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Problema 5 - SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO - modulo funções

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Problema 5 - SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO
Módulo 3
Descrever a morfologia do SNA parassimpático diferenciando com o simpático.
MARIEB
ORIGEM DOS NERVOS / GÂNGLIOS 
Os corpos celulares dos neurônios parassimpáticos pré-sinápticos estão localizados em duas regiões no SNC e suas fibras saem por duas vias. Essa organização é responsável pelo nome alternativo “craniossacral” da parte parassimpática da DASN
Na substância cinzenta do tronco encefálico, as fibras saem do SNC nos nervos cranianos III, VII, IX e X; essas fibras constituem a parte parassimpática craniana
 Na substância cinzenta dos segmentos sacrais da medula espinal (S2–S4), as fibras saem do SNC através das raízes anteriores dos nervos espinais sacrais S2–S4 e dos nervos esplâncnicos pélvicos originados de seus ramos anteriores; essas fibras constituem a parte parassimpática pélvica. 
Não causa surpresa o fato de a parte craniana ser responsável pela inervação parassimpática da cabeça, e de a parte pélvica ser responsável pela inervação parassimpática das vísceras pélvicas. Entretanto, em termos de inervação das vísceras torácicas e abdominais, a parte craniana, por intermédio do nervo vago (NC X), é dominante. Inerva todas as vísceras torácicas e a maior parte do sistema digestório, do esôfago até a maior parte do intestino grosso (até a flexura esquerda do colo). A parte pélvica para o sistema digestório inerva apenas o colo descendente, o colo sigmoide e o reto. (MOORE)
Os gânglios parassimpáticos são os locais de sinapses entre os neurônios pré e pós-ganglionares parassimpáticos e contêm os corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares. Os gânglios parassimpáticos são muitas vezes referidos como gânglios terminais (células da crista neural que migraram para a parede do intestino em desenvolvimento), porque a maioria desses gânglios está localizada próximo de um órgão visceral ou na parede de um órgão visceral (os neurônios pré-ganglionares terminam no órgão). A maioria dos gânglios terminais não tem nomes individuais. Apenas os gânglios terminais presentes na cabeça têm nomes específicos (TORTORA)
VAN DE GRAAF e MARIEB
Os efeitos da estimulação dos nervos parassimpáticos são muitas vezes contrários aos efeitos da estimulação simpática. A divisão parassimpática, contudo, não é ativada comumente como um todo. A estimulação separada de nervos parassimpáticos pode resultar em diminuição dos batimentos cardíacos, dilatação dos vasos sanguíneos viscerais e aumento da atividade do trato gastrointestinal (tabela 13.6). As diferentes respostas dos órgãos viscerais à ativação dos nervos simpáticos e parassimpáticos devem-se ao fato de que os neurônios pós-ganglionares destas duas divisões liberam neurotransmissores diferentes. – VAN DE GRAFF
Embora os sistemas simpático e parassimpático inervem estruturas involuntárias (e muitas vezes afetem as mesmas), têm efeitos diferentes, geralmente contrastantes, porém coordenados. Em geral, o sistema simpático é um sistema catabólico (com gasto energético) que permite ao corpo lidar com estresses, como ao preparar o corpo para a resposta de luta ou fuga. O sistema parassimpático é basicamente um sistema homeostático ou anabólico (conservador de energia), que promove os processos silenciosos e ordenados do corpo, como aqueles que permitem ao corpo se alimentar e assimilar o alimento. (MOORE)
Descrever as funções do SNA parassimpático
Explicar os tipos e subtipos de receptores colinérgicos e Diferenciar sua ação e localização
NICOTINICOS (IONOTRÓPICO)
Os receptores desse tipo controlam os eventos sinápticos mais rápidos do sistema nervoso, nos quais um neurotransmissor age na membrana pós-sináptica de um nervo ou célula muscular e aumenta, de modo transitório, sua permeabilidade para certos íons. A maior parte dos neurotransmissores excitatórios, como a acetilcolina na junção neuromuscular, provoca aumento na permeabilidade ao Na + e K+ e, em alguns casos, permeabilidade ao Ca 2+ . Nas membranas com potencial negativo, esse efeito resulta em uma corrente de entrada que se deve, principalmente, ao Na + , despolarizando a célula e aumentando a probabilidade de gerar um potencial de ação. A ação do transmissor alcança seu pico em uma fração de milissegundo e, em geral, decai no intervalo de poucos milissegundos. A velocidade abrupta dessa resposta significa que o acoplamento entre o receptor e o canal iônico é direto, e a estrutura molecular do complexo receptor-canal (anteriormente) está de acordo com isso. (RANG E DALE)
A transmissão colinérgica nicotínica resulta da ligação da ACh ao nAChR (Fig. 8.2). Esse fenômeno é conhecido como condutância direta regulada por ligante. A ligação simultânea de duas moléculas de ACh ao nAChR deflagra uma alteração na conformação do receptor que, por sua vez, cria um poro seletivo para cátions monovalentes através da membrana celular. Os canais abertos do nAChR ativado são igualmente permeáveis a íons K+ e Na+ . Por conseguinte, quando abertos, esses canais produzem uma corrente efetiva de entrada de Na+ , que despolariza a célula. A estimulação de múltiplos nAChR pode resultar na geração de potenciais de ação e na abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem. Além de sua simples abertura e fechamento em resposta à ligação da ACh, os receptores nicotínicos também modulam suas respostas a vários perfis de concentração de Ach. (GOLEN)
MORENO, S. E. Farmacologia do sistema nervoso central. 
Receptores Nicotínicos: são estruturas pentaméricas, que atuam como alvo do tipo canal iônico. Todas as cinco subunidades – α (alfa); β (beta); γ (gama); δ (delta); ε (epsolon) - possuem estruturas semelhantes, mas com leves diferenças. Entre cada subtipo, inclusive, pode haver diferenças moleculares. Sabe-se que existem 09 tipos de subunidades α, 04 tipos de subunidade β, e 01 tipo de cada uma das demais.
Os receptores nicotínicos podem ser divididos em três classes principais:
- receptores nicotínicos musculares – molécula principal: (α1)2β1δε - localizados na junção neuromuscular esquelética;
- receptores nicotínicos ganglionares – molécula principal: (α3)2(β4)3 - responsáveis pela transmissão nos gânglios simpáticos e parassimpáticos;
- receptores nicotínicos dos SNC – moléculas principais: (α4)2(β2)3 e (α7)5 espalhados por todo o cérebro, em localização e composição molecular variada.
MUSCARÍNICOS (METABOTRÓPICO)
Os receptores muscarínicos são típicos receptores acoplados à proteína G, e são conhecidos cinco subtipos moleculares (M1 -M5 ). Os subtipos com numeração ímpar (M1 , M3 e M5 ) acoplam-se à proteína Gq para ativar a via de fosfatos de inositol; enquanto os receptores de número par (M2 , M4 ) abrem os canais de potássio (KATP ) e causam hiperpolarização membranar e também atuam através das proteínas Gi para inibir a adenilato ciclase e, assim, reduzir o AMPc intracelular. (RANG E DALE)
A transmissão colinérgica muscarínica ocorre principalmente nos gânglios autônomos, em órgãos terminais inervados pela divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e no SNC. Os receptores muscarínicos pertencem à mesma família que vários outros receptores de superfície celular (como os receptores adrenérgicos), que transduzem sinais através da membrana celular e interagem com proteínas de ligação de GTP. Como todos os efeitos da ativação dos receptores muscarínicos ocorrem através das ações dessas proteínas G, existe uma latência de pelo menos 100–250 ms associada às respostas muscarínicas. (Em contrapartida, os canais nicotínicos apresentam uma latência da ordem de 5 ms.) A ativação das proteínas G pela ligação de agonistas aos receptores muscarínicos tem vários efeitos sobre a célula. Esses efeitos consistem em inibição da adenilil ciclase e estimulação da fosfolipase C, ambas mediadas por uma subunidade da proteína G. A ativação muscarínica também influencia os canais iônicos através de moléculas de segundos mensageiros. O efeito predominante da estimulação dos mAChR consiste em aumentar a abertura de canais de potássioespecíficos (canais de K+ retificadores internamente dirigidos modificados pela proteína G ou GIRKs), com conseqüente hiperpolarização da célula. Esse efeito é mediado através da subunidade de uma proteína G (Go), que se liga ao canal e aumenta sua probabilidade de estar aberto. (GOLAN)
Esses tipos de receptores formam dois grupos funcionalmente distintos. Os receptores M1, M3 e M5 estão acoplados a proteínas G responsáveis pela estimulação da fosfolipase C. Por outro lado, os receptores M2 e M4 estão acoplados a proteínas G responsáveis pela inibição da adenilil ciclase e ativação dos canais de K+ . Os receptores de cada grupo funcional podem ser diferenciados com base nas suas respostas a antagonistas farmacológicos. Em geral, o receptor M1 é expresso nos neurônios corticais e gânglios autônomos; os receptores M2, no músculo cardíaco; e os receptores M3, no músculo liso e no tecido glandular. Como a estimulação dos receptores M1, M3 e M5 facilita a excitação da célula, enquanto a estimulação dos receptores M2 e M4 suprime a excitabilidade celular, existe uma correlação previsível entre o subtipo de receptor e o efeito da ACh sobre a célula. Os vários subtipos de receptores muscarínicos respondem por grande parte da diversidade das respostas celulares a agonistas dos mAChR. (GOLAN)
• São basicamente divididos em dois subtipos: os nicotínicos e os muscarínicos. 
• Os receptores nicotínicos estão ligados diretamente a canais de cátions e medeiam a transmissão sináptica excitatória rápida na junção neuromuscular, nos gânglios autônomos e em vários locais do sistema nervoso central (SNC). Os receptores nicotínicos musculares e neuronais diferem quanto à estrutura molecular e à farmacologia. 
• Os receptores muscarínicos e nicotínicos são encontrados tanto na região pré-sináptica quanto na pós-sináptica e agem regulando a liberação do transmissor.
 • Os receptores muscarínicos estão acoplados à proteína G e produzem: – Ativação da fosfolipase C (e, consequentemente, a formação de trifosfato de Inositol e diacilglicerol como segundos mensageiros) – Inibição da adenilil ciclase – Ativação dos canais de potássio ou inibição dos canais de cálcio.
 • Os receptores muscarínicos medeiam os efeitos da acetilcolina nas sinapses pós-ganglionares parassimpáticas (principalmente no coração, nos músculos lisos e nas glândulas) e contribuem para a estimulação ganglionar. São encontrados em muitas partes do SNC. 
• Há três tipos principais de receptores muscarínicos: – Receptores M1 (“neuronais”), que produzem a excitação lenta dos gânglios. São bloqueados de modo seletivo pela pirenzepina – Receptores M2 (“cardíacos”), que provocam a diminuição da frequência cardíaca e da força de contração (principalmente dos átrios). São bloqueados de modo seletivo pela galamina. Os receptores M2 também medeiam a inibição pré-sináptica – Receptores M3 (“glandulares”), que são responsáveis por fenômenos como secreção, contração dos músculos lisos das vísceras e relaxamento vascular. A cevimelina é um agonista seletivo de M3 
• Dois outros subtipos moleculares de receptores muscarínicos, M4 e M5 , são encontrados principalmente no SNC. 
• Todos os receptores muscarínicos são ativados pela acetilcolina e bloqueados pela atropina. Há também agonistas e antagonistas seletivos para cada subtipo. (RANG E DALE)
Relacionar a toxina com os receptores e com os sintomas.
Aumento de lacrimejamento, salivação, miose, cólica abdominal, diarreia e falta de ar

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