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REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B Tecido Ósseo Caracteristicas: - Tipo de tecido conjuntivo que apresenta caracteristicas de dureza e alta resistencia. - Formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. - Constituido por células e fibras imersas em uma substância dura e inflexivel, ou seja, uma matriz extracelular calcificada. - 50% orgânica e 50% material mineral (unções de sustentação e de proteção que desempenha). - Tecido altamente dinâmico, renovação e remodelamento ocorrem durante toda vida dos mamíferos (quando há uma perda considerável de matriz óssea, todo esse processo de renovação e remodelamento pode ser comprometido). - Fornece a maior resistência à tração com o menor peso do que qualquer outro tecido. - Um tecido reservatório de fosfato de cálcio. Funções: - Componente principal do esqueleto. - Suporte para os tecidos moles e protege órgãos vitais. - Depósito de cálcio, fosfato e outros íons, armazenandoos e liberando-os de maneira controlada para manter constante a sua concentração nos líquidos corporais. - Disponibilizar um ponto de inserção para os músculos esqueléticos e tendões. - Constitui um sistema de alavancas. - São capazes ainda de absorver toxinas e metais pesados. Componentes do Tecido Ósseo: - OSTEÓCITOS no interior do osso envolvido por matriz óssea. - OSTEOBLASTOS na superfície óssea, dispostos como se fossem um epitélio, com células cúbicas ou achatadas. - OSTEOCLASTO são células grande e multinucleada situada na superfície do osso (localizadas, também, na extremidade da matriz e responsável pela manutenção dessa matriz). Essenciais para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz ao seu redor. A nutrição dos osteócitos depende dos canalículos que existem na matriz (que se interligam entre si, possibilitando a troca de moléculas, de íons, um suprimento de nutriente). Cada lacuna contém apenas um osteócito. Dentro dos canalículos os prolongamentos dos osteócitos estabelecem contatos através de junções comunicantes, por onde podem passar pequenas moléculas e íons de um osteócito para outro. Célula essencial para a manutenção e renovação rotineira da matriz. Pelos seus prolongamentos, permite comunicações químicas, elétricas e mecânicas e trocas de sais minerais e de nutrientes. Regula a mineralização do técido ósseo É uma célula altamente polarizada. Possui receptores para pH, para estrógenos, e para andrógenos. Secreta proteoglicanas que podem estimular os osteoclastos. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada o osteoblasto passa a se chamar osteócito. A matriz se deposita ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando assim as lacunas e os canalículos respectivamente. Fica na periferia da matriz óssea. - OSTEÓCITOS: encontra-se no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas (canalículos). - OSTEOBLASTOS: sintetiza o osteóide: colágeno do tipo I e proteoglicanas. Daniel Nunes REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B Reabsorve osso. Responsável pela remodelação óssea que ocorre ao longo do crescimento de um osso ou em condições que favoreçam a reabsorção óssea, como a osteoporose ou a remodelação de uma região de fratura. Ficam localizados em regiões chamadas lacunas de Howship - OSTEOCLÁSTOS: Resulta fusão de vários monócitos. Matriz Tecido Ósseo: - Tem 50% de seu peso composto por matéria inorgânica. - Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio que formam cristais com estrutura de hidroxiapatita. - A associação de hidroxiapatita com fibras colágenas é responsável pela dureza e resistência do tecido ósseo. Quando se remove o cálcio dessa equação, o osso mantém sua forma, mas fica tão flexível quanto um tendão. - A porção orgânica da matriz óssea é composta por 95% de fibras colágenas, constituídas de colágeno tipo I e por pequena quantidade de proteoglicanos e glicoproteínas. Endósteo e Periósteo: - As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo, respectivamente. - A camada mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos - Na sua porção profunda, o periósteo é mais celularizado e apresenta células osteoprogenitoras, que se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos, desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparação das fraturas. - O endósteo é constituído geralmente por uma camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso , o canal medular e os canalículos. - Além de fornecer novos osteoblastos para o crescimento, a remodelação e a recuperação do osso após traumatismos mecânicos, o endósteo e, principalmente, o periósteo são importantes para a nutrição do tecido ósseo em função da existência de vasos sanguíneos em seu interior. Osso Esponjoso: - Conjunto de pequenas e finas traves ósseas, formando um emaranhado que em muitos lembram uma esponja. Ossos Longos: Extremidades esponjosa e parte cilíndrica compacta � Ossos Curtos: Centro esponjoso recobertos por uma camada compacta � Ossos Chatos: 2 camadas compactas, com centro esponjoso. - No interior dos espaços encontramos a medula óssea vermelha – tecido hemocitopoético, esse tecido localiza-se no interior dos ossos chatos e nas extremidades dos ossos longos, “cabeça” as epífise. Osso Compacto - Consiste em toda estrutura que visualizamos ao observarmos um osso, sua “casca“ ou parede. - Aparentemente ele não apresenta poros ou canais (visível), dai a justificativa para a expressão compacto, quando no entanto, analisamos sua estrutura ao microscópio, constatamos a presença de uma vasta rede de canalículos. Tecido Ósseo NÃO LAMELAR E LAMELAR - O tecido ósseo primário (não lamelar) apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções sem organização definida. - Ficam paralelas ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos formando os Sistemas de Havers ou ósteons. Tecido Ósseo NÃO LAMELAR - Em cada osso o primeiro tecido ósseo a ser formado é do tipo primário (não lamelar), sendo substituído gradativamente por tecido ósseo lamelar ou secundário. - Tem fibras colágenas dispostas em várias direções sem organização definida, tem menor quantidade de minerais (mais facilmente penetrado pelos raios X) e maior proporção de osteócitos do que o tecido ósseo secundário. - No adulto é muito pouco encontrado, persistindo apenas próximo às suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção de tendões. - Os osteócitos do osso primário se dispõem de maneira aparentemente desorganizada, e a matriz, quando vista em cortes ao microscópio, aparece heterogênea, com manchas mais escuras REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B Canais de Volkmann: começam na superfície externa ou interna do osso, possuindo uma trajetória transversal. Esses canais se comunicam com os canais de HaverS(longitudinal). Tecido Ósseo LAMELAR - O tecido ósseo secundário é a variedade mais encontrada no adulto. Sua principal característica é ser formado por fibras colágenas organizadas em lamelas, que têm de 3 a 7 μm de espessura, são planas ou têm forma de anéis. - As lacunas que contêm osteócitos estão geralmente situadas entre as lamelas ósseas, mas algumas vezes estão dentro das lamelas. - Devido a essa disposição, no osso lamelar os osteócitos se dispõem em fileiras, ao contrário do osso não lamelar, em que se dispõem sem organização aparente. OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL - Ocorre na formação de ossos longos (como o fêmur) na fase embrionária e nas extremidades desses ossos ao longo do crescimento do indivíduo. - A matriz cartilaginosa é utilizada como base para a deposição da matriz calcificada. Após a formação da matriz extracelular óssea, há ação de osteoclastos na porção mais central do osso, formando (ou aumentando, no caso de um osso em crescimento) a cavidade medular. - As extremidadesósseas são chamadas epífises. Nestas regiões, há uma camada de cartilagem hialina e é onde ocorre o crescimento. Mais lenta que a intramembranosa OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA - Ocorre na formação de ossos curtos, ossos do crânio e no crescimento em espessura de ossos longos. - Esse tipo de ossificação não depende da presença de tecido cartilaginoso e sim de uma membrana conjuntiva, na qual haverá diferenciação de células mesenquimais em osteoblastos. - O local de início da ossificação é chamado centro de ossificação primária. Vários centros de ossificação podem ser iniciados ao mesmo tempo, como ocorre na formação do crânio, cujos ossos ainda não se encontram totalmente fundidos no momento do nascimento. REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B TecidoMuscular No corte longitudinal, essas células tem a forma alongada e é possível ver a presença de estriações e a localização na periferia dos núcleos achatados. Características: - Constituído células altamente especializadas em realizar contrações. - Suas células são alongadas, multinucleadas ou não, contendo em seu citoplasma grandes quantidades de filamentos de proteína contrátil, dentre eles os principais: ACTINA E MIOSINA. - Suas células: têm origem mesodémica e se diferenciaram pelo alongamento das células e pela produção dos filamentos contráteis. - Filamentos Contráteis: contraem-se, deslizando-se uns sobre os outros, através do consumindo energia proveniente da quebra de ATP. - É um tecido altamente vascularizado e inervado, grande consumidor de energia e produtor de calor. -A maioria dos termos referentes aos seus constituintes vem da palavra grega sarx, que significa carne, por exemplo, sarcófago é onde se guarda o corpo. De tal maneira que membrana celular é denominada sarcolema, retículo endoplasmático agranular, retículo sarcoplasmático, mitocôndrias de sarcossomos e o citoplasma, sarcoplasma. Tecido Muscular Esquelético: - São células multinucleadas, com seus numerosos núcleos localizados perifericamente, logo abaixo da membrana plasmática. Células grandes e alongadas, de formato cilíndrico, com um diâmetro de 10 a 100 µm e até 30cm de comprimento. - Pequenas células satélites, as quais apresentam um único núcleo e que atuam como células regenerativas, estão localizadas em depressões rasas na superfície das células musculares. - Grande parte do sarcoplasma das células do tecido muscular estriado é ocupada por arranjos longitudinais de miofibrilas cilíndricas. Possuem filamentos de actina e de miosina em abundância, e a sua organização faz com que se observem estriações transversais. - Dentro da célula muscular notam-se miofibrilas separadas Músculo Cardíaco: - Apresenta estriações devido ao arranjo dos filamentos contráteis. formado por células cilíndricas (10 a 20 µm de diâmetro e 80 a 100 µm de comprimento), ramificadas, com um ou dois núcleos em posição central ou próxima. - Quase metade do volume celular é ocupada por mitocôndrias. - Glicogênio e gotículas lipídicas formam o suprimento energético. Como o consumo de oxigênio é alto, há uma abundante quantidade de mioglobina. - Difere dos tecidos musculares estriado esquelético e liso por possuir um ritmo próprio, assim como a habilidade de se contrair espontaneamente. Músculo Liso: - Não possuem estriações transversais. Além disso, as células musculares lisas não possuem um sistema de túbulos T. - Encontrado na parede de vísceras ocas (p. ex., no trato gastrointestinal, em alguns órgãos do trato genital e no trato urinário), nas paredes dos vasos sanguíneos, nos ductos maiores de glândulas compostas, nas vias respiratórias, e em pequenos feixes no interior da derme da pele. - Não está sob controle voluntário; ele é regulado pelo sistema nervoso autônomo, por hormônios (como as bradicininas), e por condições fisiológicas locais. Portanto, o tecido muscular liso também é referido como músculo involuntário. - As fibras musculares lisas são curtas células em formato de fuso, com um núcleo localizado em posição central. Regeneração do Tecido Muscular - As células musculares lisas retêm sua capacidade mitótica para formar mais células musculares lisas., o que permite o reparo do tecido lesado e o aumento de órgãos, como o útero durante a gravidez. Células musculares lisas podem se diferenciar de células mesenquimais vizinhas a vasos sanguíneos. - As células musculares esqueléticas do adulto não se dividem. No entanto, é possível a formação de novas células no processo de reparo após lesão ou de hipertrofia decorrente do exercício intenso, através da divisão e fusão de mioblastos quiescentes, as células satélites. - Elas não são capazes de proliferar e regenerar grandes áreas de tecido danificado, por exemplo, em um infarto, e as lesões do coração são reparadas pela proliferação dos fibroblastos, que formam uma cicatriz de tecido conjuntivo denso. REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B Células alongadas; Grande quantidade de actina e miosina (proteínas contráteis); Contração- deslizamento das proteínas umas sobre as outras; (uso de ATP) Especializado em contração; Origem: mesoderme; Altamente vascularizado e inervado; Membrana celular = sarcolema // retículo sarcoplasmático = retículo endoplasmático // citoplasma = sarcoplasma; Células multinucleadas Núcleos periféricos Células grandes e alongadas Pequenas células satélites- regeneração Sarcoplasma preenchido por fibras Presença de estrias MIOFIBRILAS: Feixes ordenados de actina e miosina; RETICULO SARCOPLASMATICO- entre as miofibrilas Apresenta estriações Células cilíndricas e longas (MENOS LONGAS QUE A DO ESTRIADO ESQUELÉTICO) ramificadas Um núcleo ou dois núcleos CENTRAIS Necessitam de bastante energia Contração involuntária Discos intercalares (junções que permitem a comunicação das células e as mantem unidas, auxiliando no ritmo cardíaco.) Não apresenta estriações transversais Encontrado em vísceras ocas, trato gastrointestinal, trato urinário, parede de vasos sanguíneos Fibras curtas em formato de fuso Núcleo central !!Dicas para PPI!! Características gerais TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO ORGANIZAÇÃO DOS FILAMENTOS MUSCULO CARDÍACO MUSCULO LISO REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B TecidoCartilaginoso Cartilagem hialina; Cartilagem elástica; Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem. Matriz cartilaginosa: - O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo especializado, cuja consistência é rígida. Não contém vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do pericôndrio, e é desprovido de vasos linfáticos e de nervos. - Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reverte superfícies articulares (absorvendo choques mecânicos) e diminuí o atrito, facilitando o deslizamento dos ossos nas articulações. - Como os demais tipos de tecido conjuntivo, o cartilaginoso contém células, chamadas condrócitos, e abandaste me material extracelular, que constitui a matriz extracelular cartilaginosa. os condrócitos alojam-se nas lacunas, que são pequenas cavidade da matriz. Inervação do tecido cartilaginoso: - As cartilagens são envolvidas por uma bainha conjuntiva, o pericondrio, que contem nervos e vasos sanguíneos e vasos linfáticos. - Este tecido não contem vasos sanguíneos, sendo nutrindo pelos capilares do periôndrio, e é desprovido de vasos linfáticos e de nervos. As cartilagens das articulações moveis não possuem essa estrutura e recebem nutrientes do liquido sinovial. Tipos de cartilagem: Existem 3 tipos de cartilagem para atender as diversas necessidades funcionais do organismo, são estas: Cartilagem hialina: - É o tipo mais frequente encontrado no corpo, a fresco, a cartilagem hialina é branco-azulada e translúcida. Nos adultos é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, na traqueia e nos brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos. Fibrila de colágeno tipo II associadas a ácido hialurônico e glicosaminoglicanos; Proteoglicanos muito hidratados Glicoproteínas. Além disso, esse tipo de cartilagem constituio primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente é substituído por ossos de um esqueleto ósseo. A cartilagem hialiana é formada (40% de seu peso seco), por: - Dentre as proteínas, um componente importante da matriz é a proteína estrutural condronectina, que possue regiões de ligação para condrocitos, colágeno tipo II e glicosaminoglicanos. - Uma grande parte da matriz é ocupada por glicosaminoglicanos (ácido hialurônico) combinados covalentemente com proteínas, formando proteoglicanos. - Matriz do tecido: Atua como um sistema de absorção de choques mecânicos, ou mola biomecânica, de grande importância funcional, principalmente nas cartilagens articulares. Pericôndrio -Todas as cartilagens hialinas, com exceção das articulares, são envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo denso denominado pericôndrio. Esta camada é fonte de condrócitos, responsável pela nutrição oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem. - Morfologicamente, as células do pericôndrio são semelhantes aos fibroblastos, mas as situadas próximo à cartilagem podem facilmente multiplicar-se por mitose e originar condrócitos, caracterizando-se funcionalmente como condroblastos. - São células alongadas, com pequenas projeções que aumentam a superfície, facilitando as trocas com o meio. Possuem núcleo grande Apresenta duas camadas: a) A condrogênica á a porção mais interna, intimamente relacionada à superfície da cartilagem, onde estão situados os condroblastos. b) A fibrosa é a porção externa do pericôndrio, distante da superfície da cartilagem. Aí o tecido conjuntivo é denso, rico em fibras colágenas, fibrócitos e fibroblastos. REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B Condrócitos: - São células mais velhas e usadas, circulares ovaladas que já secretaram matriz extracelular e que por isso ficaram envolvidas por matriz extracelular. - São células que trabalham mais lentamente, daí a pouca presença de organelas e proteínas, além de não receberem vasos e nervos o que dificulta ainda mais a velocidade do metabolismo celular interno e externo. - Já os condoblastos são células jovens e que ainda não foram envolvidas pela matriz extra celular, tendo um importante papel na secreção de colágeno tipo II. - São as células comumente encontradas na cartilagem. Cartilagem elástica: - A cartilagem elástica é encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. - Inclui, além das fibrilas de colágeno (principalmente do tipo II), uma abundante rede de fibras elásticas contínuas com as do pericôndrio, garantindo maior mobilidade. - A elastina confere a esse tipo de cartilagem uma cor amarelada quando examinada a fresco. - A cartilagem elástica apresenta pericôndrio e cresce principalmente por aposição. Contudo, ela é menos sujeita a processos degenerativos patológicos do que a hialina. Cartilagem fibrosa: - É um tecido com características intermediárias entre o tecido conjuntivo denso modelado e a cartilagem hialina. Não há pericôndrio - É encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos, e na sínfise pubiana. - Está sempre associada a tecido conjuntivo denso, e os limites entre os dois são imprecisos. - Com muita frequência, os condrócitos formam fileiras alongadas entre as espessas fibras colágenas. Discos invertebrais: - É uma fibrocartilagem entre os corpos das vértebras adjacentes, que funciona de modo a conferir rigidez e flexibilidade à coluna, na qual é necessário para o suporte de peso, movimentação do tronco e ajuste de posição indispensável para equilíbrio e postura. - O anel fibroso contém uma porção periférica de tecido conjuntivo denso; porém, em sua maior extensão, é constituído por fibrocartilagem, cujos feixes colágenos formam camadas concêntricas. - Na parte central do anel fibroso, existe um tecido formado por células arredondadas, dispersas em um líquido viscoso rico em ácido hialurônico e contendo pequena quantidade de colágeno tipo II. Esse tecido constitui o núcleo pulposo. - Origem embrionária do tecido cartilaginoso: A cartilagem origina-se do mesênquima, que é um tecido embrionário derivado da mesoderme. - Durante a diferenciação, as células mesenquimais tornam-se arredondadas, e as organelas relacionadas à síntese e secreção de proteínas de exportação se desenvolvem. - Imediatamente à diferenciação das células mesenquimais, estas iniciam a produção da matriz cartilaginosa e são denominadas condroblastos. - À medida que os condroblastos produzem a matriz da cartilagem e são envolvidos por ela, recebem o nome condrócitos. - As células mesenquimais adjacentes ao tecido cartilaginoso formam uma membrana denominada pericôndrio - Origem embrionária do tecido muscular: O sistema muscular se desenvolve do folheto embrionário mesodérmico e consiste em músculos cardíaco, esquelético e liso. O MÚSCULO ESQUELÉTICO é derivado do mesoderma paraxial, que constitui os somitos, desde a região occipital até a sacral, e os somitômeros, na cabeça. Somático Esplâncnico O MÚSCULO LISO se diferencia a partir do mesoderma esplâncnico visceral que cerca o intestino e seus derivados e do ectoderma (músculos da pupila, da glândula mamária e das glândulas sudoríparas). O MÚSCULO CARDÍACO deriva do mesoderma esplâncnico visceral que cerca o tubo cardíaco. As fibras presentes nesse tecido são as colágenas do tipo II ou elásticas. REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B TecidoEpitelial Transporte de moléculas. Secreção de muco, hormônios, enzimas etc. � Absorção de material a partir de um lúmen. � Proteção dos tecidos subjacentes (abrasão e outras agressões) � Controle do movimento de substancias (permeabilidade) � Captação de estímulos do ambiente (Neuroepitélios) � Contração, agindo nas porções secretora (Mioepitélio) Características Gerais: - O tecido epitelial desempenha várias funções no organismo, como proteção do corpo (pele), absorção de substâncias úteis (epitélio do intestino) e percepção de sensações (pele), dependendo do órgão aonde se localizam. - Têm células perfeitamente justapostas, unidas por pequena quantidade de material cimentante, com pouquíssimo espaço intercelular. - Não são vascularizados e não sangram. A nutrição das células se faz por difusão a partir dos capilares existentes em outro tecido, o conjuntivo, adjacente ao epitélio a ele ligado. - A superfície externa do corpo e as cavidades corporais internas dos animais são revestidas por este tecido. O arranjo das células epiteliais pode ser comparado ao de ladrilhos ou tijolos bem encaixados. Outras funções do Tecido Epitelial: Classificação: - Revestimento: O epitélio de revestimento externo (epiderme) protege o organismo contra desidratação, atrito e invasão bacteriana. Já o epitélio de revestimento interno (mucosa e serosa) reveste as cavidades do nosso corpo e os órgãos. - Glandular: São especializados em produzir secreções. Formam as glândulas, as quais podem ser endócrinas (lançam seus produtos direto no sangue) ou exócrinas (lançam seus produtos para fora do corpo ou para um órgão oco). Células unidas, justapostas (junções celulares: interdigitações, desmossomos, hemidesmossomos....) Pouca matriz extracelular Avascular (nutrição por tecido adjacente) Lâmina basal: tecido conjuntivo ligado a esse epitélio que nutre Pode estar presente tanto na camada interna quanto na externa Revestimento: o epitélio de revestimento externo protege o organismo contra desidratação, atrito e invasão bacteriana. Já o epitélio interno reveste as cavidades do corpo e órgãos Glandular: Produzem secreções. Formam glândulas (endócrinas ou exócrinas). Pavimentoso: células achatadas (presente nos vasos sanguíneos) Cúbicas: poligonal, folículos da tireoide Prismático ou retangular: células altas. Núcleos todos na mesma altura (região basal). Lúmen do intestino 1 camada com núcleos em diferentes posições células colunares ou prismáticas Traqueia, brônquios Pavimentoso queratinizado:epiderme Não queratinizado: revestimento interno; Cúbico Transição: não é organizado em camadas. São células em várias direções desorganizadas. Formato cúbico, mas não alinhado. Ex. bexiga !!Dicas para PPI!! Características gerais Tipos de epitélio CLASSIFICAÇÃO DO EPITÉLIO DE REVESTIMENTO - Simples - 1 camada - Pseudoestratificado- - Estratificados: várias camadas REVISÃO HISTOLOGIA - PCI - MÓDULO B Unicelular: célula caliciforme - encontrada no revestimento do intestino delgado; Multicelulares: invade o tecido conjuntivo adjacente Epiderme: tecido epitelial Derme: tecido conjuntivo Hipoderme Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado Camada córnea- onde tem material queratinizado Célula: queratinócitos, melanócitos, células de Langerhans e as de Merkel Formada por 5 camadas: basal, espinhosa, granulosa, lucida e córnea (queratinizado) Córnea- material queratinizado, células achatadas e mortas. Varia o tamanho se for pele fina ou grossa; Lucida- mais evidente na pele grossa. (quase n visível na pele fina) Células achatadas Granulosa- células poligonais, achadas, núcleo central, basofílica, torna a pele impermeável Espinhosa: cuboides e achatadas, presença de células de langehans. Maior volume de células Basal: células prismáticas, cuboides. Presença de células totipotentes. Nem todas as camadas são evidentes (córnea, espinhosa e basal são mais perceptíveis) Interface da epiderme com a derme: regular Camada da córnea, lucida, granulosa, espinhal e basal Interface da epiderme com a derme: irregulares, formando papilas dérmicas (epiderme penetrando na derme) !!Dicas para PPI!! CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL GLANDULAR PELE Epiderme CAMADAS DA EPIDERME Pele fina Pele grossa Tecido conjuntivo que apoia a epiderme Presença de vasos sanguíneos, linfáticos, terminações nervosas; Dividida em: Tecido conjuntivo frouxo Rico em células adiposas Forma a celulite Se origina de um invaginação da epiderme, o folículo piloso. Papila dérmica: no meio do bulbo piloso mais numerosas células mioepiteliais tubulosas simples enoveladas região mais profunda da derme ou na superior da hipoderme basófilas situam-se na derme revestidos por epitélio estratificado desembocam nos folículos pilosos acidófilas DERME - Camada papilar: tecido conjuntivo frouxo, fibras de colágeno tipo 3 (reticulares); pequenos vasos sanguíneos (nutrição da epiderme) - Camada reticular: tecido conjuntivo denso não modelado; da elasticidade a pele; encontrado os vasos sanguíneos grandes, linfáticos, folículos pilosos, glândulas sebáceas. HIPODERME ANEXOS DA PELE Pelos e Unhas: Glândulas sudoríparas: Glândulas sebáceas:
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