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Arte Romana

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HISTÓRIA
DA ARTE
Priscila Farfan Barroso
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147
B277h Barroso, Priscila Farfan.
 História da Arte / Priscila Farfan Barroso, Hudson de
 Souza Nogueira ; [revisão técnica: Max Elisandro dos Santos 
 Ribeiro]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
 221 p. ; il. ; 22,5 cm.
 ISBN 978-85-9502-297-3
 1. Arte – História. I. Nogueira, Hudson de Souza.
 II. Título.
CDU 7
Revisão técnica:
Max Elisandro dos Santos Ribeiro
Licenciatura Plena em História
Especialista em Gestão e Tutoria EaD
Mestre em Educação
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Arte romana
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Compreender a arte na Roma Antiga a partir de 753 anos a.C. 
 � Identificar as diversas linguagens artísticas da cultura romana.
 � Relacionar as expressões artísticas em Roma ao modo de vida romano.
Introdução
A partir de 753 anos a.C., a arte romana apresenta uma forte relação 
com lendas e mitos. Compreender esses entrelaçamentos irá permitir 
que você conheça a especificidade desse estilo artístico. 
Neste texto, você irá conhecer as maravilhosas artes romanas, com 
suas construções em arcos, abóbodas, coberturas arqueadas ou 
côncavas internamente. Essas construções geralmente eram erguidas 
com pedras ou tijolos apoiados uns nos outros, de modo a suportar o 
peso da estrutura.
Arte na Roma Antiga
A história do aparecimento de Roma, datada de 21 de abril de 753 a.C., perpassa 
algumas lendas e alguns mitos, conforme apresenta Altman (2010): 
Rômulo e Remo eram filhos de Réa Sílvia, filha do rei Numitor de Alba 
Longa. Alba Longa era uma cidade mítica localizada nas Colinas de Alba 
ao sudeste das quais seria fundada Roma. Antes do nascimento dos 
gêmeos, Numitor foi deposto pelo seu irmão mais novo, Amúlio, quem 
obrigou Réa a se tornar uma virgem vestal de modo a não dar herdeiros 
aos pretendentes rivais ao seu trono. Entretanto, Réa foi engravidada 
pelo deus da guerra, Marte, dando à luz Rômulo e Remo. Amúlio orde-
nou que os bebês fossem afogados no rio Tibre, mas eles conseguiram 
sobreviver e foram levados pelo curso do rio para fora de suas margens 
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ao pé da colina Palatino, onde foram amamentados por uma loba até 
serem encontrados pelo pastor de ovelhas Fáustulo.
Criados por Fáustulo e sua mulher, os gêmeos mais tarde tornaram-se 
líderes de jovens pastores guerreiros. Depois que tomaram conheci-
mento de sua verdadeira identidade, atacaram Alba Longa, mataram o 
mal-intencionado Amulius e repuseram seu avô no trono. Os gêmeos 
decidiram então fundar uma cidade no local onde haviam sido salvos. Os 
dois logo se envolveram numa disputa mesquinha e Remo foi assassinado 
pelo seu irmão. Rômulo se tornou o governante da localidade, à qual deu 
o nome de Roma como homenagem fraterna.
A fim de povoá-la, Rômulo ofereceu asilo aos fugitivos e exilados. Roma 
tinha falta de mulheres, de modo que Rômulo convidou a vizinha Sabina 
para um festival, acabando por raptar suas mulheres. Eclode uma guerra 
entre eles, porém as mulheres de Sabina intervieram para evitar que os 
homens de Sabina sitiassem e tomassem Roma. Um tratado de paz foi assi-
nado e ambas as comunidades mesclaram-se sob o governo compartilhado 
de Rômulo e do rei sabino, Tito Tácio. A morte prematura de Tácio, talvez 
perpetrada por Rômulo, deixou-o novamente como o único soberano. 
Depois de um longo e bem-sucedido reinado, morre Rômulo envolto 
em obscuras circunstâncias. Muitos romanos acreditaram que ele havia 
sido convertido em deus, passando a idolatrá-lo como a divindade Quirino. 
Depois de Rômulo, seis outros reis ascenderam ao trono de Roma, os 
últimos três aparentemente etruscos. Por volta de 509 a. C., foi constituída 
a república de Roma.
Figura 1. Representação da lenda do Rômulo e Remo.
Fonte: LensTravel/Shutterstock.com.
Arte romana48
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A Roma Antiga está localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada 
na cidade de Roma, na Península Itálica. Com o passar do tempo, tornou-se 
um dos grandes impérios do mundo antigo, com aproximadamente 90 milhões 
de habitantes. Observe, na Figura 2, o mapa retratando o início da expansão 
territorial de Roma. 
Figura 2. Roma Antiga no início da expansão territorial.
Fonte: Ferreira (2014).
O império romano se tornou modelo de uma política que incorporava inú-
meros territórios, conquistando essa soberania também entre os povos. Logo, 
seu domínio territorial foi ampliando, agregando culturas e povos diferentes, 
como você pode observar na Figura 3.
49Arte romana
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Figura 3. Roma Antiga após expansão territorial.
Fonte: Fernando (2015).
A cultura do povo romano teve influência de gregos e etruscos, que ocupa-
ram, nos séculos XII e VI a.C., muitas regiões da Itália. Da arte etrusca você 
pode encontrar a influência da expressão da realidade vivida e o uso do arco 
e da abóbada nas construções. Já da arte grega, a influência foi sobre o ideal 
de beleza e na área da construção, que se deu a partir da criação de amplos 
espaços internos e livres do excesso de colunas.
Com essas inspirações, os romanos agregaram novos elementos e criaram 
uma identidade cultural própria, que se reflete na arte. Nesse sentido, tanto 
o cidadão romano como a arte romana são construídos ao longo do tempo, 
como enfatiza Tarella (1985, p. 4): 
O cidadão romano é acima de tudo um militar e a própria religião não impõe 
templos grandiosos, nem simulacros elaborados. Apenas a técnicas tem direitos 
de cidadania, pois procura vantagens tangíveis para a comunidade. Assim, 
enquanto a arte grega pulula de personalidade bem distintas, os artistas roma-
nos ficaram submersos no anonimato. Apesar de alguns nomes de arquitetos 
conseguirem emergir; e de facto, a arquitetura, onde o belo consegue conviver 
com o útil, é o ponto-chave da civilização artística romana.
Arte romana50
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Assim, apesar da concepção de cidadania, que envolvia direitos políticos 
e civis, florescer nesse contexto, seu alcance ainda era limitado. Em uma 
sociedade que tinha grandes quantidades de escravos, eram considerados 
cidadãos, apenas homens livres. Estes teriam acesso ao direito privado e 
cargos públicos, podiam participar da política e tinham até vantagens fiscais. 
Contudo, o acesso às atividades políticas era ainda mais restrito, passando 
por critérios sociais e de classe. 
A Roma Antiga conseguiu agregar uma vasta área territorial, englobando 
povos e culturas diferentes, ao mesmo tempo em que impunha seus princípios 
culturais e artísticos, principalmente no governo, na política, na tecnologia, 
na guerra e nas religiões. Por isso, a arte romana deixou monumentos para a 
posteridade, que, até hoje, podem ser visitados e admirados. 
No artigo “A experiência imperialista romana: teorias 
e práticas”, de Norma Musco Mendes, Regina Maria 
da Cunha Bustamante e Jorge Davidson (2005), dis-
ponível no link a seguir, você pode ler mais sobre a 
constituição do Império Romano e os seus desdo-
bramentos conceituais relacionados.
https://goo.gl/kx6jb8
Linguagens artísticas da cultura romana
Uma das artes mais expressivas da cultura romana é a arquitetura. Suas 
principais construções eram anfiteatros, templos, aquedutos, muralhas, etc. 
Nessas edificações, havia a preocupação intensa de que as obras fossem úteis, 
funcionais e práticas. 
Assim, deixou-se de lado o uso das colunas, incorporando o uso dos arcos 
e abóbodas, que aumentaram o espaço interno; e o uso de outros materiais, 
como blocos de pedra, que permitiam comprimir os materiais, dando maior 
estabilidade para a obra. Como reforça Gombrich (2000, p. 67): 
A mais notável realização dos romanos foi, provavelmente, no domínio da 
engenharia civil. Conhecemos tudo sobre suas estradas, seus aquedutos, seus 
51Arteromana
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https://goo.gl/kx6jb8
banhos públicos. Sentimo-nos formigas quando caminhamos em Roma entre 
seus enormes pilares. Foram essas ruinas, de fato, que tornaram impossível 
às gerações seguintes esquecer “a grandeza de Roma”. 
Os templos romanos se diferenciavam dos gregos porque eram colocados 
em um plano mais elevado e dispunham de uma escada na fachada princi-
pal, como a construção do Pantheon, representada na Figura 4, erguida em 
Roma entre 27 a.C. e 14 d.C., e reconstruído por Adriano em 126 d.C. Sua 
cúpula é enorme e a planta, circular, com várias colunas de granito. Era um 
local considerado sagrado, no qual o público assistia aos ritos às divindades 
cultuadas pelos romanos.
Figura 4. Pantheon, em Roma.
Fonte: S.Borisov/Shutterstock.com.
Nos anfiteatros, era possível ver as lutas dos gladiadores de qualquer 
ângulo, pois não havia palco de frente ao auditório. Essas construções es-
tavam dispostas em semicírculos, formando um espaço elíptico, em que a 
arquibancada ficava em volta do espetáculo. O exemplo desse tipo de obra é 
o Coliseu, que era ornamentado por esculturas, tendo arcos dentro e colunas 
presas as estruturas das arcadas. 
Arte romana52
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A pintura romana era uma arte muito popular, mas que pouco se pre-
servou, principalmente após a erupção do vulcão Vesúvio, que soterrou 
com suas lavas Pompeia e Herculano. O principal método utilizado era 
o afresco, que consistia em aplicar cores diluídas em água em cima do 
revestimento de argamassa ainda fresco, conforme você pode observar 
na Figura 5. Com o tempo, essa técnica foi se aprofundando, e os pintores 
romanos perceberam que não era o gesso que dava a ilusão de mármore, 
mas sim a própria pintura.
Figura 5. Afrescos romanos.
Fonte: Yuliy Vasilev/Shutterstock.com.
Dessa forma, eles foram se aperfeiçoando em relação à noção de profun-
didade e saliência que essa técnica permitia e começaram a pintar janelas, 
figuras de pessoas sentadas ou em pé, animais e aves em grandes murais, 
buscando, assim, explorar de forma realista e imaginativa as possibilidades 
dessa arte. Esse estilo de pintura também se preocupava com detalhes, com 
perspectiva visual e com o significado abstrato da obra.
A escultura representava retratos e estátuas, podendo estar associada 
a características fúnebres quando, por exemplo, apresentavam os bustos de 
pessoas falecidas que serviam à memória familiar. Essas obras tinham a 
53Arte romana
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pretensão de serem cópias fiéis das pessoas, destacando traços particulares, 
detalhes dos corpos e até sua personalidade, caráter e posição social.
A estátua do imperador romano Augusto, criada por volta de 19 a.C., foi 
adaptada à cultura romana, pois o artista captou as feições reais de Augusto e 
o vestiu com trajes romanos. Para expressar poder por meio da obra, colocou a 
cabeça e os braços de forma que quem olhava podia perceber que o imperador 
se dirigia aos seus súditos. Na imagem, evidencia-se atividade e repouso, 
tensão e relaxamento, com linhas sinuosas que se fortalecem e se anulam ao 
mesmo tempo, além de harmonia, autocontrole e beleza natural.
Outras obras evidenciavam os relevos romanos, que apresentavam pessoas 
e acontecimentos pertinentes à sociedade romana, conforme demonstrado 
na Figura 6. Essas figuras e cenas eram esculpidas em relevos nas pedras, 
trazendo um estilo narrativo, com feições detalhadas nos relevos figurativos 
dos monumentos.
Figura 6. Relevos romanos.
Fonte: salajean/Shutterstock.com.
O teatro romano era apresentado em palcos improvisados, até que em 55 
a.C. foi criada a primeira casa de espetáculos, com uma grande riqueza deco-
rativa, e desde então outros surgiram. Nos anfiteatros as lutas de gladiadores 
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eram encenadas, bem como a luta com animais, as batalhas simuladas em 
festas religiosas, rituais fúnebres, banquetes públicos, entre outros. O formato 
desses teatros era com plateia em semicírculo, com estrutura de alvenaria e 
coberto por toldos. 
Um dos exemplos desses anfiteatros era o Coliseu, apresentado na Figura 7.
Figura 7. Coliseu em Roma.
Fonte: Catarina Belova/Shutterstock.com.
Proença explica a magnitude do Coliseu: 
[...] certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício 
era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três or-
dens de colunas gregas. Essas colunas, na verdade, eram meias colunas, pois 
ficavam presas às estruturas das arcadas. Portanto, não tinham a função de 
sustentar a construção, mas apenas ornamenta-las (PROENÇA, 2003, p. 41). 
As artes cênicas foram manifestações introduzidas pelos etruscos a partir 
de danças e músicas, das quais somente os homens participavam. As peças 
tinham temáticas apelativas de caráter obsceno, cômico e circense, mas, às 
vezes, faziam algumas críticas. Outro estilo de teatro romano foi a pantomima, 
55Arte romana
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uma dança para a solista, com acompanhamento de coro e orquestra, que 
podia receber encenações luxuosas nos grandes teatros, com temas trágicos 
ou comédias históricas. A Figura 8 apresenta a imagem de um teatro romano.
Figura 8. Teatro romano.
Fonte: Iakov Filimonov/Shutterstock.com.
A música na Roma Antiga teve influência da cultura grega, entretanto, 
se tem pouco registro de sua existência. Sabe-se que esta arte era apreciada 
pelas classes populares, bem como em outros ambientes, como o religioso, o 
militar e em festas imperiais. Alguns instrumentos, com seus usos e especi-
ficidades, surgiram nesta época, entre eles os aerofones, os cordofones e os 
membranofones, conforme demonstra a Figura 9.
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Figura 9. Reconstituição de instrumentos da Roma Antiga.
Fonte: Ioan Florin Cnejevici/Shutterstock.com.
Expressões artísticas em Roma e o modo de vida 
romano
A arte da Roma Antiga é grandiosa, e se preocupa em expressar a dimensão 
de seu poder, sua riqueza e sua autoridade. Pela preocupação com os detalhes 
e a impressões realistas, as obras trazem um aspecto emocional, que comove 
quem observa e admira, ao mesmo tempo em que registram e eternizam a 
história de seu povo e suas conquistas. Esses registros também se dão pela 
forma literária, que se desenvolveu bastante neste período, tanto no aspecto 
legislativo como nas declamações e oratórias nos festivais. 
Desse modo, as manifestações artísticas em Roma foram se consolidando e 
alinhando ao propósito do Império Romano. Como enfatiza Proença (2003, p. 
43): “A arte dos romanos revela-nos um povo possuidor de um grande espírito 
prático: por toda a parte que estiveram, estabeleceram colônias e construíram 
casas, templos, aquedutos, mercados e edifícios governamentais.”. 
Ao mesmo tempo em que havia uma preocupação de que essa arte fosse 
funcional e estivesse de acordo com quem vivia na Roma Antiga, como nos 
reforça Tarella (1985, p. 7): “A civilização romana está essencialmente ligada às 
instalações urbanas e as exigências dos cidadãos são satisfeitas com realizações 
57Arte romana
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marcadas pela máxima funcionalidade.”. Deste modo, a organização social 
dos romanos também modela as expressões artísticas, destacando pontos que 
consolidam sua cultura. 
A arte romana absorveu traços artísticos de inúmeros povos, fazendo-nos 
questionar se há um estilo único que caracteriza este período. Portanto, vale 
reconhecer essas influências e compreender como os romanos absorvem seus 
princípios, como nos explica Janson e Janson (1996, p. 70):
A razão mais obvia é a grande admiração que os romanos tinham pela arte 
grega de todos os tipos e períodos. Não só importavam-lhe milhares de ori-
ginais de épocas anteriores e deles faziam um número ainda maior de cópias, 
como também as suas próprias criações eram claramente baseadas em fontesgregas, sendo que muitos de seus artistas eram de origem grega. Mas, além 
da temática diferente, o fato é, como um todo, a arte criada sobre o patrocínio 
romano parece nitidamente diferente da arte grega e apresenta qualidades 
positivas não grega que expressam diferentes intenções. Assim, não devemos 
insistir em avaliar a arte romana segundo os padrões da arte grega, perto da 
qual poderia parecer, superficialmente, uma fase final e decate. [...] A “ro-
manidade” da arte romana deve ser buscada nesse modelo complexo, e não 
numa única e consistente qualidade formal.
No link a seguir, você pode acessar o documentário 
“Sabedoria e Antiguidade: Romanos”, do Discovery 
Civilization, e conhecer mais sobre a civilização 
romana. 
https://goo.gl/zerZgd
Arte romana58
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https://goo.gl/zerZgd
1. Quais as culturas que influenciaram a 
arte romana? 
a) Foram a dos etruscos 
e dos sumérios.
b) Experimentar materiais 
e formas abstratas.
c) Foram a dos gregos 
e dos etruscos.
d) Experimentar a madeira, 
o plástico e o lixo para 
construir suas obras.
e) Foram a dos gregos e 
dos americanos.
2. Em relação à arquitetura 
romana, quais são as 
suas peculiaridades? 
a) Escada na fachada principal, 
baixas construções 
e sem colunas.
b) Eram de madeira e sua 
duração era limitada.
c) Escadas nas laterais, mais 
colunas e estrutura triangular.
d) Eram de bronze e não 
tinha ornamentos.
e) Escada na fachada 
principal, menos colunas, 
arcos e abóbadas.
3. Sobre a escultura romana, 
podemos dizer que: 
a) Eram feitas de madeira.
b) Destacavam-se a 
representação de animais.
c) Eram feitas de argila.
d) Destacavam-se os bustos, 
poses majestosas e os relevos.
e) Eram feitas de plástico.
4. O teatro romano considerava 
apresentações em anfiteatros 
majestosos construídos para esse fim, 
assim podemos dizer que nesses locais:
a) encenavam-se as lutas de 
gladiadores, a luta com 
animais, as batalhas.
b) o formato desse teatro 
era um retângulo.
c) encenavam-se somente 
tragédia e comédias.
d) a pantomina era apresentada 
sem música.
e) encenavam-se lutas entre 
mulheres e cerimônias religiosas.
5. Sobre o legado da produção 
artística em Roma e a complexidade 
da sociedade romana, é possível 
afirmar: 
a) há uma preocupação prioritária 
com a estética buscando 
a arte pela arte a fim de 
valorizar a beleza da obras.
b) que os romanos tinham um 
estilo único, sem muitas 
influências, pois eram um 
povo coeso e homogêneo.
c) há uma preocupação prioritária 
com a funcionalidade e 
utilidade da obra porque a 
sociedade havia mudado e 
se tornado mais funcional.
d) que os romanos se apresentavam 
pela arte como fracos, pois 
pouco desenvolveram 
nesse período por conta 
da influência da igreja.
e) há uma preocupação com a 
miniaturização das obras e a 
criação de espaços labirínticos 
em sua arquitetura.
59Arte romana
HA_U1_C04.indd 59 12/01/2018 15:42:50
ALTMAN, M. Hoje na história: Rômulo e Remo fundam Roma, segundo a lenda. Opera 
Mundi, São Paulo, 21 maio 2010. Disponível em: <http://operamundi.uol.com.br/
conteudo/noticias/3755/conteudo+opera.shtml>. Acesso em: 04 nov. 2017.
FERNANDO. Roma antiga. [S.l.]: Jurássico, 2015. Disponível em: <http://www.jurassico.
com.br/aulas-de-historia/roma-antiga/>. Acesso em: 27 nov. 2017.
FERREIRA, R. C. Localização de reino de Roma. [S.l.]: Wikipédia, 2014. Disponível em: <ht-
tps://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Roma#/media/File:Roma_Antiga_-_500_a.C..
svg>. Acesso em: 27 nov. 2017.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
JANSON, H. W.; JANSON, A. F. Iniciação à história da arte. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 1996.
MENDES, N. M.; BUSTAMANTE, R. M. C.; DAVIDSON, J. A experiência imperialista romana: 
teorias e práticas. Tempo, Niterói, v. 9, n. 18, p. 17-41, jun. 2005. Disponível em: <http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042005000100002>. Acesso 
em: 28 nov. 2017.
PROENÇA, G. História da arte. 16. ed. São Paulo: Ática, 2003.
TARELLA, A. Como reconhecer a arte romana. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
UNIVERSO DO DOCUMENTÁRIO. Sabedoria e antiguidade: romanos [dublado] docu-
mentário Discovery Civilization. [S.l.]: YouTube, 2015. 1 vídeo. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=AGG-KI0WtmI>. Acesso em: 26 nov. 2017.
Arte romana60
HA_U1_C04.indd 60 12/01/2018 15:42:50
http://operamundi.uol.com.br/
http://www.jurassico/
http://com.br/aulas-de-historia/roma-antiga/
tps://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Roma#/media/File
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042005000100002
http://www.youtube.com/watch?v=AGG-KI0WtmI
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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