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Meu filho é autista, e agora? Mirla Rasec Almeida da Silva Psicóloga CRP 03/18803 Ao se deparar com esta nova realidade homens e mulheres, pais e mães, avós, tios, demais familiares podem manifestar como primeiro impacto susto, indignação, tristeza, culpa, insatisfação, preocupação. São diversas as emoções que uma pessoa pode sentir ao receber o diagnóstico de autismo de seu filho. O primeiro passo é não negligenciar seus sentimentos, mas não se pode deixar ser consumido por eles. Não se deve generalizar o autismo. Cada indivíduo com Transtorno do Espectro do Autismo apresenta suas particularidades. Compreender que a pessoa com autismo pode ter limitações e respeitá-las é fundamental no processo de evolução. Alguns apresentam mais necessidades de apoio que os demais. Há aqueles que não gostam de ser tocados, se sentem incomodados por determinados sons, luzes e cheiros. Podem ser metódicos, sistemáticos. Repetir atitudes e até roupas. Há ainda pessoas com autismo que são excelentes em determinadas atividades como pintar, tocar música, fazer cálculos (podem ser até considerados superdotados). O autismo ou “Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)”, é caracterizado por um transtorno que impacta no desenvolvimento da pessoa, podendo interferir na forma como ela percebe o mundo ao redor e interage com os outros, ocasionando desafios sociais, de comunicação (verbal ou não) e comportamentais. Trata-se de uma condição crônica, de uma deficiência neurológica, e não de uma doença. O que é o TEA? Nos últimos anos muito se avançou em pesquisas (são dezenas emitidas mensalmente), bem como na prática clínica, contribuindo com melhoria da qualidade de vida do autista e com o diagnóstico precoce do distúrbio, que pode ser classificado conforme o grau, sendo considerados os três que seguem: autismo leve, autismo moderado, autismo severo. Autistas veem, ouvem e sentem de forma diferente. Por isso, em cada situação há diferentes níveis de suporte para o desenvolvimento do autista para que ele extraia o máximo de seu potencial intelectual, psicológico e cognitivo, podendo assim levar uma vida digna e, em sua maioria, com autonomia e independência para realizar suas atividades. ABA é conhecida também como Análise do Comportamento Aplicada. Muitos definem a aplicação de ABA para crianças autistas como “aprendizagem sem erro”; Abordagem comportamental eficaz para o tratamento; Identificar comportamentos que precisam ser adquiridos ou diminuídos de frequência, analisando sua função e propondo práticas efetivas de intervenção. Terapia ABA Seja qual for a situação, respeite! Não tente adequá-lo a viver no seu mundo, mas compreenda que é possível integrar um universo ao outro sem ferir barreiras, mas sim, tornando-as complementares. Não se pode rotular, a palavra é estimular! O limite da capacidade de seu filho irá até aonde for a sua de compreensão. “O autismo não se cura, se compreende”. (Autismo Ávila) RUSSO, F. Meu filho é autista, e agora? Neuroconecta, 2020. Disponível em < https://neuroconecta.com.br/meu-filho-e-autista-e-agora>. Acesso em 05 de abril de 2021. RUSSO, F. O que é o transtorno do espectro autista (TEA)? Neuroconecta, 2020. Disponível em < https://neuroconecta.com.br/o-que-e-o-transtorno-do-espectro-do-autismo-tea/ >. Acesso em 05 de abril de 2021. SETÚBAL, J. L. Terapia ABA: conheça esse método para crianças com autismo! Instituto PENSI. 2018. Disponível em < https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/terapia-aba-tratamento-autismo/> Acesso em 05 de abril de 2021. Referências: Google
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