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TCC Técnico Contabilidade - AUXÍLIO NA GESTÃO COMPETENTE DE UMA MICROEMPREENDEDORA INDIVIDUAL

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Prévia do material em texto

1 
 
CENTRO PAULA SOUZA 
ETEC DE MAIRINQUE 
Contabilidade 
 
Laura Kirschnick Cardeal Vasconcelos 
 
 
 
 
AUXÍLIO NA GESTÃO COMPETENTE DE UMA 
MICROEMPREENDEDORA INDIVIDUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mairinque 
2019 
2 
 
 
Laura Kirschnick Cardeal Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUXÍLIO NA GESTÃO COMPETENTE DE UMA 
MICROEMPREENDEDORA INDIVIDUAL 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso Técnico em 
Contabilidade da Etec de Mairinque, 
como requisito parcial para obtenção 
do título de técnico em 
Contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mairinque 
2019 
 
3 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 O desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso contou com a ajuda 
de diversas pessoas, dentre as quais agradecemos: 
 À professora orientadora Sandra Carnelossi, que durante 10 meses nos 
acompanhou pontualmente, dando todo o auxílio necessário para a elaboração do 
projeto. 
 Aos professores do curso de contabilidade que através dos seus ensinamentos 
permitiram que nós pudéssemos hoje estar concluindo este trabalho. 
 A todos que participaram das pesquisas, em especial Gisele, proprietária do 
estabelecimento Isy Baby, pela colaboração e disposição no processo de obtenção de 
dados. 
 Aos nossos pais, que nos incentivaram a cada momento e não permitiram que 
desistíssemos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
RESUMO 
 Este trabalho visa auxiliar na gestão competente de uma 
microempreendedora individual cuja apresenta dificuldades em administrar o seu 
patrimônio, tais como controle de caixa, estoque, além de infringir o princípio da 
entidade. Para o desenvolvimento desse trabalho foram utilizadas pesquisas 
bibliográficas e de campo aonde possibilitou serem levantados importantes dados 
sobre gestão competente em uma loja de bebês na cidade de Alumínio – SP. Durante 
esse estudo foram indicadas medidas que assessorassem suas decisões para a 
estabilidade da sua empresa, acompanhando seus registros e conscientizando 
sobre a importância do princípio da entidade e por consequência obtendo uma 
reeducação financeira, assim alcançando um crescimento, valorização de sua 
entidade e possibilidade de autogestão, já que o MEI não necessita contratar um 
contador para o auxílio da mesma. Considerando que não há registros de um 
estudo semelhante na região, julga-se ser um tema relevante a ser aprofundado, 
possibilitando propostas de recursos para o problema apontado. 
 
 
 
 
Palavras-chave: microempreendedora; gestão; auxílio; entidade; competente. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
ABSTRACT 
 This work aims to assist in the competent management of an individual 
microentrepreneur whose difficulties in managing its patrimony, such as cash control, 
inventory, and violate the entity principle. For the development of this work, bibliographic 
and field research were used, where it was possible to collect important data on 
competent management in a baby shop in the city of Alumínio - SP. During this study, 
measures were indicated to support their decisions for the stability of their company, 
following their records, raising awareness of the importance of the entity principle, and 
consequently getting a financial education, thus getting a growth, appreciation of its 
entity and the possibility of self-management, since MEI does not need to hire an 
accountant to help it. Considering that, there are no records of a similar study in the 
region, it is considered a relevant topic to be deepened, allowing for resource proposals 
for the problem pointed out. 
 
 
 
 
 
Key-words: microentrepreneur; management; aid; entity; competent. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................9 
JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................10 
OBJETIVO ...............................................................................................................................11 
DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA .........................................................................................12 
METODOLOGIA .....................................................................................................................13 
DESENVOLVIMENTO - CAPÍTULO 1 .................................................................................14 
1. CONTABILIDADE ...........................................................................................................14 
1.1 Conceito ........................................................................................................................14 
1.1.2 Objeto de estudo da Contabilidade .................................................................14 
1.1.3 Finalidade da Contabilidade .............................................................................14 
2. OS SEIS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE ............................................16 
2.1. Segundo Danilo Milev ...............................................................................................16 
2.1.1. O Princípio da Entidade ....................................................................................16 
2.1.2. O Princípio da Continuidade ............................................................................16 
2.1.3. O Princípio da Prudência ..................................................................................17 
2.1.4. O Princípio da Competência ............................................................................17 
2.1.5. O Princípio da Oportunidade ...........................................................................17 
2.1.6. O Princípio do Registro pelo Valor Original.................................................18 
2.2.1. Princípio da entidade .........................................................................................18 
2.2.2. Princípio da continuidade ................................................................................18 
2.2.3. Princípio da oportunidade ................................................................................18 
2.2.4. Princípio da prudência ......................................................................................18 
2.2.5. Princípio do registro pelo valor original .......................................................19 
2.2.6. Princípio da competência .................................................................................19 
3. LEIS ......................................................................................................................................20 
4. CNPJ ....................................................................................................................................22 
5. MEI ........................................................................................................................................24 
6. IMPOSTOS ..........................................................................................................................25 
7. REGISTROS CONTÁBEIS ...............................................................................................26 
7.1 Importância ..................................................................................................................26 
7.2 Detalhes do registro ...................................................................................................26 
8. GESTÃO COMPETENTE ..................................................................................................28 
9. CONTROLE DE CAIXA .....................................................................................................30 
10. LIVRO CAIXA ...................................................................................................................31 
11. DESPESAS FIXASE VARIÁVEIS .................................................................................33 
7 
 
12. LUCRO E FATURAMENTO ......................................................................................35 
12.1. Qual a diferença entre lucro e faturamento? ....................................................35 
12.1.1. O que é faturamento? ......................................................................................35 
12.1.2. O que é lucro bruto e líquido? ......................................................................36 
12.2. Lucro líquido e lucro bruto: conceitos .........................................................37 
13. ESTOQUE ....................................................................................................................38 
13.1. Segundo o site Portal da Educação ....................................................................38 
13.2. Conheça os três melhores métodos para gestão de estoque ......................................38 
13.2.1. Método PEPS .....................................................................................................39 
13.2.2. Método UEPS ....................................................................................................39 
13.2.3. Método MPM ......................................................................................................39 
14. CONCORRÊNCIA ............................................................................................................41 
15. PLANEJAMENTO DE MARKETING .............................................................................42 
CAPÍTULO 2 ............................................................................................................................43 
16. VANTAGENS DE SER MEI ............................................................................................43 
17. DESVANTAGENS DE SER MEI ....................................................................................44 
18. LEVANTAMENTO DE DADOS DE MEIs .....................................................................45 
19. SITES E APLICATIVOS QUE AUXILIAM O MICRO EMPREENDEDOR 
INDIVIDUAL .............................................................................................................................47 
20. A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DA ENTIDADE PARA 
MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS ......................................................................48 
21. LEIS APLICADA EM UM MEI ........................................................................................50 
22. IMPOSTOS RECOLHIDOS DE UM MEI .......................................................................53 
23. CONTROLE DE FLUXO DE CAIXA POR UM MEI .....................................................54 
24. GESTÃO DE CUSTOS ....................................................................................................55 
25. MÉTODOS DE GESTÃO DE ESTOQUE PARA O MEI .............................................57 
25.1. Principais métodos de controle de estoque ...............................................57 
25.2. Controlando o estoque.....................................................................................58 
25.3. Ficha de estoque ...............................................................................................59 
26. COMO IDENTIFICAR A CONCORRÊNCIA DE UM MEI ...........................................60 
26.1. Concorrentes ............................................................................................................60 
26.1.1. Como a pesquisa de mercado pode ajudar? .............................................60 
26.1.2. Pontos fracos e fortes da concorrência .....................................................61 
27. FORMAS DE MARKETING VIÁVEIS PARA UM MEI ................................................62 
CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................63 
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................73 
8 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................74 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
INTRODUÇÃO 
Diante de um mercado tão disputado é essencial para novos 
microempreendedores (MEI) manter seu negócio sempre organizado e não 
misturar vida pessoal com a entidade. Em uma casa por exemplo, todas as 
receitas e despesas precisam ser controladas a fim de que não ocorram 
prejuízos e dividas inesperadas, para um pequeno empreendedor não é 
diferente. 
Partindo desse ponto de vista uma questão é levantada: que maneira se 
pode ajudar um microempreendedor a crescer? 
Com base nesse questionamento, este trabalho tem como objetivo 
oferecer ferramentas para que o MEI consiga crescer e organizar de maneira 
fácil o patrimônio de sua entidade. 
O trabalho justifica-se com o propósito de ajudar e reeducar 
financeiramente um pequeno empresário para que se obtenha um crescimento 
e valorização de sua entidade, já que o MEI não necessita contratar um contador 
para auxiliar na gestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
JUSTIFICATIVA 
Considera-se que diversos são os casos de microempreendedores que 
encerram suas atividades por falta de gestões adequadas, seja na situação de 
controle real da empresa ou por decisões sem fundamentos. 
É pertinente citar os fatos de infringência do Princípio da Entidade por 
meio dos microempreendedores, visto que é relevante separar o patrimônio 
pessoal do empresarial. Consequentemente, julga-se ser um tema interessante 
a ser aprofundado, possibilitando propostas de recursos para o problema 
apontado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
OBJETIVO 
Frente as exigências de que se precisa de um profissional contábil para 
obter bons resultados para o MEI (Microempreendedor Individual), buscando 
possíveis ferramentas de auxílio, afim de que um empreendedor administre a 
gestão do seu próprio negócio, como: controle de mercadoria, administração de 
investimentos, cumprimento de normas legislativas e registros financeiros. 
Deste modo, temos como referência uma microempreendedora de um 
estabelecimento de acessórios para bebês no munícipio de Alumínio – SP. 
Podendo compreender as informações contábeis para ter o maior controle sobre 
suas despesas e formular estratégias para não comprometer sua vida pessoal e 
profissional, baseado no Princípio da Entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 
 Este trabalho visa auxiliar uma microempreendedora (MEI) de uma loja de 
bebês em Alumínio – SP através de levantamentos contábeis, acompanhando 
seus registros e conscientizando sobre a importância do princípio da entidade e 
por consequência obtendo uma reeducação financeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
METODOLOGIA 
 Para que esse estudo se realize serão utilizadas pesquisas bibliográficas 
e de campo aonde poderão ser levantados importantes dados sobre gestão 
competente em uma loja de bebês que apresenta problemas em relação à 
administração e controle de caixa na cidade de Alumínio – SP. Através de 
pesquisas e do levantamento de problemas serão traçadas estratégias de ação 
para dissolução dos mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
DESENVOLVIMENTO - CAPÍTULO 1 
 
1. CONTABILIDADE 
1.1 Conceito 
De acordo com Hilário Franco, historiador brasileiro, contabilidade é a 
ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a 
demonstração expositiva e a interpretação dos gastos nele ocorridos, com o fim 
de fornecer informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o 
resultado econômico edecorrente da gestão da riqueza patrimonial. Todas as 
movimentações existentes no patrimônio de uma entidade são registradas pela 
Contabilidade, que resume os fatos em forma de relatórios e entrega-os aos 
interessados em saber como está indo a situação da empresa. Através destes 
relatórios são analisados os resultados alcançados e a partir daí são tomadas 
decisões em relação aos acontecimentos futuros. Sendo assim, a Contabilidade 
é a responsável pela escrituração e apuração destes resultados e é só através 
dela que há condições para se apurar o lucro ou prejuízo em determinado 
período. 
 
1.1.2 Objeto de estudo da Contabilidade 
De acordo com Alessandro Carvalho, administrador de empresas, o 
objeto de estudo da Contabilidade é o patrimônio das entidades, ou seja, o 
patrimônio de pessoas jurídicas (empresas) e físicas (pessoas “naturais”), cujo 
não é uma condição estável: está em constante movimento e requer técnicas 
para sua apuração. O patrimônio, objeto da contabilidade, não se resume apenas 
ao das pessoas jurídicas com fins lucrativos. Pessoas jurídicas de direito público 
(como União, Estados e Municípios) e pessoas físicas também têm seus 
patrimônios, que são estudados pela ciência contábil. 
 
1.1.3 Finalidade da Contabilidade 
De acordo com Danilo Nascimento, contador público, a contabilidade tem 
por finalidade registrar fatos e produzir informações que possibilitem ao dono do 
patrimônio certificar-se de que a organização está atuando de acordo com os 
planos e políticas traçados e decidir qual curso tomar para atingir com mais 
rapidez, eficiência e eficácia o objetivo proposto de como agir no seu patrimônio. 
15 
 
A contabilidade não deve ser utilizada para manipular demonstrações ou 
dados. Esta ciência se baseia em fatos e deve demonstrar a real situação 
patrimonial. 
Ambos concordam que a contabilidade é um instrumento primordial para 
controle e organização do patrimônio da empresa. Ela é capaz de demonstrar se 
os resultados são positivos (lucro) ou negativos (prejuízo), com base no registro 
de todas as movimentações da entidade. A partir dessas informações contábeis, 
é possível traçar metas e possibilidades para crescimento ou melhoria do seu 
negócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
2. OS SEIS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE 
2.1. Segundo Danilo Milev 
Graduado em Ciências Contábeis na Universidade Metodista de São Paulo 
e Júlio Cardozo formado em Ciências Contábeis, pela Universidade Federal do 
Paraná que atualmente é professor das disciplinas de contabilidade geral, ambos 
concordam que o primeiro ponto que o contador deve conhecer é os princípios 
básicos da Contabilidade. É o conjunto de cuidados que o contador deverá 
obedecer no registro das informações contábeis, e, de modo geral, no exercício 
da sua profissão. 
2.1.1. O Princípio da Entidade1 
O princípio da entidade fundamenta-se no preceito de que o patrimônio2, 
enquanto objeto da contabilidade, deverá ser separado: um é o patrimônio da 
empresa – ou da entidade- e o outro são os patrimônios pessoais. Acontece 
muito desrespeito a esse princípio em pequenas empresas, nas quais não há um 
controle rígido da contabilidade. 
O desrespeito à separação do patrimônio da empresa e da família tem como 
consequência uma desorganização na contabilidade da família, e, mais ainda, 
da empresa, gerando enormes dívidas. Isso, de acordo com a forma em que a 
empresa estiver constituída pode ter consequências judiciais significativas em 
caso de falência, como no caso das MEI’s (Microempreendedor individual) ou 
microempresas, por exemplo. 
2.1.2. O Princípio da Continuidade 
Esse é o princípio mais simples de entender-se, quando abrimos uma 
empresa, geralmente, a ideia é a de ela continuar existindo por tempo 
indeterminado e é justamente isso que o princípio da continuidade aborda. Ela 
pressupõe de que a empresa terá continuidade por um longo período. 
 
1Instituição, sociedade, pessoa jurídica estabelecida para fins específicos. 
 
2 São os bens, direitos e obrigações de valor econômico e pertencentes a uma pessoa ou 
empresa. 
 
https://blog.sejakino.com.br/desafios-da-gestao-para-o-novo-empreendedor/
17 
 
2.1.3. O Princípio da Prudência3 
Esse princípio refere-se ao momento de mensurarmos um ativo4 ou um 
passivo 5da empresa. É também denominado como princípio do 
conservadorismo. O que significa isso? Para mensurarmos um ativo, será 
adotado o menor valor, enquanto que, para mensurarmos um passivo 
adotaremos o maior valor entre dois ou mais existentes, por exemplo. Essas 
hipóteses referem-se às alternativas que sejam do mesmo modo válidas para 
poder quantificar um ativo ou um passivo ou o patrimônio líquido. 
No caso do Patrimônio Líquido também será adotado o menor valor. Isso 
evitará possíveis equívocos no levantamento de informações contábeis tais 
como supervalorização do ativo ou subvalorização do passivo, sendo que, em 
ambos os casos, a chance de haver um descontrole financeiro na empresa, caso 
o princípio não seja obedecido, é muito grande. 
2.1.4. O Princípio da Competência 
Basicamente, há dois ‘regimes’ para registrar determinada conta: o regime 
de caixa, no qual você registrará determinado fato contábil apenas quando você 
liquidar um passivo ou receber um ativo e o regime de competência, no qual, 
você registra o passivo ou o ativo desde que o fato gerador é obtido. 
2.1.5. O Princípio da Oportunidade 
Esse princípio, nada mais é do que registrar os fatos6 contábeis de 
maneira tempestiva e íntegra, ou seja, de maneira completa e no momento em 
que o fato foi gerado, ou o mais próximo disso possível, pois, dependendo do 
porte da empresa, é inviável realizar o reconhecimento de maneira imediata. 
Considerando que as demonstrações servem para a informação de usuários 
externos a respeito de toda a situação da empresa, em especial, nos casos das 
sociedades por ações, essa tempestividade e integralidade é essencial. 
 
3 Calma, ponderação, sensatez, paciência ao tratar de assunto delicado ou difícil. 
 
4 Um termo básico utilizado para expressar os bens, valores, créditos, direitos e assemelhados 
que, num determinado momento. 
 
5 Corresponde ao saldo das obrigações devidas. 
 
6 Aquele que provoca modificação no Patrimônio da entidade 
18 
 
2.1.6. O Princípio do Registro pelo Valor Original 
Os componentes do patrimônio, desde ativos até o patrimônio 
líquido, devem ser registrados pelo valor original da obrigação ou do direito, e no 
caso, de transações com outros países, o registro é realizado na moeda do país 
em que a avaliação das variações do patrimônio será realizada, por exemplo, se 
essa avaliação de variação for realizada no Brasil, o registro será feito em real. 
2.2. Segundo o site dicionário financeiro os princípios da contabilidade são 
um conjunto de normas que representam a essência das doutrinas e teorias 
relacionadas a essa ciência 
2.2.1. Princípio da entidade 
O princípio da entidade diz que o objeto da contabilidade é o patrimônio. 
Além disso, esse princípio afirma que os bens da entidade não se confundem 
com bens particulares – por exemplo, de seus sócios. 
A autonomia patrimonial também abrange a relação com o patrimônio de 
outras empresas e determina que a soma ou a agregação de patrimônios de 
diferentes entidades não cria uma nova entidade. Por exemplo, mesmo se uma 
pessoa tiver várias empresas e fizer um relatório consolidado de todas elas para 
ter uma visão mais global de seus negócios, esses patrimônios seguem 
independentes uns dos outros. 
2.2.2. Princípio da continuidade 
O princípio da continuidade é que o que diz que a contabilidade da 
empresa deverá ser feita partindo do pressuposto que a empresa manterá suas 
atividades, ou seja, continuará a operar indefinidamente no futuro. 
2.2.3. Princípio da oportunidade 
O princípio da oportunidade pode ser subdividido em princípioda 
integridade e da tempestividade. Ele determina que a contabilidade de uma 
empresa deva produzir informações íntegras, sem omissões nem excessos, em 
tempo hábil para a tomada de decisões. Isso porque, se faltar integridade e 
tempestividade, a informação pode perder sua relevância. 
2.2.4. Princípio da prudência 
Também chamado de princípio do conservadorismo, o princípio da 
prudência tem como objetivo deixar a empresa preparada sempre para os piores 
cenários, evitando que se superestime o ativo e que se subestime o passivo. 
19 
 
De acordo com esse princípio, sempre que existirem mutações 
patrimoniais com impacto sobre o patrimônio líquido, caso haja alternativas 
igualmente válidas, a contabilidade deverá lançar sempre os menores valores 
para os ativos e os maiores para os passivos. 
Por exemplo, mesmo se a empresa estiver questionando o cálculo de 
algum tributo na Justiça, deverá registrá-lo no passivo pelo valor questionado, e 
não contando que ganhará o processo. 
2.2.5. Princípio do registro pelo valor original 
Esse princípio diz que as transações com o mundo exterior à entidade 
devem ser registradas pelos valores originais, expressos na moeda do país. Se 
a transação ocorreu em moeda estrangeira, o valor será transformado em moeda 
nacional no momento do registro. Esse cuidado possibilita a homogeneização do 
registro do patrimônio e de suas mutações na comparação entre empresas. 
O valor original determina a linha de base do registro patrimonial, que não 
é alterada. 
2.2.6. Princípio da competência 
O princípio da competência determina que as receitas e as despesas 
devam ser incluídas nos registros da entidade no período em que ocorreram 
independentemente do recebimento ou do pagamento efetivo. 
Por exemplo, uma venda realizada em dezembro de um ano, mas com boleto 
gerado para janeiro do ano seguinte, será registrada pelo ano da venda, não pelo 
ano de pagamento do boleto. 
O que se pode dizer é que a contabilidade é governada por um 
conjunto de leis de formação, as chamadas de Princípios da contabilidade, 
que servem para deixar mais fácil a utilização da contabilidade no dia a dia. 
 
 
 
 
 
http://www.exatagestaocontaibl.com.br/
20 
 
3. LEIS 
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas 
(SEBRAE)7, para ser um MEI8 (Microempreendedor Individual) é necessário se 
enquadrar em algumas exigências do projeto que são: (I) limite de faturamento 
anual de 81 mil reais; (II) não ser sócio ou titular de outra empresa e não possuir 
filial; (III) trabalhar sozinho ou com no Máximo um funcionário conforme art. 966 
da Lei nº 10.406, de 2002. 
 Art. 91. Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário 
a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 2002, optante pelo Simples 
Nacional, que tenha auferido9 receita bruta acumulada nos anos-calendário 
anterior e em curso de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e que: (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 1º e § 7º, inciso III) 
I - Exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XIII desta Resolução; 
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4º-B e 17) 
II - Possua um único estabelecimento; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 
18-A, § 4º, inciso II) 
III - Não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º, inciso III) 
IV - Não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 96. (Lei 
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C) § 1º No caso de início de atividade, o 
limite de que trata o caput será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) multiplicados 
pelo número de meses compreendidos en tre o mês de início de atividade e o 
final do respectivo ano calendário, consideradas as frações de meses como um 
mês inteiro. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 2º) 
A contabilidade é fundamental para porte de empresas, porém mesmo 
com a Lei complementar 128/2008 onde criou a figura do Micro Empreendedor 
Individual (MEI), dispensa a contabilidade formal para este segmento, neste 
caso, torna-se indispensável a contratação de um contador para realização de 
 
7 O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; 
8 Microempreendedor Individual; 
9 Ter como resultado; 
 
21 
 
procedimentos tributáveis, trabalhistas e procedimentos contábeis, mas vale 
ressaltar que a figura do contador é de extrema importância para decisões 
importantes que definirão o futuro do microempreendedor. De acordo com o 
doutor em direito Crepaldi (2004 p. 20): 
 
A contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica. 
Mesmo nas economias mais simples, é necessário manter a 
documentação dos ativos, das dívidas e das negociações com 
terceiros. O papel da contabilidade torna se ainda mais importante 
nas complexas economias modernas. Uma vez que os recursos 
são escassos, temos de escolher entre as melhores alternativas, 
e para identificá-las são necessários os dados contábeis. 
De acordo com a contadora Bugarim (2009 p.10): 
 [...] a classe contábil brasileira passou a ter um novo e importante 
desafio: esclarecer e orientar milhares de trabalhadores 
brasileiros interessados em aderir ao Microempreendedor 
individual (MEI). Ciente da responsabilidade profissional e social, 
empresários da área contábil e escritórios optantes pelo Simples 
Nacional estão se preparando para a missão de fornecer todas as 
informações necessárias [...] 
Ambos autores dizem que o Balanço Patrimonial é de extrema 
importância, pois através das análises de suas informações poderão ser 
tomadas as melhores decisões para a entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
4. CNPJ 
De acordo com Bidu Corretora de Seguros: 
“CNPJ é a sigla para Cadastro Nacional da Pessoa 
Jurídica. É necessário fazer o CNPJ antes do início de 
qualquer atividade comercial. O CNPJ é o número que 
identifica uma empresa mediante a Receita Federal”. 
Basicamente, este documento formaliza a atuação de organizações 
diversas como uma empresa, associações, sindicatos, etc. 
Em julho de 1999, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica substituiu o 
antigo CGC (Cadastro Geral de Contribuintes), com o objetivo de unificar os 
procedimentos cadastrais das empresas. 
Ter um CNPJ permite que a empresa pratique todos os trâmites legais. 
Como emitir nota fiscal (física e eletrônica), fazer compras técnicas e em grandes 
escalas, contratar serviços, possibilitar declarações e envio de documentos 
fiscais, e empregar outros profissionais dentro da lei. 
E de acordo com a Consulta Nacional: 
“Através da consulta de CNPJ é possível conferir a 
situação cadastral de uma determinada empresa na Receita 
Federal, ter acesso a várias informações sobre a mesma e 
verificar se a companhia possui processos judiciais e 
dívidas vencidas”. 
Atualmente, no Brasil, o cadastro é aplicado para todas as categorias de 
empresas, estabelecidas de acordo com seu porte e faturamento. Inclusive para 
o Microempreendedor Individual (MEI). Esta categoria é destinada aos 
prestadores de serviço autônomos que faturam anualmente até R$81 mil. Quem 
é MEI também recebe um número de CNPJ no momento em que se regulariza 
e passa a ter todos os direitos e deveres de pessoa jurídica. 
Ambos concordam que o CNPJ é um componente extremamente 
importante para normalização da empresa, sendo capaz até mesmo de verificar 
pendências e atrasos na Receita Federal. Portanto, empresas que não possuem 
23 
 
CNPJ, atuam ilegalmente e devem pedir a regularização. Assim, evitam que suas 
atividades sejam suspensas pelos órgãos competentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5. MEI 
Segundo o portal do empreendedor MEI é o pequeno empresário 
individual que atende as condições abaixo relacionadas: 
a. Tenha faturamento limitado a R$ 81.000,00 por ano, 
b. Que não participe como sócio, administrador ou titular deoutra 
empresa; 
c. Contrate no máximo um empregado; 
d. Exerça uma das atividades econômicas previstas no Anexo 
XI, da Resolução CGSN nº 140, de 2018, o qual relaciona todas as atividades 
permitidas ao MEI. 
Segundo agenda SEBRAE de notícias para ser um microempreendedor 
individual, é necessário faturar hoje até R$ 81.000,00 por ano ou R$ 6.750,00 
por mês, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter no 
máximo um empregado contratado que receba o salário-mínimo ou o piso da 
categoria. 
Ambos os autores dizem que MEI é um pequeno empresário individual 
que o qual precisa se encaixar em todas as normas definidas pela legislação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=92278
25 
 
6. IMPOSTOS 
Segundo o Serasa, imposto é: 
“O Imposto é um tributo obrigatório cobrado pelo 
governo. Isso quer dizer que é um valor que você paga e 
contribui para custear as despesas administrativas do 
Estado. O não pagamento pode gerar multas e até punição 
legal. ” 
Segundo o site do Dicionário Financeiro, imposto é: 
“O Imposto é um antigo método de prestação 
obrigatória cobrada pelo Estado na economia, sendo que no 
Brasil é atribuído aos governos federal, estadual e 
municipal. Este capital é arrecadado é utilizado para 
financiar todos os gastos públicos, principalmente em 
investimentos onde o livre mercado não alcança. ” 
O Diário também diz: 
“Além de arrecadar parte do capital que vem de 
pessoas físicas e jurídicas, os impostos permitem que o 
governo consiga rastrear e mensurar a atividade 
econômica. ” 
Pode-se concluir que segundo os dois autores o imposto é um tributo 
cobrado pelo governo para contribuir com as despesas do Estado e que a 
sonegação destes, pode levar a prisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
7. REGISTROS CONTÁBEIS 
O registro contábil tem como finalidade registrar todos os fatos 
econômicos e financeiros ocorridos dentro de uma empresa. Com esse registro 
será possível verificar quais são os benefícios, direitos, obrigações, receitas 
obtidas, despesas, enfim, será facilmente possível identificar o quanto ela estará 
gerando de lucro ou de despesas. Segundo Clóvis Luís Padoveze, Doutor em 
Controladoria e Contabilidade: 
“A Contabilidade, por meio da sua metodologia de registro – o 
lançamento –, mensura os eventos econômicos, classifica-os e 
incorpora-os ao seu sistema de informação, fazendo seu papel de 
controle e avaliação econômica do sistema empresa. ” 
7.1 Importância 
É através dos registros contábeis que será possível verificar qual a saúde 
financeira da entidade, qual o total de bens que acumulados, qual o patrimônio 
líquido apurado, ver se houve lucro ou não. Portanto é através desses dados que 
poderá ser tomada as atitudes devidas para a empresa. Segundo o Mestre, 
doutor e livre-docente em Contabilidade Marion: 
“O objetivo principal da contabilidade, portanto, conforme a 
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, é o de permitir 
a cada grupo principal de usuários 
a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, 
num sentido estático, bem como fazer inferências sobre s
uas tendências futuras.” 
7.2 Detalhes do registro 
A escrituração deve ter no mínimo: 
1. Data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; 
2. Conta devedora; 
3. Conta credora; 
4. Histórico que represente a essência econômica da transação ou o código 
de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa 
em livro próprio; 
5. Valor do registro contábil; 
6. Informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros 
que integram um mesmo lançamento contábil. 
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/contabilidade/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/contabilidade/
27 
 
 
Na escrituração contábil em forma eletrônica, o lançamento contábil deve ser 
efetuado com: 
a) um registro a débito e um registro a crédito, ou; 
b) um registro a débito e vários registros a crédito, ou; 
c) vários registros a débito e um registro a crédito, ou; 
d) vários registros a débito e vários registros a crédito. 
Ambos autores vêem o registro contábil como algo de extrema importância, 
pois é um meio de auxiliar os contadores a visualizarem todo o estado econômico 
e administrativo da empresa, fazendo com que desta maneira os profissionais 
tomem as melhores decisões para solucionar ou melhorar os fatos futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
8. GESTÃO COMPETENTE 
Em 1973, David McClelland publicou o Paper Testing for Competence 
Rather Than Intelligence, que de certa forma iniciou o debate sobre a gestão 
competente entre os psicólogos e os administradores nos Estados Unidos. A 
gestão competente, segundo este autor, é uma característica subentendido a 
uma pessoa que é casualmente relacionada com desempenho superior na 
realização de uma tarefa ou em determinada situação. Diferenciava assim a 
gestão competente de aptidões: talento natural da pessoa, o qual pode vir a ser 
aprimorado, de habilidades, demonstração de um talento particular na prática e 
conhecimentos: o que as pessoas precisam saber para desempenhar uma 
tarefa. 
O conceito de competência sob a perspectiva do indivíduo é tratado por 
Afonso Fleury e Maria Fleury em seu livro Estratégias empresariais e formação 
de competências da seguinte forma: 
“O conceito de competência é pensado como 
conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes 
(isto é, conjunto de capacidades humanas) que 
justificam um alto desempenho, acreditando-se que 
os melhores desempenhos estão fundamentados na 
inteligência e personalidade das pessoas. ” 
A gestão competente tem recebido muito destaque, ela é de suma 
importância para o funcionamento com excelência das empresas. 
Negligenciando este tema, a empresa estaria abrindo mão de se tornar mais 
competitiva. 
Sheryl Sandberg formada em economia em Harvard em 1991. Nomeada 
como uma das pessoas mais influentes do mundo pela prestigiada revista Time 
por seu trabalho no Google e também pela atuação Departamento do Tesouro 
dos Estados Unidos. Na contramão Sandberg critica o conceito tradicional de 
competências caracterizado por um conjunto de conhecimentos, habilidades e 
atitudes, por meio da aquisição de atributos. Conforme argumenta o autor: 
“Por meio da análise de competências, eu 
estou cada vez mais convencido que os aspectos 
29 
 
essenciais da competência humana não podem ser 
reduzidos a uma lista externa de atributos 
relacionados ao trabalho, mais especificamente, nós 
destacamos que o desenvolvimento de 
competências envolve a mudança na estrutura e no 
significado das práticas de trabalho. ” 
Sendo assim, pode-se definir a Gestão por competência como um 
conjunto de atitudes, habilidades e comportamento afim de estabelecer 
conhecimento e vivência, capazes de mudar as práticas de um usuário que 
gerencie por este método. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
9. CONTROLE DE CAIXA 
Segundo o administrador Diogo Silva Controle de Caixa é uma rotina 
administrativo-financeira onde você registra todas as movimentações financeiras 
de entradas e saídas realizadas pela sua empresa diariamente. É mais simples 
do que controlar o Fluxo de Caixa completo da empresa, funcionando mais como 
uma ferramenta de controle simples do caixa no dia a dia da empresa, onde você 
consegue ver rapidamente a situação atual do caixa. 
Segundo o contador e administrador Marlon Silva controle de caixa é uma 
ferramenta que organiza e controla todos os movimentos financeiros de 
recebimentos e pagamentos de valores. 
O Controle de Caixa auxilia o empresário com informações claras e 
precisas quanto à situação financeira da empresa e qual o momento de captar 
ou aplicar o capital10 disponível. É indispensável para a saúde econtinuidade da 
empresa que se mantenha um controle confiável e que esteja de acordo com os 
valores reais existentes à disposição da organização. 
Ambos os autores concordam que o controle de caixa é uma ferramenta 
indispensável para saúde e continuidade de sua empresa, pois lá que vão estar 
todos os registros financeiros de sua empresa, mas desde que todos os dados 
que estiverem nele sejam confiáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 Parcela do patrimônio líquido de uma empresa através de investimento na forma de ações ou 
quotas efetuadas na companhia por proprietários ou acionistas 
31 
 
10. LIVRO CAIXA 
Segundo site SÓ Contabilidade livro caixa é um livro auxiliar de registro 
contábil, e seu uso é facultativo. O Livro Caixa se destina ao controle dos 
lançamentos exclusivos de entrada e saída, da conta Caixa da empresa. Quando 
se inicia uma empresa, é necessário que ela possua um controle financeiro de 
seus lucros e despesas. Neste livro é feito um controle pessoal da empresa, que 
pode no futuro auxiliar na declaração do 11Imposto de Renda. O Livro Caixa é na 
maior parte das vezes adotado pela 12tesouraria da empresa ou de qualquer 
outra entidade com ou sem fins lucrativos. As anotações devem ser 13metódicas, 
diárias e detalhadas. Não se deve anotar rendimentos futuros (notas que ainda 
não compensaram e cheques pré-datados). Todas as Notas Fiscais e 
comprovantes de pagamentos devem ser guardados, pois, são eles que 
ajudarão a preencher o Livro Caixa corretamente (pode ser de gastos de energia 
elétrica, aluguel, água, telefone, material de expediente (escritório) e de limpeza, 
bem como reparos e conservação do local, etc.) 
Segundo Dicionário Financeiro um livro caixa é um documento que pode 
ser utilizado nas atividades de uma empresa, de qualquer porte, em que se 
efetuam os registros de entradas e saídas de dinheiro, e que proporciona um 
auxílio na 14escrituração contábil. 
Com o livro caixa ficam registrados os recebimentos e pagamentos de um 
período diário, mensal ou anual, como os pagamentos a fornecedores, por 
exemplo. 
As empresas optantes pelo 15Simples Nacional são obrigadas por lei a 
declararem os valores do fluxo de caixa. Por isso, é importante que os fluxos de 
entrada e saída estejam bem organizados. 
 
11 O valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou da empresa e entregue ao governo 
federal. 
12Seção de bancos ou de empresas, onde se operam as transações monetárias. 
13 Tudo o que é estabelecido de acordo com uma ordem lógica. 
14 Primeira técnica contábil utilizada pelo profissional da contabilidade, cuida-se do lançamento 
dos fatos destinados aos registros de tais operações. 
15 É um regime tributário facilitado e simplificado para micro e pequenas empresas. 
32 
 
Este documento contribui para o controle do fluxo monetário de um 
negócio, mas também pode ser utilizado em finanças pessoais ou familiares. 
Ambos os autores dizem que o livro caixa é um documento que pode ser 
utilizado nas atividades de uma empresa, apesar de ser facultativo ele pode 
auxiliar muito nos seus registros contábeis e este documento também contribui 
muito para o fluxo monetário de seu negócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
11. DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 
 
Segundo o Portal de Contabilidade Despesas Fixas são: 
“Aquelas que não sofrem alteração 
de valor em caso de aumento ou diminuição 
da produção. Independem, portanto, do nível 
de atividade, conhecidos também como 
custo de estrutura. 
Por exemplo: 
a) Limpeza e Conservação 
b) Aluguéis de Equipamentos e Instalações 
c) Salários da Administração 
d) Segurança e Vigilância 
Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos acima, que já estão 
com seus valores fixados. Por isso chamamos de custos fixos 
 E Despesas variáveis são: 
“Aquelas que variam 
proporcionalmente de acordo com o nível de 
produção ou atividades. Seus valores 
dependem diretamente do volume produzido 
ou volume de vendas efetivado num 
determinado período. ” 
Exemplos: 
a) Matérias-Primas 
b) Comissões de Vendas 
c) Insumos produtivos (Água, Energia) ” 
Segundo o Sebrae Despesas Fixas são: 
“Aquelas cujo total não varia 
proporcionalmente ao volume produzido (na 
indústria) ou ao volume de vendas (comércio 
e serviço), ou seja, há despesas a serem 
pagas independentemente da quantidade 
34 
 
produzida ou do valor de vendas. Exemplo: 
aluguel, honorários de contador, seguro da 
empresa, salário dos funcionários, entre 
outros. ” 
E, segundo o mesmo, Despesas Variáveis são: 
“Aquelas cujo total não varia 
proporcionalmente ao volume produzido (na 
indústria) ou ao volume de vendas (comércio 
e serviço), ou seja, há despesas a serem 
pagas independentemente da quantidade 
produzida ou do valor de vendas. Exemplo: 
aluguel, honorários de contador, seguro da 
empresa, salário dos funcionários, entre 
outros. ” 
Com isso conclui-se que ambos os autores concordam que Despesas fixas 
são aquelas que não têm variações em seus custos, independente do lucro ou 
prejuízo da empresa e Despesas variáveis são aquelas que dependem da 
produção e das vendas de uma empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
12. LUCRO E FATURAMENTO 
 
12.1. Qual a diferença entre lucro e faturamento? 
De acordo com o site DIFERENÇA o faturamento é a soma dos ganhos 
obtidos por uma empresa, enquanto o lucro é o faturamento menos os custos16 
que essa empresa teve. O lucro17 de uma empresa pode ser dividido em lucro 
líquido e bruto. 
Por exemplo, uma loja vendeu 100 sapatos por R$ 50,00 cada. Seu 
faturamento foi de R$ 5000. Porém, a loja teve custos de R$ 3000. Diminuindo 
os custos do valor de faturamento, sabemos que o lucro da empresa foi de R$ 
2000. 
Faturamento - Custos = Lucro 
 12.1.1. O que é faturamento? 
O faturamento é valor que uma empresa obtém por meio da venda de 
produtos ou da prestação de serviços. É o dinheiro que entra em caixa. 
O faturamento de uma empresa deve ser apresentado aos órgãos 
encarregados da fiscalização, contendo descrições dos valores obtidos na 
comercialização de produtos. Esses órgãos responsáveis pela fiscalização e 
tributos denominam o faturamento das empresas como receita bruta. 
Ambos concordam que Faturamento é o valor que uma empresa adquire 
por meio de prestações de serviços, venda de produtos, etc. 
 
 
 
16 É o valor pago ao trabalho necessário para a produção de bens ou serviços 
 
17 Ganho auferido durante uma operação comercial ou no exercício de uma atividade econômica. 
36 
 
12.1.2. O que é lucro bruto e líquido? 
O lucro é o valor final que a empresa tem, depois que os gastos são 
diminuídos do faturamento. Esse lucro pode ser dividido entre lucro bruto e 
líquido, de acordo com os tipos de gastos. 
O lucro bruto é definido de acordo com os custos variáveis de uma 
empresa. Os gastos variáveis são aqueles que dependem da quantidade de 
bens produzidos, ou da quantidade de serviço prestado, como por exemplo, a 
matéria prima. 
A quantidade de ingredientes comprada para uma pizzaria, e os gastos 
relativos a isso, vão variar se forem vendidas 10 ou 100 pizzas em um mês. 
Faturamento - custos variáveis = Lucro bruto 
Já o lucro líquido é o valor faturado, menos os custos variáveis18, os 
custos fixos 19 e os impostos. 
Esses custos fixos são os que existem independentemente da quantidade 
de itens que você vende ou do serviço que presta, como por exemplo, o salário 
dos funcionários, ou o aluguel de um espaço. 
Faturamento – custos variáveis – custos fixos – impostos = Lucro líquido 
Sendo assim, um alto faturamento não significa necessariamente que a 
empresa terá lucro. Para isso, os gestores devem ter ciência sobre seus gastos 
fixos e variáveis, para que ao fim do mês seu faturamento seja suficiente para 
 
18 É a soma dos fatores variáveis de produção. Custos que mudam de acordo com a produção 
ou a quantidadede trabalho, exemplos incluem o custo de materiais, suprimentos e salários da 
equipe de trabalho. 
 
19 É um fator produção que tem custos independentes do nível de atividade da empresa. 
Qualquer que seja a quantidade produzida ou vendida, mesmo que seja zero, os custos fixos se 
mantêm os mesmos 
 
 
37 
 
pagar os compromissos, e haver lucro (dinheiro que sobra depois de cobrir os 
custos). 
Para conseguir um lucro líquido satisfatório, é importante que a empresa 
efetive um planejamento financeiro, crie alternativas de melhoria na 
produtividade e controle as despesas operacionais. 
O cálculo da margem de lucro também é importante, para que a empresa 
tenha uma melhor ideia de pôr quanto vender seus produtos, de acordo com 
quanto precisa ter de retorno. 
12.2. Lucro líquido e lucro bruto: conceitos 
Conforme o site dicionário financeiro O lucro bruto e lucro líquido se 
diferenciam pelos fatores que cada um considera, sendo os custos variáveis e 
custos totais. 
O lucro bruto considera somente os custos variáveis da empresa, que estão 
diretamente ligados à produção, por isso, também é conhecido como lucro 
operacional. Um exemplo é o custo com matéria-prima, que aumentam quanto 
mais é produzido. 
O lucro líquido já passa a considerar todos os custos da empresa, variáveis 
e fixos, o que deve incluir as despesas com impostos, salários, energia elétrica, 
por exemplo, e que são independentes da produção. 
De acordo Com o site DIFERENÇA e o site dicionário financeiro o lucro e 
resultado da diferença entre o faturamento menos os custos sendo assim o lucro 
bruto considera apenas custos variáveis e o lucro líquido passa a considerar 
todos os custos da empresa. Um alto faturamento não significa que a empresa 
terá lucro tem de ser avaliado se os gastos cobriram todos os custos no fim do 
mês 
 
 
 
 
38 
 
13. ESTOQUE 
Segundo o site administradores.com os estoques são materiais e 
suprimentos20 que uma empresa utiliza para a produção de seu produto ou 
suprimir a necessidade da própria empresa. Nos estoques muitas vezes é 
possível encontrar matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em 
processo ou produtos acabados, que geralmente sempre e feito a rigor um 
controle, tanto de processos como de disponibilidade dos intens. É sempre 
importante para uma empresa manter seus estoques abastecidos, muitas vezes, 
é constituída por seus próprios produtos, com isso, a área de estoques sempre 
vai ser um local de grande atenção da empresa, pois é onde esta concentrada a 
maior parte do capital21 da empresa. 
 
13.1. Segundo o site Portal da Educação 
Publicado por Colunista Portal - Dia a Dia e Estética, podemos definir 
estoque como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema 
de produção ou operações. O estoque pode ser entendido como qualquer 
recurso armazenado. Desta maneira, uma fila seria um estoque de pessoas à 
espera de atendimento; um banco teria um estoque de pessoas e de caixas 
eletrônicos para atender os clientes. 
 
Ambos os autores concordam que o estoque é um recurso utilizado como 
armazenamento para que supra a necessidade da empresa. E muito importante 
que as empresas mantenham ele abastecido e controlado com rigor. 
 
13.2. Conheça os três melhores métodos para 22gestão de estoque 
Segundo a SBsistemas são três os melhores métodos para a gestão de 
um estoque: 
 
 
20 O item administrado, movimentado, armazenado, processado e transportado pela logística. 
21 Qualquer bem econômico que pode ser utilizado na produção de outros bens ou serviços. 
22 É a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar. 
http://www.sbsistemas.com.br/porque-somos-diferentes/
39 
 
 13.2.1. Método PEPS 
O método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que sai) obedece a uma 
ordem cronológica à medida que as mercadorias entram e saem do estoque. 
Assim, quando as vendas acontecem, dá-se baixa nas primeiras unidades 
que entraram, ou seja, as mercadorias que chegaram primeiro são as primeiras 
a serem despachadas, seja para produção, seja na efetivação das vendas. 
Neste método de gestão de estoque, usam-se os custos dos lotes mais 
antigos quando as mercadorias deixam o estoque, partindo para o segundo lote 
mais antigo e, assim, sucessivamente. 
A circulação dos produtos ocorre de forma ordenada e contínua, refletindo 
com precisão o seu custo real. 
13.2.2. Método UEPS 
O método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) segue o raciocínio 
contrário ao do método anterior, o PEPS. Funciona assim: o custo do 
estoque leva em consideração o preço das últimas unidades que foram 
adquiridas e lançadas no controle de estoque. 
Neste método de gestão de estoque, os preços mais recentes é que 
valem, já que repercutem os últimos gastos com a reposição de mercadorias. 
O PEPS é um dos métodos recomendados, sendo inclusive utilizado pelo 
Fisco. O problema é que este método não é aplicável em todos os setores, 
tornando-se inviável, por exemplo, nas empresas que lidam com gêneros 
perecíveis como alimentos. 
13.2.3. Método MPM 
O método MPM (Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado) é 
bastante utilizado no Brasil pela sua facilidade de implementação. 
Funciona da seguinte forma: o estoque é controlado permanentemente e, 
a cada aquisição de mercadorias, o cálculo de custos é refeito. Somam-se os 
40 
 
custos do primeiro lote com os do segundo lote e divide-se pela quantidade total 
de produtos. 
Este controle faz com que o preço médio do 23patrimônio 
estocado ofereça uma rentabilidade mediana e segura. 
Atualmente o estoque vem sendo uma ferramenta muito precisa para a 
gestão de empresas, são três os tipos mais conhecidos e usados PEPS, UEPS 
e MPM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 São os bens, direitos e obrigações de valor econômico e pertencentes a uma pessoa ou 
empresa. 
41 
 
14. CONCORRÊNCIA 
De acordo com o Sebrae Nacional: 
“É necessário conhecer, primeiramente, as 
próprias características: aquelas referentes aos 
produtos que comercializa, seu porte, os locais e a 
capacidade de atendimento. Depois é que se 
compara com outras empresas que possuem 
características idênticas ou semelhantes. ” 
É fato que o mercado é baseado em oferta e demanda. Os dois itens são 
essenciais para o equilíbrio da economia. Através da oferta e da demanda o 
comércio consegue definir o preço e a quantidade de produtos a serem 
comprados. 
Na verdade, a própria concorrência é vista como uma forma de organizar 
de auxiliar o comércio na determinação de preços, padrões, e outros elementos. 
Toda a empresa necessita do entendimento sobre a sua concorrência, além de 
entender sobre como funciona o mercado, para agir com foco e com maior 
chance de acerto em suas ações. 
Ou seja, é imprescindível que o microempresário saiba analisar toda a 
estrutura do mercado em que atua, pois somente assim tomará as decisões 
certas para o negócio, com a segurança de se direcionar corretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
15. PLANEJAMENTO DE MARKETING 
 De acordo com Denis Casita, administrador de empresas, o planejamento 
de marketing é utilizado para traçar estratégias de forma organizada, visando 
atingir uma meta. É a partir dele que o Microempreendedor definirá a identidade 
da empresa e avaliará os resultados de suas ações, sejam eles positivos ou 
negativos. 
O planejamento de marketing é importante por inúmeros motivos, 
começando pela definição de metas e objetivos. A partir do planejamento de 
marketing, têm-se uma visão de mercado e do negócio com mais clareza. Assim, 
é possível traçar metas e objetivos que realmente trarão bons resultados. Um 
segundo ponto é a competitividade no mercado, um bom planejamento 
determinará o sucesso das estratégias de marketing. 
Dessa forma, fica evidente que possuir estratégias bem estruturadas, de 
acordo com a identidade de cada empresa, faz com que os produtossejam 
reconhecidos pelos consumidores. Assim, o microempreendedor terá lugar no 
mercado, podendo se tornar a melhor opção para resolver os problemas ou 
atender às necessidades dos clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
CAPÍTULO 2 
16. VANTAGENS DE SER MEI 
Segundo jornal SEBRAE-SP de negócios quem se formaliza passa a ter 
direito à cobertura previdenciária do INSS. Além disso, o MEI é registrado no 
24Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e, assim, pode emitir notas 
fiscais, abrir conta bancária empresarial e ter acesso a linhas de crédito 
específicas. O MEI pode participar de licitações públicas (vender para o 
governo), e está dispensado de escrituração contábil e do levantamento anual 
do balanço patrimonial de resultado econômico. 
Segundo grupo DPG Acce Qualquer cidadão pode se registrar como MEI, 
não havendo impedimento mesmo com restrições nos órgãos de proteção ao 
consumidor 
O registro como MEI é gratuito. Depois da formalização, o novo 
empresário deve pagar mensalmente uma contribuição mensal para o INSS, 
25ICMS ou 26ISS, que varia de acordo com a atividade registrada. Essa taxa 
custa, em média, R$ 50 por mês. O MEI pode contratar pelo menos uma pessoa, 
pagando até um salário mínimo ou o piso salarial da categoria. 
Ambos os autores concordam que para o MEI é tudo mais simples. Não 
há taxa de registro, a cobrança dos tributos é mais barata e em valor fixo mensal 
os controles são simplificados, é possível ter acesso a serviços gratuitos e ainda 
ter segurança jurídica para desenvolver o negócio. 
 
 
 
 
 
24 É um cadastro nacional da pessoa jurídica e as equiparadas que são obrigadas a se inscrever 
antes de iniciar as suas atividades. 
25 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços. 
26 Imposto sobre serviços de qualquer natureza 
44 
 
17. DESVANTAGENS DE SER MEI 
Segundo o site Vago Contabilidade as desvantagens de ser MEI 
são Limite do faturamento da empresa em R$ 81.000,00 por ano (faturamento 
devidamente comprovado). Nesse caso, qualquer excedente de faturamento que 
você apresente ao banco por meio de documentos ou extratos bancários será 
informal, sem observância da lei, não oferecendo ao banco nenhuma garantia 
legal para a cobrança da dívida, por isso seu cadastro será feito com base num 
faturamento de, no máximo, R$ 81.000,00, o que diminui seu crédito em cheque 
especial, cartão de crédito e financiamentos, Falta de documentos de interesse 
do banco, como o 27balanço patrimonial e o 28demonstrativo de resultado do 
exercício, para a análise econômica da empresa (conhecimento das receitas, 
despesas, lucro, endividamento etc..), o que também dificulta na hora de 
conseguir um empréstimo ou financiamento. 
Segundo o site Ignição Digital as desvantagens de ser MEI são fazer 
negócios fora do estado, por não possuir nota fiscal eletrônica, o empreendedor 
corre o risco de ter as mercadorias apreendidas pela fiscalização. Nesta 
modalidade, é permitido ao MEI contratar apenas um funcionário. Caso haja a 
necessidade da contratação de mais pessoas, a tributação de custos com 
contratações muda, e o negócio passa a ser uma microempresa. Devido ao 
faturamento limitado a R$ 81.000,00 (regra válida desde o início de 2018) no 
último ano, e como não há a necessidade de contabilidade formal, o MEI pode 
não dispor de documentação solicitada por bancos ao tentar um eventual 
empréstimo ou financiamento. Ambos os autores concordam que as principais 
desvantagens de um MEI são, não poder ter nota fiscal eletrônica, poder 
contratar apenas um funcionário, ter dificuldade de obter créditos bancários 
devido ao faturamento limitado conforme a legislação. 
 
 
27 Uma demonstração contábil que tem, por finalidade, apresentar a posição contábil, financeira 
e econômica em determinada data, representando uma posição estatísticas. 
28 É uma demonstração contábil que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em 
um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o 
princípio contábil do regime de competência. 
45 
 
18. LEVANTAMENTO DE DADOS DE MEIs 
O microempreendedor individual – MEI, criada em 2008 pela Lei 
Complementar n° 128, representando uma das mais importantes dentro da 
política pública, de modo que possibilita a inclusão social e previdenciária 
adotada em nosso país, tendo como visão o empreendedorismo. 
Devido à grande Crise do mercado de trabalho no país. Segundo os dados 
do IBGE, o desemprego atinge atualmente 13 milhões de brasileiros. Fez com 
que os números de procura do trabalho por conta própria aumentassem 
significativamente. No trimestre encerrado em fevereiro de 2019, eram 23,8 milhões 
de trabalhadores nessa situação 
 
 Fonte: Sebrae - SP. 
O número de microempreendedores individuais (MEIs) no país atingiu em 
março de 2019 a quantidade de 8.154.678 cadastros, de acordo com o Portal do 
Empreendedor do governo federal. Segundo Alexandre Lima, especialista em gestão 
estratégica do Sebrae. 
"O desemprego teve uma elevação e o MEI é uma opção para aqueles 
que acabaram sendo desligados do trabalho. Mas pode funcionar 
46 
 
também como uma porta para o primeiro emprego e para uma 
atividade empreendedora". 
A tendência segundo ele é que esse número aumente em 1 milhão de novos 
cadastros por ano. 
De acordo com os dados do Portal do Empreendedor MEI, no ano de 2016 
foram cadastrados no estado de São Paulo 1.711.010, em 2017 2.010.554 e em 2018 
2.043.208 cadastros. Portanto é visível que a cada ano as taxas de cadastros só 
aumentam isso ocorre devido à crise econômica e trabalhista que nosso país vem 
passando, as pessoas optam pelo trabalho por conta própria. 
De acordo com Rodrigo Salem, sócio fundador da MEI Fácil. O aumento 
significativo de cadastros de Microempreendedores Individuais também está 
ligado com as exigências dos brasileiros. 
“ Entendo que alguns fatores contribuem para o aumento, e 
o principal deles é nosso momento econômico, onde existe 
muito desemprego, e as pessoas estão em busca de renda 
com o que já sabem fazer. Outro ponto importante é que 
mudaram as relações de trabalho, e as empresas precisam 
mais de prestadores de serviço. Por fim, destaco que o 
consumidor está muito mais exigente e, no Brasil, quem 
consome tende a buscar serviços e produtos de confiança. 
A formalidade, geralmente, garante isso”. 
Ambos os autores concordam que o motivo do crescimento de cadastros 
de MEIs está ligado ao difícil momento econômico em que o nosso país está 
passando, principalmente na questão de desemprego. Portanto, as pessoas 
estão buscando trabalhar por conta própria para assim garantir seu próprio 
sustento. 
 
 
47 
 
 
19. SITES E APLICATIVOS QUE AUXILIAM O MICRO EMPREENDEDOR 
INDIVIDUAL 
Atualmente a internet oferece vários recursos para auxiliar um MEI 
(microempreendedor individual), como sites e aplicativos gratuitos/ pagos. 
Um dos sites mais populares que contém uma cabine de informações e 
cursos gratuito bem estruturado com diversos temas que leva o MEI a se 
aperfeiçoar em diversos quesitos é o site do SEBRAE (Serviço Brasileiro de 
Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O SEBRAE é uma entidade privada sem 
fins lucrativos, que tem como objetivo estimular o empreendedorismo a 
competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos de micro e pequeno 
porte. 
Há também outros aplicativos que facilita o dia a dia do pequeno 
empreendedor, tais como: 
Trello- uma plataforma gratuita que auxilia na organização de tarefas que 
é bastante utilizada entre as empresas de todos os portes; 
Google Drive - um aplicativo gratuito que facilita o armazenamento de 
documentos importantes de forma virtual, assim sendo ele substitui a utilização 
de pen-drive; 
 Qipu - unifica o faturamento e despesas do MEI, facilitando o controle 
financeiro de forma objetiva e organizada, o aplicativo tem recursos gratuitose 
pagos; 
Linkedln - plataforma impactou bastante a busca e recrutamento de 
funcionários, aumentando a rapidez e assertividade nos contatos profissionais, 
se tornando uma das melhores e mais amplas ferramentas para networking. 
 
 
 
 
48 
 
20. A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ENTIDADE PARA 
MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS 
 
Segundo o site Contábeis: 
“A maioria dos micro e pequenos 
empresários, que são administradores do 
próprio negócio, não colocam em prática o 
Princípio da Entidade, misturando as contas 
pessoais e empresariais. ” 
Muitas das vezes, desconhecem a importância desse princípio contábil 
e também cita “A Resolução CFC” 750/93, em seu Art 4º, diz: 
a) O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto 
da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da 
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios 
existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto 
de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou 
finalidade, com ou sem fins lucrativos. 
“Por consequência, nesta acepção, 
o Patrimônio não se confunde com aqueles 
dos seus sócios ou proprietários, no caso 
de sociedade ou instituição”. 
Percebe-se, no entanto, que as empresas familiares e as pequenas 
empresas encontram obstáculos na segregação das contas, e nota-se 
dificuldade por parte do proprietário e de seus sucessores em analisar os 
demonstrativos contábeis e tomar decisões a partir deles, pois não é respeitado 
o princípio da entidade. Pode este ser um dos motivos que leva esse ramo de 
empresas a falência. 
Já segundo o site Kino blog O princípio da entidade fundamenta-se no 
preceito de que o patrimônio, enquanto objeto da contabilidade, deverá ser 
separado: um é o patrimônio da empresa – ou da entidade - e o outro são os 
patrimônios pessoais. Acontece muito desrespeito a esse princípio em 
pequenas empresas, nas quais não há um controle rígido da contabilidade. 
O desrespeito à separação do patrimônio da empresa e da família tem 
como consequência uma desorganização na contabilidade da família, e, mais 
ainda, da empresa, gerando enormes dívidas. Isso, de acordo com a forma em 
que a empresa estiver constituída pode ter consequências judiciais significativas 
49 
 
em caso de falência, como no caso das MEIs (Microempreendedores individuais) 
ou microempresas, por exemplo. 
Ambos os sites Contábeis e Kino blog, concordam que sem a aplicação 
do princípio da entidade nas MEIs a empresa poderá ter uma consequência ou 
desorganização muito grande podendo até mesmo falir, para uma empresa de 
pequeno porte a muitos obstáculos que podem ser evitados com o auxílio de um 
contador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
21. LEIS APLICADA EM UM MEI 
Segundo o site Portal do Empreendedor as leis aplicadas para um MEI 
são: 
a) Lei nº 11.598/2007 - Cria a Rede Nacional para a Simplificação do 
Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM e 
estabelece normas gerais para a simplificação e integração do processo 
de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas. 
b) Lei Complementar nº 123/2006 - (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa) 
- Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno 
Porte, também conhecido como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. 
c) Lei Complementar nº 128/2008 - Cria a figura do Microempreendedor 
Individual - MEI e modifica partes da Lei Geral da Micro e Pequena 
Empresa - Lei Complementar 123/2006. 
d) Lei Complementar nº 139/2011 - Altera o limite de faturamento do MEI 
para até R$ 81.000,00 e modifica partes da Lei Geral da Micro e Pequena 
Empresa - Lei Complementar 123/2006. 
e) Lei Complementar nº 147/2014 - Altera a Lei Complementar nº 123/2006, 
com simplificação de processos e procedimentos, impede o aumento de 
IPTU, cobranças de taxas diversas e normatiza o processo de cobranças 
de taxas associativas para o MEI, bem como modifica partes da Lei Geral 
da Micro e Pequena Empresa - Lei Complementar 123/2006. 
f) Decreto nº 6.884/2009 - Cria o Comitê para Gestão da Rede Nacional 
para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e 
Negócios - CGSIM. 
g) Lei Complementar nº 155/2016 - Altera a Lei Complementar n° 123/2006, 
para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do imposto 
devido por optantes pelo Simples Nacional; altera as Leis n° 9.613/98, 
12.512/2011, e 7.998/90; e revoga dispositivo da Lei n° 8.212/91. 
Segundo o site Central do MEI, a Lei Complementar 123/2006 é uma das 
mais importantes para o MEI, pois o enquadra na categoria de Microempresa e 
lhe garante todos os direitos de uma. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11598.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp128.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp139.htm
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6884.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm
51 
 
§ 3º Ressalvado o disposto nesta Lei Complementar, ficam reduzidos a 0 
(zero) todos os custos, inclusive prévios, relativos à abertura, à inscrição, ao 
registro, ao funcionamento, ao alvará, à licença, ao cadastro, às alterações e 
procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens relativos 
ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores referentes a taxas, a 
emolumentos e a demais contribuições relativas aos órgãos de registro, de 
licenciamento, sindicais, de regulamentação, de anotação de responsabilidade 
técnica, de vistoria e de fiscalização do exercício de profissões 
regulamentadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
§ 3º-A. O agricultor familiar, definido conforme a Lei nº 11.326, de 24 de julho 
de 2006, e identificado pela Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP física ou 
jurídica, bem como o MEI e o empreendedor de economia solidária ficam isentos 
de taxas e outros valores relativos à fiscalização da vigilância sanitária. (Incluído 
pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
§ 4º No caso do MEI, de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar, a 
cobrança associativa ou oferta de serviços privados relativos aos atos de que 
trata o § 3o deste artigo somente poderá ser efetuada a partir de demanda prévia 
do próprio MEI, firmado por meio de contrato com assinatura autógrafa, 
observando-se que: (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
I – para a emissão de boletos de cobrança, os bancos públicos e privados 
deverão exigir das instituições sindicais e associativas autorização prévia 
específica a ser emitida pelo CGSIM; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, 
dec 2014) 
 II – o desrespeito ao disposto neste parágrafo configurará vantagem 
ilícita pelo induzimento ao erro em prejuízo do MEI, aplicando-se as sanções 
previstas em lei. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
Art. 7º Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja 
considerado alto, os Municípios emitirão Alvará de Funcionamento Provisório, 
que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato 
de registro. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11326.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11326.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
52 
 
Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste artigo, poderá o 
Município conceder Alvará de Funcionamento Provisório parao microempreendedor individual, para microempresas e para empresas de 
pequeno porte: 
I – instaladas em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com 
regulamentação precária; ou I – instaladas em área ou edificação desprovidas 
de regulação fundiária e imobiliária, inclusive habite-se; ou (Incluído pela Lei 
Complementar nº 147, de 2014) 
 II – em residência do microempreendedor individual ou do titular ou sócio 
da microempresa ou empresa de pequeno porte, na hipótese em que a 
atividade não gere grande circulação de pessoas. 
Os dois autores frisam que o MEI tem como obrigação o pagamento do DAS 
e que o mesmo deve entregar a sua contribuição. Todas as leis precisam ser 
cumpridas, para que não se perca o direito de ser um microempreendedor 
individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp147.htm#art1
53 
 
22. IMPOSTOS RECOLHIDOS DE UM MEI 
 
Segundo o Sebrae os impostos que devem ser pagos por um MEI são: 
“Com o registro, o MEI passa a ter a 
obrigação de contribuir para o 29INSS/Previdência 
Social. O cálculo correspondente a 5% do limite 
mensal do salário mínimo e mais R$ 1,00 (um real), a 
título de 30ICMS, caso seja contribuinte desse 
imposto e/ou R$ 5,00 (cinco reais), a título de 31ISS, 
caso seja contribuinte desse imposto. ” 
“A contribuição ao INSS é reajustada sempre 
que houver o aumento do salário mínimo. O 
benefício previdenciário também é aumentado 
sempre que houver aumento do salário mínimo. ” 
O Jornal contábil diz: 
“Assim como todo empresário regularizado, 
o microempreendedor individual deve pagar sua 
parte nos impostos. A vantagem de se tornar um MEI 
é que esses impostos são considerados baixos. Por 
fazer parte do Simples Nacional, é preciso pagar 
uma 32DAS mensal. Os impostos são: INSS, ICMS e 
ISS. ” 
 
Os dois autores frisam que o MEI deve pagar o DAS e ainda deixam 
explícito quais são os impostos que os MEIs devem entregar sua contribuição. 
 
 
 
 
29 INSS: Sigla INSS significa Instituto Nacional do Seguro Social (órgão do Ministério da 
Previdência Social, ligado diretamente ao Governo) e é responsável pelos pagamentos das 
aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros que contribuem com a 
Previdência Social (seguro que garante uma aposentadoria ao contribuinte quando ele para de 
trabalhar), com exceção dos servidores públicos. 
30 ICMS: O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é um Imposto 
Estadual sob Administração Estadual Brasileiro, ou seja, somente os governos dos Estados e do 
Distrito Federal têm competência para instituí-lo. 
31 ISS: O imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), com exceção dos impostos 
compreendidos em circulação de mercadorias (ICMS), conf. art. 155 II da CF/88 (ISSQN ou ISS), 
é um imposto brasileiro municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para instituí-
lo (Art.156, III, da Constituição Federal). 
32 DAS: A sigla DAS é uma abreviação para Documento de Arrecadação do Simples Nacional e 
na prática é a única guia mensal de recolhimento de imposto que o Microempreendedor Individual 
é obrigado a pagar. 
54 
 
23. CONTROLE DE FLUXO DE CAIXA POR UM MEI 
 
Segundo o Sebrae o fluxo de caixa deve consistir: 
 
“No fluxo de caixa para MEI deve 
constar o saldo inicial somado aos 
recebimentos (seja por meio de vendas à 
vista ou a prazo, empréstimos contraídos de 
natureza diversa, dentre outras modalidades 
de recebimento de receita); o saldo inicial 
menos os pagamentos realizados (despesas 
fixas e variáveis, salários de funcionários, 
impostos e outras contribuições sociais, 
fornecedores etc.). 
Por fim, também deve constar o saldo final, no qual serão descritas 
estimativas dos valores a receber futuramente, além da receita bruta disponível 
em caixa. “ 
Segundo o Portal MEI os instrumentos que compõe o livro caixa são: 
“Na planilha de fluxo de caixa são 
registrados todos os recebimentos (vendas e 
serviços à vista, a prazo, duplicatas, entre 
outros) e todos os pagamentos (compras à 
vista, a prazo, duplicatas, pagamento de 
despesas e outros). A previsão e 
preenchimento podem ser feitos por dia, 
mês, semestre ou ano. “ 
A utilização do fluxo de caixa é bastante simples, pois se reduz ao 
preenchimento do que você recebeu ou tem a receber e o que pagou ou tem a 
pagar. 
Dadas as informações citadas acima, pode se concluir que com o controle 
do fluxo de caixa o MEI pode lucrar muito mais e ter uma visão mais ampla de 
seu negócio. 
 
55 
 
24. GESTÃO DE CUSTOS 
Segundo o site DICASMEI que foi criado para auxiliar o 
microempreendedor individual. Para colocar em prática a gestão de custos, o 
MEI deve identificar todos os custos em um determinado período, mesmo que 
os valores sejam pequenos e registrar diariamente em uma planilha, lembrando 
que é necessário separar o que for fixo do que for variável. Para o mesmo 
período adotado, deve também fazer o apontamento dos itens produzidos e de 
todas as vendas de produtos ou serviços. 
Com os dados obtidos, é hora de analisar a estrutura de custos e 
transformar em informações valiosas que vão contribuir para o desempenho e 
rentabilidade da empresa, além de apoiar nas tomadas de decisões para: 
adquirir matérias-primas e insumos, adequar o volume de produção, negociar 
pagamento com fornecedores e ofertar promoções ao cliente. 
MEI fique atento com a estrutura de custos da empresa e estabeleça 
metas mensais para controlar e reduzir os gastos, isto implica na saúde 
financeira da empresa e principalmente em aumentar a entrada de dinheiro no 
bolso. 
Já segundo o blog da UpBrasil Uma das principais qualidades que um 
gestor precisa ter para levar a sua empresa ao sucesso é a organização. Esse 
atributo facilita a administração da empresa, torna os processos administrativos 
mais simplificados e gera o reconhecimento de toda a equipe de colaboradores. 
Manter um registro atualizado de todos os custos da empresa facilita de 
forma considerável a gestão dos mesmos. Agindo dessa maneira, o empresário 
tem acesso de forma prática e rápida a toda relação de gastos da sua empresa 
e pode planejar ações, ou investimentos com maior segurança. Portanto, 
organize uma planilha relacionando todos os dispêndios financeiros da sua 
empresa em determinado período. Assim, você terá total controle das operações 
em que ela está envolvida e a elaboração de metas ou redução de despesas 
será facilitada. 
56 
 
Após relacionar todos os custos que a sua empresa teve, é essencial que 
você possa também categorizá-los. Desse modo, será mais fácil controlar e 
dimensionar ações segundo as divisões que você programar. 
Segundo o site DICASMEI e o blog UpBrasil o Microempreendedor 
Individual deve identificar e separar todos os custos e despesas da sua empresa 
para facilitar a sua gestão é importante planejar suas ações para que a saúde da 
empresa melhore e o empreendedor tenha melhores informações em mãos para 
sua administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
25. MÉTODOS DE GESTÃO DE ESTOQUE PARA O MEI 
 De acordo com a Patrus Transportes: 
“Entre os processos gerenciais 
fundamentais para a otimização das práticas 
e dos resultados na rotina empresarial, os 
métodos de controle de estoque ainda 
representam um grande desafio para muitas 
empresas, principalmente às 
microempresas. ” 
Os desafios podem estar na inexistência de um planejamento estratégico 
que contemple o controle de estoque e os demais processos contábeis, bem 
como na dificuldade para entender e implementar os métodos de gestão de 
estoque existentes. 
“Devido a boas ações de controle do 
estoque, é possível fazer um gerenciamento 
da jornada de cada produto, permitindo aos 
microempreendedores

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