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Aula 11 Engenharia de Software para Concursos - Curso Regular Professor: Diego Carvalho Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 1 de 104 AULA 11 SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 01 - Interoperabilidade de Sistemas 03 - Interoperabilidade 06 - E-Ping 09 - Acessibilidade 32 - E-Mag 37 Lista de Exercícios Comentados 87 Gabarito 103 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 2 de 104 Engenharia de Software. Conceitos Básicos ou Gerais. Ciclo de vida do software. Modelos, Metodologias ou Processos de Desenvolvimento de Software: Modelo em Cascata. Modelo Orientado a Reuso. Modelo em Prototipagem, Modelo Evolucionário, Modelo Espiral, Modelo Formal, RAD, Modelo Iterativo e Incremental. Processo Unificado: Conceitos Básicos, Dimensões Dinâmica, Estática e Prática, Gráfico das Baleias, Fases (Iniciação, Elaboração, Construção e Transição), Disciplinas ou Fluxo de Processos (Modelagem de Negócio, Requisitos, Análise e Projeto, Implementação, Teste, Implantação, Gestão de Configuração e Mudança, Gestão de Projetos, Ambiente), Artefatos, Atividades, Melhores Práticas, Principais Marcos, Princípios Chaves. Metodologias Ágeis de Desenvolvimento de Software: Scrum, eXtreme Programming (XP), Feature-driven Development (FDD), Test-driven Development (TDD), Acceptance Test-driven Development (ATDD), Kanban. Definição de Requisito, Classificação de Requisitos (Funcional, Não- Funcional, Domínio; Produto, Organizacional, Externo; Confiabilidade, Proteção, Desempenho, etc); Engenharia de Requisitos: Estudo de Viabilidade, Elicitação e Análise de Requisitos, Especificação de Requisitos, Validação de Requisitos, Gestão de Requisitos. Técnicas de Elicitação e Técnicas de Validação. Linguagem de Modelagem: Unified Modeling Language (UML) 2.x – Contexto Histórico, Conceitos Básicos, Tipos de Diagramas (Estruturais, Comportamentais, Interação). Diagramas de Classes, Componentes, Implantação, Perfil, Objetos, Estrutura Composta, Pacotes, Máquina de Estados, Casos de Uso, Atividades, Sequência, Comunicação, Interação Geral e Tempo. Conceitos Básicos do Paradigma Estruturado. Conceitos Básicos de Orientação a Objetos: Classes, Objetos, Atributos, Métodos, Mensagens, Abstração, Encapsulamento, Polimorfismo, Herança, Relacionamentos). Análise e Projeto: Conceitos Básicos, Diferenças, Modelos, Classes de Fronteira, Controle e Entidade. Análise de Pontos de Função: IFPUG – Definição e Contexto, Benefícios e Vantagens, Componentes de Dados (AIE, ALI) e Transação (EE, SE, CE), Etapas do Procedimento de Contagem: Determinar Tipo de Contagem, Determinar Escopo e Fronteira, Cálculo dos Pontos de Função Não-Ajustados, Cálculo do Fator de Ajuste, Cálculo dos Pontos de Função Ajustados. NESMA - Tipos de Contagem e Deflatores. Qualidade de Software: Garantia e Controle, Principais Características, Verificação & Validação, Erro, Falha, Falta e Defeito. Testes de Software: Conceitos Básicos, Processo de Testes, Técnicas de Testes (Teste Caixa Banca, Cinza e Preta), Níveis de Testes (Teste de Unidade, Módulo, Componente; Teste de Integração; Teste de Aceitação, Validação, Release; Teste de Sistema/Funcional). Tipos de Testes: Carga, Estresse, Volume, Desempenho, Usabilidade, Cenários, Regressão, Back-to-Back, Comparação, Recuperação, Alfa, Beta, Compatibilidade, Estático, Dinâmico). Arquitetura de Software. Arquitetura em Camadas (Cliente/Servidor). Arquitetura MVC. Arquitetura Distribuída. Arquitetura Hub. Arquitetura Microsserviços. Arquitetura Mainframe. Arquitetura Orientada a Serviços (SOA): Conceitos Básicos, SOAP, WSDL, UDDI. REST. WS-Security. Interoperabilidade de Sistemas. e- PING: Conceitos Básicos, Interoperabilidade, Escopo, Políticas Gerais, Segmentação, Gestão. Acessibilidade de Sistemas. e-MAG 3.1: Conceitos Básicos, Acessibilidade, Acesso, Passos para um Sítio Acessível, Segmentos, Recomendações. Engenharia de Usabilidade. Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED). Portais Corporativos e Colaborativos. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 3 de 104 INTEROPERABILIDADE DE SISTEMAS Um dos pontos-chave das políticas de governo eletrônico é a interoperabilidade entre os entes que trabalham dentro e fora do governo (cidadãos, empresários, etc.). Mas, o que é interoperabilidade? A interoperabilidade pode ser entendida como uma característica que se refere à capacidade de diversos sistemas e organizações trabalharem em conjunto (interoperar). E qual o intuito disso? Garantir que as pessoas, as organizações e os sistemas computacionais interajam para trocar informações de maneira eficaz e eficiente. As principais questões de governança endereçadas pelas instituições abordam cinco itens: Princípios de TI; Arquitetura de TI; Infraestrutura de TI; Necessidades de Aplicações para o Negócio; e Investimentos e Priorização de TI. A governança de TI relacionada à questão da interoperabilidade aborda os Princípios de TI e Arquitetura de TI com o objetivo de definir a abordagem conceitual e tecnológica para interoperar os sistemas de governo, do modo mais eficiente, efetivo e econômico, para o alcance das metas do Governo Federal no atendimento das necessidades da sociedade. Um importante desafio para o governo eletrônico é prestar serviços públicos com maior eficiência e eficácia para os cidadãos. A interoperabilidade gera instrumentos aos gestores para uma melhor tomada de decisão, uma melhor coordenação dos programas e serviços de governo e redução de custos, por meio da visão integrada dos processos do governo e do reuso de soluções tecnológicas. A interoperabilidade também auxilia no atendimento ao Decreto nº 6.932/09 (Decreto Cidadão). O decreto determina, entre outros itens, que os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que necessitarem de documentos comprobatórios de regularidade de situação do cidadão constante em base de dados da própria administração deverão obtê-los diretamente no respectivo órgão. A interoperabilidade é o que facilitará o compartilhamento desses dados, além de oferecer outras vantagens: escalabilidade das soluções; compartilhamento das informações entre os sistemas; respeito à autonomia dos sistemas envolvidos; simplicidade na construção de soluções; possibilidade de trabalhar com sistemas heterogêneos (fornecedores, plataformas e tecnologias distintas). 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 4 de 104 Em muitos casos, a integração entre sistemas é a melhor solução, mas não é o foco da e-PING, que trata principalmente da interoperabilidade entre órgãos. Os conceitos de interoperabilidade e integração são muitas vezes utilizados como sinônimos na área de TIC, mas esses conceitos são distintos, embora complementares: Integração: refere-se ao processo de conectar dois ou mais sistemas gerando uma dependência tecnológica entre os mesmos. Interoperabilidade: refere-se ao processo de comunicação de dois ou mais sistemas sem a geração de uma dependência tecnológica entre os mesmos. A interoperabilidade pode ser organizada em três dimensões que se comunicam e se complementam: organizacional,semântica e técnica. A interoperabilidade organizacional diz respeito à colaboração entre organizações que desejam trocar informações mantendo diferentes estruturas internas e processos de negócios variados. Mesmo contando com a padronização de conceitos, as organizações possuem distintos modelos de operação, ou processos de trabalho. Isto quer dizer que elas realizam suas atividades em tempos diferentes e de maneiras diferentes. Assim, um desafio da interoperabilidade é identificar as vantagens de cada interoperação e em que momento estas deveriam acontecer. Para isso, as organizações envolvidas na interoperação precisam conhecer mutuamente seus processos de trabalho. Isto só é possível se ambas possuírem processos modelados, e ainda mais, se estes modelos estiverem dentro do mesmo padrão. A interoperabilidade semântica é a capacidade de dois ou mais sistemas heterogêneos e distribuídos trabalharem em conjunto, compartilhando as informações entre eles com entendimento comum de seu significado (Buranarach, 2004). A interoperabilidade semântica garante que os dados trocados tenham seu efetivo significado corretamente interpretado dentro do contexto de uma dada transação ou busca de informação, dentro da cultura, convenções, terminologias adotadas por cada setor ou organização, entre outros e, assim, compartilhados pelas partes envolvidas. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 5 de 104 A interoperabilidade técnica trata da ligação entre sistemas e serviços de computação pela utilização de padrões para apresentação, coleta, troca, processamento e transporte de dados. Esses padrões podem abranger hardware, software, protocolos e processos de negócio. Uma vez identificados os motivos adequados para interoperar, é preciso haver também um padrão para fazer isso. É importante, portanto, que as áreas de tecnologia busquem utilizar padrões tecnológicos comuns para implementar a interoperabilidade. Alguns destes padrões são encontrados na Arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, que nós veremos mais à frente. A imagem abaixo apresenta as três dimensões de interoperabilidade. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 6 de 104 INTEROPERABILIDADE Um dos pontos-chave das políticas de governo eletrônico é a interoperabilidade entre os entes que trabalham dentro e fora do governo (cidadãos, empresários, etc.). Mas, o que é interoperabilidade? A interoperabilidade pode ser entendida como uma característica que se refere à capacidade de diversos sistemas e organizações trabalharem em conjunto (interoperar). E qual o intuito disso? Garantir que as pessoas, as organizações e os sistemas computacionais interajam para trocar informações de maneira eficaz e eficiente. As principais questões de governança endereçadas pelas instituições abordam cinco itens: Princípios de TI; Arquitetura de TI; Infraestrutura de TI; Necessidades de Aplicações para o Negócio; e Investimentos e Priorização de TI. A governança de TI relacionada à questão da interoperabilidade aborda os Princípios de TI e Arquitetura de TI com o objetivo de definir a abordagem conceitual e tecnológica para interoperar os sistemas de governo, do modo mais eficiente, efetivo e econômico, para o alcance das metas do Governo Federal no atendimento das necessidades da sociedade. Um importante desafio para o governo eletrônico é prestar serviços públicos com maior eficiência e eficácia para os cidadãos. A interoperabilidade gera instrumentos aos gestores para uma melhor tomada de decisão, uma melhor coordenação dos programas e serviços de governo e redução de custos, por meio da visão integrada dos processos do governo e do reuso de soluções tecnológicas. A interoperabilidade também auxilia no atendimento ao Decreto nº 6.932/09 (Decreto Cidadão). O decreto determina, entre outros itens, que os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que necessitarem de documentos comprobatórios de regularidade de situação do cidadão constante em base de dados da própria administração deverão obtê-los diretamente no respectivo órgão. A interoperabilidade é o que facilitará o compartilhamento desses dados, além de oferecer outras vantagens: escalabilidade das soluções; compartilhamento das informações entre os sistemas; respeito à autonomia dos sistemas envolvidos; simplicidade na construção de soluções; possibilidade de trabalhar com sistemas heterogêneos (fornecedores, plataformas e tecnologias distintas). 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 7 de 104 Em muitos casos, a integração entre sistemas é a melhor solução, mas não é o foco da e-PING, que trata principalmente da interoperabilidade entre órgãos. Os conceitos de interoperabilidade e integração são muitas vezes utilizados como sinônimos na área de TIC, mas esses conceitos são distintos, embora complementares: Integração: refere-se ao processo de conectar dois ou mais sistemas gerando uma dependência tecnológica entre os mesmos. Interoperabilidade: refere-se ao processo de comunicação de dois ou mais sistemas sem a geração de uma dependência tecnológica entre os mesmos. A interoperabilidade pode ser organizada em três dimensões que se comunicam e se complementam: organizacional, semântica e técnica. A interoperabilidade organizacional diz respeito à colaboração entre organizações que desejam trocar informações mantendo diferentes estruturas internas e processos de negócios variados. Mesmo contando com a padronização de conceitos, as organizações possuem distintos modelos de operação, ou processos de trabalho. Isto quer dizer que elas realizam suas atividades em tempos diferentes e de maneiras diferentes. Assim, um desafio da interoperabilidade é identificar as vantagens de cada interoperação e em que momento estas deveriam acontecer. Para isso, as organizações envolvidas na interoperação precisam conhecer mutuamente seus processos de trabalho. Isto só é possível se ambas possuírem processos modelados, e ainda mais, se estes modelos estiverem dentro do mesmo padrão. A interoperabilidade semântica é a capacidade de dois ou mais sistemas heterogêneos e distribuídos trabalharem em conjunto, compartilhando as informações entre eles com entendimento comum de seu significado (Buranarach, 2004). A interoperabilidade semântica garante que os dados trocados tenham seu efetivo significado corretamente interpretado dentro do contexto de uma dada transação ou busca de informação, dentro da cultura, convenções, terminologias adotadas por cada setor ou organização, entre outros e, assim, compartilhados pelas partes envolvidas. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 8 de 104 A interoperabilidade técnica trata da ligação entre sistemas e serviços de computação pela utilização de padrões para apresentação, coleta, troca, processamento e transporte de dados. Esses padrões podem abranger hardware, software, protocolos e processos de negócio. Uma vez identificados os motivos adequados para interoperar, é preciso haver também um padrão para fazer isso. É importante, portanto, que as áreas de tecnologia busquem utilizar padrões tecnológicos comuns paraimplementar a interoperabilidade. Alguns destes padrões são encontrados na Arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, que nós veremos mais à frente. A imagem abaixo apresenta as três dimensões de interoperabilidade. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 9 de 104 E-PING Professor, o que significa a sigla e-PING? Significa Padrão de Interoperabilidade do Governo Eletrônico. Ok, mas o que é isso? Bem, a definição oficial de e-PING é: Conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas do governo e sociedade em geral. Ok, mas dá para explicar melhor? Sim! O e-PING é um documento que regula como a TI dos órgãos do governo vão conversar entre si e com outras. Ok, está começando a ficar mais claro. Então, o e-PING é o responsável por padronizar diversos ramos da tecnologia, tais como comunicação, segurança, interconexão, meios de acesso, entre outros? Sim! Simples, não? Querem um exemplo? A STN (Secretaria do Tesouro Nacional) conversa com praticamente todos os órgãos do governo, visto que ela funciona como o órgão central de contabilidade e mantenedora da conta única. Imaginem que alguém acesse seu sítio e lá haja um ícone para o site da CGU! Ora, não é conveniente que a STN utilize HTML 5 e a CGU utilize HTML 4.01. Assim como não é conveniente que uma utilize criptografia por AES e a outra por RSA. Vocês entendem isso? Grosso modo, imaginem que eu envie a Aula 01 em PDF, a Aula 02 em DOCX, a Aula 03 em TXT, a Aula 04 em ODF! Ora, vocês vão enlouquecer, certo? De modo genérico, essa dificuldade de padronização provavelmente limitará nossa comunicação. Se uma pessoa fala francês e a outra fala russo, a comunicação ficará prejudicada. Observem que a e-PING é vista como a arquitetura que possibilita que sistemas de informação com arquiteturas diferentes e desenvolvidos em épocas distintas possam gerar e trocar informações em tempo real. Percebam, então, a importância do conceito de interoperabilidade no âmbito do e-GOV. Sem integração, sem troca de informações, sem interoperação, os objetivos do e-GOV não seriam alcançados. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 10 de 104 A conformidade das Soluções de TI em relação aos padrões de interoperabilidade é condição necessária para as políticas de e-GOV. O que é e-GOV? É um programa do Governo Federal que tem como princípios, entre outros, a democratização do acesso à informação, ampliação de discussões, dinamismo na prestação de serviços públicos e eficiência e efetividade das funções governamentais. Professor, é obrigatória a utilização do e-PING por todos? Não! Eu posso seguir as especificações do e-PING nos sistemas da minha empresa? Sim! Ele também serve para órgãos municipais? Sim. Olha que bacana: é obrigatória a implantação do e- PING para todo Governo Federal – Poder Executivo, entretanto não é proibida a participação de qualquer outro por adesão voluntária. Vamos simplificar? Todos os órgãos do Governo Federal que pertençam ao Poder Executivo são obrigados a seguir as políticas do e-PING. Exemplo: CGU pertence ao Executivo Federal, logo é obrigada a seguir o e-PING; CGE pertence ao Executivo Estadual, logo não é obrigada a seguir o e-PING. Professor, mas e se ela quiser? Se ela quiser, é possível! Basta que ela adira voluntariamente ao e-PING. Não há nada que impeça! Pessoal, e-PING é simplesmente um documento com um conjunto de regras e políticas. Do mesmo similar, Poder Judiciário e Poder Legislativo também não são obrigados a seguir as políticas preconizadas pelo e- PING, no entanto também podem aderir voluntariamente (Ex: Senado Federal, Assembleias Legislativas, Tribunais de Contas, Câmaras de Vereadores, etc). Professor, você pode me lembrar quem faz parte do Governo Federal – Poder Executivo? Claro! Fazem parte os órgãos da Administração Direta: Ministérios, Secretarias e outras entidades governamentais de mesma natureza jurídica, ligados direta ou indiretamente à Presidência da República do Brasil. Fazem parte também os órgãos da Administração Indireta: Autarquias e Fundações. E não acaba por aí! A Arquitetura e-PING cobre o intercâmbio de informações entre os sistemas do Governo Federal – Poder Executivo e as interações com: Cidadãos e a sociedade em geral; Governo Estadual e Municipal; Poder Legislativo e Judiciário; Ministério Público Federal; ESCOPO DO E-PING 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 11 de 104 Organismos Internacionais; Governos de outros países; Empresas (no Brasil e no mundo); Terceiro Setor; A adesão dessas entidades dar-se-á de forma voluntária e sem qualquer ingerência por parte da Coordenação da e-PING. No caso dos órgãos e entidades de implantação obrigatória, a adesão ocorrerá gradativamente, a partir da definição do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) do órgão. A aferição da situação de cada órgão se dará por meio de mecanismos de auditoria de conformidade. Todas as compras e contratações do governo federal – Poder Executivo direcionadas para desenvolvimento de serviços de governo eletrônico e para atualizações de sistemas legados devem estar em consonância com as especificações e políticas contidas neste documento. Para os sistemas de informação do governo fora do escopo obrigatório, recomenda-se planejar a adequação. Deve ficar bem claro que o e-PING não trata de todos os assuntos de TIC! Ele trata apenas das especificações que forem relevantes para garantir a interconectividade de sistemas, integração de dados, acesso a serviços e gerenciamento de conteúdo. Outra coisa: o e-PING não recomenda ferramentas! Os órgãos têm liberdade de escolha, devendo observar a adoção dos padrões da e-PING. Não caiam nessa pegadinha! O e-PING não vai te recomendar a utilização do OpenSSH ou Putty, os órgãos podem escolher as ferramentas que quiserem! E mais: ele também não recomenda formas de apresentação. Ele não diz a cor do título, o espaçamento das linhas, etc. Ele se restringe a definir requisitos de intercâmbio e condições de disponibilidade de dados para os dispositivos de acesso. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 12 de 104 Galera, o que são essas políticas gerais? Tratam-se de cinco políticas genéricas utilizadas na construção do e-PING e que fundamentam as políticas e especificações técnicas de cada segmento: Adoção Preferencial a Padrões Abertos; Software Público e/ou Software Livre; Transparência; Segurança; e Existência de Suporte de Mercado. Vejamos em mais detalhes: Adoção Preferencial de Padrões Abertos: Sempre que possível, serão adotados padrões abertos nas especificações técnicas. Por exemplo: XML é um Padrão Aberto! Logo, ele terá prioridade em relação a padrões proprietários. Professor, então padrões proprietários são proibidos? Não! Se houver preocupação relevante com requisitos de segurança e integridade de dados, os padrões proprietários serão utilizados1. SoftwarePúblico e/ou Software Livre: Deve-se priorizar o uso de software público e/ou livre, em conformidade com diretrizes do Comitê Executivo de Governo Eletrônico e normas definidas no âmbito do SISP. Essa é fácil, né?! Para que pagar se você pode não pagar? Claro, levando-se em consideração a qualidade do software! A lista de softwares públicos está disponível em: www.softwarepublico.gov.br. Transparência: Os documentos do e-PING estarão à disposição da sociedade, via internet, sendo previstos mecanismos de divulgação, recebimento e avaliação de sugestões. Essa política geral também é bastante simples. O e-PING está disponível na internet e, a cada versão, há uma consulta pública para que a sociedade em geral dê suas sugestões, opiniões, etc. Segurança: A interoperabilidade na prestação dos serviços do governo eletrônico deve considerar o nível de segurança requerido pelo serviço, com a máxima transparência. Quando um sistema da STN conversa com um sistema do DETRAN, 1 Do mesmo modo, há situações em que simplesmente não existem padrões abertos! Nesse caso, o que resta é utilizar um padrão proprietário. POLÍTICAS GERAIS DO E-PING 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 13 de 104 considera-se um determinado nível de segurança. No entanto, quando esse mesmo sistema conversa com a ABIN, considera-se outro nível de segurança. Existência de Suporte de Mercado: Todas as especificações contidas no e-PING contemplam soluções amplamente utilizadas pelo mercado. O objetivo a ser alcançado é a redução dos custos e dos riscos na concepção e produção de serviços nos sistemas de informações governamentais. Soluções amplamente utilizadas geralmente possuem riscos menores, menos manutenções e o suporte é mais amplo. Fácil também, né?! A interoperabilidade é organizada em três dimensões e, para cada dimensão, o guia estabelece políticas gerais. São elas: Técnica, Semântica e Organizacional. Dimensão Técnica: essa é a mais tranquila – trata-se da ligação entre sistemas e serviços de computação pela utilização de padrões, adoção preferencial de interface na web (navegadores) para os sistemas de informação do governo. Os padrões podem incluir hardware, software, protocolos, processos de negócio, entre outros. Vejamos em mais detalhes. Alinhamento com a Internet: todos os sistemas de informação da administração pública deverão estar alinhados com as principais especificações usadas na Internet e com a World Wide Web. Adoção de Navegadores: todos os sistemas de informação de governo deverão ser acessíveis, preferencialmente, por meio de tecnologia baseada em browser, que é o principal meio de acesso. Escalabilidade: especificações selecionadas deverão ter a capacidade de atender alterações de demanda no sistema, tais como, mudanças em volumes de dados, quantidade de transações ou quantidade de usuários. Dimensão Semântica: trata da capacidade de dois ou mais sistemas heterogêneos e distribuídos trabalharem em conjunto harmonicamente. As informações compartilhadas devem ter o mesmo significado para todos os sistemas envolvidos e serem corretamente interpretadas por cada um. As políticas gerais da dimensão semântica são tratadas a seguir. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 14 de 104 Desenvolvimento e Manutenção de Ontologias e outros recursos de organização da informação: devem ser utilizados recursos, como vocabulários controlados, taxonomias, ontologias e outros métodos de organização e recuperação de informações, visando facilitar o cruzamento de dados de diferentes fontes de informação, quando da sua utilização por outras organizações integrantes da administração pública, por organizações da sociedade civil ou pelo cidadão. Desenvolvimento e Adoção de um Padrão de Modelagem de Dados para o Governo: a modelagem deve evidenciar as integrações atuais e as integrações necessárias entre os dados; apoiar as interações do governo em suas diversas secretarias e órgãos; apoiar o alinhamento com os processos de negócios governamentais; promover a melhoria na gestão pública; e servir como arquitetura de interoperabilidade para o Governo. Desenvolvimento e Adoção de uma Política de Disseminação de Dados e Informações: baseada em experiências internacionais de abertura de dados governamentais, a política consiste em uma série de ações coordenadas para orientar a incorporação de processos de disponibilização dos dados públicos para permitir seu melhor uso pela sociedade, alinhada com a diretriz da e-PING de adoção de padrões abertos na interação do governo com a sociedade. Dimensão Organizacional: refere-se à colaboração entre organizações que têm interesse em trocar informações. O foco aqui está na necessidade que as organizações têm de trocar informações com outras organizações, porém mantendo suas estruturas internas, bem como seus processos de negócio, modelos de operação e métodos de trabalho. Simplificação administrativa: a aplicação da e-PING visa contribuir para que as interações do governo com a sociedade sejam realizadas de forma simples e direta, sem prejuízo da legislação vigente. Promoção da colaboração entre organizações: por meio da integração entre objetivos institucionais e processos de negócio de organizações com estruturas internas e processos internos diferentes. Garantia à privacidade de informação: todos os órgãos responsáveis pelo oferecimento de serviços de governo eletrônico devem garantir a preservação da privacidade das informações do cidadão, empresas e órgãos de governo. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 15 de 104 Agora vou contar como decorei isso para as minhas provas! Fiz uma frase mnemônica mais bizarra possível para que fosse mais fácil de memorizar a partir das primeiras letras! Ei-la: ADOLFO TRANSA NO SOFÁ SEGURANDO UM SUPOSITÓRIO O e-PING tem uma quantidade absurda de especificações dos mais variados tipos. Os criadores do e-PING se dividiram em grupos de trabalho e foram analisando cada uma dessas diversas especificações e vendo o que uma tinha em comum com as outras. Dessa forma, eles dividiram as especificações em cinco segmentos apresentados abaixo: 1) Interconexão: Estabelece as condições para que os órgãos de governo se interconectem, além de fixar as condições de interoperação entre o governo e a sociedade. Aqui se define, por exemplo, a migração para IPv6; a utilização de IMAP e POP3 para acesso e utilização da Caixa Postal; a utilização do Protocolo SNMP para gerenciamento de rede, entre outros. 2) Segurança: Trata dos aspectos de segurança de Tecnologia da Informação e Comunicação que o governo federal deve considerar. Aqui se define, por exemplo, a utilização do TLS para transferência de dados em redes inseguras; RC4, IDEA, 3DES e AES como algoritmos criptográficos para definição de chave de cifração; WPA2 para redes sem fio, etc. 3) Meios de Acesso: São explicitadas questões relativas aos padrões dos dispositivos de acesso aos serviços de governo eletrônico. São abordadas políticas e especificações para estações de trabalho, TV Digital e mobilidade. Aqui se define, por exemplo, PDF SEGMENTAÇÃO DO E-PING 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios- 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 16 de 104 como arquivo de documento; ODS como arquivo de planilha; JPEG para imagens estáticas; ZIP para arquivos de compactação; GINGA para TV Digital; entre outros. 4) Organização e Intercâmbio de Informações: Aborda o tratamento e a transferência de informações nos serviços de governo eletrônico. Inclui padrão de vocabulários controlados, taxonomias, ontologias e outros métodos de organização e recuperação de informações. Aqui se define, por exemplo, a utilização de XML para definição dos dados para intercâmbio; JSON como linguagem para intercâmbio de dados; etc. 5) Áreas de Integração para Governo Eletrônico: Estabelece a utilização ou construção de especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais da atuação governamental, cuja padronização seja relevante para a interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico, tais como dados e processos, informações contábeis e informações geográficas, entre outros. O INTER SEGUE ORGANIZADO NO MEIO DA ÁREA Pessoal... isso já caiu uma vez em prova, portanto não custa nada saber! Para que o e-PING adote um padrão de interoperabilidade, deve-se seguir todo um processo. Esse processo abrange a seleção, a homologação e a classificação das especificações selecionadas em cinco níveis de situações que caracterizam o grau de aderência às políticas técnicas gerais e específicas de cada segmento. São eles: NÍVEL DESCRIÇÃO ADOTADO (A) Item adotado pelo governo como padrão na arquitetura, tendo sido submetido a um processo formal de homologação realizado por parte de uma instituição do governo ou por uma outra instituição com delegação formal para realizar o processo. Também é considerado homologado quando baseado em uma proposição 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 17 de 104 devidamente fundamentada pela coordenação do segmento, publicada no sítio e aprovado pela Comissão de Coordenação. Os componentes com padrão desse nível devem ser obrigatoriamente adotados em novos produtos/projetos de TI. RECOMENDADO (R) Item que atende às políticas técnicas da ePING, é reconhecido como um item que deve ser utilizado no âmbito das instituições de governo, mas ainda não foi submetido a um processo formal de homologação. Os componentes de nível Recomendados não são obrigatórios, porém sugeridos para adoção em novos produtos/projetos de tecnologia da informação. EM TRANSIÇÃO (T) Item que o governo não recomenda, por não atender a um ou mais requisitos estabelecidos nas políticas gerais e técnicas da arquitetura; é incluído na ePING em razão de seu uso significativo em instituições de governo, tendendo a ser desativado assim que algum outro componente venha a apresentar condições totais de substituí-lo. Convém salientar que o desenvolvimento de novos serviços ou a reconstrução de partes significativas dos já existentes deve evitar o uso de componentes classificados como transitórios EM ESTUDO (E) Componente que está em avaliação e poderá ser adotado, assim que o processo de avaliação estiver concluído. Vejam um exemplo abaixo de como isso aparece no guia! Pois bem, vocês podem perguntar: Professor, isso cai em prova? Meu caro, é extremamente raro, mas eventualmente cai! Porém, não vejo sentido em estudar isso! São páginas e páginas de tabela com tecnologias de integração que mudam anualmente e que, acho eu, não vale o custo de estudar. Vejam o guia de bolso no final (é suficiente)! COMPONENTE ESPECIFICAÇÃO SITUAÇÃO FORMATO DE INTERCÂMBIO DE HIPERTEXTO HTML 5 (A) ADOTADO XHTML 1.0/1.1 (T) EM TRANSIÇÃO HTML 4.01 (T) EM TRANSIÇÃO XML 1.0/1.1 (A) ADOTADO COMPACTAÇÃO DE ARQUIVOS ZIP (R) RECOMENDADO ÁUDIO FLAC (R) RECOMENDADO 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 18 de 104 A arquitetura ePING foi segmentada em cinco partes, com a finalidade de organizar as definições dos padrões. Para cada segmento, foi criado um grupo de trabalho composto por profissionais atuantes em órgãos dos governos federal, estadual e municipal, especialistas em cada assunto. Esses grupos foram responsáveis pela elaboração desta versão da arquitetura2. SEGMENTO DESCRIÇÃO INTERCONEXÃO Estabelece as condições para que os órgãos de governo se interconectem, além de fixar as condições de interoperação entre o governo e a sociedade. SEGURANÇA Trata dos aspectos de segurança de TIC que o governo federal deve considerar. MEIOS DE ACESSO São explicitadas as questões relativas aos padrões dos dispositivos de acesso aos serviços de governo eletrônico. ORGANIZAÇÃO E INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES Aborda os aspectos relativos ao tratamento e à transferência de informações nos serviços de governo eletrônico. Inclui padrão de vocabulários controlados, taxonomias, ontologias e outros métodos de organização e recuperação de informações. ÁREAS DE INTEGRAÇÃO PARA GOVERNO ELETRÔNICO Estabelece a utilização ou construção de especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais da atuação governamental, cuja padronização seja relevante para a interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico, tais como Dados e Processos, Informações Contábeis, Geográficas, Estatísticas e de Desempenho, entre outras. 2 Essa arquitetura é base para o estabelecimento dos padrões de interoperabilidade do governo brasileiro. SEGMENTAÇÃO 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 19 de 104 Por meio da inovação e do Governo Digital, as administrações públicas em todo o mundo podem ser mais eficientes, oferecer melhores serviços e responder às exigências de transparência e prestação de contas. Governo digital pode ser descrito como o uso de tecnologia da informação na administração pública para racionalizar e integrar processos de trabalho, gerir eficazmente dados e informações, melhorar a prestação de serviços públicos e ampliar os canais de comunicação para o engajamento e o poder dos cidadãos. GOVERNO DIGITAL 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 20 de 104 GUIA DE BOLSO 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 21 de 104 (CESPE – – TRT/5 - Analista de Sistemas) O e-ping objetiva padronizar a forma de apresentação das informações dos serviços do governo eletrônico federal e definir os requisitos de intercâmbio de dados e das condições de disponibilidade desses dados para os dispositivos de acesso. Comentários: Não caiam nessa pegadinha! O e-PING não vai te recomendar a utilização do OpenSSH ou Putty, os órgãos podem escolher as ferramentas que quiserem! E mais: ele também não recomenda formas de apresentação. Ele não diz a cor do título, o espaçamento das linhas, etc. Ele se restringe a definir requisitosde intercâmbio e condições de disponibilidade de dados para os dispositivos de acesso. Conforme vimos em aula, e-PING não tem o objetivo de padronizar formas de apresentação e nem recomenda ferramentas. Gabarito: E (CESPE – 2010 – INMETRO - Analista de Sistemas) A arquitetura e-PING foi criada com a finalidade de estabelecer políticas e especificações técnicas a serem adotadas pelo governo federal na interoperabilidade de sistemas e serviços de governo eletrônico e-GOV. Os cinco segmentos que organizam a arquitetura são: a) interconexão, segurança, meios de acesso, padrões de metadados do e-GOV, organização e intercâmbio de informações. b) padrões de metadados do e-GOV, segurança, organização e intercâmbio de informações, áreas de integração para governo eletrônico, interoperabilidade. c) padrões de metadados do e-GOV, segurança, meios de acesso, áreas de integração para governo eletrônico, interoperabilidade. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 22 de 104 d) interconexão, segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio de informações, áreas de integração para governo eletrônico. e) segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio de informações, áreas de integração para governo eletrônico, interoperabilidade. Comentários: O INTER SEGUE ORGANIZADO NO MEIO DA ÁREA Conforme vimos em aula, trata-se da quarta opção! Gabarito: D (CESPE – 2010 – MPU - Analista de Sistemas) Na especificação dos padrões de interoperabilidade, o e-Ping adota o princípio de que tráfego de rede nunca pode ser otimizado pelo uso do MPLS (multiprotocol label switching), pois, para ser otimizado, são requeridas pelo menos quatro classes de serviço, o que é inviável de se obter com o MPLS. Comentários: O e-PING diz: “Quando necessário, o tráfego de rede pode ser otimizado pelo uso do MPLS (RFC 3031), devendo este possuir, no mínimo, quatro classes de serviço”. Questão completamente decoreba! É uma pena cobrarem isso... Gabarito: E (CESPE – 2010 – MPU - Analista de Sistemas) Na arquitetura e-Ping, os sistemas devem possuir logs para permitir auditorias e provas materiais. Nesse caso, é imprescindível a adoção de um sistema de sincronismo de tempo centralizado, 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 23 de 104 bem como devem-se utilizar mecanismos que garantam a autenticidade dos registros armazenados, se possível com assinatura digital. Comentários: O e-PING diz: “Os sistemas devem possuir registros históricos (Logs) para permitir auditorias e provas materiais, sendo imprescindível a adoção de um sistema de sincronismo de tempo centralizado, bem como a utilização de mecanismos que garantam a autenticidade dos registros armazenados, se possível, com assinatura digital”. Novamente, é uma pena cobrarem isso... Gabarito: C (CESPE – 2012 – PEFO/CE – Analista de Sistemas) Em suas especificações para organização e intercâmbio de informações, a e-Ping explicita a XML como linguagem para intercâmbio de dados e o Java como linguagem para desenvolvimento de aplicações interoperáveis. Comentários: O e-PING não recomenda nada sobre Java como linguagem para desenvolvimento de aplicações interoperáveis. Gabarito: E (CESPE – 2012 – TJ/RO – Analista de Sistemas – A A arquitetura e-Ping abrange o intercâmbio de informações entre os sistemas do governo federal e os dos governos estadual e municipal, dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo e das OSCIPs em geral, sendo excluídos desse processo, devido à abrangência do programa, os cidadãos e os governos de outros países. Comentários: Professor, é obrigatória a utilização do e-PING por todos? Não! Eu posso seguir as especificações do e-PING nos sistemas da minha empresa? Sim! Ele também serve para órgãos municipais? Sim. Olha que bacana: é obrigatória a implantação do e- PING para todo Governo Federal – Poder Executivo, entretanto não é proibida a participação de qualquer outro por adesão voluntária. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 24 de 104 Conforme vimos em aula, é apenas para o Governo Federal – Poder Executivo. Gabarito: E (CESPE – 2012 – TJ/RO – Analista de Sistemas – B) Esses padrões restringem-se à definição dos requisitos de intercâmbio de dados e das condições de disponibilidade desses dados para dispositivos de acesso, sem padronizar a forma de apresentação das informações dos serviços de governo eletrônico. Comentários: Não caiam nessa pegadinha! O e-PING não vai te recomendar a utilização do OpenSSH ou Putty, os órgãos podem escolher as ferramentas que quiserem! E mais: ele também não recomenda formas de apresentação. Ele não diz a cor do título, o espaçamento das linhas, etc. Ele se restringe a definir requisitos de intercâmbio e condições de disponibilidade de dados para os dispositivos de acesso. Conforme vimos em aula, está perfeito! Gabarito: C (CESPE – 2012 – TJ/RO – Analista de Sistemas – C) Visando maior rapidez de aplicabilidade, a e-Ping define que, sempre que possível, devem ser adotados padrões fechados nas especificações técnicas, privilegiando o uso de software proprietário. Comentários: Sempre que possível, serão adotados padrões abertos nas especificações técnicas. Por exemplo: XML é um Padrão Aberto! Logo, ele terá prioridade em relação a padrões proprietários. Professor, então padrões proprietários são proibidos? Não! Se houver preocupação relevante com requisitos de segurança e integridade de dados, os padrões proprietários serão utilizados. Conforme vimos em aula, sempre que possível, serão adotados padrões abertos nas especificações técnicas. Gabarito: E 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 25 de 104 (CESPE – 2012 – TJ/RO – Analista de Sistemas – D) De acordo com a e-Ping, apenas os dados públicos e de livre consulta devem ser transmitidos entre os sistemas, visto que não há garantia de segurança total na transação dos dados entre os entes envolvidos. Essa prerrogativa gera isenção de garantia de privacidade para os órgãos responsáveis por oferecer serviços de governo eletrônico. Comentários: Desenvolvimento e Adoção de uma Política de Disseminação de Dados e Informações: baseada em experiências internacionais de abertura de dados governamentais, a política consiste em uma série de ações coordenadas para orientar a incorporação de processos de disponibilização dos dados públicos para permitir seu melhor uso pela sociedade, alinhada com a diretriz da e-PING de adoção de padrões abertos na interação do governo com a sociedade. Conforme vimos em aula, a política consiste em uma série de ações coordenadas para orientar a incorporação de processos de disponibilização dos dados públicos para permitir seu melhor uso pela sociedade. Gabarito: E 10. (CESPE – 2012 – TJ/RO – Analista de Sistemas – E) As áreas cobertas por e-Ping segmentam-se em linguagem de programação, interconexão, sistemas gerenciadores de banco de dados, segurança e organização e intercâmbio de informações. Comentários: O INTER SEGUE ORGANIZADO NO MEIO DA ÁREA Conforme vimos em aula, e-PING nãoabrange linguagem de programação ou sistemas gerenciadores de banco de dados. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 26 de 104 Gabarito: E 11. (CESPE – 2013 – TCE/RO – Analista de Sistemas) As áreas cobertas pela arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade do Governo Eletrônico) estão segmentadas em: a) conectividade, portais corporativos, recursos institucionais, informações estratégicas e áreas de integração para governo eletrônico. b) interatividade, auditoria, meios de acesso, organização de informações corporativas e áreas de integração para governos municipais. c) interconexão, segurança, meios de comunicação, estruturação de informações e áreas de licitação para dispositivos eletrônicos. d) interconexão, segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio de informações e áreas de integração para governo eletrônico. e) interconexão, segurança, meios de acesso, organização de informações corporativas e áreas de planejamento do uso da TI. Comentários: O INTER SEGUE ORGANIZADO NO MEIO DA ÁREA Conforme vimos em aula, trata-se de penúltima opção. Gabarito: D 12. (CESPE – 2015 – – Analista de Sistemas) As áreas cobertas pela ePING estão segmentadas em: interconexão, segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio de informações, além de melhoria continuada dos serviços de 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 27 de 104 governo eletrônico. Para cada uma dessas áreas, são apresentados componentes que podem variar quanto à situação de adoção ou ao estudo feito pelo governo federal. Comentários: O INTER SEGUE ORGANIZADO NO MEIO DA ÁREA Conforme vimos em aula, a questão viajou! Melhoria Continuada dos Serviços do Governo Eletrônico? Não, o último segmento é Áreas de Integração para Governo Eletrônico. Gabarito: E 13. (CESPE – 2015 – – Analista de Sistemas) De acordo com a arquitetura ePING, alguns algoritmos especificados para definição de chave de cifração simétrica são RC4, IDEA, 3DES e AES Comentários: Questão para ninguém resolver! Galera, essa daqui é para ninjas! Quem aí tentou decorar os algoritmos para definição de chave de cifração? Não se preocupem com itens como esse - não compensa estudar esse tipo de coisa. De todo modo está certo, mas nem pensem em tentar decorar essas coisas – é imenso! barito: C ACERTEI ERREI 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 28 de 104 (FGV – 2009 – MEC – Analista de Sistemas) A arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico) define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral. A iniciativa contou com a participação e a colaboração de uma série de órgãos do Poder Executivo Federal, tanto na gestão como na realização dos trabalhos técnicos de montagem da arquitetura. As áreas cobertas pela e-PING, não estão segmentadas em: a) Segurança. b) Interconexão. c) Meios de Acesso. d) Manuais, Normas e Padrões. e) Organização e Intercâmbio de Informações. Comentários: O INTER SEGUE ORGANIZADO NO MEIO DA ÁREA Conforme vimos em aula, não está segmentado em Manuais, Normas e Padrões. Gabarito: D (FGV – 2010 – FIOCRUZ – Analista de Sistemas) Com relação ao padrão e-PING (Padrões de Interoperabilidade para Governo Eletrônico), analise as áreas a seguir. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 29 de 104 I. Interconexão. II. Segurança. III. Meios de acesso. IV. Organização e intercâmbio de informações. V. Áreas de integração para governo eletrônico. Assinale: a) se o padrão e-PING abranger todas as áreas citadas. b) se o padrão e-PING abranger somente as áreas I, II, IV e V. c) se o padrão e-PING abranger somente a área V. d) se o padrão e-PING abranger somente as áreas III, IV e V. e) se o padrão e-PING abranger somente as áreas II, IV e V. Comentários: O INTER SEGUE ORGANIZADO NO MEIO DA ÁREA Conforme vimos em aula, abrange todas as áreas citadas. Gabarito: A ACERTEI ERREI 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 30 de 104 (CESGRANRIO – 2012 – LIQUIGÁS - Analista de Sistemas) A arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, inclui políticas gerais direcionadoras das seguintes dimensões da interoperabilidade: a) dados, informação e conhecimento. b) interconexão, segurança e meios de acesso. c) software livre, transparência e segurança. d) técnicas, semânticas e organizacionais. e) transparência pública, suporte do mercado e privacidade pessoal. Comentários: A interoperabilidade é organizada em três dimensões e, para cada dimensão, o guia estabelece políticas gerais. São elas: Técnica, Semântica e Organizacional. Conforme vimos em aula, trata-se das Dimensões Técnicas, Semânticas e Organizacionais. Gabarito: D (FMP – 2011 – TCE/RS – Analista de Sistemas) Preocupado com a questão de interoperabilidade de sistemas o governo brasileiro elaborou um documento denominado de e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico). Comentários: Observem que a e-PING é vista como a arquitetura que possibilita que sistemas de informação com arquiteturas diferentes e desenvolvidos em épocas distintas possam gerar e trocar informações em tempo real. Percebam, então, a importância do conceito de interoperabilidade no âmbito do e-GOV. Sem integração, sem troca de informações, sem interoperação, os objetivos do e-GOV não seriam alcançados. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 31 de 104 A conformidade das Soluções de TI em relação aos padrões de interoperabilidade é condição necessária para as políticas de e-GOV. O que é e-GOV? É um programa do Governo Federal que tem como princípios, entre outros, a democratização do acesso à informação, ampliação de discussões, dinamismo na prestação de serviços públicos e eficiência e efetividade das funções governamentais. Conforme vimos em aula, a questão está perfeita! Gabarito: C ACERTEI ERREI 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 32 de 104 ACESSIBILIDADE De acordo com o Decreto Federal nº 5.296/2004, em seu Artigo 8º, I: I – acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, dasedificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; Para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, a acessibilidade possibilita uma vida independente e com participação plena em todos os seus aspectos; e para todas as pessoas, em diferentes contextos, pode proporcionar maior conforto, facilidade de uso, rapidez, satisfação, segurança e eficiência. No entanto, há outro conceito importante: Acessibilidade na Web. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 33 de 104 Acessibilidade na web significa que pessoas com deficiência podem usar a web. Mais especificamente, a acessibilidade na web significa que pessoas com deficiência podem perceber, entender, navegar, interagir e contribuir para a web. E mais. Ela também beneficia outras pessoas, incluindo pessoas idosas com capacidades em mudança devido ao envelhecimento. Se for aplicada a definição geral de acessibilidade ao ambiente específico da web, pode-se dizer que se trata da possibilidade e da condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, dos sítios da web, levando em conta a importância, a abrangência, universalidade, reciprocidade3, multiplicidade e diversidade de fatores da web. Quando se pensa em acessibilidade na web, é natural associá-la com responsabilidade social, melhoria da imagem das empresas/instituições e a disponibilização democrática de serviços, produtos e informações para as pessoas com deficiência. Sítios verdadeiramente acessíveis permitem que pessoas com deficiência possam usufruir de todas as informações e serviços disponíveis na web. Vamos ver alguns exemplos práticos: a mulher cega, utilizando um leitor de telas, pode pesquisar a restituição de imposto de renda no sítio da Receita Federal; um homem cego e sem braços pode procurar sua ex-professora em um sistema de busca utilizando um programa de reconhecimento de voz para entrar comandos no computador e receber retorno a partir do leitor de telas. Um homem com paralisia cerebral, com grandes dificuldades motoras e que só utiliza um dedo para teclar, pode atualizar seu perfil em uma rede social; uma jovem tetraplégica, utilizando apenas um ponteiro na cabeça, pode procurar informações sobre células-tronco em sítios especializados; uma mulher com deficiência intelectual pode fazer exercícios pela web para melhorar sua comunicação; Vamos fazer uma analogia com o mundo físico? Olha só... a maioria dos shoppings centers utiliza portas que abrem automaticamente quando as pessoas se aproximam. Isso possibilita que cadeirantes, pessoas com deficiência motora, idosos e mães com carrinhos de bebê entrem com facilidade no local, sem necessitarem do auxílio de terceiros. Essa característica acaba por facilitar a entrada e a saída do shopping a todas as pessoas, com e sem deficiência, nos mais diferentes contextos. No mundo digital, 3 Acessibilidade na Web significa que "pessoas com deficiência podem perceber, compreender, navegar e interagir com a web e podem também contribuir com a web". 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 34 de 104 isso também funciona, pois, quando facilitamos o acesso e o uso para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, todos, de algum modo, acabam sendo beneficiados. Por exemplo, para se tornar acessível para pessoas com baixa visão, um hiperlink precisa apresentar bom contraste entre a cor do texto e o respectivo fundo, ter aparência clara de um hiperlink, destacar-se dos outros textos e hiperlinks, ter uma boa área para o clique/toque, fazer sentido quando lido fora de contexto e informar claramente seu destino, facilitando o acesso de todas as pessoas. As Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web (WCAG) 2.0 definem a forma como tornar o conteúdo da Web mais acessível a pessoas com incapacidades. As diretrizes e os critérios de sucesso estão organizados em torno de quatro princípios, que apresentam a informação básica para um utilizador aceder e utilizar os conteúdos da Web. Um utilizador da Web tem de dispor de conteúdo que seja: Perceptível: A informação e os componentes da interface de utilizador têm de ser apresentados aos utilizadores de formas perceptíveis. Isto significa que os utilizadores têm de ser capazes de compreender a informação apresentada (tem de estar visível a todos os seus sentidos). Operável: Os componentes da interface de utilizador e a navegação têm de ser operáveis. Isto significa que os utilizadores têm de ser capazes de funcionar com a interface (a interface não pode requerer uma interação que um utilizador não possa executar). Compreensível: A informação e a operação da interface de utilizador têm de ser compreensíveis, i.e., utilizadores têm de ser capazes de compreender a informação e o modo de funcionamento da interface (os conteúdos ou o funcionamento não podem ir para além da sua compreensão). Robusto: O conteúdo tem de ser suficientemente robusto para ser interpretado, com precisão, por uma grande variedade de agentes de utilizador, incluindo tecnologias de apoio. Usuários devem ser capazes de acessar o conteúdo conforme as tecnologias evoluem. Se algum destes princípios não for verdadeiro, os utilizadores com incapacidades não serão capazes de utilizar a Web... 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 35 de 104 Logo de cara, pode-se dizer que o CSS favorece a acessibilidade por separar a estrutura dos documentos de sua apresentação. As folhas de estilo foram projetadas para propiciar um controle preciso - independente da marcação - do espaçamento de caracteres, alinhamento de texto, posicionamento de objetos na página, saídas de áudio e voz, características de fontes (tamanho, cor, etc), entre outros. Separando os estilos da marcação, os autores podem simplificar e limpar o HTML nos seus documentos, tornando-os mais acessíveis. Ele permite também um controle preciso de espaçamento, alinhamento e posicionamento. Autores devem evitar a utilização de marcação para obter efeitos de apresentação, facilitando assim a utilização de softwares de tecnologia assistiva4. As Folhas de Estilo podem também ajudar a evitar o mau uso de imagens. É comum a utilização de imagens invisíveis de 1-pixel para posicionar conteúdo. Isto não só sobrecarrega o documento (aumentando o tempo para download) como também confunde os softwares de tecnologia assistiva, que buscam por um texto alternativo para as imagens. As propriedades CSS de posicionamento tornaram o uso de tais imagens completamente desnecessárias. Ele permite um controle preciso de tamanhos de fontes, cores e estilos. Alguns autores se utilizam de imagens para representar textos em fontes que provavelmente não estão disponíveis na máquina do usuário. Textos passados através de imagens não estão acessíveis aos softwares assistenciais. Para corrigir esta situação, o CSS utiliza WebFonts que permitem ao usuário um controle total sobre as fontes no lado do cliente. Dessa forma, os autores podem se despreocupar com fontes não disponíveis na máquina do usuário. Essas podem ser substituídas convenientemente por outras disponíveis, tratadas por softwares do cliente e até mesmo serem baixadasda web. O CSS permite aos usuários sobrescrever os estilos definidos pelos autores; oferece suporte para geração automática de numeração, marcas e outros conteúdos; oferece suporte às folhas de estilo para mídia de áudio (aural), especificando como um documento deve ser lido quando renderizado por um sintetizador de voz; e permite um controle mais preciso sobre a apresentação do conteúdo alternativo. 4 Esses softwares (ex: Leitores de Tela para deficientes visuais) podem ter dificuldades de leitura, tornando o site inteligível para o usuário. CSS E ACESSIBILIDADE 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 36 de 104 CSS inclui ainda mais as seguintes características de controle para o usuário: Cores do sistema e fontes do sistema, i.e., o usuário poderá aplicar aos documentos web um estilo igual ao adotado para as cores do seu sistema operacional e de fontes igual às suas preferidas adotadas no sistema. Molduras dinâmicas permitem aos usuários (ex: deficientes visuais ou com baixa visão) criar molduras dinâmicas em volta de conteúdo sem alterar o layout, mas ressaltando informações. Por exemplo, para colocar uma linha preta grossa em volta de um elemento quando ele receber o foco e uma linha vermelha grossa quando estiver ativo, as seguintes regras podem ser usadas: O CSS permite também aos autores controlar o posicionamento de textos na página com o uso de endentação de textos, margens, floats, e posicionamentos absoluto e relativo. A utilização dessas propriedades permite conseguir diversos efeitos visuais, autores podem escrever um HTML mais simples, pode-se eliminar o uso de imagens e espaços em branco ( ) para conseguir posicionamento, etc. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 37 de 104 E-MAG Professor, o que significa a sigla e-MAG? Significa Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico. Ok, mas o que é isso? Bem, a definição oficial de e-MAG é: O Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil implementação. Ok, mas dá para explicar melhor? Sim! O e-MAG é um documento que regula como os sites e portais do governo devem ser feitos da forma mais acessível e padronizada possível. Ok, está começando a ficar mais claro. Então o e-MAG faz recomendações sobre como fazer sites e portais acessíveis para a maior quantidade de pessoas, não importando suas limitações físicas? Sim! Querem um exemplo? A ANCINE (Agência Nacional de Cinema) possui em seu portal uma lista com todos os filmes brasileiros que estão em cartaz no momento. Agora, imaginem um deficiente auditivo que deseja visualizar o trailer de um filme específico. Mesmo o filme sendo brasileiro, o e-MAG recomenda que haja legendas em português para que o trailer seja acessível ao deficiente auditivo. Nenhum cidadão, portador de necessidades especiais ou não, deve ficar à margem do acesso às informações e aos serviços disponibilizados nos sítios e portais do governo brasileiro. Portanto, as palavras-chave são Inclusão Social e Acessibilidade (Isso pode ser muito útil em uma prova discursiva)! O governo investe no uso adequado e coordenado da tecnologia porque compreende a inclusão digital como caminho para a inclusão social. A inacessibilidade de sítios eletrônicos exclui uma parcela significativa da população brasileira do acesso às informações veiculadas na internet. O governo brasileiro não pode aceitar tal situação. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 38 de 104 O e-MAG tem o objetivo de garantir que o processo de acessibilidade dos sítios do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada, de fácil implementação, coerente com as necessidades brasileiras e em conformidade com os padrões internacionais. Galera, não adiantaria fazer algo utópico ou fora da realidade brasileira, no entanto é importante estar em harmonia com padrões internacionais. O e-MAG foi desenvolvido em 2004 baseado no estudo de 14 normas existentes em outros países acerca de acessibilidade digital. A primeira versão foi lançada em 2005 e em 2007, a Portaria nº 3, institucionalizou o eMAG no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP5, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro. As versões 1.4 e 2.0 eram divididas em dois documentos: Visão do Cidadão e Cartilha Técnica. Essa divisão apresentou alguns inconvenientes durante o processo de disseminação do Modelo, como a dificuldade das pessoas entenderem as áreas da Visão do Cidadão e seu relacionamento com a aplicação efetiva da acessibilidade – essa divisão foi descartada na versão posterior. A versão 3.0 apoiou-se na WCAG 2.0, no entanto foi desenvolvido e pensado para as necessidades locais, visando atender as prioridades brasileiras, retirando a separação entre visão técnica e visão do cidadão. No eMAG 3.0 foi incluída a seção “Padronização de acessibilidade nas páginas do governo federal”, com o intuito de padronizar elementos de acessibilidade de todos os sítios e portais do governo. A versão 3.1 do eMAG apresenta melhorias no conteúdo do texto para torná-lo mais compreensível. O quarto capítulo mudou sua nomenclatura de “Padrões de acessibilidade digital no Governo Federal” para “Elementos padronizados de acessibilidade digital no Governo Federal”. A quantidade de itens também foi alterada, eram 7 e agora são 5. No entanto, ainda há 45 recomendações. O e-MAG declara que, algumas vezes, a deficiência não é grave o suficiente a ponto de se tornar uma barreira à utilização do computador. Entretanto, na maioria das páginas web, pessoas cegas, com deficiência auditiva, com dificuldade em utilizar o 5 Órgãos e Entidades do Poder Executivo Federal, pertencentes à Administração Direta, Autárquica e Fundacional. Outros órgãos podem aderir voluntariamente. SOBRE AS VERSÕES... COMO É O ACESSO? 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 39 de 104 mouse, etc, encontram inúmeras barreiras de acessibilidade que dificultam ou impossibilitam o acesso aos seus conteúdos. Com relação ao computador, as principais situações vivenciadas por usuários com deficiência são: Acesso ao computador sem mouse: por aqueles com deficiência visual, dificuldade de controle dos movimentos, paralisia ou amputação de um membro superior. Para essas pessoas, a acessibilidade por mouse é impossível ou limitada. Acesso ao computador sem teclado: por aqueles com amputações, grandes limitações de movimentos ou falta de força nos membros superiores. Para essas pessoas, a acessibilidade por meio do teclado é impossível ou limitada. Acesso ao computador sem monitor: por aqueles com deficiência visual. Para essas pessoas, a acessibilidade por meio do monitor ou dispositivos com ecrãs é impossível ou limitada. Acesso ao computador sem áudio: por aqueles com deficiência auditiva. Para essas pessoas,a acessibilidade por meio de sistemas de áudio é impossível ou limitada. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 40 de 104 Essas são as principais situações de dificuldade de acesso, no entanto não são as únicas situações que devem ser consideradas quando se pensa em acessibilidade para todas as pessoas. Há diversos outros tipos de limitações relacionadas à: memória, à resolução de problemas, à atenção, à compreensão verbal, à leitura e linguística, à compreensão matemática e visual, entre outras. O e-MAG cita, por exemplo, uma pessoa com dislexia. Ela pode apresentar dificuldade de leitura de uma página devido a um design inadequado. Portanto, um sítio desenvolvido considerando a acessibilidade deve englobar diferentes níveis de escolaridade, idade, experiência com computador, bem como ser compatível com as diversas tecnologias utilizadas para acessar uma página Web. Ok, professor! Mas agora que eu parei para pensar: como essas pessoas conseguem utilizar o computador diante de tantas limitações? Bem, um dos maiores aliados das pessoas com deficiência são os recursos de Tecnologia Assistiva. Eles auxiliam na realização de tarefas antes muito difíceis de realizar, oferecendo qualidade de vida, autonomia e independência. Atualmente, há uma grande quantidade de recursos e ferramentas de Tecnologia Assistiva. Uma pessoa com movimentos limitados das mãos pode utilizar um teclado adaptado que contém teclas maiores ou um mouse especial para operar o computador. Já pessoas com baixa visão podem utilizar ampliadores de tela, enquanto usuários cegos podem utilizar softwares leitores de tela. Importante: os recursos de tecnologia assistiva, por si só, garantem o acesso ao conteúdo de uma página Web? NÃO! Para que os recursos de tecnologia assistiva possam garantir esse acesso, é necessário que a página tenha sido desenvolvida de acordo com os Padrões Web (Web Standards). Além disso, é necessário que as recomendações de acessibilidade sejam seguidas. Professor, que recomendações? Veremos mais à frente! :) O e-MAG diz que a Acessibilidade Web se refere a garantir acesso facilitado a qualquer pessoa, independente das condições físicas, dos meios técnicos ou dispositivos utilizados. Porém, ela depende de diversos fatores, tanto de PASSOS PARA UM SÍTIO ACESSÍVEL 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 41 de 104 desenvolvimento quanto de interação com o conteúdo. São três passos para desenvolver um sítio acessível: Primeiro passo: Seguir os Padrões Web Para se criar um ambiente online efetivamente acessível, é necessário que o código esteja dentro dos Padrões Web. Quem define os Padrões Web internacionais? A W3C! Professor, mas o que é W3C? É a World Wide Web Consortium! Você já deve ter acessado algum sítio com selos parecidos com esses da imagem ao lado. Eles indicam que a página foi desenvolvida seguindo os padrões específicos da W3C. Web Standards possibilitam melhores práticas no desenvolvimento de páginas web. Uma página desenvolvida seguindo esses padrões deve estar em conformidade com as normas HTML, XML, XHTML e CSS – seguindo as regras de formatação sintática. Ademais, é essencial que o código seja semanticamente correto, i.e., que cada elemento tenha um significado e um propósito apropriado. Professor, mas por que tem que haver essa conformidade com os Padrões Web? Ora, porque isso permite que qualquer sistema de acesso à informação interprete os dados adequadamente e da mesma forma, seja por meio de navegadores, leitores de tela, dispositivos móveis (celulares, tablets, etc) ou agentes de software (mecanismos de busca ou ferramentas de captura de conteúdo). Páginas que não possuem um código de acordo com W3C apresentam comportamento imprevisível e, por vezes, impedem ou dificultam o acesso. Segundo passo: Diretrizes ou Recomendações de Acessibilidade Esse segundo passo é muito simples! Seguir os Web Standards permite um acesso padronizado por meio de diversos dispositivos, ferramentas e recursos. No entanto, isso não implica – por si só – em acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. Para tanto, é necessário seguir um conjunto de diretrizes ou recomendações de acessibilidade para tornar o conteúdo acessível. 1. Seguir os Padrões Web; 2. Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade; 3. Realizar a avaliação de acessibilidade. 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 42 de 104 Mas para quem vale essas recomendações? Para os criadores de conteúdo web, i.e., autores de páginas, criadores de sítios, programadores de ferramentas, etc. Um dos documentos mais importantes nessa área é a WCAG, contendo as recomendações e diretrizes de acessibilidade para web. Que outro documento também faz recomendações de acessibilidade? Ora, o e-MAG! :) Terceiro passo: Avaliação de Acessibilidade Ok, seguimos todos os Padrões Web e todas as Recomendações de Acessibilidade, mas como vamos verificar se realmente funciona? Bem, testando! Inicialmente, faz- se uma validação automática (oferecida pelo próprio W3C) para verificar a adequabilidade aos Padrões Web. Após isso, faz-se outra validação automática (por meio de softwares ou serviços online especializados). Essa última tem o objetivo de determinar se um sítio respeitou ou não as recomendações de acessibilidade, gerando um relatório de erros. Mas será que validadores automáticos, por si só, conseguem verificar se um sítio está ou não acessível? Não! Para uma avaliação efetiva, é necessária uma posterior validação manual com usuários não portadores de necessidades especiais. Galera, muitos aspectos requerem um julgamento humano, mais subjetivo ou abstrato. Como assim, professor? Um validador automático consegue detectar se uma imagem do sítio possui uma autodescrição, entretanto somente um usuário, por exemplo, poderá verificar se a descrição da imagem relatava é exatamente o que ela apresenta. Professor, agora acabou? Ainda não! Após a validação manual com usuários não portadores de necessidades especiais, é necessária uma validação com os próprios portadores de necessidades especiais. Ele poderá dizer se um sítio está realmente acessível, compreensível e com boa usabilidade e, não, simplesmente tecnicamente acessível. Recomendam-se cinco passos para avaliação de acessibilidade um sítio na web: primeiro, validar os códigos do conteúdo HTML e das folhas de estilo; segundo, verificar o fluxo de leitura da página; terceiro, realizar a validação automática de acessibilidade usando ASES e outros avaliadores; quarto, realizar a validação manual; quinto, testar com usuários reais. A promoção da acessibilidade é um processo contínuo, recomenda-se que testes sejam realizados, de forma pontual, a cada alteração de conteúdo e validações 16712855225 Curso Regular de Engenharia de Software Curso de Teoria e Exercícios - 2016 Prof. Diego Carvalho – Aula 11 Prof. Diego Carvalho www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 43 de 104 globais em espaços determinados de tempo. É altamente recomendável que se valide o sítio todo quando for feita a atualização do Sistema de Gestão de Conteúdo ou mudança de desenho. Os padrões de acessibilidade compreendem recomendações ou diretrizes que visam tornar o conteúdo Web acessível a todas as pessoas, independente da ferramenta utilizada
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