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Educação patrimonial

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ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – UFMG
CURSO DE ARQUIVOLOGIA
DISCIPLINA: 2023_2 - Ação Cultural e Educação Patrimonial
Aluna(o): Nathalia Jane dos Santos Ferreira A.
Esse trabalho salienta a perspectiva do autor Paulo Freire sobre a educação,
experiência, ação cultural, etc., que estão ligadas a identidade de um povo e a
minha experiência com a ação cultural.
Paulo Freire ressalta que o homem depende do outro para se libertar, como
também, para se educar, pois o homem é considerado incluído na sociedade em que
ele vive com suas experiências e convívio com o ser da mesma espécie.
Paulo Freire visa enfatizar “(a essência da educação como prática da liberdade) e o
diálogo”, ou seja, a educação tem que ser uma via de mão dupla, logo conversas
entre o educador e seu educando deverão ser feita de forma que um aprenda com o
outro, pois, em sala de aula a experiência de um aluno pode servir de aprendizado
para o professor e vise e versa, pensar criticamente é uma forma de evoluir e
contribuir com uma sociedade mais justa, quando o autor faz uma crítica ao
subjetivismo e ao behaviorismo ele visa dar importância no que diz respeito a
valorizar o processo de criação do indivíduo bem como a necessidade de diálogos
com quem está “indicando um caminho a alguém”, acredito que essa seja a forma
adequada de se referir ao ensino, pois, ele permite o processo criativo considerando
a experiência do alfabetizando. De certo modo, acredito que a cultura é passada de
geração a geração através da educação. Do modo como Paulo Freire objetiva uma
forma mais flexível de ensino, respeitando o alfabetizando e por consequência sua
experiência de vida, a cultura está ligada ao processo de educar-“indicando um
caminho a alguém”.
Diante disso, para a sociedade o processo de ensinar alguém tem um significado
maior do que é conferido no mundo contemporâneo, ele deve ser abrangente e ter
uma ligação com o ato de mudar o mundo, agindo e refletindo sobre sua ação de
mudança e transformação em um cidadão crítico e participativo. Como indagado em
sala de aula, as questões acerca das oportunidades, experiências passadas pelos
pais para com seus filhos, etc. No meu ponto de vista, o esforço em ter uma
condição de vida melhor que os próprios pais tiveram, por exemplo, cursar uma
Universidade, sempre terão uma dissimilitude de uma pessoa vinda da periferia e
uma pessoa vinda de uma família estruturada, logo, antes do esforço e da vontade,
o indivíduo precisa saber que existe uma Universidade e que ele pode, sim, ser
incluir nesse mundo em que é dominado pela elite, para a população mais humilde
olhar para o ambiente de uma Universidade é como uma utopia, “quem ele conhece,
que estuda ou estudou em uma Universidade e vai inspirá-lo a estar lá?”. Logo,
antes da vontade tem que ter uma família com problemas “normais”, comida na
mesa, não violência, não ao corte de luz por falta de pagamento, não ao tiroteio,
tudo isso é sobre o que vem antes, é a realidade de muitos brasileiros. É nítido que
são realidades diferentes, realidade essa levada para toda vida como marcas,
muitos conseguem superar e se reorientar mais muitos não, “para quem tem menos
a estrada tá lá, mas é mais longa”. Como dito em sala de aula, o autor lutou contra a
cultura do silêncio-dominada pelo poder da elite-que em sua perspectiva no ensino
deve haver uma liderança revolucionária, ou seja, uma educação para o
desenvolvimento, que não excluísse as pessoas das camadas populares, através
das experiências realizadas sobre alfabetização, como mencionado anteriormente,
ele deve ser abrangente e ter uma ligação com o ato de mudar o mundo.
Portanto, as pessoas são indivíduos sociais e históricos, ao se fazer uma educação
direcionada ao patrimônio cultural, a sociedade deve ser incluída de forma
democrática e inclusiva para todo o público. Em minha experiência na época do
ensino fundamental tivemos uma excursão para o parque ecológico da Pampulha,
em comemoração a sua inauguração, este foi um projeto para recuperação
ambiental, antes de irmos à excursão foi feita uma breve introdução em sala de aula
sobre o parque e os motivo para sua construção, essa excursão visava a integração
direta com o meio ambiente, no local as pessoas faziam caminhadas, piqueniques,
soltavam pipas, andavam de bicicletas, etc. Na minha percepção foi uma forma que
a escola usou para propiciar aos alunos de baixa renda um conhecimento acerca do
ambiente em que viviam, a um lugar que poucos tinha acesso, tanto pelo motivo dos
pais não conhecerem e não terem tempo para levar seus filhos, pois muitos
trabalhavam e não tinha tempo para momentos de lazer com a família, logo, em uma
época que não tínhamos acesso à internet, redes sociais, celular e TV, essa
experiência nos propiciou mais valor naquilo que vivenciamos, dessa forma, ficou
muita mais fácil dá valor de pertencimento àquele lugar. Com o passar do tempo a
perspectiva da importância de me incluir no ambiente provido de cultura foi ficando
maior. Posteriormente, na disciplina de PRODUÇÃO DOS REGISTROS DO
CONHECIMENTO ministrada pela professora Marta na UFMG, tivemos aulas
teóricas sobre "a máquina de impressão tipográfica inventada pelo alemão Johann
Gutenberg no século XV.” Dessa forma, sabendo da importância desse momento
histórico, no Espaço do Conhecimento da UFMG na Praça da Liberdade, tive o
privilégio de levar minha família e conhecer mais a fundo esse passado, o projeto
era intitulado “A História da Escrita”, logo, dentro do salão estavam expostos
diversos suportes usados pela humanidade para registrar sua história ao longo do
tempo, foi uma experiência incrível para mim e muito mais por incluir minha família
nesse mundo de conhecimento.

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