Buscar

As Normas Técnicas para Transcrição e Edição de Documentos Manuscritos e Alguns Fatos Gráficos da História da Escrita Nelas Normalizados

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS NORMAS TÉCNICAS PARA TRANSCRIÇÃO E EDIÇÃO DE 
DOCUMENTOS MANUSCRITOS E ALGUNS FATOS GRÁFICOS DA 
HISTÓRIA DA ESCRITA NELAS NORMALIZADOS 
 
 
 
 
 
 
 
Roberto Jorge Chaves Araújo 
rjorgearaujo@uol.com.br 
Universidade Estadual da Paraíba 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
R E S U M O 
 
 
 
Essa pesquisa é financiada pela PROPESQ/PRPG/UEPBe tem por objeto 
documentosmanuscritos que exemplificam a aplicação das Normas Técnicas para 
Transcrição e Edição de Documentos Manuscritos – NTTEDM de 1993.O objetivo 
geral é a publicação de uma obra didática paleográficasobre os aspectos extrínsecos da 
escrita padronizadosnas NTTEDM. Esse trabalho apresenta, parcialmente, os resultados 
da pesquisa. A seleção dentre o material pesquisado considerou a relativa raridade do 
fato gráfico, o grau de dificuldade de exemplificação das normas, dúvidas e questões 
sobre algumas delas. A digitalização dos documentos manuscritos observou as 
recomendações publicadas pelo CONARQ. Quando a pesquisa em acervos não deu 
retorno, foram digitalizados documentos publicados. Inicialmente, a pesquisa era sobre 
documentos manuscritos oriundosda Assembleia Legislativa Provincial da Parahyba do 
Norte. Mas alguns fatos gráficos são anteriores ou pelo menos são muito mais 
presentesna escrita anterior àquela existente na documentação do acervo selecionado 
primeiramente. Então o espectro institucional foi ampliado. A pesquisa estáem fase de 
conclusão, sendo possível afirmar que as NTTEDM possibilitam transcrições objetivas, 
ou seja, que não modificam a grafia original dos documentos manuscritos em 
contraponto às transcrições modernizadas feitas também com base em outras normas. 
Devido a essa preservação da escrita original,o trabalho paleográfico no Brasil pode 
acompanhar a corrente mais atual da Paleografia, que a aborda como história da escrita 
e história do alfabetismo. 
 
Palavras-chaves: NTTEDM, documentos manuscritos, transcrição objetiva, transcrição 
modernizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
I - Introdução 
 
 
A aplicação das NORMAS TÉCNICAS PARA TRANSCRIÇÃO E EDIÇÃO 
DE DOCUMENTOS MANUSCRITOS(NTTEDM, desse ponto do texto em diante)não 
é produto de uma atividade eminentemente mnemônica, requerendo compreensão do 
seu conteúdo, compreensão essa que se faz pela elaboração da relação entre as normas 
eos fatos gráficos aos quais se referem. 
A metodologia consistiu em entender o conteúdodanormalização e relacioná-las 
a um documento manuscrito. A pesquisa foi feita no Acervo Histórico Valdemar Bispo 
Duarte, em João Pessoa, Paraíba, no Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano - 
APEJE, em Recife, Pernambuco e no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do 
Norte, em Natal, Rio Grande do Norte. Essa diversidade de instituições se explica pelo 
fato de que, no Acervo Histórico Waldemar Bispo Duarte,não ter sido encontrados 
documentos com alguns fatos gráficos normalizados. 
Mesmo com essa ampliação das instituições pesquisadas não foram encontrados, 
ainda, documentosmanuscritos que exemplifiquem três normas (1.6, 2.4 e 3.2). No caso 
das normasrelativas aos algarismos romanos(1.6) e sinais públicos (2.4), foram 
digitalizados documentos publicados em obra de Paleografia. A digitalização em geral 
foi considerando-se as Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos 
permanentes (CONARQ, 2010). 
O presente trabalho relaciona-se com o projeto de pesquisa Leitura 
documentário e estudos paleográficos: o olhar arquivístico sobre a documentação 
manuscrita antiga paraibana dos Arquivos Públicos da cidade de João Pessoa relativa 
às elites provinciais (1824-1840),desenvolvido por esse autor e pela prof.ª dr.ª 
Francinete Fernandes de Sousa, ambos docentes do Bacharelado em Arquivologia, 
Campus V da Universidade Estadual da Paraíba. O projeto de pesquisa é financiado pela 
Pro-reitoria de Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba - PROPESQ/UEPB. 
Relativamente à bibliografia paleográfica onde estão publicadas, no Brasil, 
normas de transcrição – bibliografia publicada em suporte papel – R.Román Blanco 
(1987, p. 19-21) e depois, Vera Lúcia Costa Acioli (1994, p. 59-60) parecem ter sido os 
primeiros a fazê-lo. Quantitativamente, Román Blanco estabeleceu 56 pontos a serem 
observados. Já Vera Lúcia Costa Acioli, adaptou à documentação brasileira as normas 
publicadas pela Escola de Estudos Medievais, em Madri, no ano de 1944, resultando em 
4 
 
18 pontos a serem observados pelo paleógrafo. Já as NTTEDM têm 29 pontos a serem 
seguidos. Nas considerações finais há breves comentários comparativos entre o 
conteúdo das normas publicadas R. Ramón Blanco e V. L. C. Acioli, e as NTTEDM. 
 
II - DESENVOLVIMENTO 
 
Sobre a criação das Normas Técnicas para Transcrição e Edição de Documentos 
Manuscritos 
 
Esse conjunto normativo foi desenvolvido em dois encontros nacionais de 
Paleografia, em São Paulo-SP, nos anos de 1990 e 1993. No intervalo de tempo entre 
esses eventos, se verificou a aplicabilidade do que havia sido formulado inicialmente e, 
em 1993, as normas foram reformuladas e novamente divulgadas (BERWANGER; 
LEAL, 2008). 
Além da divulgação em obras de Paleografia em suporte papel – Noções de 
Paleografia e Diplomática (BERWANGER; LEAL, 2008, p. 97-104), com três edições 
- as NTTEDM estiveram disponíveis na página do Conselho Nacional de Arquivos – 
CONARQ, por um determinado período de tempo. Têm sido objeto de discussão em 
eventos científicos comoo VII Encontro de Paleografia e Diplomática (SOUZA; 
FRANCINETE, 2012, p.1-35), realizado paralelamente aoV Congresso Nacional de 
Arquivologia, em Salvador-BA,de 1º a 5 de outubro de 2012. Esse trabalho mostra o 
andamento da pesquisa. 
Considerações sobre as NTTEDM foram publicadas por João Eurípedes Franklin 
Leal (1994).Esse autor afirma que o objetivo mais geral de racionalizar e padronizar tais 
atividades para documentação brasileira.Os princípios que a nortearam foram: a) o 
respeito rigoroso ao conteúdo original do documento; b) a consideração das normas 
internacionais já existentes; e c) a adequação de tais normas à realidade da 
documentação manuscrita brasileira. 
Esse trabalho também apresenta um resumo das normas no qual o número de 
pontos a serem observados pelo transcritor é menor. Note-se que na última edição da 
obra Noções de Paleografia e Diplomática (BERWANGER; LEAL, 2008) a norma 7.5 
que normaliza a transcrição de folhas em branco não foi publicada. 
Segundo J. E. F. Leal (1994) a normalização da transcrição e edição de 
documentos manuscritos se pautou pela observação daespecificidade da escrita usada na 
5 
 
elaboração da documentação brasileira, a consideração de normas estrangeiras, bem 
comoa adaptação destas para o trabalho paleográfico relativo à documentação brasileira 
também foram pontos observados por Vera Lúcia Costa Acioli (1994, p. 59), em A 
escrita no Brasil colônia. 
 
Paleografia: breves considerações históricas, teóricas e metodológicas 
 
Até a atualidade, desenvolveram-se três vertentes de estudos paleográficos: a 
Paleografia de leitura, a Paleografia crítico-analítica e a Paleografia como história da 
escrita e história do alfabetismo. Os estudos sobre alfabetismo (SOARES, 1995) são 
importantes para expandir a Paleografia.Eis um quadro 
que,desconsiderandopequenasdivergências entre os autores,mostra as linhas históricas 
mais gerais do desenvolvimento histórico dessa disciplina: 
 
QUADRO 1: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA PALEOGRAFIA 
Vertente Objetivos Início 
Paleografia de leitura. Fazer leituras corretas de 
textos antigos atualizando 
os signos gráficos. 
Anterior a 1681. 
Paleografia crítico-
analítica. 
Estabelecer o “quando”, o 
“onde” e o “como” sobre 
os textos escritos. 
Identificar, agrupar e 
avaliara autenticidade dos 
escritos. 
Séc. XVII (depois de 1681) 
até hoje. Nomes de 
destaque, entre outros: Jean 
Mabillon (1681) e Jean 
Mallon/ Léon Gilissen 
(séc. XX, da Nova Escola 
Francesa). 
Paleografia como história 
da escritae história do 
alfabetismo (desenvolve-se 
no séc. XX e XIX). 
Estabelecer “quem” 
escreve e “por que” 
escreve, observando o 
“como” se escreve. 
Estudaa função social da 
escrita, numa abordagem 
histórica. 
Século XX, década de 
1960 em diante. Nomes de 
destaque, entre 
outros:Ludwig Traube 
(precursor, 1861-1907), 
Giorgio Cenceti (1948), 
Iztvan Hajnal (1934), 
Armando Petrucci (1969). 
Fontes: (CONTRERAS, 1994: 19-24; CASTILLO & SÁEZ, 1994, pp. 138-168) 
 
Entende-se que as NTTEDM atualizam o trabalho paleográfico de transcrição na 
medida em que o relaciona com a terceira dessas vertentes. 
Sob o aspecto especificamente metodológico,(JORDÁN,2003,p. 19-21), o 
paleógrafo trabalha com o método comparativo,através do qual é relacionadaa escrita 
conhecida com a desconhecida. Importa destacar que a “transcrição paleográfica” é 
6 
 
uma parte da “análise paleográfica”. Essa é mais abrangente do que aquela 
(BERWANGER; LEAL, 2008; JORDÁN, 2003). 
No intercâmbio entre História e Paleografia, pode se dizer que a disciplina de 
História possibilita a análise dos documentos em geral, no tempo (ARAÚJO, 2011) e a 
Paleografia possibilita a leitura e análise dos documentosrelativamente aos aspectos 
extrínsecos destes (SÁEZ;CASTILLO, 2004, p. 26). 
No caso da Arquivologia, asformulações consolidadas vêm a Paleografia como 
instrumento de produção de fontes históricas. Na corrente da Arquivologia, ou 
Arquivística, influenciada pela teoria da Ciência da Informação, ela, a Paleografia, não 
deve ser dispensada“como ‘ferramenta’ para a compreensão do processo gerador da 
informação, do seu contexto orgânico e da tecnologia que lhe está associada” 
(RIBEIRO, s/d), sendo mantida nos currículos de cursos que formam arquivistas 
(PINTO,200-).Portanto, seja no paradigma consolidado ou no paradigma científico-
informacional, o papel da Paleografia está colocado, pois a leitura dos documentos e 
das informaçõesneles contidas é indispensável. 
O conjunto das NTTEDM abaixo foi copiado do site do Arquivo Nacional e está 
estruturado nas seguintes partes: GRAFIA, CONVENÇÕES,ASSINATURAS E 
SINAIS PÚBLICOS,DOCUMENTOS MISTOS,SELOS E ESTAMPILHAS E 
OUTROS,REFERÊNCIAS,APRESENTAÇÃO GRÁFICA e, por último, 
OBSERVAÇÕES. 
 
NORMAS TÉCNICAS PARA TRANSCRIÇÃO E EDIÇÃO DE 
DOCUMENTOS MANUSCRITOS 
 
OBJETIVO: Estas normas fixam diretrizes e convenções para a transcrição e 
edição de documentos manuscritos. Destina-se a unificar os critérios das edições 
paleográficas, possibilitando uma apresentação racional e uniforme. 
1. GRAFIA 
Quanto à grafia seguir-se-ão os seguintes critérios: 
1.1 Serão separadas as palavras grafadas unidas indevidamente e serão unidas as 
sílabas ou letras grafadas separadamente, mas de forma indevida. Excetuam-se as 
uniões dos pronomes proclíticos (madê, selhedê), mesoclíticos e enclíticos às formas 
verbais de que dependem (meteremselhe, procurase ). 
1.2 As letras serão grafadas na forma usual, independente de seu valor fonético. 
1.3 O s caudado duplo será transcrito como ss e o simples como s. 
7 
 
1.4 O R e S maiúsculos, com som de rr e ss serão transcritos R e S maiúsculos, 
respectivamente. 
1.5 As letras ramistas b, v, u, i, j serão mantidas como no manuscrito. 
1.6 Os números romanos serão reproduzidos de acordo com a forma da época. 
1.7 Aos enganos, omissões, repetições e truncamentos, que comprometam a 
compreensão do texto, recomenda-se o uso da palavra latina [sic] entre colchetes e 
grifada. 
1.8 As abreviaturas não correntes deverão ser desenvolvidas com os acréscimos 
em grifo. 
1.9 As abreviaturas ainda usuais na atualidade, ou de fácil reconhecimento, 
poderão ser mantidas. 
1.10 Os sinais especiais de origem latina e os símbolos e palavras 
monogramáticas serão desdobrados, por exemplo, &rª = etc.; IHR = Christus. 
1.11 Os sinais de restos de taquigrafia e notas tironianas serão vertidos para a 
forma que representam, grifados. 
1.12 O sinal de nasalização ou til, quando com valor de m ou n, será mantido. 
1.13 Quando a leitura paleográfica de uma palavra for duvidosa, colocar-se-á 
uma interrogação entre colchetes depois da mesma: [?] 
1.14 A acentuação será conforme o original. 
1.15 A pontuação original será mantida. 
1.16 As maiúsculas e minúsculas serão mantidas. 
1.17 A ortografia será mantida na íntegra, não se efetuando nenhuma correção 
gramatical. 
2. CONVENÇÕES 
Para indicar acidentes no manuscrito original, como escrita ilegível ou 
danificada, serão utilizadas as seguintes convenções: 
2.1 As palavras que se apresentam parcial ou totalmente ilegíveis, mas cujo 
sentido textual permita a sua reconstituição, serão impressas entre colchetes. 
2.2 As palavras ilegíveis para o transcritor serão indicadas com a palavra ilegível 
entre colchetes e grifada: [ilegível]. 
2.3 As linhas ou palavras danificadas por corrosão de tinta, umidade, rasgaduras 
ou corroídas por insetos ou animais serão indicadas, por exemplo, pela expressão 
corroído entre colchetes e grifada e com a menção aproximada de seu número: 
[corroídas ± 6 linhas]. 
8 
 
2.4 Os elementos textuais interlineares ou marginais autógrafos que completam 
o escrito serão inseridos no texto entre os sinais <...>. 
2.5 Quando não forem autógrafos, serão indicados em nota de rodapé. 
2.6 As notas marginais, não inseríveis no texto, serão mantidas em seu lugar ou 
em seqüência ao texto principal com a indicação: à margem direita ou à margem 
esquerda. 
2.7 As notas de mão alheia serão transcritas em rodapé. 
3. ASSINATURAS E SINAIS PÚBLICOS 
3.1 As assinaturas em raso ou rubricas serão transcritas em grifo. 
3.2 Os sinais públicos serão indicados entre colchetes e em grifo: [sinal público]. 
4. DOCUMENTOS MISTOS 
4.1 Os caracteres impressos que aparecem em documentos mistos recentes serão 
transcritos em tipos diferentes. Incluem-se aqui os formulários, timbres, fichas-padrão, 
carimbos, siglas etc. 
5. SELOS, ESTAMPILHAS, ETC. 
5.1 Os selos, sinetes, lacres, chancelas, estampilhas, papéis selados e desenhos 
serão indicados de acordo com a sua natureza entre colchetes e grifado: [estampilha]. 
5.2 Os dizeres impressos e o valor das estampilhas serão transcritos dentro de 
colchetes e em grifo: [estampilhas, 200 rs]. 
6. REFERÊNCIAS 
6.1 Recomenda-se o uso de um sumário, antecedendo cada texto, composto de 
datação e resumode conteúdo. 
6.2 Será sempre indicada a notação ou cota do documento para fins de 
localização no acervo da instituição. 
6.3 Sempre se indicará se o documento é original, apógrafo, 2ª via etc. 
7. APRESENTAÇÃO GRÁFICA 
7.1 A transcrição dos documentos poderá ser linha por linha ou de forma corrida. 
7.2 Será respeitada a divisão paragráfica do original. 
7.3 As páginas serão numeradas de acordo com o documento original, indicando 
sempre a mudança de cada uma, entre colchetes e no meio do texto, incluindo-se o 
verso: [fl. 3], [fl. 3v]. 
7.4 Se o original não for numerado caberá ao transcritor numerá-las. Os números 
acrescentados serão impressos entre colchetes e em grifo: [fl. 4], [fl. 4v]. 
9 
 
7.5 As folhas em branco serão indicadas entre colchetes e em grifo: [fl. 13, em 
branco]. 
8. OBSERVAÇÕES 
8.1 Toda edição deverá ser precedida de um texto preliminar em que se indicará 
o objetivo da publicação, remetendo-a, quanto aos critérios e convenções, para Normas 
Técnicas para Transcrição e Edição de Documentos Manuscritos. 
8.2 É recomendável a utilização de índice remissivo. 
 
COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO E REDAÇÃO DO I ENCONTRO 
NACIONAL DE NORMATIZAÇÃO PALEOGRÁFICA: 
(São Paulo: 28 e 29 de novembro de 1990) 
 
ANTONIO HOUAISS - Academia Brasileira de Letras 
HELOISALIBERALLI BELLOTTO - Instituto de Estudos Brasileiro/USP 
JAIME ANTUNES DA SILVA- Arquivo Nacional - UNIRIO 
JOÃO EURÍPEDES FRANKLIN LEAL - UNIRIO 
MARIA HELENA OCHI FLEXOR - Universidade Federal da Bahia 
ROSELI SANTAELLA STELLA - Faculdade Cruzeiro do Sul (SP) 
YEDDA DIAS LIMA - Instituto de Estudos Brasileiros/USP 
 
COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO E REDAÇÃO DO II ENCONTRO 
NACIONAL DE NORMATIZAÇÃO PALEOGRÁFICA: 
(São Paulo: 16 e 17 de setembro de 1993) 
 
ANA LÚCIA LOUZADA WERNECK - Fundação Biblioteca Nacional 
ANA REGINA BERWANGER - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
CARLOS DE ALMEIDA P. BACELLAR - Arquivo do Estado de São Paulo 
GRACILDA ALVES - Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro 
JOÃO EURÍPEDES F. LEAL - Universidade do Rio de Janeiro -UNIRIO 
JOSÉ MARQUES - Universidade do Porto 
MARCELO MEIRA AMARAL BOGACIOVAS - ASBRAP 
MARIA HELENA OCHI FLEXOR - Universidade Federal da Bahia 
VITOR MANOEL MARQUES. DA FONSECA- Arquivo Nacional 
YEDDA DIAS LIMA - Instituto de Estudos Brasileiros/USP 
 
Alguns dos fatos gráficos normalizados pelas NTTEDM: raridade, dificuldades, 
dúvidas e questões 
 
10 
 
1 -Quanto à GRAFIA: 
 
Norma 1.1:Serão separadas as palavras grafadas unidas indevidamente e serão unidas 
as sílabas ou letras grafadas separadamente, mas de forma indevida. Excetuam-se as 
uniões dos pronomes proclíticos (madê, selhedê), mesoclíticos e enclíticos às formas 
verbais de que dependem (meteremselhe, procurase). 
 
No extrato documental 1.1aaparecem uniões indevidasdevendo ser separadas na 
transcrição como também pronomes unidos diretamente aos verbos.No caso da união 
indevida de palavras, exemplificamos com as transcrições de partes (na 1ª linha 
completa) que ficam da seguinte forma: “a Carta”;“de que”, “pella qualsemostrava”, “ a 
grande”. Quanto aos pronomes unidos aos verbos que devem ser mantidos na 
transcrição, os exemplos são os seguintes: “semostrava” (linha 2), “medaveiz” e 
“Mepareceu” (na linha 4),“selhedevem” (linha 8). 
 
EXTRATO 1.1a 
 
Fonte: Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano. Recife, Pernambuco, Brasil. OR – 9, pg. 7. 
 
No caso da separação indevida os exemplos estão na frase “Aos 
novediasdomesdeMajodemil oito centos” na primeira linha do extrato 1.1b. A 
transcrição deve ser feita assim: “Aos nove dias do mes de Majo [?] de mil oitocentos”. 
 
 
 
 
 
11 
 
EXTRATO 1.1b 
 
Fonte: Acervo Histórico Valdemar Bispo Duarte. Espaço Cultural. João Pessoa, Paraíba, Brasil. Fundação 
Espaço Cultural da Paraíba – FUNESC. Arquivo Histórico. Período imperial. Documentos manuscritos. 
Cx. 07. Ano: 1824 – 1825. 
 
Norma 1.4:O R e S maiúsculos, com som de rr e ss serão transcritos R e S maiúsculos, 
respectivamente. 
 
A norma refere-se à substituição do grupo de letras “rr” e “ss”, pelas letras R e 
S.Há exemplosdessa escrita nas palavras “aRematações” e “aSignados”, nas linhas 1 (a 
partir da linha que aparece completa) e 3, respectivamente, do extrato n. 1.4, cuja 
transcrição deve ficar dessa forma:“aRematações” e “aSignados”. 
 
EXTRATO 1.4 
 
Fonte: Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano. Recife, Pernambuco, Brasil. OR – 9, pg. 7. 
 
 
Norma1.5: As letras ramistas b, v, u, i, j serão mantidas como no manuscrito. 
 
De acordo com Paula H. L. Araújo (2007, p. 16) “Letras ramistas designam duas 
letras que foram desconhecidas dos latinos: o ‘ j ’ e ‘ v ‘.” Eram “variantes gráficas” do 
“ i “ do “ u “, respectivamente. Segundo o estudo dessa autora, igualmente o “ i “ e o “ 
12 
 
u “, a letra “ y “ também é uma variante gráfica do “ i “. É o caso de incluí-la na 
norma.Já a letra “b “não é uma letra ramista nem uma das suas variantes 
gráficas(ARAÚJO, 2007, p. 16; GUERRERO, 2011; ANDRADE; DELGADO, 2011, 
p. 1752). 
Esse fenômeno alográfico(alografia designa a variação na grafia de uma palavra) 
associado à ausência de critérios para transcrição de documentos manuscritos para os 
caracteres ramistas resultou em“sérios problemas de transcrição e edição dos 
manuscritos, já que enquanto uns mantêm incondicionalmente a letra que aparece (...) 
outros as substituem pelo uso que damos atualmente.” (SANTOS apud ARAÚJO, 2007, 
p. 17). 
Aaplicação dessa norma 1.5 é muito simples e objetiva: trata-se de manter a letra 
original presente no manuscrito.No extrato seguinte, as palavras “Rey”, “Vltramarino” e 
“Janeyro”, também apresentam letras ramistas. 
 
 
 
 
 
EXTRATO 1.5 
 
Fonte: 
Arquivo 
Público 
Estadual 
Jordão 
Emerenciano
. Recife, 
Pernambuco, 
Brasil. OR – 
9, pg. 7. 
 
 
Norma1.6: Os números romanos serão reproduzidos de acordo com a forma da época. 
 
Depois do século XV os algarismos romanos “foram paulatinamente substituídos 
pelos arábicos” (BERWANGER; LEAL, 2008, p. 96). Essa mudança levou tempo e até 
meados do século XVII, a numeração mais usada foi a romana, composta pelas letras 
capitais I, V, X, L, C, D e M equivalendo a, respectivamente 1, 5, 10, 50, 100, 500 e 
1000 (ACIOLI, 1994, p.50). 
Observe-se que,tanto em Portugal com na Espanha, as letras capitais foram 
modificadas, adquirindo particularidades gráficas e resultando no chamado sistema 
13 
 
numérico romano-lusitano(ACIOLI, 1994, p. 50). Essa autoraenumera nove 
particularidades das quais mencionamos algumas: a) ao invés das letras capitais se 
usava letras minúsculas (i = 1; x = 10; c = 100, etc.); b) essas mesmas letras – i, x e c - 
apareciam repetidas até quatro vezes e não somente até três e, quando a repetição 
ocorria, a escrita era encadeada, ou seja, as letras representando números apareciam 
ligadas; c) quando a letra i é repetida, a última é escrita como j. 
De acordo com A. Berwanger e J. Franklin Leal (2008, p.96), “O 5 (cinco) podia 
ter as seguintes formas: V, B, U, S ou v, b, u, s (...) O 40 (quarenta) xl, r ou x
u
 ou x
l
. O 
1.000 era M, T, m,t.” 
Abaixo, um extratode um documento publicado digitalizado contendo 
algarismos romano-lusitanos ea respectiva transcrição. Alguns dos aspectos destacados 
acima sobre os algarismos romano-lusitanos estão presentes no exemplo abaixo: o I 
éminúsculo( i ), sendorepetido quatro vezes e o último deles tem a forma de j. Observe-
se que o j está transcrito como i. Isso ocorre porque a autora (ACIOLI, 1994, p. 60) 
atualizou ou modernizou a forma da letra em acordo com a norma “f” (sobre letras 
ramistas) da sua normalização, desconsiderando o que está previsto na norma “j” (sobre 
numerais), do mesmo conjunto de normas. 
 
EXTRATO 1.6 TRANSCRIÇÃO PARCIAL DO 
EXTRATO 1.6 
 
Fonte: (ACIOLI, 1994: 224-225) 
 
Norma1.12: O sinal de nasalização ou til, quando com valor de m ou n, será mantido. 
 
Às vezes (principalmente antes do séc. XIX) se usava um sinal de nasalização 
em substituição das letras “m” ou “n”. De acordo com a regra não será substituído o 
referido sinal pelas letras mencionadas quando for feita a transcrição. No extrato 
seguinte, nas linhas 2 e 4, aparecem as palavras “hu’a” e “algu’as”, 
14 
 
respectivamente,com um sinal de nasalização (um caractere semelhante a um apóstrofe) 
substituindo “m”, colocado sobre as ligaduras (CONTRERAS, 1994, p. 43) e não sobre 
as letras. 
As transcrições das palavras mencionadas devem ser feitas daquela mesma 
forma: “hu’a” e “algu’as”. 
EXTRATO 1.12 
 
FONTE: 
Arquivo 
Público 
Estadual Jordão 
Emerecenciano. 
Recife, PE. OR 
10, pg. 265. 
 
 
 
 
Norma 1.13: Quando a leitura paleográfica de uma palavra for duvidosa, colocar-se-á 
uma interrogação entre colchetes depois da mesma: [?] 
 
Essa norma deve ser usada com bastante parcimônia, desde que a leitura e a 
transcrição são atividades práticas essenciais e atuais da disciplina de Paleografia 
(MARTINI apud CASTILLO, SÁEZ, 2004, p.27).Note-se que essa dúvida sobre a 
leitura de palavras pode estar associada a uma escrita realmente muito mal feita e, por 
exemplo, ao fato de que alguns vocábulos – sobrenomes de pessoas- eram abreviados 
da mesma forma (ACIOLI, 1994, 60),associado à inexistência/dificuldade de consulta 
defontes sobre as respectivas pessoas autoras das assinaturas.No extrato1.3 a palavra 
“[Senhor?]” fica transcrita dessa forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
EXTRATO 1.3 
 
FONTE: Arquivo Público 
Estadual Jordão 
Emerecenciano.Recife, PE. OR 
10, pg. 265. 
 
 
 
 
Norma 1.14: A acentuação será conforme o original. 
Norma 1.15: A pontuação original será mantida. 
Norma 1.16: As maiúsculas e minúsculas serão mantidas. 
Norma 1.17: A ortografia será mantida na íntegra, não se efetuando nenhuma correção 
gramatical. 
 
Como essas quatro normas são de fácil entendimentose resolveu exemplificá-las 
a partir de um único documento.A norma 1.14, se refere aos sinais de acentuação, um 
dos dois tipos de sinais estigmológicos (ACIOLI, 1994, p. 53) ou signos acessórios 
(SÁEZ; CASTILLO, 2004, p. 25) ao ato de escrever. A norma 1.15 é relativa ao outro 
tipo dossinais estigmológicos. (ACIOLLI, 1994, p. 53). Observe-se que,na transcrição, 
o sinal de acentuação deve permanecer sobre a mesma letra do documento original. Em 
vários documentos dos séculos XVII e XVIII, constatou-se que os sinais de nasalização 
eram colocados sobre o “o ” e não sobre o “ a ”. Parece que era uma característica da 
escrita da época (FEIJÓ apud FERNANDES, 1739, p. 7). 
A norma 1.16 refere-se às letras maiúsculas e minúsculas cuja diferenciação é 
feita considerando-se o tamanho e nãoa forma das ditas letras. Assim, uma letra é 
maiúscula quando ocupa o espaço de uma regra (que é o espaço delimitado por duas 
linhas paralelas), e é minúscula quando ocupa menos ou mais de uma regra (ACIOLLI, 
1994, p. 13; CONTRERAS, 1994, p. 45). 
A norma 1.17 indica que deve se considerar a ortografia da própria época da 
escrita do documento.Isso é importante para o próprio desenvolvimento atualizado da 
Paleografia, pois a sua vertente mais recente entende a disciplina como história da 
escrita e como história do alfabetismo (CONTRERAS, 1994, p. 21-23; SÁEZ & 
CASTILLO, 2004, p. 25-29) avançado relativamente a abordagem erudito-positivista, 
16 
 
sem desconsiderar a importância do “como” se escreve (SÁEZ; CASTILLO, 2004, p. 
27). 
Alguns dicionários publicados na época da produção dos documentos podem 
ajudar bastante na observação da ortografia. Indicamos os seguintes: Raphael Bluteau 
(1712-1728) publicou em Coimbra e Lisboa, o Vocabularioportuguez& latino: aulico, 
anatomico, architectonico;Antonio de Moraes Silva (1789) publicou em Lisboa o 
Dicionario da LinguaPortugueza composto pelo Padre D. Raphael Bluteaureformado e 
acrescentado; no Brasil, o Dicionário da Língua Brasileira foi publicado por Luis 
Maria da Silva Pinto (1832) e Pedro Luiz Napoleão Chernoviz (1890), publicou uma 
sexta edição do Dicionário de Medicina Popular e das ScienciasAccessorios. Sobre a 
ortografia portuguesa ver a importante obra de J. de M. Madureira Feijó (1739), 
Orthographia, ou arte de escrever, e pronunciar com acerto a língua portugueza. 
No documento seguinte há exemplos de acentuação (uma espécie de apóstrofe 
sobre a letra “o” da palavra nao, linha 8), pontuação (em “Posturas:”, linha 10), números 
( em “11 de Abril de 1831”) e da ortografia (em “remetter”). No exemplo relativo à 
acentuação, ocorre dificuldade de se reproduzir a forma original, pois os programas de 
redação de texto não aceitam a colocação de apóstrofe sobre letras, como já foi 
mencionado. Trata-se de pedir a colaboração dos profissionais de TI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
DOCUMENTO 1.14, 1.15, 1.16,1.17 
 
Fonte: Acervo Histórico Waldemar Bispo Duarte. João Pessoa, Paraíba, Brasil. Fundação Espaço Cultural 
da Paraíba – FUNESC. Arquivo Histórico. Período Imperial. Documentos manuscritos. Cx. 10 (1830 – 
1833). 
 
18 
 
 
II – Quanto às CONVENÇÕES: 
 
Norma 2.1: As palavras que se apresentam parcial ou totalmente ilegíveis, mas cujo 
sentido textual permita a sua reconstituição, serão impressas entre colchetes. 
 
A norma diz que quando se compreende o sentido/mensagem do texto 
manuscrito, o paleógrafo pode, a partir dessa compreensão, fazer a transcrição de uma 
ou mais palavras. O extrato 2.1 traz um exemplo bem simples da aplicação dessa 
norma.As palavras [folha] e [pagam.
to
] que não podem ser lidas serão transcritas dessa 
forma. 
 
EXTRATO 2.1 
 
Fonte: Acervo Histórico Waldemar Bispo Duarte. João Pessoa, Paraíba, Brasil. Fundação Espaço Cultural 
da Paraíba – FUNESC. Arquivo Histórico. Período imperial. Documentos manuscritos. Cx. 11. Ano: 
1834. 
 
Norma 2.2: As palavras ilegíveis para o transcritor serão indicadas com a palavra 
ilegível entre colchetes e grifada: [ilegível] 
 
Essa norma deve ser usada como última opção, quandonão se pode ler nem 
deduzir uma determinada palavra..No extrato seguinte o vocábulo consideradoilegível, 
até agora, está grafado no despacho do documento e vem depois da palavra “especial”. 
Na transcrição, deverá aparecer no seu lugaro seguinte: [ilegível]. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
EXTRATO 2.2 
 
 
 
 Fonte: Acervo Histórico Waldemar Bispo Duarte. João Pessoa, Brasil. Fundação Espaço Cultural da Paraíba - 
FUNESC. Arquivo Histórico. Período Imperial. Documentos Manuscritos. Cx. 012. Ano: 1835. 
 
 
 
Norma 2.4: Os elementos textuais interlineares ou marginais autógrafos que completam 
o escrito serão inseridos no texto entre os sinais <...>. 
Norma 2.5: Quando não forem autógrafos, serão indicados em nota de rodapé. 
 
Para melhor compreensão dessas duas normas revolveu-se analisá-las 
conjuntamente. Assim, quando aparecerem “elementos textuais interlineares ou 
marginais”, ambos “autógrafos”, a norma 2.4 diz que deverão ser inseridos no texto da 
maneira indicada. Quando não forem autógrafos, a norma 2.5 diz que a transcrição será 
feita em nota de rodapé.Portanto, o ponto central distingue essas normas é o caráter 
autógrafo ou não daescrita.Por texto autógrafo entenda-se um “Manuscrito de texto 
escrito pela mão de seu autor” (LEAL; SIQUEIRA, 2011, p. 167)e texto compreende-se 
como a parte do escrito denominada também de corpo ou ainda alma de um documento 
(BERWANGER, LEAL, 2011, p. 30) 
Outra noção importante nesses casos é a de autor. Novamente em termos da 
Diplomática, por autor ou outorgante, deve-se entender “a pessoa que elabora o 
documento ou a pessoa por ordem ou em nome de quem se lavra o documento” 
(BERWANGER; LEAL, 2011, p.31). Até o momento não foi encontrado documento 
que exemplificasse a norma 2.4. A norma 2.5 parece coincidir com a norma 2.7, 
onde há um exemplo desse fato gráfico. 
 
2.6 As notas marginais não inseríveis no texto, serão mantidas em seu lugar ou em 
seqüência ao texto principal com a indicação: à margem direita ou à margem esquerda. 
20 
 
 
Oponto a ser observado que especifica essa norma relativamente às duas 
anteriores está no fato de remeter aos casos de caracteres grafados nas margens do texto 
do documento e que não podem ser inseridos nele. Portanto, essas notas marginais 
mesmo sendo autógrafas e fazendo parte do texto, no momento da transcriçãonão se 
deve inserir nele por motivos práticos ou organizacionais. 
A seguir temos um exemplo de documento onde existe essa ocorrência gráfica, 
namargem esquerda do documento manuscrito (EXTRATO 2.6).No extrato 2.6a,há 
notas marginais tanto à esquerda como à direita do manuscrito. Nessesdocumentos, 
especificamente, é mais prático que astranscrições das notas marginais sejam feitas 
depois do texto principal anotando-se a margem documental (esquerda ou direita) como 
indica a norma. 
 
EXTRATOS 2.6 
 
Fonte: Acervo Histórico 
Waldemar Bispo Duarte. 
João Pessoa, Brasil. 
Fundação Espaço 
Cultural da Paraíba - 
FUNESC. Arquivo 
Histórico. Período 
Imperial. Documentos 
Manuscritos. Cx. 012. 
Ano: 1835. 
 
2.6ªFonte: Acervo Histórico 
Valdemar Bispo Duarte. 
João Pessoa, 
Brasil.Fundação Espaço 
Cultural da Paraíba – 
FUNESC.Arquivo 
Histórico. Período 
colonial. Documentos 
manuscritos. Cx. 04. 
1805 – 1819. 
 
 
 
 
 
2.7 As notas de mão alheia serão transcritas em rodapé. 
 
21 
 
Por “mão” designa-se o(s) escriba(s), a(s) pessoa(s) que escreve(m) um 
determinado documento (LEAL; SIQUEIRA, 2011, p.117). A par disso, entendeu-se 
por “notas de mão alheia” aquelas palavras/frases/datas/numerações feitas por pessoas 
que não tiveram relação nenhuma com a gênese ou elaboração do documentona sua fase 
de lavratura (LEAL; BERWANGER, 2008, p. 30) que é a fase da “verdadeira 
elaboração” de um documento, em termos da Diplomática. 
Nesse sentido, um despacho pode ser compreendido como uma “nota de mão 
alheia” já que é feito depois dessa fase de lavratura e, como se sabe, por outra pessoa 
que não a autora do documento. Essa norma parece repetir o que está previsto na 
norma 2.5 já que se refere a registros gráficos que não são autógrafos.Seja como 
for, a sua aplicação noextrato abaixo leva a frase “N. 50// Inteirado. 31 de Março 1835.” 
a ser transcrita em nota de rodapé. 
 
EXTRATO 2.7 
 
Fonte: Instituto 
Histórico e Geográfico 
do Rio Grande do 
Norte. Natal, Rio 
Grande do Norte, 
Brasil. Instituto 
Histórico e Geográfico 
do Rio Grande do 
Norte. Nº. Cx. 
194/out. Capilha: 
Governo Provincial, 
1835. 
 
 
 
3. ASSINATURAS E SINAIS PÚBLICOS: essasnormas referem-se a aspectos 
essenciais daautenticidade ou segurança documental do documento manuscrito. 
 
Norma 3.1: As assinaturas em raso ou rubricas serão transcritas em grifo. 
 
As assinaturas em raso e as rubricas são partes do documento assinadas de 
punho próprio. O nome de uma pessoa para quem se remeteo documento não é uma 
assinatura já que foi não grafada por ela própria. O nome de uma pessoa que faz um 
despacho pode ser uma assinatura ou rubrica, e mesmo ambas. 
As assinaturas em raso ou “sinal raso” são definidas como a “assinatura simples 
do tabelião”, em oposição à “assinatura de relevo”, que é compreendida como o sinal 
público(SILVA, s/d, p. 2). Luciana Generali Berni (2008), também tem esse 
22 
 
entendimento e se refere“[...] a simples assinatura do tabelião, [como] o chamado sinal 
raso [...]”.Entende-se que os comentários desses autores podem ser estendidos a todo 
tipo de assinaturae não somente à assinatura de tabelião. 
Por rubrica deve se entender a abreviatura de uma assinatura (LEAL; 
SIQUEIRA, 2011, p. 54). É preciso observar que algumas assinaturas vêm 
acompanhadas de cetras (ACIOLI, 1994, p. 57) que é uma forma de rubricar, de colocar 
um sinal pessoal (AULETE; VALENTE, s/d) no documento. Há documentos onde foi 
feita somente a assinatura em raso. Muitas vezes se fazia somente uma rubrica e há 
também o caso de assinatura e uma rubrica (cetras) de uma mesma pessoa.Nesses 
casospode se optar pela transcrição da assinatura e manter a cetras sem 
desenvolvê-las? Parece ter sido criada certa imprecisão quando a norma indica 
fazer uma ou outra. 
Os extratos dos documentos 3.1 (somente assinatura em raso), 3.1a (rubrica) e 
3.1b (assinatura em raso e rubrica)trazem esses aspectos gráficos. 
 
EXTRATO 3.1 EXTRATO 3.1ª EXTRATO 3.1b 
 
 
Fonte: Acervo Histórico 
Waldemar Bispo Duarte. 
João Pessoa, Brasil. 
Fundação Espaço Cultural 
da Paraíba - FUNESC. 
Arquivo Histórico. Período 
Imperial. Documentos 
Manuscritos. Cx. 07. Ano: 
1824 a 1825. 
Fonte: Acervo Histórico Waldemar 
Bispo Duarte. João Pessoa, Brasil. 
Fundação Espaço Cultural da 
Paraíba – FUNESC. Arquivo 
Histórico. Período colonial. 
Documentos manuscritos. Cx. 02. 
Ano: 1800 – 1804. 
Fonte: Acervo Histórico Waldemar 
Bispo Duarte. Espaço Cultural. 
João Pessoa, Brasil. Fundação 
Espaço Cultural da Paraíba – 
FUNESC Arquivo Histórico 
Período colonial Documentos 
manuscritos. Cx.01.Ano: 1771-
1799. 
 
 
Norma 3.2: Os sinais públicos serão indicados entre colchetes e em grifo: [sinal 
público]. 
 
23 
 
Por “sinais públicos” deve se entender os sinais constantes no documento que 
lhe conferem validade e que colocados na fase da lavratura, a fase final de elaboração 
do documento (BERWANGER; LEAL, 2008, p. 31). 
João Teodoro da Silva (s/d) analisa que seu uso, regulamentado expressamente 
nas Ordenações Filipinas, de 1603, esteve vigente em todo o período colonial e no 
início do Império, até 1828, quando por determinação legal, entra em desuso, 
excetuando-se situações muito particulares, como a escrita dos testamentos.Hoje se 
encontra quase totalmente superado. 
Os tipos de sinais públicos citados por Vera Lúcia Costa Acioli (1994, p. 55) são 
os selos privados também chamados de sinetes, usados por pessoas com funções 
oficiais. De acordo com a norma deve se registrar sua presença no documento, 
indicando-oatravés da expressão “sinal público” entre colchetes e grifado: [sinal 
público]. Eis exemplos de sinais públicos. 
EXTRATO 3.2 
 
Fonte: (ACIOLI, 1994, p. 56) 
 
4. DOCUMENTOS MISTOS 
 
Norma 4.1: Os caracteres impressos que aparecem em documentos mistos recentes 
serão transcritos em tipos diferentes. Incluem-se aqui os formulários, timbres, fichas-
padrão, carimbos, siglas, etc. 
 
Não há no Dicionário de Terminologia Arquivística (2005), uma definição para 
“documento misto”. Nem tampouco em obras de paleografia e diplomática consultadas. 
No recente Glossário de Paleografia e Diplomática (LEAL; SIQUEIRA, 2011) também 
não consta uma definição da expressão.Entende-se que sejaum documento lavrado com 
caracteres manuscritos e impressos ao mesmo tempo. 
O extrato 4.1 é de um documento misto e a transcrição dos caracteres que 
aprecem impressos nele pode ser feitos em qualquer uma fonte diferente daquela usada 
para fazer a transcrição dos caracteres manuscritos. 
24 
 
 
 
 
EXTRATO 4.1 
 
Fonte: Acervo Histórico 
Waldemar Bispo 
Duarte. João Pessoa, 
Paraíba, Brasil. 
Fundação Espaço 
Cultural da Paraíba – 
FUNESC. Arquivo 
Histórico. Presidente: 
Venâncio Augusto de 
M. Neiva 1889 – 1891. 
Cx. 001. Vol. Ano: 
1889. 
 
 
5. SELOS, ESTAMPILHAS, ETC. 
 
Norma 5.2: Os dizeres impressos e o valor das estampilhas serão transcritos dentro de 
colchetes e em grifo: [estampilhas, 200 rs.]. 
 
A estampilha eraum tipo de selo. Nos dicionários da língua portuguesa dos 
séculos XVIII e XIX, até pelo menos 1832, o termo estampilhanãoaparece.De acordo 
com L. Reginaldo F. Curado (s/d), em artigo publicado no site do Clube Filatélico do 
Brasil, os primeiros “documentos estampilhados” apareceram no século XVII, na 
Espanha e nos Países Baixos, na forma de “taxas impressa em papéis”. 
Esse autor analisa que os documentos estampilhados eram das mais várias 
espécies, indo das passagens e notas fiscais, bem como carteiras de trabalho, até 
documentos consulares e“cartas transitadas pelo correio seladas com estampilhas 
fiscais”. 
Pensamos que o extrato abaixo mostra um exemplo de estampilha, jáque há um 
valor monetário indicando no selo pagamento e arrecadação fiscal (MEBEZES, 2009). 
A transcrição é feita dessa forma: [IMPÉRIO DO BRASIL, SELLO,estampilha, 
200 reis]. No extrato 3.1a também há umexemplo de “estampilhamento”. 
 
 
 
25 
 
 
 
 
EXTRATO 5.1 
 
Fonte: Acervo 
Histórico 
Waldemar 
Bispo Duarte. 
João Pessoa, 
Paraíba, 
Brasil. 
Fundação 
Espaço 
Cultural da 
Paraíba. 
FUNESC. 
Período 
imperial. 
Documentos 
manuscritos. 
Cx. 61. 
 
 
Conclusão 
 
Até o período em que este trabalho foi escrito o que se podedizeré que as 
NTTEDM são um passo importante para o crescimento e atualização dos estudos 
paleográficos no Brasil, quando comparadas com os dois conjuntos de normas já 
mencionados. 
Esse avanço possibilitado pela NTTDM decorre de dois aspectos: a) do fato de 
formarem um conjunto coerente entre si; b) e de não normalizarema modificação da 
escrita dos documentos manuscritos, porque preserva a escrita original, relacionando o 
trabalho do paleógrafo à vertente mais atual da Paleografia que entende essa disciplina 
como história da escrita e história do alfabetismo. 
Os pontos questionáveis das NTTEDM parecemser a redundância entre as 
normas 2.5 e 2.7,se é que existe realmente,a normalização incompleta presente nas 
normas 3.1, onde não se diz o que fazer quando assinatura e rubrica vêm juntas, bem 
como a ausência de normalização relativa às letras ilegíveis: como optar entre uma letra 
ramista e sua variante gráfica? 
As normaspublicadas por Román Blanco (1987, p. 19-22) são 
numerosas,detalhistas e mesmo prolixas em alguns pontos, como a nota 10. Podem ser 
26 
 
lidascomo um texto com alcance explicativo sobre a escrita portuguesa e castelhana. 
Mas a questão essencial é que algumas delas“modernizam” as transcrições causando 
prejuízos àcompreensão do“como”a grafia foi produzida historicamente. Essa 
normalização da modernização das transcrições está presente, por exemplo, nas normas 
9, 10, 29, 32 e 33. 
No caso das normas publicadas por V. L. C. Acioli (1994, p. 60), a questão é 
também a normalização da mudança da escrita original dos manuscritos.Isso pode ser 
pode ser vistonas normas c, f, h, e i. Além disso, há contradição presente nelas também, 
na medida a norma “f” (que atualiza a transcrição das letras “y”“i” e “j”) desconsidera-
se a norma “j” (que indica manutenção dos numerais romanos ou arábicos como estão 
nos documentos. Veja-se o exemplo da transcrição dos algarismos romano-lusitano, 
onde o “j” foi transcrito como “i”.). 
“Modernizar” ou “atualizar” a escrita significa modificar alguns dos aspectos 
extrínsecos do documento e a própria composição deste, na transcrição. Assim, por 
exemplo, se coloca minúsculas onde havia maiúsculas e outra pontuação que não a do 
documento original! 
Não há porque proceder dessa forma. Qualquer técnica de transcrição deve ser 
orientada pela abordagem histórica dos manuscritos. Se, por exemplo, em determinada 
época eram usadas letras maiúsculas e minúsculas de maneira “arbitrária” (BLANCO, 
1987, p. 19) isso caracteriza o ato de escrever dessamesma época não havendo 
fundamentação para alterações.A própria arbitrariedade mencionada é questionável já 
que, no final dá década de 30 do século XVIII, J. de M. Madureira Feijó (1739) 
publicou um dicionário de ortografia da língua portuguesa. 
Não se concorda também, por exemplo,com a modificação da pontuação original 
para tornaro texto transcrito mais claro (BLANCO, 1987; ACIOLI, 1994). A pontuação 
influi na organização da redação do texto e do seu sentido. Modificando-a, pode ser 
alterado também esse sentido e com isso perde-se a relação entre transcrição e 
documento manuscrito! 
Finalmente, considerando que o estudo dos aspectos extrínsecos da escrita é o 
que especifica a Paleografia relativamente às outras disciplinas, não há fundamentação 
teórica nenhuma paraa modernização das normas de transcrição e das transcrições daí 
resultantes, pois é essencial que se perceba como a escrita foi feita em cada época. 
 
 
27 
 
 
 
 
Referências 
 
ACIOLLI, Vera Lúcia Costa. A escrita no Brasil colônia. Recife: Massangana, 1996. 
 
ANDRADE, Elias Aves, DELGADO, Marisa Soares de Lima. Estudo paleográfico de 
um manuscrito do século XVIII -edições fac-similar e 
semidiplomática.In:CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA, 
15, 2011, Rio de Janeiro. Anais...Rio de Janeiro, 2011, p. 1743 -1758. 
 
ARAÚJO, Paula Held Lombardi. AsLetras Ramistas em dois Roteiros de Viagem do 
Século XVIII. São Paulo, 2007. 157 p. Dissertação (Programa de Pós-graduação em 
Filosofia e Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas) 
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 
 
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Normas Técnicas para Transcrição e Edição 
deDocumentos Manuscritos. Disponível em: http://www.arquivonacional.gov.br. 
Acesso em: 07 de dez. de 2011. 
 
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. 
Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 
 
AULETE, Francisco J. Caldas; VALENTE, Antonio Lopes dos Santos. 
IDicionarioAulete: o dicionário da língua portuguesa na internet. Disponível 
em:˂http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=creditos#ixzz2RZquYTs
m˃. Acesso em: 10 de março de 2013. 
 
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomáticae análise tipológica de 
documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado, 
2002. 
 
BERNI, Luciana Generali. Reconhecimento da firma do tabelião? Comentários sobre a 
fé pública notarial. Revista Jus Naveganti, Teresina, ano 13, n. 1792, 28 de maio de 
2008. Disponível em: ˂ http://jus.com.br/revista/texto/11320 ˃. Acesso em: 16 de mar. 
2013 
 
BERWANGER, Ana Regina, LEAL, João Eurípedes Franklin. Noções de Paleografia e 
Diplomática. 3 ed. revista e ampliada. Santa Maria: Editoraufsm, 2008. 
 
BLANCO, Ricardo Román. Estudos Paleográficos. São Paulo: Laserprint, 1987. 
 
BLUTEAU, Raphael. Vocabularioportuguez& latino: aulico, anatomico, architectonico 
... Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesus, 1712 - 1728. 8 v. Disponível 
em: ˂ www.brasiliana.usp˃. Acesso em:10 de janeiro de 2013. 
 
http://www.arquivonacional.gov.br/
http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=creditos#ixzz2RZquYTsm
http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=creditos#ixzz2RZquYTsm
http://jus.com.br/revista/texto/11320
http://www.brasiliana.usp/
28 
 
CAMARA MUNICIPAL DO TERMO DE PATOS. Oficio. 18 de Janeiro de 1834. 
Correspondência da Câmara do Termo de Patos ao presidente de Província da Paraiba. 
Documento digitalizado. Manuscrito. 
 
CHERNOVIZ, Pedro Luiz Napoleão. Dicionário de Medicina Popular e das 
scienciasaccessorios...6. ed. consideravelmente aumentada, posta a par da ciência. Paris: 
A. Roger & F. Chernoviz, 1890, 2v.Disponível em: ˂ www.brasiliana.usp˃.Acesso 
em:10 de janeiro de 2013. 
 
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). Recomendações para digitalização 
de documentos arquivísticos permanentes. Rio de Janeiro, 2010. 
 
CONTRERAS, LuisNúñez. Manual de Paleografía: fundamentos e historia de la escritura latina 
hasta elsiglo VIII. Madrid: Cátedra, 1994. 
 
COSTA, Renata Ferreira. Abreviaturas: simplificação ou complexidade da escrita. 
Disponívelem: 
˂http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao15/materia01/t
exto01.pdf˃. Acesso em: 08/01/2011. 
 
CURADO, L. Reginaldo F. A História Fiscal. Disponível em: ˂ 
http://www.clubefilatelicodobrasil.com.br/artigos/aopiniao/fiscal.htm ˃. Acesso em: 21 
de março de 2013. 
 
FARIA, Ernesto. Dicionário escolar latino-português. Revisão de Ruh Junqueira de 
Farias. – 6. ed. 5.ª tir. – Rio de Janeiro: FAE, 1992. 
 
FEIJÓ, J. de M. Madureira. Orthographia, ou arte de escrever, e pronunciar com acerto 
a língua portugueza. Lisboa: Officina de Miguel Rodriguez, 1739. 
 
FERNANDES, Ana Paula. A História da Ortografia do Português do Brasil. 
Disponível em:˂www.filologia.org.br/cluerj-
sg/anais/ii/completos/mesas//3/anapaulafernades.pdf˃. Acesso em 23 de dezembro de 
2012. 
 
FLEXOR, Maria Helena Ochi. 3 ed. revista e ampl. – Rio de Janeiro: arquivo Nacional, 
2008. 
 
GÓMEZ, AntonioCastillo, SÁEZ, Carlos. Paleografía versus alafabetización. 
Reflexiones sobre história social de la cultura escrita. SIGNO. Revista de Historia de la 
cultura Escrita, s/l, n.1,1994. Disponível 
em:˂http://dspace.uah.es/dspace/bitstream/handle/10017/7465/paleografia_castillo_SIG
NO_1994.pdf?sequence=1˃ . Acesso em: 19 de abril de 2013. 
 
GUERRERO, Laura Klemz. A criação da escrita e suas transformações. Aula proferida 
na UNIRIO, 2012. Disponível em: ˂http://unirio.oficinamiriade.com/hlb1-arqs/HLB-
1_04_escrita_2012-1.pdf˃. Acesso em: 21 de marçode 1961. 
 
JÓRDÁN, Victor Hugo Arévalo. Introducción a la Paleografia hispanoamericana. 
Buenos Aires: EdicionesdelSur, 2003. 
 
http://www.brasiliana.usp/
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao15/materia01/texto01.pdf
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao15/materia01/texto01.pdf
http://www.clubefilatelicodobrasil.com.br/artigos/aopiniao/fiscal.htm
http://www.filologia.org.br/cluerj-sg/anais/ii/completos/mesas/3/anapaulafernades.pdf
http://www.filologia.org.br/cluerj-sg/anais/ii/completos/mesas/3/anapaulafernades.pdf
http://dspace.uah.es/dspace/bitstream/handle/10017/7465/paleografia_castillo_SIGNO_1994.pdf?sequence=1
http://dspace.uah.es/dspace/bitstream/handle/10017/7465/paleografia_castillo_SIGNO_1994.pdf?sequence=1
http://unirio.oficinamiriade.com/hlb1-arqs/HLB-1_04_escrita_2012-1.pdf
http://unirio.oficinamiriade.com/hlb1-arqs/HLB-1_04_escrita_2012-1.pdf
29 
 
LEAL, João Eurípedes Franklin. Normas paleográficas de transcrição de documentos: 
o uso no Brasil. Disponível em:www.asocarchi.d/DOCS/78.pdf. Acesso em 13 
ago. 2010. 
 
LEAL, João Eurípedes Franklin, SIQUEIRA, Marcelo Nogueira. Glossário de 
Paleografia e Diplomática. Rio de Janeiro: Luminário: Multifoco, 2011. 
 
MENEZES, Samuel Oliveira. Selo de controle de IPI e sua relação com as novas regras-
da-lei-no-11-941-200. Revista Jus Naveganti. Revista Doutrina e peças. Julho/2009. 
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/13309/selo-de-controle-de-ipi-e-sua-
relacao-com-as-novas-regras-da-lei-no-11-941-2009.>Acesso: 22 de janeiro de 2013. 
 
PINTO, Luis Maria da Silva. Diccionario da língua brasileira. Ouro Preto: Typografhia 
de Silva, 1832. Acesso em 19 de dez. 2011. Disponível 
em:<http://www.brasiliana.usp.br/node/392.> Acesso em: 10 de abril de 2012. 
 
PINTO, Maria Manuela Gomes de Azevedo A formação do arquivista nos quadros da 
Ciência da Informação: o caso da Universidade do Ponto. In: SEMINÁRIO 
INTERNACIONAL DE TRADIÇÃO IBÉRICA, 4, [s/l], [200-]. Disponível em: 
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3089.pdf. Acesso em: 13 de fev. de 2013. 
 
RIBEIRO, Fernanda. O Ensino da Paleografia e da Diplomática no Curso de 
Bibliotecário-Arquivista. Disponível em: ˂ 
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1244.pdf˃. Acesso em: 06 de dez de 2011. 
SALES, Alberto Jacqueri de, BRUSLONS, Jacques Savary de. Diccionario de 
Commercio. Paris: s/n, 1723-1730. Disponível em: ˂ http://www.bnportugal.pt/ ˃. 
Acesso em: 21 de março 2013. 
 
SILVA, Antonio Moraes de. Dicionario da língua portugueza – recompilado dos 
vocabulários impressos ate agora e nesta segunda edição novamente emendado e muito 
acrescentado por ANTONIO DE MORAES SILVA. Lisboa: TypographiaLacerdina, 
1789.Disponível em: ˂ www.brasiliana.usp˃. Acesso em:10 de janeiro de 2013. 
 
SILVA, João Teodoro da.Inutilidade do sinal público. Disponível 
em:˂http://www.6oficiobh.com.br/inutilidade_do_sinal_publico.pdf ˃. Acesso em: 10 
de out. de 2012. 
SOARES, Magda Becker Língua escrita, sociedade e cultura: relações, dimensões e 
perspectivas. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, XVII, outubro de 1995, Caxambu. 
Disponível em: ˂ 
http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/rbde0/rbde0_03_magda_becker_soares.pdf ˃. 
Acesso em: 13 de fevereiro de 2013. 
SOUSA, Francinete Fernandes de, ARAÚJO, Roberto Jorge Chaves.Leitura 
documentária e estudos paleográficos: o olhar arquivístico sobre a documentação 
manuscrita antiga paraibana dos arquivos públicos da cidade de João Pessoa relativa 
às elites provinciais (1824-1840).In: CONGRESSO NACIONAL DE 
ARQUIVOLOGIA. SALVADOR-BA, 5, 2012, Salvador. Anais...Salvador, 2012. p. 1-
http://jus.com.br/revista/texto/13309/selo-de-controle-de-ipi-e-sua-relacao-com-as-novas-regras-da-lei-no-11-941-2009
http://jus.com.br/revista/texto/13309/selo-de-controle-de-ipi-e-sua-relacao-com-as-novas-regras-da-lei-no-11-941-2009
http://www.brasiliana.usp.br/node/392
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3089.pdf
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1244.pdf
http://www.bnportugal.pt/
http://www.brasiliana.usp/
http://www.6oficiobh.com.br/inutilidade_do_sinal_publico.pdf
http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/rbde0/rbde0_03_magda_becker_soares.pdf
30 
 
35. Disponível em: ˂http://www.enara.org.br/cna2012/˃. Acesso em: 25 de abril de 
2012. 
http://www.enara.org.br/cna2012/

Continue navegando