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Biomecânica 1 🦴 Biomecânica Column Primeira revisão Primeiro contato Segunda revisão Terceira revisão Biomecânica A biomecânica estuda as forças atuantes no corpo que mudam sua condição. Na biomecânica temos bioestática (repouso e MRU) e biodinâmica (aceleração e desaceleração); Estática: as forças agem para manter repouso ou movimento retilíneo uniforme, com equilíbrio. Para que haja esse equilíbrio é preciso de forças iguais mas opostas, vamos focar em quadrupedes. O corpo em seu centro tem seu CG (centro gravitacional) onde consideramos que toda massa está concentrada, para o animal estar na condição que ele está é preciso o CG e as forças opostas para que haja o equilíbrio. Os membros atuam no suporte do peso, realização do movimento e tem grande importância na estática. O membro pélvico gera mais força. Biomecânica 2 Biomecânica do membro: torácico e pélvico: forças que estabiliza, (estática) e forças que movimentam (dinâmica). Distribuição de peso: em cães - 60% do peso nos membros torácicos (cabeça pesa) e 40% nos membros pélvicos; em equinos - 56% nos membros torácicos e 44% nos membros pélvicos. A posição do centro gravitacional fica na linha mediana longitudinal na altura da 12º costela. MT são mais sobrecarregados do que MP. MT: frenagem e direção (cinturão escapular), formato de linha reta e descarga de peso; MP: propulsão (firmemente conectado ao tronco) e formato angular, potencializa a força gerada. Alavancas: Força (F): força muscular - osso (força de um músculo atuando sobre o osso); Apoio (A): ponto fixo - inicia o movimento; Resistência (R): força sentido contrário ao movimento - pode ser o peso do animal. Do ponto de vista físico os ossos são considerados alavancas biológicas (a barra da imagem) apoiados sobre uma estrutura (articulação ex.) e vão ter uma força aplicada a ele (músculo) e vão ter uma resistência (peso por exemplo). Na imagem a força (F) aplicada sobre a barra que está sobre o apoio (A) vai fazer ela virar, mas a resistência (R) vai dificultar esse movimento. Alavancas no corpo: interfixa (1º gênero), inter resistente (2º gênero) e interpotente (3º gênero). Alavanca interfixa: ela vai gerar movimento, nela o ponto de apoio (A) está entre a resistência (R) e a força (F). Na imagem temos o crânio e o pescoço, vamos imaginar o movimento da cabeça para levantar, o apoio (A) é a articulação do crânio com a coluna, a resistência (R) é o peso da cabeça e a força (F) é o músculo puxando para trás. Na tesoura também vemos esse esquema. Biomecânica 3 Alavanca inter-resistente: sustenta o corpo. Nesse caso a resistência está sobre o apoio e a força. O membro está apoiado (A), o pé está no chão se apoiando e tem uma força (F) que é o músculo, elevando ou estendendo o membro e a resistência (R) é o peso do corpo, a força e resistência vão estar em direções opostas. Alavanca interpotente: age de forma antagonista, nesse caso a força (F) está entre o apoio (A) e resistência (R). No cortador de unha o apoio é a base do dedo, a força é o centro onde pressionamos e a resistência é o corte. No membro, temos o cotovelo, o apoio é a articulação úmero radio ulnar, a resistência é o osso e a força é o bíceps. A resistência e força estão em sentido contrário. Biomecânica 4 Biomecânica do membro torácico: Equinos - por que a estática deles em estação é sem muita demanda muscular? Por causa das suas articulações do tipo gínglimo: as superfícies são moldadas uma à outra, elas tem um único eixo, de flexão e extensão; Fusão entre seus ossos (rádio e ulna); Partes do elemento muscular foram substituídas por elementos fibrosos, isso dá menos cansaço. Articulação sacroilíaca: transfere o peso do tronco do animal para o membro pélvico quando o animal está em estação e transmite o impulso do membro pélvico à coluna e ao membro torácico do animal. Biomecânica do membro torácico: condição estática - estabilização (vamos ver na dissecação): 1. Face cranial dos membros; 2. Face caudal dos membros; 3. Carpos e dedos. Biomecânica 5 Em sequência temos no membro torácico: escápula, úmero, rádio e ulna, carpos, metacarpos e falanges. Vemos: Tendão do M. bíceps Braquial, M. serrátil ventral e aparelho suspensor.... rever Biomecânica do membro torácico - condição dinâmica: Biomecânica do membro pélvico - estática: todo mamífero doméstico despende energia muscular no membro pélvico para sustentar seu peso, o músculo cansa, menos tendo menos peso no pélvico. Os membros torácicos não cansam, então são mais importantes, se tiver um problema é muito ruim. Porção distal ao joelho não necessita de força muscular; Mais importante para gerar movimento. Biomecânica 6 Equinos sempre alternam o seu peso entre MP direito e esquerdo. Estabilização: 1. Quadril; 2. Joelho; 3. Joelho e Tarso; 4. Região distal do membro. Biomecânica 7 Função dinâmica do membro pélvico: gera força de propulsão que resulta no movimento do animal. Tipos de andamento: passo, trote e galope. 1. Passo: ouvem-se os quatros toques dos membros no solo, um membro por vez é apoiado e sempre na diagonal. 2. Trote: o animal encosta duas vezes no solo, MT e MP ao mesmo tempo, sempre membros cruzados, ele passa mais tempo longe do solo e com mais velocidade. Biomecânica 8 3. Galope: os quatro membros do animal tocam o solo separadamente, é em alta velocidade. Biomecânica da coluna vertebral: é uma grande quantidade de estruturas ósseas separadas que se unem de forma estável, porém não rígida (vértebras) e isso se estende do crânio até a cauda. é um canal vertebral que passa a medula espinhal. Função biomecânica: protege a medula espinhal, mantem o equilíbrio e a postura, une os membros (da cabeça a cauda), transmite a potência de locomoção dos MP, absorve e transmite cargas. Estruturas da coluna vertebral: corpo - Biomecânica 9 suporte de peso; arco vertebral - forma o canal vertebral (proteção da medula espinal e vasos sanguíneos; processo espinhoso e transverso - atua como forquilha para aumentar a vantagem mecânica dos músculos inseridos. As estruturas ósseas se ligam nela, como por exemplo a caixa torácica. A cavidade abdominal não tem ossos protegendo, mas as vértebras dela (L3) tem um processo transverso maior que acomoda melhor os músculos. Articulações da coluna vertebral: as vértebras rever.. As vértebras estão unidas umas as outras pelos discos intervertebrais e por ligamentos. rever para anotar na imagem Discos intervertebrais: são formações fibrocartilaginosas compostas por duas partes funcionais: anel fibroso - tecido fibroelástico periférico (parte roxa) e núcleo pulposo (parte azul) - tecido gelatinoso, composto por água (80-90%) e colágeno e posição excêntrica. Biomecânica 10 Função do disco intervertebral: união e alinhamento, amortece choques e iguala tensões, é como um amortecedor elástico que é comprimido e deformado pelas forças exercidas pela coluna, voltando a forma original quando as pressões param e mobilidade, influenciando a extensão do movimento e flexibilidade, quanto maior a espessura, maior a flexibilidade (gato tem 17-20% do comprimento da coluna, cães 15% e equinos 10-11%). Ligamentos da coluna vertebral: sustentam a coluna, contribuindo para a estabilidade dos segmentos móveis. Músculos da coluna vertebral: separados em 2 divisões de acordo com a posição e inervação - epaxiais - situados dorsalmente aos corpos vertebrais; hipoaxiais - situados ventralmente aos corpos vertebrais. Pegar fotos nos slides. Mecânica da coluna vertebral - teoria do "arco e corda": arco é a coluna vertebral e corda são os músculos (corda dorsal - mm. epaxiais e corda ventral - interrompida [não existem m. ventralmente às vértebras na região central do tórax], ininterrupta [origina- se no corpo da vértebra, mas a sua inserção fica distante delas - m. abdominais, reto do tórax e escaleno]) Cargas impostas à coluna:peso corporal, tensão nos ligamentos vertebrais, tensão no músculo abdominal, pressão intra-abdominal, cargas externas aplicadas. Os músculos espinhais geram forças de alta magnitude, tentando equilibrar torções que a coluna sofre. Biomecânica 11 Lesões: fraturas (fragmentação óssea) e luxações são comuns. (ver slides) Hérnia de disco é um deslocamento de parte ou todo o disco vertebral que comprime a medula espinhal (que é tecido nervoso, então causa muita dor quando encosta nela, além de alterações neurológicas). Pontos importantes
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