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Concepções de Avaliação na Educação

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Avaliação
Conceitos
Para Jussara Hoffmann (1992, p. 17), 
a avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como 
problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. Um professor que não avalia 
constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo, do termo, instala 
sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais.
“A avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa que nos impulsio-
na para novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e 
acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção 
de conhecimento” (HOFFMANN, 1995, p.18).
Para Luckesi (2002, p. 79-88), 
avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir 
o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória, nem seletiva, ao contrário, 
é diagnóstica e inclusiva. [...] Examinar é classificatório e seletivo, e por isso mesmo, 
excludente, já que não se destina à construção do melhor resultado possível, e sim a 
classificação estática do que é examinado. [...] São situações opostas entre si, porém, 
nossos professores, em seu cotidiano não percebem tal distinção e quando dizem que 
estão avaliando, na verdade estão examinando.
A sistematização da didática é que o professor trabalhe atrás dos resulta-
dos, onde a
avaliação é uma ferramenta necessária ao ser humano no processo de construção dos 
resultados que planificou produzir, assim como o é no redimensionamento da direção da 
ação. A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte do seu 
modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível. (LUCKESI, 
1996, p. 118-119)
Para Perrenoud (1999): “A avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é 
um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente 
relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos”.
Kraemer (1996, p. 2) defende ser a avaliação “uma operação descritiva e 
informativa nos meios que emprega, formativa na intenção que lhe preside 
e independente face à classificação”, baseando na perspectiva que o ato de 
avaliar é o diálogo entre o que foi ensinado e o que foi aprendido.
109Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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110
Avaliação
A avaliação como prática de investigação tem o sentido de romper as bar-
reiras entre os participantes do processo ensino-aprendizagem e entre os co-
nhecimentos presentes no contexto escolar. Dessa forma, os mecanismos de 
percepção e de leitura da realidade são ampliados, facilitando a identificação 
dos sinais de que algum aluno esteja sendo posto à margem do processo e das 
pistas para viabilizar a reconstrução de seu trajeto (ESTEBAN, 2003, p. 24).
Segundo Melchior (1994, p. 15) “através das análises dos resultados o aluno 
tem mais oportunidade de aprendizagem”, pois quando aplica sozinho o con-
teúdo aprendido verifica se aprendeu de fato o que foi ensinado, busca so-
luções para o fato. Para isso o docente não deve enfatizar a averiguação de 
aprendizado apenas de nota, “como se o aspecto da avaliação fosse à expres-
são dos resultados e não seu significado e, principalmente, sua função” (MEL-
CHIOR, 1994, p. 14).
Quadro 1 – Comparação entre duas concepções de avaliação
Tradicional Nova
Avaliar � rapidamente, no estágio do planeja-
mento das provas, sua composição, sua corre-
ção, a determinação de gabaritos, a atribuição 
de notas. Conduzir claramente as inevitáveis 
negociações com certos alunos ou seus pais.
Avaliar � mantendo a aparência da imparcia-
lidade, da seriedade, do rigor compreensivo 
(ser severo, mas justo, às vezes indulgente!).
Servir-se � do sistema de avaliação para obter 
a cooperação dos alunos e seu respeito ao 
contrato didático.
Avaliar � de modo a tranquilizar ou mobilizar 
os pais, mantendo-os distantes da gestão da 
classe.
Conservar � uma rotina de avaliação para 
além das mudanças de currículo e dos dis-
cursos reformistas do sistema.
Utilizar � a avaliação para modular a progres-
são no programa de maneira a sair-se bem no 
fim do ano.
Manter � o nível dos alunos e as taxas de re-
petência, de evasão ou de reprovação nos 
limites “razoáveis”.
Limitar � as dúvidas ou a culpa que frequente-
mente acompanham a avaliação.
Analisar � precisamente os objetivos de um 
ano ou de um módulo de ensino.
Ter � consciência das noções trabalhadas, 
das aprendizagens priorizadas e do que foi 
deixado de lado – por falta de tempo ou de 
interesse – e não pode, portanto, ser conve-
nientemente avaliado.
Servir-se � da avaliação para diagnosticar as 
dificuldades individuais e remediá-las rapi-
damente através de uma pedagogia dife-
renciada ou do apelo a professores de apoio 
ou de outros intervenientes externos.
Fazer � o balanço preciso dos conhecimentos 
essenciais, para testar o nível dos alunos em 
fim de curso, quando estes pretendem um 
título ou o acesso à classe superior ou, ain-
da, a uma outra escola.
Permitir � aos pais compreenderem e acom-
panharem o progresso de seu filho, sem 
levá-los a um excesso de especialização.
Dar � aos alunos a oportunidade de se auto-
avaliarem ou de participarem em sua ava-
liação.
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Avaliação
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Modalidades de avaliação
Diagnóstica � : no início do processo (ano letivo, do semestre/trimestre, 
da unidade ou de um novo tema) permite verificar se os alunos pos-
suem os prerrequisitos necessários para acompanhá-lo.
Identificar alunos com padrão aceitável de conhecimentos. �
Constatar deficiências em termos de prerrequisitos. �
Constatar particularidades. �
Formativa � : ocorre durante todo o processo:
Fazer controle. �
Verificar se os objetivos estão sendo alcançados. �
Identificar obstáculos que estão comprometendo a aprendizagem. �
Localizar deficiência/dificuldades. �
Somativa ou final � : este modelo de avaliação é utilizado pelas institui-
ções de ensino que compõem os sistemas (LDB, art. 16, 17 e 18) ao final 
de um período letivo – bimestre, trimestre, semestre, ano – para se afe-
rir o grau de aproveitamento dos educandos, possuindo uma função 
de classificação final, habilitando para a etapa posterior.
Funções da avaliação
Alguns dos autores mais renomados na questão da educação entendem 
que a avaliação escolar cumpre pelo menos quatro funções básicas:
1.º Função: diagnóstico � – ocorre no início, durante e no final do de-
senvolvimento de um período letivo, que poderia ser o ano, semestre, 
trimestre, bimestre ou mesmo antes de um módulo ou novo segui-
mento de disciplinas.
2.º Função: pedagógico-didática � – refere-se ao papel da avaliação 
no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação es-
colar. Isto é, temos a avaliação como meio de ajudar os educandos a 
assimilarem mais conhecimentos, valores e atitudes. Deve levar em 
conta aspectos quantitativos sobre os qualitativos, debruçando-se so-
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Avaliação
bre o processo e não sobre o resultado final. Valoriza o erro e explora o 
momento e as razões que levaram a este para proceder à intervenção 
correta com o fito de alcançarmos os objetivos da escola.
3.º Função: controle � – ocorre de forma processual visando orientar as 
atividades dos educandos para a realização das metas do sistema de 
ensino e da própria escola.
4.º Função: classificar � – também conhecida como avaliação somati-
va. Visa emitir um certificado ponderando sobre o grau de desenvol-
vimento do educando. Realizada ao final de uma etapa (ano, série, 
semestre, trimestre, bimestre etc.), visa habilitar o educando ao pros-
seguimento de seus estudos.
Propósitos
Para que o professor possausar, na prática, as avaliações:
Para conhecer os alunos � – verificar o nível da turma, as diferenças en-
tre os alunos; quais partes da matéria têm que ser revistas e reforçadas. 
Servirá também como auxiliar no planejamento.
Determinar se os objetivos previstos para o processo ensino- �
-aprendizagem foram ou não atingidos – verificar se os objetivos do 
curso ou do módulo foram atingidos de forma satisfatória.
Aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem � – verificar se o traba-
lho do professor obteve sucesso ou não e no que esse trabalho pode 
ser melhorado.
Diagnosticar as dificuldades de aprendizagem – � verificar, em cada 
aluno, as suas dificuldades e tentar encontrar uma forma de ajudá-lo a 
resolver seu problema.
Promover os alunos – � verificar se o aluno pode ser promovido para 
outra série. Função administrativa.
Características da avaliação
Refletir a unidade objetivos-conteúdos-métodos é parte do processo de 
ensino e aprendizagem, e não uma etapa isolada:
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Avaliação
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possibilitar a revisão do plano de ensino; �
ajudar a desenvolver capacidades e habilidades; �
voltar-se para a atividade dos alunos; �
ser objetiva; �
ajudar na autopercepção do professor; �
refletir valores e expectativas do professor em relação aos alunos. �
Instrumentos de avaliação
Prova escrita dissertativa. �
Prova escrita de questões objetivas. �
Questões de certo ou errado (C ou E)/de lacunas/de correspondência/ �
de múltipla escolha/do tipo “teste de respostas curtas” ou de evocação 
simples/interpretação de texto/de ordenação/de identificação.
Procedimentos auxiliares de avaliação:
observação; �
entrevista; �
ficha sintética de dados dos alunos. �
Aspectos legais da avaliação
Lei 9.394/96,
Art. 24. [...]
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos 
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre 
os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, 
para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de 
ensino em seus regimentos;
[...]
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114
Avaliação
Quando falamos que devemos avaliar levando em conta os aspectos 
qualitativos sobre os aspectos quantitativos e os resultados ao longo dos 
períodos sobre os de eventuais provas finais, nos remetemos ao modelo de 
avaliação formativa, onde entre outras coisas levamos em conta o processo 
de desenvolvimento do educando, ainda que ao final ele não tenha alcança-
do os padrões preestabelecidos.
Valorizamos o erro. Valorizá-lo não é fazer apologia a ele, muito pelo con-
trário, é perceber o que aconteceu ao longo do processo de aprendizagem, 
descobrir em que momento nos desvirtuamos e proceder à intervenção cor-
reta a fim de chegarmos aos resultados pretendidos.
Quanto à aceleração e ao avanço, devemos tomar demasiado cuidado 
em sede de concurso público, uma vez que o examinador busca sempre 
confundir os prospectes no que se refere ao sentido dos dois conceitos. A 
aceleração é necessariamente concebida para os educandos que estão atra-
sados na relação ano, idade, turma. Já o avanço foi concebido para adiantar 
os educandos que estão com saldos acima da média, isto é, os que possuem 
um desenvolvimento cognitivo e intelectual além do esperado para o ano/
série em que se encontram. Vale destacar que o avanço leva em conta, além 
do desenvolvimento cognitivo, o grau de desenvolvimento afetivo e maturi-
dade do educando para estar em anos ou séries mais adiantadas.
Ainda quanto ao artigo em questão, não devemos descuidar da recupe-
ração para alunos com baixo rendimento escolar. Esta não é obrigatória de 
ser prestada em paralelo aos períodos letivos, podendo ocorrer ao término 
destes. Não obstante, assevera a legislação que ela deve ser preferencial-
mente feita em paralelo.
Notas do professor
O processo de avaliação jamais deve ser tomado como a simples práti-
ca de se aplicar provas, atribuir notas e classificar os educandos; ele é uma 
extensão do processo de ensino-aprendizagem. Se não pudermos usá-lo 
também como forma de proporcionar aos nossos educandos uma maior 
amplitude de seus conhecimentos, valores e atitudes, é melhor não avaliar.
A avaliação jamais deve ser utilizada como um instrumento de repressão 
ou punição para os educandos.
Uma vez que a escola também é responsável pela formação de valores e 
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Avaliação
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atitudes positivas aceitas pela nossa sociedade, assim como tem o papel de 
proporcionar a formação ética, moral, social e atitudinais de nossos educan-
dos, e não apenas a de assegurar-lhes a assimilação de determinados fatos, 
conteúdos, conceitos e competências codificados e laborados pela nossa so-
ciedade ao longo de toda nossa existência. Esta deve valorar e avaliar no dia 
a dia esses fatores que, em primeiro momento, são vistos pela maioria dos 
educadores como subjetivos.
Valorar implica o fato de a avaliação somativa distribuir equitativamente 
os pontos entre provas diversas, trabalhos escritos e comportamento pauta-
do nos conceitos valorados pela nossa sociedade.
Digamos que uma escola estabeleça médias variando de 0.0 até 10,0. Di-
gamos que 40% da média será aferida através de provas objetivas que visam 
diagnosticar os fatos e conhecimentos assimilados, 20% seriam aferidos 
através de trabalhos que fossem capazes de demonstrar se os educandos 
desenvolveram as competências pretendidas após assimilarem esses con-
teúdos e outros 40% estariam ligados à avaliação diária do comportamento 
dos educandos pautados em critérios objetivos como, por exemplo:
assiduidade; �
pontualidade; �
disciplina (no sentido de comprometimento com as tarefas escolares); �
liderança; �
capacidade de iniciativa; �
respeito; �
magnificência; �
gentileza; �
zelo; �
organização pessoal; �
tolerância; �
sensibilidade; �
otimismo; �
honestidade; �
generosidade etc. �
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Avaliação
Comparando os vários tipos de avaliação
Tipos de avaliação
 Diagnóstica Formativa Somativa ou final
Objetivos
 
Obter indicações sobre fatos, 
conhecimentos, aptidões, com-
petências, interesses do edu-
cando.
Abertura do canal de co-
municação entre profes-
sor e educando para am-
pliar progresso deste.
Classificar os educan-
dos no final de um 
período.
Determinar a zona de desenvol-
vimento real dos educandos no 
início de um período letivo.
Detectar os contratem-
pos no processo de 
ensino e aprendizagem 
para determinar a es-
tratégia de intervenção 
compatível.
Determinar eventuais contra-
tempos no processo de apren-
dizagem.
Contexto de 
utilização 
No início de uma unidade de 
ensino (ano letivo, semestre, bi-
mestre, trimestre).
Durante todo período 
letivo.
No final de um perío-
do letivo.Ao longo de todo o processo de 
ensino-aprendizagem para os 
educandos que revelam baixo 
rendimento escolar.
Foco de 
incidência Zona de desenvolvimento real.
Cada ponto importan-
te da unidade que está 
sendo ministrada.
Todo conteúdo do 
período.
Ênfase no(as)
Nos fatos, conhecimentos, ha-
bilidades, atitudes e interesses 
etc., que são julgados como 
prerrequisitos aos objetivos a 
atingir.
Resultados efetivos da 
aprendizagem e as cau-
sas do sucesso ou do 
insucesso da aprendi-
zagem.
Resultados de apren-
dizagem relativamen-
teaos objetivos no fi-
nal de cada etapa para 
fins de classificação 
e progressão escolar 
quando necessárias.
Instrumentos 
utilizados
Provas, exercícios, trabalhos, 
entrevistas.
Instrumentos formati-
vos especialmente con-
cebidos (seminários, 
trabalhos em grupo).
Provas finais ou soma-
tivas.
Trabalhos acadêmicos.
Atividades de aplicação
1. (UFPR) Considere as seguintes afirmativas:
 I. a avaliação é um processo contínuo;
II. a avaliação tem função diagnóstica, formativa e somativa;
III. a avaliação da aprendizagem é mera exigência burocrática da escola;
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Avaliação
117
IV. as informações da avaliação propiciam o redimensionamento da ação 
pedagógica e educativa;
 V. a avaliação possibilita avançar no entendimento e desenvolvimento 
do processo de aprendizagem.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II, III, IV e V são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras.
2. (Unisul) Na ação educativa, a avaliação do aproveitamento escolar consti-
tui tarefa permanente, que deve acompanhar todo o processo de ensino- 
-aprendizagem. Uma das funções pedagógicas da avaliação é a diagnós-
tica, que consiste em:
a) medir, através da aplicação de prova, o quanto cada aluno aprendeu.
b) definir critérios para determinar a aprovação ou a reprovação dos 
alunos.
c) detectar as dificuldades apresentadas pelos alunos e orientar a ma-
neira mais adequada para prosseguir seus estudos.
d) verificar as falhas existentes no processo e aceitar os resultados da 
avaliação como definitivos.
e) cumprir uma formalidade legal, atribuindo notas ou conceitos aos 
alunos.
3. (Unisul) Considere o seguinte texto:
 “A avaliação da aprendizagem escolar, além de ser praticada com [...] in-
dependência do processo ensino-aprendizagem, vem ganhando foros de 
independência da relação professor-aluno. As provas e exames são rea-
lizados conforme o interesse do professor e do sistema de ensino. Nem 
sempre se leva em consideração o que foi ensinado. Mais importante do 
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118
Avaliação
que ser uma oportunidade de aprendizagem significativa, a avaliação 
tem sido uma oportunidade de prova de resistência do aluno aos ataques 
do professor. As notas são operadas como se nada tivessem a ver com a 
aprendizagem. As médias são médias entre números e não expressões de 
aprendizagem bem ou malsucedidas” (LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da 
Aprendizagem Escolar).
Luckesi, no texto citado, está se referindo à Avaliação
a) Processual.
b) Mediadora.
c) Diagnóstica.
d) Classificatória.
e) Contínua.
4. (Funadepi) A avaliação divulgada nos Parâmetros Curriculares Nacionais 
é compreendida como parte integrante e intrínseca do processo educa-
cional. Portanto, a avaliação contemplada nos PCNs deve ser compreen-
dida como um fator de:
a) orientação para o aluno na busca de melhores notas ou conceitos.
b) intervenção do professor com o objetivo de recuperar os alunos com 
dificuldades de aprendizagem.
c) ajuste entre o que foi ensinado e as notas ou conceitos obtidos, após 
o uso de instrumentos avaliativos.
d) mudança da terminologia de notas para conceito.
e) reflexão contínua do professor sobre sua prática educativa.
5. (Instituto Ludus) A avaliação do processo de ensino-aprendizagem na 
concepção construtivista:
a) deve ser realizada com base em um parâmetro de excelência definido 
no Projeto Político Pedagógico da escola.
b) deve ser somativa e promover a comparação entre os alunos de uma 
mesma turma.
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Avaliação
119
c) deve expressar em dados quantitativos as conquistas dos alunos em 
relação aos conteúdos ministrados.
d) deve ser formativa e evidenciar as conquistas de cada aluno e o que 
ainda é necessário realizar para que ele atinja os objetivos definidos 
para aprendizagem.
e) serve para estabelecer a hierarquia entre os alunos em relação ao grau 
de aprendizagem.
Dicas de estudo
Avaliação: mito e desafio, de Jussara Hoffmann, ed. Mediação.
Filosofia da educação, de Cipriano Luckesi, ed. Cortez.
Avaliação da aprendizagem escolar, de Cipriano Luckesi, ed. Cortez.
10 novas competências para ensinar, de Philippe Perrenoud, ed. Artmed.
Referências
ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos senti-
dos. 5. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mito & Desafio: uma perspectiva construtivista. 
6. ed. Porto Alegre: Educação & Realidade, 1992.
______. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 18. ed. Porto 
Alegre: Mediação, 1995.
KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. A Avaliação da Aprendizagem como Proces-
so Construtivo de um Novo Fazer. Campinas: Unicamp, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e pro-
posições. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
______. Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações so-
ciais. Eccos Revista Científica, v. 4, n. 2, Universidade Nova de Julho, São Paulo, 
2002.
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120
Avaliação
MASACHS, Roser Calaf; CASARES, M. Ángeles Suarez; FERNÁNDEZ, Rafael Menén-
dez. Aprender a Enseñar Geografía. Barcelona: Oikos-Tau, 1997.
MELCHIOR, Maria Celina. Avaliação Pedagógica: função e necessidade. Porto 
Alegre: Mercado Aberto, 1994.
MESSEDER, Hamurabi. Entendendo a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção. 2. ed. Campus-Elsevier.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas 
Sul, 1998.
______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: 
Artmed, 1999.
______. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PROENÇA, Maria Cândida. Didáctica da História. Lisboa: Universidade Aberta, 
1989.
Gabarito
1. E
2. C
3. D
4. E
5. D
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