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Hipófise, Tireoide, Paratireoide e Timo

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Rebeka Freitas 
 
 
HIPÓFISE 
• Anatomia 
- A hipófise é uma glândula de aproximadamente 1 cm 
(12x8x6mm), de aproximadamente 500mg, localizada na fossa 
hipofisária (ou sela túrcica) do osso esfenoide, na base do 
crânio. 
- As divisões anatômicas relevantes da hipófise são: hipófise 
anterior (maior parte do tecido hipofisário), também chamada 
de adeno-hipófise, e hipófise posterior, chamada de neuro-
hipófise. 
- Como relações importantes, tem-se o hipotálamo, o qual está 
acima da hipófise, e quiasma óptico, que encontra-se em 
anteriormente a ela. 
• Embriologia 
 
 
 
 
 
 
- A vesícula encefálica, por volta do 30º dia do embrião, 
encontra-se subdividido em cinco vesículas principais: 
telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e 
mielencéfalo ⇾ originam o encéfalo. 
- A gastrulação, que ocorre entre o dia 15 e 16, é responsável 
pela formação do disco trilaminar (ectoderma, mesoderma e 
endoderma). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Algumas células epiblásticas invaginam (na região do sulco 
primitivo) e deslocam as células do hipoblasto, gerando o 
endoderma do embrião. 
- Outras células epiblásticas proliferam e ocupam o espaço 
entre o endoderma recém formado e o epiblasto, formando o 
mesoderma. 
- As células que permanecem no epiblasto formam o 
ectoderma; portanto, o epiblasto, sozinho, dá origem às três 
camadas germinativas do embrião: ectoderma, mesoderma e 
endoderma. 
- Por volta do 28º dia de vida embrionária: a placa neural já se 
dobrou, formando a prega neural, o sulco neural, o neuróporo 
cranial (início da formação do SNC) e as demais estruturas. 
 
 
 
 
 
 
- Por volta da terceira semana, formam-se três vesículas 
encefálicas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. 
- Na quinta semana de desenvolvimento, as três vesículas se 
subdividem em 5: o prosencéfalo dá origem ao telencéfalo e 
diencéfalo; o mesencéfalo continua como mesencéfalo, e o 
rombencéfalo origina o metencéfalo e o mielencéfalo. 
- A medula espinal possui uma contiguidade com as estruturas 
encefálicas; ela “sobe” com o quarto ventrículo. 
 
 
 
 
 
- O quarto ventrículo comunica-se com o terceiro ventrículo 
por meio do Aqueduto de Sylvius; o terceiro ventrículo se 
Hipofise, Tireoide, Paratireoide e Timo 
Rebeka Freitas 
comunica com os ventrículos laterais através do forame de 
Monro. 
- Os derivados de adultos também surgem a partir da 5 ª 
semana; o diencéfalo origina o tálamo, o hipotálamo e a hipófise 
(32ª semana). 
- A hipófise tem uma formação anterior de ectoderma da 
faringe primitiva (estomodeu) e uma origem posterior neural 
(processo infundibular do diencéfalo). 
- O diencéfalo faz uma evaginação, formando o processo 
infundibular 
- O ectoderma oral faz uma evaginação, formando a bolsa de 
Rathke. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A bolsa de Rathke é liberada do ectoderma oral (o mesoderma 
“empurra”, faz constrição), e se junta com o processo 
infundibular (neural), originando a hipófise. 
- Ás vezes há uma persistência do ducto, que forma um tecido 
ectópico hipofisário. 
- O infundíbulo não se desprende do hipotálamo, pois toda a 
parte de axônio hipofisário vem do hipotálamo, descendo pela 
iminência mediana; portanto, permanece o contato com o 
diencéfalo. 
 
 
 
-Adeno-hipófise: parte tuberal (pars tuberalis), parte 
intermediaria (pars intermedia) e parte distal (pars distalis) 
- Neuro-hipofise: processo infundibular, pedículo infundibular e 
eminência mediana. 
- A fusão entre a adeno-hipófise e a neuro-hipófise, chamada 
de pars intermedia, forma cistos afuncionais. 
- A célula nervosa fica no hipotálamo e emite seus axônios para 
baixo, em direção à neuro-hipófise, o qual aloja essas 
terminações do neurônio. 
- A irrigação da hipófise se dá basicamente por duas artérias: 
artéria hipofisária superior e artéria hipofisária inferior. 
- A artéria hipofisária superior emite ramos que irriga a parte 
tuberal e parte do hipotálamo. 
- A artéria hipofisária inferior emite ramos que irrigam a 
neuro-hipófise; a adeno hipófise é irrigada por um complexo 
capila, a circulação portal hipofisária (a aa inferior também faz 
parte), fazendo microcirculação), a qual, além de participar da 
irrigação, leva os hormônios hipofisários para a adeno. 
- O hipotálamo libera secreções que, pela circulação portal 
hipofisária, chegam à adeno hipófise, na qual ocorre a produção 
dos hormônios (TSH, ACTH, FSH, LH, prolactina, GH); a neuro-
hipófise produz ADH e ocitocina. 
• Histologia 
- A histologia da hipófise é dependente da sua formação; é um 
órgão que parece ser dois. 
- Pars intermedia: tecido modificado (cistos coloides) pela fusão 
da adeno coma a neuro hipófise, com núcleos maiores. 
- A parte distal da adeno-hipófise possui três tipos celulares, 
cromófilos, cromófagos e capilares sinusoidais, diferenciados 
por hematoxilina e eosina. 
- Os cromófilos gostam da hematoxilina e eosina e por isso se 
coram; os dois tipos principais são os acidófilos (vermelho 
rosado) os basófilos (roxo azulado). 
 
 
 
 
 
 
 
Rebeka Freitas 
- As células acidófilas são as somatotróficas e as 
monotróficas, e as basófilas são os corticotróficos, os 
tireotróficos e os gonadotróficos. 
- Na hipófise posterior não há núcleos pelo fato dela alojar 
apenas os axônios das células neuronais. 
TIREOIDE E PARATIREOIDE 
• Anatomia 
- A tireoide é formada por dois lobos (direito e esquerdo) unidos 
por um istmo, que pode ou não formar o lobo piramidal. 
- Anteriormente à tireoide, estão os músculos esterno-hioideo 
e esterno-tiroideo. 
- Irrigação arterial: artéria tireóidea superior (ramo da carótida 
externa), que ainda se divide em anterior e posterior, e artéria 
tireóidea inferior (ramo do tronco tireocervical). 
- Drenagem venosa: veia tireoide superior, veia tireoide inferior 
e veia tireóidea media. 
- A veia superior e a média desembocam na veia jugular interna; 
a tireóidea inferior desagua na subclávia. 
- Nervo laríngeo recorrente: se os dois são lesados, a pessoa 
pode perder a voz, e se um lado for lesado, a pessoa pode 
ficar rouca 
• Embriologia 
- Componentes do arco faríngeo: artéria, nervo, cartilagem e 
componente muscular. 
 
 
 
 
- A bolsa faríngea fica entre dois arcos faríngeos; é uma 
invaginação ⇾ internamente, entre os dois arcos há a bolsa 
faríngea; externamente, há o sulco faríngeo. 
- Bolsas faríngeas: divertículos semelhantes a balões; 
desenvolvem-se aos pares entre os arcos; há quatro pares 
bem definidos e um quinto rudimentar. 
- A terceira bolsa faríngea origina a paratireoide inferior e o 
timo; a quarta bolsa forma, na parte dorsal, a paratireoide 
superior, e na parte ventral o corpo ultimobranquial (resquício, 
estrutura rudimentar); a quinta bolsa ajuda a formar o corpo 
ultimobranquial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O corpo ultimobranquial, juntamente com a tireoide, formam 
as células C tireoideanas (produtoras de calcitonina). 
- A tireoide provem de uma evaginação de parte do ectoderma 
do forame cego da base da língua, em sua linha média; depois 
ela desce em um trajeto tieoglosso (glosso⇾ língua), migrando 
então até o nível dos primeiros anéis traqueais. 
 
 
 
 
 
 
 
- No trajeto tireoglosso, podem existir tecidos tireoideos 
ectópicos, chamados de cistos tireoglossos ⇾ podem ser 
identificados clinicamente ao se pôr a língua para fora, pois os 
cistos se movem juntamente com a saída da língua. 
TIMO 
- É um órgão hematopoiético formado a partir da terceira 
bolsa faríngea. 
- Relações anatômicas: anteriormente, o esterno; 
superiormente, a traqueia; lateralmente, as veias subclávias e 
a veia cava (l. esquerdo).

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