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Com as ações propostas pelo Plano Diretor da Reforma do Estado em 1995, onde o Estado passou a reduzir seu papel de executar e prestar serviços para regular e prover serviços sociais, incluindo o meio educacional. Pela concepção deste plano, o estado foi ineficiente e precisava de reforma, fazendo as escolas contarem com a parceria do ensino privado na superação dos desafios e problemas educacionais. De acordo com a Constituição Federal art.205 “a educação é um direito de todos”, que tem como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas, conceito que difere total do ensino privado, que não oferece educação para todos. É a forma de ensino não administrada por um governo, e sim pelos donos da instituição, que seleciona e mantém seus estudantes através do pagamento de uma mensalidade pelo ensino oferecido. A manutenção de uma escola pública depende de verbas enviadas pelo governo federal, estadual, ou municipal. O que acontece, na maioria dos casos, é que a verba da instituição pública não é suficiente para investir em melhorias significativas, sendo usada majoritariamente para manter os serviços básicos e já existentes. O corte nos investimentos para a educação por falta de dinheiro, é “comum” perceber longos períodos em que os alunos ficam em recesso devido as greves, falta de alimentação, situações de infraestrutura precária e falta de funcionários dentro das escolas públicas. A má formação dos docentes e problemas em relação a jornada de trabalho e questões salariais, a falta de recursos necessários para a melhoria do ensino, fica nítido que a educação básica nas escolas públicas carecem de qualidade. Por não depender do governo para manter a escola, a privada se sobressai nessas questões, tendo uma estrutura melhor elaborada, uma vez que investem na manutenção e melhoria do local de ensino, o investimento em recursos tecnológicos, e na formação de professores, com um processo seletivo mais rígido para selecionar seus docentes. Além disso, alunos das escolas particulares contam com aulas de reforço, grupos de estudos e atividades extracurriculares, serviços nem sempre disponíveis na rede pública. Essas vantagens podem influenciar diretamente na jornada estudantil do aluno, ter um grau de instrução mais elevado, podendo gerar diversos impactos no que se diz respeito a oportunidade de empregos. Entretanto, a ideia de que o ensino particular é sempre melhor do que o público é um pouco simplista, pois existem escolas privadas com mensalidades a preços muito baixos e que consequentemente não oferecem um ensino de qualidade.
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