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Relatório de Granulometria em Farmácia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
 
 
 
BIANCA HELENA DOS SANTOS LIMA 
GIOVANNA CAROLINNY DINIZ DA SILVA 
LETÍCIA ROCHA DIAS GÓES 
RAFAEL DA SILVA MEDEIROS 
WANESSA MODESTO COSTA 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – GRANULOMETRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PARÁ 
2021 
BIANCA HELENA DOS SANTOS LIMA 
GIOVANNA CAROLINNY DINIZ DA SILVA 
LETÍCIA ROCHA DIAS GÓES 
RAFAEL DA SILVA MEDEIROS 
WANESSA MODESTO COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – GRANULOMETRIA 
 
Relatório apresentado como requisito parcial para 
obtenção de nota da Disciplina de Controle de Qualidade 
da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do 
Pará – UFPA. 
Professoras: Dra. Roseane M. Ribeiro Costa 
 Dra. Rayanne Rocha Pereira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PARÁ 
2021 
1- INTRODUÇÃO 
O emprego de espécies vegetais para finalidades terapêuticas sempre foi muito comum 
e representa um dos métodos de tratamento mais antigos. Devido a variedade desses recursos, 
se tornou fundamental implementar técnicas e processos que visassem garantir sua qualidade e 
segurança, especialmente pela expansão do seu uso na indústria farmacêutica (COSTA, 2009; 
CARDOSO, 2017). 
Assim, por conta da sua complexidade, as drogas vegetais devem ser submetidas a 
diversos ensaios para sua caracterização, com o objetivo de avaliar diferentes aspectos de 
qualidade e eficácia. A verificação da sua qualidade está relacionada a várias etapas de 
obtenção, desde a matéria prima até o produto acabado, visando sua pureza e a garantia de suas 
propriedades biológicas (DOS SANTOS, 2019; MACÊDO, 2020). 
A RDC nº 26 de 2014 apresenta algumas disposições sobre estes produtos fitoterápicos, 
como a explanação de diferentes terminologias e também o controle de qualidade durante o 
processamento do material, o qual é composto por diferentes técnicas baseadas na Farmacopeia 
Brasileira (BRASIL, 2014). Entre os ensaios farmacopeicos, encontramos aqueles de natureza 
físico-química, como a determinação de umidade, teor de cinzas e determinação da 
granulometria (BRASIL, 2019). 
A granulometria é um método que busca analisar o tamanho das partículas, em especial 
o pó proveniente da matéria prima. O tamanho da partícula pode influenciar em muitas etapas 
da produção, portanto, se faz necessária sua determinação, assim como está associada à 
superfície de matéria prima que estará em contato com o solvente no processo de extração 
(CORREIA, 2011). Conforme disposto na Farmacopeia Brasileira (FB), a sua expressão é 
referente à abertura da malha dos tamises utilizados, recebendo cinco classificações diferentes, 
portanto, o objetivo deste relatório é avaliar os resultados obtidos para análise granulométrica 
do pó do material vegetal e classificá-lo conforme a FB. 
 
2- METODOLOGIA 
A matéria prima foi submetida ao teste de determinação granulométrica, onde foi pesado 
5g e transferido para o tamiz de abertura maior. Cada tamiz foi previamente pesado e teve seus 
valores anotados, cujas malhas eram de 710, 355, 300, 250, 180, 150 e 106 µm, mais o coletor. 
O granulômetro foi mantido sob agitação pelo período de 15 minutos e posteriormente foi 
observada a massa retida de cada amostra, calculada pela fórmula abaixo. O método foi 
realizado em triplicata e os resultados foram avaliados conforme o percentual de retenção do 
pó, recebendo a classificação segundo a Farmacopeia Brasileira 6ª edição (BRASIL, 2019). 
𝑷𝒆𝒔𝒐𝒂𝒎𝒐𝒔𝒕𝒓𝒂 = peso do tamiz com amostra − peso do tamiz sem amostra 
 
3- RESULTADOS 
Primeiramente foram calculadas as médias das massas (g) obtidas em triplicata da 
amostra, utilizando o programa Excel, e os resultados estão dispostos na tabela (1) abaixo. 
 
Tabela 1. Cálculo das médias de massa obtidas em triplicata. 
Tamis (malha µm) peso tamis amostra 1 amostra 2 amostra 3 média 
710 87,83 1,04 1,19 0,81 1,01 
355 99,74 2,98 3,03 3,08 3,03 
300 99,16 0,5 0,24 0,35 0,36 
250 99,24 0,36 0,38 0,45 0,40 
180 97,05 0,54 0,51 0,6 0,55 
150 96,3 0,11 0,04 0,14 0,10 
106 88,51 0,16 0,25 0,19 0,20 
0 74,64 0,11 0,16 0,09 0,12 
média 92,809 0,725 0,725 0,714 - 
 
Como mencionado anteriormente, os pesos das amostras foram calculados através da 
subtração entre o peso do tamis com a amostra retida e o peso do tamis sem amostra. Em 
seguida, as médias foram utilizadas para calcular a porcentagem retida em cada tamis e também 
obter os resultados da quantidade de pó que passou por cada um em relação à massa total 
adicionada. Para calcular tal porcentagem, a FB informa a seguinte fórmula: 
 
Onde: P1= peso da amostra retida em cada tamis (g) 
 P2= soma dos pesos retidos em cada tamis e no coletor (g) 
 
Assim, utilizou-se os resultados das médias para calcular P2, obtendo-se o valor de 5,77, 
e a % foi calculada para cada um conforme o exemplo a seguir. Os demais valores estão 
descritos na tabela posterior. 
 
Para o tamis de 710 µm: % 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 = 
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔)𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
5,77
∗ 100 
% 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 = 
1,01
5,77
∗ 100 
Tabela 2. Porcentagens de massa que atravessou e retida em cada tamis. 
Tamis (malha µm) % retida % passou 
710 17,56% 82,44% 
355 52,51% 29,92% 
300 6,30% 23,63% 
250 6,87% 16,75% 
180 9,53% 7,22% 
150 1,68% 5,55% 
106 3,47% 2,08% 
Coletor (0) 2,08% 0,00% 
 
A partir dos resultados percentuais, podemos classificar como um pó grosso, conforme 
a descrição da FB “aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis com abertura 
nominal de malha de 1,70 mm e, no máximo, 40% pelo tamis com abertura nominal de malha 
de 355 µm” (BRASIL, 2019). Apesar da primeira malha não ter sido utilizada na análise, vemos 
que ocorreu uma retenção de quase 18% na malha de 710 µm, não podendo classificá-lo como 
pó moderadamente grosso, pois nessa condição era necessário que as partículas passassem na 
sua totalidade. 
 
Classificação: pó grosso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 6. ed. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: 
ANVISA, 2019. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 26 de 13 de 
maio de 2014. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação 
de produtos tradicionais fitoterápicos. Brasília: ANVISA, 2014. 
 
CARDOSO, Igor Cunha et al. Influência da técnica de extração e do tamanho de partícula do 
material vegetal no teor de compostos fenólicos totais da tintura das folhas de Alpinia zerumbet. 
Revista Fitos, p. 62-68, 2017. 
 
CORREIA, Lidiane Pinto. Obtenção e padronização química e biológica de pós de plantas 
medicinais de diferentes tamanhos de partículas. 2011. Dissertação de Mestrado. 
Universidade Federal de Pernambuco. 
 
COSTA, Russany Silva da et al. Caracterização física, química e físico-química do extrato seco 
por nebulização (spray-drying) de Cynara scolymus L.(Asteraceae). Rev. Bras. Farm, v. 90, 
n. 3, p. 169-174, 2009. 
 
DOS SANTOS, Rogério Aparecido Minini; MARTINS, Karla Marega. Controle de qualidade 
das drogas vegetais Matricaria recutita L., Peumus boldus M. e Pimpinella anisum L., 
comercializadas nas Farmácias de Maringá-PR. Journal Of Biology & Pharmacy And 
Agricultural Management, v. 15, n. 4, 2019. 
 
MACÊDO, Sandra Kelle Souza et al. Caracterização farmacognóstica, térmica e morfológica 
das cascas e folhas de Triplaris gardneriana Weed. Brazilian Journal of Development, v. 6, 
n. 3, p. 11904-11915, 2020.

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