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princípios do direito penal

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● Princípio da Culpabilidade.
É considerado um limitador do direito de punir. 
a) Culpabilidade como elemento integrante do
conceito analítico de crime; 
b) Culpabilidade como princípio medidor da pena
- a conduta mais reprovável deverá receber uma
pena maior que outra, menos reprovável. 
c) Culpabilidade como conceito contrário à
responsabilidade objetiva. 
Teoria do Delito e Principios Contitucinais Penais 
Princípios do Direito penal:
O A Ç Ã O
● Pr inc íp io da Intervenção Mínima.
-Seleção dos bens jur íd icos mais
importantes . 
-Descr iminal ização .
● Pr inc íp io da Lesiv idade . 
Funções :
- Proib ir a incr iminação de uma at itude
interna; 
- Proib ir a incr iminação de uma conduta
que não exceda o âmbito do próprio
autor ; 
- Proib ir a incr iminação de s imples
estados ou condições soc ia is ;
- Proib ir a incr iminação de condutas
desviadas que não afetem qualquer bem
juríd ico .
● Pr inc íp io da Adequação Soc ia l .
Apesar de uma conduta se subsumir ao modelo
legal não será considerada típica se for
socialmente adequada ou reconhecida, isto é, se
estiver de acordo com a ordem social da vida
historicamente condicionada.
● Princípio da Fragmentariedade. 
- Corolário dos princípios da intervenção
mínima, da lesividade e da adequação social. 
● Princípio da Insignificância ou da Bagatela.
 -Trata-se de um princípio que considera a
relevância da ofensa ao bem jurídico tutelado.
- Razoabilidade.
-Requisitos para a caracterização da
insignificância, de acordo com os tribunais
superiores: 
● Princípio da Legalidade (CF/88, art. 5°,
XXXIX). 
- A conduta que ofende lei anterior é que
deve ser punida. 
¤ Funções: 
a) Proibir a retroatividade da lei penal; 
b) Proibir a criação de crimes e penas pelos
costumes; 
c) Proibir o uso da analogia para criar crimes,
fundamentar ou agravar penas; 
d) Proibir incriminações vagas e indeterminadas.
 Princípios Constitucionais Penais
• Princípio da bagatela própria – se aplica
aos fatos que já nascem irrelevantes para o
Direito Penal. Conduta materialmente
atípica; 
• Princípio da bagatela imprópria ou da
irrelevância penal do fato – tem aplicação
quando, embora relevante a infração penal
praticada, a pena, diante do caso concreto,
não é necessária, deixando de ser aplicada
pelo magistrado. 
� 
a) mínima ofensividade da conduta; 
b) ausência de periculosidade social da ação; 
c) reduzido grau de reprovabilidade do
comportamento; 
d) inexpressividade da lesão jurídica.
● Princípio da Individualização da Pena (art.
5º, inciso XLVI, CF/88) 
- A individualização da pena ocorre em três
fases: 
a) na elaboração legislativa, pois a pena deve
ser proporcional ao crime cometido. 
b) na sentença que deve seguir os critérios
legais estabelecidos nos arts. 33, 59 e 68 do
Código Penal. 
c) na execução das penas, pelo sistema 
 progressivo e outros institutos como o
livramento condicional.
● Princípio da Proporcionalidade. 
- A pena deverá guardar proporção com a
gravidade da ofensa.
 EQUILÍBRIO: Proibição do excesso e proibição da
proteção deficiente
● Princípio da Responsabilidade Pessoal
(art. 5º, XLV, da CF). 
- A pena não pode passar da pessoa do
condenado. 
- As penas de multa são consideradas dívidas de
valor
● Princípio da Limitação das Penas (art. 5º,
XLVII, CF). 
- Penas aflitivas, corporais deram lugar as
penas privativas de liberdade.
- Pena de trabalhos forçados (?): art. 39, inciso
V e 114, I da LEP e art. 39 do CP.
● Princípio da vedação ao bis in idem. 
Art. 20 do Estatuto de Roma e art. 8º, 4 da
CADH. Ne bis in idem 
1. Salvo disposição contrária do presente
Estatuto, nenhuma pessoa poderá ser julgada
pelo Tribunal por atos constitutivos de crimes
pelos quais este já a tenha condenado ou
absolvido. 
2. Nenhuma pessoa poderá ser julgada por
outro tribunal por um crime mencionado no
artigo 5°, relativamente ao qual já tenha sido
condenada ou absolvida pelo Tribunal.
 
3. O Tribunal não poderá julgar uma pessoa que
já tenha sido julgada por outro tribunal, por
atos também punidos pelos artigos 6o , 7o ou
8o , a menos que o processo nesse outro
tribunal:
a) Tenha tido por objetivo subtrair o acusado à
sua responsabilidade criminal por crimes da
competência do Tribunal; ou 
b) Não tenha sido conduzido de forma
independente ou imparcial, em conformidade
com as garantias de um processo equitativo
reconhecidas pelo direito internacional, ou tenha
sido conduzido de uma maneira que, no caso
concreto, se revele incompatível com a intenção
de submeter a pessoa à ação da justiça.
 
Daí podemos extrais três significados: 
• Processual: ninguém pode ser processado duas
vezes pelo mesmo crime. 
• Material - ninguém pode ser condenado pela
segunda vez em razão do mesmo fato.
• Execucional - ninguém pode ser executado
duas vezes por condenações relacionadas ao
mesmo fato.

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