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Teste da orelhinha

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Teste da orelhinha 
É um simples exame feito após o 
nascimento do bebê pode detectar se ele 
tem algum problema auditivo. 
→ O tratamento precoce da surdez evita 
problemas de adaptação a sociedade 
Também chamado de emissão otoacústica. 
→ O teste é indolor e mesmo os bebês 
internados em UTI podem passar por 
ele. 
O exame logo ao nascer é imprescindível 
para todos os bebês, principalmente àqueles 
que nascem com algum tipo de problema 
auditivo. 
O grande problema é que a maioria dos 
diagnósticos de perda auditiva em crianças 
acontece muito tardiamente, com três ou 
quatro anos, quando o prejuízo no 
desenvolvimento emocional, cognitivo, social 
e de linguagem da criança está seriamente 
comprometido. 
→ O exame é obrigatório e gratuito. 
Bebês de risco 
São os casos em que já existe um histórico 
de surdez na família, intervenção em UTI 
por mais de 48 horas, infecção congênita 
(rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus 
e herpes), anormalidades craniofaciais (má 
formação de pavilhão auricular, fissura lábio 
palatina), fez uso de medicamentos 
ototóxicos, entre outros. 
Como é feito? 
Uma sonda que envia e recebe sons é 
colocada no ouvido do recém-nascido. 
O som emitido (um clique) vibra no tímpano, 
passando pelo ouvido médio até chegar à 
cóclea. 
Estimulada, a cóclea vibra, o som faz o 
caminho de volta e o microfone capta a 
vibração do tímpano. Neste caso, está tudo 
normal. Se a sonda não capta a vibração de 
retorno, existe alteração auditiva e o bebê 
precisará fazer outros exames. 
Causas da surdez 
Fatores pré e peri-natais: 
• História familiar de perda aditiva a 
infância; 
• Nascimento prematuro ou parto 
complicado; 
• Infecções durante a gestação 
(toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus) 
• Malformações de cabeça e pescoço. 
Fatores pós-natais: 
• Infecções bacterianas (meningite, 
pneumonia, otite média); 
• Infecções virais (caxumba, sarampo); 
• Traumatismo na região da cabeça; 
• Uso de medicamentos que prejudiquem 
o sistema auditivo. 
Dicas 
• 0 a 6 meses 
O bebê se assusta, chora ou acorda com 
sons intensos e repentinos. Reconhece a 
voz materna e procura a origem dos sons. 
• 6 a 12 meses 
Localiza prontamente os sons de seu 
interesse e reage a sons suaves. O balbucio 
se intensifica e reconhece seu nome quando 
chamado. 
É REALIZADO NO 2º OU 3º DIA DE 
VIDA DO BEBÊ. 
 
• 12 a 30 meses 
Vai do início da primeira palavra (papai) até o 
uso de sentenças simples (dá bola). O 
estímulo à pronúncia correta é fundamental 
no aprendizado 
Teste do Olhinho 
É um teste simples, rápido, indolor e barato, 
que é feito no bebê, nas primeiras horas de 
vida, no centro obstétrico, para detectar 
possíveis problemas congênitos e pode 
evitar sérios problemas de visão. 
O exame pode detectar, precocemente, 
doenças como tumores, catarata congênita, 
traumas de parto, hemorragias, 
inflamações/infecções e malformações. 
→ Esses diagnósticos, caso não sejam 
tratados a tempo, podem levar à perda 
da visão. 
Durante o teste, realizado pelo pediatra e 
sem uso de colírios prévios, é usada uma 
fonte de luz para se observar o reflexo que 
vem das pupilas. 
O reflexo vermelho normal (em tons de 
vermelho, laranja ou amarelo, dependendo 
da incidência de luz e da pigmentação da 
retina) significa que as principais estruturas 
internas do olho estão transparentes, 
permitindo que a retina seja atingida de 
forma normal. 
→ Quando está alterado, geralmente não 
se observa o reflexo ou a qualidade dele 
é ruim. 
O teste também pode ser feito em ambas 
as pupilas simultaneamente e a comparação 
dos reflexos pode fornecer informações 
sobre outros problemas oculares, como por 
exemplo diferenças de grau entre os dois 
olhos e estrabismo. 
 Planos de Saúde - desde junho de 2010 
é obrigatório aos planos de saúde o 
pagamento para a realização do Teste 
do Olhinho. 
 SUS - o Sistema único de Saúde diz que 
está garantida a realização do exame 
em todos os municípios participantes 
da Rede Cegonha 
Como fazer? 
Utiliza-se a lanterna para o exame externo e 
pesquisa dos reflexos foto motores, e o 
oftalmoscópio para pesquisa do reflexo 
vermelho simultâneo dos dois olhos. 
O exame é feito na penumbra, com o 
oftalmoscópio colocando a aproximadamente 
um metro dos olhos da criança, observando-
se o reflexo vermelho dos dois olhos 
simultaneamente. 
→ Se for notado um reflexo diferente 
entre os olhos ou a presença de 
opacidade, esta criança deverá ser 
encaminhada a um oftalmologista o 
quando antes 
Teste do suor 
É considerado o padrão ouro para o 
diagnóstico da Fibrose Cística. 
O diagnóstico laboratorial de Fibrose Cística 
após o período neonatal é baseado na 
análise dos níveis de cloro no suor. 
→ Qualquer um dos critérios clínicos, se 
acompanhado por níveis de cloro no 
suor acima de 60 mEq/l, é suficiente 
para confirmar o diagnóstico de Fibrose 
Cística. 
A técnica aceita para a dosagem de cloro 
no suor é a iontoforese quantitativa por 
pilocarpina. 
→ Deve ser realizado de forma meticulosa 
para evitar resultados falso-negativos ou 
falso-positivos. 
Por motivos técnicos, o teste é usualmente 
realizado somente após o segundo mês de 
vida, mesmo quando há forte suspeita 
clínica, e apesar da urgência do resultado. 
Sabe-se que um número considerável de 
afetados tem níveis intermediários de 
cloreto no suor (entre 40 e 60 mEq/l), 
sendo poucos os que apresentam níveis 
normais. 
→ Nestes casos de níveis intermediários, a 
análise de DNA pode ser extremamente 
útil para confirmação de uma hipótese 
diagnóstica.

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