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Ritmos de parada cardíaca

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Ritmos de parada cardíaca 
A parada cardiorrespiratória PCR é a maior emergência existente, causando uma falência circulatória e respiratória do paciente, levando a óbito em poucos minutos. 
Definição
 Parada cardiorrespiratória = ausência de atividade mecânica cardíaca efetiva. Associada a ausência de pulso junto com falha mecânica ventilatória. 
Obs. Parada cardiorrespiratória não significa dizer que coração está parado. Pode estar em movimento, mas o movimento não é tão efetivo para gerar uma boa pressão e uma boa perfusão. 
Epidemiologia e etiologia 
A PCR atinge cerca de 50-100 a cada 100 mil habitantes na população geral da America do norte e Europa. 
Em ambiente extra- hospitalar a PCR tem a principal etiologia a síndrome coronariana aguda. 
Já em ambiente intra- hospitalar, a PCR é geralmente uma evolução de algum quadro metabólico e grave, como sepse. 
Os ritmos de parada são divididos em quatro, sendo eles: 
01. Fibrilação ventricular; 
02. Taquicardia ventricular sem pulso;
03. Atividade elétrica sem pulso; 
04. Assistolia. 
Fibrilação ventricular 
Causas: pode ter varias origens, ex. isquemia miocárdio ou distúrbios de condução por doença de chagas. 
Possui múltiplos focos de reentrada que possuem tempos diferentes. O que ocasiona contrações sem ordem e efetividade. 
ECG com traçado anárquico, sem padrão nenhum. 
Obs. A primeira causa de óbito em um infarto agudo do miocárdio é a fibrilação ventricular, que ocorre por conta da área isquêmica formada.
Tratamento: Desfibrilação. Inibir focos. 
Taquicardia ventricular sem pulso TVsp 
Ocorre com uma taquicardia ventricular sustentada.
Há um ponto ectópico (isso que difere da fibrilação ventricular) 
Essa taquicardia ventricular sustentada advém de focos ectópicos que não geram freqüência e intensidade adequadas para manter o débito cardíaco. 
O debito cardíaco com deficiência não gera pulso palpável. Porque não há ejeção suficiente. 
A taquicardia ventricular pode surgir gradativamente com um alargamento do QRS e aumentando a frequência, até que evolua para uma taquicardia ventricular sem pulso que pode evoluir para uma fibrilação ventricular.
Tratamento: Desfibrilação. Choque inibe os focos ectópicos. Sinusal volta a reassumir 
Atividade elétrica sem pulso AESP
Atividade elétrica organizada no traçado do ECG, mas a atividade não possui intensidade suficiente para gerar contração efetiva. 
Sem contração efetiva não há perfusão e geração de pulso. 
ECG constituído por grupo heterogêneo de ritmos eletrocardiográficos. 
Problema nem sempre esta no coração. Pode estar com choque hipovolêmico e hipoxia. 
Ocorre ex. no choque hipovolêmico. Sem sangue, sem pulso, sem circulação. Atividade elétrica sem pulso. Tratamento: repor sangue. 
Hipoxia: sem oxigênio = pode causar bradicardia. 
Assistolia 
 É quando não há nenhuma atividade elétrica, sendo a degeneração de todos os ritmos anteriores, caso medidas de ressuscitação não sejam aplicadas.
OBS: A assistolia pode ser um problema técnico também, por isso sempre deve ser conferido o equipamento quando o paciente entrar em assistolia.
Causas: hipoxia. 
CAUSAS REVERSÍVEIS DE PCR ⇒ São causas que levam o paciente a ter uma PCR e que podem ser revertidas, fazendo com que o paciente melhore quando tratada a causa e feita a reanimação cardiopulmonar as seguintes condições:
a. Hipovolemia; (conter sangramento e reposição volêmica) 
b. Hipoxia; (via aérea avançada e tratar causa base)
c. Acidose; 
d. Hipotermia; (aquecimento) 
e. Trombose coronariana;
f. Tamponamento cardíaco
Obs. A maioria dos casos de PCR extra- hospitalares ocorrem por conta da fibrilação ventricular. 
Massagem cardíaca: 
A técnica adequada é feita com as duas mãos apoiadas sobre o peito do paciente, com braços esticados e compressões utilizando o peso do corpo, realizando uma compressão de 5 centímetros da caixa torácica com aguardo do retorno total do peito para próxima compressão, em uma frequência entre 100-120 compressões por minuto.
https://www.youtube.com/watch?v=NFQMMphTRlc
https://www.youtube.com/watch?v=D39psjudLGI

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