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Contabilidade Social Feijó cap 3 parte 1

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Cap. 3 Contas Econômicas Integradas
O Sistema de Contas Nacionais do Brasil (SCN) é totalmente inspirado no Manual de Contas Nacionais da ONU (SNA - 2008)
O SCN é composto pelos seguintes itens:
CEI:
Contas Econômicas Integradas - CEI 
Apresentam informações sobre os principais agregados macroeconômicos das contas nacionais desagregadas por setores institucionais (SI)
TRU:
Tabelas de Recursos e Usos (TRU) - as informações macroeconômicas importantes, tais como o PIB são estruturadas por setores de atividade, como por exemplo, indústria, serviços, agricultura.
Contas Satélites:
Detalha informações de algum setor específico. No Brasil existem as contas satélites da saúde e do turismo.
MIP - Matrizes de Insumo-Produto
São como TRUs bem mais detalhadas e estruturadas. Consistem em um antigo modelo de análises econômicas intersetoriais. São produzidas a cada cinco anos.
PIB Trimestral
usando informações conjunturais ( como por exemplo, as derivadas das pesquisas PIM-PF, PMC, PMS) calcula o PIB, ou mais especificamente suas evoluções a cada três meses. Na verdade, é uma estimativa preliminar do PIB anual consolidado. Como este é sempre divulgado com 3 anos de defasagem, o PIB trimestral serve como uma prévia sobre o que está acontecendo na economia de maneira mais rápida. 
PIB Municipal e por UF
São as contas regionais publicadas, sempre com dois anos de defasagem.
	Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas: centrado nas Contas Econômicas Integradas (CEIs) e nas Tabelas de Recursos e Usos (TRUs). 
	As CEIs são formadas por um conjunto de contas de operações e contas de ativos e passivos dos setores institucionais e do resto do mundo
	As TRUs apresentam os resultados dos agregados macroeconômicos por setores de atividade econômica
	A integração entre as partes (CEIs e TRUs) na versão de 1993 garante que os saldos obtidos pela classificação de setores institucionais, nas CEIs, sejam idênticos aos obtidos pela classificação de atividades nas TRUs.
As operações e os fluxos em contabilidade nacional
	Para as Contas Nacionais, os agentes econômicos, classificados em setores institucionais, realizam várias atividades (produzem, consomem, poupam, investem) que dão lugar a ações econômicas
	Essas ações se verificam por meio de operações e geram fluxos econômicos que criam, transformam, trocam, transferem ou extinguem valor econômico
	Para a construção das Contas Nacionais, são acompanhados diversos fluxos e operações na economia
	As operações e fluxos são agrupadas em quatro tipos
	Operações de bens e serviços
	Operações de distribuição
	Operações sobre instrumentos financeiros
	Outras operações de acumulação
	As operações de bens e serviços registram a produção e o consumo de bens e serviços
	As operações de distribuição registram como o valor adicionado criado pela produção é distribuído pelo trabalho, pelo capital e pelas administrações públicas
	As operações financeiras referem-se às modificações nos ativos e passivos financeiros como contrapartida de operações não-financeiras, mas podem também incluir operações envolvendo apenas instrumentos financeiros
	As outras operações de acumulação incluem as operações e os outros fluxos econômicos não considerados anteriormente e que alteram a quantidade ou o valor dos ativos e passivos
As contas Econômicas Integradas 
	As CEIs se constituem na estrutura central do sistema de Contas Nacionais
	Essas contas são construídas em torno de uma seqüência de contas de fluxos inter-relacionadas com as contas de patrimônio
	As contas de fluxo descrevem como ocorrem diferentes tipos de atividades econômicas num determinado período de tempo
	As contas de patrimônio registram os valores de ativos e passivos detidos pelos setores institucionais no início e fim de um período
	A ligação entre as diversas contas que compõem o sistema das CEIs é dada pelo saldo de uma conta, que é transportado para a conta seguinte
	O termo usos se refere às operações que reduzem o montante do valor econômico de um setor, e por convenção são lançados do lado esquerdo das contas correntes
	As remunerações, por exemplo, são um recurso para quem as recebe, porém um uso para o setor que as paga
	O termo recursos é usado para designar o lado das contas-correntes onde figuram operações que aumentam o valor econômico de um setor, e lançados no lado direito
	Os saldos são obtidos de forma residual, como a diferença entre o total dos recursos e dos usos registrados nos dois lados das contas, representando o resultado líquido das atividades
	É através destes saldos, que a sequência de contas se articula
	Estes saldos representam agregados econômicos de interesse, como o PIB, a Renda Nacional, etc.
 
Conta de renda
 2. Conta de renda - Remuneração pelo serviço prestado
2.1 Conta de distribuição primária da renda
2.1.1 Conta de geração de renda
PIB - [(W+Wnr)] + Inr] = EOB (lucro) 
2.1.2 Conta de alocação da renda
 EOB + (W + Wr) + Im + RLP = RNB
A diferença entre essa conta e a anterior é de perspectiva. A diferença contábil é óbvia, agora o saldo é a Renda Nacional Bruta.
Lembrando RNB: 
RNB = PIB - RLEE | Onde RLEE consiste em, principalmente, salários e lucros enviados menos salários e lucros enviados menos salários e l ucros recebidos.
RLEE nas CEI 
RLEE = Wnr - Wr - RLP
onde:
RLP = Renda recebida - Renda enviada.
Wr = salários pagos por empresas estrangeiras a trabalhadores brasileiros.
A RLP é constituída por lucros, dividendos, juros e aluguéis.
Conta de distribuição secundária da renda
RNB + TUR = RDB
TUR = Transferências unilaterais correntes líquidas, no caso entre países. O que o país recebe - o que ele envia. 
Conta de uso da renda
Lembrando sempre que o elo entre uma conta, e a seguinte, é o saldo, a conta de uso da renda mostra como a RDB dá origem a poupança bruta da economia.
RDB - Cpc = SD 
Cpc = consumo das famílias e do governo (automóvel)
SD = poupança bruta 
A poupança e, a variável do sistema que vincula a esfera corrente da economia à esfera de capital. Atentem para a distinção, muito comum nas contas públicas, entre gastos correntes e despesas de capital. A analogia vale aqui.
3.1 Conta de capital
A conta de capital explica como o investimento foi financiado no País. Revela se a poupança nacional foi suficiente para esse financiamento:
SD - (FBCFpc + VE) + Trc = Sext
FBCFpc = Formação Bruta de Capital Fixo a preços de mercado ( o registro é feito pelo valor de compra em uma máquina ).
VE = Variação de estoques
Trc = transferências líquidas de capital ( entre países)
Exemplo: O Brasil exportou 80 dólares, importou 100. Enviou rendas no valor de 30 e recebeu 40.
Qual foi o saldo dessas operações:
80 - 100 + 40 -30 = -10
Se não há divisas...
Vamos imaginar que não há reservas de moeda estrangeira em caixa. Como, então, foi possível financiar esse deficit em contas externas? Pela outra modalidade de entrada (ou saída) de divisas registrada no Balanço de Pagamentos, que, aliás, tem exatamente esse objetivo, proceder a tais registros. Considerem as seguintes transações: Empresas Brasileiras emitiram títulos que prometiam retornos a estrangeiros e os venderam por 90 dólares.
Saldo da conta financeira:
Brasileiros decidiram investir em empresas estrangeiras = 80
Saldo dessas transações de capital = 90 - 80 = 10
superávit na conta financeira, e deficit na conta corrente. Uma compensando a outra
Poupança externa: 
Esses 10 dólares, saldo líquido, são fruto da poupança que investidores estrangeiros investiram no Brasil. Investiram o dinheiro que tinham em excesso. Ou, de outra maneira, a economia brasileira fez uso da poupança dos estrangeiros, ou poupança externa. Brasileiros emitiram dívidas.
Se a economia nacional não foi capaz de gerar poupança internamente para financiar seus investimentos, então a poupança externa contribuiu para esse financiamento.
4. Conta de operações correntes com o resto do mundo 
(Mcif - Xfob) + ( Wnr - Wr ) + RLP + TUR + Trc = Sext
M = importações cost, insuranceand freight
X = exportações free on board
 Olhar do setor externo:
Nesta conta, nos vamos detalhar o que eu simplifiquei com os números acima, ou seja, as transações com o resto do mundo. Na tabela em que essa conta aparece, aparece, a perspectiva adotada é a do resto do mundo. Ou seja, uma exportação (que é entrada de divisas no Brasil) é registrada como uma saída do resto do mundo, um USO, portanto.

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