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MORFOLOGIA DAS GLANDULAS 
 ANEXAS 
TERMOS D. – 
TRISMO: limitação de abertura bucal 
COLÉDOCO DISTAL: junção do ducto cístico e 
ducto comum; 
LITIASICA: formação de cálculo/ menor unidade 
de cristais; 
BARRO BILIAR: surge quando a vesícula biliar 
não consegue esvaziar completamente a bile para o 
intestino e, por isso, o colesterol e os sais de cálcio 
vão se acumulando e deixando a bile mais espessa. 
 
1 – Entender os aspectos morfológico 
(localização, tipos, funções e secreções) das 
glândulas salivares: 
- As glândulas salivares são divididas, segundo o 
seu tamanho, em glândulas salivares menores e 
maiores. As glândulas salivares menores 
apresentam ductos excretores pequenos, 
denominadas de: labiais, bucais, palatinas e 
linguais. 
- O grupo das glândulas salivares maiores, é 
formado por glândulas de maior tamanho, volume, 
e que apresentam ductos excretores grandes e 
geralmente longos. Compreendem as glândulas 
parótidas, submandibulares e sublinguais. 
- As glândulas salivares produzem o fluido 
lubrificante encontrado na boca e na garganta, a 
saliva. A saliva contém enzimas que iniciam o 
processo de digestão dos alimentos. Ela também 
contém anticorpos e outras substâncias que ajudam 
a evitar infecções da boca e da garganta. 
 
Glândula Parótida – 
- É a maior e a mais desenvolvida entre as glândulas 
salivares. É revestida por uma fáscia resistente e 
inflexível, a fáscia parotídea. Localiza-se em um 
espaço anteroinferior ao meato acústico externo, 
entre o ramo da mandíbula e o processo estiloide 
do osso temporal. 
- O ápice da parótida situa-se posteriormente ao 
ângulo da mandíbula, e sua base relaciona-se com 
o arco zigomático. 
- Esta glândula é formada por uma parte superficial 
e outra profunda, sendo unidas por um istmo. 
- A parte superficial, é maior que a profunda, 
estende-se por sobre grande parte do músculo 
masseter; 
- A parte profunda da glândula é menor e localiza-
se entre o músculo pterigóideo medial e os 
músculos que se relacionam com o processo 
estiloide (estilo-hioideo, estiloglosso e 
estilofaríngeo). 
- O ducto parotídeo parte horizontalmente da borda 
anterior da glândula, volta-se medialmente na 
margem anterior do músculo masseter, passa ao 
lado do corpo adiposo da bochecha, perfura o 
músculo bucinador e abre-se no vestíbulo da boca 
próximo ao segundo molar superior através da 
papila parotídea. Inervada pelo nervo 
glossofaríngeo. 
Sua secreção é constituída exclusivamente de 
células 100% serosas, rica em enzimas e eleva a 
atividade da amilase salivar 
 
Submandibular – 
- Situa-se ao longo do corpo da mandíbula, sendo 
dividida em partes superior e inferior pela metade 
posterior da mandíbula e em partes superficial e 
profunda pelo músculo milo-hióideo. 
- Apresenta uma forma ovoide, tendo um tamanho 
que corresponde à metade da parótida, e sua 
superfície não é lisa devido ao número variável de 
lóbulos unidos entre si por tecido conjuntivo. 
- O ducto submandibular origina-se na parte da 
glândula entre os músculos milo-hióideo e 
hioglosso, segue anteriormente e abre-se por meio 
de um a três óstios em uma pequena papila 
sublingual ao lado da base do frênulo da língua, na 
carúncula sublingual. 
- Esse ducto é rodeado de lateral para medial pelo 
nervo lingual. 
- Sua secreção contém tanto células serosas quanto 
mucosa, sendo as serosas principais componentes. 
 
Sublingual – 
- É a menor e mais profunda glândula salivar maior. 
- Apresenta uma forma alongada e achatada e situa-
se no assoalho da boca, entre a mandíbula, e o 
músculo genioglosso. 
- Está posterior ao músculo milo-hióideo e sua 
presença provoca uma saliência no assoalho da 
boca, a prega sublingual. 
- Não apresenta ducto excretor único, mas sim 
aproximadamente uma dúzia de ductos sublinguais 
menores, que se abrem separadamente na prega 
sublingual. 
- Algumas vezes podemos encontrar um ducto 
maior, chamado ducto sublingual maior, que 
se une ao ducto submandibular ou se abre na 
carúncula sublingual juntamente com o 
submandibular. A glândula sublingual recebe 
inervação do nervo facial 
Sua secreção contém tanto células serosas quanto 
mucosa, sendo a mucosa principal componente. 
 
A secreção serosa contem ptialina e a mucosa 
contem mucina. 
- As glândulas são compostas de acinos e ductos 
salivares. Os acinos produzem secreção primária 
contendo ptialina e/ou mucina. 
- A secreção flui pelos ductos e são secretados na 
cavidade oral, e ocorre dois processos de transporte 
ativo que modifica a composição da saliva. 
- Íons são reabsorvidos nos ductos salivares e íons 
de potássio são secretados por troca do sódio. 
- O sódio é reabsorvido em grande quantidade 
excedendo a de potássio, fazendo com que íons de 
cloreto sejam reabsorvidos e sua concentração no 
liquido salivar caia muito rápido. 
- íons de bicarbonato são secretados pelo epitélio 
dos ductos para o lúmen. Resultado da troca de 
bicarbonato por íons de cloreto. E resulto no 
processo de secreção ativa. 
 
2 – Entender a regulação nervosa da secreção 
salivar: (guyton p. 820) 
- As glândulas salivares são controladas por sinais 
nervosos parassimpático que se originam nos 
núcleos salivatórios no tronco cerebral. 
- Os núcleos salivatórios estão localizados 
aproximadamente na junção entre o bulbo e a ponte 
e são excitados por estímulos gustativos e táteis, da 
língua e de outras áreas da boca e da faringe. 
- Estímulos gustativos como o sabor azedo 
provocam farta secreção de saliva 
- Estímulos táteis como a presença de objetos de 
superfície lisa aumentam a secreção enquanto 
objetos ásperos pode até mesmo inibir a salivação. 
- A estimulação simpática também pode aumentar 
por pouco a salivação, porem bem menos do que a 
estimulação parassimpática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Compreender a morfofisiologia do fígado 
ductos biliares e vesícula biliar: (faces, lobos, 
subdivisões funcionais) 
Fígado – 
Anatomia- 
- O fígado é a maior glândula do corpo, depois da 
pele, localizado no quadrante superior direito do 
abdômen, na região epigástrica se estendendo até a 
hipocôndrio esquerdo com formato piramidal, 
pesando de 1200 a 1500g. 
- Apresenta duas faces: um anterossuperior em 
contato com o diafragma (diafragmática) e uma 
posteroinferior em contato com as vísceras 
abdominais (visceral). 
- A face diafragmática é dividida por um duplo 
folheto de peritônio, exceto na área livre, que a une 
a parede anterior do abdômen, o ligamento 
falciforme. 
- Dividindo a face em lobos direito e esquerdo. 
- A face visceral é recoberta pelo peritônio, onde se 
localiza o ducto hepático comum, a artéria 
hepática, a veia porta e vesícula biliar. 
- Apresenta lóbulos quadrado e caudal. 
- A inervação se dá por meio do plexo hepático. 
 
Ductos biliares e vesícula biliar – 
Ductos biliares (anatomia) 
- Os ductos biliares conduzem a bile do fígado para 
o duodeno. 
- A bile é produzida no fígado, armazenada e 
secretada na vesícula biliar. 
- Cada segmento hepático origina um ducto biliar 
próprio. Ducto hepático direito e esquerdo, que se 
unem formando um ducto comum, esse que recebe 
o ducto cístico que sai da vesícula biliar e juntos 
formam o ducto colédoco, que se une com o ducto 
pancreático principal formando a ampola 
hepatopancreática. 
 
Vesícula biliar (anatomia) 
- A vesícula biliar forma-se na margem livre do 
omento menor pela união dos ductos císticos 
hepático comum. 
- é dividida em fundo, corpo e colo. O fundo é seu 
alargamento mais distal, sendo a única porção 
visível a partir da face diafragmática. O corpo é a 
maior parte da glândula, de tamanho variado. O 
colo corresponde ao afilamento que surge do corpo 
e que emite o ducto cístico. 
- A vesícula apresenta duas faces: a que está em 
contato com o fígado é desprovidade peritônio e 
faz uma impressão visceral. 
-Armazena certa que 50ml de bile. 
 
 
Produção dos sais biliares – 
- O precursor dos sais biliares é o colesterol, obtido 
na dieta ou sintetizado nas células hepáticas 
durante o metabolismo das gorduras. 
- O colesterol é convertido em ácido cólico ou 
ácido quenodesoxicólico, em quantidades iguais. 
- Esses ácidos se combinam com glicina e taurina 
para formar ácidos biliares glico e 
tauroconjugados. 
- Os sais desses ácidos são secretados peara bile. 
 
Secreção de bile pelo fígado – 
- A bile é uma solução não enzimática secretada 
pelos hepatócitos (células do fígado), normalmente 
entre 600 a 1000ml/dia. 
- A bile tem papel importante na digestão e na 
absorção de gorduras. Não por enzimas presente 
nela, mas pelos ácidos biliares que realizam as 
seguintes funções: 
- Ajudam a emulsificar gorduras e a absorção dos 
produtos finais da digestão através da membrana 
mucosa intestinal. 
- A bile também serve como meio de diversas 
excreções no sangue. Que incluem a bilirrubina, 
produto final da destruição da hemoglobina e o 
colesterol em excesso. 
 
A bile é secretada pelo fígado em duas etapas: 
- A solução inicial secretada pelos hepatócitos, 
contém ácidos biliares, colesterol. É secretada para 
canalículos biliares que se origina entre as células 
hepáticas. 
- em seguida flui pelos canalículos em direção aos 
septos interlobulares para desembocar nos ductos 
biliares terminais, chegando aos ductos hepáticos D 
e E, e ao ducto comum. 
- As células epiteliais que revestem os canalículos 
e os ductos secretam uma segunda secreção, 
contendo solução aquosa de íons, sódio e 
bicarbonato. Essa secreção é estimulada pela 
secretina. (essa secreção serve para neutralizar o 
ácido que chega ao duodeno vindo do estomago). 
 
Armazenamento – 
A bile é secretada continuamente, mas sua maior 
parte é armazenada na vesícula biliar. 
- A vesícula pode armazenar apenas 30 a 60 
mililitros. 
- Entretanto até 12h de secreção de bile (450 
mililitros) podem ser armazenados, porque água, 
sódio, cloreto é absorvida pela mucosa da vesícula 
biliar. Concentrando constituintes restantes da bile, 
sais biliares, colesterol, lecitina e bilirrubina. 
 
 
Funções dos sais biliares – 
- Eles têm ação emulsificante, que diminui a tenção 
superficial das partículas, permitindo que a 
agitação no trato intestinal as quebre em partículas 
menores. 
- Os sais biliares ajudam na absorção de ácidos 
graxos, monoglicerideos, colesterol; 
- Contribui na absorção formando complexos 
físicos bem pequenos com esses lipídeos, as 
micelas e são semidissolvidas no quimo, devido às 
cargas elétricas dos sais biliares. 
 
Composição da bile – 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – Compreender a morfofisiologia do 
pâncreas: 
- O pâncreas é circundado intimamente por várias 
entidades anatômicas, está relacionado ao duodeno, 
estomago, baço, rim esquerdo, cólon transverso, 
jejuno e ureter direito. 
- Localiza-se posteriormente ao estomago e 
estendesse do duodeno a direita para o baço a 
esquerda; 
- Possui duas regiões uma ENDÓCRINA, 
representada pelas ilhas pancreáticas ou ilhotas de 
Langerhans que produzem insulina e glucagon que 
são secretadas na porção sanguínea; EXÓCRINA 
produz o suco pancreático e íons de bicarbonato na 
região dos acinos. 
- Dividido em 4 porções: cabeça (processo 
uncinado), colo, corpo; 
- Apresenta dois ductos ducto pancreático principal 
e ducto pancreático acessório. 
 
A porção exócrina, composta por células acinares 
90% e ductais 10%, secreta principalmente 
enzimas digestivas e grandes volumes de solução 
de bicarbonato de sódio, no intestino delgado. 
- Esses produtos fluem através de um longo ducto 
pancreático que encontra o ducto hepático antes de 
se esvaziar no duodeno através da papila de Vater. 
- O suco pancreático é secretado em resposta à 
presença de quimo no duodeno, e as características 
do suco pancreático são determinadas, pelo tipo de 
alimento no quimo. 
 
5 – Explicar a síntese de enzimas 
digestivas pancreáticas, íons de 
bicarbonato no pâncreas: 
 
- As enzimas digestivas pancreáticas são secretadas 
pelos acinos pancreáticos e grande quantidade de 
solução de bicarbonato de sódio são secretados 
pelos ductos pequenos e maiores que começam nos 
acinos. 
- O produto combinado de enzimas e bicarbonato 
de sódio flui pelo ducto pancreático que drena para 
o ducto hepático, antes de se esvaziar no duodeno 
pela papila de Vater, envolta pelo esfíncter de Oddi. 
 
Enzimas digestivas pancreáticas – 
- A secreção pancreática contém múltiplas enzimas 
para digerir os três principais grupos de alimentos: 
proteínas, carboidratos e gorduras. Contém, ainda, 
grande quantidade de íons bicarbonato que 
contribuem, para a neutralização da acidez do 
quimo transportado do estômago para o duodeno. 
- As mais importantes das enzimas pancreáticas, na 
digestão de proteínas, são a tripsina, a 
quimotripsina e a carboxipolipeptidase. A mais 
abundante é a tripsina. 
- Quando sintetizadas nas células pancreáticas, as 
enzimas digestivas proteolíticas estão em formas 
inativas tripsinogênio, quimotripsinogênio e 
procarboxipolipeptidase, que estão todas 
enzimaticamente inativas. 
- Elas são ativadas somente após serem secretadas 
no trato intestinal. O tripsinogênio é ativado pela 
enzima denominada enterocinase, secretada pela 
mucosa intestinal, quando o quimo entra em 
contato com a mucosa. Além disso, o tripsinogênio 
pode ser ativado, auto-cataliticamente, pela própria 
tripsina já formada. O quimotripsinogênio é 
ativado pela tripsina, para formar quimotripsina, e 
a procarboxipolipeptidase é ativada de maneira 
semelhante. carboxipolipeptidase. 
 
Secreção de íons bicarbonato – 
- Outros dois componentes importantes do suco 
pancreático, íons bicarbonato e água, são secreta- 
dos, basicamente, pelas células epiteliais dos 
duetos que se originam nos acinos. 
- Quando o pâncreas é estimulado a secretar 
quantidade abundante de suco pancreático, a 
concentração dos íons bicarbonato pode atingir 145 
mEq/L, valor cinco vezes maior que a concentração 
do íon no plasma. Isso provê grande quantidade de 
álcali, no suco pancreático, que serve para 
neutralizar o ácido clorídrico, no duodeno, vindo 
do estômago. 
 
Mecanismo celular de secreção da solução de 
íons de bicarbonato: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. O dióxido de carbono se difunde para as células, 
a partir do sangue e, sob a influência da anidrase 
carbônica, se combina com a água, para formar 
ácido carbônico (H2C03). O ácido carbônico, por 
sua vez, se dissocia em íons bicarbonato e íons 
hidrogênio (HC03~ e H+). Então, os íons 
bicarbonato são ativamente transportados, 
associados a íons sódio (Na+), na membrana 
luminal da célula para o lúmen do dueto. 
 
2. Os íons hidrogênio formados por dissociação do 
ácido carbônico na célula são trocados por íons 
sódio, na membrana sanguínea da célula, por 
processo de transporte ativo secundário. Isso supre 
os íons sódio (Na+) que são transportados através 
da borda do lúmen para dentro do lúmen do dueto 
pancreático para fornecer neutralidade elétrica para 
os íons bicarbonatos secretados. 
 
3. O movimento global de íons sódio e bicarbonato 
do sangue para o lúmen do dueto cria gradiente de 
pressão osmótica que causa fluxo de água também 
para o dueto pancreático, formando, assim, solução 
de bicarbonato quase isosmótica. 
 
6 – Compreender a regulação da secreção 
biliar e pancreática. 
Regulação da secreção pancreática – 
Três estímulos básicos são importantes na 
secreção: 
1. Acetilcolina, liberada pelas terminações do 
nervo vago parassimpático para o sistema nervoso 
entérico; 
2. Colecistocinina, secretada pela mucosa duodenal 
e do jejuno superior, quandoo alimento entra no 
intestino delgado; 
3. Secretina, também secretada pelas mucosas 
duodenal e jejunal, quando alimentos muito ácidos 
entram no intestino delgado. 
- Acetilcolina e colecistocinina, estimulam as 
células acinares do pâncreas, levando à produção 
de grande quantidade de enzimas digestivas 
pancreática. mas quantidades relativamente 
pequenas de água e eletrólitos vão com as enzimas. 
- Sem a água, a maior parte das enzimas se mantém 
temporariamente armazenada nos acinos e nos 
ductos até que uma secreção mais fluida apareça 
para lavá-las dentro do duodeno. 
- A secretina, em contrapartida, estimula a secreção 
de grandes volumes de solução aquosa de 
bicarbonato de sódio pelo epitélio do dueto 
pancreático. 
- Quando todos esses estímulos da secreção agem 
ao mesmo tempo, a secreção total é bem maior do 
que a soma das secreções produzidas por cada um 
deles separadamente. 
 
A secreção pancreática ocorre em três fases: a 
fase cefálica, a fase gástrica e a fase intestinal. 
Fases cefálicas e gástricas – 
Os mesmos sinais nervosos do cérebro que causam 
secreção no estomago também provocam liberação 
de acetil pelos terminais nervosos do nervo vago no 
pâncreas. 
- Essa sinalização faz com que quantidade de 
enzimas seja secretada nos acinos pancreáticos 
(cerca de 20% da secreção total de enzimas 
pancreáticas após refeição) 
- Entretanto uma pequena quantidade flui pelos 
ductos pancreáticos para o intestino, porque 
pequena quantidade de água e eletrólitos é 
secretada com as enzimas. 
- Durante a fase gástrica a estimulação nervosa da 
secreção de enzimas continua, porem somente uma 
pequena quantidade chega ao duodeno, devido à 
falta de secreção de liquido. 
- Depois que o quimo deixa o estômago e entra no 
ID, a secreção pancreática fica abundante, em 
resposta ao hormônio secretina. 
 
A secretina está presente em forma inativa nas 
células S na mucosa duodenal. Quando o quimo 
ácido entra no duodeno vindo do estomago causa a 
ativação e liberação de secretina pela mucosa 
duodenal para o sangue. 
- O único constituinte que estimula a liberação de 
secretina é o HCL. 
- A secretina faz com que o pâncreas secrete 
grandes quantidades de liquido contendo íons de 
bicarbonato e íons de cloreto. 
- A secreção de íons de bicarbonato estabelece o 
PH apropriado para ação das enzimas pancreáticas 
(operam em meio ligeiramente alcalino PH de 7,0 
e 8,0); 
 
- A colecistocinina é estimulada pela presença de 
produtos da digestão parcial das proteínas e ácidos 
graxos de cadeia longa, no quimo que vem do 
estomago. 
- A CCK estimula a secreção de mais enzimas 
digestivas pancreáticas pelas células acinares. 
Efeito semelhante com a estimulação vagal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regulação da secreção biliar – 
A colecistocinina estimula o esvaziamento da 
vesícula biliar – 
- Quando o alimento começa a ser digerido, a 
vesícula biliar começa a se esvaziar. Especialmente 
quando alimentos gordurosos chegam ao duodeno. 
- O esvaziamento se dá por contrações rítmicas da 
parede da vesícula biliar, com o relaxamento do 
esfíncter de Oddi. 
- O estimulo mais potente para as contrações é o 
hormônio CCK. (a mesma que causa a secreção de 
enzimas digestivas, pelas células acinares 
pancreáticas); 
- A CCK é liberada no sangue pela mucosa 
duodenal sob presença de alimentos gordurosos no 
duodeno. 
- Também é estimulada pelas fibras nervosas 
secretoras de acetilcolina, tanto no nervo vago 
como no sistema nervoso entérico.

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