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INCLUSÃO E A TRANSFORMAÇÃO NO SISTEMA DE ENSINO
A exclusão social ocorre desde a Antiguidade, onde mulheres, estrangeiros, negros, deficientes e demais pessoas consideradas fora da normalidade pela sociedade eram excluídas, porém esse ato era tido como natural na época. A exclusão ocorre devido às práticas e valores da cultura que orientam as ações do ser humano. É resultado de um processo histórico de construção de paradigmas morais e sociais das diferentes culturas. Este movimento também parte para a educação e provoca movimentos no contexto escolar. A educação inclusiva assume uma posição central no debate sobre a sociedade atual e o papel da escola na superação da lógica da exclusão. Para Mills (1999, p. 25) o princípio que rege a educação inclusiva é: “o de que, todos devem aprender juntos, sempre que possível, levando-se em consideração suas dificuldades e diferenças”. Dessa maneira, a escola no seu percurso histórico se caracterizou como uma educação seletiva em que grupos minoritários tinham privilégios. Porém, sabemos que a escola pode ter um papel fundamental na construção de valores que ajudam os membros da sociedade a pautar sua vida pessoal no respeito pelas diferenças, criando condições para que, na prática cotidiana, exista mais tolerância, contribuindo assim, para que os alunos possam levar em consideração os pontos de vista do outro, trabalhando o conceito de empatia. Quando se refere a uma sociedade inclusiva, pensa-se naquela que valoriza a diversidade humana e fortalece a aceitação das diferenças individuais. Como afirma Novaes (1991 apud CARVALHO, 2010), cada um de nós é um “mesmo diferente”, e isto significa que, embora tenhamos semelhanças (como exemplo a de pertencermos ao gênero humano), apresentamos também inúmeras diferenças. Isso nos remete a totalidade do ensino, independente de alunos com necessidades educativas ou não, se faz necessário à plena formação do educando. Devido a todo um percurso histórico e cultural sabemos que muitos educadores ainda não estão preparados suficientemente para lidar com as limitações e especificidades a fim de que, realmente todos os alunos sejam incluídos e, ao mesmo tempo, analisar o que é “estar” excluído em uma sociedade que se diz inclusiva. Para Carvalho (2007), a Educação Inclusiva pode ser definida como a prática da inclusão de todos, independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou cultural. A proposta de Educação Inclusiva traduz uma aspiração antiga, devidamente entendida como educação de boa qualidade com todos e para todos, buscando meios e modos de remover barreiras para aprendizagem e para a participação dos aprendizes, indistintamente. A escola deve atuar como facilitadora da comunicação e da difusão de informações sobre deficiência, visando a estimular a inclusão social, a melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania das pessoas com deficiência. O sucesso da inclusão na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir avanços significativos desses alunos, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. O mérito da escola inclusiva não se limita apenas proporcionar educação de qualidade a todos. Sua criação constitui um passo muito importante para eliminar atitudes de discriminação. Implica, portanto, num processo de mudança que consome tempo para as adaptações necessárias e requer providências para o bom funcionamento do ensino inclusivo.

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