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Nathália Santana Rodrigues C: compressões torácicas (30) A: abertura das vias áreas B: ventilação (2) D: desfibrilação Sequência de atendimento 1- Segurança do local 2- Avalie responsividade da vítima Chame e a toque pelos ombros. Caso responda, se apresente e converse com ela. Caso não responda, chame ajuda imediatamente. 3- Chame ajuda No extra-hospitalar, ligue para o número local de emergência e peça um DEA. No intra-hospitalar, peça o carrinho de parada. 4- Cheque respiração e pulso Cheque o pulso carotídeo e a respiração simultaneamente, observando se há elevação torácica e pulso por no máximo 10 segundos. Vítima não respira + pulso ausente = PCR = inicia RCP Se a vítima tiver pulso e respiração fique ao seu lado e acompanhe a sua evolução. Vítima com pulso, mas não está respirando ou apresenta apenas gasping = faça 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos, com uma frequência de 10 a 12 ventilações por minuto. Cheque o pulso a cada 2 minutos, se ausente iniciar os ciclos de compressões e ventilações. 5- Inicie ciclos de 30 compressões e duas ventilações Em relação a ventilação, existem dispositivos para realiza-la, caso não tenha ou o socorrista não se sinta preparado para fazer sem esses, realiza apenas as compressões de forma contínua de 100 a 120 por minuto. Mais de um socorrista, alterne as funções de compressão e ventilação a cada 2 minutos para manter a qualidade da RCP. C-A-B-D Mnemônico deve ser utilizado após a detecção de um parada cardiorrespiratória (PCR) Nathália Santana Rodrigues Compressões torácicas Observam-se a frequência, profundidade, retorno do tórax a cada compressão a cada compressão e interrupção mínima. Deve-se minimizar as interrupções entre as compressões para garantir uma alta perfusão. São essenciais para promover o fluxo de sangue. Realização: Posicione-se ao lado da vítima, com os joelhos um pouco longe um do outro para ter assim maior estabilidade. Tórax da vítima desnudo. Coloque a região hipoternar de um mão sobre a metade inferior do esterno e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a (mão dominante por baixo). Estenda os braços de modo a forma um ângulo de 90 graus acima da vítima. Força para comprimir deve vir dos ombros. Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/minuto. Nathália Santana Rodrigues A profundidade da compressão deve ser de no mínimo 5 cm evitando profundidade maior que 6 cm. Permita o retorno completo do tórax, evitando se apoiar sobre o tórax da vítima. Realizada 30 compressões, pause no máximo 10 segundos para fazer as duas ventilações. Se possível a cada 2 minutos troque com um outro socorrista. Ventilações Aplicadas após 30 compressões durante a RCP Abertura das vias aéreas: Manobra de Chin Lift Manobra de Jau Thrust - Mais usada e com maior resultado. – Anteriorização da mandíbula / quando suspeita de trauma. Realização: Duração de apenas 1 segundo cada ventilação, fornecendo quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax. Não ventilar demais. Pode ser feita boca a boca ou com alguns dispositivos: 1- Ventilação com Bolsa-Válvula-Máscara Nathália Santana Rodrigues Feita na presença de 2 socorristas: 1 responsável pelas compressões e o outro para aplicar as ventilações com esse dispositivo. 2- Ventilação com via aérea avançada Quando uma via aérea avançada estiver instalada como por exemplo uma intubação endotraqueal, o primeiro socorrista deve fazer compressões torácicas contínuas e o segundo aplicar uma ventilação a cada 6 segundos, o que vai dá em torno de 10/minuto. Para ventilar não precisa pausar as compressões nesse caso. 3- Ventilação com máscara de bolso: Pocket Mask É só assoprar nessa máscara para ventilar o paciente, evitando o famoso boca a boca. 4- Ventilação em vítima em parada respiratória Tem pulso e não respira ou apenas tem gasping (respira de forma ineficaz). Realiza-se nesses casos uma ventilação a cada 5 a 6 segundos ficando em torno de 10 a 12/minuto. Pulso deve ser analisado a cada 2 minutos para verificar se a vítima não evoluiu para uma PCR Desfibrilação Nathália Santana Rodrigues Pode ser feita com um equipamento manual ou um DEA. DEA é um equipamento portátil, capaz de interpretar o ritmo cardíaco, selecionar o nível de energia e carregar automaticamente, cabendo ao operador apenas pressionar o botão de choque quando indicado. DEA disponível, socorrista se sozinho, deve parar a RCP para poder conectar o aparelho à vítima. Se tiver outro socorrista, o segundo manuseia o DEA e aí a RCP só é interrompida quando o DEA emitir alerta como “analisando ritmo cardíaco”, “não toque no paciente” e/ou “choque recomendado, carregando, afaste-se do paciente”. Utilização do DEA: Ligue-o apertando o botão on-off. Conecte as pás ao tórax desnudo observando o desenho contido nas próprias pás do posicionamento correto. Remova o papel adesivo protetor das pás. Encaixar o conector das pás ao aparelho. Quando o DEA indicar que está analisando o ritmo, solicite para que todos se afastem. Se o choque for indicado, DEA emitirá a frase pedindo para que se afaste. Pressione o botão indicado pelo o aparelho para aplicar o choque (produz contração dos músculos do paciente). A RCP deve ser iniciada pelas compressões logo após o choque. A cada 2 minutos, o DEA analisa novamente o ritmo e pode indicar novo choque, se não indicar, reinicie o RCP logo caso a vítima não retorne a consciência. Se a vítima retorna a consciência, o DEA não deve ser removido até que o serviço médico de emergência chegue. Caso não houver suspeita de trauma e a vítima já apresenta pulso e respiração normal, o socorrista deve lateralizar a vítima e aguardar o serviço médico chegar. Posicionamentos do DEA: Nathália Santana Rodrigues Tórax desnudo, coloque uma pá abaixo da clavícula direita e a outra ao lado do mamilo esquerdo, com a borda superior da pá alguns cm abaixo da axila. Situações especiais: Excesso de pelos do tórax: remove-los na região onde se deve posicionar as pás. Tórax molhado: secar por completo. No intra-hospitalar: Melhor forma é a prevenção. Ritmos não chocáveis são mais frequentes. No extra-hospitalar: Primeiro passo é checar a segurança do local/cena para não ser uma próxima vítima. Desfibrilação é o foco! Ritmos chocáveis são os mais comuns: FV e TVSP.
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