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Supersequência Carbonífera-Permiana (Grupo Tapajós) Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e Tecnologia das Águas Discentes: Alessandra Monteiro, André Araújo, Janaina Mendes, Marta Gomes, Rosana Viana Docente: João Paulo Soares de Cortês Santarém/Pá 2019 Carbonífero Período geológico da era Paleozoica que durou de 359 a 290 milhões de anos atrás. 2 Caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma espessa vegetação sobre os continentes, originando grandes depósitos de carbono fóssil como, por exemplo, carvão mineral. Figura 1. Fonte: www.expositivo.com Surgimento dos anfíbios e artrópodes e as primeiras espécies de répteis e insetos. 3 Carbonífero Rochas Carbonáticas são amplamente registradas na região oeste e centro-oeste do estado do Pará, borda Sul da Bacia do amazonas. 4 Carbonífero Esses depósitos são incluídos na sequência Pensilvaniana-Permiana correspondente a uma super sequência de segunda ordem representada pelo Grupo Tapajós. Essa unidade é constituída de carbonatos fossilíferos, arenito com estratificação cruzada e subordinadamente folhelhos e evaporitos de ambiente marinho costeiro. 5 Carbonífero A formação Itaituba correspondente à porção transgressiva que precedeu a expressiva continentalização e formação de Pangeia. Permiano Último período da era Paleozoica, que sucedeu ao Carbonífero, durando de 290 a 252 milhões de anos atrás. 6 Extinção em massa Permo-Triássica Marinha Terrestre “A grande Agonia” 95% 70% 7 Neste período se formou o supercontinente chamado Pangea. Bacia do Tapajós O Grupo Tapajós compõe a sequência Pensilvaniana-Permiana (Megassequência Paleozoica) (Cunha et al., 2007). Abrange as formações concordantes Monte Alegre, Itaituba, Nova Olinda e Andirá. Esta unidade litoestratigráfica, cuja espessura total atinge aproximadamente 2.800 m, envolve o período de tempo que vai do Carbonífero Médio (Pensilvaniano) ao Permiano. 8 Constata-se uma grande complexidade litológica em cada unidade, e que todas as formações compreendem os mesmos constituintes litológicos, variando apenas as proporções de cada um na composição da formação. 9 Bioestratigrafia Trata da datação e da correlação de rochas por meio de fósseis. Datação Relativa Datação Absoluta 10 Datação Conodontes: microenvertebrados (especificamente marinhos) comuns na era Paleozoica. 11 A datação dessas formações vem sendo estabelecidas com base em Conodontes, Foraminíferos e Palinomórficos. Datação Monte Alegre: Morrowana, Morrowana ao Atokano médio; Itaituba: Neomorrowano ao eodesmoinesiano, neomorrowano ao Atokano; Nova Olinda: neoatokano ao eodesmoinesiano, eodesmoinesiano ao Permiano; Andirá: Capermiana (Sr: Estrôncio e Nd: Neodímio). 12 Referências MATSUDA, N. S. DINO, R. FILHO, J. R. W. Revisão Litoestratigráfica do Grupo tapajós, Carbonífero Médio-Permiano da Bacia do Amazonas. B. Geoci. Petrobras, rio de Janeiro, v.12, n.2, p. 435-441, mai/nov. 2004. SCOMAZZON A. K. 2004. Estudo de Conodontes em Carbonatos Marinhos do Grupo Tapajós, Pensilvaniano Inferior a Médio da Bacia do Amazonas com Aplicação de Isótopos de Sr e Nd neste intervalo. 2004. p.294. Tese (Doutorado em Geociências). Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 13 Referências SOUSA, E. S BARBOSA, V. P. SILVA, D. A. 2018. Microfáceis e Interpretação Paleoambiental dos Carbonatos da Formação Itaituba (Grupo Tapajós) na Região do município de Itaituba, Pá. In: VI semana de Ciência e tecnologia do ICE: Ciência para a redução das desigualdades. Instituto de Ciências exatas, Universidade Federal do Amazonas, Manaus. REIS, N. J. RIKER, S. R. L. PINHEIRO S. da S. 2002. Terrenos Sedimentares da Região do Rio Tapajós, Teles Pires e Juruena. In: SBG, Congresso brasileiro de geologia. Anais, 392, João Pessoa, Paraíba. 14
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