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Intervenções para desobstrução brônquica

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As intervenções �sioterapêuticas são
regularmente utilizadas na prevenção e
tratamento das complicações
pulmonares nos pacientes internados em
UTIs.
Objetivo ------------------------
Proporcionar a mobilização e remoção
do muco em excesso retido nas vias
aéreas, visando à otimização das trocas
gasosas e à redução do trabalho
respiratório.
Recursos fisioterapêuticos --------
DRENAGEM POSTURAL
Utiliza o efeito da gravidade por meio da
verticalização do brônquio com o
objetivo de mobilizar as secreções dos
lobos distais para as vias aéreas centrais
a �m de facilitar a sua remoção. O
posicionamento deve durar entre 15 a 30
minutos com o lado que está com a
secreção para cima. As principais
posturas são decúbito dorsal, ventral e
lateral. É indicado sempre que possível
que a drenagem esteja associada a
outras técnicas.
⇨ Contra-indicações: Aneurisma
cerebral, cardiopatias agudas e crônicas,
hipotensão e hipertensão graves,
distensão abdominal, embolia pulmonar,
pneumotórax não drenado, hemorragia
pulmonar e outros.
TOSSE
É realizada durante uma expiração
forçada, ela contribui para a mobilização
e expectoração de secreção, podendo ser
“ativada” de forma voluntária, assistida
ou provocada.
⇨ Contra-indicação: pneumotórax
não-drenado, ressecção ou sutura da
traquéia, cirurgias de estenose pós-
intubação e hérnia abdominal.
AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
(AFE)
Técnica de expiração ativa,
ativo-assistida ou passiva associada a
compressão bimanual do tórax e
abdômen para aumento do �uxo aéreo
expiratório. Durante a expiração, a mão
do tórax realiza a compressão oblíqua,
de cima para baixo, de frente para trás,
e a mão na região abdominal realiza o
movimento oblíquo, de baixo para cima,
de frente para trás.
Aplicada sobretudo em crianças com
objetivo de mobilizar, deslocar e eliminar
as secreções periféricas em direção à
traquéia.
- AFE rápida: eliminação de secreção de
vias aéreas proximais.
- AFE lenta: elimina secreções distais
⇨ Contra-indicações: cirurgias cardíacas
e laparotomia.
PRESSÃO POSITIVA OSCILATÓRIA
(FLUTTER)
É um dispositivo que combina a ação da
pressão positiva expiratória nas vias
aéreas (PEEP) com a oscilação oral de
alta frequência, gerando vibrações
endobrônquicas. O objetivo da utilização
do dispositivo é gerar vibrações que
interajam com as secreções e
proporcionem seu deslocamento. A
oscilação é causada por uma esfera
metálica que resulta na troca no �uxo
expiratório transmitida para as vias
aéreas, facilitando assim a mobilização
das secreções. A e�cácia do Flutter
depende da angulação do equipamento,
em relação à boca, enquanto seu peso
serve como uma resistência expiratória,
que varia de 10 a 25 cmH2.
Os exercícios respiratórios com a
utilização do Flutter devem ser realizados
na posição sentada para que a técnica
atinja os melhores resultados. O paciente
deve ser orientado a inspirar
profundamente e colocar o aparelho na
boca, para posteriormente realizar uma
expiração lenta. O tempo de utilização
depende da necessidade de cada
paciente, entretanto sua utilização em
associação com outras técnicas pode
potencializar o efeito destas.
⇨ Contra-indicações: Na presença de
hemoptise, pneumotórax e para
pacientes en�sematosos.
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
(TEF)
Técnica que tem por �nalidade remover
muco brônquico utilizando expirações
com o máximo �uxo aéreo. Seu objetivo é
auxiliar na eliminação de secreções, já
que é capaz de gerar menor alteração da
pressão transpulmonar e menor
compressão dinâmica das vias aéreas.
Inicialmente se realizam exercícios
respiratórios diafragmáticos, seguidos
de uma ou duas expirações forçadas
(huffing) a partir de médio volume
pulmonar inspiratório e com a glote
aberta, indo até o volume residual,
contraindo os músculos do tórax e do
abdome para aumentar o �uxo
expiratório. Para garantir que o paciente
deixe a glote completamente aberta,
utiliza-se uma peça bucal semelhante à
utilizada na espirometria.
⇨ Contra-indicações: Pacientes instáveis
hemodinamicamente, pós-operatório
recente de toracotomia e/ou
laparotomia, doença respiratória aguda,
pacientes pouco cooperativos e que
controlam mal sua respiração.
PERCUSSÃO
Técnica realizada com auxílio das mãos,
em forma de concha, punho ou com os
dedos, de forma ritmada, obedecendo
sempre à mesma cadência de
movimentos. Esses movimentos dão
origem a ondas de choque mecânicas
que se propagam do tórax para o tecido
pulmonar. O objetivo é mobilizar e
deslocar as secreções pulmonares ao
longo da árvore brônquica sem causar
desconforto e pode ser utilizada tanto na
inspiração quanto na expiração.
A técnica não deve ser aplicada
diretamente sobre a pele, o ideal é fazer
sob uma toalha, o �sioterapeuta deve
manter-se com os cotovelos
parcialmente �etidos e punhos livres,
iniciando em seguida movimentos
sequenciais, ritmos, cadenciados e
alternados das mãos sobre a região
escolhida para a aplicação.
⇨ Contra-Indicação: osteoporose,
fratura de costela, tuberculose,
broncoespasmo, cardiopatias graves,
pneumotórax e derrame pleural não
drenado.

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