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04. O Eu Psicológico

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LIÇÃO 4 – CÂMARA BÁSICA 
O EU PSICOLÓGICO 
 
 O Eu Psicológico 
 Nos estudos gnósticos, chamamos de Ego o conjunto dos nossos defeitos, vícios, manias etc. Cada 
um desses defeitos personificam os “eus psicológicos” dentro de nós. Essência é aquilo que somos na 
realidade, nossa Chispa Divina, nossas Virtudes e Valores. 
 Cada defeito psicológico se utiliza de uma parte da Essência, “enfrascando-a”. Por isso, em nossa 
época, a humanidade possui, em geral, apenas 3% de Essência livre. Os outros 97% encontram-se “presos” 
em nossos defeitos, vícios, manias, hábitos mecânicos etc. 
 
 O Eu Psicológico nas Antigas Culturas 
 Mitologia Grega: a Medusa; a Hidra de Lerna 
 Mitologia Cretense: o Minotauro 
 Mitologia Egípcia: Seth e os Demônios Vermelhos 
 Mitologia Persa: Arimã 
 Judaísmo: o gigante Golias 
 Cristianismo: A Legião de demônios expulsa pelo Cristo 
 Hinduísmo: A Saga do Bhagavad Gita – A luta entre Arjuna e seus parentes 
 Budismo: os Agregados Psíquicos; os Três Venenos da Mente (Ignorância, Apego e Aversão). 
 
 A Origem de nossos Defeitos 
As sagradas escrituras dizem que o Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, com domínio 
sobre a natureza, porém que, por uma desobediência, foi expulso do Paraíso, perdeu seus poderes, sua 
consciência e tudo de divino que possuía. 
Quando dizemos que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden significa que a humanidade 
como um todo, em uma época muito antiga, cometeu um ato de desobediência às Leis que ali existiam e 
deixaram de viver no estado de plena felicidade e consciência desperta. 
Por isso, o Jardim do Éden não é um local específico, senão o símbolo de 
um estado elevado de consciência que todos podemos reconquistar. 
 Após o primeiro ato de desobediência, os homens e as mulheres 
passaram a cometer cada vez mais delitos e, com o passar do tempo, os 
defeitos psicológicos foram se tornando cada vez mais complexos. 
 
 Como se forma um “eu”? 
 Um “eu”, um defeito, um agregado psíquico se forma quando nos esquecemos de nós mesmo e nos 
identificamos com situações da vida diária. 
 Buscar o estado de consciência desperta é a melhor forma para não criar novos defeitos 
psicológicos, pois assim não nos identificamos com os eventos da nossa vida. 
 
 Como um “eu” se manifesta? 
Inicia na forma de um pensamento, uma ideia; passa pelo estágio de emoção e termina em uma 
ação consumada. 
 Por exemplo: inicialmente, uma pessoa pensa em cometer um furto. Depois, nela aparece o desejo 
de roubar e, por fim, ela consuma o ato, apropriando-se de algo que não era seu. 
 
 
 
 
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 Como um “eu” se fortalece? 
 Um defeito psicológico se fortalece, torna-se mais robusto com a repetição. Uma das próprias 
definições do Ego se relaciona com isto: ele atua como uma recorrência, uma repetição. 
 Todo esforço para deixar de repetir os atos que sabemos que nos prejudicam é válido, para 
enfraquecê-los e, em seguida, eliminá-los. 
 
 Os Sete Pecados Capitais 
 Em nosso trabalho psicológico, vemos os Sete Pecados Capitais como um guia para perceber a 
atuação dos defeitos em nós (mente, emoções e atitudes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os Sete Pecados Capitais também são chamados de Sete Cabeças de Legião, pois cada um deles 
possui, na verdade, centenas ou milhares de defeitos relacionados. Na Ira, por exemplo, encontramos: 
raiva, ironia, fúria, maledicência, crítica mordaz, crueldade, impaciência, agressividade etc. 
 
 Centro Permanente de Consciência 
 Possuímos esses defeitos porque não temos um Centro Permanente de Consciência. Ou seja, a cada 
momento, gravitamos ao redor de um desejo diferente, de uma ideia diferente. 
 Quando criamos esse Centro Permanente, nossos atos passam a ser guiados pela nossa 
Consciência. 
 
 Como eliminar um defeito? 
 Damos as mais diversas desculpas para nossos erros, como “nasci assim” ou “sou assim mesmo”. 
Porém, qualquer defeito psicológico pode ser eliminado, desintegrado, em três passos distintos. 
 
1) Descobrimento 
 É necessário descobrir o defeito, conhece-lo, localizá-lo, observá-lo. Aceitar sinceramente que se 
possui tal ou qual debilidade é o primeiro passo. 
 
2) Compreensão 
 Não se deve rejeitar ou condenar um defeito, e sim analisá-lo e compreendê-lo. Devemos buscar a 
razão que existe nele, compreender sua forma de atuar, os momentos que o manifestamos etc. A 
meditação é a ferramenta mais importante nesta etapa. 
 O objetivo da morte psicológica é resgatar a Essência presa dentro do “eu”, despertando a 
consciência que estava adormecida. Exemplo: compreender a intolerância e suas manifestações para 
conseguirmos expressar naturalmente a tolerância. 
 
 
 
 
Defeito Virtude 
Cobiça Altruísmo 
Preguiça Diligência e Dinamismo 
Luxúria Pureza 
Orgulho Humildade 
Ira Serenidade e Paciência 
Inveja Alegria pelo Bem Alheio 
Gula Temperança e Equilíbrio 
 
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 3) Eliminação 
 Após compreendermos um defeito, resgatamos a Essência, a Consciência ali 
contida. Porém, por si só, a mente não é capaz de eliminar o agregado psíquico em 
si. Para isso, recorremos a uma energia específica que existe em nós, que em todas 
as culturas foi relacionada com a figura da Mãe. Maria, Maya, Ísis, Stella Maris ou 
Devi Kundalini foram alguns nomes dados a essa energia. 
Trabalhar com a Mãe Divina Devi Kundalini particular é a chave para que se 
elimine qualquer Eu descoberto e compreendido. Essa integração com a Mãe se dá 
de forma espontânea e natural, pois ali está representada a contraparte feminina de 
Deus. 
O Trabalho com a Mãe Divina para eliminação do defeito está profundamente relacionado com o 
manejo das energias sexuais. Trataremos disso com mais detalhes em próximos temas do curso. 
 
PRÁTICAS 
 
 Observador e Observado 
Nesta etapa, podemos nos aprofundar nesta prática. Com o Observador e Observado, damos o 
passo inicial na eliminação de defeitos, localizando-os em nossos pensamentos, emoções ou ações. 
 
 Chave SOL 
 Sujeito: Quem sou? 
Não esquecer de si mesmo. Estado de alerta em relação aos pensamentos, emoções, gestos etc. 
 
Objeto: O que estou fazendo? 
Minuciosa observação de todas as informações que chegam à mente. 
 
Lugar: Onde estou? 
Observação do local onde estamos, por onde passamos, por que estamos ali etc. 
 
Com a Chave SOL, estamos conscientes de nós mesmos. Dessa forma, podemos perceber se 
estamos manifestando algum defeito psicológico e evitamos a formação de novos “eus”. 
 
LEITURAS RECOMENDADAS 
(DISPONÍVEIS EM WWW.GNOSISBRASIL.COM/LIVROSGNOSTICOS) 
 
 Samael Aun Weor. Tratado de Psicologia Revolucionária. Cap.4 – A Essência. Cap. 10 – Os 
diferentes eus. Cap. 27 – O publicano e o fariseu. Cap. 29 – Decapitação. Cap. 30 – O Trabalho 
Esotérico Gnóstico. 
 Samael Aun Weor. O Mistério do Áureo Florescer. Cap. 3 – O Diabo Prestidigitador. Cap. 5 – O Eu 
Lascivo. Cap.7 – Eus Luxuriosos. Cap.8 – O Eu da Bruxaria. Cap. 19 – O Demônio Algol. Cap. 20 – A 
cobiça. Cap.21 – A traição. Cap.22 – A compreensão. 
 Samael Aun Weor. Parsifal Desvelado. Cap. 21 – Papapurusha. 
 Samael Aun Weor. Mensagem de Natal 68-69 (Magia das Runas). Cap.26 – O Eu. Cap. 29 – Origem 
do Eu Pluralizado. 
 Samael Aun Weor. Mensagem de Natal 67-68 (A Noite dos Séculos). Cap. 10 – O Eu Pluralizado. 
 Samael Aun Weor. Mensagem de Natal 66-67 (O Colar de Buda). Cap. 10 – O Eu Pluralizado. 
 Samael Aun Weor. Mensagem de Natal 64-65 (Técnica Para A Dissolução Do Eu). Cap. 1 – O Órgão 
Kundartiguador. Cap. 4 – O Eu Psicológico. Cap. 6 – A dissolução do eu.

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