base do epóxi utilizado como camada anticorrosiva. 5.1.5.3 O sistema deve considerar o resultado da análise da sondagem do solo para determinação do tipo de manta a ser aplicado na perfuração. N-2328 REV. B JAN / 2008 17 5.2 Juntas de Campo em Dutos Revestidos com PP3L 5.2.1 Características Técnicas dos Materiais de Revestimento (Duto Enterrado) 5.2.1.1 “Primer” O “primer” deve ser do tipo epóxi de 2 componentes, com 100 % de sólidos por volume, ser fornecido pelo fabricante da manta, atender aos requisitos da TABELA 1 e admitir temperatura de projeto do duto de até 120 °C. 5.2.1.2 Adesivo “Hot-Melt” Os adesivos, apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 100 °C e de até 120 °C, devem atender aos requisitos das TABELAS 15 e 16, respectivamente. TABELA 15 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT-MELT” (ATÉ 100 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência ao cisalhamento a 23 °C (ver Nota) mín. 20 Resistência ao cisalhamento a 100 °C N/cm2 mín. 2 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 120 ASTM E 28 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. TABELA 16 - PROPRIEDADES DO ADESIVO “HOT-MELT” (ATÉ 120 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência ao cisalhamento a 23 °C (ver Nota) mín. 200 Resistência ao cisalhamento a 120 °C N/cm2 mín. 17 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) oC mín. 140 ASTM E 28 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.1.3 Filme Externo de Polipropileno Reticulado O filme externo de polipropileno reticulado, para temperatura de projeto do duto de até 120 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 17. N-2328 REV. B JAN / 2008 18 TABELA 17 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIPROPILENO RETICULADO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência à tração a 23 °C (ver Notas 2 e 3) MPa mín. 20 ASTM D 638 Alongamento na ruptura a 23 °C (ver Notas 2 e 3) % mín. 350 ASTM D 638 Rigidez dielétrica a 23 ºC (ver Nota 2) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 Resistividade volumétrica a 23 °C (ver Nota 2) Ω.cm mín. 10 16 ASTM D 257 Alongamento a 23 °C após envelhecimento por calor (150 °C/21 d) % mín. 200 ASTM D 638 Resistência a fungos (ver Notas 1 e 2) taxa de 1 passa ASTM G 21 Livre contração longitudinal % mín. 25 ASTM D 2732 Absorção de água (23 °C/24 h) (ver Nota 2) % máx. 0,4 ASTM D 570 Transmissão de vapor (38 °C/90 % UR) (ver Nota 2) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 Flexibilidade à baixa temperatura (ver Nota 2) (Mandril de Ø 1”) °C máx. -20 ASTM D 2671 Procedimento C Módulo de elasticidade em flexão MPa mín. 750 ASTM D 790 Dureza Shore D mín. 63 ASTM D 2240 Envelhecimento ao calor (flexibilidade sem fissuras, 2 000 h / 150 °C) passa / não passa passa NF A 49-711 Envelhecimento ao calor (variação do alongamento) 168 h a 150 °C % máx. 35 ASTM D 638 Temperatura de fragilização °C máx. -10 ASTM D 746 Ponto de amolecimento (VICAT) °C mín. 129 ASTM D 1525 Resistência à quebra por tensões ambientais h mín. 2 000 ASTM D 1693 Notas: 1) Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado. 2) A manta deve ser previamente submetida à livre contração. 3) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.1.4 Filme Externo de Polietileno Reticulado O filme externo de polietileno reticulado, para temperatura de projeto do duto de até 100 °C deve atender aos requisitos da TABELA 18. N-2328 REV. B JAN / 2008 19 TABELA 18 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO RETICULADO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência à tração a 23 °C (ver Notas 2 e 3) MPa mín. 20 ASTM D 638 Alongamento na ruptura a 23 °C (ver Notas 2 e 3) % mín. 350 ASTM D 638 Rigidez dielétrica a 23 °C (ver Nota 2) V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 Resistividade volumétrica a 23 °C (ver Nota 2) Ω.cm mín. 1016 ASTM D 257 Alongamento a 23 °C após envelhecimento por calor (150 °C/21 d) % mín. 200 ASTM D 638 Tensão de tração a 23 °C após envelhecimento por calor (150 °C / 21 d) MPa mín. 14 ASTM D 638 Resistência a fungos (ver Notas 1 e 2) Taxa de 1 passa ASTM G 21 Livre contração longitudinal % mín. 25 ASTM D 2732 Absorção de água (23 ºC/24 h) (ver Nota 2) % máx. 0,4 ASTM D 570 Transmissão de vapor (38 °C/90 % UR) (ver Nota 2) g/h/m² máx. 0,052 ASTM E 96 Flexibilidade à baixa temperatura (ver Nota 2) (Mandril de Ø 1”) oC máx. -20 ASTM D 2671 Procedimento C Notas: 1) Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado. 2) A manta deve ser previamente submetida à livre contração. 3) A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.1.5 Tira de Adesivo Semi-Rígido A tira de adesivo semi-rígido para temperatura de projeto do duto de até 100 °C quando aplicável sobre o revestimento original de polipropileno na área de sobreposição da manta, deve atender aos requisitos da TABELA 19. TABELA 19 - PROPRIEDADES DO ADESIVO SEMI-RÍGIDO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência cisalhamento a 23 °C (ver Nota)N/cm2 mín. 21 ASTM D 1002 Ponto de amolecimento (anel e bola) (ver Nota) °C mín. 124 ASTM E 28 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.1.6 Dimensões da Manta e Selo de Fechamento ou Mata-Junta As dimensões das mantas de polipropileno reticulado e do selo de fechamento ou mata-junta devem atender à TABELA 20. N-2328 REV. B JAN / 2008 20 TABELA 20 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIPROPILENO RETICULADO E DO SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA Dimensões Valores Limites (mm) Manta Espessura do filme externo de polipropileno (ver Nota) 1,00 ± 0,15 Espessura do adesivo (ver Nota) 1,50 ± 0,10 Comprimento conforme ANEXO A Largura (ver Nota) mín. 500 Mata-Junta Comprimento mín. 500 Largura mín. 100 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.1.7 Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e do Selo de Fechamento ou Mata-Junta As dimensões das mantas de polietileno reticulado e do selo de fechamento ou mata-junta devem atender a TABELA 5. 5.2.2 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Furo Direcional) Para Dutos com Revestimentos em PP3L 5.2.2.1 Revestimento Epóxi Líquido O revestimento líquido, usado tanto como “primer” anticorrosivo como revestimento externo das extremidades da manta ou como camada antiabrasiva, deve ser do tipo epóxi de 2 componentes, com 100 % de sólidos por volume, ser fornecido pelo fabricante da manta e atender aos requisitos das TABELA 1 e 6, devendo ser adequado para temperatura de projeto do duto de até 120 °C. 5.2.2.2 Adesivo “Hot-Melt” Os adesivos apropriados para temperaturas de projeto do duto de até 100 °C e de até 120 °C devem atender aos requisitos das TABELAS 15 e 16, respectivamente. 5.2.2.3 Filme Externo de Polipropileno Reticulado O filme externo de polipropileno reticulado, para temperatura de projeto do duto de até 120 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 17. N-2328 REV. B JAN / 2008 21 5.2.2.4 Filme Externo de Polietileno Reticulado Não Estruturado com Tecido de Fibra de Vidro O filme externo de polietileno reticulado não estruturado com tecido de fibra de vidro para temperatura de projeto do duto de até 100 °C deve atender aos requisitos da TABELA 18. 5.2.2.5 Filme Externo de Polietileno Reticulado Estruturado com Tecido de Fibra de Vidro Destinado a Furo Direcional O filme externo de polietileno reticulado estruturado com tecido de fibra de vidro, tanto para temperatura de projeto do duto de até 100 °C como para até 120 °C, deve atender aos requisitos da TABELA 21. TABELA 21 - PROPRIEDADES DO FILME EXTERNO DE POLIETILENO RETICULADO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Resistência ao rompimento a 23 °C ± 2 °C (ver Nota 1) N mín. 2 000 DIN 30672 Resistência ao rompimento após resistência química à imersão de 168 h a 23 °C em uma das soluções: - 0,1 NNaCl (norma ISO 175); - 0,1 NH2SO4 (norma ISO 175) ou - 0,1 NNaOH (norma ISO 175) N mín. 1 700 DIN 30672 Resistência ao rompimento a 23 °C após envelhecimento térmico de 168 h a 150°C (norma ISO 188) N mín. 1 700 DIN 30672 Resistência à propagação ao corte 15 min a 200 °C ± 2 °C mm máx. 5 Tyco K 3010/17 Rigidez dielétrica a 23 °C V/mm mín. 12 000 ASTM D 149 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.2.6 Dimensões da Manta e Selo de Fechamento ou Mata-Junta As dimensões das mantas de polipropileno reticulado e do selo de fechamento ou mata-junta devem atender à TABELA 22. N-2328 REV. B JAN / 2008 22 TABELA 22 - DIMENSÕES DAS MANTAS PRINCIPAL E DE SACRIFÍCIO DE POLIPROPILENO RETICULADO, DO SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA Dimensões Valores Limites (mm) Mantas Principal Sacrifício Espessura do filme externo de polipropileno (ver Nota) 1,00 ± 0,15 1,00 ± 0,15 Espessura do adesivo (ver Nota) 1,50 ± 0,10 1,50 ± 0,10 Comprimento conforme ANEXO A conforme ANEXO A Largura (ver Nota) mín. 500 mín. 150 Mata-Juntas Principal Sacrifício Comprimento mín. 500 mín. 150 Largura mín. 100 mín. 100 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.2.7 Dimensões da Manta de Polietileno Reticulado e do Selo de Fechamento ou Mata-Junta As dimensões da manta de polietileno reticulado, estruturada ou não com tecido de fibra de vidro, manta de sacrifício e do selo de fechamento ou mata-junta devem atender às TABELAS 23 e 24. TABELA 23 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA DE SACRIFÍCIO E DO SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA PARA SISTEMA NÃO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO Dimensões Valor Mínimo (mm) Manta Manta de Sacrifício Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) 0,74 ± 0,20 0,74 ± 0,20 Espessura do adesivo (ver Nota) 35.0 10.000,1 + − 35.0 10.000,1 + − Comprimento conforme ANEXO A conforme ANEXO A Largura (ver Nota) 500 150 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício Comprimento 500 150 Largura 100 100 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. N-2328 REV. B JAN / 2008 23 TABELA 24 - DIMENSÕES DA MANTA DE POLIETILENO RETICULADO, MANTA DE SACRIFÍCIO E SELO DE FECHAMENTO OU MATA-JUNTA PARA SISTEMA ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO DESTINADO A FURO DIRECIONAL Dimensões Valor Mínimo (mm) Manta Manta de Sacrifício Espessura do filme externo de polietileno (ver Nota) 1,85 ± 0,20 1,85 ± 0,20 Espessura do adesivo (ver Nota) 1,00 ± 0,20 1,00 ± 0,20 Comprimento conforme ANEXO B conforme ANEXO B Largura (ver Nota) 500 75 Mata-Junta Mata-Junta de Sacrifício Comprimento 500 75 Largura 100 100 Nota: A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material. 5.2.3 Requisitos do Revestimento Aplicado (Duto Enterrado) Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 25 a 30. TABELA 25 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE POLIPROPILENO RETICULADO (ATÉ 120 °C) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Descolamento catódico a 120 °C por 30 d (raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 25 Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 3 ASTM D 1000 Resistência à penetração a 120 °C - (ver Nota 2) ASTM G 17 Aderência ao metal a 100 °C N / cm mín. 40 NF A 49-711 Resistência ao esforço de cisalhamento a 120 °C Movimento < 0,625 mm TP 206 Penetração a 110 °C mm máx. 0,40 NF A 49-711 Descolamento Catódico: 28 d / 23 °C mm raio máx. 7,00 ASTM G 8 28 h / 65 °C mm raio máx. 7,00 NF A 49-711 28 d / 95 °C mm raio máx. 15,00 ASTM G 42 Imersão em água quente 28 d / 95 °C Intervalo mín. 1,00 CAN/CSA Z245.20 Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm ± 10 mm (20”). 2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. N-2328 REV. B JAN / 2008 24 TABELA 26 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE POLIETILENO RETICULADO (ATÉ 100 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Descolamento catódico a 100 °C por 30 d (Raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 25 Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 1,00 ASTM D 1000 Resistência à penetração a 100 °C (ver Nota 2) - ASTM G 17 Imersão em água quente a 90 °C, durante 30 d - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência a tensões do solo a 100 °C mm máx. 5,00 TP 206 Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm ± 10 mm (20”). 2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. TABELA 27 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE POLIETILENORETICULADO NÃO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 120 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Descolamento catódico a 120 ºC por 30 d (Raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 10 Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 1,00 DIN EN 12068 Resistência à penetração a 120 °C - (ver Nota 2) ASTM G 17 Imesão em água quente a 90 °C, durante 30 d - sem enrugamento, empolamento, delaminação etc. ASTM D 870 Resistência a tensões do solo a 120 °C / 24 h mm máx. 2,50 TP 206-6 Resistência a tensões do solo a 110 °C / 100 ciclos mínimo passa / não passa passa BSI BS EN 489 Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm ± 10 mm (20”). 2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 °C, conforme item 8.2. 5.2.4 Requisitos do Revestimento Aplicado (Furo Direcional) 5.2.4.1 Os requisitos do revestimento aplicado devem atender às TABELAS 25 a 27 e TABELAS 28 a 30, respectivamente. N-2328 REV. B JAN / 2008 25 TABELA 28 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO APLICADO COM MANTA DE POLIETILENO RETICULADO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 100 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Descolamento catódico a 100 °C por 30 d (Raio a partir do centro) (ver Nota 1) mm máx. 25 ASTM G 42 Aderência ao aço a 23 °C a 100 mm/min mín. 25 Aderência ao aço a 50 °C a 100 mm/min N/cm mín. 1,00 ASTM D 1000 Resistência à penetração a 100 °C - (ver Nota 2) ASTM G 17 Imersão em água quente a 90 °C, durante 30 d - sem enrugamento, empolamento, delaminação, etc. ASTM D 870 Resistência a tensões do solo a 100 °C mm máx. 5,00 TP 206 Notas: 1) O comprimento da manta aplicada no corpo-de-prova deve ser de 508 mm ± 10 mm (20”). 2) Sem descontinuidade do revestimento a 23 ºC, conforme item 8.2. TABELA 29 - REQUISITOS DO REVESTIMENTO EXTERNO DE EPÓXI LÍQUIDO PARA EXTREMIDADE DAS MANTAS Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Espessura do filme μm mín. 500 ASTM D 1000 TABELA 30 - REQUISITOS DO EPÓXI ANTIABRASIVO PARA SISTEMAS NÃO ESTRUTURADO COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO (ATÉ 120 ºC) Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Espessura do filme (película úmida) mm mín. 0,25 ASTM D 1000 5.2.4.2 As mantas termocontráteis devem ser identificadas através de marcação permanente e legível, mesmo após a contração, contendo código do fabricante e lote de fabricação. 5.2.5 Outros Requisitos dos Sistemas de Revestimento para Furo Direcional 5.2.5.1 O sistema de revestimento da junta deve contemplar 1 ou mais componentes com características de resistência à abrasão e ao esforço de cisalhamento do solo. 5.2.5.2 Todo sistema deve contemplar uma manta de sacrifício, cuja função é dar proteção mecânica adicional à extremidade de ataque durante o puxamento da tubulação. A manta de sacrifício deve ser estruturada com tecido de fibra de vidro. Caso não seja estruturada, deve receber uma camada de revestimento externo de epóxi antiabrasivo à base do epóxi utilizado como camada anticorrosiva. N-2328 REV. B JAN / 2008 26 5.2.5.3 O sistema deve considerar o resultado da análise da sondagem do solo para determinação do tipo de manta a ser aplicado na perfuração. 5.3 Junta de Campo para Dutos Revestidos em FBE 5.3.1 Características Técnicas dos Materiais das Juntas (Duto Enterrado) As características técnicas dos materiais estão definidas nos itens 5.3.2 e 5.3.3. 5.3.2 Revestimento Líquido 5.3.2.1 O revestimento da junta, à base de epóxi na forma líquida, aplicado por meio de pistola “air less”, rolo, trincha ou espátula, deve atender aos requisitos da TABELA 31. TABELA 31 - PROPRIEDADES DO REVESTIMENTO LÍQUIDO APLICADO Propriedades Unidades Valores Limites Métodos de Ensaio Dureza - mín. 85 Shore D Sobre o aço psi 2 000 mín. Aderência Sobre o FBE - 2 000 mín. ASTM D 4541 Tensão de tração psi 6 200 mín. ASTM D 638 Alongamento % 9,0 mín. ASTM D 638 a 0 °C J 3,0 mín. CSA Z245.20 Impacto a 25 °C - - - Descolamento catódico (28 d) (ver Nota 1) mm 8 máx. CSA Z245.20 Absorção de água (24 h) % 0,1 ASTM D 570 Imersão em água quente (28 d) (ver Nota 1) Graus, 1 até 5 máx. 1 CSA Z245.20 Tensão dielétrica V/μm 16 ASTM D 543 Resistividade dielétrica Ωcm 1,0 x 1014 ASTM D 257 Rigidez dielétrica KV/mm 16 ASTM D 149 Resistência química - excelente (ver Nota 2) Notas: 1) A temperatura de teste deve ser a temperatura de projeto do duto, porém não menos que 60 °C. 2) Deve ser verificada a resistência química do revestimento aos agentes químicos que entram em contato com o revestimento durante a operação do duto. 5.3.2.2 Antes da aplicação do revestimento líquido a superfície do tubo deve ser preparada conforme o item 7.2 e deve estar isenta de umidade. A aplicação deve ser feita conforme procedimento qualificado. A camada de revestimento deve ser uniforme e estar isenta de defeitos, tais como rugosidade, escorrimento e bolhas. N-2328 REV. B JAN / 2008 27 5.3.3 Mantas Termocontráteis O revestimento das juntas de dutos revestidos em FBE, com mantas termocontráteis, deve atender aos requisitos das TABELAS 1, 5 e 11. 6 RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DOS MATERIAIS DE REVESTIMENTO 6.1 Recebimento 6.1.1 Os materiais de revestimento devem ser inspecionados quando do seu recebimento, incluindo-se a integridade das embalagens e acondicionamentos, devem estar de acordo com os documentos de compra e especificações de projeto e em condições normais para aplicação. 6.1.2 A inspeção de recebimento deve incluir, no mínimo, o descrito nos itens 6.1.2.2 a 6.1.2.3. 6.1.2.1 Verificação dos Certificados de Qualidade, os quais devem atestar conformidade com os requisitos das TABELAS 1 a 10 para mantas destinadas a juntas de campo soldadas de dutos revestidos com polietileno tripla camada, TABELAS 15 a 30 para dutos revestidos em polipropileno tripla camada e TABELAS 1, 2, 3, 4, 5 e 31 para dutos revestidos em FBE. Os requisitos são os assinalados pelas notas “a ser informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material” nas respectivas TABELAS. 6.1.2.2 Verificação dos prazos de validade dos componentes do “primer” e da integridade das embalagens. 6.1.2.3 Verificação de presença de umidade no interior das embalagens. Caso ocorra, as umidades devem ser segregadas e o fabricante deve ser consultado sobre a possibilidade de perda das propriedades dos materiais e quais providências devem ser tomadas. 6.2 Armazenamento 6.2.1 Todos os materiais necessários ao revestimento das juntas devem ser armazenados em local coberto e ventilado, onde a temperatura ambiente não ultrapasse a 45 °C. Devem ser mantidos em suas embalagens originais, afastados de, no mínimo, 10 cm do solo, de modo a se evitar danos e longe de eventuais fontes de calor. 6.2.2 Todos os materiais devem ser armazenados de forma que possam ser utilizados, primeiramente, aqueles com data de fabricação mais antiga. 6.2.3 As condições de armazenamento devem obedecer às instruções do fabricante do material. N-2328 REV. B JAN / 2008 28 6.3 Transporte 6.3.1 Os materiais necessários ao revestimento devem ser transportados de maneira a evitar danos. 6.3.2 As embalagens com os materiais não devem ser deixadas sujeitas às intempéries. 7 MÉTODO DE APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO 7.1 Condições Ambientais 7.1.1 Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com expectativa de chuva, caso não seja possível instalação de cobertura adequada. 7.1.2 Caso a umidade relativa do ar exceda a 85 %, o tubo, na região da junta, deve ser aquecido, no mínimo, até a temperatura de 45 °C. 7.2 Limpeza do Tubo de Aço e do Revestimento Original7.2.1 O tubo de aço, na região da junta, deve ser secado antes de ser jateado. Todos os tipos de tintas, vernizes, revestimentos velhos, produtos de corrosão, óleo, gordura, graxa, poeira e qualquer outro tipo de material estranho encontrado na superfície do tubo ou na do revestimento original na área da junta devem ser removidos. Somente deve ser usado solvente indicado pelo fabricante da manta. 7.2.2 A preparação da superfície metálica do tubo na área da junta deve ser feita através de jateamento de acordo com a norma NACE No. 2/SSPC-SP10, com classe de preparação Sa 2 1/2 da norma ISO 8501-1. A superfície jateada deve estar livre de sais e demais contaminantes. 7.2.3 O perfil de rugosidade resultante deve estar entre 60 μm e 100 μm, medido utilizando-se o método “Réplica Tape” (“Press-o-Film” ou similar) ou método eletrônico e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz e ter natureza angular. O valor da rugosidade total deve ser obtido através da média de 3 medidas aleatórias sobre a superfície do tubo de aço. 7.2.4 As extremidades do revestimento original, caso não venham preparadas da fábrica, devem ser chanfradas com ângulo inferior a 30° em relação à superfície externa do tubo de aço. N-2328 REV. B JAN / 2008 29 7.2.5 Após a limpeza da superfície do tubo de aço, uma faixa circular com largura mínima de 150 mm e outra, somente nos casos de furo direcional, com 250 mm (a fim de permitir a ancoragem da manta de sacrifício), a partir das extremidades do revestimento original do tubo na região da junta, devem sofrer lixamento utilizando-se lixa de granulometria máxima 36, antes da colocação da junta de campo, a fim de remover quaisquer contaminantes remanescentes e ser criado um perfil de ancoragem. As partes soltas do revestimento devem ser totalmente removidas e o chanfro recuperado em toda a circunferência do tubo de aço. 7.2.6 A limpeza da superfície do tubo de aço, na região da junta, deve ser repetida se houver qualquer oxidação entre o tempo de limpeza da superfície e a aplicação do revestimento. 7.2.7 As partículas de material de jateamento e a poeira residual devem ser removidas utilizando-se panos limpos e secos, sem fiapos, escovas de cerdas duras ou ar comprimido limpo e seco. 7.3 Instalação das Mantas 7.3.1 As operações de limpeza, pré-aquecimento, aplicação do “primer”, cura do “primer” quando aplicável, aplicação da manta, do mata-junta e, nos casos de furo direcional, da manta de sacrifício e aplicação e cura do epóxi antiabrasivo, quando aplicável, devem seguir o PA qualificado e serem executadas por pessoal previamente qualificado, conforme item 4.2. 7.3.2 O pré-aquecimento deve ser feito por forno à indução ou infravermelho. Alternativamente, pode-se executar o pré-aquecimento com maçarico a gás propano ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), se indicado pelo fornecedor do sistema de revestimento. Para tubos com diâmetro acima de 14” é exigido, no mínimo, 2 maçaricos para esta operação de aquecimento (um de cada lado da junta de campo). Notas: 1) A contração da manta deve ser sempre executada com maçarico a gás ou outro sistema recomendado pelo fabricante da manta. 2) Quando indicado pelo fornecedor, o revestimento original do tubo adjacente à área em que a manta será aplicada deve ser protegido contra a incidência direta da chama do maçarico, caso este seja o método de contração utilizado. Para tanto, deve-se cobrir a superfície do revestimento adjacente, após o posicionamento da manta sobre a junta, com bandas de proteção térmica de largura mínima de 150 mm, na etapa de contração da manta. 7.3.3 Após a aplicação do “primer” epóxi, este deve ter sua espessura de filme medida de, no mínimo, 100 μm. 7.3.4 A sobreposição da manta antes da sua contração sobre o revestimento original deve ser de, no mínimo, 100 mm em cada extremidade da junta. N-2328 REV. B JAN / 2008 30 8 INSPEÇÃO E ENSAIOS NO REVESTIMENTO APLICADO 8.1 Inspeção Visual 8.1.1 Todos os sistemas instalados devem ser inspecionados conforme abaixo: a) toda indicação de zona fria deve ter desaparecido; b) não deve haver indicação de superaquecimento ou furo; c) os colarinhos e cordões de solda devem estar uniformemente conformados sob a manta; d) toda a superfície da manta deve estar lisa, sem vestígios de bolhas de ar ou pontas levantadas; Nota: Para manta estruturada com tecido de fibra de vidro, destinada a furo direcional, após sua contração, o tecido de fibra deve ficar visível sob a superfície tornando-a rugosa. e) após o resfriamento, o adesivo deve ter fluído uniformemente ao redor de toda a circunferência das extremidades da manta, sobre o revestimento adjacente; f) quando aplicável, as extremidades da manta devem estar totalmente protegidas pelo epóxi líquido curado, que deve apresentar uma superfície lisa, sem bolhas, trincas ou descontinuidades; g) o epóxi antiabrasivo, quando aplicável, deve estar curado, com sua superfície lisa, sem bolhas, trincas ou descontinuidades. 8.1.2 Danos detectados pela inspeção visual durante a produção do sistema de revestimento em campo devem ser reparados pelo reaquecimento da manta, se necessário, e os danos eliminados. Mantas danificadas pelo calor devem ser reparadas conforme o Capítulo 10. 8.1.3 Após o completo resfriamento da manta, uma eventual falta de aderência do mata junta não compromete a qualidade nem o desempenho do sistema aplicado. 8.2 Descontinuidade do Revestimento 8.2.1 Após o resfriamento e a inspeção visual da manta, cada sistema de revestimento deve ser inspecionado utilizando-se equipamento (“holiday detector”) de alta tensão pulsante, via seca, conforme a norma NACE RP-0274 ao longo de toda a extensão da junta. A voltagem deve ser de 12 kV/mm não ultrapassando 25 kV. O aparelho deve ser ajustado à sua sensibilidade pelo menos uma vez a cada 8 horas de trabalho, conforme seção 07 da norma NACE RP-0274. 8.2.2 O eletrodo de contato deve ser de borracha condutiva ou mola de espirais de arame quadrado, devendo o mesmo ser deslocado sobre o tubo a uma velocidade máxima de 18 m/min. N-2328 REV. B JAN / 2008 31 8.2.3 Se qualquer descontinuidade for detectada durante a produção do sistema de revestimento em campo, a junta deve ser reparada de acordo com o Capítulo 10. 8.3 Ensaio de Aderência Aplicado em Campo 8.3.1 O ensaio deve ser realizado assim que o conjunto tubo de aço/manta esfriar naturalmente até chegar à faixa de temperatura de ensaio 15 °C a 33 °C. Nota: Não é permitida a utilização de qualquer forma artificial de resfriamento. 8.3.2 O ensaio consiste em verificar a aderência em 2 pontos da junta (um na área do revestimento original e outro no substrato metálico), de acordo com o procedimento descrito nos itens 8.3.4 a 8.3.4.4 e ANEXO C. 8.3.3 Durante a produção do sistema de revestimento em campo, o ensaio de aderência deve ser realizado antes da aplicação da manta de sacrifício, que só pode ser aplicada após o reparo, quando aplicável e obedecendo ao Capítulo 10, efetuado na manta que sofreu o ensaio. 8.3.4 Durante a produção do sistema de revestimento em campo deve ser observado o descrito nos itens 8.3.4.1 a 8.3.4.4. 8.3.4.1 O ensaio de aderência deve ser executado em uma das 10 primeiras juntas revestidas e em uma a cada 100 subseqüentes. 8.3.4.2 Se o resultado de algum dos ensaios não for satisfatório, outros 2 ensaios (um no substrato metálico e outro no revestimento) devem ser realizados na mesma junta. 8.3.4.3 Se os 2 ensaios adicionais forem satisfatórios, a junta deve ser aprovada. Caso qualquer um deles falhe, deve-se proceder da seguinte forma: a) testar as 2 juntas adjacentes àquela que apresentou falta de aderência; b) caso estas 2 juntas apresentem aderência satisfatória, as demais juntas do lote devem ser aprovadas;c) caso qualquer uma delas apresente falta de aderência, repetir o ensaio nas demais juntas adjacentes a esta até localizar a origem do problema; d) se mais de 5 juntas das 10 iniciais forem reprovadas, o PA está desqualificado; a empresa aplicadora deve convocar o fornecedor do sistema de revestimento o qual deve fazer uma análise crítica do PA provendo a solução. 8.3.4.4 As juntas danificadas pelo ensaio destrutivo, que forem aprovadas, devem ser reparadas de acordo com o Capítulo 10. As juntas reprovadas devem ser removidas e reaplicadas conforme esta Norma. N-2328 REV. B JAN / 2008 32 8.4 Ensaio de Resistência ao Impacto Aplicado em Campo 8.4.1 Este ensaio deve ser executado de acordo com o procedimento descrito nos itens 8.4.2 a 8.4.4 e somente durante o processo de qualificação do sistema de revestimento. 8.4.2 Após o ensaio de impacto, a junta de campo soldada revestida conforme o PA qualificado deve ser submetida ao ensaio de descontinuidade mencionado no item 8.2, objetivando a verificação da ocorrência de furo no revestimento. 8.4.3 Devem ser executados, pelo menos, 4 pontos de impacto distanciados, um do outro, no mínimo, 30 mm e não pode haver descontinuidade do revestimento, verificado conforme item 8.2. Nota: Durante uma nova qualificação, o material que já tiver atendido ao Capítulo 4 pode ser dispensado deste ensaio. 8.4.4 A energia empregada no ensaio de impacto deve ser de 4J (massa de 1 kg, altura de 0,4 m, diâmetro da esfera de 5/8”). A temperatura da região do ensaio deve estar entre 15 °C e 33 °C. 9 MANUSEIO DOS TUBOS COM JUNTAS DE CAMPO SOLDADAS REVESTIDAS Todas as áreas das juntas de campo soldadas revestidas que entrarem em contato com os acessórios de manuseio dos tubos devem ser inspecionadas de acordo com os itens 8.1 e 8.2 e, se necessário, as juntas devem ser reparadas de acordo com o procedimento indicado no Capítulo 10. 10 REPARO NO REVESTIMENTO DE JUNTA DE CAMPO SOLDADA DURANTE A PRODUÇÃO DO SISTEMA DE REVESTIMENTO EM CAMPO 10.1 A junta danificada deve ser reparada com a instalação de nova manta sobre a original. Todo material solto deve ser retirado. A nova manta deve cobrir totalmente as áreas danificadas e se estender por, pelo menos, 100 mm além das suas extremidades, antes da contração. Antes da aplicação da nova manta, a superfície da manta danificada deve ser limpa e preparada, adequadamente, com lixamento de toda a sua superfície, utilizando-se lixa de granulometria máxima 36, objetivando quebrar o brilho do filme de polipropileno ou polietileno da manta. As áreas danificadas devem ser preenchidas com adesivo de enchimento ou mastique indicado pelo fabricante da manta. 10.2 Alternativamente pode-se remover todo o filme de polipropileno ou polietileno da manta danificada e aplicar-se a nova manta sobre o adesivo remanescente, tomando-se o cuidado de não reaquecê-lo e não contaminá-lo. N-2328 REV. B JAN / 2008 33 10.3 A aplicação da nova manta deve seguir o determinado no item 7.3, exceto com relação à aplicação do “primer”. _____________ /ANEXO A N-2328 REV. B JAN / 2008 34 ANEXO A - TABELA TABELA A-1 - COMPRIMENTO DA MANTA TERMOCONTRÁTIL DE POLIPROPILENO OU POLIETILENO RETICULADO NÃO ESTRUTURADA COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO NOMINAL DO TUBO DE AÇO Diâmetro Nominal Comprimento Mínimo pol mm mm 2” 55 274 2 1/2” 63 287 3” 90 351 3 1/2” 100 390 4” 115 452 5” 125 540 6” 170 630 8” 230 790 10” 280 970 12” 315 1 140 14” 350 1 240 16” 400 1 400 18” 450 1 570 20” 500 1 750 22” 560 1 930 24” 610 2 090 26” 660 2 250 28” 710 2 410 30” 760 2 580 32” 810 2 735 34” 860 2 891 36” 915 3 043 38” 960 3 221 40” 1 015 3 410 42” 1 060 3 570 44” 1 120 3 730 46” 1 170 3 890 48” 1 220 4 045 60” 1 520 5 000 72” 1 830 5 890 84” 2 140 6 848 100” 2 540 8 190 _____________ /ANEXO B N-2328 REV. B JAN / 2008 35 ANEXO B - TABELA TABELA B-1 - COMPRIMENTO DA MANTA TERMOCONTRÁTIL DE POLIETILENO RETICULADO ESTRUTURADA COM TECIDO DE FIBRA DE VIDRO EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO NOMINAL DO TUBO DE AÇO Diâmetro Nominal Comprimento Mínimo pol mm mm 2” 55 275 2 1/2” 63 290 3” 90 355 3 1/2” 100 395 4” 115 465 5” 125 550 6” 170 690 8” 230 810 10” 280 990 12” 315 1 165 14” 350 1 270 16” 400 1 435 18” 450 1 615 20” 500 1 800 22” 560 1 985 24” 610 2 145 26” 660 2 330 28” 710 2 480 30” 760 2 640 32” 810 2 810 34” 860 2 970 36” 915 3 120 38” 960 3 300 40” 1 015 3 435 42” 1 060 3 640 44” 1 120 3 800 46” 1 170 3 960 48’ 1 220 4 120 60” 1 520 5 080 72” 1 830 5 965 84” 2 140 6 925 100” 2 540 8 265 _____________ /ANEXO C N-2328 REV. B JAN / 2008 36 ANEXO C - ENSAIO DE ADERÊNCIA - MÉTODO DO DINAMÔMETRO C-1 ENSAIO NA REGIÃO DE SOBREPOSIÇÃO COM O REVESTIMENTO ORIGINAL DO TUBO DE AÇO a) marcar a superfície da manta, na área de sobreposição ao revestimento original do tubo de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do tubo; b) cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do tubo; c) levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo que o adesivo seja destacado do “primer” e não somente o filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o teste; d) aplicar carregamento crescente de 1,0 kgf/s até a carga de 4,0 kgf; e) manter esta carga durante 60 s sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo; f) a velocidade máxima de arrancamento deve ser de 80 mm/min. C-2 ENSAIO NA REGIÃO DO TUBO NU Proceder conforme procedimento das alíneas a) a f) do Capítulo C-1, evitando executar o ensaio sob os cordões de solda existentes. N-2328 REV. B JAN / 2008 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. B Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas _____________ N-2328 REV. B JAN / 2008 GRUPO DE TRABALHO - GT-14-26 Membros Nome Lotação Telefone Chave André Koebsch ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EDUT 819-3014 CSMR Anyr Rosa Correa ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EDUT 819-3016 ENSW Fernando Gonçalves Enes TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/STSE/INSP 813-6754 TGI4 Francisco Otavio Pereira da Silva ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6715 ED4F João Hipólito de Lima Oliver TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/INTEG 811-9248 DT25 Luiz Carlos Baptista do Lago ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3081 ELZQ Pedro Paulo Barbosa Leite ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3071 ED9M Wagner Pinto Cardoso AB-RE/ES/TEE 814-7790 ED17 Secretário Técnico Luciana Farias Hörlle ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3068 HXA6 _____________
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