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Cooperativas Financeiras e sua Efetiva Participação na Sociedade

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Faculdade Instituto Paulista de Ensino
Cooperativas Financeiras e sua Efetiva Participação na Sociedade
Osasco, 2019
Cooperativas Financeiras e sua Efetiva Participação na Sociedade
Pesquisa científica apresentado à
Faculdade Instituto Paulista de Ensino,
para obtenção de nota.
Orientador: Prof.Dr. Alexandre dos Santos
Osasco, 2019
Sumário
Resumo 6
Abstract 7
Introdução 8
Metodologia 9
Desenvolvimento 21
Pesquisa complementar 23
Conclusão 29
Anexos 31
Referências bibliográficas: 39
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.30j0zll
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.1fob9te
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.3znysh7
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.35nkun2
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.1ksv4uv
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.44sinio
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.z337ya
https://docs.google.com/document/d/1IWJn2XOzVwvJbXtQmOT7mIVwAQ_GPSfl/edit#heading=h.4i7ojhp
Resumo
Este presente artigo, tem como objetivo, apresentar aspectos de suma importância
e características sobre as cooperativas financeiras, suas vantagens e
desvantagens, além da evidenciar as diferenças de suas características com a de
uma empresa com responsabilidade social. A partir da compreensão dos aspectos
relacionados às cooperativas financeiras, abordamos brevemente alguns pontos
relacionados à realidade social encontrada em nosso país e trazemos esse simplicio
retrato sobre os diferentes problemas sociais vividos atualmente pela população, e
que, por meio desta, pudemos identificar elementos que demonstram como esses
indicadores incidem na importante atuação das cooperativas de crédito dentro da
sociedade. Tem como objetivo também, complementar e apresentar, as
desigualdades vivenciadas pela população brasileira e oferece um comparativo de
dados entre os mais desassistidos como as diferenças de renda, por sexo, gênero,
raça, entre outros, enfatizando o Estado de São Paulo, pois representa maior
abrangência de conhecimento dos envolvidos no artigo, por retratar o local residido
e onde vivenciamos essas desigualdades.
Palavras Chave -
Cooperativas, Economia, Desigualdade, Preconceito, Oportunidades, Inclusão.
Abstract
This article, as an objective, presents aspects of importance and resources about
financial cooperatives, their advantages and advantages, as well as highlighting
differences in their characteristics with a company with social responsibility. From the
comprehension of the aspects related to the financial cooperatives, we briefly
approach some points related to the social reality, found in the country and bring this
simple portrait about the different social problems currently lived in the population,
and that, through this, we could identify elements that demonstrate how these
indicators are important in the performance of credit unions within society. Its
complementary and presented objective, as inequalities experienced by the Brazilian
population and offers a comparison of data among the most unassisted, such as
differences in income, gender, gender, race, among others, emphasizing the State of
São Paulo, as it represents a broader range of data. knowledge of those involved in
the article and portraying residences and local experiences of these inequalities
Key-words -
Cooperatives, Economics, Inequality, Prejudice, Opportunities, Inclusion.
Introdução
No decorrer das últimas décadas, o Brasil vem apresentando um cenário recorrente
quanto às desigualdades vivenciadas pela população em geral e está
retrogradamente atrasado quanto a uma posição efetiva e visível de melhorias para
tal, o que nos mostra que, na verdade ela vem aumentando e uma ampla parcela da
população se encontra desamparada, desassistida, sem acesso a recursos básicos
para a vida, como saúde, segurança, educação, entre outros.
Dentre tantos problemas sociais e de desigualdade, vemos uma exacerbada má
distribuição de renda, que concentra-se em uma pequena parcela da população
mais da metade das riquezas do nosso país. Sabendo que a falta de recursos e a
grande dificuldade de acesso ao crédito, oriunda de uma somatória de motivos e
problemas sociais, surgem a figura das Cooperativas Financeiras, introduzida na
sociedade, proporcionando um respaldo a ela que se mostra desamparada pelas
autoridades. Apresentando um papel primordial, oferece auxílio às pessoas em
busca de suas necessidades, em conjunto e sem fins lucrativos, onde formam
comunidades que buscam o bem comum de uma sociedade que encontra-se
desfavorecida.
Por fim, é estabelecida a relação entre a finalidade e atuação das cooperativas
financeiras com as desigualdades sociais acometidas pelo país.
Metodologia
Foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica, feita através de coleta de
dados em livros artigos e teses acerca do tema. Buscamos entender e mostrar a
importância de cada tema abordado dentro da economia solidária.
A finalidade da atividade científica é a obtenção da verdade,
através da comprovação de hipóteses, que, por sua vez, são
pontes entre a observação da realidade e a teoria científica, que
explica a realidade. O método é o conjunto das atividades
sistemáticas e racionais que, com a maior segurança e
economia, permite alcançar o objetivo. (LAKATOS E MARCONI,
1989, p. 41)..
Para definirmos o aspecto exploratório deste artigo buscamos fomentar ele
com referências bibliográficas sobre os assuntos citados no decorrer do artigo para
darmos embasamento para o mesmo. Gil define a pesquisa exploratória como:
Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a
construir hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolvem: (a)
levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema pesquisado e (c) análise de
exemplos que estimulem a compreensão. (GIL, 2007).
Realidade social e Econômica Brasileira
A vida do ser humano faz parte de um contexto social que lhe é imposto
desde seu nascimento, contudo são influências claras, sendo essas variáveis de
acordo com o contexto cultural, econômico, educacional e evolutivo presente em
sua região. A realidade social é formada de incessantes modificações, influenciada
por momentos e situações, tempo e paradigmas culturais, criando-se assim marco
entre gerações (Bock- 1999).
Além de conceitos culturais, um dos maiores influenciadores na realidade
social brasileira é a discrepância econômica presente no país. De acordo com uma
notícia publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2017,
a pesquisa realizada em 2016 pelo PNAD Contínua (pesquisa nacional por amostra
de domicílios contínua), esclarece que apenas 10% da população detém a metade
da renda do país, sendo evidente o tamanho da desigualdade econômica da
população.
Não só a proporção da desigualdade da distribuição econômica assusta,
mas também sua perpetuidade ao longo das décadas, sendo que, nos últimos 40
anos o país passou por diversas mudanças entre a política e a economia, que se
recuperou de uma hiperinflação nos anos 1980 e encarou o plano real que
estabilizou a economia e a inflação, apesar das pequenas oscilações entre o real e
o câmbio estrangeiro, a teoria de economia estável não mudou o cenário da
distribuição de renda.
Como previsto no Estatuto da Criança e Adolescente na Lei nº 8.069 de 13
de Julho de 1990, todos precisam de elementos básicos à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. A
desigualdadeentre os mais e os menos afortunados encontra- se por todo o país.
Todavia, essa desigualdade fica mais latente no Norte e Nordeste brasileiro, onde se
vivencia uma escassez grave de condições básicas a vida e um descaso do poder
político. Porém, mesmo em regiões onde se encontram melhor qualidade
econômica como Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, a renda ainda encontra-se
mal distribuída.
Além da desigualdade regional, contamos com outro ponto que, apesar de
não ser frequentemente abordado, requer um destaque considerável que é a
desigualdade salarial entre homens e mulheres. Segundo a fonte citada acima,
identifica-se que o rendimento das mulheres encontra-se 22,9% menor que a dos
homens. No ano de 2016, víamos um retrato do mercado de trabalho brasileiro
composto por 88,9 milhões de pessoas ocupadas com rendimentos possuindo 14
anos de idade ou mais. Mesmo que as mulheres estivessem ocupando mais da
metade desta população indicada, os homens ainda sim preenchiam 57,5% dos
postos de trabalho identificados nesta pesquisa, indicando um implícito preconceito
com a ocupação das mulheres no mercado de trabalho, independentemente do
cargo ou nível hierárquico a ser preenchido, o que de fato, a maior incidência em
cargos de níveis mais altos.
Outro indicador de acentuada diferença salarial, é o de aspecto racial.
Mostra uma classificação de valores onde os brancos são classificados com 46,6%
das ocupações, os pardos com 43,4%; já os denominados pretos não chegam a
ocupar nem 10% dessa cota.
O nível de escolaridade também pode ser citado como influenciador para a
caracterização do retrato social que vivemos hoje em dia. Pessoas que possuem
ensino superior chegam a ganhar três vezes mais que as pessoas que possuem
apenas o nível médio de ensino, e seis vezes mais acima daqueles que não
possuem instrução, sem determinar classificação de sexo, raça e cor. Baseado
nestas informações, pode-se inferir que este indicador somado ao aumento contínuo
das taxas de desemprego e os indicadores presentes nos informes do dia a dia
feitos com base em estudos, apontam que a baixa escolarização e a reduzida
qualificação profissional se caracterizam como os maiores obstáculos para que as
vagas existentes no mercado sejam ocupadas, o que podem contribuir para a
redução dessa desigualdade.
Pode-se identificar diversas influências que se enquadram na atual situação
vivenciada pelo nosso país, mostrando que muitos brasileiros vivem excluídos da
sociedade na medida em que, dentre os diversos fatores, a falta de verba é um dos
principais inibidores para o acesso aos meios essenciais que permitem às pessoas
usufruir das condições básicas de vida. Apesar de essenciais e sendo em sua
maioria direito de todos, nem todos tem acesso.
Fazendo um breve levantamento de dados relacionado aos itens que
inferem maior deficiência de recursos e que indicam maior grau de problemas
enfrentados pela população, vemos questão da educação como um deles. De
acordo com o IBGE em pesquisa feita em 2017, o Brasil possui 93% da população
alfabetizada, sendo que aproximadamente 7% da população acima de 15 anos não
sabem ler e escrever. Além desses dados, contamos também com o crescente
número de alunos analfabetos funcionais (representados por aqueles que leem mais
não compreendem o que foi lido), representam 27% dos brasileiros , e deste número
4% são estudantes do ensino superior, conforme dados de 2011 fornecidos pelo
Instituto Paulo Montenegro. Sendo assim, essas pessoas se deparam com baixa
oportunidade no mercado de trabalho, sendo difícil uma eventual mudança no
quadro atual.
Realidade social no Estado de São Paulo
O Brasil é um país rico em diversidade e cultura, está em constante
desenvolvimento e crescimento em diversos âmbitos. Conta com a estimativa de
210,1 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,79% ao
ano.
Usamos como base para um aprofundamento mais elaborado, o Estado de São
Paulo (representando o estado no qual residimos, por oferecermos maior
conhecimento sobre com relação aos outros estados do país e por ser um dos
estados que mais tem dados disponíveis sobre a população e seus aspectos
correlacionados).
São Paulo caracteriza-se o estado mais populoso do nosso país contando com 45,9
milhões de habitantes, representando 21,9% da população total do país, sendo que
12,25 milhões se concentram no município de São Paulo. Estes dados de controle
de estimativa populacional são de extrema importância para o Tribunal de Contas da
União pois será a partir dele que serão feitos os cálculos de Fundo de Participação
de Estados e Municípios, sendo referência para diversos indicadores sociais,
econômicos e demográficos.
Representando a maior parcela da concentração econômica do país, São Paulo é
detentor de um PIB de 2.038.005 mi no ano de 2016 segundo informações contidas
no site do IBGE. Citada em uma estudo internacional feito pela Civil Service College
de Cingapura e a Chapman University, como a cidade mais influente da América
Latina, ocupando o 23° lugar, São Paulo foi considerado o coração econômico da
economia da América do Sul, com a maior bolsa de valores da região.
Contudo, apesar deste estado oferecer inúmeros pontos positivos e contribuições
significativas em relação à economia, desenvolvimento, infraestrutura e tantos
outros, ainda há diversos problemas sociais graves enfrentados pela população
paulistana, assim como em todo o país.
Como abordado no tema anterior, identificamos alguns dos principais problemas
sociais vividos no Brasil, mas que também incidem sobre o estado de São Paulo.
Como destaca a pesquisa Ibope encomendada pela TV Globo (através do Jornal
Nacional) onde aborda os problemas com maior incidência apontada pela
população. O aspecto da saúde ganhou maior destaque ocupando o topo da lista
com um percentual de 70%, seguido de educação com 46%, segurança pública com
45%, corrupção com 33%, geração de empregos com 27% e drogas com 23%.
Aparecem dentro dessa amostra percentuais entre 12% e 0% com relação a fatores
como taxa e impostos, habitação/moradia, transporte/mobilidade, saneamento
básico (água e esgoto), entre outros. Esta pesquisa foi feita entre os dias 17 e 19 de
agosto com 1.204 eleitores de toda a região do estado, com 16 anos ou mais.
Dentro destes indicativos, ainda contamos com outras questões importantes
relacionadas a estes já apresentados que agregam um peso considerável com
relação ao desigualdade social no estado de São Paulo. Detalhando esses
indicativos, São Paulo conta com taxas crescentes de desemprego de 16,1% da
população desempregada, estipulado pelas entidades em um número de cerca de
1,772 milhões de desempregados. Entre razões para justificar tais indicadores,
encontram-se os fatores econômicos como fechamento de empresas e indústrias,
mas também existem fatores sociais que contribuem para alimentar esses
indicativos, como a evasão escolar, que segundo dados de uma pesquisa realizada
pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)
entre os anos de 2007 a 2015, a evasão escolar do 1° ano do ensino médio foi de
12,9%, do 2° ano de 12,7% e do 3° ano de 6,8%, contando ainda com indicativos de
evasão escolar no 9° ano do ensino fundamental e de migração de alunos do ensino
fundamental e ensino médio para o EJA - Educação para Jovens e Adultos. Os
baixos níveis de escolaridade revelam que cerca de 2 milhões de jovens entre 15 e
17 anos ainda estão no Ensino Fundamental e outros 903,1 mil não estudam ou não
concluíram o Ensino Médio, segundo pesquisa realizada pelo Pnad Contínua. .
Quanto ao analfabetismo temos dados da pesquisa do Pnad Contínua que mostram
6,9% da população com 15 anos ou mais, ainda não está alfabetizada, e sobre o
analfabetismo funcional 4,3% da população paulistana se enquadram nesta
categoria sendo que é mais incidente em pessoas com 30 anos ou mais, reforçando
a veracidade do quadro problemáticode desemprego. A questão da desigualdade
racial se enquadra em diversos âmbitos. Ainda falando de níveis escolares vemos
uma diferença de 12,1% de jovens brancos entre 18 e 29 anos com escolaridade
média para 10,8% para jovens da mesma faixa etária para jovens de cor pardo ou
preto. Já retratando o cenário do ambiente de trabalho, destacamos que apenas
32,5% do total de empregados em São Paulo são pretos e pardos, comparado a um
número de 66,3% de empregados de cor branca. Os dados que mostram os grupos
ocupados por pretos e pardos é predominante no setor comercial e de serviços com
34,6%, seguido de 24,8% no setor administrativo e de 23,5% que encontram-se no
setor da indústria, onde obtém predominância salarial de um a três salários
mínimos, correspondente a 75,6%, comparado a 59% da população branca nesta
equiparação salarial. Quanto a distinção de sexo vemos uma diferença considerável
entre homens pretos e pardos com ganhos de aproximadamente R$ 1.453,47 para
R$ 1.757,10 de homens brancos, representando uma diferença de 13,1% entre ele.
Já com relação às mulheres pretas e pardas, o ganho é de aproximadamente R$
1.243,29 para R$ 1.526,84 de mulheres brancas, apontando uma diferença de
14,5% entre elas.
Cooperativas de Crédito
Para sintetizar e entender a ideia de economia solidária através das
cooperativas de crédito, buscamos compreender o que são cooperativas e como
surgiram. Cooperativa de acordo com o Novo Dicionário da Língua Portuguesa
significa “uma sociedade ou empresa constituída por membros de determinado
grupo econômico ou social, e que objetiva desempenhar, em benefício comum,
determinada atividade econômica” (Ferreira, 1986, P. 472).
Kruel e Tadeu (1999) definem cooperativismo como:
“Sistema econômico social, autogerido em bases
democráticas, operacionalizado através da ajuda mútua, que
se destina a satisfação das necessidades econômicas e a
promoção moral dos membros a ele integrados.”
Cooperativismo para Morasco (2007, p.11), é a busca da correção
social pela atividade econômica. É um movimento pacífico e ordeiro que busca
adeptos através da educação cooperativista e não pela imposição de seu ideal,
transformando assim a sociedade em que vive e trabalha, pois prima pela
democracia e pela liberdade.
Benato (1994) nos fala que a doutrina cooperativista é humanista, pois
é voltada para o Homem e tem por finalidade a busca do social através do
econômico.
“Uma cooperativa nasce da necessidade dos grupos se organizarem
para desenvolver um empreendimento que individualmente teriam dificuldades de
desenvolver. O cooperativismo não se faz, ele nasce”, palavras de Márcio Freitas
presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em entrevista para a
revista Campo Aberto nº72 de 2003.
Em 2004, a OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, descreveu que
desde 1993 eles atualizaram o quadro da nomenclatura dos tipos de cooperativas
que temos no Brasil. Temos um total de 13 ramos de cooperativismo: agropecuário,
consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral,
produção, trabalho, saúde, transporte e turismo e lazer. Dentro de cada ramo há
princípios e valores do cooperativismo, todos orientados, pautados e
supervisionados pela OCB.
Mantendo o foco apenas nas cooperativas de crédito, buscamos
entender a estrutura delas. Elas buscam proporcionar aos seus cooperantes
assistência financeira, ou seja, facilitar o acesso ao mercado financeiro com
melhores condições.
No Brasil, a cooperativa de crédito foi umas das primeiras a se
organizar e se consolidar. Segundo a OCB essas instituições são fiscalizadas pelo
Banco Central do Brasil e só funcionam com a autorização do mesmo. Gomes
(2008, p.27) fala que essas cooperativas podem praticar as operações passivas
como obter recursos no mercado financeiro, nas instituições de crédito, particulares
ou oficiais, através de repasses e refinanciamentos, dentre outros.
O SEBRAE Nacional (2019) define cooperativa de crédito como uma
associação de pessoas, sem fins lucrativos, com natureza jurídica própria,
integrante do Sistema Financeiro Nacional e destinada a propiciar crédito e produtos
financeiros exclusivamente a seus associados.
As cooperativas de crédito também são conhecidas e denominadas
cooperativas financeiras e nada mais é, do que uma instituição formada por um
grupo de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, sem fins
lucrativos e não sujeita a falência. As cooperativas de crédito integram o Sistema
Financeiro Nacional (SFN), (SEBRAE, 2019).
Qualquer pessoa pode se tornar sócia de uma cooperativa de crédito, essas
instituições costumam pedir apenas um capital social inicial, que costuma ser baixo,
cerca de R$ 100,00 caso o sócio decida sair da cooperativa ele pode resgatar esse
capital.
Nas cooperativas de crédito todos os membros são tidos como sócios e não
como clientes. Ela é diferenciada das financeiras pois tem seu foco e compromisso
com o desenvolvimento do território onde está localizada, por isso ela possui
endereço fixo. Boesche fixa essa ideia explicando que ‘’enquanto o capital tem
compromisso com o lucro, a responsabilidade da cooperativa tem compromisso com
o desenvolvimento das pessoas.’’
Buscamos entender melhor a diferença entre grandes bancos privados e as
cooperativas de crédito. Para o Banco Central o efetiva participação dos
associados, através de assembléias e participando do dia a dia das cooperativas se
torna o diferencial dessas instituições pois elas buscam atuar nas necessidades
reais dos seus sócios e como não tem fins lucrativos não há interesses particulares
apenas coletivo.
Ambas instituições oferecem os serviços como disponibilizar conta corrente,
limite de conta, cartões de débito e crédito, talão de cheque, rede de atendimento,
aplicativos e caixas eletrônicos. O diferencial de uma cooperativa de crédito é a
participação nas tomadas de decisões, na gestão democrática, distribuição de
resultados, retenção de recursos financeiros na comunidade local, transparência na
gestão, crescimento coletivo entre outros.
Segundo Schneider a inclusão social, dentro de uma cooperativa de crédito,
é oferecer aos associados oportunidades de participarem da distribuição de
oportunidades de trabalho e de renda do país, dentro de um sistema que beneficie a
todos e não somente uma camada da sociedade.
Os lucros de uma cooperativa financeira é distribuído proporcionalmente de
acordo com o que foi contribuído, gerando assim igualdade entre os sócios. A
importância de uma cooperativa financeira dentro das comunidades de baixa renda
é o quanto eles podem facilitar aquela população local a ter um capital para
conseguir empreender, gerando assim desenvolvimento econômico local,
oportunidade de novos empregos, empreendedorismo, fortalecimento das PMEs,
aumento da arrecadação de imposto que gera melhoria na infraestrutura, segurança
e condições de vida de uma forma geral, o que remete aos princípios da economia
solidária.
A lei que regulamenta as cooperativas de crédito no Brasil é a Lei Nº 5.764,
de 16 de dezembro de 1971. Ela contém 117 artigos distribuídos em XVIII capítulos
onde regulamenta toda fiscalização, sistema trabalhista, distribuição de lucros e
despesas, operações enfim, toda atividade dentro de uma cooperativa financeira.
Cooperativas de crédito e sua relação com a sociedade
As cooperativas de crédito fazem parte do meio econômico do país desde 1902 e
possuem notável importância para a sociedade. Promovem a aplicação de recursos
públicos e privados, pois assumem os devidos riscos em favor da própria
comunidade onde se desenvolvem. Buscam meios de equilibrar de forma justa e
saudável a situação econômica e a social.
Atualmente o Brasil conta com 909 cooperativas de crédito e 6219 pontos de
atendimento da mesma. Em nossa população possuem somente 4% de pessoas
associadas a cooperativas de crédito, que, em comparação ao EUA possui 22%, o
que nosmostra que estamos muito atrasados em frente a essa modalidade. apesar
de apresentar uma quantidade baixa de associados as cooperativas, vêm crescendo
cada vez mais, com média de 20% ao ano. São Paulo conta com somente 212
cooperativas de crédito, sendo estas geradoras de 6860 mil empregos.
Apesar de apresentarem uma singela participação de apenas 3% em relação ao
Sistema Financeiro Nacional, as cooperativas de crédito vêm ganhando atenção do
governo e sua devida contribuição na economia, pois promove à inclusão social e o
combate a concentração de renda e acesso ao crédito, facilitando para as pessoas
que encontram alguma dificuldade para obter crédito, um caminho menos
burocrático e mais eficaz, além disso, diferente dos bancos, que devolvem seus
lucros aos acionistas, o cooperativismo distribuem seus resultados para os próprios
cooperados. Assim se realimentam, cobrando juros menores e devolvendo a valor
restante dividido aos associados.
Sabendo da atuação das cooperativas de crédito na sociedade, entendemos que
sua participação influência na melhora dos problemas sociais que encontramos no
país. A partir do fácil acesso ao crédito e a desburocratização do sistema, as
cooperativas impulsionam a sociedade a ultrapassar as barreiras e dificuldades da
falta de emprego e desigualdade, ajudando a alcançarem oportunidades como o
próprio negócio, ou até mesmo encontrar um financiamento para investir em sua
educação e por meio desta conquistar, uma melhor posição no mercado de trabalho.
A característica mais forte das cooperativas de crédito, é a facilitação de
empréstimo, que em média está 3 mil reais, no qual beneficia pequenos
empreendedores e famílias de baixa renda. Sempre com o intuito de oferecer
crédito de forma orientada e produtiva, resultando em níveis baixos de
inadimplência, as cooperativas possuem taxa de juros 35% mais baratas que os
bancos comerciais. A idéia de se tornar um associado parte dos benefícios
oferecidos, com base nos dados disponibilizados pelo Confebras, é possível
comparar taxa de juros de crédito entre os órgãos citados. O gráfico abaixo
demonstra o comparativo.
Dentro deste cenário, encontramos um associado, importante e grande colaborador
de diversos projetos sociais, o SICCOB - Banco Cooperativo do Brasil, em conjunto
com o Coopercitrus (cooperativas de produtores rurais) têm favorecido o
desenvolvimento social com apoio a instituições beneficentes no Brasil, um dos
projetos que merece destaque é o do “Educandário Sagrados Corações e
Comunidade Maria Peregrina: Partilhando o que vivem”, projeto realizado em
Barretos- SP no qual atende crianças vítimas de vulnerabilidade social e oferece
atividades de contraturno escolar; fornecendo ocupações diárias, como, oficinas de
brinquedos, desenvolvimento social, apoio didático pedagógico, cultivo de uma
horta,e à inserção de tecnologia. Movimentos como este tem se disseminado cada
vez mais pelo país, em sua maioria não contam com ajuda governamental, apenas
através de doações, voluntários e apoio de entidades como o citado acima.
Influência Social das Instituições Financeiras
O que é responsabilidade social?
Responsabilidade Social é tudo o que a empresa faz em benefício da
população (geralmente as classes menos favorecidas); tentando por sua vez
atender aos anseios da população, que está em busca de uma condição mais digna
de vida. Por lei, as empresas não tem obrigação de investirem com ações sociais,
pois, na maior parte das vezes, não envolvem benefícios fiscais governamentais.
Mesmo sendo de caráter voluntário, as empresas acabam cada vez mais vendo
uma oportunidade nos negócios.uma vez que uma atividade social estão sendo
melhor vistas no mercado e os clientes percebem isso de forma positiva. Para Oded
Grajew (Editora Saraiva 2012 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E
EMPRESA SUSTENTÁVEL: DA TEORIA À PRÁTICA)
“...dirigir uma empresa de forma socialmente responsável, implica
tomar a decisão política de implementar programas, projetos e ações
que melhoram a vida das pessoas que são afetadas pela gestão e
colocar em prática valores éticos, códigos de conduta e declarações
de princípios.”
Responsabilidade Social Empresarial.
Existem alguns tipos de Responsabilidade social. São eles: Empresarial;
Social Corporativa; Socioambiental; Social Individual. Porém, focaremos na
Responsabilidade Social Empresarial. Responsabilidade Social Empresarial é a
prática adotada pela empresa para melhorar a qualidade de vida da população ao
redor.da empresa. Através dessas atividades, a empresa pode desenvolver ações
visando o desenvolvimento da região e pessoas em estado de desigualdade que
necessitem de auxílio.
Qual motivo faz uma empresa querer fazer projetos sociais.
Nem todas empresas possuem ainda um entendimento muito amplo e claro
sobre os benefícios de promoverem projetos sociais. Muitas empresas ainda têm a
mentalidade do lucro a curto prazo, não olhando o ambiente num modo mais macro,
focando apenas no lucro naquele pequeno espaço de tempo. Temos diversas
empresas atualmente que observam as oportunidades que o mercado oferece as
que investem em projetos sociais. Já existem pesquisas indicando que, quanto mais
as empresas adotarem posturas éticas e responsáveis socialmente, maiores serão
os panoramas de sucesso e longevidade dessa empresa. Para Krigsner (2004):
“As empresas que se mobilizam em prol de programas sociais podem
ganhar maior retenção de talentos, maior envolvimento e
comprometimento dos colaboradores, credibilidade de marca, maior
chance de fidelizar o consumidor, reconhecimento da comunidade em
que está inserida, valorização de capital para as empresas que têm
ações em bolsa etc. E o mais importante de tudo: a satisfação em
ajudar a promover o bem comum.”
De acordo com o artigo (Benedicto, Samuel Carvalho De; et al. 2008) foram
apontados alguns pontos que empresas levam em consideração ao investirem em
projeto sociais:
“Obtenção de vantagens competitivas, já que os consumidores
passam a valorizar a ética e a participação das empresas na
comunidade; orientação da matriz, no caso de empresas
multinacionais, como resultado de uma percepção da importância do
investimento para os objetivos estratégicos da empresa; visão
estratégica de sobrevivência no longo prazo, diante da consciência
de que os problemas sociais e ambientais da atualidade tendem a
tornar inviável o sistema produtivo vigente; melhora da imagem
perante os clientes, a partir de uma percepção mais responsável;
fomento do desenvolvimento de um mercado consumidor por meio do
aumento de poder aquisitivo das classes sociais menos favorecidas;
Redução da carga tributária, investindo nas áreas do seu interesse
(seu público consumidor); promoção dos valores de solidariedade
interna e desenvolvendo lideranças entre os funcionários.”
Responsabilidade Social x Cooperativas Financeiras
Diferentemente das empresas “comuns”, as cooperativas não usam a
responsabilidade social como marketing, a solidariedade faz parte de sua essência.
por não terem o lucro como objetivo, estão focadas no bem estar dos membros e da
população envolvida. O formato das cooperativas, é o único realmente diferente,
pois elas são as únicas que são comprometidas com a comunidade. Como dito pelo
ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso em um pronunciamento na
cerimônia de abertura do Rio Cooperativo 2000:
“A cooperativa, como uma empresa, caracteriza-se por aliar
diretamente na mesma organização cooperativa, dois aspectos
fundamentais do desenvolvimento sustentável: a racionalidade
econômica e o sentido da solidariedade social. Um híbrido de empresa
e organização do terceiro setor, uma empresa com o coração.”
Como nenhuma outra forma autêntica, a iniciativa socioeconômica, é a principal
engrenagem para a construção de uma sociedade mais inclusiva, sustentável e
equilibrada. Outro ponto a se destacar, é que as cooperativas usam de instrumentos
para o desenvolvimento local, comosão instituições sem fins lucrativos, elas
reinvestem o valor na própria comunidade, para assim, girar a economia e produzir
mais benefício ao local. Como normalmente são cooperativas regionais, elas tem
facil adaptação ao ambiente,. respeitando as diferenças e se adaptando as
realidades do lugar
Diferenças de projetos entre Cooperativas Financeiras e Instituições
bancárias.
Nos últimos anos grandes empresas adotaram projetos sociais como forma de
publicidade e participação na sociedade a fim de atraírem clientes e investidores,
passando uma boa imagem aos seus clientes. Essas empresas criam projetos ou
investem em ONGs de diferentes causas, porém as mais comuns são direcionadas
a programas voltados a atividades esportivas, ensino e cooperativas. Além de
programas voltados a estágios e jovens aprendizes.
Um exemplo de cooperativa de crédito seria a Sicoob (Sistema de Cooperativas de
Crédito do Brasil). É a maior cooperativa de crédito do País composto por
cooperativas financeiras e empresas de apoio que em conjunto oferecem aos
associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência,
consórcio, seguros, cobrança bancária e etc. A Sicoob é uma cooperativa onde os
clientes são os donos e por isso os resultados são divididos entre os cooperados.
Em 1996 a Sicoob anunciou a criação do Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil). A
criação desse banco ocorreu em um momento delicado da história brasileira onde o
país começava consolidar a sua nova moeda, após um longo período com grandes
taxas de inflação. A cooperativa visava o fortalecimento e crescimento cooperativo
no País. Nesse período se permitiu que comerciantes, empresários, produtores
rurais e etc., se unissem para formar uma Instituição Financeira.
O Bancoob está sediado em Brasília (DF) junto de sua única agência. Porém tem
atuação tem todo os estados brasileiros. Com o tamanho de maior cooperativa de
crédito brasileiro adotou em sua governança corporativa a prática de transparência
e no melhoramento das relações entre acionistas, porém isso não a impediu de se
envolver em escândalos de corrupção como os conhecidos no caso da Operação
Lava Jato no ano de 2017.
Em 2011 O Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/2011, autorizou as cooperativas
financeiras prestarem serviços a municípios, assim como órgãos, entidades e
empresas controlados pelas prefeituras. Esta decisão, fez com que as cooperativas
financeiras também pudessem oferecer aos municípios serviços como emissão de
boletos e depósito dos salários dos servidores, serviços esses que eram autorizados
somente por bancos oficiais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou
bancos estaduais.
Este é um importante passo para o Sistema, pois, além de mostrar o
reconhecimento e a confiança do Congresso, a mudança fará com que mais
brasileiros conheçam as vantagens do cooperativismo financeiro.
“O Sicoob, atualmente, é a única instituição
financeira em 200 municípios e, com essa
abertura, temos a possibilidade de atingir um
público maior com trabalho pioneiro nessas
cidades onde nossos somos a única agência
disponível”, lembra o presidente da Sicoob
Henrique Castilhano Vilares
Os bancos também adotam projetos sociais semelhantes a cooperativas de crédito,
porém os projetos sociais mesmo que semelhante e de fácil engano, se diferenciam
em alguns detalhes. Como administração, composição do capital, decisões e
público e etc. O banco Bradesco adota um projeto social voltado a educação onde o
próprio banco desenvolveu método próprio de ensino.
O Banco Bradesco uns dos mais antigos bancos do país que tem como clientela
uma grande parcela da população, sempre demonstrou preocupação com a
educação do país além do mercado financeiro e, com base na crença da educação
como fator de transformação de vidas e de inclusão social, ao longo de 62 anos de
atuação a Fundação Bradesco transforma por meio do trabalho de cada pessoa da
sua equipe a vida de milhares de alunos por meio da educação. Atuando na
Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional
Técnica de Nível Médio, Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e
Continuada, a Instituição trabalha com educação de qualidade para incluir, estimular
e desenvolver as pessoas das comunidades atendidas.
Ao longo da sua história desenvolveu um sistema de ensino próprio espalhado por
40 cidades do território Brasileiro. Tendo como princípios o respeito, honestidade,
igualdade, comprometimento e excelência, a missão da Fundação Bradesco é
promover a inclusão social por meio da educação e atuar como multiplicador das
melhores práticas pedagógico-educacionais. Atualmente recebe uma média anual
de 94.256 alunos que gerou no ano 2018 um gasto de R$ 606,9 milhões para a
instituição. A instituição de ensino do Bradesco nasceu com o objetivo de promover
a inclusão e o desenvolvimento social, desde 1956, oferecendo educação gratuita
em diversos estados brasileiras.
Conclusão
Nosso grupo pode concluir que existe desigualdade social em diversos aspectos na
má distribuição de renda onde 10% da população detém a metade da renda do país.
Desigualdade salarial entre homens e mulheres, preconceito com a ocupação das
mulheres no mercado de trabalho, preconceito de aspecto racial mostra uma
classificação de valores onde os brancos recebem as melhores ocupações. O nível
de escolaridade de pessoas que possuem ensino superior chega a ganhar três
vezes mais que as pessoas que possuem apenas o nível médio de ensino, e seis
vezes mais acima daqueles que não possuem instrução.
Importância de uma cooperativa financeira dentro das comunidades de baixa renda
é o quanto eles podem facilitar aquela população a ter um capital para conseguir
empreender, gerando assim desenvolvimento econômico local, oportunidade de
novos empregos, empreendedorismo, aumento da arrecadação de imposto que
gera melhoria na infraestrutura, segurança e condições de vida de uma forma geral.
A Cooperativas financeiras obtêm vantagens competitivas, já que os consumidores
passam a valorizar a ética e a participação das empresas na comunidade, melhora
da imagem perante os clientes a partir de uma percepção mais responsável e
redução da carga tributária.
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