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Atividades capítulo 3 e 5 História da Educação

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Atividades capítulo 3 pág. 76-77
1. O trecho transcrito começa referindo-se ao mito da caverna: explique-o em linhas gerais.
R= O mito da caverna vem nos abrir os olhos para as ignorâncias que dos seres humanos, as quais não conseguem enxergar o mundo real, para se atingir a verdade, que estão alicerçadas nas razões do sentido. Vindo ele a mostrar que a educação exerce este papel para a conversão da alma, que vai procurar os meios mais fáceis e mais eficazes de operá- la, sendo que ela não vai dar o resultado final, mas vai guiar a visão direcionada, que nos humanos não estamos dispostos e não olhamos para onde deveria.
 
2. Por que, ao retornar à obscuridade, a vista se perturba? Explique essa alegoria do ponto de vista do processo do conhecimento.
 R= O retorna a caverna, faz com que vemos todas as ignorâncias antes entendidas como a real verdade, pois quando não temos conhecimento desta real verdade, acreditamos que tudo oque vemos e nos falam com a verdade absoluta. A volta a caverna causa uma perturbação por retornarmos há um lugar que tínhamos um pensamento totalmente ao contrário do exato momento encontrado, e fazer uma analise de quanto estávamos enganados anteriormente, causando um certo choque.
3. Estenda a resposta à questão anterior, a fim de justificar a tarefa do educador, segundo Platão. Posicione-se pessoalmente a esse respeito. Responda às seguintes questões com base na leitura complementar de Aristóteles.
R= A educação é algo de extrema importância para o homem, sendo o educador a peça principal para que este processo aconteça. Mas a fala de Aristóteles na minha opinião, esta me parecendo preconceituosa, pois ele diz que não se pode dar o mesmo tipo de conhecimento a todos, pois deve-se distinguir um dos outros tanto das atividades liberais quanto das servis, pois o conhecimento passado de uma forma errada para o determinado tipo de pessoa pode torna-lo vulgar. Oque para mim ele esta dizendo de forma bem clara que pessoas pobres não recendo um conhecimento que na visão dele não advém aquele tipo de pessoa, vai torna-lo vulgar, e ser inúteis, oque não passa de uma fala totalmente carregada de achismo dele e preconceito.
4. Identifique no texto as características de um pensador que vive em uma sociedade escravagista.
R=
“Não é difícil de ver (…) que devem ser ensinados aos jovens os conhecimentos úteis realmente indispensáveis, mas é óbvio que não se lhes devem ensinar todos eles, distinguindo-se as atividades liberais das servis;”
“Eis por que chamamos vulgares todas as artes que pioram as condições naturais do corpo, e as atividades pelas quais se recebem salários; elas absorvem e degradam o espírito.”
“Parece que sua introdução na educação se deve a esta circunstância, pois ela é classificada entre as diversões consideradas próprias para os homens livres.”
 
5. A palavra lazer poderia ser substituída por ócio. Explique o fato de a palavra grega para escola, scholé, significar, inicialmente, ócio.
R= Na sociedade escravagista grega, o chamado ócio digno significava a disponibilidade de gozar do tempo livre, privilégio daqueles que não precisavam cuidar da própria subsistência. O que não se confunde com o “fazer nada”, mas sim refere-se ao ocupar-se com as funções nobres de pensar, governar, guerrear. Não por acaso, a palavra grega para escola (scholé) significava inicialmente “o lugar do ócio”.
O lazer era atividades para intelectuais atividades que leva ao prazer felicidade e bem-aventurança de viver e não está alcance homens ocupado diversões consideradas próprias para os homens livres. O ócio denominava o tempo livre dos escravos eles consideravam que a escola era um lugar de Ócio, não ter preocupação e de não fazer nada, eles não usavam a força bruta, mas teria o quê usar a capacidade de pensar, o ócio para eles é o tempo que um indivíduo usava as suas habilidades mentais a fim de adquirir conhecimento que era na escola que passou a denominar lugar e ócio.
6. Quais são as diferenças — de um modo genérico, a partir da ideia de representação — entre o conceito de cidadania na Grécia antiga e atualmente? 
R= Na Grécia antiga, o minoria da população tinha direito a cidadania, e para ser considerado cidadão o homem tinha que ter mais de 21 anos. Como requisitos precisavam ser atenienses ou filhos de pais atenienses. Estes tinham o direito de propor e aprovar leis, onde exercer a cidadania plena é ter direitos, onde estes direitos são civis, políticos e sociais. E a cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia, exercida indiretamente através do voto.
Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos, estes grupos não tinham direitos políticos e participação nas decisões da comunidade.
7. Qual é a diferença entre o conceito de legitimidade do poder depois das revoluções burguesas (como a Revolução Francesa) e o conceito anterior, durante o Antigo Regime?
R= A revolução burguesa rompeu com o antigo regime, a tradição aristocrática e valores do feudalismo foram substituídos pelo impacto da revolução industrial. A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Declaração dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos da América do Norte, e na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental os estendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. Nesse sentido pode-se afirmar que, na sua acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.
 8. Explique, com conceitos e exemplos, o que entende por uma democracia plena, que inclua universalidade, participação e direitos sociais.
R= O termo democracia consolidada (ou plena) pretende-se expressar o ponto de vista de que se trata de democracias e sistemas de governo funcionantes, hígidos, que são constituídos por setores (do regime) interconectados um com o outro (sistema eleitoral, direitos de participação política, direitos e liberdades civis, independência dos poderes, poder efetivo para governar).
Assim sendo, uma democracia plena é aquela que respeita o direito e ponto de vista de todos, onde o governo esta em favor de uma população no todo, sem defensorias de minorias , com a participação popular, se colocando no lugar do “povo” para combater fragilidades do sistema a favor do povo.
9. Debata sobre a fragilidade da democracia: ao mesmo tempo que pode ampliar os direitos, está sempre ameaçada pelo cerceamento deles. Explique e dê exemplos.
R= A fragilidade esta em todos os lados. Quando penso em democracia, quero dizer em minha opinião em expor o seu ponto de vista, ser ouvido e respeitado e da mesma forma com oque o seu próximo vai te expor sobre suas opiniões, mas oque na maioria das vezes acontece é que, o fato de expor seus ideais, pode te prejudicar negativamente das mais variadas formas, pois quem pode estar de escutando pode não saber oque é respeito a democracia, e simplesmente quer o respeito somente a sua visão ideológica. Democracia é saber se realmente o meu voto foi para quem eu queria, e não para uma urna que pode ser fraudada, não deixando eu exercer o direito de cidadania que é garantido. Um governo que venha governar para todos e não somente pensando em grupos em específicos, onde a corrupção não seje sufocada e não enxergada pelas mídias. Onde as reais pesquisas de votos não sejem manipulados para favorecimento de outros, mais sim que sejem verdadeira. Onde todos tenham direito se saber a verdade, de se ter pesquisas em todos os campos com resultados íntegros e não manipulados a favor de alguns, onde projetos de leis são votados na calada da madrugada para a população não se manifestar contra sejam proibidos . Neste e em outros campos acho que a nossa democracia esta muito fragilizada.10. O Brasil pode ser considerado uma democracia? Justifique, com ênfase na questão da educação para todos?
R= O Brasil pode sim ser considerado uma democracia, embora tenhamos este direito garantido por lei, estamos sempre passando por períodos não tão democráticos em relação a aprovação de projetos de leis que nos como população não sabemos e muitas das vezes discordamos do que os representantes do povo estão colocando acima de nossas vontades, onde eles privilegiam a classe política e a alta sociedade e menosprezam os demais. Querendo tirar de nós uma educação de qualidade, nosso direito de sermos seres pensantes e colocando em uma educação tecnicista para nossa docilização de corpos e mentes. 
Atividades capítulo 5 Pág. 117-118
1. Leia a citação de Marrou e comente os fatos a que se refere: “Por mais espantoso que possa parecer, existe (…) todo um setor em que, para falar com propriedade, a escola antiga jamais teve fim: no Oriente grego, a educação bizantina prolonga, sem solução de continuidade, a educação clássica”.
R= O fato de que a educação clássica nuca tenha acabado de que este tipo de educação é guiado pela estrutura do trivium ( gramática, lógica, e retórica). Na gramática onde a criança vem a aprender a memorização de longo prazo de fatos, poemas, etc. Como também na lógica quando há um pensamento analítico , vem a fazer conexões entre os fatos ligados a fase da gramática, vindo a tirar as suas próprias conclusões. Já a retórica a criança ou o jovem vem a adquirir um discurso mais sofisticado, vindo assim a observar e identificar argumentos de outros e analisar se é verdadeiro ou não. O método clássico é “sempre” um sucesso pelo fato de haver um conformismo relacionado a natureza das coisas criadas. Sempre condizendo com a realidade. Desta forma observa-se como esta forma de educação clássica esta até os dias atuais sendo utilizada como método de aprendizagem, reafirmando assim a citação de Marrou “...a escola antiga jamais teve fim”.
1. Durante a Idade Média, clérigo e letrado poderiam até ser considerados sinônimos. Justifique a afirmação e analise as implicações para o fortalecimento da Igreja, bem como explique as repercussões na educação.
R= Quando se faz referência de clérigo e letrado serem sinônimos, a justificativa vem pelo fato do Clero tinha poder e liberdade, sendo os monges os únicos letrados, oque fez com que a igreja exercesse sua influência e ainda tivesse total controle sobre a educação na fundamentação de princípios morais, políticos e jurídicos da sociedade medieval. No contexto de fragmentação do Império Romano, a igreja surge como elemento agregador, assim como já não bastava sua influência espiritual, tornou-se também política.
Com o florescimento do período carolíngio, onde há um retrocesso, vem a ocorrer as Cruzadas onde volta-se a desenvolver o comércio com a liberação de Navegações, alterando o panorama econômico e social, vindo a renascer as cidades e o surgimento da classe burguesa. Essa mudança de uma nova classe veio a repercutir em todos os setores da sociedade, vindo a serem exigidas modificações no sistema de educação, surgindo as escolas seculares . Onde até então, a educação que era privilégio para os clérigos, ou no caso dos leigos , as escolas monacais e catedrais, os burgueses vem a procurar uma educação que atendesse os objetivos da vida prática.
1. Releia o dropes 2 e explique o que eram as sete artes liberais e a que tipo de aluno eram destinadas e para que nível de educação
R= As sete artes liberais era as artes do individuo livre, distintas das artes mecânicas do servo, onde as disciplinas começaram a ser delimitadas desde os tempos dos sofistas gregos, na antiguidade.
Era constituída pelo Trivium e pelo Quadrivium.
O trivium (Três vias), eram as disciplinas de gramática, retórica e dialética, para alunos do ensino médio.
O quadrivium (quatro vias), era formado por geometria, aritmética, astronomia e música, destinado ao ensino superior.
1. “Claustro, castelo, cidade: essa trilogia dominará doravante a paisagem cultural e se traduzirá em três tipos de humanidade: o clérigo, o cavaleiro, o burguês.” Com base na citação de Arnould Clausse, responda às questões propostas: 
1. Identifique a que nova fase na história da Idade Média se refere o autor.
R= Com o desmoronamento da autoridade monárquica centralizada e a fragmentação dos reinos em inúmeros com ducados e condados, tornou-se costume recorrer ao cavaleiro, soldado que possuía cavalo e roupa adequada, além da caríssima armadura, e era habilidoso no manejo das armas. Como a cavalaria era fundamentalmente uma instituição da nobreza, embora entre os cavaleiros houvesse aventureiros de todo tipo e camponeses enriquecidos. Assim como o costume, o filho primogênito herdava as terras, por isso, com muita frequência,
seus irmãos encaminhavam-se para o clero ou para a cavalaria. A aprendizagem das armas obedecia a um ritual muito severo, culminando com a cerimônia de sagração. Na primeira etapa, dos 7 aos 15 anos, o menino servia como pajem em outro castelo. Aí convivia com as damas, aprendia música, poesia, jogos de salão, a falar bem, exercitava-se nos esportes e adquiria as maneiras corteses. A cortesia, isto é, o viver “cortês”, significava a maneira adequada de se comportar na corte. A segunda etapa começava quando o jovem se tornava escudeiro, pondo-se a
serviço de um cavaleiro. Aprendia a montar a cavalo, adestrava-se no manejo das armas, exercitava-se nas caçadas e nos torneios ou liças, a fim de estar preparado para as guerras, tão comuns naquela época. Aos 21 anos, após rigorosas provas de valentia e destemor, o escudeiro era sagrado cavaleiro em cerimônia de grande pompa civil e religiosa. Como vemos, a educação do cavaleiro não dava destaque à atividade intelectual, e muitos deles nem sequer sabiam ler ou escrever, mas distinguiam-se pelas habilidades da caça e da guerra, bem como pela formação espiritual, tendo em vista as principais virtudes do cavaleiro: honra, fidelidade, coragem, fé e cortesia.
1. Analise que repercussão essas mudanças tiveram na educação. 
R= Nota-se que como descrito nesta época não se dava destaque as atividades intelectuais, e que muitos deles nãos sabiam nem ler ou escrever, porém eram distinguidos pelas habilidades de caça e da guerra, e pela formação espiritual. Mas a meu ver eles também exerciam atividade intelectual de certo modo, pois aprendiam educação social, assuntos políticos, música, poesias , jogos, entre outras atividades. Que em minha opinião são atividades intelectuais. Podem não ser um estudo mais cientifico, ou o mais esperado, mas não deixa de ser considerado intelectual. Uma pena que alguns não sabiam ler e escrever, mais sabiam “pensar”.
1. Em que sentido podemos dizer que a universidade é filha da cidade?
Pois a partir do século XI, com a atividade da burguesia comercial em ascensão, veio a trazer o reavivamento das cidades, não só do ponto de vista econômico, mas também político. 
Com a formação da nova burguesia que começava a se opor ao poder dos senhores feudais, bem como das heresias que contestavam a ortodoxia religiosa. A efervescência intelectual culminou com a criação das universidades. Por esta causa do reavivamento das cidades, a partir da ascensão da burguesia, que veio a surgir as universidades.
1. Releia o dropes 3 e destaque as características da pedagogia cristã medieval. Compare-a com a orientação religiosa da Igreja Bizantina.
R= A Escolástica é a mais alta expressão da filosofia cristã medieval. Desenvolveu-se desde o século IX, alcançou o apogeu no século XIII e começo do XIV, quando seguiu em decadência até o Renascimento. Chama-se Escolástica por ser a filosofia ensinada nas escolas. Scholasticus era o professor das artes liberais e mais tarde também o professor de filosofia e teologia, oficialmente chamado magister. Os parâmetros da educação na Idade Média fundam-se na concepção do ser
humano como criatura divina, de passagem pela Terra e que deve cuidar, em primeiro lugar, da salvação da alma e davida eterna. Tendo em vista as possíveis contradições entre fé e razão, recomenda-se respeitar sempre o princípio da autoridade, que exige humildade para consultar os grandes sábios e intérpretes, autorizados pela Igreja, a respeito da leitura dos clássicos e dos textos sagrados. Evitava-se, assim, a pluralidade de interpretações e mantinha-se a coesão da Igreja.
No Império Bizantino, como no Ocidente, dava-se ênfase à vida religiosa e havia preocupação com as heresias. Porém, segundo Marrou, a civilização bizantina, embora “tão profundamente cristã, que dá tanta importância às questões propriamente religiosas e especialmente à teologia, continuou obstinadamente fiel às tradições do humanismo antigo.” Os estudos religiosos eram feitos à parte na escola monástica. Nesse caso, predominava o interesse espiritual e ascético, hostil mesmo ao humanismo pagão. Já na escola patriarcal — em que os professores eram nomeados pelo Patriarca — o ensino não se restringia à formação religiosa, apesar de essa ser bastante vigorosa. Abria-se também à tradição clássica, buscando-se elaborar de forma original o humanismo cristão.
1. A propósito do Islã, responda às questões: 
1. Contraponha a importância da cultura islâmica ao período da Alta Idade Média cristã. 
A partir do século VIII, com as conquistas do Islã, os europeus perderam o acesso ao mar Mediterrâneo, e com isso o comércio declinou ainda mais, provocando regressão econômica e intensificando o processo de feudalização. As pessoas se desinteressaram de aprender a ler e a escrever, e mesmo na Igreja muitos padres descuidavam-se da cultura e da formação intelectual. Apesar desses fatores, cada vez mais o Estado precisava do clero culto nas atividades administrativas. No final do século VIII e começo do IX, teve início o chamado renascimento carolíngio. Carlos Magno — antes rei dos francos e depois imperador de um vasto território —, trouxe para sua corte em Aix-la-Chapelle (atual cidade de Aachem, na Alemanha) vários intelectuais proeminentes, entre os quais o anglo-saxão Alcuíno. O objetivo do imperador era reformar a vida eclesiástica e, consequentemente, o sistema de ensino. A escola palatina (assim chamada porque funcionava ao lado do palácio) tornou-se sede de um novo movimento de difusão dos estudos que visava à reestruturação e fundação de escolas monacais, de escolas catedrais (ao lado das igrejas, nas cidades) e de escolas paroquiais, de nível elementar. O conteúdo do ensino era o estudo clássico das sete artes liberais — as artes do indivíduo livre, distintas das artes mecânicas do servo —, cujas disciplinas começaram a ser delimitadas desde os tempos dos sofistas gregos, na Antiguidade. Na Idade Média elas constituíram o trivium e o quadrivium. Uma ressalva deve ser feita com relação ao conceito de artes reais: se a ciência antiga tinha a intenção de entender a realidade, certamente o fazia de forma incipiente, porque a física aristotélica era qualitativa, a astronomia muitas vezes se enredava na astrologia, o estudo da geometria entremeava discussões sobre formas perfeitas. O teor dessas discussões sofreria modificações sensíveis apenas no século XVII, com a revolução científica levada a efeito por Galileu.
.b) Localize no mapa o país que corresponde atualmente à capital Bagdá e discuta com seus colegas como o atual desprezo que muitos manifestam pela cultura árabe resulta de preconceitos que ignoram a contribuição histórica civilizatória daquele povo. 
R=Conceitos religiosos, étnicos e de identidade nacional que definem muçulmanos, árabes e afegãos não é o forte da maioria da população, acabam todos sendo identificados, sem distinção, como seguidores do Islã. Essa associação não é de todo incorreta, já que a maioria dos árabes são muçulmanos, assim como o são os afegãos. O grande problema é associar o Islã com os segmentos mais retrógrados e atrasados da sociedade afegã – algo como definir o cristianismo como a religião que queima mulheres e hereges em fogueiras, permite a escravidão e silencia frente aos horrores do holocausto. Pode ser o Islã hoje um retrato daquilo que o Ocidente foi antes do advento das luzes, momento em que a religião possuía um efetivo poder político e transcendental sobre corações e mentes e que unia os cidadãos em verdadeiras comunidades, ao contrário de hoje, quando a ideai de Deus segue o princípio narcisista-individualista de nossos tempos?
E assim como analisado na questão anterior, eles reestruturaram o modelo de escola, ensinaram as sete artes liberais, constituíram o trivium e o quadrivium. Então nota-se sua grande importância, e serem visto por outros olhos, e não pelo desprezo.
8. Com base nesta citação de Santo Agostinho, explique por que as suas palavras são orientadoras para a educação medieval: “Dois amores construíram duas cidades: o amor de si levado até o desprezo de Deus edificou a cidade terrestre, civitas terrena; o amor de Deus levado até o desprezo de si próprio ergueu a cidade celeste; uma rende glória a si, a outra ao Senhor; uma busca uma glória vinda dos homens; para a outra, Deus, testemunha da consciência, é a maior glória”.
O cristão Agostinho adaptou essa explicação à teoria da iluminação. O ser humano receberia de Deus o conhecimento das verdades eternas, o que não significa desprezar o próprio intelecto, pois, como o Sol, Deus ilumina a razão e torna
possível o pensar correto. O saber, portanto, não é transmitido pelo mestre ao aluno, já que a posse da verdade é uma experiência que não vem do exterior, mas de dentro
de cada um. Isso é possível porque “Cristo habita no homem interior”. Toda educação é, dessa forma, uma autoeducação, possibilitada pela iluminação divina.
9.“Nossa Atenas, enobrecida pelo ensinamento de Cristo, ultrapassa todas as atividades eruditas da Academia pagã. Esta se apoiava unicamente nos ensinamentos de Platão e tirava a glória da prática das sete artes liberais; a nossa, enriquecida, ademais, pelas sete plenitudes do Espírito Santo, deve ultrapassar em glória toda a sabedoria humana” (Alcuíno). Ao mencionar a “nossa Atenas”, Alcuíno está se referindo à Academia fundada na corte de Aix-la-Chapelle. Explique as características desse empreendimento. Analise também como esse trecho ilustra a maneira de os pensadores medievais assimilarem a cultura grega.
R= No final do século VIII e começo do IX, teve início o chamado renascimento carolíngio. Carlos Magno — antes rei dos francos e depois imperador de um vasto território —, trouxe para sua corte em Aix-la-Chapelle (atual cidade de Aachem, na Alemanha) vários intelectuais proeminentes, entre os quais o anglo-saxão Alcuíno. O objetivo do imperador era reformar a vida eclesiástica e, consequentemente, o sistema de ensino.
A escola palatina (assim chamada porque funcionava ao lado do palácio) tornou-se sede de um novo movimento de difusão dos estudos que visava à reestruturação e fundação de escolas monacais, de escolas catedrais (ao lado das igrejas, nas cidades) e de escolas paroquiais, de nível elementar. O conteúdo do ensino era o estudo clássico das sete artes liberais — as artes do indivíduo livre, distintas das artes mecânicas do servo —, cujas disciplinas começaram a ser delimitadas desde os tempos dos sofistas gregos, na Antiguidade. Na Idade Média elas constituíram o trivium e o quadrivium. No trivium (três vias), constavam as disciplinas de gramática, retórica e dialética, que correspondiam ao ensino médio. O quadrivium (quatro vias), formado por geometria, aritmética, astronomia e música, destinava-se ao ensino superior, a que tinha acesso um número menor de pessoas.
Os gregos influenciaram a arte, a religião, a cultura, a filosofia. Os romanos assimilaram a cultura grega, e como um povo ligado mais a prática do que à teoria, eles adotaram os valores e os aplicaram à vida diária. O dialeto grego (Koiné), resultado do helenismo, foi um elemento importante na difusão do pensamento grego. O pensamento grego com que os romanos se identificaram pode ser dividido em três linhas de pensamento: Ceticismo, quedefende a ideia da dúvida como requisito para qualquer análise; Epicurismo, diz que o bem é o resultado da prática da virtude e Estoicismo, que aponta a supremacia da razão em detrimento da emoção, o prazer ou mesmo o sofrimento.

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