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Questionário Unidade II - FILOSOFIA iNTERDISCIPLINAR

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QUESTIONÁRIO UNIDADE II – FILOSOFIA INTERDISCIPLINAR
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	É correto afirmar que o fundamento de toda desobediência é sempre a razão?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Não se pode dizer que sempre o fundamento da desobediência é a razão, uma vez que desobediência pode ser a conduta do adolescente testando limites impostos pelos pais ou professores.
	Respostas:
	a. 
Sim, é correto porque cabe aos indivíduos decidirem se obedecem ou não à imposição de alguma norma ou lei.
	
	b. 
Não se pode dizer que sempre o fundamento da desobediência é a razão, uma vez que desobediência pode ser a conduta do adolescente testando limites impostos pelos pais ou professores.
	
	c. 
Antes de uma resposta, é preciso qualificar qual modalidade de desobediência está referida, porque no âmbito político, desobediência civil pode ser a luta pela liberdade democrática no contexto de um sistema autoritário.
	
	d. 
Não, porque toda desobediência é um ato emocional e não racional.
	
	e. 
Sim, é correto porque “é proibido proibir”, a revolta é um direito.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: A afirmação taxativa associando desobediência à razão exclui situações em que a desobediência constitui uma ação racional em relação às emoções, como diria Weber.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A vida social implica a existência da autoridade, como o poder exercido de alguns sobre os outros ou sobre todo o grupo. Então, como a Filosofia tem explicado a diferença que se instala entre os que exercem poder, autoridade, e os demais membros do grupo social? Escolha a alternativa incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Se não é à natureza e nem à divindade que se pode atribuir o exercício da autoridade, outro motivo que justifica a posse da autoridade seria o carisma, que diferencia seu portador dos demais membros do grupo, trata-se então de um dom mágico e natural para liderar, aceito pelo grupo, para conduzir a população ao seu destino.
	Respostas:
	a. 
São várias as teorias que explicam o exercício da autoridade, mas para Platão e Aristóteles o exercício da autoridade advém da diferença entre indivíduos, criada pela própria natureza.
	
	b. 
Outra teoria sobre exercício da autoridade advém da divindade, assim, uns são escolhidos pela divindade para exercer poder e autoridade sobre os demais.
	
	c. 
Se não é à natureza e nem à divindade que se pode atribuir o exercício da autoridade, outro motivo que justifica a posse da autoridade seria o carisma, que diferencia seu portador dos demais membros do grupo, trata-se então de um dom mágico e natural para liderar, aceito pelo grupo, para conduzir a população ao seu destino.
	
	d. 
A justificativa para o exercício da autoridade aparece em outra versão, remetendo o povo à escolha da autoridade, visto que todos são livres e racionais.
	
	e. 
As teorias filosóficas que explicam o exercício da autoridade insistem no fundamento da diferença entre aquele que detém autoridade e os demais, remetendo para o direito de exercício, não da pessoa, mas do cargo ou posto que ocupa.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: O carisma consiste em um suposto traço de personalidade, um dom reconhecido pelos seguidores. Na verdade, não se trata de uma explicação filosófica, mas de uma explicação sociológica (Max Weber).
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Apesar de não ser propriamente uma ciência, a lógica se tornou uma linguagem para exposição e explicação disponível para avanço das ciências. Isso quer dizer que a lógica opera sobre o que é dito ou enunciado, mas qual relação existe entre enunciado, proposição e juízo?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Carnap afirmava que uma proposição é a expressão verbal de uma operação mental, o juízo.
	Respostas:
	a. 
Carnap afirmava que uma proposição é a expressão verbal de uma operação mental, o juízo.
	
	b. 
Para o mesmo autor, uma proposição não poderá servir de garantia de verdade para um enunciado.
	
	c. 
Depois de Carnap, Descartes também fez distinção entre proposição e juízo.
	
	d. 
Para Descartes, o significado do que é proposto não tem valor até ser provado.
	
	e. 
No século XX Bertrand Russel resolveu a questão, concluindo que toda proposição jamais poderá ser um juízo, exatamente pelo seu caráter de proposição.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: De fato, Carnap considera operação mental tanto a proposição quanto o juízo.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Aristóteles focalizou a lógica em um conjunto de obras (Organon) como procedimentos e instrumentos para a construção da ciência. A seguir estão alternativas sobre esse tema. Escolha a alternativa errada.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Para Aristóteles, os dois discursos são diferentes, podendo chegar a conclusões distintas e formalmente contraditórias.
	Respostas:
	a. 
Aristóteles chamou a lógica de ciência da demonstração e do saber demonstrativo.
	
	b. 
No texto Analíticos, integrante do conjunto Organon, Aristóteles distinguiu dois tipos de discurso: o dialético e o demonstrativo, que são diferentes.
	
	c. 
O discurso dialético começa com aquilo que é problemático e provável, mas termina obrigatoriamente com ideias prováveis.
	
	d. 
O discurso demonstrativo parte sempre do que é verdadeiro e termina também com o verdadeiro.
	
	e. 
Para Aristóteles, os dois discursos são diferentes, podendo chegar a conclusões distintas e formalmente contraditórias.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Para Aristóteles, os dois discursos são formalmente idênticos.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Costuma-se dizer que “a verdade é uma só”, mas você concorda com essa afirmação do senso comum? Nas alternativas a seguir encontram-se justificativas para a posição escolhida, qual delas está correta?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Não concordo com a afirmação porque há modalidades distintas de verdade, mais precisamente, distintas modalidades de critérios para se tomar algo como verdadeiro.
	Respostas:
	a. 
Não concordo com a afirmação do senso comum porque sempre há o outro lado de uma história.
	
	b. 
Concordo com a afirmação porque essa é a base das ciências, especialmente da Física.
	
	c. 
Não concordo com a afirmação porque há modalidades distintas de verdade, mais precisamente, distintas modalidades de critérios para se tomar algo como verdadeiro.
	
	d. 
Concordo com a afirmação porque ou uma coisa (ou situação) é verdadeira ou não é e, nesse caso, é falsa.
	
	e. 
Só a palavra de Deus é verdadeira, o resto é duvidoso.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: De fato, há critérios distintos a partir dos quais é possível caracterizar modalidades distintas de verdade.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	De certa maneira ou ponto de vista, os sofistas foram filósofos comprometidos com a argumentação e convencimento do público. Para Protágoras, talvez o mais célebre dos sofistas, “o homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são, das que não são quando deixam de ser”. Qual a conclusão que não se pode extrair dessa postura?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Para Protágoras, o autor do discurso deveria ser sensível às vontades e opiniões da audiência e alterar seu discurso se não agradasse os ouvidos do público.
	Respostas:
	a. 
Para Protágoras, todas as coisas, inclusive a verdade, eram relativas, mas não somente relativas à vontade do sujeito, mas também ao tempo.
	
	b. 
Para Protágoras, o sujeito, construtor do discurso, era também o construtor do alcance de seu próprio discurso.
	
	c. 
Para Protágoras, o sujeito garantia o discurso, mas ele não situava a verdade do discurso no outro, e sim no próprio sujeito.
	
	d. 
Para Protágoras, o autor do discurso deveria ser sensível às vontades e opiniões da audiência e alterar seu discurso se não agradasse os ouvidos do público.
	
	e. 
A frase de Protágoras permanece como a expressão da relatividade das ideias, mas também das posições dos sujeitosao longo do tempo.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Ao contrário do que afirma a alternativa D, Protágoras centrava o sentido do discurso no sujeito, cabia a ele modelar o discurso segundo as condições históricas emergentes.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No pensamento filosófico, desde a Grécia clássica, validade e verdade são conceitos distintos e filósofos teorizaram sobre eles de formas distintas. Nas alternativas a seguir estão algumas dessas concepções associadas a alguns filósofos estudados, mas apenas uma dessas alternativas está correta. Qual delas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Para alguns autores, a verdade é um tipo ou modalidade específica de validade.
	Respostas:
	a. 
Para Platão, verdade e validade são conceitos que dependem da metodologia de pesquisa, ou seja, da aplicação do método indutivo.
	
	b. 
Os filósofos em geral aceitam que verdade e validade são sinônimos, ou seja, tudo que for considerado válido também é verdadeiro.
	
	c. 
A ideia mais precisa de verdade veio com a filosofia cristã: a verdade revelada, isto porque a divindade não mente.
	
	d. 
Para alguns autores, a verdade é um tipo ou modalidade específica de validade.
	
	e. 
Cada teoria científica sobre um assunto estabelece uma dada verdade, mas não há distintas verdades para a ciência.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: De fato, algo que seja considerado válido, especialmente para finalidades práticas, pode não ser verdadeiro do ponto de vista da ciência ou mesmo da Filosofia.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O que significa dizer que “uma frase pode fazer sentido, mas seu significado não é verdadeiro”?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Toda bela frase expressa uma verdade, porque a verdade é bela.
	Respostas:
	a. 
A relação entre a perfeita construção da frase e a verdade não é obrigatória, ou seja, uma frase bem escrita pode ser expressão de uma mentira.
	
	b. 
São duas facetas distintas, nem sempre correspondentes: a verdade do que é enunciado e a forma da enunciação.
	
	c. 
Toda bela frase expressa uma verdade, porque a verdade é bela.
	
	d. 
Dizem que a verdade é feia, por isso ela fica bem acomodada em uma frase mal construída.
	
	e. 
A verdade não depende da gramática.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: A verdade do significado não depende de como é construída a enunciação.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Os cinco tipos (ou modalidades) de verdade estão conceituados nas alternativas a seguir e associados a alguns autores, mas apenas uma dessas alternativas está errada. Qual delas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Para Agostinho, a verdade decorria da análise racional da coisa ou do texto, no caso da religião.
	Respostas:
	a. 
Para Platão, a verdade decorria da coerência entre o discurso e as coisas que constituem seu objeto, assim, o discurso verdadeiro expressa aquilo que as coisas de fato são, e o falso, aquilo que elas não são.
	
	b. 
Para Agostinho, a verdade decorria da análise racional da coisa ou do texto, no caso da religião.
	
	c. 
Para Aristóteles, a verdade estava no pensamento e na linguagem.
	
	d. 
O pragmatismo conceitua a verdade a partir dos efeitos, passível de instrumentalização, portanto, uma “quase verdade”.
	
	e. 
A verdade também pode ser construída a partir da correspondência com uma ideia ou conceito considerado sólido ou verdadeiro.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Para Agostinho, a verdade estava na revelação (divina), a verdade racional, resultante da lógica era posição atribuída a Tomás de Aquino.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual das alternativas a seguir expressa uma qualificação que não poderá ser aplicada a uma proposição?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Toda proposição remete a uma situação de fato, portanto, verdadeira.
	Respostas:
	a. 
Uma proposição pode ser a expressão de um juízo ou não.
	
	b. 
Toda proposição remete a uma situação de fato, portanto, verdadeira.
	
	c. 
Uma proposição pode remeter a uma ideia abstrata.
	
	d. 
Uma proposição abstrata e verdadeira vale para várias situações reais.
	
	e. 
Quando uma proposição abstrata emprega números, ela se torna de mais fácil entendimento.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Não, proposições podem remeter para situações factuais ou não, verdadeiras ou não.

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