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JULIA MINODA | MEDICINA LOMBALGIA E HÉRNIA DE DISCO ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral é constituída pela superposição de uma série de vértebras. Ao todo são 33 vértebras, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. As vértebras sacrais e as coccígeas são fundidas em peça única. A coluna é dividida em compartimentos: • Anterior: formado por corpo vertebral e discos intervertebrais. O disco é formado pelo núcleo pulposo (central) e pelo anel fibroso (periférico). RESPONSÁVEL PELA SUSTENTAÇÃO, AMORTECIMENTO • Médio: formado pelo canal medular. • Posterior: formado pelas articulações que ligam as vértebras. RESPONSÁVEL POR ARTICULAÇÃO, MOBILIDADE Unidade funcional vertebral (UFV): consiste em duas vértebras adjacentes com o disco interposto e todas as estruturas associadas (articulações, cápsulas, ligamentos, músculos, vasos e nervos). A UFV forma um complexo tri articulado com uma articulação cartilaginosa anteriormente (disco intervertebral) e duas articulações sinoviais posteriormente (articulações facetárias). A coluna vertebral apresenta quatro curvaturas normais: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral, que são vistas com o paciente de perfil. As curvaturas proporcionam flexibilidade adicional à coluna vertebral e absorção de choque. LOMBALGIA Definições Lombalgia: dor na região inferior do dorso (entre o último arco costal e o sulco infraglúteo), geralmente causada por disfunções originadas na coluna vertebral lombo-sacra. Pode ser relatada irradiação da dor até a altura do joelho. Ciatalgia: dor no membro inferior, no trajeto do nervo ciático. É causada pela irritação compressiva do nervo. Pacientes relatam sensação de parestesia! Causa mais comum - síndrome do piriforme (músculo piriforme comprime o n. ciático). Pode estar associado, também, à hérnia de disco. Lombociatalgia: dor lombar acompanhada de dor irradiada para o membro inferior. As principais causas são estenose do canal medular e hérnia de disco (principalmente). CLASSIFICAÇÃO - Quanto à duração: • Aguda: até 4 semanas ---- apenas 10% cronifica! • Subaguda: até 12 semanas • Crônica: mais que 12 semanas • Lombalgia recorrente: aparece após períodos de acalmia ----- a dor PASSA mas volta. Na crônica, a dor permanece sem períodos de melhora - Quanto à causa: ➢ Inespecíficas: são aquelas em que a causa anatômica ou neurofisiológica não é identificável ➢ Específicas (<15% dos casos): são as resultantes das hérnias discais, espondilolistese, estenose do canal raquidiano, fraturas, tumores, infecções e doenças inflamatórias. EPIDEMIOLOGIA - Acomete 80% da população mundial - É a principal causa de incapacidade em indivíduos com menos de 45 a 64 anos. - Incidência igual nos homens e nas mulheres. JULIA MINODA | MEDICINA - Maioria é transitória e autolimitada. FATORES DE RISCO • Sobrecargas na coluna lombar gerada pelo levantamento de peso • Permanecer sentado prolongadamente (profissão motorista, operador de elevador) • Estímulos vibratórios prolongados (operador de máquinas vibratórias) • Fatores individuais: obesidade, altura, má postura, falta de condicionamento físico, fraqueza dos músculos abdominais e espinhais. • Transtornos emocionais (depressão) • Tabagismo e etilismo • História prévia de lombalgia • Corticóides - pode causar, a longo prazo, osteopenia e, consequentemente, alguma fratura vertebral. Pode facilitar também alguma infecção. HISTÓRIA CLÍNICA ➢ Dor mecânica: é a dor decorrente de esforço físico. Pode ser atribuída a atividades como levantar peso, permanecer na posição sentada ou em pé durante tempo prolongado. Geralmente piora ao final do dia em decorrência das atividades realizadas durante o dia. É agravada com o movimento da coluna. O doente em geral é sedentário, obeso, com fraqueza dos músculos abdominais, posteriores da coluna lombar e glúteos. - Fatores mecânicos: espondilose, ósteo-artrose, hérnia de disco, discopatia, lesão discal interna, espondilólise, espondilolistese, hipotonia muscular, instabilidade vertebral, sobrecarga postural crônica, trauma (fraturas, luxações, contusões e distensões), afecções congênitas (escoliose grave, agenesia dos processos articulares). ➢ Dor não mecânica: não é aliviada pelo repouso. Pode ser inflamatória, infecciosa, visceral, neoplásica. - Sinais de alerta: dor noturna, febre, emagrecimento, história de neoplasia em outros locais, idade acima de 70 anos ou abaixo de 20, imunossupressão, uso de drogas, história de infecção urinária e trauma. - Fatores não mecânicos: • Inflamatórios: artrite reumatóide, espondilite anquilosante. • Infecciosos: osteomielite, tuberculose, infecção por fungos. • Metabólicos: osteoporose, diabetes. • Neoplásicos: metástases, mieloma múltiplo, osteoma osteóide, osteoblastoma, neurinoma, hemangioma. • Viscerais: doenças gastrintestinais e urogenitais, infecções pélvicas, doenças da próstata. • Vasculares: aneurisma de aorta abdominal. • Psicossociais: ansiedade crônica, estados depressivos, histeria, simulação. ➢ Dor neurológica: pode ter sintomas associados como formigamento, insensibilidade e diminuição da força muscular ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO - Baixo risco: sem red flags + exame neurológico normal ---- não solicitar exames complementares; tratar sintomas; retorno rápido a atividades; follow-up na atenção primária. - Moderado risco: ≥ 1 red flag + exame neurológico normal ----- julgamento clínico. Solicitar marcadores inflamatórios. Dependendo do quadro, solicitar exame de imagem, idealmente RNM em 24-48 horas. - Alto risco: ≥ 1 red flag + exame neurológico anormal ---- ressonância magnética imediata. Caso o risco não esteja claro, combinações de red flags são mais sugestivas da presença de patologia. Yellow flags - indicam tendência à cronificação - Crença que a dor e a manutenção da atividade são lesivas - Humor deprimido, isolamento social - Insistência em ficar de repouso por longo período - Tratamento prévio que não se adequa às melhores práticas - Problemas no trabalho, insatisfação com o emprego. Trabalho pesado com poucas horas de lazer - Superproteção familiar ou pouco suporte familiar JULIA MINODA | MEDICINA Red flags - relacionado à gravidade (infecção, neoplasia...) – ≥ 3 semanas de dor na linha média, acordar durante a noite, novas quedas ou ataxia, nova incontinência, síndromes bilaterais em membros inferiores; – Malignidade relacionada: história de câncer, perda de peso, menos de 18 anos ou mais de 50 anos; – Infecção relacionada: febre, imunocomprometimento, uso de droga EV, história de bacteremia; – Hematoma epidural: uso de anticoagulante, abordagem espinhal recente (punção lombar). FISIOPATOLOGIA A dor lombar pode ter como origem: • Disco intervertebral: É o local mais comum. Está associado com a degeneração, denominada espondilose, que tem como principais fatores a genética e traumatismo repetitivo. • Articulações facetárias: É o segundo local mais comum de lombalgia. As alterações envolvem hipertrofia sinovial e capsular, formação de tecidos cicatriciais, desgaste articular facetário e esclerose do osso adjacente. • Músculos lombares: Apresentam terminações nervosas denominadas fusos musculares que são estimuladas pelo sistema nervoso simpático. Em situações de hiperatividade simpática como na ansiedade crônica, os fusos entram em espasmos, levando a tensão muscular, com formação de nódulos que desencadeiam dor. • Articulação sacroilíaca: Está associada a insuficiência dos ligamentos sacroilíacos, principalmente durante ou após a gravidez. EXAME FÍSICO • Inspeção da coluna: avalia-se assimetria, deformidades, cicatrizes, curvaturas. • Inspeção da marcha: avalia-se capacidade de deambular com ou sem apoio, marcha antálgica, marcha claudicante, incapacidade de deambular na ponta do pé (lesão em S1) ou incapacidade de deambular com o calcanhar (lesão em L5). • Déficit neurológico: permite a identificação da lesão neurológica e é realizado por meio da avaliação da sensibilidade, da motricidade e dos reflexos. As principais raízes nervosasque se associam com lombociatalgia são L4, L5 e S1 e, portanto, devem ser investigadas. L4 - Forame intervertebral - L3 a L4 - Função motora - extensão do quadríceps - Função sensorial - região medial do pé, coxa lateral, joelho - Reflexo - patelar → Compressão de L4: menor força muscular para estender quadríceps, altera sensibilidade em região medial do pé, coxa lateral, joelho e altera reflexo patelar. L5 - Forame Intervertebral: L4 a L5 - Função motora: dorsiflexão do pé e do hálux - pedir p/ paciente andar na ponta do calcanhar - Função sensorial: região dorsal do pé - Reflexo - não há reflexo relacionado à essa derivação → Compressão de L5: menor força muscular para flexão do hálux e dorsiflexão do pé, altera sensibilidade de região dorsal do pé. S1 - Forame Intervertebral: L5 - S1 - Função motora: flexão plantar do pé - pedir p/ paciente caminhar na ponta do pé - Função sensorial: sensibilidade em maléolo lateral, calcanhar e dedinho do pé - Reflexo: aquileu → Compressão de S1: menor força para eversão do pé, altera sensibilidade das regiões que inerva e altera reflexo aquileu • Teste de Lasegue: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador flexiona o quadril com o joelho em flexão. Mantendo o quadril flexionado, então estende o joelho. Se houver dor irradiada no trajeto do nervo ciático entre 30 e 70º o teste é positivo, indicando irritação radicular lombar. JULIA MINODA | MEDICINA EXAMES COMPLEMENTARES • Radiografia de coluna (AP, perfil): não é necessária para a avaliação inicial da lombalgia. Entretanto, deve ser solicitada, necessariamente, nos seguintes casos: ❖ Persistência dos sintomas por mais de 4 semanas ❖ História de trauma ❖ Idade > 50 anos ❖ Presença de sinais de alerta. Obs: A radiografia permite a identificação de fraturas, doenças sistêmicas, deformidades e tumores. • Ressonância magnética: útil para avaliar lesões envolvendo as partes moles da coluna, como hérnia de disco. • TC: útil para avaliar lesões envolvendo as estruturas ósseas, como tumores ósseos, estenose do canal lombar e alterações ósseas degenerativas. • Cintilografia óssea: deve ser considerada quando há suspeita de tumores, infecções ou fraturas ocultas sem localização definida. TRATAMENTO Tratamento clínico: • Fase aguda: → Repouso relativo ou absoluto na posição mais confortável para o paciente. O repouso absoluto não deve durar mais de 3 dias por causar mais debilitação (atrofia muscular, perda do condicionamento, TEP) → Medidas físicas: aplicação de calor para relaxamento muscular ou frio para reduzir processo inflamatório. → Tratamento medicamentoso: analgésico, AINE. Em casos de sintomas muito intensos, podem ser administrados corticoides (deve-se evitar uso prolongado), opioides e relaxantes musculares. • Fase crônica: → Tratamento medicamentoso: analgésico, AINE, antidepressivo tricíclico. → Fisioterapia para fortalecimento muscular. Tratamento cirúrgico: Indicado se houver falha no tratamento clínico e quando o fator causal identificado é passível de solução cirúrgica. HÉRNIA DE DISCO Definição Passagem anormal do núcleo pulposo para fora de seu sítio normal. É A PRINCIPAL CAUSA DE LOMBALGIA Fisiopatologia: - O disco intervertebral possui uma área central gelatinosa (núcleo pulposo) circundada por um anel que mantém esse núcleo em seu interior (anel fibroso). Em função de vários fatores, pode ocorrer e degeneração do disco, com rompimento do anel fibroso, permitindo a saída de parte do núcleo. - O deslocamento do núcleo pulposo é geralmente precedido por alterações degenerativas no interior do disco. - A degeneração do disco inicia-se após a 2º década de vida, levando a diminuição do espaço discal com consequente sobrecarga nas articulações facetárias, o que resulta em desgaste da cartilagem articular, formação de osteófitos, hipertrofia capsulo-ligamentar e instabilidade. Esses fatores levam a inflamação e compressão de estruturas nervosas, ocasionando a dor. - A dor pode ser causada pela compressão mecânica direta sobre a raiz nervosa, inflamação induzida por produtos liberados do núcleo pulposo degenerado, reação autoimune e, possivelmente, por outros fatores bioquímicos e vasculares. Classificação A herniação discal pode ser (evolui sequencialmente com os seguintes quadros): JULIA MINODA | MEDICINA 1 - Protusa: o tecido discal estende-se focalmente além do espaço discal, mantendo a base maior que o comprimento do tecido deslocado. 2 - Extrusa: o comprimento do tecido discal deslocado é maior que sua base e, em geral, atravessa todas as camadas do ânulo fibroso. 3 - Sequestrada: há perda da continuidade do tecido deslocado do seu disco de origem (toda sequestrada é extrusa!) --- hérnia avançada Fatores de risco: Sobrepeso, tabagismo, dirigir (profissão de motorista), envelhecimento, sedentarismo Epidemiologia Acomete indivíduos em qualquer idade, mas tem pico de incidência entre os 30 - 50 anos, sendo os discos dos níveis L5-S1 e L4-L5 os mais afetados (>90% dos casos) Quadro clínico - Pode apresentar: DOR DISCOGÊNICA: dor difusa, que piora com flexão do tronco DOR FACETÁRIA: cada faceta recebe inervação dupla; dor localizada mas pode ser referida, geralmente tem efeito desencadeante. Piora com extensão do corpo, melhora com flexão do tronco DOR RADICULAR: irradia para MI, dor em pontada ou agulhada. Sensibilidade dos dermátomos pode alterar, pode dar comprometimento da raiz nervosa. Exame físico: Lasegue positivo, piora quando sentado, dor ao girar o tronco, tossir ou espirrar. - O quadro clínico típico inclui lombalgia inicial, que pode evoluir para lombociatalgia e, finalmente, persistir como ciatalgia pura (dor de padrão radicular irradiada para o membro inferior). - O sintoma mais frequente é a ciatalgia, ou seja, a dor de padrão radicular irradiada para o membro inferior, que geralmente apresenta curso de curta duração. - A lombalgia pode preceder a ciatalgia por até 10 anos. - A escoliose antálgica pode ser observada nos episódios agudos e é decorrente do espasmo muscular de defesa e o desvio geralmente é para o lado da ciatalgia. - A síndrome da cauda equina pode se manifestar em 2% dos casos, geralmente, em função de hérnias volumosas. ● Síndrome da Cauda Equina: É uma manifestação rara e grave. Causada por hérnia volumosa que comprime várias raízes da cauda equina. Caracteriza-se por dor lombar ou perianal aguda acompanhada de distúrbios esfincterianos, anestesia em sela e paresia ou plegia dos membros inferiores. O exame físico revela contratura da musculatura paravertebral e limitação da amplitude de movimento da coluna lombo-sacra, particularmente da flexão. - CIRURGIA DE URGÊNCIA É INDICADA! Exame Físico • O teste de Lasegue é positivo em 98% dos pacientes com hérnia discal. - Obs: elevar o membro entre 0-35° não provoca estiramento e acima de 70° não confere tensão adicional sobre o nervo. • Exame neurológico: pesquisa de sensibilidade, reflexos e força muscular auxilia na determinação da raiz acometida, sendo que as principais são L4, L5 e S1. • Diagnóstico clínico! Exames Complementares - úteis para confirmação diagnóstica, avaliação da localização e do grau de compressão de tecido neural. • Radiografia simples da coluna lombo-sacra: utilizada para diagnóstico diferencial de doenças que podem causar lombociatalgia (tumores, infecções e alterações degenerativas) • Ressonância magnética: é o padrão ouro para diagnosticar a hérnia discal. Permite a visualização em detalhes da alteração na anatomia da coluna vertebral e da compressão sobre as estruturas neurais. Os achados somente têm valor na presença de dados clínicos compatíveis JULIA MINODA | MEDICINA • TC: Pode diagnosticar a hérnia seguindo alguns critérios e excluir outras condições. Inferior à RM • Eletroneuromiografia dos membros inferiores: útil na identificação de lesão de raiz nervosa, nível afetado e tempo de lesão, mas não é específica para neuropatia por hérnia de disco. Auxilia no diagnóstico diferencial. Tratamento Tratamento clínico: Objetiva o alívio da dor, preservaçãoda função, retorno precoce às atividades normais e retardo da progressão da doença. Consiste em repouso, medicação e medidas físicas. • Fase aguda: repouso absoluto (por até 3 dias), analgesia, AINEs, crioterapia ou calor superficial. Com a melhora da intensidade dos sintomas, são recomendados exercícios de alongamento e fortalecimento muscular. • Fase tardia: orientações posturais. Tratamento cirúrgico: • Indicação absoluta: síndrome da cauda equina • Indicações relativas: falha do tratamento conservador por mais de 6 meses, ciatalgia intensa e limitante e persistência dos sintomas por mais de seis semanas. ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL LOMBAR Definição: É um estreitamento do canal vertebral lombar que causa lombociatalgia. Etiologia: Pode ser adquirida (doenças degenerativas, traumatismo, cirurgia na coluna vertebral, distúrbios metabólicos ou endócrinos) ou congênita. Fisiopatologia: espessamento do ligamento amarelo, das facetas articulares -> estreitamento do canal medular Quadro clínico: - Geralmente é assintomático. - Claudicação neurogênica é o sintoma usual, que consiste em dor nas costas e nádegas ou nas pernas, induzida pela marcha ou pela posição ereta e aliviada na posição sentada. - A dor é irradiada para MMII e NÃO SEGUE DERMÁTOMOS - Fraqueza focal, perda sensorial ou alterações dos reflexos podem ocorrer quando associada a radiculopatia. - Em idoso: lombalgia devido ao estreitamento do canal vertebral, por degeneração das cartilagens Tratamento: O conservador consiste em AINE, programas de exercícios e tratamento sintomático dos episódios de dor aguda. A cirurgia deve ser considerada quando o tratamento clínico não alivia os sintomas. ESPONDILOLISTESE É o escorregamento de uma vértebra sobre outra adjacente, acarretando perda do alinhamento da coluna e lombalgia, que varia de acordo com o grau de deslizamento (pode ser desde assintomático a quadros graves com limitações motoras e dor intensa). Etiopatogenia: falha estrutural da vértebra (espondilólise) ou em casos de desgaste e sobrecarga ao longo dos anos, sendo neste caso chamada de espondilolistese degenerativa.
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