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Usufruto

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ATIVIDADE DIREITO CIVIL IV 
PROFESSORA: ALICE VIANA
ALUNA: PATRÍCIA MOURA BRITO MARTINS 
USUFRUTO
1.) CONCEITUE USUFRUTO.
Na prática, direito de usufruto é o direito de usar uma coisa e gozar dos seus frutos, sem ser o proprietário. É importante frisar esse ponto: ter usufruto implica em ter a posse, mas não a propriedade.
O usufruto, propriamente dito, está disciplinado, dessa maneira, entre os artigos 1.390 e 1.411 do Código Civil 
2.) DISCORRA A CERCA DAS CARACTERÍSTICAS DO USUFRUTO.
São características do usufruto a:
•inalienabilidade;
•intransmissibilidade;
•insuscetível de penhora;
•temporariedade. 
O direito real de usufruto não pode ser alienado, exceto para o próprio nu-proprietário. Isso não significa que o usufrutuário não possa ceder, a título oneroso ou gratuito, o uso e a fruição. 
Embora não se possa transferir o usufruto por alienação, pode-se ceder o seu exercício por título gratuito ou oneroso (art. 1.393 do CC/02). 
É o que ocorre, por exemplo, quando o usufrutuário de um imóvel opta por celebrar contrato de aluguel com terceiro. 
A nu-propriedade poderá ser vendida a terceiro. Além disso, o direito real de usufruto, ao contrário da servidão, será, no máximo, vitalício e não perpétuo. Isso significa que se extingue com a morte e não poderá ser transmitido aos herdeiros (intransmissibilidade). Como consequência da intransmissibilidade, o usufruto é também insuscetível de penhora. 
Por fim, o usufruto é temporário. Ainda que vitalício, o usufruto finda com a morte, hipótese em que há termo final, ainda que incerto (não se sabe quando ocorrerá). No caso do usufrutuário ser pessoa jurídica, o prazo máximo será de 30 anos. 
Quanto ao modo de constituição, o usufruto poderá ser: 
•Usufruto legal;
•Usufruto judicial;
•Usufruto voluntário; 
O primeiro se apresenta na hipótese da instituição do usufruto por lei em favor de determinadas pessoas. 
O segundo, por sua vez, é concedido por decisão judicial. Por fim, o usufruto voluntário decorre da manifestação da vontade. 
Neste caso, o usufruto pode ser: 
•por alienação;
•por retenção;
•por usucapião. 
Tem o usufruto voluntário por retenção na hipótese em que o proprietário aliena o bem, mas reserva o usufruto. O usufruto voluntário por usucapião é adquirido pelo exercício da posse sobre o bem. 
Quanto ao objeto de recai, o usufruto poderá ser: 
•usufruto próprio;
•usufruto impróprio (ou quase usufruto). 
O primeiro incide sobre bem infungível e inconsumível, ao passo que o segundo tem por objeto bem móvel fungível e consumível. 
Quanto a duração, o usufruto poderá ser: 
•usufruto temporário;
•usufruto vitalício. 
O primeiro apresenta expressamente o termo final certo, ao passo que o segundo possui termo final incerto (e.g. morte). 
3.) Aponte quais as espécies de usufruto é comente cada uma dela.
Existem cinco espécies de usufruto, estas se classificam em relação à origem, à duração, ao objeto, à extensão e aos titulares.
Quanto à origem, o usufruto poderá ser legal (instituído por lei) ou convencional (constituído por negócio jurídico).
Quanto à duração, o usufruto poderá ser temporário; quando estipulado com prazo estipulado para seu término ou condição resolutiva; ou vitalício; quando não há prazo estipulado para seu fim – durando até o fim da vida do usufrutuário. Deve-se ressaltar que a duração do usufruto para pessoa jurídica é de no máximo trinta anos.
Quanto ao objeto, o usufruto poderá ser próprio; quando recai sobre coisa inconsumível e infungível; e impróprio (ou quase-usufruto); quando recai sobre coisa consumível ou fungível. Neste caso, conforme dispõe o artigo 1392, CC, o usufrutuário deverá restituir o nu-proprietário o valor da coisa ou outra coisa com equivalente quantidade, gênero e qualidade.
Quanto à extensão, o usufruto poderá ser universal; quando recai sobre uma universalidade de bens (herança, patrimônio, fundo empresarial); particular; quando recai sobre apenas um bem; pleno; quando não há restrições no uso da coisa; e restrito; quando há restrições no uso da coisa.
Quanto aos titulares, este direito real poderá ser simultâneo; quando é estipulado simultaneamente em nome de mais de uma pessoa; ou sucessivo; quando é estabelecido por prazo certo em nome de duas ou mais pessoas sucessivamente.
4. Como se dá a extinção do Usufruto?
O usufruto se extingue, cancelando o registro no Cartório de Registro de Imóveis, morte do usufrutuário. Constituído o usufruto em favor de duas ou mais pessoas, extinguir-se-á a parte em relação a cada uma das que falecerem, salvo se, por estipulação expressa, o quinhão desses couber ao sobrevivente. Pela morte do usufrutuário, constitui esta o limite máximo de sua duração, isto porque nosso legislador não admite o usufruto sucessivo, sendo inadmissível a transmissão hereditária desse direito real sobre coisa alheia, que tem caráter personalíssimo. Causa extintiva essa que é aplicável ao usufruto vitalício. Sendo dois ou mais usufrutuários, extinguir-se-á o usufruto em relação aos que forem falecendo, subsistindo, pro parte, em proporção aos sobreviventes, exceto se houver cláusula, que estabelece sua indivisibilidade, ao estipular que o quinhão dos falecidos cabe aos sobreviventes, caso em que o usufruto permanecerá íntegro até que se dê o óbito de todos eles.

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