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Relatorio de estagio Clinico

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25
FACULDADE SÃO BRAZ
RELATÓRIO:
ESTÁGIO (CLÍNICO OU INSTITUCIONAL) SUPERVISIONADO
CURITIBA
2017
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
Relatório de Estágio Clínico apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista no curso de pós-graduação em Psicopedagogia Clínica, na modalidade à distância, da FACULDADE SÃO BRAZ
__________________________________________
Responsável pela Prática Psicopedagógica
CURITIBA
2017
SUMÁRIO
 1.INTRODUÇÃO.................................................................................................................04 	
1.1. Identificação da Instituição de Ensino...........................................................................06	
1.2. Conversa com a Coordenação (A queixa) ...................................................................06
1.3. Conversa com a Professora..........................................................................................07
2. PLANEJAMENTO............................................................................................................09
2.1. Contato com o Cliente..................................................................................................09	
2.2. Relato das Sessões......................................................................................................10 	
2.3. Primeira Sessão: Avaliação com aluno........................................................................10 	
2.4. Segunda Sessão: Anamnese com a mãe do cliente....................................................11	
2.5. Terceira Sessão: Elaboração de Atividade: o Jogo......................................................13
2.6. Quarta Sessão: Prova Objetiva ...................................................................................13
2.7. Quinta Sessão: Prova Pedagógica...............................................................................14
2.8 Sexta Sessão: Prova operatória de Piaget ...................................................................15
2.9 Sétima Sessão: Atividades de conservação de pequenos objetivos ............................16
2.10. Oitava Sessão: Atividade: técnicas projetivas.............................................................16
2.11. Nona Sessão: Prova de conservação de comprimento...............................................17
2.12. Decima Sessão: Atividade: Nível pedagógico.............................................................18
3. APONTAMENTOS...........................................................................................................19
3.1. Prognósticos e Indicações............................................................................................21
3.2. Devolutiva para a Escola..............................................................................................22
3.3. Devolutiva para a Família.............................................................................................22
4. AUTO AVALIAÇÃO.........................................................................................................23 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................24
REFERÊNCIAS .................................................................................................................25
ANEXOS............................................................................................................................26
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
 INTRODUÇÃO 
 Inclui-se como assistência Psicopedagógico clínico, a investigação e a intervenção para que se compreenda o sentido, o motivo e a modalidade de aprendizagem do sujeito, com a intenção de livrar o cliente de suas dificuldades. Sendo assim, o diferencial entre o psicopedagogo e outros profissionais é que seu eixo central é o transmissor da aprendizagem, assim como o neurologista acrescenta o aspecto essencial; o psicólogo, a “psique”; o pedagogo, o conceito escolar.
 O presente relatório tem como objetivo estabelecer uma análise e uma intervenção Psicopedagógica clínica de um aluno cujo pseudônimo V.M.P. de 7 anos de idade que cursa 1º ano do ensino fundamental e que vem apresentado dificuldades em seu processo de construção do conhecimento. Enquanto futura psicopedagoga vejo a importância deste trabalho que se justifica pelo necessário aperfeiçoamento da noção adquirida através do estudo do campo.
Compreende-se que a educação para a cidadania é uma tentativa de fazer com que haja maior conscientização da sociedade a fim de que ela admita as responsabilidades sociais e políticas que a ele cabe. O profissional terapêutico deverá estar preparado para atender crianças ou adolescentes com dificuldades de aprendizagem, operando na sua prevenção, análise e tratamento clínico. 
O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para o tratamento é válido realizar diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que pode estar causando este bloqueio em sua aprendizagem. Cabe ainda ao Psicopedagogo aplicar diversos recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador, TV, DVD e outros materiais que forem oportunas. 
Para Weiss (2000), a prática psicopedagógica deve considerar o sujeito como um ser integral, composto pelos aspectos orgânico, cognitivo, afetivo, social e pedagógico. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e são através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É pelo meio dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.
Cabe ainda ao Psicopedagogo ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de pesquisar para que ocorra esta aprendizagem. É fundamental que o Psicopedagogo conheça como e o que o sujeito aprendente (cliente) tem em mente ao estar nas sessões. O terapeuta deve estar preparado para administrar, possíveis reações negativas do paciente diante de determinadas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos, medo, vergonha etc. E com isso não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender a forma de acercar-se o mais próximo possível da realidade da criança ou do adolescente. Tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais, colegas e professores.
O Estágio de psicopedagogia clínica foi realizado na escola da rede Municipal EMEIEF "Maria Antônia de Jesus Flamino", localizada na rua: Ângelo Buso, 350 - Centro - Uru- SP, com a carga horária de 40 horas, que se iniciou no dia 05 de outubro de 2016 e terminou dia 09 de dezembro de 2016. O relatório é composto da descrição das atividades, de observações e de experiências vivenciadas no período do estágio, de acordo com as teorias de: Weiss, Jorge Visca, Jean Piaget, Fernandez, Moojen, Bossa, Pain entre outros.
A Instituição, que funciona em dois turnos (diurno e vespertino), conta hoje com um total de 14 funcionários para atender a demanda de 115 alunos matriculados no Ensino Fundamental. Estando matriculados alunos nas turmas de Cursos em funcionamento: Maternal I: 18 alunos, Maternal II: 17 alunos, Etapa I: 19 alunos, Etapa II: 27 alunos, 1º ano do Fundamental 34 alunos. Isto nos dois períodos. A equipe é composta por 2 merendeiras, 7 funcionários que atuam na secretaria distribuídos em ambos os períodos, 5 auxiliares de limpeza (2 de manhã e 3 à tarde). 1 diretora, 2 coordenadoras (uma em cada turno)! Professores distribuídos em número iguais nos período matutino e vespertino.
A Instituição atende alunos, definidos participantes da comunidade escolar, têm a formação de escolaridade variada entre o ensino fundamental incompleto até o nível superior, predominando o ensino fundamental. São egressos das categorias profissionais, desde funcionários públicos municipais, estaduais e ou federaisaté agricultores e trabalhadores rurais, faxineiros, braçais, professores, enfermeiros e técnicos de enfermagem, empregadas domésticas, bibliotecária, cozinheiras e outras. 
A maioria tem casa própria e renda familiar entre dois e cinco salários mínimos, caracterizando-se como pessoas que participam de forma democrática e responsável do projeto pedagógico da escola. Residem próximo à escola e na zona rural cujos filhos utilizam o transporte escolar. A escola atende ainda alunos Portadores de Necessidades Especiais que estão inclusos nas diferentes turmas do Ensino Fundamental. 
1.1 Identificação da Instituição de Ensino
O Trabalho de Conclusão do Estágio Supervisionado (Clínico ou Institucional) supervisionado foi realizado na EMEIEF "Maria Antônia de Jesus Flamino", localizado na Ângelo Buso, Nº: 350, Bairro: Centro, Uru- SP.
Estagiário (a): Laís Aparecida Pires Barbosa Loureiro
Local do Estágio: EMEIF Maria Antônia de Jesus Flamino
Nome do (a) Professor (a): 
Série: 1º Período: matutino Data: 05/10/2016 há 09/11/2016
Horário: das 07h00min às 09h00min e em alguns dias até 10h00min
Total: 40 horas
MODALIDADE DE ESTÁGIO: (x) CLINICO
1.2 Conversa com a Coordenação (A queixa)
A queixa veio por meio da coordenadora da escola que por vez recebeu pedido de auxílio da professora do aluno V.M.P. que apresenta dificuldade na aprendizagem. Segundo a professora o aluno é dislexo. Não consegue aprender, um dia parece silábico com valor no outro já não consegue e isso ás vezes acontece em um mesmo dia, em uma atividade consegue e em outra não, isso também acontece com os números, não consegue relacionar números a quantidade, é muito distraído e abnegativo, apresentando carência afetiva e seu comportamento é diferente quando fala de mandar bilhete para os pais, fica incomodado. 
1.3 Conversa com a Professora
Foi conversado com a professora e a mesma me disse que V. não consegue acompanhar os amigos. Seu material nunca está completo todos os dias perde os materiais não cuidando, nem tendo zelo, não copiando direito a matéria do quadro, no geral é um menino esperto, mas não consegue ficar quieto um minuto. Parece entrar em pânico tem medo, e é implícito que não posso usar de ameaça na sala de aula, sou professora minha função é ensinar, o aluno V. N. de P na sala de aula é inquieto, quer minha atenção todo momento, eu tenho a sala toda para dar atenção, não só a ele, mas para todos os outros alunos. 
Deu-se início a realização do estágio psicopedagógico clinico, a coordenadora me mostrou uma sala vazia que fica na extensão da escola, visitei a sala de aula que V. estuda, a sala e espaçosa muito agradável, pois a sala de aula tem uma extensão bem adequada sendo uma sala agradável de 38 m² para 16 alunos da primeira série, eles juntam as carteiras para trabalhar em grupo as eles e só vendo a professora muito calma sempre conseguindo ampliar as aulas e percorrer andando de carteira em carteira pela sala porquê e bem ampla e conseguindo dar atenção a todos os alunos.
O cliente V.M de P senta ao fundo da sala, talvez este possa ser um dos agentes no qual ele não consegue acompanhar os estudos de forma mais coerente. A escola é um local mantido, pela prefeitura Municipal em parceria com o governo do Estado para atender as salas há duas professoras mais estagiárias. A professora faz o melhor que pode. Conforme o combinado V. comparece e é acompanhado pela sua irmã (gêmea). O mesmo recebeu esclarecimentos acerca do trabalho a ser desenvolvido, mostrando-se contente e disposto a colaborar. Já agendei os encontros subsequentes.
Observador: Aluna estagiária do Curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional.
	ANOTAÇÕES
	HIPÓTESES
	Temática: respondeu tudo que lhe foi perguntado.
Conteúdo manifesto: demonstra ser capaz de realizar a tarefa, mas só quando quer.
Conteúdo latente: Corresponder às expectativas do avaliador a seu respeito.
	Necessidade de compreensão.
	Dinâmica: hora a sentado, hora em pé, ansioso, suando muito tímido, medo talvez.
	Atitude de quem está muito apreensivo e inseguro.
	Produto: desenho pobre em detalhes, embora tenha explorado quase todo o material apresentado.
	O medo de arriscar prefere utilizar materiais que já conhece, bem como realizar atividades já feita em outras ocasiões.
	Dimensão afetiva: uma enorme necessidade de receber ordens, falar as atividades a ser desenvolvida. Esperando dizer o que deve realizar sempre à espera da professora.
	Tem um alto grau de dependência, 
ansiedade, irritabilidade.
	Dimensão cognitiva: boa coordenação motora, traços firmes, não tem habilidade para traçar linhas retas, suspirou antes de começar a tarefa indicando uma antecipação e planejamento cerca do que iria realizar. Descreveu o que desenhou.
	Demonstrou capacidade intelectual, porém, necessita de estímulos diretivos que indiquem o que deve fazer e como agir. Não consegue tomar decisões sem consentimento ou diga se está certo ou errado.
Observações: V. recebeu as perguntas e o desenvolvimento das atividades com ansiedade. Demonstrou grande interesse em corresponder às expectativas e como mecanismo de defesa, contou muitas histórias no intuito de chamar minha atenção.
Objetivos: observar o funcionamento cognitivo do aluno de acordo com sua faixa etária. Recursos: massa de modelar, folha de papel e tinta guache.
 2. PLANEJAMENTO
A escola possui profissionais qualificados e sempre preocupados com o bem-estar das crianças. Esses profissionais estão sempre atentos às novidades caracterizando o que se encaixa ou não na proposta pedagógica. A proposta pedagógica entre coordenação pedagógica, diretor e demais funcionários, é realizada de forma democrática e transparente tanto na questão de planejamento, execução e acompanhamento dos trabalhos em sala de aula.
2.1. Contato com o Cliente: Avaliação: aluno: V.M de P
Avaliação com o aluno, foi realizada em uma sessão com o aluno com a finalidade de familiarização, e saber da motivação do aluno em relação à escola. 
         Anamnese: foi realizada em duas sessões: a primeira só com a mãe e a segunda com o casal. Responderam todas as perguntas naquele momento e colaborou com o trabalho. 
         A hora do jogo. Realizada em uma sessão com objetivo de despertar a curiosidade e o imaginário do aluno diante do desconhecido
         Prova projetiva. Realizado uma sessão com produção de dois desenhos.  
         Prova pedagógica. Realizado duas sessões no mesmo dia. 1ª sessão prova Português e segunda sessão prova de matemática.
         Prova operatória de Piaget. Realizado em uma sessão com três atividades: 1ª atividade prova de conservação; 2ª atividade, pequeno conjunto de elementos e 3ª atividade quantidade de liquido. 
Materiais utilizados: papel almaço, lápis, borracha e caneta, lápis de cor, Giz de era, letra móvel, barbante papel sulfite, massinha, bolinhas, copo transparente, entre outros...
Objetivo: Identificar a origem das dificuldades de aprendizagem apresentadas pela criança.
2.2 Relato das Sessões
Descrição das sessões de avaliação
Inicio: //2017
Termino: //2017
LOCAL: EMEIEF "Maria Antônia de Jesus Flamino"
Estagiária: Laís Aparecida Pires Barbosa Loureiro RA - 14276
 Nome: V.M.P.
Data de nascimento: 25/07/2010
Idade: 7 anos
Ano escolar: 1º ano Ensino Fundamental. Repetência: sim ( ) não (x )
Filiação: Pais casados
Mãe: A. C de P.
Pai: P. S de P.
Outros: Mora com os pais: sim, quantidade de irmãos: dois pois o mesmo e gêmeo de uma menina.
2.3. Primeira Sessão: Avaliação com aluno
Avaliação com aluno. (WEISS 2008 p.52) denomina de entrevista situacional exploratória. Teve como objetivo compreender a queixa, criar um vínculo de confiabilidade entre terapeuta e paciente e obter informações, relatada pelo paciente de sua história de vida. A entrevista foi realizada só o paciente, pois o mesmo está na pré-adolescência.
Iniciei a entrevista com a vida escolar em seguida passei para a vida social e por último a vida emocional.
· Vida escolar: como ver a escola, do que mais gosta na escola e do que menosgosta na escola, quais as matérias que tem maior ou menor dificuldade na escola, se gosta ou não da professora, se gosta mais da escola ou estar com os amigos quanto tempo dedica nas lições de casa: fazendo tarefas, lendo livros e etc... 
· Vida social: o que faz quando não está na escola, o que mais gosta de fazer, com quem brinca o que faz nos fins de semana, se gosta ou não de TV.
· Vida emocional: qual o nome de sua mãe, qual é o nome de seu pai, o que sua mãe faz e seu pai o que ele faz, você tem irmãos, os irmãos são mais velhos ou mais novos, você mora em que lugar, você mora com quem, como é a vida em sua casa (convivência) familiar, que horas você vai dormir, você dorme com quem, quem cuida de você quando não está na escola. 
Após apropriar-se de tais informações solicitei a coordenadora da escola que ligasse para a mãe para marcar a entrevista (anamnese).
2.4 Segunda Sessão: Anamnese com a mãe do cliente 
No dia marcado, foi realizada a anamnese com a mãe do aprendente V.M de P, com o objetivo de coletar informações sobre os aspectos: antecedentes familiares, desenvolvimento infantil, desenvolvimento sócio afetivo e de conduta das atividades realizadas diariamente e a queixa.
Quanto à gestação, segundo, a mãe foi normal exceto por serem gêmeos ele o terceiro filho, o casal já tinha um filho anterior a mãe não fez nenhum tipo de tratamento para engravidar, essa gravidez ocorreu após 4 anos de casada ela estava com 23 anos na época da concepção. Não houve planejamento familiar, é a segunda na ordem das gestações, foram feitos os exames exigidos no pré-natal e não teve nenhuma doença infecciosa na gravidez.
O parto foi normal com intervalo de aproximadamente 15 minutos entre o nascimento da irmã e o nascimento do V. M de P. Ele teve um problema de respiração e ficou 2 dias na sala de incubação, após esse período recebeu alta e vieram para casa.
Quanto ao seu desenvolvimento, sua alimentação foi natural até os 8 meses de vida, após, alimentou-se através de mamadeira. Não apresenta nenhuma atitude estranha ao comer comida de sal nem distúrbio estranho ao dormir, dorme com o irmão, e a irmã no seu próprio enfim todos em quarto separado dos pais.
Começou a andar com 1½ ano não engatinhou e começou a falar as primeiras palavras ao 1 ano, apresenta hábitos de higiene normal em casa desde de beber após voltar da escola é cuidado por uma senhora, que cuida de várias crianças, até a mãe voltar do serviço. Na conversa a mãe falou que o V.M de P em casa usa óculos 3 graus em um olho e 3.5 no outro e que na escola ele não usava para evitar gozação dos colegas. Fiz intervenção pedindo que no dia seguinte ela mandasse o V.M de P. com os óculos. 
O único problema de saúde que o aluno apresentou até hoje foi uma meningite, segundo o laudo médico não houve danos. Não frequentou o jardim de infância antes de entrar na pré-escola. Aparenta gostar da escola, da professora, pois fala muito dela, seu rendimento escolar apesar disso não é aceitável. 
Na primeira entrevista a mãe veio à escola atendendo um pedido da coordenadora, deu-me o seu telefone e me autorizou ligar, caso precisasse, para esclarecer dúvidas, e que o marido estava à disposição, o pai não estava neste dia. Ela nos deu todas as informações pedidas naquele momento e colaborou com o trabalho. 
Após realizar algumas atividades com o paciente tive a necessidade de remarcar outra entrevista com a mãe, PAIN (2008 p.35), para a entrevista que se chama de história vital. Desta vez ela veio com o marido e responderam todas as perguntas. Em nossa conversa pude perceber que estão preocupados em dar aos filhos melhores condições econômicas e esquecem-se da afetividade e do emocional das crianças.
Quando perguntei se o: V.M de P já teve algum problema de saúde a mãe respondeu, sim, o parto foi normal, mas ele nasceu com um pequeno problema respiratório e teve que ficar dois dias na sala de incubação, também teve meningite, mas o laudo médico disse que ele não teve nenhuma lesão, questionei se algum parente teve problema de aprendizagem, ela respondeu sim o cunhado e o irmão os dois não conseguira aprender nada na escola. A mãe atribui à dificuldade de aprendizado de: V.M. de P. o fato de dele não ter feito o Jardim de infância já ter entrado na escola no 1º ano devido à idade e a mudança no sistema de ensino de 8 para 9 anos.
2.5. Terceira Sessão: Elaboração de Atividade: o Jogo
 A atividade realizada com V.M de P no dia 08/02/2017. Nessa atividade, por ser uma atividade lúdica, o objetivo é descobrir como a criança brinca e em que condições, pois a finalidade é descobrir em que momento deu a ruptura da aprendizagem e qual o nível de gravidade. 
Material utilizado, caixa branca contendo: lápis, apontador, borracha, Giz de cera, papel de desenho, papel almaço, barbante, lápis de cor, caneta esferográfica, caneta de cor, caneta marca texto, tacinhas, dominó, régua, trena, parafusos, porcas, bolinha, maçaneta de porta.
 Na atividade proposta o aprendente demonstrou timidez e falta interesse em abrir a caixa, abriu-a pegou todos os objetos reconhecendo-o e falando nome de cada um, não quis brincar, pedi a ele que fizesse alguma coisa com os objetos, no entanto falou que não queria novamente pedi-lhe que fizesse um desenho ou uma redação, respondeu que não queria, então encerramos a sessão.
Nessa atividade pressupõe que não houve aprendizagem, pois o aprendente não conseguiu formular uma organização simbólica dos objetos e construir um novo.
2.6. Quarta Sessão: Prova Projetiva
Atividade realizada no dia //2017. Com objetivo de identificar a modalidade de aprendizagem e proporcionar um meio concreto para que o aprendente atirar-se conteúdos que estão presente em seu inconsciente e investigar os vínculos que o mesmo pode estabelecer na escola, na família e consigo mesmo. Material: papel de desenho, papel ao maço, lápis, apontador, borracha, lápis de cor, giz de cera, caneta esferográfica, caneta de desenho e régua. 
Nesse dia foram realizadas duas atividades. A primeira pedir ao aprendente que fizesse o desenho de sua família. Ele pegou o material e começou a desenhar, enquanto isso eu fui olhando o material escolar dele. Quando terminou o desenho, procurei que é que no desenho, ele começou do meio do desenho pela mãe foi para a irmã pulou para o outro lado o irmão a e ele bem no cantinho, então procurei e seu pai? Ele respondeu está aqui ‘no outro canto da página’. Pedir que colocasse os nomes. Ele respondeu não consigo.
Na segunda atividade eu pedi a V. que fizesse um desenho de uma pessoa ensinando outra. Ele demonstrou falta de entendimento e de interesse, entretanto fez, pegou uma folha de papel, caneta e lápis e começou a desenhar, enquanto isso continuei olhando seu material escolar, quando terminou o desenho me entregou, eu pergunte quem era as duas pessoas, ele respondeu que era ele e seu amigo, perguntei quem está ensinando, ele respondeu que ele estava ensinando seu amigo a história de João e Maia. Encerramos a sessão.
Seu desenho sobre a família colocou sua mãe como a pessoa mais importante e seu pai ocupando o último lugar na família. Já para o ser Educativo ele se colocou em posição de destaque.
Nessa atividade pude constatar que o aprendente, as vezes tem dificuldade de assimilação e algumas vezes tem baixa alto-estima, se sente carente afetivamente, pouco vínculo emocional nas esferas escolar, um pouco na familiar e consigo próprio. 
2.7. Quinta Sessão: Prova Pedagógica
Atividade realizada logo que adentramos a sala de aula. Teve como objetivo verificar a capacidade de compreensão da leitura e da matemática do aprendente. 
Material: alfabeto e número móvel. 
Neste dia foram desenvolvidas duas atividades de fixação, uma de leitura do alfabeto e a outra de matemática. Na primeira atividade ele teria que reconhecer as letras do alfabeto. Na segunda atividade teria que reconhecer a sequência numérica de 0 a 9 e conta de somar.
Na primeira atividade o aprendente demonstrou saber o alfabeto de cor, mas não conhece as letras. Já na segundaatividade o aprendente reconhece os números, no entanto não é capaz de fazer conta escrita, precisa contar nos dedinhos.
Nas atividades propostas o aprendente apresentou desconhecimento do alfabeto, mas conhece os números de 0 a 9, contudo ainda não é capaz de fazer conta (soma) escrita, porém pode ser percebido avanços na aprendizagem do mesmo.
2.8. Sexta Sessão: Prova operatória de Piaget
Atividade realizada dia //2017 teve como objetivo detectar o nível de pensamento do aprendente ou, o nível da estrutura cognitiva com que o mesmo é capaz de operar.
Foram utilizadas duas provas operatórias de Piaget para analisar em que medida as informações são absorvidas pelo aprendente.
Primeira atividade. Prova de conservação de pequenos conjuntos. 
Material. Uma folha de cartolina, com um traço ao meio, quatro bolinha e quatro mini copo. 
Pergunta. Qual é o conjunto que tem mais elemento?
Essa prova teve a finalidade diagnosticar a capacidade do aprendente em estabelecer comparações entre os conjuntos e equivalência numérica de quantidades, apesar das transformações de configuração que efetuam, fazendo previsão de correspondência termo a termo. 
Ao realizar a atividade o aprendente apresentou grau de construção operatória em Nível três, ou seja, ele atingiu o nível operatório no domínio testado.
Segunda atividade Prova de conservação da quantidade de líquido.
Material. Jarra, copos e água. 
Pergunta. Qual o recepte tem mais água? 
As ações de realização da prova aconteceram diante do aprendente. O mesmo confirmando que na ação inicial onde se tinha dois recipientes iguais com água havia a mesma quantidade de água. Quando acontecia a transferência para outro recipiente de formas diferentes: copo longo e fino outro /fundo e grosso) ele mostrava que os dois tinham quantidade diferente de água demonstrando que não tem total domínio quanto à conservação de quantidade de líquidos.
2.9. Sétima Sessão: Atividade de conservação de pequenos objetivos
Provas de conservação de pequenos objetivos: identificar o processo mental usado pela criança para encontrar respostas para a atividade proposta. Recursos: 10 fichas de E.V.A vermelhas e 10 fichas de E.V.A azuis. Observações: iniciei a sessão explicando o que iríamos fazer, ele achou interessante a cor das fichas e foi logo escolhendo sua cor, cor de sangue né tia, e esta outra cor do céu, falei para ele, vermelho e azul, pegou suas fichas e começou a montar para ficar igual as minhas que organizei em duas fileiras com todas as fichas, perguntei está igual a minha, ele me olhou e respondeu sim está, contei a mesma quantidade, sim tem 5 indicou e pedi que ele repensei a situação mudando a posição das fichas e ele mais uma vez demonstrou não ter percebido a posição das fichas.
Ele oscilou entre as respostas conservadoras e não conservadoras, realizando a correspondência um a um, posso dizer, portanto que nessa prova 5, apresentou condutas intermediarias de nível 2.
No segundo momento aplicação da técnica projetiva para educativo:
Ele foi indagado com que ele aprendeu as coisas na sua casa, ou seja, em seu dia a dia, ele respondeu que aprende com o seu avô e com avô em nem um momento mencionou a escola. Ele desenhou pássaros no lago, peixe e uma égua, dizendo que era do avô, e que gostava muito de andar de carroça. O nome do desenho era: a carroça do meu Avô.
2.10. Oitava Sessão: Atividade técnicas projetivas
Atividade: técnicas projetivas, os 4 momentos de um dia. Objetivo: analisar os vínculos afetivos do aluno, bem como seu desenvolvimento cognitivo e motor. Recursos: folha de papel, lápis e borracha.
Na acolhida conversamos sobre o dia dele na escola, em casa falou dos avos, o quanto gosta deles. Expliquei a V., o que iríamos fazer na sessão, e ele achou interessante o desafio de dobrar o papel bem direitinho sem amassar junto com a tia, que conduziu a sessão pedia a ele eu colocasse no papel fatos que ocorrem no seu dia a dia sem especificações, poderia colocar qualquer dia. Ele desenhou a seguinte sequência:
1- Um televisor
2- Um cavalo no gramado perto do chiqueiro
3- Um cavalo do seu avô comendo capim
4- Um cavalo do seu avô preza no chiqueiro, porque já era noite, cujo nome do desenho é meu cavalo.
Chamou-me a atenção o fato de que em nenhum momento ele representou as horas que passa na escola, nem tampouco algo referente à aprendizagem e mais uma vez seu desenho não tinha detalhes, desenhou apenas os personagens.
2º momento: ofereci a V.M.P, uma atividade lúdica onde foi utilizado um quebra cabeça (35 peças, para crianças acima de 3 anos), não demonstrou interesse perante o jogo disse que não gostava, mesmo sendo estimulado se recusou a fazer, tendo em vista que a sessão estava, no final, pedi a ele que, lesse o livro de historinha para eu ouvir, deu um sorriso e disse não sei ler tia, então vamos junto vou te ajudar, sem sucesso ele não conhecia ainda todas as letras, faz troca.
2.11. Nona Sessão: Prova de conservação de comprimento
Objetivo: avaliar a noção de conservação de comprimento.
Recursos: 1 corrente de 10 cm e 1 de 15 cm.
Esta atividade foi bem aceita por V. Você conhece esse material, sim bastante e a cor você sabe que cor, é cor de sangue e cor de gema, está vermelha e amarela. Para esta prova foi mostrado uma posição inicial dos cordões e questionado sobre qual era o mais comprido dos dois.
Em seguida os cordões foram modificados em duas outras posições. Na prova de conservação de comprimento observei que a conduta de V. oscilou significativamente suas respostas mudando os critérios de reconhecimento, o que demonstra seu período de transição, característica do nível 2.
2° momento Família educativa
Solicitei a V.M.P. que desenhasse uma família qualquer. Ele desenhou a sua própria família com a avó o avô a outra avó e sua mãe.
Quando questionei se aquela era sua família, V. voltou a desenhar, mas duas figuras humanas dois irmãos, Toninho e Sandra, a figura dos avôs foram as primeiras da fila, todos do lado de frente ao processo, pedi a V. que desenhasse a família que gostaria de ter, ele disse que não queria.
Uma característica dos seus desenhos até o momento é a ausência de detalhes, as figuras não têm boca, não tem pés, não tem cabelo e sempre são pequenos o fato de não ter contato com o pai, em nenhum momento falou sobre ele. Nome do desenho karatê.
2.12. Décima Sessão: Atividade: Nível pedagógico
Objetivo: Avaliar o nível pedagógico do aluno e seu fundamento cognitivo para desenvolver as atividades propostas, bem suas emoções ao realizá-las.
Recursos: Folha de papel, lápis, borracha, lápis de cor, apontador.
Iniciei a sessão com a entrevista do realismo nominal, onde percebi que V. consegue identificar os sons iniciais das palavras sem dificuldade, porém demonstra desconhecer os sons parecidos no meio e no final das palavras. Reconhece e nomeia apenas as vogais do seu nome. Não reconhece as demais como pertencentes ao seu nome e nem sabe nomeá-las, coloca no papel algumas vogais, porém não soube junta-las para ler. Diante dessa situação, optei pelo ditado topológico.
Material usado: 1(uma) folha de sulfite branco, 1 (uma) caixa de lápis de cor, pedi para V. dividir a folha com um traço preto no meio, pegou o lápis preto e assim fez, falei de um lado você vai fazer um círculo vermelho grande, fez mas não o fechou , agora faça um coração amarelo, se recusou a usar o lápis amarelo, e me disse de coração é cor de sangue, agora fora do círculo vermelho faça sete traços azuis, fez mais que sete, do outro lado do traço preto, quero uma casa grande e uma casa pequena, fez as duas mas sem porta, sem janela, e tudo de uma só cor, pedi que desenhasse um sol alaranjado acima da casa grande, foi feito, abaixo da casa pequena, coloque uma grama verde V. desenhou a grama e a égua que era para ela pastar, quero que você desenhe longe da casa pequena uma arvore.
Quanto à classificação do estágio de escrita, V. encontra se na fase pré silábica, escrita diferenciada com valor sonoro inicial, porem apresenta alguns erros de escrita universal.
3. APONTAMENTOS DOSRESULTADOS
V.M de P, nascido em 2010, filho de A. C de P. Foi encaminhado para exame psicológico, solicitado pela coordenação pedagógica em função da seguinte queixa: da professora tem 7 anos, está cursando o 1°série do Ensino Fundamental, estuda no turno matutino em uma escola da rede pública estadual da cidade de Uru- SP, tem apresentado comportamento de inquietude na sala de aula o que tem causado alguns constrangimentos a professora. 
Não consegue acompanhar o aprendizado de ler e escrever como um aluno da sua idade faz, não consegue fazer as atividades e não tem motivação em melhorar a sua aprendizagem, o que talvez o leve a repetência este ano se não houver melhora da sua parte e a participação efetiva de sua família; o aluno ainda não consegue ler, reconhece os numerais, identifica as cores e reconhece as noções de direito e esquerdo. 
Nas atividades psicopedagógicas aplicada foi percebido que o aprendente tem dificuldades na aquisição de conhecimento. Segundo a última sondagem aplicada pela professora e por mim. Analisamos que o aprendente é silábico com pouco valor, pois, ainda não consegue identificar as letras do alfabeto, e não consegue escrever nem o seu nome.
 Para formular o diagnóstico foi utilizado como instrumentos de avaliação: avaliação com o aluno, anamnese com a mãe, duas sessões entrevista semidirigida, aplicação de algumas atividades psicopedagógicas e observação sobre visão, audição, e esquema corporal, lateralidade, coordenação motora e reconhecimento das cores. 
 Após a análise dos dados obtidos durante o processo de aplicação das atividades constatou-se que o aprendente apresenta dificuldades de aprendizagem, na leitura, na escrita e na matemática. O aprendente tem baixa memória visual (DROUET 2006 p.59), e tem boa memória auditiva, (DROUET 2006 p. 52), baixa atenção, comportamento agitado. 
Observando as áreas específicas que compõem o ser em sua totalidade, foi identificado que:
 Em relação à área cognitiva apresentou baixa atenção de memória, concentração, conceito de número, pois reconhece os numerais, tem defasagem quanto à competência linguística, não identificando as letras do alfabeto. Demonstrou os conceitos direito e esquerdo fazendo a associação dos lados quando é lhe perguntado com qual mão escreve. O aprendente também identifica as cores básicas.
 No nível emocional foram percebidos sentimentos de ausência do pai, e baixa autoestima. O aprendente nas sessões de avaliação como aluno, quando perguntado por que não quer aprender; argumentou que quer muito aprender mais não consegue, gosta da escola, da professora, dos colegas de turma, mas acha difícil estudar e se concentrar.
 Sobre o aspecto pedagógico apresenta uma modalidade de aprendizagem de dependência. Toma pouca iniciativa, e precisa ser conduzido nas suas produções, bem como necessita de incentivo constante nos trabalhos que realiza. Esse comportamento representa ser o fruto da defasagem no seu processo de conhecimento, apresenta um comportamento expresso de dificuldade de leitura e da escrita. Também foram identificadas características de DMC associado a disgrafias e a discalculia, aprendente. Sendo considerada uma alteração de aprendizagem, a dislexia caracteriza-se por dificuldades específicas na realização da leitura e da escrita, havendo, de maneira geral, dois tipos de dislexia: a dislexia de desenvolvimento e a dislexia adquirida. 
A primeira refere-se alterações no aprendizado da leitura e escrita com origem institucional, ou seja, ambiental, referente à diferente forma de aprendizado escolar. Nesses casos, ocorre diminuição da capacidade de leitura associada a disfunção cerebral, havendo uma alteração específica na aquisição das habilidades de leitura e consequente dificuldade no aprendizado da leitura. Existem autores que consideram fatores genéticos como uma das causas de dislexia de desenvolvimento.
3.1. PROGNÓSTICO E INDICAÇÕES
	Com o objetivo de apresentar os resultados da avaliação Psicopedagogia realizadas durante o período destinado as sessões de atendimento para com V.M de P. foi feito em observação e anotação, durante os atendimentos, para melhor entender, sobre o relacionamento de questões de cunho afetivo, social e intelectual, verifiquei no transcorrer da análise que V. e uma criança que hora é feliz hora não , mas sempre inclui efetivamente a sua família nas atividades propostas, sempre se referiu a família e os animais com carinho e apreço, V.M de P, e saudável, está com atraso no desenvolvimento para sua faixa etária, onde as crianças utilizam o imaginário, ou seja, o lúdico para o desenvolvimento, mas acredito que vá melhorar. 
O aluno com dificuldade de aprendizagem exige um atendimento variado que inclui: aulas particulares, aconselhamento profissional especial, desenvolvimento de habilidades básicas, assistência para organizar e desenvolver habilidades de estudo adequadas e/ou atendimento psicopedagógico. 
Portanto, para melhoria no desempenho escolar de V. algumas recomendações são elencadas:
 Procurar uma aproximação física com a professora, colocando V. sentada bem próxima a esta durante as aulas, a fim de que os vínculos afetivos com os elementos da aprendizagem possam ser melhorados. Realização de dinâmicas de grupo em sala de aula que visem maior aproximação de V. com os demais alunos da sala. Realização de trabalhos em dupla ou grupos.
3.2 DEVOLUTIVA ESCOLA
 As atividades escolares de casa devem ser realizadas diariamente e se necessário com acompanhamento a fim de melhorar o rendimento escolar. Participação de V. no reforço escolar. Oferecer a V. livros, revistas, gibis, de assuntos que lhe interessam, para diminuir o tempo que fica assistindo televisão. Fazer uma leitura compartilhada em casa e na escola. Envolver V. nas atividades de práticas sociais que exijam habilidades acadêmicas como, por exemplo: lista de compras, escreverem bilhete para mãe ou professora, leitura de um papel de água ou luz, realizar pagamento de faturas, etc.
 Criar atividades contextualizadas de escrita e leitura com a utilização de textos variados para que a construção das hipóteses linguísticas possa ser elaborada com segurança. Uso de recursos didáticos atraentes que despertem o desejo de aprender. Trabalhar sua independência e autonomia possibilitando seu deslocamento para a escola. 
3.4 DEVOLUTIVA FAMÍLIA
O embasamento para a realização dessa devolutiva foi à observação e as anotações realizadas durante o período destinado as sessões de atendimento psicopedagógico, conclui que V. e uma criança geralmente feliz mas as vezes afastado , e que poderá ser compatível com o nível de desenvolvimento para sua faixa etária pré operatória (7 anos),em relação a leitura e a escrita encontra-se no nível pré silábico escrita diferenciada com o valor inicial, nas atividades realizadas, ele fez registros diferentes entre palavras modificando a quantidade e a posição e fazendo variação nos caracteres, pode conhecer ou não os sons de algumas letras ou de todos elas.
Para a reconstrução de suas hipóteses quanto escrita e leitura, aconselho a exploração dos conhecimentos já atingidos por V.M.P. com elogios, parabéns por suas realizações e incentivo para tentar fazer de formas diferentes tanto dos pais como dos irmãos enfim da família em geral. O emprego do lúdico nessa etapa da vida e de grande utilidade, pois as crianças nessa faixa etária fazem associações, entre o imaginário e o real, então jogo de adivinhações, alfabeto móvel, recorte, música, dramatizações, fantoches, entre outras atividades, farão com que se divertindo ele possa aprender e que tal aprendizagem seja de fato significativa, porque dessa maneira ele próprio construa o seu conhecimento aos poucos evoluindo de maneira mais eficaz.
4. AUTOAVALIAÇÃO
Assim como a professora falou que iríamos fazer estágio, veio-me ao pensamento algumas questões: como vou estagiar? Compreendi que essa situação era somente mais um desafio que teria de encarar, sabia também que tudo iria dar certo, bastaria seguir as orientações da professorae procurar informações teóricas psicopedagógicas sobre dificuldade de aprendizagem e também sobre o caso especifico da queixa.
Então busquei a Escola da minha cidade, mesmo sem informações, o que resultou em ter as portas abertas para estagiar, procurando sempre saber qual era o problema do aluno. Após a informação procurei obter conhecimento sobre o problema e voltei a pedir orientação da professora e seguir passo a passo. 
De posse das informações e das orientações da professora comecei a me sentir segura, fui à luta, busquei me apresentar com segurança e transmitindo confiabilidade, isso fez com que pessoal da escola fosse cortês comigo e me tratassem como uma profissional, respeitando-me e não interferindo no meu trabalho, todos foram bastante receptivos e fizeram questão de me deixar a vontade. 
O ambiente foi muito prazeroso e bastante agradável. Eles contribuíram de forma significativa para que eu realizasse o estágio prazerosamente, a tal ponto que me sinto grata mesmo, foi um trabalho de parceria, fui beneficiada e acredito que eles, o aprendente e os familiares também foram. Já estão desfrutando do fruto do estágio, pois, “com a intervenção houve um progresso significativo do aluno” fala da professora com os pais.
O estágio me tomou bastante tempo, dedicação e reflexão sobre o que eu quero para minha vida profissional, se quando entrei nos pós de psicopedagogia, queria clínica, agora com o estágio tenho mais e mais certeza que verdadeiramente é o que quero para minha vida. Sentir que permanecia e posso contribuir de certa maneira com aquele que tem um problema. Isso é algo ‘muito’ prazeroso não tem dinheiro que paga, o pagamento é o prazer de sentir que foi útil em poder ajudar, por isso o estágio não foi cansativo, ao contrário foi algo prazeroso e revigorante.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Estágio me oportunizou a prática das teorias e conhecimentos adquiridos durante o curso de Psicopedagogia Clínica e Institucional. Ao desenvolver este trabalho, pude notar e analisar a melhor forma de compreender a aprendizagem de um sujeito com Déficit de Atenção. Bem como este sujeito vence os obstáculos que surgem durante este processo.
A partir da queixa apresentada pela escola e responsáveis, acompanhei o processo ensino aprendizagem e dificuldades do aluno apresentado. Assim, expus o resultado aos pais e a escola e apresentei alternativas para contribuir com um melhor desempenho escolar do mesmo. Percebe-se com este Estágio a grande importância ao ter a presença de um psicopedagogo e como pode intervir junto aos professores para sanar dificuldades no aprendizado de um aluno.
Percebi o quanto é difícil o papel desempenhado pelo psicopedagogo clinico pude perceber o quanto é valioso, interferir na vida de criança com dificuldades de aprendizagem, incitando-as a superar suas limitações e trazendo de volta sua autoestima, sua alegria é uma das recompensas em se estagiar. Portanto, é necessário que o psicopedagogo tenha um olhar abrangente sobre as causas das dificuldades de aprendizagem para que venha compreender mais profundamente como ocorre este processo de aprender utilizando-se de uma abordagem mais ampla na qual não se toma apenas um aspecto da pessoa, mas sua integralidade.
REFERÊNCIAS
Art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8069/90. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2335409/art-53-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-lei-8069-90
DROUET, Ruth Caribé da Rocha. Distúrbio da aprendizagem, ed.4ª são Paulo: ed. Ática, 200.
FERNANDE, Alice. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família, Porto Alegre; de artes medicas, 1991
PIAGET, Jean. A epistemologia genética: Sabedoria e ilusões da filosofia; Problemas de psicologia genética. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
Lei n. º 12.524, DE 2 DE JANEIRO DE 2007. - Programa Estadual para Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Oficial de Educação Art. 2 disponível em: http://www.dislexia.org.br/leis/lei007.htm
WEISS, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica- uma visão diagnostica do problema de aprendizagem escolar. ed.13ª Rio de janeiro: ed. lamparina, 2008 
VISCA, Jorge. Técnicas projetivas Psicopedagógica e pautas gráficas para a sua interpretação Buenos Aires. Visca e Visca, 2008. 
ANEXOS
Neste campo (quesito obrigatório) deverão estar anexados os seguintes documentos:
· Carta de solicitação de estágio;
· Ficha de credenciamento;
· Ficha de frequência.

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