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DESCRIÇÃO Conceituação de amplificadores operacionais, par diferencial, transistores, MOSFET e polarização. PROPÓSITO Compreender os conceitos e as características dos amplificadores operacionais, diferenciais e dos de múltiplos estágios, discutindo suas aplicações. PREPARAÇÃO Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou use a calculadora de seu smartphone/computador. OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar as características dos amplificadores operacionais e seus usos Processing math: 100% MÓDULO 2 Analisar o funcionamento do par TBJ, sua polarização e utilização como amplificador TIPOS DE AMPLIFICADORES OPERACIOONAIS MÓDULO 1 Identificar as características dos amplificadores operacionais e seus usos O AMPLIFICADOR OPERACIONAL Os amplificadores operacionais começaram a ser largamente utilizados com a popularização dos transistores, tendo em vista que são componentes essenciais em sua construção. A substituição das válvulas pelos transistores e a redução no custo de produção levou a uma ampliação no uso desses circuitos integrados que apresentam uma grande versatilidade. OS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS O amplificador é um componente eletrônico que possui 3 terminais (2 entradas e 1 saída), como pode ser visto na Figura 1. Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 1: Símbolo do amplificador operacional. Assim como os transistores, os amplificadores operacionais também precisam de alimentação por uma fonte contínua de corrente para a polarização do circuito. A maioria dos circuitos que utilizam amplificadores operacionais, usam uma alimentação simétrica, ou seja, uma tensão positiva e negativa para seu funcionamento (Figura 2). Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 2: Esquema circuito integrado de um amplificador operacional. A alimentação simétrica pode ser observada no esquema ilustrado na Figura 3: Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 3: Alimentação simétrica de um amplificador operacional. VOCÊ SABIA? Além dos pinos de entrada, saída e alimentação, um amplificador operacional tem dois terminais para correção de offset e anulação de frequência, além de um terminal não conectado. AMPLIFICADOR OPERACIONAL IDEAL Idealmente, um amplificador operacional é capaz de mensurar a diferença de tensão entre os terminais de entrada. Essa diferença é multiplicada por um ganho (A) e disponibilizada na saída do circuito. Quando o amplificador operacional é considerado ideal, pressupõe-se que a impedância entre a entrada inversora e a entrada não inversora é infinita ou muito alta. Essa suposição garante que nenhuma corrente circulará internamente entre as entradas do amplificador operacional. Por outro lado, a impedância na saída é considerada nula. Dessa maneira, na saída, sempre será disponibilizado um sinal igual a: SAÍDA = (ENTRADA_INVERSORA − ENTRADA_NÃO INVERSORA) ⋅ A ⇋ Utilize a rolagem horizontal Assim, o modelo ideal do amplificador operacional é definido por uma impedância de entrada muito elevada (circuito aberto) e por uma impedância na saída é muito baixa, como na Figura 4. Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 4: Amplificador operacional ideal. CARACTERÍSTICAS DO AMPLIFICADOR OPERACIONAL Também é importante observar que, quando um sinal for aplicado na entrada não inversora, ele aparecerá na saída em fase com o sinal de entrada, como na Figura 5. Contudo, quando o sinal for aplicado na entrada inversora ele aparecerá defasado de 180o na saída (ou seja, aparecerá invertido). Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 5: Amplificador operacional ideal — saídas invertida e não invertida. REJEIÇÃO DE MODO COMUM O amplificador operacional responde à diferença entre os sinais aplicados na entrada inversora e na entrada não inversora. Vale destacar que um sinal, comum às duas entradas, é atenuado, podendo ser completamente eliminado. Essa propriedade é chamada de rejeição de modo comum. Dessa maneira, se as tensões forem iguais ( V1 = V2Processing math: 100% ), a saída será nula. GANHO DO AMPLIFICADOR OPERACIONAL O ganho de um amplificador operacional é muito elevado ou mesmo infinito. Esse ganho relaciona a tensão na saída do amplificador com a diferença entre as suas entradas. Esse ganho também é chamado de ganho diferencial ou ganho em malha aberta. Entretanto, um ganho infinito seria impossível e, ganhos muito elevados, sempre levariam a saída do amplificador à saturação (limite operacional de um componente). Por esse motivo, raramente utiliza-se um amplificador operacional em malha aberta. Em geral, circuitos são utilizados para realimentação, garantindo um ganho em malha fechada. ANÁLISE DE CIRCUITOS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS Os amplificadores operacionais podem ser utilizados de diversas maneiras, com aplicações distintas. Vejamos cada uma delas a seguir. SEM REALIMENTAÇÃO O amplificador operacional nessa situação é considerado em malha aberta. Dessa maneira, o ganho do amplificador é fornecido pelo fabricante e tende a assumir valores muito elevados. Não há controle sobre esse ganho, como na Figura 6: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 6: Amplificador operacional em malha aberta. REALIMENTAÇÃO POSITIVAProcessing math: 100% Os circuitos realimentados são mais comuns e recebem o nome de circuitos em malha fechada. Quando a realimentação é positiva (Figura 7), o circuito tende a apresentar instabilidade, tendo em vista que o crescimento do sinal realimentado tende a ser instável. Esses circuitos são comuns em circuitos osciladores. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 7: Amplificador operacional com realimentação positiva. REALIMENTAÇÃO NEGATIVA Essa topologia, vista na Figura 8, é a mais utilizada com amplificadores operacionais e também é conhecida como malha fechada. Diferentemente do que ocorre na realimentação positiva, o ganho não cresce indefinidamente, mas permanece limitado e controlado. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 8: Amplificador operacional com realimentação negativa. Processing math: 100% APLICAÇÕES DE AMPLIFICADORES OPERACIONAIS SAIBA MAIS Os circuitos utilizados com amplificadores operacionais possibilitam a definição de ganhos em malha fechada que, por sua vez, permitem a limitação do ganho do circuito e, dessa maneira, evita-se a saturação do circuito. Por meio do ajuste dos elementos que compõem o circuito, é possível definir a amplitude do ganho e a utilização do circuito como amplificador ou atenuador. COMPARADORES DE TENSÃO São circuitos desenvolvidos com amplificadores operacionais em malha aberta (sem realimentação). São utilizados, basicamente, para realizar a comparação entre dois sinais distintos ou entre um sinal e uma referência. Como o amplificador está em malha aberta (ganho muito elevado), se a diferença entre os dois sinais for positiva, a saída do amplificador ficará saturada positivamente. Caso a diferença seja negativa, a saturação será negativa. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 9: Amplificador operacional como comparador. No circuito da Figura 9, se: Vi > 0 , então, VO = + V . Processing math: 100% Vi < 0 , então, VO = − V . DICA Se a entrada inversora fosse utilizada no lugar da entrada não inversora, a lógica do circuito seria invertida. O AMPLIFICADOR INVERSOR O circuito da Figura 10 consiste em um amplificador operacional ideal e dois resistores de polarização. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 10: A configuração do amplificador operacional como inversor. No circuito da Figura 10, o resistor R2 está conectado entre o terminal de saída do amplificador operacional e o terminal da entrada negativa (ou inversora). Nesse caso, a resistência R2 está aplicando uma realimentação negativa. O terminal positivo (não inversor) é conectado ao terra, de maneira que apenas o sinal aplicado ao terminal inversoré considerado na entrada do amplificador. Um resistor R1 é conectado entre a entrada inversora e a fonte de entrada. O ganho em malha fechada do circuito é definido a partir do somatório das correntes da Figura 11: Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 11: Ganho do amplificador operacional como inversor. O amplificador operacional é considerado ideal (ganho infinito — A) e entrada com impedância infinita. Assim: V2 − V1 = V0 A ⇋ Utilize a rolagem horizontal Como A é infinito, pode-se supor que, na entrada do amplificador, as tensões de entrada são vistas como aproximadamente iguais: V2 − V1 ≅ 0 V2 ≅ V1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Para que isso seja possível, as entradas devem estar interligadas. Isso só será possível se a entrada inversora e a entrada não inversora estiverem ligadas ou em curto-circuito. Esse conceito é chamado de curto-circuito virtual, pois não existe fisicamente. Processing math: 100% Com a entrada não inversora conectada ao terra e o conceito de curto-circuito virtual, um terra virtual aparece na entrada inversora, como pode ser visto na Figura 12: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 12: Amplificador operacional — circuito inversor com terra virtual. Esse “terra virtual” garante que as tensões na entrada sejam iguais (V1 = V2) . Aplicando-se a lei dos nós ao nó N1 : I1 + I2 = 0 I1 = − I2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal As correntes podem ser determinadas pela lei de Ohm: V1 = R1 ⋅ I1 Processing math: 100% I1 = V1 R1 E VO = R2 ⋅ I2 I2 = VO R2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Dessa maneira: I1 = − I2 V1 R1 = − VO R2 VO = − R2 ⋅ V1 R1 Processing math: 100% VO = − R2 R1 ⋅ V1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal ATENÇÃO Esse resultado define o ganho em malha fechada para o amplificador inversor. É importante observar que a tensão de saída apresenta um sinal negativo, indicando que ela terá fase invertida comparada com o sinal de entrada. O ganho do amplificador inversor é definido como a razão entre a resistência de realimentação e a resistência limitadora de entrada. AMPLIFICADOR OPERACIONAL COMO SOMADOR INVERSOR Uma das configurações mais utilizadas com amplificadores operacionais é o circuito somador inversor. Esse circuito é uma derivação do circuito inversor, no qual entradas diferentes podem ser aplicadas (Figura 13). Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 13: Amplificador operacional – circuito somador inversor. Nesse circuito, uma resistência de realimentação (resistência de feedback ou Rf ) conecta a saída à entrada negativa do amplificador (realimentação negativa). Como várias entradas são conectadas ao terminal negativo do amplificador, utilizando-se o princípio da superposição, cada uma delas pode ser avaliada de maneira independente, comportando-se como um inversor para cada entrada: Processing math: 100% I1 = V1 R1 ; I2 = V2 R2 ; . . . ; IN = VN RN ⇋ Utilize a rolagem horizontal Ao final, o somatório de todas as correntes entrando no nó (N1) corresponde a: I = I1 + I2 + . . . . + IN ⇋ Utilize a rolagem horizontal Aplicando-se a lei dos nós: VO = − RF ⋅ V1 R1 + V2 R2 + . . . + VN RN ⇋ Utilize a rolagem horizontal Isso significa que a saída é a soma ponderada (visto que os resistores têm “peso” em cada parcela do somatório) dos sinais de entrada. A influência de cada parcela na entrada do amplificador pode ser ajustada pelo resistor da entrada correspondente. Por serem utilizados em diversas operações matemáticas (multiplicação, adição, diferenciação e integração) os amplificadores operacionais recebem esse nome. AMPLIFICADOR OPERACIONAL COMO NÃO INVERSOR Nessa configuração, Figura 14, o sinal é aplicado na entrada não inversora do amplificador operacional. A resistência R2 é responsável pela realimentação da saída na entrada inversora. A entrada inversora é conectada ao terra por meio de uma resistência (R1) . ( ) Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 14: Amplificador operacional — circuito não inversor. O ganho desse circuito é definido de acordo com o conceito de terra virtual e dos mesmos passos adotados no circuito amplificador operacional inversor. Assim, na Figura 15, pode-se observar que V1 = V2 : Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 15: Amplificador operacional — circuito não inversor com terra virtual. O ganho do amplificador pode ser definido por: I1 = − I2 Processing math: 100% V1 R1 = − V1 − VO R2 V1 = V2 V2 R1 = − V2 − VO R2 V2 R1 = − V2 R2 + VO R2 VO R2 = V2 R1 + V2 R2 VO = R2 R1 ⋅ V2 + R2 R2 ⋅ V2 ( ) ( ) Processing math: 100% VO = R2 R1 ⋅ V2 + 1 ⋅ V2 VO = 1 + R2 R1 ⋅ V2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal É possível observar que a saída não apresenta o sinal negativo do circuito amplificador inversor, mostrando que está em fase com a entrada. Também é possível observar que essa configuração sempre apresentará um ganho maior do que 1. AMPLIFICADOR OPERACIONAL COMO SEGUIDOR DE TENSÃO (BUFFER) Algumas aplicações não demandam ganhos ou somatórios, nelas o objetivo consiste em conectar um circuito de alta impedância com um circuito de baixa impedância. Assim, o uso de um amplificador operacional é apropriado para essa aplicação, tendo em vista sua alta impedância de entrada e baixa impedância de saída, como na Figura 16: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 16: Amplificador operacional — seguidor de tensão (ou buffer). Nessas circunstâncias, um ganho unitário é obtido com o circuito, fazendo com que a entrada e a saída sejam iguais. Portanto, fica clara a aplicação desse circuito no casamento de impedâncias, conectando circuitos de alta impedância com circuitos de baixa impedância e não como amplificadores. ( ) Processing math: 100% VO = VI ⇋ Utilize a rolagem horizontal AMPLIFICADOR DIFERENCIAL OU SUBTRATOR A saída do circuito é proporcional à diferença entre os sinais aplicados na entrada, como pode ser visto na Figura 17. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 17: Amplificador operacional — diferencial ou subtrator. O sinal produzido na saída será dado de maneira proporcional à diferença entre as entradas: VO = R2 R1 ⋅ V2 − V1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal AMPLIFICADOR OPERACIONAL COMO DIFERENCIADOR O circuito da Figura 18 produz na saída a diferenciação do sinal de entrada. A diferenciação é uma operação matemática fundamental em estratégias de controle como o PID: ( ) Processing math: 100% PROPORCIONAL INTEGRAL DERIVATIVO Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 18: Amplificador operacional como diferenciador. O sinal de saída produzido é igual a: VO = − RC DVI(T) DT ⇋ Utilize a rolagem horizontal Processing math: 100% AMPLIFICADOR OPERACIONAL COMO INTEGRADOR A ação integral é outra operação matemática fundamental em estratégias de controle e na determinação de áreas e volumes irregulares (Figura 19). Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 19: Amplificador operacional como integrador. A saída do circuito integrador pode ser vista a seguir: VO = − 1 RC ∫ T 0VI(T)DT ⇋ Utilize a rolagem horizontal MÃO NA MASSA CALCULE A TENSÃO NA SAÍDA DO CIRCUITO, SABENDO QUE R1 = 2, 4KΩ ; R2 = 240KΩ E QUE A TENSÃO NA ENTRADA DO CIRCUITO VALE 120ΜV Processing math: 100% . A) 12mV B) 12, 12mV C) 12µV D) 1, 2mV E) −12, 12mV CALCULE A TENSÃO DE SAÍDA DO CIRCUITO A SEGUIR, CONSIDERANDO-SE QUE OS RESISTORES TENHAM OS SEGUINTES VALORES R1 = 2, 4KΩ ; R2 = 240KΩ E VI = 80ΜV . Processing math: 100% A) VO = 80, 8V B) VO = − 80, 8V C) VO = 80V D) VO = − 80V E) VO = 82, 42V OBSERVANDO-SE O CIRCUITO SOMADOR DESTA FIGURA, DETERMINE A SAÍDA DO CIRCUITO, SABENDO QUE R1 = 10KΩ ; R2 = 20KΩ ; RF = 20KΩ ; V1 = 5MV E V2 = 10MV . Processing math: 100% A) VO = 10mV B) VO = − 10mV C) VO = 20mV D) VO = − 20mV E) VO = 5mV OBSERVANDO O CIRCUITO DIFERENCIAL OU SUBTRATOR DA FIGURA E CONHECENDO SEUS RESISTORES ( R1 =10KΩ E R2 = 20KΩ ), DETERMINE A TENSÃO NA SAÍDA, CONSIDERANDO AS ENTRADAS IGUAIS A: V1 = 25MV E V2 = 50MV . Processing math: 100% A) VO = 25mV B) VO = − 25mV C) VO = 50mV D) VO = − 50mV E) VO = 10mV O CIRCUITO A SEGUIR COMBINA UM CIRCUITO AMPLIFICADOR INVERSOR COM UM CIRCUITO SOMADOR. DETERMINE A TENSÃO NA SAÍDA (VO) , CONSIDERANDO-SE: R1 = 10KΩ ; RF = 20KΩ ; V1 = 10MV E Processing math: 100% V2 = 10MV . A) VO = 10mV B) VO = − 40mV C) VO = 40mV D) VO = − 20mV E) VO = 20mV ANALISANDO O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR, DETERMINE O SINAL VO . SABE-SE QUE: R1 = 100KΩ ; R2 = 20KΩ ; V1 = 10MV E V2 = 10MV Processing math: 100% . A) VO = 0 B) VO = − 10mV C) VO = 10mV D) VO = − 20mV E) VO = 20mV GABARITO Calcule a tensão na saída do circuito, sabendo que R1 = 2, 4kΩ ; R2 = 240kΩ e que a tensão na entrada do circuito vale 120µV . Processing math: 100% A alternativa "B " está correta. Calcule a tensão de saída do circuito a seguir, considerando-se que os resistores tenham os seguintes valores R1 = 2, 4kΩ ; R2 = 240kΩ e Vi = 80µV . A alternativa "A " está correta. Como pode ser observado, esse circuito da figura é composto por um amplificador não inversor seguido de dois amplificadores inversores. Pelo princípio da superposição, é possível observar os ganhos separadamente, ou seja, de cada circuito amplificador individualmente. Sendo assim, o ganho total do circuito é dado por: Processing math: 100% VO = 1 + R2 R1 ⋅ − R2 R1 ⋅ − R2 R1 ⋅ V2 VO = 101 ⋅ ( − 100) ⋅ ( − 100) ⋅ 80Μ VO = 80, 8V ⇋ Utilize a rolagem horizontal Observando-se o circuito somador desta figura, determine a saída do circuito, sabendo que R1 = 10kΩ ; R2 = 20kΩ ; Rf = 20kΩ ; V1 = 5mV e V2 = 10mV . ( ) ( ) ( ) Processing math: 100% A alternativa "D " está correta. Como a configuração é de um circuito somador, cada ganho pode ser analisado separadamente. Dessa maneira, tem-se que: I1 = V1 R1 I2 = V2 R2 I1 = V1 R1 I2 = V2 R2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Ao final, o somatório de todas as correntes entrando no nó (N1) corresponde a: Processing math: 100% I = I1 + I2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Aplicando-se a lei dos nós: VO = − RF ⋅ V1 R1 + V2 R2 VO = − RF R1 ⋅ V1 + RF R2 ⋅ V2 VO = − 20 10 ⋅ V1 + 20 20 ⋅ V2 VO = − 2 ⋅ V1 + 1 ⋅ V2 VO = − (2 ⋅ 5M + 1 ⋅ 10M) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 100% VO = − (10M + 10M) VO = − 20MV ⇋ Utilize a rolagem horizontal Observando o circuito diferencial ou subtrator da figura e conhecendo seus resistores ( R1 = 10kΩ e R2 = 20kΩ ), determine a tensão na saída, considerando as entradas iguais a: V1 = 25mV e V2 = 50mV . A alternativa "C " está correta. A determinação da saída pode ser obtida por meio da equação do ganho de amplificadores operacionais como subtratores: VO = R2 R1 ⋅ V2 − V1( ) Processing math: 100% VO = 20 10 ⋅ V2 − V1 VO = 2 ⋅ V2 − V1 VO = 2 ⋅ (50M − 25M) VO = 2 ⋅ (25M) VO = 50MV ⇋ Utilize a rolagem horizontal O circuito a seguir combina um circuito amplificador inversor com um circuito somador. Determine a tensão na saída (VO) , considerando-se: R1 = 10kΩ ; Rf = 20kΩ ; V1 = 10mV e ( ) ( ) Processing math: 100% V2 = 10mV . A alternativa "E " está correta. Observando-se o circuito, é possível perceber que cada entrada pode ser avaliada separadamente. Dessa maneira, para a entrada V1 : VO = − RF R1 ⋅ − RF R1 ⋅ V1 VO = − 20 10 ⋅ − 20 10 ⋅ V1 VO = ( − 2) ⋅ ( − 2) ⋅ 10M VO = 4.10M ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 100% VO = 40MV ⇋ Utilize a rolagem horizontal Já para a entrada V2 : VO = − RF R1 ⋅ V2 VO = − 20 10 ⋅ V2 VO = ( − 2) ⋅ 10M VO = − 2 ⋅ 10M VO = − 20MV ( ) ( ) Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal Somando-se as saídas, obtém-se: VO = 40MV − 20MV VO = 20MV ⇋ Utilize a rolagem horizontal Analisando o circuito da figura a seguir, determine o sinal VO . Sabe-se que: R1 = 100kΩ ; R2 = 20kΩ ; V1 = 10mV e V2 = 10mV . A alternativa "A " está correta.Processing math: 100% A partir da análise do circuito, é possível obter a equação: VO = R2 R2 + R2 ⋅ R1 + R1 R1 ⋅ V2 − R1 R1 ⋅ V1 VO = 20 20 + 20 ⋅ 100 + 100 100 ⋅ V2 − 100 100 ⋅ V1 VO = 20 40 ⋅ 200 100 ⋅ V2 − V1 VO = 1 2 ⋅ 2 ⋅ V2 − V1 VO = V2 − V1 VO = 10M − 10M ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 100% VO = 0 ⇋ Utilize a rolagem horizontal GABARITO TEORIA NA PRÁTICA CONSIDERE UM AMPLIFICADOR OPERACIONAL CONFIGURADO COMO NA FIGURA A SEGUIR. SE A AMPLITUDE DA ENTRADA FOR 2, 5MV , QUAL SERÁ A AMPLITUDE DA SAÍDA? CONSIDERE R1 = 2KΩ E R2 = 200KΩ . Imagem: Raphael de Souza dos Santos RESOLUÇÃOProcessing math: 100% VERIFICANDO O APRENDIZADO SE O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR TIVER UM R1 = 100KΩ E R2 = 500KΩ . QUAL A TENSÃO DE SAÍDA RESULTANTE PARA UMA ENTRADA DE V1 = 2V ? A) VO = 12V B) VO = − 12V C) Processing math: 100% VO = 10V D) VO = − 10V E) VO = 5V O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR É CONHECIDO COMO AMPLIFICADOR OPERACIONAL NÃO INVERSOR. DETERMINE O GANHO DO CIRCUITO, CONSIDERANDO QUE OS PARÂMETROS DO CIRCUITO SÃO: R1 = 100KΩ ; R2 = 400KΩ E V2 = 3V . A) VO = − 15V B) VO = 15V C) VO = 12V D) VO = − 12V Processing math: 100% E) VO = 3V GABARITO Se o circuito da figura a seguir tiver um R1 = 100kΩ e R2 = 500kΩ . Qual a tensão de saída resultante para uma entrada de V1 = 2V ? A alternativa "D " está correta. Comentário: Aplicando-se a lei dos nós aplicada ao nó N1 : I1 + I2 = 0 I1 = − I2 Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal As correntes podem ser determinadas pela lei de Ohm: V1 = R1. I1 I1 = V1 R1 E VO = R2. I2 I2 = VO R2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Dessa maneira: I1 = − I2 Processing math: 100% V1 R1 = − VO R2 VO = − R2 ⋅ V1 R1 VO = − R2 R1 ⋅ V1 VO = − 500K 100K ⋅ V1 VO = − 5 ⋅ V1 VO = − 5 ⋅ 2 VO = − 10V ⇋ Utilize a rolagem horizontal Processing math: 100% O circuito da figura a seguir é conhecido como amplificador operacional não inversor. Determine o ganho do circuito, considerando que os parâmetros do circuito são: R1 = 100kΩ ; R2 = 400kΩ e V2 = 3V . A alternativa "B " está correta. Comentário: Assim, o ganho é definido como: I1 = − I2 V1 R1 = − V1 − VO R2 V1 = V2 ( ) Processing math: 100% V2 R1 = − V2 − VO R2 V2 R1 = − V2 R2 + VO R2 VO R2 = V2 R1 + V2 R2 VO = R2 R1 ⋅ V2 + R2 R2 ⋅ V2 VO = R2 R1 ⋅ V2 + 1 ⋅ V2 VO = 1 + R2 R1 ⋅ V2 ( ) ( ) Processing math: 100% VO = 1 + 400K 100K ⋅ V2 VO = (1 + 4) ⋅ V2 VO = 5 ⋅ V2 VO = 5.3V VO = 15V ⇋ Utilize a rolagem horizontal MÓDULO 2 Analisar o funcionamento do par TBJ, sua polarização e utilização como amplificador O AMPLIFICADOR OPERACIONAL DIFERENCIAL ( ) Processing math: 100% INTRODUÇÃO Como foi visto, os amplificadores operacionais apresentam grande utilidade e inúmeras aplicações. Quando devidamente realimentados, são capazes de apresentar ganhos razoavelmente elevados e estáveis. Também foi discutido que os amplificadores operacionais apresentam grande impedância de entrada e baixa impedância de saída, além do elevado ganho. Entretanto, como é possível desenvolver um circuito com essas características? A configuração emissor comum do transistor bipolar de junção (TBJ), por exemplo, permite um ganho elevado com uma impedância de entrada não muito baixa, dependendo das resistências utilizadas na polarização. Contudo, apresenta apenas uma entrada de sinais. Dessa maneira, é possível observar que um amplificador TBJ emissor comum apenas não seria capaz de originar um amplificador operacional. Para tal, uma composição de transistores como amplificadores seria necessária. O amplificador diferencial é um circuito com duas entradas e uma saída. E, por esse motivo, a grande maioria dos circuitos integrados faz uso dos amplificadores diferenciais. EXEMPLO Suponha um amplificador diferencial ideal (Figura 20) no qual duas tensões de entrada iguais V1 = V2 são aplicadas.A saída será nula. Isso ocorre porque esse amplificador diferencial apresenta em sua saída uma tensão proporcional à diferença entre os dois terminais de entrada e rejeita os sinais comuns das entradas aplicadas. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 20: Amplificador diferencial ideal. ( ) Processing math: 100% PAR DIFERENCIAL TBJ O amplificador da Figura 20 pode ser representado pelo circuito da Figura 21, que é formado por dois transistores bipolares de junção em uma configuração par diferencial: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 21: Amplificador par diferencial com TBJ. Se Vb1 = Vb2 , as tensões Vc1 e Vc2 mantêm-se inalteradas mesmo quando as tensões da base variam (dentro do limite operacional). Se Vb1 ≠ Vb2 , as tensões Vc1 e Vc2 serão diferentes. Por isso, é possível dizer que o par diferencial apresenta rejeição de modo comum e responde a sinais diferentes. Como os transistores são idênticos, a soma das correntes no emissor é constante para a variação na tensão diferencial entre as bases Vdiferencial = Vb1 − Vb2( )Processing math: 100% ; a corrente se mantém constante pois há transferência de um transistor para outro. AMPLIFICADOR PAR DIFERENCIAL COM TRANSISTOR TIPO FET O esquema de um amplificador par diferencial com FET (em Inglês — field effect transistor; em português — transistor de efeito de campo) é mostrado na Figura 22. O circuito é bastante similar ao amplificador com transistores bipolares de junção. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 22: Amplificador par diferencial com FET. A distribuição das correntes é em função da diferença entre as tensões da porta Vdiferencial = VG1 − VG2 . Vale destacar que a configuração do amplificador par diferencial com MOSFET (sigla de metal-oxide-semiconductor field effect transistor, que em português é: transistor de efeito de campo de óxido de metal semicondutor) seria idêntica à configuração com FET. OPERAÇÃO COM PEQUENOS SINAIS DO AMPLIFICADOR DIFERENCIAL COM TBJ Observando-se o circuito do amplificador diferencial com TBJ (Figura 21) e anulando-se as tensões de alimentação e a fonte de corrente de saída, tem-se o circuito da Figura 23: ( ) Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 23: Amplificador par diferencial com TBJ — pequenos sinais. A resistência na entrada diferencial é: RD = 2RE ⇋ Utilize a rolagem horizontal Onde re é a resistência na entrada de cada transistor. Assim, a corrente na entrada diferencial pode ser definida por: ID = VD 2RE ⇋ Utilize a rolagem horizontal Dessa maneira, considerando a relação entre as correntes de um transistor e id = iB : IC = ΒIBProcessing math: 100% IC = ΒID ⇋ Utilize a rolagem horizontal Logo: VC1 = − RCIC VC1 = − RC VD 2RE Β ⇋ Utilize a rolagem horizontal Portanto, os ganhos diferenciais podem ser definidos como: AD1 = VC1 VD = − 1 2 RCΒ RE AD2 = VC2 VD = 1 2 RCΒ RE ADD = VC1 − VC2 VD = − RCΒ REProcessing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal O ganho Add corresponde ao ganho de um amplificador com entrada e saída diferenciais, como na Figura 24. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 24: Amplificador com entrada e saída diferenciais. Outra maneira de obter o ganho é assumir que o amplificador é idealmente diferencial (ganho em modo comum nulo). Assim, pode-se analisar a resposta a um sinal de entrada Vi , na entrada do transistor T1 e com a entrada do transistor T2 anulada, como na Figura 25: Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 25: Amplificador par diferencial com TBJ — pequenos sinais — método alternativo para o ganho. Dessa maneira, o coletor de T2 não exerce qualquer influência em T1 . Assim: ADD = − RC RE2 + RE1 Β1 = − RC RE2 Β2 + RE1 Β1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Como re2 β2 ≅ re1 β1 : ADD = − RC RE1 Β1 + RE1 Β1 = − RC 2 RE1 Β1Processing math: 100% ADD = − RCΒ1 2RE1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Para traçar o comportamento da outra saída, basta considerar que as correntes dos dois coletores são iguais e que o ganho é simétrico ao calculado anteriormente. Uma maneira de realizar a análise para pequenos sinais é utilizar a comparação entre o par diferencial e a configuração de um transistor como emissor comum. Então, observando a Figura 26, é possível ver o funcionamento de um circuito diferencial, no qual: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 26: Polarização do amplificador diferencial — pequenos sinais. VB1 = VD 2 VB2 = − VD 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontalProcessing math: 100% Cada transistor assume uma montagem do tipo emissor comum, conforme a Figura 27: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 27: Montagem equivalente ao emissor comum. Do circuito da Figura 27 é possível obter o ganho: VC1 VD 2 = − RCΒ RE ⇋ Utilize a rolagem horizontal Caso a resistência de saída (rO) seja relevante: VC1 VD 2 = − Β RE RC / /RO ⇋ Utilize a rolagem horizontal Como Ad1 = VC1 Vd ( ) Processing math: 100% , então: AD1 = − Β 2RE RC / /RO ⇋ Utilize a rolagem horizontal Sendo Ad2 = − Ad1 : ADD = 2AD1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal ATENÇÃO Caso o par diferencial seja com FET, a análise é a similar. AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL EM MODO COMUM A configuração do amplificador (par)diferencial em modo comum pode ser vista na Figura 28: ( ) Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 28: Montagem equivalente ao modo comum. Devido à simetria, a análise de metade do circuito é suficiente para entender o circuito completo, como ilustra a Figura 29: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 29: Montagem equivalente ao modo comum — parte do circuito. Se RC for muito menor do que a resistência de saída do circuito (RC << rO) , tem-se um ganho igual a: AC1 = VC1 VCM = − ΑRC RE + 2R ≅ − RC 2RProcessing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal Por analogia, é possível dizer que o ganho no transistor T2 pode ser definido por: AC2 = VC2 VCM = − ΑRC RE + 2R ≅ − RC 2R ⇋ Utilize a rolagem horizontal O ganho diferencial é dado por: ACD = VC1 − VC2 VCM = 0 ⇋ Utilize a rolagem horizontal O AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL COM ENTRADAS VARIADAS Caso as entradas VB1 e VB2 sejam diferentes, as tensões diferenciais e de modo comum serão iguais a: VD = VB1 − VB2 E Processing math: 100% VCM = VB1 + VB2 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Assim, as tensões nas bases assumirão os valores: VB1 = VCM + VD 2 E VB2 = VCM − VD 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Então, aplicando as tensões V1 e V2 na entrada, tem-se: VD = V1 − V2 E ( ) Processing math: 100% VCM = V1 + V2 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Se as entradas forem lineares, a saída será expressa por: VO = A1V1 + A2V2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Que pode ser reescrita por: VO = ADVD + ACMVCM ⇋ Utilize a rolagem horizontal Então: AD = A1 − A2 2 E ACM = A1 + A2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) Processing math: 100% Por fim, a tensão de saída pode ser reescrita como: VO = ADVD 1 + ACM AD ⋅ VCM VD ⇋ Utilize a rolagem horizontal OUTRAS CARACTERÍSTICAS NÃO IDEAIS DO AMPLIFICADOR DIFERENCIAL Se o amplificador (par)diferencial for perfeitamente simétrico, ligando-se as duas entradas ao terra, a tensão de saída tomada entre os dois coletores (ou os dois drenos, no caso de amplificadores (par)diferencial do tipo FET) será igual a 0 (VO = 0) . Como um amplificador (par)diferencial simétrico não é fisicamente possível, tem-se que VO ≠ 0 . As diferenças entre as resistências de carga dos amplificadores, ou nas características dos transistores, precisam ser consideradas nas expressões que definem o comportamento do circuito. Sendo assim, quando há diferença nas resistências de carga, tem-se: RC1 , 2 = RC ± ΔRC 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Para o caso dos amplificadores (par)diferencial com FET: RD1 , 2 = RD ± ΔRD 2 ( ) Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagemhorizontal Caso as entradas sejam diferentes, a tensão de modo comum pode ser considerada nula (VCM = 0) e a tensão diferencial na entrada é igual a: VO = ADVD + ACMVCM VO = ADVD + ACM ⋅ 0 VO = ADVD VD = VO AD ⇋ Utilize a rolagem horizontal CORRENTE DE POLARIZAÇÃO À ENTRADA Para os amplificadores (par)diferencial com FET, a corrente na entrada é desprezível, pois apresentam valores muito baixos. Contudo, para os transistores bipolares de junção, as correntes são bastante relevantes. Em um par simétrico, as correntes de entrada são iguais a: IB1 = IB2 = I /2 Β + 1 Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal Onde I é a corrente da fonte de polarização nos emissores dos transistores. Os valores de IB são chamados de correntes de polarização. Considerando que a simetria é fisicamente impossível, as correntes serão diferentes; e essa diferença é denominada desvio de corrente à entrada: IOS = IB1 − IB2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Havendo uma diferença significativa nos valores dos ganhos dos transistores (β) , tem-se: IOS = IB ΔΒ Β ⇋ Utilize a rolagem horizontal POLARIZAÇÃO EM CIRCUITOS INTEGRADOS COM TBJ Um circuito típico para uma fonte de corrente constante pode ser visto na Figura 30: | | Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 30: Circuito de polarização do amplificador (par)diferencial. VOCÊ SABIA? Quando os valores exigidos para as resistências são de difícil aplicação para circuitos integrados, pode-se utilizar circuitos baseados em MOSFET. Nesses circuitos, o uso de resistores é descartado e o circuito utilizado é similar ao da Figura 31. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 31: Circuito de polarização do amplificador (par)diferencial com MOSFET. Se os dois transistores forem iguais, como as tensões VGS são idênticas, as suas correntes serão iguais. Essa igualdade se verifica quando VDS1 = VDS2 = VGSProcessing math: 100% . Um circuito similar pode ser utilizado com transistores bipolares de junção (TBJ), como pode ser visto na Figura 32: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 32: Circuito de polarização do amplificador (par)diferencial com TBJ. Analisando-se o circuito da Figura 32 é possível determinar que a corrente IREF é igual a: IREF = VCC − VCE R ⇋ Utilize a rolagem horizontal Admitindo-se T1 = T2 e desprezando-se os efeitos do ganho β e da resistência de saída (rO) , tem-se: VBE1 = VBE2 Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal O que resulta em: IO = IREF ⇋ Utilize a rolagem horizontal Se o efeito do ganho for considerado, tem-se: IO IREF = 1 1 + 2 Β ⇋ Utilize a rolagem horizontal Pode-se perceber que quanto maior for o β , menor será o erro. De maneira similar, a resistência de saída do circuito utilizado na polarização sendo apenas rO , pode ser insuficientemente alta. Assim, algumas modificações podem ser realizadas nesse circuito de polarização com o intuito de influenciar os valores do ganho β e a resistência de saída (rO) . O uso de um transistor adicional, como na Figura 33, representa uma boa alternativa: Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 33: Circuito de polarização do amplificador (par)diferencial com TBJ — transistor adicional. Outras configurações como Wilson (Figura 34) e Widlar (Figura 35) oferecem melhorias nos valores desses parâmetros: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 34: Circuito de polarização do amplificador (par)diferencial com TBJ — configuração Wilson. Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 35: Circuito de polarização do amplificador (par)diferencial com TBJ — configuração Widlar. AMPLIFICADOR DIFERENCIAL COM TBJ E CARGA ATIVA Considere o amplificador (par)diferencial da Figura 36 com saída simples (saída única): Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 36: Determinação do ganho do amplificador (par)diferencial. O ganho do amplificador (par)diferencial do circuito, em aberto, pode ser definido por: AD = Β 2RE RC / /RO( ) Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal Caso não seja possível utilizar resistências muito elevadas (fazendo com que RC << rO ), então: AD ≅ ΒRC 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal O AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL COM CARGA ATIVA SIMPLES É possível aumentar consideravelmente o ganho do amplificador diferencial se, no lugar de uma carga passiva (como um resistor), for utilizada uma carga ativa, como uma fonte de corrente com resistência de saída RO , onde RO >> rO , como na Figura 37: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 37: Determinação do ganho do amplificador (par)diferencial — com carga ativa. Assim, analisando o circuito da Figura 37, é possível obter um ganho igual a: Processing math: 100% AD = Β 2RE RC / /RO ⇋ Utilize a rolagem horizontal E, considerando que RO = 4rO , por exemplo, então: AD = Β 2RE 0, 8RO ⇋ Utilize a rolagem horizontal AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL COM CARGA ATIVA DE CORRENTE Utilizando-se uma carga ativa de corrente em um amplificador (par)diferencial, como na Figura 38, é possível obter um valor maior do ganho. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 38: Determinação do ganho do amplificador (par)diferencial — com carga ativa de corrente. O efeito da carga ativa de corrente produz um ganho igual a: ( ) ( ) Processing math: 100% AD = Β 2RE RO2 / /RO4 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Sendo as resistências de saída iguais a rO(rO2 = rO4 = rO) , tem-se: AD = Β 2RE RO ⇋ Utilize a rolagem horizontal O resultado do ganho pode ser ainda melhor com o aumento das resistências de saída da carga de corrente, como nos circuitos de Widlar (Figura 39) e de compensação de corrente de base (Figura 40): Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 39: Determinação do ganho do amplificador (par)diferencial — configuração Widlar simétrico. ( ) Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 40: Determinação do ganho do amplificador (par)diferencial — configuração com compensação de corrente de base. Utilizando a configuração Widlar, ou a configuração com compensação de corrente de base, o ganho obtido será o mesmo: AD = Β 2RE RO2 / /RO4 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Caso as resistências sejam rO2 = rO4 = rO e RO4 > rO , tem-se: AD > Β 2RE RO ⇋ Utilize a rolagem horizontal Por exemplo, se RO4 for igual a 4 ( ) Processing math: 100% rO , o ganho será definido por: AD = Β RE 0, 8RO ⇋ Utilize a rolagem horizontal Assim, pode-se concluir que o ganho máximo, em circuito aberto, é da ordem de: AD = ΒRO 2RE ⇋ Utilize a rolagem horizontal AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS MOS Um amplificador (par)diferencial com transistores CMOS com carga ativa pode ser visto na Figura 41: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 41: Determinação do ganho do amplificador (par)diferencial — configuração com CMOS. A tensão contínua de saída é, normalmente, estabelecida pelos transistores T3 e T4. O circuito é análogo ao dos transistores bipolares de junção. Assim, a corrente pode ser definida por: ( ) Processing math: 100% I = GMVD 2 Onde: gm = I VGS − Vt . ⇋ Utilize a rolagem horizontal Vale destacar que Vt é a tensão limiar do transistor e é especificada pelo fabricante. A tensão de saída é dada por: VO = 2I(RO2 / /RO4) ⇋ Utilize a rolagem horizontal Quando rO2 = rO4 = rO = VA I 2 , o ganho de tensão será igual a: AV ≡ VO VI = ΒRO 2RE = VA VGS − VT ⇋ Utilize a rolagem horizontal SAIBA MAIS O uso de transistores do tipo FET é especialmente interessante pelos valores muito elevados das resistências de entrada que esses tipos de transistores permitem que os amplificadores (par)diferenciais obtenham. O desvio de tensão é da mesma ordem de grandeza (alguns poucos milivolts) dos amplificadores (par)diferenciais com transistores bipolares de junção, mas as correntes de polarização à entrada são muito menores do que as possíveis correntescom os TBJ. Processing math: 100% O principal problema a ser considerado na utilização dos transistores do tipo FET é a baixa transcondutância (a razão entre a variação de tensão na porta de saída em relação à variação de corrente na porta de entrada) e, consequentemente, o menor valor do ganho que esses amplificadores (par)diferenciais podem obter. Nos dias de hoje, os fabricantes de circuitos integrados do tipo amplificadores operacionais usam a tecnologia CMOS, com boas características gerais. Sendo que a melhor característica consiste em poderem ser utilizados com baixíssimas tensões de polarização (na faixa do 1V) e consumindo níveis baixos de energia. Uma alternativa para obtenção de ganhos elevados é a utilização de circuitos com múltiplos estágios ou um (par)diferencial do tipo cascode (amplificador de dois estágios). Entretanto, os circuitos do tipo cascode reduzem a amplitude do sinal de saída. DETERMINAÇÃO DO PONTO DE OPERAÇÃO OU QUIESCENTE Considere o circuito da Figura 42: Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 42: Amplificador (par)diferencial com fonte de corrente no emissor. Considere que os transistores T1 e T2 sejam simétricos de tal maneira que suas características como corrente de emissor (IE) , corrente de coletor (IC) e tensão entre base e emissor (VBE) sejam idênticas ou o mais próximas possível. O ponto quiescente do circuito pode ser determinado a partir da suposição dessa condição de simetria, e anulando as fontes de tensão nas bases dos transistores T1 e T2 (colocando-as em curto-circuito). O transistor T3, por sua vez, funcionará como uma fonte de corrente contínua e constante e tem sua corrente de emissor dada pela equação: Processing math: 100% IE = VZ − VBE3 RE3 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Considerando a tensão entre a base e o emissor (VBE) como aproximadamente 0,6V (valor razoável para um transistor de silício). Como o ganho β desse transistor é razoavelmente elevado, a corrente de coletor do transistor T3 apresentará quase o mesmo valor da corrente no emissor do transistor (IC3 ≈ IE3) . Levando em conta a simetria do circuito, a corrente no coletor do transistor T3 é o somatório das correntes nos emissores dos transistores T1 e T2. Assim: IC = IC1 = IC2 ≅ IE3 2 ≅ IC3 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Sendo a corrente de coletor IC a corrente quiescente (corrente do ponto de operação) de coletor para os transistores T1 e T2. Dessa maneira, a tensão nos coletores T1 e T2 será dada pela equação: VC1 = VC2 = VCC − RC ⋅ IE3 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal Considerando que os dois transistores estão em condição de condução, com as bases dos transistores aterradas (conectadas ao terra), temos: Processing math: 100% VE = − VBE1 = − VBE2 ≅ − 0, 6V ⇋ Utilize a rolagem horizontal Sendo que a tensão VE é a tensão do coletor do transistor T3 em relação ao referencial (ou seja, o terra). Assim, a tensão entre o coletor e o emissor do transistor T3 é dada por: VCE3 = VE − VEE − IE ⋅ RE3 ⇋ Utilize a rolagem horizontal As tensões entre o coletor e o emissor de T1 e T2 são dadas por: VCE1 = VCE2 = VCC − VE − IC ⋅ RC ⇋ Utilize a rolagem horizontal Sendo as tensões das fontes VCC e VEE simétricas e VCC positiva, então: VCC = − VEE . Por fim, as correntes nas bases dos transistores T1 e T2 podem ser calculadas pela equação fundamental dos transistores: IB = IC Β ⇋ Utilize a rolagem horizontalProcessing math: 100% Essas equações permitem que o circuito seja analisado e as tensões no zener, no emissor, no coletor, na base, nas fontes de alimentação e nos valores das resistências sejam determinadas. A resistência limitadora de corrente (R1) deve ser calculada de maneira a garantir, adequadamente, que a corrente através do diodo zener o deixe em condição de operação na região zener. Supondo que a corrente de base do transistor T3 é desprezível comparada com a corrente de zener, pode-se estabelecer a relação: IZ = VCC − VEE − VZ R1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal De maneira inversa, para efetuar o projeto de um circuito, especificam-se os pontos quiescentes dos transistores, calculando- os a partir das equações utilizadas anteriormente e dos valores das resistências. Embora, em operação normal, as resistências internas das fontes de alimentação não sejam nulas, os valores determinados são bastante próximos dos valores necessários para garantir a operação do circuito, podendo-se desprezar os valores das resistências das fontes. OUTRAS CONFIGURAÇÕES DO AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL Outras topologias podem ser utilizadas nos amplificadores do tipo (par)diferencial com o objetivo de aumentar a estabilidade, o ganho ou promover alterações em suas impedâncias de entrada e/ou de saída. O AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL COM FONTE NO EMISSOR Nessa configuração (Figura 43), ocorre uma mudança na determinação dos ganhos do circuito: Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 43: Amplificador (par)diferencial com fonte de corrente no emissor. Os ganhos diferenciais são definidos por: AVD1 = VO1 VD = − GMRC 2 AVD2 = VO2 VD = + GMRC 2 AVD = GMRC ⇋ Utilize a rolagem horizontal Onde: gm = IC vT e vTProcessing math: 100% é a tensão térmica fornecida pelo fabricante. Já os ganhos de tensão de modo comum são definidos por: AVCM1 = AVCM2 = − ΒRC RΠ + 2RP(Β + 1) ⇋ Utilize a rolagem horizontal Sendo o ganho de modo comum para cada saída igual a: AVCM1 = VO1 VCM AVCM2 = VO2 VCM AVCM = AVCM2 − AVCM1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL COM POLARIZAÇÃO SEM FONTE DE CORRENTE O uso de um amplificador do tipo (par)diferencial sem fonte, o uso de uma fonte de corrente ou sem uma carga ativa (Figura 44) pode representar uma alternativa de construção mais simples com ganhos elevados. Processing math: 100% Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 44: Amplificador (par)diferencial sem fonte de corrente e sem carga ativa. Os ganhos nessa configuração são definidos de maneira idêntica aos ganhos da configuração com fonte de corrente no emissor: AVD1 = − GMRC 2 AVD2 = + GMRC 2 AVD = GMRC Onde: gm = IC vT e vT é a tensão térmica fornecida pelo fabricante. Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal Já os ganhos de tensão de modo comum são definidos por: AVCM1 = AVCM2 = − ΒRC RΠ + 2RP(Β + 1) ⇋ Utilize a rolagem horizontal Sendo o ganho de modo comum para cada saída igual a: AVCM1 = VO1 VCM AVCM2 = VO2 VCM AVCM = AVCM2 − AVCM1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal AMPLIFICADORES DE MÚLTIPLOS ESTÁGIOS Uma das principais razões para a construção de um amplificador formado pela combinação de dois ou mais estágios (múltiplos estágios) de amplificação é a possibilidade de se obter um desempenho que seria impossível com a utilização de um único transistor. EXEMPLOProcessing math: 100% Em circuitos de comunicação sem fio, por exemplo, sinais com pequena amplitude (por exemplo, cerca de 100μV de amplitude), captados por antenas, precisam ser amplificados até atingirem amplitudes com magnitude suficiente (da ordem de alguns volts) para serem adequadamente processados. Caso contrário, esses sinais recebidos podem ser confundidos com ruídos e seu processamento torna-se bastante complexo e, em alguns casos, até impossível. No projeto de amplificadores operacionais é necessário atender às especificações muito exigentes, como ganhos de tensão muito elevados (maiores que 105V /V ), impedâncias de entrada muito elevadas (maiores que 1, 0MΩ ) e impedâncias de saída muito baixas (menores que 100Ω ), simultaneamente. Tais especificações tão exigentes somente podem ser alcançadas com circuitos amplificadores que combinam diversos transistores, como os amplificadores (par)diferenciais, ou de múltiplos estágios, como pode ser visto na Figura 45. Imagem: Raphael de Souza dos Santos Figura 45: Amplificador de múltiplos estágios do tipo TBJ. Nessa configuração, o ganho é obtido por meio da equação:AV = VO VS = − GM. RC1 ⋅ R1 / /R2 / /RΠ1 RS + R1 / /R2 / /RΠ1 ⋅ (Β + 1) / /RE2 / /RL RC1 + RΠ2 + (Β + 1) ⋅ RE2 / /RL ⇋ Utilize a rolagem horizontal As impedâncias de entrada e de saída são definidas, respectivamente, por: ( ) ( ) Processing math: 100% RI = R1 / /R2 / /RΠ1 RO = RE2 / / RC1 + RΠ2 Β + 1 ⇋ Utilize a rolagem horizontal A transcondutância é igual a: GM = IC VT ⇋ Utilize a rolagem horizontal A resistência interna é igual a rπ : RΠ = Β GM ⇋ Utilize a rolagem horizontal MÃO NA MASSA PARA O CIRCUITO COM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS COM TRANSISTORES DO TIPO MOSFET NA FIGURA A SEGUIR, DETERMINE OS VALORES DAS TENSÕES ENTRE GATE E SOURCE (VGS) ( ) Processing math: 100% PARA OS DOIS PRIMEIROS ESTÁGIOS DO AMPLIFICADOR. CONSIDERE VTH = 0, 5V ; ID1 = 2, 0MA E ID2 = 1, 0MA . A) VGS1 = − 0, 125V ; VGS2 = − 0, 125V . B) VGS1 = 2, 0V ; VGS2 = − 1, 0V . C) VGS1 = − 0, 125V ; VGS2 = − 1, 0V . D) VGS1 = 1, 0V ; VGS2 = − 1, 0V Processing math: 100% . E) VGS1 = 1, 0V ; VGS2 = − 0, 125V . PARA O CIRCUITO A SEGUIR, CONSIDERE VTH = 0, 5V ; ID1 = 2, 0MA E ID2 = 1, 0MA E ID3 = 3, 0MA . A TENSÃO ENTRE GATE E SOURCE VGS É IGUAL A: A) VGS3 = 1, 0V B) VGS3 = − 1, 0V C) VGS3 = 0V D)Processing math: 100% VGS3 = 0, 5V E) VGS3 = − 0, 5V NO AMPLIFICADOR DA FIGURA A SEGUIR, E CONSIDERANDO OS TRANSISTORES IDÊNTICOS, DETERMINE O GANHO AVD1 . CONSIDERE: Β = 100 E UMA TENSÃO VT = 25MV . A) AVd1 = 60, 72 B) AVd1 = − 60, 72 C) AVd1 = 121, 44 D) AVd1 = − 30, 36 E) AVd1 = 30, 36 Processing math: 100% NO AMPLIFICADOR A SEGUIR, DE TRANSISTORES IDÊNTICOS, O GANHO DE MODO COMUM ENTRE AS SAÍDAS VO1 E VO2AVD1 , CONSIDERANDO: Β = 100 E UMA TENSÃO VT = 25MV , É IGUAL A: A) AVCM = − 0, 0148 B) AVCM = 0, 0148 C) AVCM = 60, 72 D) AVCM = − 60, 72 E) AVCM = 0 Processing math: 100% O AMPLIFICADOR (PAR)DIFERENCIAL DA FIGURA A SEGUIR É FORMADO POR DOIS TRANSISTORES SIMÉTRICOS ( Q1 E Q2 ). O GANHO DOS TRANSISTORES É Β = 100 E POSSUEM UMA TENSÃO VT = 25MV . DETERMINE A CORRENTE DE POLARIZAÇÃO IC1 . A) IC1 = 9, 9µA B) IC1 = − 0, 99mA C) IC1 = 0, 99mA D) IC1 = − 9, 9µA E) IC1 = 0 Processing math: 100% NO AMPLIFICADOR DA FIGURA A SEGUIR, E CONSIDERANDO OS TRANSISTORES IDÊNTICOS, DETERMINE O GANHO AVD1 . CONSIDERE: Β = 100 , UMA TENSÃO VT = 25MV E IC = 0, 99MA . A) AVd1 = 79, 2 B) AVd1 = − 79, 2 C) AVd1 = 1, 31 D) AVd1 = − 1, 31 E) AVd1 = 158, 4 GABARITO Para o circuito com múltiplos estágios com transistores do tipo MOSFET na figura a seguir, determine os valores das tensões entre gate e sourceProcessing math: 100% (VGS) para os dois primeiros estágios do amplificador. Considere Vth = 0, 5V ; ID1 = 2, 0mA e ID2 = 1, 0mA . A alternativa "D " está correta. Para o circuito a seguir, considere Vth = 0, 5V ; ID1 = 2, 0mA e ID2 = 1, 0mA e ID3 = 3, 0mA . A tensão entre gate e source VGS é igual a: Processing math: 100% A alternativa "A " está correta. A análise para o transistor MOSFET 3 (M3) deverá seguir o mesmo procedimento de anulação das fontes de sinal e considerar apenas as fontes de alimentação. Assim, o circuito poderá ser desenhado como: De maneira similar aos demais estágios, a tensão de polarização VG3 no terminal porta do transistor MOSFET (M3) é derivada de um divisor de tensão resistivo, o que nos leva a uma tensão igual a: VG3 = R4 R3 + R4 ⋅ VDD VG3 = 350 250 + 350 ⋅ 12 = 7, 0V ⇋ Utilize a rolagem horizontal Pela lei das tensões, é possível determinar a tensão entre gate e source: Processing math: 100% VG3 − VGS3 − RF3 ⋅ ID3 = 0 VGS3 = VG3 − RF3 ⋅ ID3 VGS3 = 7, 0 − 2, 0K ⋅ 3, 0M VGS3 = 7, 0 − 6, 0 VGS3 = 1, 0V ⇋ Utilize a rolagem horizontal No amplificador da figura a seguir, e considerando os transistores idênticos, determine o ganho AVd1 . Considere: β = 100 e uma tensão vt = 25mV . Processing math: 100% A alternativa "B " está correta. O primeiro passo para a análise do circuito amplificador diferencial é a determinação do ponto de polarização dos transistores Q1 e Q2. Para tal, são utilizadas as fontes de polarização de tensão e corrente e eliminam-se as fontes de sinais. Assim: Com a simetria entre os transistores IC1 = IC2 . Dessa maneira: IE1 + IE2 = IP + IRP ⇋ Utilize a rolagem horizontal Como IC = α. IEProcessing math: 100% , então: IE1 + IE2 = IP + IRP IC Α + IC Α = IP + IRP 2 ⋅ IC Α = IP + IRP ⇋ Utilize a rolagem horizontal A corrente IRP pode ser calculada pela lei das tensões na malha 1: 0 − VBE − RP ⋅ IRP = VEE IRP = − VEE − VBE RP IRP = (5 − 0, 6) 100 = 0, 044MA ( ) Processing math: 100% ⇋ Utilize a rolagem horizontal A corrente de polarização nos coletores dos transistores é definida por: IC = Α ⋅ IP + IRP 2 Α = Β Β + 1 IC = Β Β + 1 ⋅ IP + IRP 2 IC = 100 100 + 1 ⋅ 2 + 0, 044 2 = 1, 012MA ⇋ Utilize a rolagem horizontal Assim: GM = IC VT = 1, 012 0, 025 = 40, 48 MA V ⇋ Utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 100% Por sua vez, o ganho é definido por: AVD1 = − GMRC 2 AVD1 = − 40, 48.3 2 = − 60, 72 ⇋ Utilize a rolagem horizontal No amplificador a seguir, de transistores idênticos, o ganho de modo comum entre as saídas VO1 e VO2AVd1 , considerando: β = 100 e uma tensão vt = 25mV , é igual a: A alternativa "E " está correta. O ganho de tensão de modo comum da configuração é dado pela expressão: Processing math: 100% AVCM1 = AVCM2 = − ΒRC RΠ + 2RP(Β + 1) AVCM1 = AVCM2 = − 100 ⋅ 3 2, 47 + 2 ⋅ 100 ⋅ (100 + 1) AVCM1 = AVCM2 = − 300 20202, 47 = − 0, 0148 ⇋ Utilize a rolagem horizontal O ganho de modo comum entre as entradas pode ser calculado por: AVCM = AVCM2 − AVCM1 AVCM = VO2 VCM − VO1 VCM AVCM = VO2 − VO1 VCM ⇋ Utilize a rolagem horizontal Pela simetria entre os transistores, pode-se assumir que:Processing math: 100% VO1 = VO2 . Então: AVCM = VO2 − VO1 VCM AVCM = 0 ⇋ Utilize a rolagem horizontal O amplificador (par)diferencial da figura a seguir é formado por dois transistores simétricos ( Q1 e Q2 ). O ganho dos transistores é β = 100 e possuem uma tensão vt = 25mV . Determine a corrente de polarização IC1 . A alternativa "C " está correta. Processing math: 100% Em um primeiro momento, deve-se realizar a análise de polarização do amplificador para determinação das correntes de polarização. O procedimento é: anulam-se as fontes de sinal e consideram-se apenas as fontes de alimentação VCC . Assim: A análise por Thévenin permite a determinação da corrente de coletor: VTH = R2 R1 + R2 ⋅ VCC VTH = 18 40 + 18 ⋅ 12 = 3, 72V RTH = R1 / /R2 = 12, 41KΩ ⇋ Utilize a rolagem horizontal Assim, pode-se redesenhar o circuito como: Processing math: 100% Agora, é possível aplicar a lei das tensões para determinar as correntes do circuito. Como o circuito de polarização é simétrico, as correntes de polarização dos transistores Q1 e Q2 são iguais. Portanto, IC1 = IC2 = IC e IB1 = IB2 = IB . Então: VTH − RTH. IB − VBE − 2 ⋅ (Β + 1)IB ⋅ RE = 0 IB = VTH − VBE RTH + 2 ⋅ (Β + 1) ⋅ RE = 3, 72 − 0, 6 12, 41 + 2 ⋅ (100 + 1) ⋅ 1, 5 = 9, 9ΜA ⇋ Utilize a rolagem horizontal Como as correntes das bases dos transistores Q1 e Q2Processing math: 100% são iguais, é possível encontrar a corrente de coletor a partir da equação: IC2 = IC1 = Β. IB1 = 100.9, 9Μ = 0, 99MA ⇋ Utilize a rolagem horizontal No amplificador da figura a seguir, e considerando os transistores idênticos, determine o ganho AVd1 . Considere: β = 100 , uma tensão vt = 25mV e IC = 0, 99mA . A alternativa "B " está correta. Com a corrente de polarização já definida (IC = 0, 99mA) é possível determinar a transcondutância: GM = IC VT = 0, 99 0, 025 = 39, 6 MA V ⇋ Utilize a rolagem horizontalProcessing math: 100% Por sua vez, o ganho é definido por: AVD1 = − GMRC 2 AVD1 = − 39, 6.4 2 = − 79, 2 ⇋ Utilize a rolagem horizontal GABARITO TEORIA NA PRÁTICA CALCULE AS CORRENTES DE COLETOR E DE BASEDO AMPLIFICADOR DE DOIS ESTÁGIOS DA FIGURA. CONSIDERE OS GANHOS DOS TRANSISTORES (Β) IGUAIS A 100. Imagem: Raphael de Souza dos Santos RESOLUÇÃO Processing math: 100% VERIFICANDO O APRENDIZADO O AMPLIFICADOR DA FIGURA A SEGUIR ESTÁ POLARIZADO COMO (PAR)DIFERENCIAL SEM FONTE DE CORRENTE. NESSE CIRCUITO, OS TRANSISTORES SÃO SIMÉTRICOS E APRESENTAM UM GANHO Β = 100 E UMA TENSÃO TÉRMICA (VT = 25MV) , DETERMINE A CORRENTE DE POLARIZAÇÃO. A) IC1 = 0 B) IC1 = 0, 99mA C) IC1 = − 0, 99mA Processing math: 100% D) IC1 = − 9, 9µA E) IC1 = 9, 9µA NO AMPLIFICADOR DA FIGURA A SEGUIR, E CONSIDERANDO OS TRANSISTORES IDÊNTICOS, DETERMINE O GANHO AVD1 . CONSIDERE: Β = 100 , UMA TENSÃO VT = 25MV E IC = 0, 99MA . A) AVd1 = 79, 2 B) AVd1 = − 79, 2 C) AVd1 = 118, 8 D) AVd1 = 59, 4 E)Processing math: 100% AVd1 = − 59, 4 GABARITO O amplificador da figura a seguir está polarizado como (par)diferencial sem fonte de corrente. Nesse circuito, os transistores são simétricos e apresentam um ganho β = 100 e uma tensão térmica (vt = 25mV) , determine a corrente de polarização. A alternativa "B " está correta. Comentário: A corrente de polarização é determinada anulando-se as fontes de sinal de entrada e considerando apenas as fontes de tensão contínua. Assim, o circuito pode ser redesenhado como: Como os transistores são simétricos, as correntes de polarização são iguais, então: IC1 = IC2 = ICProcessing math: 100% . Pela lei das correntes: IE1 + IE2 = IRE ⇋ Utilize a rolagem horizontal Dessa maneira: 2 ⋅ IC Α = IRE ⇋ Utilize a rolagem horizontal Percorrendo-se a malha 1: 0 − VBE − RE ⋅ IRE = VEE IRE = − VEE − VBE RE IRE = (5 − 0, 6) 2, 2 = 2, 0MA ⇋ Utilize a rolagem horizontal A corrente de polarização dos transistores pode ser definida por: ( ) Processing math: 100% IC = Α ⋅ IRE 2 IC = Β Β + 1 ⋅ IRE 2 IC = 100 100 + 1 ⋅ 2, 0 2 = 0, 99MA ⇋ Utilize a rolagem horizontal No amplificador da figura a seguir, e considerando os transistores idênticos, determine o ganho AVd1 . Considere: β = 100 , uma tensão vt = 25mV e IC = 0, 99mA . A alternativa "E " está correta. ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 100% Comentário: Com a corrente de polarização já definida (IC = 0, 99mA) é possível determinar a transcondutância: GM = IC VT = 0, 99 0, 025 = 39, 6 MA V ⇋ Utilize a rolagem horizontal Por sua vez, o ganho é definido por: AVD1 = − GMRC 2 AVD1 = − 39, 6 ⋅ 3 2 = − 59, 4 ⇋ Utilize a rolagem horizontal CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo desses dois módulos descrevemos o que são amplificadores operacionais e como eles funcionam. Foram apresentadas as características dos amplificadores operacionais e os modelos utilizados para análise dos seus parâmetros. Discutimos os principais circuitos utilizados com amplificadores operacionais, tais como: amplificador inversor, amplificador não inversor, somador, diferenciador, integrador, entre outros. Analisamos os circuitos com amplificadores, e a apresentação de amplificadores do tipo (par)diferenciais com TBJ, com FET e com MOSFET. Assuntos como as operações com pequenos sinais em amplificadores diferenciais com TBJ, a polarização dosProcessing math: 100% amplificadores (par)diferenciais e a determinação do ponto de operação também foram estudados. Além disso, foram abordadas as diferentes topologias e a determinação dos ganhos diferencial e comum para cada uma delas; e os amplificadores de múltiplos estágios, suas vantagens e desvantagens. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 11. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013. CATHEY, J. J. Dispositivos e circuitos eletrônicos. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. HONDA, R. 850 exercícios de eletrônica. 3. ed. São Paulo: Érica, 1991. MALVINO, A. P. Eletrônica volume 1. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1997. EXPLORE+ Leia o artigo Analogia eletrônica no ensino de física, de Ronilson Rocha, Luiz S. Martins-Filho e Romuel F. Machado, na Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 27, n. 2, p.211-215, 2005. CONTEUDISTA Raphael de Souza dos Santos CURRÍCULO LATTES Processing math: 100% javascript:void(0);
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