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MONITORIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS

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➢ Sinais vitais: de medidas e observações úteis no 
diagnóstico e acompanhamento da evolução e das 
condições clínicas do paciente; 
 
 
 
➢ As alterações nos sinais vitais (SSVV) indicam uma 
resposta do paciente aos estressores físicos, 
ambientais e psicológicos; 
➢ A medição dos SSVV pode ser pontual ou isolada 
durante uma consulta, procedimento ou repetida de 
forma rotineira dentro da assistência de enfermagem; 
➢ A equipe de enfermagem deve aferir os SSVV 
corretamente, além de interpretar os valores; 
 
 Pois muitos pacientes não entenderiam se 
falasse 120X90 mmHg que é o que deve ser colocado 
no prontuário, então fala 12X9 mmHg 
➢ Manter os pacientes informados sobre os valores, pois 
promove a compreensão do seu estado de saúde. 
QUANDO SERÃO AVALIADOS 
▪ Admissão nos serviços de saúde; 
▪ Consulta de enfermagem; 
▪ Visita domiciliar; 
▪ No hospital, como rotina na prestação dos 
cuidados; 
▪ Antes, durante e após procedimentos cirúrgicos 
ou invasivos; 
▪ Antes, durante e após a transfusão de sangue e 
hemoderivados; 
▪ Antes, durante e após o uso de alguns 
medicamentos; 
▪ Condições físicas alteradas; 
▪ Pacientes instáveis; 
▪ Paciente refere sintomas. 
QUAIS SÃO? 
▪ Temperatura Corporal; 
▪ Frequência Cardíaca/Pulso; 
▪ Frequência Respiratória: único procedimento 
que não pode avisar que vai fazer. 
▪ Pressão Arterial; 
▪ Dor; 
▪ Saturação de Oxigênio. 
 
Com a disponibilidade de oxímetros 
portáteis, acurados e baratos; 
Sobretudo em paciente graves, com 
problemas respiratórios ou em condições 
especiais. 
 
PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA 
Frequência Da Verificação Dos Sinais Vitais 
▪ Deve ser definida pela gravidade ou 
instabilidade do paciente; 
▪ Dos últimos dados encontrados; 
▪ Pacientes internados e estáveis: uma a duas 
vezes ao dia; 
▪ Pacientes que exigem vigilância rigorosa: seis 
em seis horas; 
▪ Pacientes graves e instáveis: a cada uma ou 
duas horas; 
▪ Pacientes com grande instabilidade 
hemodinâmica: monitorização eletrônica. 
 
TEMPERATURA 
▪ Parâmetro clínico importante; 
▪ A temperatura é controlada por um centro no 
hipotálamo e varia com a idade, sexo, hora 
do dia, atividade física, dentre outros; 
 
 
 
 
 
Quando está próximo da febre é considerado 
subfebril 
LOCAIS DE MEDIÇÃO DA TEMPERATURA 
ORAL: fácil acesso, proporcionar uma 
acurada leitura da temperatura, reflete a rápida 
alteração na temperatura corporal central. 
 É a mais fidedigna de todas 
Desvantagens 
▪ Demora na medição, se o paciente ingerir 
líquidos ou alimentos quentes/frios; 
▪ Não é usado em bebês e crianças; 
▪ Risco de exposição a fluidos corporais. 
MEMBRANA TIMPÂNICA: Fácil acesso, pode 
ser obtida sem perturbar, despertar ou 
reposicionar o paciente, fornece acurada leitura 
central, medições muito rápidas (dois a cinco 
segundos) e é usada em recém-nascidos. 
Desvantagens 
▪ Maior variabilidade de medição do que outros 
aparelhos medidores de temperatura 
corporal; 
▪ Requer proteção de sensor descartável (o 
que entra em contato com o tímpano) 
▪ Leituras distorcidas por otite média 
(inflamação no ouvido) e impactação de 
cerume (cera do ouvido). 
RETAL: Discute-se que seja mais confiável 
quando a temperatura oral é difícil ou impossível 
de obter. 
Desvantagens 
▪ Requer posicionamento e provoca 
constrangimento e ansiedade no paciente; 
▪ Risco de exposição a fluidos corporais; 
▪ Requer lubrificação; 
Por serem indicadores do estado de saúde do 
paciente, suas medidas indicam a eficiência das 
funções circulatória, respiratória, neurológica e 
endócrina do corpo; 
Febre: Temperatura axilar 
acima de 37,8 °C, apesar de 
algumas pessoas ultrapassarem 
tal limite por motivos fisiológicos 
(Oliveira, 2016) 
Variação aceitável 
36-38 °C (Potter; 
Perry, Elkin,2013) 
▪ As leituras são influenciadas algumas vezes por 
fezes impactadas. 
AXILA: Segura e barata, usada em recém-nascidos 
e pacientes inconscientes. 
Desvantagens 
▪ Tempo longo de medição; 
▪ Requer contínuo reposicionamento; 
PELE: Custo baixo, fornece leitura contínua, segura 
e não invasiva, usada em recém-nascidos. 
Desvantagens 
▪ Adesão comprometida sudorese; 
▪ Não pode ser usada em pacientes com alergia 
a fita adesiva. 
ARTÉRIA TEMPORAL: Fácil acesso, medição 
rápida, sem necessidade de despir o paciente, 
confortável, reflete alteração rápida da temperatura 
central. 
Desvantagens 
▪ É imprecisa com a presença de cabelos na 
região frontal; 
▪ É afetada pela umidade na pele. 
 
TIPOS DE TERMÔMETROS 
▪ Eletrônicos digitais (Oral, Retal, Axilar); 
▪ Sistema Infravermelho (Timpânico, Temporal); 
▪ Fitas com sensores químicos. 
 
 
 
 
A febre entre 38 e 39 °C é moderada, acima de 39 ºC 
é alta e acima de 40 °C é muito alta (OLIVEIRA, 2016) 
Só pode aplicar o medicamento quando o paciente 
tiver com febre, se tiver a baixo não pode. 
CAUSAS 
➢ INFECCIOSAS 
Viroses; 
Pneumonias; 
Bronquites; 
Infecção Urinária; 
Pielonefrite; 
Osteomielite; 
Infecção do Sítio Cirúrgico. 
➢ NÃO INFECCIOSAS 
Doenças reumatológicas; 
Doenças autoimunes; 
Traumas; 
Hemólise; 
Hematomas volumosos. 
 
 
SINAIS/SINTOMAS 
Sente frio, sensação de mal-estar, tremores ou 
calafrios. 
▪ HIPOTERMIA LEVE (32 a 35 ºC) 
▪ Pele fria e pálida; 
▪ Cianose de extremidades; 
▪ Confusão mental; 
▪ Diurese induzida pelo frio. 
▪ HIPOTERMIA MODERADA: (30-32 ºC) 
▪ Hipotensão arterial; 
▪ Alucinações; 
▪ Espasmos musculares; 
▪ Depressão do SNC. 
▪ HIPOTERMIA GRAVE: (< 30 ºC) 
▪ Rigidez; 
▪ Arreflexia; 
▪ Apneia; 
▪ Depressão profunda do SNC. 
PULSO 
• É o latejar palpável do fluxo sanguíneo 
causado pela transmissão da onda de 
pressão do ventrículo esquerdo para as 
artérias periféricas; 
• O sangue que sai em cada batimento é 
chamado de Débito Cardíaco; 
• A avaliação do pulso fornece indicações da 
função cardíaca e a perfusão tecidual; 
• A análise palpatória da onda de pulso 
permite avaliar sua amplitude, força, 
simetria e regularidade; 
• Durante o batimento cardíaco cerca de 40 
a 70 ml de sangue são ejetados, gerando 
uma onda de pulso arterial; 
• As artérias são palpáveis em vários pontos, 
são mais superficiais e palpáveis contra 
ossos e músculos subjacentes. 
ANAZARCA: edema generalizado 
Na fossa cubital anterior que se encontra a 
artéria braqueal. 
• O pulso apical é a medida não invasiva 
mais acurada da frequência cardíaca; 
• Ponto de impulso máximo (PIM); 
• No quinto espaço intercostal na linha 
clavicular média esquerda. 
• Para verificar o pulso apical (coração) 
utiliza-se o estetoscópio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
• O padrão respiratório é obtido por meio da observação 
da frequência, profundidade e ritmos dos movimentos 
respiratórios; 
• Refere-se a quantidade de vezes que a pessoa, inspira 
e expira em um minuto. Expira e inspirar conta como 
1. 
 
 
 
 
 
 
 
Irpm: incursões respiratórias por minuto. 
APNEIA: As respirações cessam por vários segundos. 
A persistência resulta em parada respiratória. 
RESPIRAÇÃO DE BIOT: São anormalmente 
superficiais por duas a três respirações, seguidas por 
um período irregular de apneia. 
 
 
BRADIPNEIA: A frequência é regular, mas 
anormalmente lenta. 
 
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: 
 
 
• Frequência e profundidade são irregulares, 
caracterizados por períodos alternados de apneia e 
hiperventilação; 
• O ciclo inicia com respirações lentas e superficiais 
que aumentam gradativamente para frequência e 
profundidade anormais; 
• O padrão se reverte, torna-se lento e superficial, 
chegando a apneia antes de prosseguir a 
respiração. 
• HIPERPNEIA: As respirações aumentam de 
profundidade. Ocorre geralmente durante o 
exercício. 
• HIPERVENTILAÇÃO: 
• A frequência e a profundidaderespiratória 
aumentam; 
• Pode ocorrer hipocarbia. 
HIPOVENTILAÇÃO: 
• A frequência respiratória é anormalmente 
baixa e a profundidade pode ser diminuída; 
• Pode ocorrer hipercabia. 
 
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: As respirações 
são anormalmente profundas, mas regulares. 
 
 
TAQUIPNEIA: A frequência respiratória é regular, 
mas anormalmente rápido. 
 
 
 
 
 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
• A pressão do sangue dentro das artérias 
oscila em forma de pulsos, atingindo o 
máximo durante a sístole ventricular e um 
mínimo durante o relaxamento diastólico do 
coração; 
• É medida em milímetros de mercúrio 
(mmHg). 
 
 PA: DC x RVP 
PAM: PS + (2 x PD) / 3

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