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APS – Atividade Prática Supervisionada Disciplina: Medicina Nuclear e Diagnóstico por Imagem Docentes: Thomas Pitangueira e Carlos Danilo Cardoso Discente: Aila Silva de Brito A mamografia tem papel preponderante na cadeia diagnóstica de lesões mamárias. Neste cenário, é importante que o Biomédico desenvolva expertise na compreensão da execução e análise primária deste tipo de procedimento. Sendo assim, questiona-se: 1- Como são adquiridas as imagens das principais incidências em mamografia? Na mamografia digital, os processos de aquisição da imagem, demonstração e armazenamento são separados, o que leva à otimização de cada uma dessas etapas. A radiação transmitida através da mama é absorvida por um detector eletrônico, em resposta fiel a uma ampla variedade de intensidades. São realizadas como rotina duas incidências mamográficas ortogonais em cada mama: as incidências mediolateral-oblíqua (MLO) e craniocaudal (CC). Os motivos para a realização de duas incidências são: • aumento da sensibilidade pela diminuição das áreas não expostas ou áreas cegas. • diminuição dos resultados falsos positivos. A identificação do mesmo achado em 2 incidências ortogonais sugere a investigação com incidências mamográficas complementares, ultrassonografia e/ou comparação com exames anteriores. • localização dos achados nos eixos longitudinal (superior-inferior) e horizontal (lateral-medial). 2- Quais são os critérios de classificação de lesões no formato BI-RADS? As categorias de avaliação são: • Categoria 0: Avaliação incompleta. Conduta – avaliação adicional com outro exame de imagem; • Categoria 1: Negativo. Conduta – rotina. • Categoria 2: Achados benignos. Conduta – Rotina. Compreende os cistos simples, linfonodos intramamários, implantes, alterações arquiteturais após procedimentos cirúrgicos, nódulos sólidos de características benignas e estáveis por 2 anos. • Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Conduta – controle em curto intervalo de tempo – inicialmente em 6 meses e depois, 12, 24 e 36 meses em relação ao primeiro exame que gerou o controle. Compreendem os nódulos circunscritos, forma oval e orientação horizontal, sugestivo de fibroadenoma, cistos complexos e agrupados. Risco de malignidade até 2%. • Categoria 4: Achados suspeitos. Conduta – diagnóstico cito ou histopatológico. Estão incluídos nesta categoria os nódulos sólidos sem as características sugestivas de benignidade. Poderá ser dividida em 4A - baixa suspeição, 4B – suspeita intermediária e 4C suspeita moderada. Risco de malignidade 3% a 94%. • Categoria 5: Achados altamente sugestivos de malignidade. Conduta – Confirmação histopatológica e tratamento definitivo. Compreende os nódulos com todas as características ecográficas de suspeição, como forma irregular, margens não circunscritas, orientação vertical, presença de halo ecogênico e sombra acústica posterior, entre outras. Risco de malignidade superior a 95%. • Categoria 6: Câncer mamário confirmado por exame histopatológico, aguardando tratamento indicado, podendo ser quimioterapia neoadjuvante ou tratamento cirúrgico 3- Por que a aplicação clínica da mamografia precisa levar em consideração a idade da pessoa avaliada? Antes dos 25 anos a mama é mais susceptível à radiação, por isso, a mamografia não deve ser realizada nessa faixa etária, mesmo em mulheres que tiveram casos familiares precoce, como aos 30 anos, por exemplo. Antes dos 25 anos de idade, a indicação para prevenção é a ultrassonografia. Referências bibliográficas: Mamografia: Tudo o que você precisa saber. Hermes Pardini. Disponível em: < https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=282>. Acesso em: 02 de outubro de 2021. Minha mamografia deu BI-RADS. Devo me preocupar? DaVita Serviços Médicos. Disponível em: < https://www.davita.com.br/servicos-medicos/davita- saude/birads/>. Acesso em: 02 de outubro de 2021. Posicionamento mamográfico. Dr. Pixel. Disponível em: <https://drpixel.fcm.unicamp.br/conteudo/posicionamento- mamograficoAcesso em: 02 de outubro de 2021. https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=282