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Faculdade Instituto Paulista de Ensino Cooperativas Financeiras e sua Efetiva Participação na Sociedade Osasco, 2019 Cooperativas Financeiras e sua Efetiva Participação na Sociedade Pesquisa científica apresentado à Faculdade Instituto Paulista de Ensino, para obtenção de nota. Orientador: Prof.Dr. Alexandre dos Santos Osasco, 2019 Sumário Resumo 6 Abstract 7 Introdução 8 Metodologia 9 Desenvolvimento 21 Pesquisa complementar 23 Conclusão 29 Anexos 31 Referências bibliográficas: 39 https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.gjdgxs https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.30j0zll https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.1fob9te https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.3znysh7 https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.35nkun2 https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.1ksv4uv https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.44sinio https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.z337ya https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.4i7ojhp Resumo Este presente artigo, tem como objetivo, apresentar aspectos de suma importância e características sobre as cooperativas financeiras, suas vantagens e desvantagens, além da evidenciar as diferenças de suas características com a de uma empresa com responsabilidade social. A partir da compreensão dos aspectos relacionados às cooperativas financeiras, abordamos brevemente alguns pontos relacionados à realidade social encontrada em nosso país e trazemos esse simplicio retrato sobre os diferentes problemas sociais vividos atualmente pela população, e que, por meio desta, pudemos identificar elementos que demonstram como esses indicadores incidem na importante atuação das cooperativas de crédito dentro da sociedade. Tem como objetivo também, complementar e apresentar, as desigualdades vivenciadas pela população brasileira e oferece um comparativo de dados entre os mais desassistidos como as diferenças de renda, por sexo, gênero, raça, entre outros, enfatizando o Estado de São Paulo, pois representa maior abrangência de conhecimento dos envolvidos no artigo, por retratar o local residido e onde vivenciamos essas desigualdades. Palavras Chave - Cooperativas, Economia, Desigualdade, Preconceito, Oportunidades, Inclusão. Abstract This article, as an objective, presents aspects of importance and resources about financial cooperatives, their advantages and advantages, as well as highlighting differences in their characteristics with a company with social responsibility. From the comprehension of the aspects related to the financial cooperatives, we briefly approach some points related to the social reality, found in the country and bring this simple portrait about the different social problems currently lived in the population, and that, through this, we could identify elements that demonstrate how these indicators are important in the performance of credit unions within society. Its complementary and presented objective, as inequalities experienced by the Brazilian population and offers a comparison of data among the most unassisted, such as differences in income, gender, gender, race, among others, emphasizing the State of São Paulo, as it represents a broader range of data. knowledge of those involved in the article and portraying residences and local experiences of these inequalities Key-words - Cooperatives, Economics, Inequality, Prejudice, Opportunities, Inclusion. Introdução No decorrer das últimas décadas, o Brasil vem apresentando um cenário recorrente quanto às desigualdades vivenciadas pela população em geral e está retrogradamente atrasado quanto a uma posição efetiva e visível de melhorias para tal, o que nos mostra que, na verdade ela vem aumentando e uma ampla parcela da população se encontra desamparada, desassistida, sem acesso a recursos básicos para a vida, como saúde, segurança, educação, entre outros. Dentre tantos problemas sociais e de desigualdade, vemos uma exacerbada má distribuição de renda, que concentra-se em uma pequena parcela da população mais da metade das riquezas do nosso país. Sabendo que a falta de recursos e a grande dificuldade de acesso ao crédito, oriunda de uma somatória de motivos e problemas sociais, surgem a figura das Cooperativas Financeiras, introduzida na sociedade, proporcionando um respaldo a ela que se mostra desamparada pelas autoridades. Apresentando um papel primordial, oferece auxílio às pessoas em busca de suas necessidades, em conjunto e sem fins lucrativos, onde formam comunidades que buscam o bem comum de uma sociedade que encontra-se desfavorecida. Por fim, é estabelecida a relação entre a finalidade e atuação das cooperativas financeiras com as desigualdades sociais acometidas pelo país. Metodologia Foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica, feita através de coleta de dados em livros artigos e teses acerca do tema. Buscamos entender e mostrar a importância de cada tema abordado dentro da economia solidária. A finalidade da atividade científica é a obtenção da verdade, através da comprovação de hipóteses, que, por sua vez, são pontes entre a observação da realidade e a teoria científica, que explica a realidade. O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com a maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo. (LAKATOS E MARCONI, 1989, p. 41).. Para definirmos o aspecto exploratório deste artigo buscamos fomentar ele com referências bibliográficas sobre os assuntos citados no decorrer do artigo para darmos embasamento para o mesmo. Gil define a pesquisa exploratória como: Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolvem: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão. (GIL, 2007). Realidade social e Econômica Brasileira A vida do ser humano faz parte de um contexto social que lhe é imposto desde seu nascimento, contudo são influências claras, sendo essas variáveis de acordo com o contexto cultural, econômico, educacional e evolutivo presente em sua região. A realidade social é formada de incessantes modificações, influenciada por momentos e situações, tempo e paradigmas culturais, criando-se assim marco entre gerações (Bock- 1999). Além de conceitos culturais, um dos maiores influenciadores na realidade social brasileira é a discrepância econômica presente no país. De acordo com uma notícia publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2017, a pesquisa realizada em 2016 pelo PNAD Contínua (pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua), esclarece que apenas 10% da população detém a metade da renda do país, sendo evidente o tamanho da desigualdade econômica da população. Não só a proporção da desigualdade da distribuição econômica assusta, mas também sua perpetuidade ao longo das décadas, sendo que, nos últimos 40 anos o país passou por diversas mudanças entre a política e a economia, que se recuperou de uma hiperinflação nos anos 1980 e encarou o plano real que estabilizou a economia e a inflação, apesar das pequenas oscilações entre o real e o câmbio estrangeiro, a teoria de economia estável não mudou o cenário da distribuição de renda. Como previsto no Estatuto da Criança e Adolescente na Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990, todos precisam de elementos básicos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. A desigualdadeentre os mais e os menos afortunados encontra- se por todo o país. Todavia, essa desigualdade fica mais latente no Norte e Nordeste brasileiro, onde se vivencia uma escassez grave de condições básicas a vida e um descaso do poder político. Porém, mesmo em regiões onde se encontram melhor qualidade econômica como Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, a renda ainda encontra-se mal distribuída. Além da desigualdade regional, contamos com outro ponto que, apesar de não ser frequentemente abordado, requer um destaque considerável que é a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Segundo a fonte citada acima, identifica-se que o rendimento das mulheres encontra-se 22,9% menor que a dos homens. No ano de 2016, víamos um retrato do mercado de trabalho brasileiro composto por 88,9 milhões de pessoas ocupadas com rendimentos possuindo 14 anos de idade ou mais. Mesmo que as mulheres estivessem ocupando mais da metade desta população indicada, os homens ainda sim preenchiam 57,5% dos postos de trabalho identificados nesta pesquisa, indicando um implícito preconceito com a ocupação das mulheres no mercado de trabalho, independentemente do cargo ou nível hierárquico a ser preenchido, o que de fato, a maior incidência em cargos de níveis mais altos. Outro indicador de acentuada diferença salarial, é o de aspecto racial. Mostra uma classificação de valores onde os brancos são classificados com 46,6% das ocupações, os pardos com 43,4%; já os denominados pretos não chegam a ocupar nem 10% dessa cota. O nível de escolaridade também pode ser citado como influenciador para a caracterização do retrato social que vivemos hoje em dia. Pessoas que possuem ensino superior chegam a ganhar três vezes mais que as pessoas que possuem apenas o nível médio de ensino, e seis vezes mais acima daqueles que não possuem instrução, sem determinar classificação de sexo, raça e cor. Baseado nestas informações, pode-se inferir que este indicador somado ao aumento contínuo das taxas de desemprego e os indicadores presentes nos informes do dia a dia feitos com base em estudos, apontam que a baixa escolarização e a reduzida qualificação profissional se caracterizam como os maiores obstáculos para que as vagas existentes no mercado sejam ocupadas, o que podem contribuir para a redução dessa desigualdade. Pode-se identificar diversas influências que se enquadram na atual situação vivenciada pelo nosso país, mostrando que muitos brasileiros vivem excluídos da sociedade na medida em que, dentre os diversos fatores, a falta de verba é um dos principais inibidores para o acesso aos meios essenciais que permitem às pessoas usufruir das condições básicas de vida. Apesar de essenciais e sendo em sua maioria direito de todos, nem todos tem acesso. Fazendo um breve levantamento de dados relacionado aos itens que inferem maior deficiência de recursos e que indicam maior grau de problemas enfrentados pela população, vemos questão da educação como um deles. De acordo com o IBGE em pesquisa feita em 2017, o Brasil possui 93% da população alfabetizada, sendo que aproximadamente 7% da população acima de 15 anos não sabem ler e escrever. Além desses dados, contamos também com o crescente número de alunos analfabetos funcionais (representados por aqueles que leem mais não compreendem o que foi lido), representam 27% dos brasileiros , e deste número 4% são estudantes do ensino superior, conforme dados de 2011 fornecidos pelo Instituto Paulo Montenegro. Sendo assim, essas pessoas se deparam com baixa oportunidade no mercado de trabalho, sendo difícil uma eventual mudança no quadro atual. Realidade social no Estado de São Paulo O Brasil é um país rico em diversidade e cultura, está em constante desenvolvimento e crescimento em diversos âmbitos. Conta com a estimativa de 210,1 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,79% ao ano. Usamos como base para um aprofundamento mais elaborado, o Estado de São Paulo (representando o estado no qual residimos, por oferecermos maior conhecimento sobre com relação aos outros estados do país e por ser um dos estados que mais tem dados disponíveis sobre a população e seus aspectos correlacionados). São Paulo caracteriza-se o estado mais populoso do nosso país contando com 45,9 milhões de habitantes, representando 21,9% da população total do país, sendo que 12,25 milhões se concentram no município de São Paulo. Estes dados de controle de estimativa populacional são de extrema importância para o Tribunal de Contas da União pois será a partir dele que serão feitos os cálculos de Fundo de Participação de Estados e Municípios, sendo referência para diversos indicadores sociais, econômicos e demográficos. Representando a maior parcela da concentração econômica do país, São Paulo é detentor de um PIB de 2.038.005 mi no ano de 2016 segundo informações contidas no site do IBGE. Citada em uma estudo internacional feito pela Civil Service College de Cingapura e a Chapman University, como a cidade mais influente da América Latina, ocupando o 23° lugar, São Paulo foi considerado o coração econômico da economia da América do Sul, com a maior bolsa de valores da região. Contudo, apesar deste estado oferecer inúmeros pontos positivos e contribuições significativas em relação à economia, desenvolvimento, infraestrutura e tantos outros, ainda há diversos problemas sociais graves enfrentados pela população paulistana, assim como em todo o país. Como abordado no tema anterior, identificamos alguns dos principais problemas sociais vividos no Brasil, mas que também incidem sobre o estado de São Paulo. Como destaca a pesquisa Ibope encomendada pela TV Globo (através do Jornal Nacional) onde aborda os problemas com maior incidência apontada pela população. O aspecto da saúde ganhou maior destaque ocupando o topo da lista com um percentual de 70%, seguido de educação com 46%, segurança pública com 45%, corrupção com 33%, geração de empregos com 27% e drogas com 23%. Aparecem dentro dessa amostra percentuais entre 12% e 0% com relação a fatores como taxa e impostos, habitação/moradia, transporte/mobilidade, saneamento básico (água e esgoto), entre outros. Esta pesquisa foi feita entre os dias 17 e 19 de agosto com 1.204 eleitores de toda a região do estado, com 16 anos ou mais. Dentro destes indicativos, ainda contamos com outras questões importantes relacionadas a estes já apresentados que agregam um peso considerável com relação ao desigualdade social no estado de São Paulo. Detalhando esses indicativos, São Paulo conta com taxas crescentes de desemprego de 16,1% da população desempregada, estipulado pelas entidades em um número de cerca de 1,772 milhões de desempregados. Entre razões para justificar tais indicadores, encontram-se os fatores econômicos como fechamento de empresas e indústrias, mas também existem fatores sociais que contribuem para alimentar esses indicativos, como a evasão escolar, que segundo dados de uma pesquisa realizada pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) entre os anos de 2007 a 2015, a evasão escolar do 1° ano do ensino médio foi de 12,9%, do 2° ano de 12,7% e do 3° ano de 6,8%, contando ainda com indicativos de evasão escolar no 9° ano do ensino fundamental e de migração de alunos do ensino fundamental e ensino médio para o EJA - Educação para Jovens e Adultos. Os baixos níveis de escolaridade revelam que cerca de 2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos ainda estão no Ensino Fundamental e outros 903,1 mil não estudam ou não concluíram o Ensino Médio, segundo pesquisa realizada pelo Pnad Contínua. . Quanto ao analfabetismo temos dados da pesquisa do Pnad Contínua que mostram 6,9% da população com 15 anos ou mais, ainda não está alfabetizada, e sobre o analfabetismo funcional 4,3% da população paulistana se enquadram nesta categoria sendo que é mais incidente em pessoas com 30 anos ou mais, reforçando a veracidade do quadro problemáticode desemprego. A questão da desigualdade racial se enquadra em diversos âmbitos. Ainda falando de níveis escolares vemos uma diferença de 12,1% de jovens brancos entre 18 e 29 anos com escolaridade média para 10,8% para jovens da mesma faixa etária para jovens de cor pardo ou preto. Já retratando o cenário do ambiente de trabalho, destacamos que apenas 32,5% do total de empregados em São Paulo são pretos e pardos, comparado a um número de 66,3% de empregados de cor branca. Os dados que mostram os grupos ocupados por pretos e pardos é predominante no setor comercial e de serviços com 34,6%, seguido de 24,8% no setor administrativo e de 23,5% que encontram-se no setor da indústria, onde obtém predominância salarial de um a três salários mínimos, correspondente a 75,6%, comparado a 59% da população branca nesta equiparação salarial. Quanto a distinção de sexo vemos uma diferença considerável entre homens pretos e pardos com ganhos de aproximadamente R$ 1.453,47 para R$ 1.757,10 de homens brancos, representando uma diferença de 13,1% entre ele. Já com relação às mulheres pretas e pardas, o ganho é de aproximadamente R$ 1.243,29 para R$ 1.526,84 de mulheres brancas, apontando uma diferença de 14,5% entre elas. Cooperativas de Crédito Para sintetizar e entender a ideia de economia solidária através das cooperativas de crédito, buscamos compreender o que são cooperativas e como surgiram. Cooperativa de acordo com o Novo Dicionário da Língua Portuguesa significa “uma sociedade ou empresa constituída por membros de determinado grupo econômico ou social, e que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade econômica” (Ferreira, 1986, P. 472). Kruel e Tadeu (1999) definem cooperativismo como: “Sistema econômico social, autogerido em bases democráticas, operacionalizado através da ajuda mútua, que se destina a satisfação das necessidades econômicas e a promoção moral dos membros a ele integrados.” Cooperativismo para Morasco (2007, p.11), é a busca da correção social pela atividade econômica. É um movimento pacífico e ordeiro que busca adeptos através da educação cooperativista e não pela imposição de seu ideal, transformando assim a sociedade em que vive e trabalha, pois prima pela democracia e pela liberdade. Benato (1994) nos fala que a doutrina cooperativista é humanista, pois é voltada para o Homem e tem por finalidade a busca do social através do econômico. “Uma cooperativa nasce da necessidade dos grupos se organizarem para desenvolver um empreendimento que individualmente teriam dificuldades de desenvolver. O cooperativismo não se faz, ele nasce”, palavras de Márcio Freitas presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em entrevista para a revista Campo Aberto nº72 de 2003. Em 2004, a OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, descreveu que desde 1993 eles atualizaram o quadro da nomenclatura dos tipos de cooperativas que temos no Brasil. Temos um total de 13 ramos de cooperativismo: agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, trabalho, saúde, transporte e turismo e lazer. Dentro de cada ramo há princípios e valores do cooperativismo, todos orientados, pautados e supervisionados pela OCB. Mantendo o foco apenas nas cooperativas de crédito, buscamos entender a estrutura delas. Elas buscam proporcionar aos seus cooperantes assistência financeira, ou seja, facilitar o acesso ao mercado financeiro com melhores condições. No Brasil, a cooperativa de crédito foi umas das primeiras a se organizar e se consolidar. Segundo a OCB essas instituições são fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil e só funcionam com a autorização do mesmo. Gomes (2008, p.27) fala que essas cooperativas podem praticar as operações passivas como obter recursos no mercado financeiro, nas instituições de crédito, particulares ou oficiais, através de repasses e refinanciamentos, dentre outros. O SEBRAE Nacional (2019) define cooperativa de crédito como uma associação de pessoas, sem fins lucrativos, com natureza jurídica própria, integrante do Sistema Financeiro Nacional e destinada a propiciar crédito e produtos financeiros exclusivamente a seus associados. As cooperativas de crédito também são conhecidas e denominadas cooperativas financeiras e nada mais é, do que uma instituição formada por um grupo de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeita a falência. As cooperativas de crédito integram o Sistema Financeiro Nacional (SFN), (SEBRAE, 2019). Qualquer pessoa pode se tornar sócia de uma cooperativa de crédito, essas instituições costumam pedir apenas um capital social inicial, que costuma ser baixo, cerca de R$ 100,00 caso o sócio decida sair da cooperativa ele pode resgatar esse capital. Nas cooperativas de crédito todos os membros são tidos como sócios e não como clientes. Ela é diferenciada das financeiras pois tem seu foco e compromisso com o desenvolvimento do território onde está localizada, por isso ela possui endereço fixo. Boesche fixa essa ideia explicando que ‘’enquanto o capital tem compromisso com o lucro, a responsabilidade da cooperativa tem compromisso com o desenvolvimento das pessoas.’’ Buscamos entender melhor a diferença entre grandes bancos privados e as cooperativas de crédito. Para o Banco Central o efetiva participação dos associados, através de assembléias e participando do dia a dia das cooperativas se torna o diferencial dessas instituições pois elas buscam atuar nas necessidades reais dos seus sócios e como não tem fins lucrativos não há interesses particulares apenas coletivo. Ambas instituições oferecem os serviços como disponibilizar conta corrente, limite de conta, cartões de débito e crédito, talão de cheque, rede de atendimento, aplicativos e caixas eletrônicos. O diferencial de uma cooperativa de crédito é a participação nas tomadas de decisões, na gestão democrática, distribuição de resultados, retenção de recursos financeiros na comunidade local, transparência na gestão, crescimento coletivo entre outros. Segundo Schneider a inclusão social, dentro de uma cooperativa de crédito, é oferecer aos associados oportunidades de participarem da distribuição de oportunidades de trabalho e de renda do país, dentro de um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada da sociedade. Os lucros de uma cooperativa financeira é distribuído proporcionalmente de acordo com o que foi contribuído, gerando assim igualdade entre os sócios. A importância de uma cooperativa financeira dentro das comunidades de baixa renda é o quanto eles podem facilitar aquela população local a ter um capital para conseguir empreender, gerando assim desenvolvimento econômico local, oportunidade de novos empregos, empreendedorismo, fortalecimento das PMEs, aumento da arrecadação de imposto que gera melhoria na infraestrutura, segurança e condições de vida de uma forma geral, o que remete aos princípios da economia solidária. A lei que regulamenta as cooperativas de crédito no Brasil é a Lei Nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Ela contém 117 artigos distribuídos em XVIII capítulos onde regulamenta toda fiscalização, sistema trabalhista, distribuição de lucros e despesas, operações enfim, toda atividade dentro de uma cooperativa financeira. Cooperativas de crédito e sua relação com a sociedade As cooperativas de crédito fazem parte do meio econômico do país desde 1902 e possuem notável importância para a sociedade. Promovem a aplicação de recursos públicos e privados, pois assumem os devidos riscos em favor da própria comunidade onde se desenvolvem. Buscam meios de equilibrar de forma justa e saudável a situação econômica e a social. Atualmente o Brasil conta com 909 cooperativas de crédito e 6219 pontos de atendimento da mesma. Em nossa população possuem somente 4% de pessoas associadas a cooperativas de crédito, que, em comparação ao EUA possui 22%, o que nosmostra que estamos muito atrasados em frente a essa modalidade. apesar de apresentar uma quantidade baixa de associados as cooperativas, vêm crescendo cada vez mais, com média de 20% ao ano. São Paulo conta com somente 212 cooperativas de crédito, sendo estas geradoras de 6860 mil empregos. Apesar de apresentarem uma singela participação de apenas 3% em relação ao Sistema Financeiro Nacional, as cooperativas de crédito vêm ganhando atenção do governo e sua devida contribuição na economia, pois promove à inclusão social e o combate a concentração de renda e acesso ao crédito, facilitando para as pessoas que encontram alguma dificuldade para obter crédito, um caminho menos burocrático e mais eficaz, além disso, diferente dos bancos, que devolvem seus lucros aos acionistas, o cooperativismo distribuem seus resultados para os próprios cooperados. Assim se realimentam, cobrando juros menores e devolvendo a valor restante dividido aos associados. Sabendo da atuação das cooperativas de crédito na sociedade, entendemos que sua participação influência na melhora dos problemas sociais que encontramos no país. A partir do fácil acesso ao crédito e a desburocratização do sistema, as cooperativas impulsionam a sociedade a ultrapassar as barreiras e dificuldades da falta de emprego e desigualdade, ajudando a alcançarem oportunidades como o próprio negócio, ou até mesmo encontrar um financiamento para investir em sua educação e por meio desta conquistar, uma melhor posição no mercado de trabalho. A característica mais forte das cooperativas de crédito, é a facilitação de empréstimo, que em média está 3 mil reais, no qual beneficia pequenos empreendedores e famílias de baixa renda. Sempre com o intuito de oferecer crédito de forma orientada e produtiva, resultando em níveis baixos de inadimplência, as cooperativas possuem taxa de juros 35% mais baratas que os bancos comerciais. A idéia de se tornar um associado parte dos benefícios oferecidos, com base nos dados disponibilizados pelo Confebras, é possível comparar taxa de juros de crédito entre os órgãos citados. O gráfico abaixo demonstra o comparativo. Dentro deste cenário, encontramos um associado, importante e grande colaborador de diversos projetos sociais, o SICCOB - Banco Cooperativo do Brasil, em conjunto com o Coopercitrus (cooperativas de produtores rurais) têm favorecido o desenvolvimento social com apoio a instituições beneficentes no Brasil, um dos projetos que merece destaque é o do “Educandário Sagrados Corações e Comunidade Maria Peregrina: Partilhando o que vivem”, projeto realizado em Barretos- SP no qual atende crianças vítimas de vulnerabilidade social e oferece atividades de contraturno escolar; fornecendo ocupações diárias, como, oficinas de brinquedos, desenvolvimento social, apoio didático pedagógico, cultivo de uma horta,e à inserção de tecnologia. Movimentos como este tem se disseminado cada vez mais pelo país, em sua maioria não contam com ajuda governamental, apenas através de doações, voluntários e apoio de entidades como o citado acima. Influência Social das Instituições Financeiras O que é responsabilidade social? Responsabilidade Social é tudo o que a empresa faz em benefício da população (geralmente as classes menos favorecidas); tentando por sua vez atender aos anseios da população, que está em busca de uma condição mais digna de vida. Por lei, as empresas não tem obrigação de investirem com ações sociais, pois, na maior parte das vezes, não envolvem benefícios fiscais governamentais. Mesmo sendo de caráter voluntário, as empresas acabam cada vez mais vendo uma oportunidade nos negócios.uma vez que uma atividade social estão sendo melhor vistas no mercado e os clientes percebem isso de forma positiva. Para Oded Grajew (Editora Saraiva 2012 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E EMPRESA SUSTENTÁVEL: DA TEORIA À PRÁTICA) “...dirigir uma empresa de forma socialmente responsável, implica tomar a decisão política de implementar programas, projetos e ações que melhoram a vida das pessoas que são afetadas pela gestão e colocar em prática valores éticos, códigos de conduta e declarações de princípios.” Responsabilidade Social Empresarial. Existem alguns tipos de Responsabilidade social. São eles: Empresarial; Social Corporativa; Socioambiental; Social Individual. Porém, focaremos na Responsabilidade Social Empresarial. Responsabilidade Social Empresarial é a prática adotada pela empresa para melhorar a qualidade de vida da população ao redor.da empresa. Através dessas atividades, a empresa pode desenvolver ações visando o desenvolvimento da região e pessoas em estado de desigualdade que necessitem de auxílio. Qual motivo faz uma empresa querer fazer projetos sociais. Nem todas empresas possuem ainda um entendimento muito amplo e claro sobre os benefícios de promoverem projetos sociais. Muitas empresas ainda têm a mentalidade do lucro a curto prazo, não olhando o ambiente num modo mais macro, focando apenas no lucro naquele pequeno espaço de tempo. Temos diversas empresas atualmente que observam as oportunidades que o mercado oferece as que investem em projetos sociais. Já existem pesquisas indicando que, quanto mais as empresas adotarem posturas éticas e responsáveis socialmente, maiores serão os panoramas de sucesso e longevidade dessa empresa. Para Krigsner (2004): “As empresas que se mobilizam em prol de programas sociais podem ganhar maior retenção de talentos, maior envolvimento e comprometimento dos colaboradores, credibilidade de marca, maior chance de fidelizar o consumidor, reconhecimento da comunidade em que está inserida, valorização de capital para as empresas que têm ações em bolsa etc. E o mais importante de tudo: a satisfação em ajudar a promover o bem comum.” De acordo com o artigo (Benedicto, Samuel Carvalho De; et al. 2008) foram apontados alguns pontos que empresas levam em consideração ao investirem em projeto sociais: “Obtenção de vantagens competitivas, já que os consumidores passam a valorizar a ética e a participação das empresas na comunidade; orientação da matriz, no caso de empresas multinacionais, como resultado de uma percepção da importância do investimento para os objetivos estratégicos da empresa; visão estratégica de sobrevivência no longo prazo, diante da consciência de que os problemas sociais e ambientais da atualidade tendem a tornar inviável o sistema produtivo vigente; melhora da imagem perante os clientes, a partir de uma percepção mais responsável; fomento do desenvolvimento de um mercado consumidor por meio do aumento de poder aquisitivo das classes sociais menos favorecidas; Redução da carga tributária, investindo nas áreas do seu interesse (seu público consumidor); promoção dos valores de solidariedade interna e desenvolvendo lideranças entre os funcionários.” Responsabilidade Social x Cooperativas Financeiras Diferentemente das empresas “comuns”, as cooperativas não usam a responsabilidade social como marketing, a solidariedade faz parte de sua essência. por não terem o lucro como objetivo, estão focadas no bem estar dos membros e da população envolvida. O formato das cooperativas, é o único realmente diferente, pois elas são as únicas que são comprometidas com a comunidade. Como dito pelo ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso em um pronunciamento na cerimônia de abertura do Rio Cooperativo 2000: “A cooperativa, como uma empresa, caracteriza-se por aliar diretamente na mesma organização cooperativa, dois aspectos fundamentais do desenvolvimento sustentável: a racionalidade econômica e o sentido da solidariedade social. Um híbrido de empresa e organização do terceiro setor, uma empresa com o coração.” Como nenhuma outra forma autêntica, a iniciativa socioeconômica, é a principal engrenagem para a construção de uma sociedade mais inclusiva, sustentável e equilibrada. Outro ponto a se destacar, é que as cooperativas usam de instrumentos para o desenvolvimento local, comosão instituições sem fins lucrativos, elas reinvestem o valor na própria comunidade, para assim, girar a economia e produzir mais benefício ao local. Como normalmente são cooperativas regionais, elas tem facil adaptação ao ambiente,. respeitando as diferenças e se adaptando as realidades do lugar Diferenças de projetos entre Cooperativas Financeiras e Instituições bancárias. Nos últimos anos grandes empresas adotaram projetos sociais como forma de publicidade e participação na sociedade a fim de atraírem clientes e investidores, passando uma boa imagem aos seus clientes. Essas empresas criam projetos ou investem em ONGs de diferentes causas, porém as mais comuns são direcionadas a programas voltados a atividades esportivas, ensino e cooperativas. Além de programas voltados a estágios e jovens aprendizes. Um exemplo de cooperativa de crédito seria a Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil). É a maior cooperativa de crédito do País composto por cooperativas financeiras e empresas de apoio que em conjunto oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária e etc. A Sicoob é uma cooperativa onde os clientes são os donos e por isso os resultados são divididos entre os cooperados. Em 1996 a Sicoob anunciou a criação do Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil). A criação desse banco ocorreu em um momento delicado da história brasileira onde o país começava consolidar a sua nova moeda, após um longo período com grandes taxas de inflação. A cooperativa visava o fortalecimento e crescimento cooperativo no País. Nesse período se permitiu que comerciantes, empresários, produtores rurais e etc., se unissem para formar uma Instituição Financeira. O Bancoob está sediado em Brasília (DF) junto de sua única agência. Porém tem atuação tem todo os estados brasileiros. Com o tamanho de maior cooperativa de crédito brasileiro adotou em sua governança corporativa a prática de transparência e no melhoramento das relações entre acionistas, porém isso não a impediu de se envolver em escândalos de corrupção como os conhecidos no caso da Operação Lava Jato no ano de 2017. Em 2011 O Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/2011, autorizou as cooperativas financeiras prestarem serviços a municípios, assim como órgãos, entidades e empresas controlados pelas prefeituras. Esta decisão, fez com que as cooperativas financeiras também pudessem oferecer aos municípios serviços como emissão de boletos e depósito dos salários dos servidores, serviços esses que eram autorizados somente por bancos oficiais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou bancos estaduais. Este é um importante passo para o Sistema, pois, além de mostrar o reconhecimento e a confiança do Congresso, a mudança fará com que mais brasileiros conheçam as vantagens do cooperativismo financeiro. “O Sicoob, atualmente, é a única instituição financeira em 200 municípios e, com essa abertura, temos a possibilidade de atingir um público maior com trabalho pioneiro nessas cidades onde nossos somos a única agência disponível”, lembra o presidente da Sicoob Henrique Castilhano Vilares Os bancos também adotam projetos sociais semelhantes a cooperativas de crédito, porém os projetos sociais mesmo que semelhante e de fácil engano, se diferenciam em alguns detalhes. Como administração, composição do capital, decisões e público e etc. O banco Bradesco adota um projeto social voltado a educação onde o próprio banco desenvolveu método próprio de ensino. O Banco Bradesco uns dos mais antigos bancos do país que tem como clientela uma grande parcela da população, sempre demonstrou preocupação com a educação do país além do mercado financeiro e, com base na crença da educação como fator de transformação de vidas e de inclusão social, ao longo de 62 anos de atuação a Fundação Bradesco transforma por meio do trabalho de cada pessoa da sua equipe a vida de milhares de alunos por meio da educação. Atuando na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada, a Instituição trabalha com educação de qualidade para incluir, estimular e desenvolver as pessoas das comunidades atendidas. Ao longo da sua história desenvolveu um sistema de ensino próprio espalhado por 40 cidades do território Brasileiro. Tendo como princípios o respeito, honestidade, igualdade, comprometimento e excelência, a missão da Fundação Bradesco é promover a inclusão social por meio da educação e atuar como multiplicador das melhores práticas pedagógico-educacionais. Atualmente recebe uma média anual de 94.256 alunos que gerou no ano 2018 um gasto de R$ 606,9 milhões para a instituição. A instituição de ensino do Bradesco nasceu com o objetivo de promover a inclusão e o desenvolvimento social, desde 1956, oferecendo educação gratuita em diversos estados brasileiras. Conclusão Nosso grupo pode concluir que existe desigualdade social em diversos aspectos na má distribuição de renda onde 10% da população detém a metade da renda do país. Desigualdade salarial entre homens e mulheres, preconceito com a ocupação das mulheres no mercado de trabalho, preconceito de aspecto racial mostra uma classificação de valores onde os brancos recebem as melhores ocupações. O nível de escolaridade de pessoas que possuem ensino superior chega a ganhar três vezes mais que as pessoas que possuem apenas o nível médio de ensino, e seis vezes mais acima daqueles que não possuem instrução. Importância de uma cooperativa financeira dentro das comunidades de baixa renda é o quanto eles podem facilitar aquela população a ter um capital para conseguir empreender, gerando assim desenvolvimento econômico local, oportunidade de novos empregos, empreendedorismo, aumento da arrecadação de imposto que gera melhoria na infraestrutura, segurança e condições de vida de uma forma geral. A Cooperativas financeiras obtêm vantagens competitivas, já que os consumidores passam a valorizar a ética e a participação das empresas na comunidade, melhora da imagem perante os clientes a partir de uma percepção mais responsável e redução da carga tributária. Referências bibliográficas: BENATO, João Vitorino Azolin. O ABC do cooperativismo. São Paulo: ICA, 1994. BOESCHE, Leonardo. 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