RESUMO CONCEITOS BÁSICOS DE LEGISLAÇÃO URBANA

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Legislação Urbana 
 
 
Diretrizes gerais bases da política urbana no 
país. 
• 182: trata da função social da 
propriedade urbana. Mecanismos 
de alcance desse fim: parcelamento 
compulsório, impostos, 
desapropriação. 
• 183: usucapião especial urbano de 
bens e imóveis. 
Instrumentos jurídicos, tributários e 
administrativos, para planejamento e gestão 
de espaço urbano. Regulamenta os artigos 
da constituição. Dá origem aos planos 
diretores. 
Características fundamentais: 
• Função social: o interesse coletivo 
se sobrepõe ao particular. 
• Planejamento participativo: gestão 
democrática. 
• Cidades sustentáveis. 
• Ordenação e controle do uso do 
solo. 
Instrumentos aplicáveis em área incluída no 
Plano Diretor sobre solo urbano não 
parcelado ou edificado, subutilizado ou não 
utilizado em área infraestruturada: 
• Imposto Predial e Territorial Urbano 
progressivo no tempo 
• Desapropriação do imóvel, 
• Direito de preempção (a preferência 
que tem o poder público na 
aquisição de determinado imóvel), 
• Outorga onerosa do direito de 
construir (pagamento para realição 
de troca do direito de construir), 
• Transferência do direito de 
construir. 
+Surge a necessidade de planejamento das 
Regiões Metropolitanas. 
 
• Conurbação: duas ou mais cidades 
• Região Metropolitana: cidades 
conurbadas, com infraestrutura e 
serviços em comum. 
• Metrópole: cidade mais importante 
da região metropolitana. 
• Cidade global: uma metrópole com 
área de influência mundial. 
• Megacidade: grandes contingentes 
populacionais. 
“Define os parâmetros deontológicos que 
devem orientar a conduta dos profissionais 
registrados nos Conselhos de Arquitetura e 
Urbanismo. As normas reunidas no Código 
de Ética e Disciplina impõem elevadas 
exigências éticas aos arquitetos e 
urbanistas, as quais se traduzem em 
obrigações para com a sociedade e para 
com a comunidade profissional, além de 
alçarem o dever geral de urbanidade. O 
conjunto normativo deste Código também 
expressa e reafirma o compromisso dos 
arquitetos e urbanistas em assumir as 
responsabilidades a eles delegadas pela 
Nação e pelo Estado brasileiro de 
autogestão e controle do exercício 
profissional – responsabilidades estas 
reivindicadas há décadas e 
consubstanciadas no processo de 
aprovação da Lei n° 12.378, em 31 de 
dezembro de 2010.” 
Conjunto de leis de gestão, ocupação, 
preservação e desenvolvimento urbano, 
econômico, social e ambiental dos centros 
urbanos, visando a qualidade de vida dos 
cidadãos. 
• Baseado nos artigos 39 e 40 do 
Estatuto da Cidade. 
• Obrigatório para municípios com 
mais de 20 mil habitantes. 
• Gestão participativa. 
Etapas do processo de elaboração do PD: 
1. Relatório situacional, 
2. Participação social na discussão, 
dos indicadores municipais, 
3. Elaboração da proposta, redação e 
definição, 
4. Sistematização, 
5. Execução e avaliação. 
NBR 12.267 sobre elaboração do Plano 
Diretor: fundamentação, diretrizes e 
instrumentação. 
• Instrumentação legal: lei do plano 
diretor, lei de parcelamento e uso 
do solo, código de obras e 
edificações. 
• Instrumentação técnica: programas, 
projetos e planos setoriais. 
• Inst. Orçamentária: plano plurianual, 
diretrizes orçamentárias e 
orçamentos anuais, inclusive 
dotações na vigência. 
• Inst. Administrativa: capacitação do 
poder executivo municipal em gerir 
o PD. 
 
 
Integra o plano diretor e delimita: 
• macro e microzoneamentos (zonas 
industriais, históricas, comerciais, 
turísticos, habitacionais, de 
preservação especial —ZEIS), 
• densidades, 
• limites de bairros, 
• hierarquia do sistema viário, 
• zonas de expansão urbana, 
• áreas de proteção ambiental, 
• políticas setoriais de mobilidade e 
saneamento ambiental 
 
• Criou o CAU e os Conselhos 
Estaduais (+DF) (representam 
também as instituições de ensino). 
• Delimita obrigações aos 
profissionais como a elaboração 
registros de responsabilidade 
técnica. 
• Trata das atividades que podem ser 
exercidas pelos profissionais. 
• Obrigatoriedade de registro, que 
exige capacidade civil e diploma 
reconhecido. 
Possui um código de ética e disciplina 
estruturado em: princípios, regras e 
recomendações. 
Delimita as obrigações dos arquitetos 
com o interesse público, com o 
contratante, com a profissão, com os 
colegas, com o CAU e em geral.