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Legislação Aplicada à Fitoterapia importante

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Prévia do material em texto

Legislação Aplicada à Fitoterapia
APRESENTAÇÃO
O Brasil já publicou várias instruções normativas, principalmente entre 2010 e 2014, 
relacionadas às plantas medicinais e aos fitoterápicos, visando atender às demandas de políticas 
públicas no país e incentivar o uso da fitoterapia com segurança, com eficácia e com qualidade 
para a população.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as principais normativas que regulamentam 
a fitoterapia no Brasil, identificando a competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA) na fitoterapia e reconhecendo o registro dos fitoterápicos pela ANVISA. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as principais normativas que regulam a fitoterapia no Brasil.•
Distinguir a competência da ANVISA na fitoterapia.•
Reconhecer o registro dos fitoterápicos pela ANVISA.•
DESAFIO
Compreender as legislações que regulamentam a fitoterapia é um ponto essencial para que o 
profissional faça bom desta.
Você trabalha na indústria farmacêutica e um amigo pesquisador descobre os benefícios de uma 
nova espécie de planta medicinal para a saúde. Vocês então entram em acordo e resolvem 
providenciar a produção de um medicamento à base da matéria-prima vegetal em questão. Esta 
nova espécie promissora no ramo da fitoterapia deve, obrigatoriamente, passar pelo processo de 
registro da ANVISA antes de poder ser comercializada. Como resultado à análise do processo 
de registro do fitoterápico, vocês obtiveram um indeferimento relativo ao controle de qualidade.
Diante desta situação, como vocês fariam para reverter o resultado divulgado pela ANVISA e 
qual prazo teriam para fazer isto?
INFOGRÁFICO
Para que um medicamento fitoterápico possa ser produzido e comercializado, ele deve ser 
autorizado pela ANVISA. O processo de registro de fitoterápicos deve ser compreendido e 
respeitado, visando a qualidade, a segurança e a eficácia do medicamento em questão. São cinco 
as etapas do processo de registro de fitoterápicos.
Clique na imagem para ver as 5 etapas do processo de registro de um fitoterápico pela ANVISA.
CONTEÚDO DO LIVRO
As principais normativas que dispõem sobre fitoterapia são disponibilizadas pela Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A ANVISA é a agência responsável pela regulação 
de fitoterápicos, desde sua produção até o seu uso pelo consumidor final. O processo de 
regulação dos fitoterápicos é um processo contínuo em busca da qualidade, da segurança e da 
eficácia para o indivíduo ou para a população em tratamento.
Acompanhe o capítulo Legislação aplicada à fitoterapia, no livro "Nutrição funcional e 
fitoterapia" — base teórica para esta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura!
NUTRIÇÃO 
FUNCIONAL 
E FITOTERAPIA 
Renata Costa de Miranda
Legislação aplicada 
à fitoterapia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Conhecer as principais normativas que regulam a � toterapia no Brasil.
  Identi� car a competência da Anvisa na � toterapia.
  Reconhecer o registro dos � toterápicos pela Anvisa.
Introdução
O Brasil já publicou diversas instruções normativas, principalmente entre 
2010 e 2014, relacionadas às plantas medicinais e aos fitoterápicos, visando 
a atender às demandas de políticas públicas no País e incentivar o uso 
da fitoterapia com segurança, eficácia e qualidade.
Neste capítulo, você vai conhecer as principais normativas que regu-
lamentam a fitoterapia no Brasil, identificando a competência da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na fitoterapia e reconhecendo o 
registro dos fitoterápicos pela agência.
Principais normativas que regulam a fitoterapia 
no Brasil
O Brasil conta com normas específi cas para o registro de fi toterápicos desde 
1967. Tais normas foram sendo ajustadas às evidências científi cas e republi-
cadas recentemente, considerando as modifi cações implementadas no País 
pela Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMP) e pela 
Política de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único 
de Saúde (SUS), ambas publicadas em 2006. Essas duas políticas promoveram 
modifi cações na regulamentação de plantas medicinais e fi toterápicos.
Várias normas já foram publicadas ou atualizadas para adequarem-se 
às políticas, abrangendo um arcabouço legislativo para regulamentação das 
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seguintes classes: plantas medicinais, substâncias vegetais notificadas e me-
dicamentos fitoterápicos manipulados e industrializados. Ainda há plantas 
medicinais que podem ser regulamentadas na Anvisa em áreas diversas da 
farmacêutica, como na de alimentos e cosméticos.
Na evolução da regulamentação brasileira, é obrigatória a apresentação de relatórios 
de farmacovigilância para que o registro dos medicamentos à base de plantas seja 
renovado, a fim de monitorar os efeitos adversos relacionados aos fitoterápicos.
A RDC 10/2010 dispõe sobre a notificação de substâncias vegetais junto 
à Anvisa. A RDC 13/2013, por sua vez, dispõe sobre as Boas Práticas de 
Fabricação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos e estabelece os requisitos 
mínimos para padronizar a verificação do cumprimento dessas Boas Práticas, 
além de delinear os procedimentos e as práticas que o fabricante deve aplicar 
para garantir que instalações, métodos, processos e sistemas de controles usados 
sejam adequados, de modo a garantir qualidade e segurança. (BRASIL, 2010a).
A RDC 14/2010 estabelece os requisitos técnicos para o registro de medi-
camentos fitoterápicos. Entretanto, poucas alterações foram realizadas quando 
comparada esta RDC com a 48/2004. Foram incluídas inovações nos requisitos 
de controle de qualidade, assim como estabelecidas normas de regulamentação 
para autorização de importação de amostras de medicamentos fitoterápicos. 
(BRASIL, 2010b).
A RDC 17/2010 dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Medica-
mentos, trazendo requisitos específicos para a indústria de fitoterápicos. A 
normativa exige técnica de qualificação nos aspectos envolvidos na fabricação, 
inspeção e liberação de produtos fitoterápicos. (BRASIL, 2010c).
A RDC 26/2014 dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos 
e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos, definindo 
as categorias de medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, 
estabelecendo os requisitos mínimos para o registro e a renovação de regis-
tro de medicamento fitoterápico. (BRASIL, 2014b). Outra regulamentação 
é a Instrução Normativa (IN) 2/2014, que traz a publicação da “Lista de 
medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos 
tradicionais fitoterápicos de registro simplificado”.
Nutrição funcional e fitoterapia216
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Atualmente, a RDC nº 48/04 é a principal legislação que regulamenta o registro de 
fitoterápicos, na qual são estabelecidos todos os requisitos necessários para a sua 
concessão, os quais se baseiam na garantia de qualidade. As avaliações abrangem a 
matéria-prima vegetal, os derivados de substância vegetal e o produto final, isto é, o 
medicamento fitoterápico.
Foi regulamentada, recentemente, a nova Lei da Biodiversidade – Lei nº 
13.123, de 20 de maio de 2015, pelo Decreto nº 8.772, de 11 de maio de 2016. 
Essa lei promete desburocratizar o sistema, inserindo o cadastro on-line no 
lugar da maioria das autorizações antes exigidas, dando isenção de multa para 
a regularização das atividades de pesquisa e flexibilizando a burocracia para 
estimular uma repartição de benefícios justa e equitativa, seja monetária ou 
não. A nova legislação ainda poderá mapear todos os atores envolvidos na 
cadeia produtiva de fitoterápicos, gerando mais pesquisas e inovações para 
o mercado. Assim, espera-se estimular o aproveitamento da biodiversidade 
nacional.(BRASIL, 2015, 2016).
A recente Lei da Biodiversidade promete fortalecer as pesquisas com espécies nativas 
e o desenvolvimento de novos fitoterápicos, estimulando investimentos do setor 
privado, que são essenciais para o desenvolvimento de novos medicamentos com 
evidência científica comprovada. O panorama histórico é de baixo investimento do 
setor público para suprir essa demanda.
Competência da Anvisa na fitoterapia
Fitoterápicos são medicamentos amplamente utilizados no Brasil. Para seu 
registro e disponibilização à população, a Agência Nacional de Vigilância 
217Legislação aplicada à fitoterapia
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Sanitária (Anvisa) avalia diversos critérios de qualidade, segurança e efi cácia, 
exigindo requisitos similares aos requeridos para os medicamentos conven-
cionais. Esse controle objetiva desvincular os fi toterápicos da ideia de serem 
produtos de qualidade inferior ou sem potencial de risco tóxico.
A regulamentação dos medicamentos fitoterápicos industrializados é reali-
zada pela Anvisa, órgão federal do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, 
responsável pelo registro de medicamentos e outros produtos destinados à 
saúde. Uma das diversas ações da vigilância sanitária é o controle sanitário 
de produtos, que abrange normatização, atividades de educação e de infor-
mação ao setor regulado e aos consumidores, registro de produtos, controle 
do processo produtivo, distribuição, comercialização, publicidade, consumo 
e descarte e análises laboratoriais.
O objetivo de regulamentar todos esses processos é o gerenciamento dos 
possíveis riscos à saúde, em todas as fases da cadeia dos produtos, incluindo os 
fitoterápicos. Todos os fitoterápicos industrializados devem ser registrados na 
Anvisa antes da comercialização, com a finalidade de garantir que a população 
tenha acesso a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade comprovada. 
Com tudo isso, minimiza-se a exposição a produtos passíveis de contaminação 
e padroniza-se a dosagem e a forma certa de uso, permitindo maior segurança.
O registro sanitário é de competência exclusiva da Anvisa, sendo a primeira intervenção 
da autoridade sanitária no produto, que só pode ser comercializado após a devida 
aprovação. Para que isso ocorra, são avaliados todos os aspectos referentes ao produto 
em termos de qualidade, segurança e eficácia. O registro tem validade de cinco anos, 
devendo ser renovado por períodos sucessivos, conforme determinado na Lei nº 
6.360/76, que dispõe sobre os produtos submetidos ao controle da Vigilância Sanitária.
Para obter o registro e a renovação, a empresa deve peticionar junto à 
Anvisa um dossiê técnico-administrativo com informações sobre o produto, 
conforme a regulamentação específica. Durante a análise de um processo de 
registro, verificam-se os principais aspectos referentes ao processo produtivo, 
o controle de qualidade, os ensaios de segurança e eficácia, os dados legais 
da empresa, a rotulagem e a bula.
Nutrição funcional e fitoterapia218
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O papel regulador da Anvisa é primordial para evitar que medicamentos 
sem eficácia, nocivos e de má qualidade atinjam o mercado e causem danos à 
saúde, como intoxicações, fracassos terapêuticos, agravamento de enfermidades 
até o óbito do indivíduo. A legislação brasileira exige dos fitoterápicos um 
grau de qualidade similar aos demais medicamentos. Com isso, é possível 
conquistar a confiança da população e a credibilidade dos profissionais de 
saúde, estimulando a prescrição e o uso racional de medicamentos fitoterápicos.
A população deve ser parceira e atuar como “agente” do Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária, fiscalizando os produtos que utiliza e, sempre que desconfiar de irregularida-
des, comunicar à vigilância sanitária municipal, estadual, distrital ou à Anvisa.
Para saber se determinado medicamento tem registro, verifica-se na embalagem 
seu número de inscrição no Ministério da Saúde. O número deverá conter a sigla MS, 
seguida de uma relação numérica contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há, 
também, a possibilidade de buscar o registro do produto no site da Anvisa.
Registro dos fitoterápicos pela Anvisa
Atualmente, há cerca de 400 fi toterápicos com registro válido junto à Anvisa. 
Essa quantidade passa por frequentes alterações, pois a realidade do registro 
é muito dinâmica, uma vez que a situação dos produtos está sempre sendo 
modifi cada.
Todos os dias, novos medicamentos são registrados na Anvisa, enquanto 
outros perdem seu registro, seja por indeferimento da solicitação de renova-
ção, cancelamento do registro anteriormente concedido ou não solicitação de 
renovação dentro do prazo legal.
As plantas que mais apresentam registro na Anvisa na forma de seus 
derivados para obtenção de fitoterápicos são:
  Ginkgo biloba;
  Aesculus hippocastanum;
  Panax ginseng;
  Senna alexandrina;
219Legislação aplicada à fitoterapia
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  Peumus boldus;
  Cynara scolymus;
  Passiflora incarnata;
  Valeriana officinalis;
  Arnica montana.
Tais espécies estão entre as 34 previstas na Lista de Registro Simplificado 
de Fitoterápicos (RE nº 89/04). Seu registro é facilitado porque não precisam 
comprovar critérios de segurança e eficácia terapêuticas em virtude de terem 
evidências amplamente reconhecidas pela sociedade científica. (BRASIL, 2004b).
O fluxo para registro na Anvisa é o seguinte:
  Etapa 1 – regularização sanitária da empresa: autorização de funcio-
namento da empresa - licença de funcionamento - Certificado de Boas 
Práticas de Funcionamento (CBPF).
  Etapa 2 – identificação da petição junto à Anvisa: registro, alteração, 
revalidação, cancelamento - identificação do código de assunto da 
petição - verificação da documentação necessária.
  Etapa 3 – peticionamento na Anvisa: seguir o passo a passo do peti-
cionamento - anexar documentação obrigatória - protocolar petição 
na Anvisa.
  Etapa 4 – análise da petição pela Anvisa: verificar ausência de do-
cumentos - verificar necessidade de exigência técnica - verificar se a 
petição atende aos requisitos.
  Etapa 5 – resultado do peticionamento: deferimento ou indeferimento 
da petição publicado no Diário Oficial da União (DOU). Esse registro 
é válido por cinco anos, em todo território nacional, a partir da data 
de publicação.
Todo produto comercializado, além de evidências científicas, deve ser registrado em 
órgãos regulamentadores. No caso dos fitoterápicos no Brasil, o órgão de referência é a 
Anvisa. O profissional de saúde, ao recomendar determinado fitoterápico ao indivíduo 
ou à população, deverá, primeiramente, verificar se há registro – tal conduta traz mais 
segurança de recomendação e uso para si e seu paciente.
Nutrição funcional e fitoterapia220
U4_C18_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 220 07/07/2017 16:17:34
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC Nº 10, de 9 de março 
de 2010. Brasília, DF, 2010a. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/
resolucao10_09_03_10.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC Nº 14, de 31 de 
março de 2010. Brasília, DF, 2010b. Disponível em: <http://www.crfma.org.br/site/
arquivos/legislacao/resolucoeseinstrucoesnormativasdaanvisa/RDC%2014%202010.
pdf>. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC Nº 17, de 16 de abril de 
2010. Brasília, DF, 2010c. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
anvisa/2010/res0017_16_04_2010.html>. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC Nº 26, de 13 de maio 
de 2014. Brasília, DF, 2014a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
anvisa/2014/rdc0026_13_05_2014.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Agência Nacionalde Vigilância Sanitária. Instrução normativa N° 02, de 13 de 
maio de 2014. Brasília, DF, 2014b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/anvisa/2014/int0002_13_05_2014.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC Nº 48, de 16 de março 
de 2004. Brasília, DF, 2004a. Disponível em: <https://www.diariodasleis.com.br/busca/
exibelink.php?numlink=1-9-34-2004-03-16-48>. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RE Nº 89, de 16 de março 
de 2004. Brasília, DF, 2004b. Disponível em: <https://www.diariodasleis.com.br/busca/
exibelink.php?numlink=1-9-34-2004-03-16-48>. Acesso em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Lei Nº 13.123, de 20 de maio de 2015. Brasília, DF, 2015. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13123.htm>. Acesso em: 
21 jun. 2017.
BRASIL. Decreto Nº 8.772, de 11 de maio de 2016. Brasília, DF, 2016. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8772.htm>. Acesso 
em: 21 jun. 2017.
BRASIL. Lei Nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Brasília, DF, 1976. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8772.htm>. Acesso 
em: 21 jun. 2017.
Leituras recomendadas
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regularização de produtos: medica-
mentos: registro de fitoterápicos. [201-?]. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.
 funcional e fitoterapia221 Nutrição
U4_C18_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 222 07/07/2017 16:17:35
br/registros-e-autorizacoes/medicamentos/produtos/medicamentos-fitoterapicos/
registro>. Acesso em: 21 jun. 2017.
CARVALHO, A. C. B. et al. Aspectos da legislação no controle dos medicamentos 
fitoterápicos. T&C Amazônia, Manaus, ano 5, n. 11, jun. 2007.
CARVALHO, A. C. B. et al. Regulação Brasileira em Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 
Revista Fitos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 5-16, jan./mar. 2012.
CARVALHO, A. C. B. et al. Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil. 
Revista Brasileira de Farmacognosia, Curitiba, v. 18, n. 2, p. 314-319, abr./jun. 2008. Dis-
ponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v18n2/28.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017.
FIGUEREDO, C. A. de; GURGEL, I. G. D.; GURGEL JÚNIOR, G. D. A Política Nacional de 
Plantas Medicinais e Fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios. Physis Revista 
de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 381-400, 2014. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/physis/v24n2/0103-7331-physis-24-02-00381.pdf>. Acesso em: 
20 jun. 2017.
OLIVEIRA, D. R. de; OLIVEIRA, A. C. D. de; MARQUES, L. C. O estado regulatório dos 
fitoterápicos no Brasil: um paralelo entre a legislação e o mercado farmacêutico 
(1995–2015). Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia, Rio 
de Janeiro, v. 4, n. 4, p. 139-148, 2006. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/
medicamentos/fitoterapicos/aspectos_legislacao.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2017.
TAPPIN, M. R. R. Sobre a Legislação de registro de fitoterápicos. Revista Fitos, Rio de 
Janeiro, v. 3, n. 1, p. 17-30, mar. 2007. Disponível em: <https://www.arca.fiocruz.br/
bitstream/icict/18413/2/2.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017.
TEIXEIRA, J. B. P. et al. A fitoterapia no Brasil: da medicina popular à regulamentação 
pelo Ministério da Saúde. [2012?]. Disponível em: <https://goo.gl/2X9Nxy>. Acesso 
em: 20 jun. 2017.
222Legislação aplicada à fitoterapia
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DICA DO PROFESSOR
Conhecer as principais normativas que regulam a fitoterapia no Brasil, as competências da 
ANVISA na área da fitoterapia e o processo de registro dos fitoterápicos é de extrema 
importância para a inserção do profissional de saúde no mundo dos fitoterápicos.
O profissional da área da saúde deve conhecer as normativas disponíveis se pretende trabalhar 
com a fitoterapia. O tema legislação, em geral, assusta o profissional, pois apresenta um alto 
teor de especificidade.
Sobre as leis, é necessário conhecê-las e saber sobre o que elas tratam. Além das legislações 
gerais sobre fitoterapia, é importante saber também que, para diferentes áreas da saúde, existem 
diferentes legislações, principalmente ao que se refere à competência do profissional 
(nutricionista, enfermeiro, etc.) diante da sua prescrição, por exemplo.
Clique no vídeo abaixo e acompanhe.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Qual alternativa está correta a respeito das normativas que regulam a fitoterapia no 
Brasil? 
A) As primeiras normas foram criadas na década de 1960.
B) As normas foram ajustadas conforme as evidências adquiridas na população.
C) A ANVISA fez parte dos órgãos que regulamentaram a fitoterapia somente no início deste 
processo de regulamentação.
D) Todas as plantas medicinais devem ser regulamentadas na área farmacêutica.
E) Não é obrigatório haver relatórios de farmacovigilância.
2) Sobre a Lei da Biodiversidade, é correto afirmar: 
A) É a lei brasileira mais antiga sobre fitoterapia.
B) Foi regulamentada recentemente, em maio de 2016.
C) Promete aumentar a burocracia do sistema informatizado.
D) É mais rigorosa, exigindo multas para regularizar atividades de pesquisa.
E) Tem como promessa enfraquecer as pesquisas com espécies nativas.
3) Faz parte das competências da ANVISA na fitoterapia: 
A) Avaliar apenas o critério de qualidade.
B) Avaliar apenas o critério de segurança.
C) Avaliar diversos aspectos, exigindo requisitos similares aos requeridos para os 
medicamentos convencionais.
D) Avaliar apenas o critério de eficácia.
E) Seu controle visa desvincular os fitoterápicos da ideia de serem produtos de qualidade 
superior.
4) Qual alternativa é verdadeira a respeito do registro sanitário dos fitoterápicos? 
A) O fitoterápico pode ser comercializado durante seu processo de aprovação do registro 
sanitário.
B) O registro tem validade de 1 ano.
C) O registro é vitalício.
D) O registro sanitário é de competência exclusiva da ANVISA.
E) Durante o processo de registro, verifica-se somente rotulagem e bula.
5) Quanto aos fitoterápicos com registro na ANVISA, é correto afirmar que: 
A) Há menos de 100 fitoterápicos validados.
B) Há anos nenhum medicamento fitoterápico novo é registrado.
C) Após obter o primeiro registro, não há o risco de o fitoterápico perdê-lo.
D) O fluxo para registro na ANVISA é dividido em 2 etapas.
E) Ginkgo biloba é uma das plantas que mais possuem registro na ANVISA na forma de seus 
derivados.
NA PRÁTICA
Patrícia é nutricionista, pós-graduada na área de fitoterapia, e atua na clínica Donna. Ela foi 
procurada por Roberto para auxiliá-lo na redução de seu peso, porém este tem apenas uma 
exigência: que a nutricionista lhe prescrevesse um medicamento fitoterápico.
Após avaliação nutricional detalhada do paciente, incluindo composição corporal e exames 
laboratoriais, Patrícia se certifica também que poderia prescrever um medicamento fitoterápico 
em forma de extrato seco encapsulado, conforme Resolução Nº 556/2015, do Conselho Federal 
de Nutricionistas. Esta resolução respalda o nuticionista, com pós-graduação na área de 
fitoterapia, a prescrever medicamentos fitoterápicos, não apenas plantas medicinais na forma de 
chá, por exemplo.
Não existe uma normativa que especifique quais são os fitoterápicos que podem ser prescritos, 
basta que estes constem na Instrução Normativa ANVISA Nº 2/2014 ou no Anexo I da 
Resolução ANVISA Nº 10/2010. Além disso, é importante que a droga vegetal seja isenta de 
prescrição médica e que possua indicação terapêutica relativa ao campo de alimentação e 
nutrição (neste caso). A nutricionista se certificou também que o medicamento fosse registrado 
pela ANVISA.
Clique na imagem abaixo e veja qual medicamento fitoterápico e quais orientações a 
nutricionista Patrícia prescreveu a Roberto.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento arespeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos: construção, perspectivas e 
desafios.
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A Fitoterapia no Brasil: da Medicina Popular à regulamentação pelo Ministério da Saúde.
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Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil.
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Sobre a Legislação de Registro de Fitoterápicos Fitoterápicos.
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Guia de orientação para registro de Medicamento Fitoterápico e registro e notificação de 
Produto Tradicional Fitoterápico
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