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Prévia do material em texto

Montes Claros/MG - 2015
Daniela de Azevedo Ferreira
Wanessa Pereira Fróes Quadros
Morfossintaxe da 
Língua inglesa
1ª EDIÇÃO ATUALIZADA
2015
Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
EDITORA UNIMONTES
Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, s/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG) - Caixa Postal: 126 - CEP: 39.401-089
Correio eletrônico: editora@unimontes.br - Telefone: (38) 3229-8214
Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge - Unimontes
Ficha Catalográfica:
Copyright ©: Universidade Estadual de Montes Claros
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES
REITOR
João dos Reis Canela
VICE-REITORA
Antônio Alvimar Souza 
DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES
Jânio Marques Dias
EDITORA UNIMONTES
Conselho Consultivo
Antônio Alvimar Souza
César Henrique de Queiroz Porto
Duarte Nuno Pessoa Vieira
Fernando Lolas Stepke
Fernando Verdú Pascoal
Hercílio Mertelli Júnior
Humberto Guido
José Geraldo de Freitas Drumond
Luis Jobim
Maisa Tavares de Souza Leite
Manuel Sarmento
Maria Geralda Almeida
Rita de Cássia Silva Dionísio
Sílvio Fernando Guimarães Carvalho
Siomara Aparecida Silva
CONSELHO EDITORIAL
Ângela Cristina Borges
Arlete Ribeiro Nepomuceno
Betânia Maria Araújo Passos
Carmen Alberta Katayama de Gasperazzo
César Henrique de Queiroz Porto
Cláudia Regina Santos de Almeida
Fernando Guilherme Veloso Queiroz
Luciana Mendes Oliveira
Maria Ângela Lopes Dumont Macedo
Maria Aparecida Pereira Queiroz
Maria Nadurce da Silva
Mariléia de Souza
Priscila Caires Santana Afonso
Zilmar Santos Cardoso
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Carla Roselma Athayde Moraes
Waneuza Soares Eulálio
REVISÃO TÉCNICA
Karen Torres C. Lafetá de Almeida 
Káthia Silva Gomes
Viviane Margareth Chaves Pereira Reis
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Andréia Santos Dias
Camilla Maria Silva Rodrigues
Sanzio Mendonça Henriques
Wendell Brito Mineiro
CONTROLE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
Camila Pereira Guimarães
Joeli Teixeira Antunes
Magda Lima de Oliveira
Zilmar Santos Cardoso
Diretora do Centro de Ciências Biológicas da Saúde - CCBS/
Unimontes
Maria das Mercês Borem Correa Machado
Diretor do Centro de Ciências Humanas - CCH/Unimontes
Antônio Wagner Veloso Rocha
Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA/Unimontes
Paulo Cesar Mendes Barbosa
Chefe do Departamento de Comunicação e Letras/Unimontes
Mariléia de Souza
Chefe do Departamento de educação/Unimontes
Maria Cristina Freire Barbosa
Chefe do Departamento de educação Física/Unimontes
Rogério Othon Teixeira Alves
Chefe do Departamento de Filosofi a/Unimontes
Alex Fabiano Correia Jardim
Chefe do Departamento de Geociências/Unimontes
Anete Marília Pereira
Chefe do Departamento de História/Unimontes
Claudia de Jesus Maia
Chefe do Departamento de estágios e Práticas escolares
Cléa Márcia Pereira Câmara
Chefe do Departamento de Métodos e Técnicas educacionais
Helena Murta Moraes Souto
Chefe do Departamento de Política e Ciências Sociais/Unimontes
Carlos Caixeta de Queiroz
Ministro da educação
Cid Gomes
Presidente Geral da CAPeS
Jorge Almeida Guimarães
Diretor de educação a Distância da CAPeS
Jean Marc Georges Mutzig
Governador do estado de Minas Gerais
Fernando Damata Pimentel 
Secretário de estado de Ciência, Tecnologia e ensino Superior
Vicente Gamarano
Reitor da Universidade estadual de Montes Claros - Unimontes
João dos Reis Canela
Vice-Reitor da Universidade estadual de Montes Claros - 
Unimontes
Antônio Alvimar Souza 
Pró-Reitor de ensino/Unimontes
João Felício Rodrigues Neto
Diretor do Centro de educação a Distância/Unimontes
Fernando Guilherme Veloso Queiroz
Coordenadora da UAB/Unimontes
Maria Ângela lopes Dumont Macedo
Coordenadora Adjunta da UAB/Unimontes
Betânia Maria Araújo Passos
Autoras
Daniela de Azevedo Ferreira
Especialista em Língua Inglesa pela Universidade Estadual de Montes Claros 
– Unimontes. Licenciada em Letras Inglês pelo Instituto Superior de Educação 
Ibituruna – ISEIB. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade 
Estadual de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento 
de Comunicação e Letras da Unimontes e atua também no Ensino Básico da rede 
particular de ensino.
Wanessa Pereira Fróes Quadros
Especialista em Língua Inglesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
– PUC/MG. Licenciada em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual 
de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento de 
Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes – e 
revisora da UAB/Unimontes.
Sumário
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Unidade 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Estrutura da língua: dimensões teóricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
1.2 Níveis de descrição e análise da língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
1.3 A gramática e seus diversos significados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
1.4 A relação entre os componentes sintático, semântico e pragmático . . . . . . . . . . . . . . .17
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
Unidade 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
Estrutura da sentença: noções introdutórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
2.2 Categorias lexicais (parts of speech) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
2.3 Advérbios (adverbs) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
2.4 Estrutura e organização dos constituintes sentenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.5 Constituintes, categorias e funções sintáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
2.6 Sintagma preposicional (prepositional phrase - PP). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
2.7 Sintagma adverbial (adverbial phrase - AdvP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Unidade 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
Estrutura da sentença: coordenação e subordinação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
3.2 Períodos (sentences): visão geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
3.3 Tipos de períodos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.4 Oração substantiva (noun clause) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.5 Oração adverbial(adverbial clause) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47
3.6 Período composto-complexo (compound-complex sentence) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53
Referências básicas e complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57
Atividades de Aprendizagem - AA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59
9
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
Apresentação
Caro (a) Acadêmico (a):
É com prazer que apresentamos este Caderno Didático da disciplina Morfossintaxe da Lín-
gua Inglesa, pois ele é fruto de muito estudo, pesquisa, encontros e discussões. Gostaríamos, 
portanto, de convidá-lo a conhecer o resultado deste trabalho árduo, mas prazeroso, que obje-
tiva oferecer um caminho para que você possa desenvolver sua habilidade de compreensão e 
análise de estruturas morfológicas mais complexas e dos processos básicos envolvidos no rico e 
complexo sistema sintático da Língua Inglesa.
Em nossa disciplina, vamos falar muito sobre a estrutura da Língua Inglesa, que é comumen-
te considerada uma língua de difícil aprendizado, principalmente por causa das estruturas gra-
maticais complicadas. Mas, como acadêmico do curso de Letras Inglês, conhecer e tentar enten-
der como este sistema funciona é crucial para uma boa formação linguística.
A ementa da nossa disciplina contempla o estudo dos períodos simples e composto, ten-
do em vista as perspectivas tradicional, estrutural e funcional de estudo da língua inglesa. Dessa 
forma, não objetivamos aqui explorar nenhuma teoria gramatical em particular, com riqueza de 
detalhes. Em linhas gerais, faremos um estudo combinado da morfologia e da sintaxe, ou seja, 
da morfossintaxe, apresentando os fenômenos gramaticais básicos que ocorrem no processo de 
construção da sentença em inglês. Para tanto, traçamos os seguintes objetivos:
•	 Familiarizar o acadêmico com os diferentes tipos de gramáticas e suas abordagens;
•	 Introduzir os conceitos e métodos de análise gramatical;
•	 Promover o entendimento da estrutura do Inglês atual e dos princípios gerais da análise 
morfossintática;
•	 Estabelecer um paralelo entre as abordagens moderna e tradicional no estudo da morfos-
sintaxe.
A partir dos objetivos propostos, estruturamos este Caderno Didático em três Unidades, 
cada uma dividida em tópicos ou subunidades.
A Unidade 1, intitulada “Estrutura da língua: dimensões teóricas”, apresenta conceitos im-
portantes para o estudo de aspectos envolvendo a estrutura da língua inglesa, tais como: os ní-
veis de análise linguística, a gramática e seus diversos significados e a interação dos componen-
tes sintático, semântico e pragmático na análise morfossintática.
A Unidade 2, intitulada “Estrutura da sentença: noções introdutórias”, concentra-se nas ca-
racterísticas das principais categorias lexicais do inglês, dando atenção especial às formas e fun-
◄ Figura 1: Syntax
Fonte: Disponível em ello-
andfriends.uni-osnabrue-
ck.de/wp-content/mu-
-plugins/bp-wikis/pmwiki 
2.2.0/uploads/Syntax/
syntax.jpeg. Acesso em 12 
jan. 2010.
10
UAB/Unimontes - 4º Período
ções dos substantivos, adjetivos, advérbios e verbos. Nesta Unidade, muitos termos sintáticos 
são introduzidos, tendo em vista sua relevância para a caracterização das categorias lexicais e 
das frases que elas constituem.
A Unidade 3, intitulada “Estrutura da sentença: coordenação e subordinação”, faz uma breve 
introdução ao período simples e ao período composto, destacando os principais tipos de ora-
ções existentes na língua inglesa e as relações sintáticas e semânticas estabelecidas entre elas.
Ao longo das unidades, optamos por usar o itálico nos termos, expressões e exemplos em 
inglês.
Você perceberá que o conteúdo a ser desenvolvido ao longo do semestre é extremamente 
relevante para todo seu curso. As questões apresentadas para discussão e reflexão, bem como as 
dicas e atividades sugeridas abrem espaço para que você usufrua de forma interativa de todos 
os recursos que o ambiente virtual tem a oferecer. Não tenha o Caderno Didático como única 
ferramenta de aprendizagem e construção de conhecimentos. Faça as leituras complementares e 
realize as atividades propostas nos links indicados. Eles serão uma forma de mantê-lo em contato 
constante com a língua inglesa. Enfim, transite pelo ambiente de aprendizagem e interaja com 
seus colegas, tutor e professor formador.
Agora é com você! Estude um pouco todos os dias. O estudo da Morfossintaxe da Língua 
Inglesa, com certeza, irá contribuir de forma substancial para seu bom desempenho acadêmico e 
profissional. Como disse Aristóteles, o grande filósofo grego, “Somos o que repetidamente faze-
mos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”.
Bom trabalho!
As Autoras.
11
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
UniDADe 1
Estrutura da língua: dimensões 
teóricas
1.1 Introdução 
Esta primeira unidade visa explorar conceitos básicos rele-
vantes para o estudo da estrutura da língua inglesa. Nossa discus-
são envolverá questões acerca dos níveis de descrição e análise 
da língua, da gramática e seus diversos significados e da relação 
entre os componentes sintático, semântico e pragmático. Porém, 
tudo isso não será estudado sem antes compreendermos o real 
significado da palavra ‘estrutura’ no universo da linguística.
Observe a Figura 2. Como você descreveria o que vê? Pode-
ríamos pensar em blocos de tijolos dispostos de uma forma orde-
nada, representando a estrutura de uma edificação, por exemplo.
Isso acontece com qualquer língua. Ela deve ser estruturada de acordo com suas regras de 
funcionamento.
Agora, observe as seguintes construções:
•	 Into the cave the hikers didn’t venture.
•	 Study you do English?
Todos os elementos necessários estão presentes nas orações, mas eles não estão dispostos 
de forma coerente. Daí a importância da estrutura que, tradicionalmente, pode ser analisada em 
diferentes níveis. Por exemplo:
•	 O som das palavras (phonology);
•	 Como as palavras são formadas (morphology);
•	 Classes de palavras (word classes);
•	 Significado das palavras, sintagmas e períodos (semantics); e
•	 Como as palavras são organizadas, formando sintagmas, orações e períodos (syntax).
Não existe um modelo universalmente aceito para estabelecer a estrutura de uma língua, 
porém alguns modelos usam a noção de hierarquia ou níveis.
Segundo Katamba (1993), na primeira metade do século XX, os seguidores da linguística es-
trutural americana consideravam a linguística muito mais um “corpo de procedimentos descriti-
vos e analíticos” do que uma teoria (KATAMBA, 1993, p. 3-4). Daí a noção de que a língua pode ser 
descrita em diferentes níveis hierárquicos, como veremos no item 1.1 desta unidade.
No 3º período, ao estudar as disciplinas Fonética e Fonologia e Morfologia da Língua Ingle-
sa, você teve contato com dois níveis de descrição do léxico usados no estudo da língua inglesa.
Agora, vamos analisar a sequência de palavras da Figura 2, no nível morfológico:
◄ Figura 2: Blocos
Fonte: Disponível em 
t1.gstatic.com/images
?q=tbn:cX0BGfrMT8D
EaM:http://marciarys-
dyk.pbworks.com/f/
castelo%2520matema
tica.JPG. Acesso em 12 
jan. 2010.
DiCA
Para fins de análise, 
ou atualmente no uso 
comum dos termos, 
costuma-se empregar 
equivocadamente a 
palavra sentença em 
lugar de oração e frase. 
Trata-se de uma tradu-
ção imperfeita da noção 
inglesa de período: no 
inglês o termo phrase 
refere-se em português 
ao sintagma; o termo 
clause, à oração, e 
sentence, ao período ou 
sentença.Fonte: Disponível em 
http://www.profis-
sionalizando.org/
ensino-fundamental/
39-portugues/2474-a-
nalise-sintatica-a-ora-
cao. Acesso em 12 jan. 
2010.
Portanto, tenha sempre 
em mente que: 
Phrase  Sintagma
Clause  Oração
Sentence  Período 
/ Sentença
◄ Figura 3: Nível fonético 
Fonte: YULE, 1996, p.73.
12
UAB/Unimontes - 4º Período
A partir do que foi visto, todas as palavras e sintagmas (phrases) da língua poderiam ser des-
critas fonologicamente e morfologicamente. No entanto, as palavras the, lucky e boys só podem 
ser combinadas de forma limitada (YULE, 1996). Observe os sintagmas (phrases) a seguir:
•	 *Boys the lucky
•	 *Lucky boys the
•	 *The boys lucky
Ainda segundo Yule (1996), percebemos facilmente que esses sintagmas são mal formados, 
não fazem sentido, porque não foram estruturados (combinados) de acordo com as regras da 
língua inglesa. O adjetivo lucky deve preceder o substantivo boys, porque a regra diz que adje-
tivos precedem substantivos. O artigo definido the inicia o sintagma, porque define quem são 
os garotos sortudos. Concluímos, então, que as palavras não podem ser combinadas de forma 
aleatória para formar sintagmas.
1.2 Níveis de descrição e análise da 
língua
Tendo em vista o exposto na introdução desta unidade, você já deve ter percebido que a 
estrutura da língua é complexa e que tal complexidade não nos permite visualizar ou dizer em 
quantos níveis a língua deveria ser “dividida”, na tentativa de explicar a forma como ela é organi-
zada. Partindo de uma abordagem bastante simplista, podemos dividir a estrutura da língua em 
dois níveis:
O Quadro 1 representa a estrutura da língua inglesa em três níveis: morfológico, sintático e 
discursivo.
Quadro 1 - Three-part model of English
Fonte: Disponível em http://babelnet.sbg.ac.at/themepark/grammar/intro.htm. 
Acesso em 12 jan. 2010.
DiCA
O termo usado em in-
glês, quando a estrutura 
está gramaticalmente 
incorreta, é ungramma-
tical structure ou 
ungrammatical form. 
Nesse caso, usamos 
um asterisco * antes da 
estrutura, o que é uma 
convenção linguística.
ATiViDADe
Native speakers know 
what is grammatical 
and what is ungramma-
tical in their language. 
What do you have to 
say about it? Troque 
ideias com seus colegas 
no fórum e registre suas 
conclusões.
Figura 4: Nível 
morfológico 
Fonte: YULE, 1996, p.73.

13
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
Bloomfield apud Crystal (1997) propôs uma abordagem através da qual fosse possível tra-
balhar os vários níveis em uma determinada ordem, começando pela fonética e terminando pela 
semântica. Outros linguistas, seguidores de Bloomfield, também desenvolveram modelos de re-
presentação hierárquica da língua.
Hoje sabemos que é possível descrever a estrutura de uma língua em apenas um nível, se 
e somente se estabelecermos relações com outros níveis de análise linguística. Considere, por 
exemplo, o nosso objeto de estudo: a morfossintaxe. O próprio nome da disciplina designa a in-
teração da morfologia com a sintaxe.
Segundo Katamba (1993, p. 13), “No que diz respeito à interação com a sintaxe, a forma de 
uma palavra pode ser afetada pela construção sintática na qual ela é usada”. Vamos ver como isso 
funciona na prática? Tomemos como exemplo o verbo love no Present Simple. A escolha entre 
as formas loves (he, she, it) e love (I, we, you, they) depende da construção sintática na qual elas 
aparecem. Se o sujeito do verbo (questão sintática) está na 3ª pessoa do singular (questão mor-
fológica), a forma usada é loves.
•	 Mary	loves	her	family	above	all.
Crystal (1997) propõe o modelo de seis níveis (6-level model of structure), que se sustenta 
em três princípios básicos:
•	 Meio de transmissão;
•	 Gramática; e
•	 Significado.
O modelo também incorpora a dimensão da língua em uso, que se refere à estrutura da lín-
gua através da pragmática.
Ao analisar a Figura 5, você percebe facilmente os níveis da estrutura da língua e que o obje-
to de estudo da gramática é a morfologia e a sintaxe, daí a disciplina morfossintaxe.
As unidades básicas de significado são as palavras simples (dog, house, por exemplo) ou os 
elementos formadores das palavras complexas (- un, -happi e –ness na palavra unhappiness). Es-
ses elementos básicos, como você já sabe, são chamados de morfemas, e o estudo de como eles 
se combinam para formar palavras denomina-se Morfologia. A Sintaxe se encarrega de estudar 
como as palavras são organizadas formando sintagmas (phrases), orações (clauses) e períodos 
(sentences). Já a Análise do Discurso tem um olhar bem mais amplo sobre a estrutura de uma 
língua; seu estudo também envolve a língua em uso, sua função comunicativa, seja no texto es-
crito ou falado, identificando traços linguísticos que caracterizam diferentes gêneros textuais, 
bem como fatores culturais e sociais que auxiliam na nossa interpretação e entendimento dos 
diferentes tipos de textos (discurso oral ou escrito).
A hierarquia da estrutura da língua inglesa é parcialmente apresentada no Quadro 2 a se-
guir.
GLOSSÁRiO
Semantics: em linhas 
gerais, é o ramo da 
linguística que se ocupa 
do estudo do signifi-
cado.
Pragmatics: estudo da 
língua em seu contexto 
de uso […]. (THORN-
BURY, 2005, p.84).
◄ Figura 5: 6-level 
model of structure 
(O diagrama acima 
representa a estrutura 
da língua falada.)
Fonte: CRYSTAL, 1997, 
p.83.
14
UAB/Unimontes - 4º Período
Quadro 2 - Outline structure of English
Fonte: Disponível em http://babelnet.sbg.ac.at/themepark/grammar/intro.htm. 
Acesso em 12 jan. 2010.
Então, conseguiu entender? Basicamente, o quadro nos mostra que a língua é estruturada a 
partir de sua unidade mínima e significativa, o morfema, que é usado para formar palavras, que 
formam as frases e, assim, sucessivamente.
1.3 A gramática e seus diversos 
significados
Como você define a palavra gramática e que tipos de associações podem ser feitas a ela? 
Burton-Roberts (1986) define gramática como a descrição de uma língua. Mas, podemos pensar 
em outras definições, tais como:
•	 Livro que contém as regras de uma língua (que na verdade é uma ideia do senso-comum);
•	 O estudo sistemático de uma língua;
•	 Um conjunto de regras que lida com a sintaxe e a estrutura das palavras (essas regras geral-
mente são prescritas como auxiliares na aprendizagem de uma língua).
Todas as definições apresentadas são aceitas. Independentemente da corrente teórica se-
guida pelos linguistas contemporâneos, “a gramática é, no mínimo, uma descrição sistemática da 
estrutura de uma língua” (BERK, 1999, p.4, tradução nossa). Isso quer dizer que toda estrutura lin-
guística é passível de análise.
Yule (2006, p.74) define Gramática como “o processo de descrever a estrutura de sintagmas 
e sentenças de forma que consideremos todas as sequências gramaticais de uma língua e exclua-
mos as sequências agramaticais” (tradução nossa).
Como você deve ter percebido, o termo ‘gramática’ apresenta diversos sentidos. Faremos 
aqui a distinção básica entre dois tipos:
•	 Gramática Prescritiva: ou normativa, como o próprio nome diz, dita as regras de funcio-
namento de uma língua. É arbitrária, pois não considera os diferentes contextos em que a 
língua é usada pelos seus falantes;
•	 Gramática Descritiva: estuda e interpreta a estrutura da língua, levando em conta a forma 
como ela é usada pelos falantes.
Vários linguistas se opuseram à Gramática Prescritiva, sendo o mais famoso entre eles Noam 
Chomsky que, em 1957, publicou o livro Syntatic Structures, introduzindo uma nova abordagem 
na perspectiva da Gramática Descritiva. Chomsky chamou essa abordagem de Gramática Gerati-
va-Transformacional, em inglês Transformational Generative Grammar. (TGG). O objetivo era des-
crever as estruturas necessárias para gerar todasas sentenças gramaticais de uma língua, mas a 
abordagem vai além da mera descrição da língua através da formalização do sistema de regras 
que estão no nível do subconsciente. Assim, Chomsky vinculou a linguagem aos mecanismos 
inatos da espécie humana, que ele chamou de universais linguísticos. Em outras palavras, o ser 
humano nasce com uma gramática internalizada, a Gramática Universal (GU): a linguagem é ine-
rente aos seres humanos e todos são capazes de desenvolvê-la, bastando, para isso, que estejam 
expostos à determinada língua, através da interação com outros falantes. Entende-se que nenhu-
ma língua é ensinada ao ser humano, pois sua aquisição não se restringe a adquirir estruturas lin-
guísticas externas. Ao ser exposto à língua, o indivíduo, de posse da GU, começa a ampliar seus 
conhecimentos linguísticos.
DiCA
Quando nos referirmos 
ao ramo da linguística 
que estuda e descre-
ve a língua de forma 
sistemática, o termo 
gramática será escrito 
com inicial maiúscula.
15
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
Portanto, a Gramática Gerativa se ocupa da gramática subjacente, da gramática internaliza-
da, que é responsável pela habilidade que todo falante nativo de uma língua tem de usar a lín-
gua de forma adequada e intuitiva.
Segundo Paiva, outro livro marcante na teoria chomskiana foi Aspectos da Teoria da Sinta-
xe, que apresenta o conceito do dispositivo de aquisição de linguagem (DAL), responsável por 
elaborar “uma teoria da língua”. Segundo Chomsky (1975, p. 140), o DAL “é apenas um compo-
nente do sistema total de estruturas intelectuais que podem ser aplicadas à resolução de proble-
mas e à formação de conceitos”.
Nesse mesmo livro, Chomsky apresenta os conceitos que caracterizam os universais linguís-
ticos estabelecidos na Gramática Gerativa. Observe a Figura 6:
A competência e o desempenho se referem à distinção entre o conhecimento que o in-
divíduo tem da sua língua (competence) e o uso que faz dela (performance). Quanto maior for 
a competência linguística, melhor será a performance. No livro Knowledge of Language (1986), 
Chomsky substituiu o termo competence por I-language - internalized language (linguagem in-
ternalizada) e performance por E-language - externalized language (linguagem externalizada). 
Podemos interpretar linguagem internalizada como o conhecimento que cada indivíduo tem de 
sua língua, enquanto a linguagem externalizada é o conjunto de estruturas partilhadas por uma 
comunidade de fala, ou seja, é a totalidade de enunciados que um indivíduo é capaz de apren-
der numa comunidade de fala (DEUS, 2003).
A gramaticalidade se refere ao uso da língua em conformidade com as regras gramaticais 
estabelecidas através da Gramática Descritiva. Sentenças agramaticais são, na maioria das vezes, 
facilmente identificadas pelo falante nativo da língua. A aceitabilidade se refere não somente à 
estrutura, mas também ao significado, ou seja, a sentença pode estar gramaticalmente correta, 
mas não transmitir nenhum significado.
A criatividade se refere à habilidade que o indivíduo tem em combinar as unidades linguísti-
cas básicas, formando uma série infinita de sentenças gramaticais. A produtividade é resultado da 
criatividade. Quanto maior for a criatividade, maior será a produção de estruturas bem formadas.
Segundo a teoria gerativa-transformacional, todas as línguas possuem dois níveis de repre-
sentação – uma estrutura superficial – estrutura de superfície, representando a forma em que a 
sentença aparece, e uma estrutura profunda, que encerra o conteúdo semântico da sentença e 
forma o corpus gramatical básico que o falante de uma língua possui. A Figura 7 a seguir apre-
senta o esquema básico da Gramática Gerativa-Transformacional:
Para que você possa compreender melhor o esquema da Figura 7, observe o exemplo que 
se segue:
•	 Daniela	and	Wanessa	study	English	every	day.
Essa sentença é considerada a estrutura profunda por ser a estrutura primeiramente for-
mada. É ela que armazena o conteúdo semântico e o conteúdo gramatical básico que o falante 
possui da língua. Note que ela se encontra na voz ativa. Por meio de regras de transformação 
(transformational rules) aplicadas a essa estrutura, que está na voz ativa, o falante pode criar uma 
estrutura superficial (surface structure), que seria a sentença na voz passiva. Veja:
•	 English	is	studied	by	Daniela	and	Wanessa	every	day.
DiCA
“Colorless green ideas 
sleepfuriously.” (Noam 
Chomsky)
Você consegue inter-
pretar o sentido dessa 
sentença? O que há 
de errado com ela em 
termos de estrutura? 
Quais são os universais 
linguísticos aplicáveis a 
ela? Poste as respostas 
no fórum de discussão. 
◄ Figura 6: Universais 
linguísticos 
Fonte: Elaborada pelas 
autoras.
◄ Figura 6: Esquema 
básico da 
Gramática Gerativo-
Transformacional 
Fonte: Elaborada pelas 
autoras.
16
UAB/Unimontes - 4º Período
ATTENTION!!! Nos exemplos dados temos uma sentença na voz ativa (Daniela and Wanessa 
study English every day.) que gerou uma sentença na voz passiva (English is studied by Daniela 
and Wanessa every day.). Você pode estar se perguntando que regras transformacionais foram 
aplicadas para se passar de uma estrutura para outra. Esse questionamento poderá ser feito no 
momento em que você estiver estudando a voz passiva, ok? O nosso principal objetivo aqui é 
estudar sobre as diferentes abordagens acerca do termo gramática, all right? 
Também não pretendemos aqui apresentar um estudo aprofundado sobre o Gerativismo. 
Os conceitos abordados explicam a razão do termo Gramática Gerativa-Transformacional e ser-
viram de alicerce para a maioria dos estudos linguísticos desenvolvidos depois de Chomsky. O 
essencial é que você perceba o quanto essa corrente de estudos suscitou reflexões sobre uma 
gramática centrada na sintaxe que explicasse cientificamente a linguagem.
Outra abordagem que surgiu a partir dos estudos da Gramática Descritiva foi o modelo 
funcional, ou Gramática Funcional, nome dado ao modelo de descrição e análise linguística de-
senvolvido a partir da década de 50 por Michael Halliday. Esse modelo não se limita a identificar 
categorias gramaticais, mas sim a determinar suas funções, pois os componentes essenciais do 
significado na língua são componentes funcionais: o componente ideacional ou reflexivo, que 
manifesta o propósito de compreender o ambiente; o interpessoal ou ativo, que manifesta o pro-
pósito de agir com outros no ambiente; o componente textual, e ainda o contexto, que é impres-
cindível para os demais componentes.
Para Fragoso (2003, p.2), a gramática funcional considera também “a competência comuni-
cativa, isto é, a capacidade que os indivíduos têm não apenas de codificar e decodificar expres-
sões, mas também de interpretar essas expressões de maneira apropriada”.
Há algumas diferenças entre a gramática funcional e a formal, que podem ser resumidas no 
Quadro 3 a seguir:
Quadro 3 - Gramática Formal x Gramática Funcional
GRAMÁTiCA FORMAL GRAMÁTiCA FUnCiOnAL
Orientação primeiramente sintagmática Orientação primeiramente paradigmática
Interpretação da língua como um conjunto 
de estruturas entre as quais podem ser esta-
belecidas relações regulares
Interpretação da língua como uma rede de 
relações: as estruturas como interpretação 
das relações
Ênfase nos traços universais da língua (sin-
taxe como base: organização em torno da 
frase).
Ênfase nas variações entre línguas diferentes 
(semântica como base: organização em torno 
do texto ou do discurso).
Fonte: FRAGOSO, 2003, p.2.
Segundo Berk (1999, p.4), “gramáticas funcionais foram desenvolvidas com o intuito de ex-
plorar as regras que governam a língua em uso em um contexto comunicativo” (tradução nossa). 
Nesse caso, o objeto de estudo da gramática vai além do nível da sentença, estende-se a estrutu-
ras mais complexas quea sentença, às relações que podem ser estabelecidas entre forma e estru-
tura, ou seja, está no nível do discurso.
Concluímos esta seção apresentando algumas características essenciais da Gramática, que 
irão auxiliá-lo bastante no estudo dos tópicos abordados na nossa disciplina. A Gramática:
•	 Determina a propriedade das sentenças;
•	 Gera as sentenças, bem como descreve sua estrutura;
•	 É recursiva, ou seja, pode repetir-se indefinidamente. A propriedade recursiva se refere ao 
princípio de uma forma sintática poder se repetir dentro de uma sentença. 
Assim, uma sentença pode se encaixar dentro de outra, uma oração dentro de outra, um 
sintagma dentro de outro. Por exemplo, na sentença “Ann was the tall, elderly woman”, observa-
mos o processo de recursividade com os adjetivos tall e elderly, indicando que entre as mulheres 
idosas, Ann era a mais alta. Isso quer dizer que a ordem em que os modificadores aparecem na 
sentença (no caso os adjetivos) modifica o seu sentido (KOLLN, 1984, p.181, tradução nossa).
17
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
1.4 A relação entre os 
componentes sintático, semântico 
e pragmático
Como exposto na Apresentação deste Caderno Didático, e tendo em vista a ementa da dis-
ciplina, trabalharemos dentro da perspectiva da gramática funcional. Segundo Kato (1998), “Nos 
estudos linguísticos modernos, podemos identificar duas perspectivas diferentes de se estudar a 
linguagem: a formal e a funcionalista”.
Na perspectiva funcional de análise da língua, os componentes sintático, semântico e prag-
mático se relacionam de forma hierárquica e interdependente.
As análises linguísticas se baseiam na utilização concreta da língua pelos falan-
tes, admitindo que a gramática se molda a partir do uso linguístico que se dá 
em situações comunicativas. [...] As regularidades observadas no uso interativo 
da língua são explicadas com base nas condições discursivas em que se verifica 
o uso. Portanto, os domínios da sintaxe, da semântica e da pragmática são rela-
cionados e interdependentes (CUNHA; COSTA, 2003, p. 62).
A partir do exposto, podemos concluir que Gramática não é apenas um conjunto de formas 
e regras, pois estas expressam um significado dentro de um determinado contexto. Você, como 
acadêmico do curso de Letras/Inglês, deve estar ciente de que saber a gramática do inglês não se 
resume em dominar regras, mas em saber o que significa a estrutura e em que contexto usá-la.
A Figura 7 mostra claramente como a forma (form), o significado (meaning) e o uso (use) in-
teragem. A mesma interação ocorre entre a sintaxe, a semântica e a pragmática nesse contexto? 
Qualquer mudança em um dos componentes gera mudança nos demais.
Vamos ver se você conseguiu entender? Tente traduzir a seguinte sentença:
•	 Keep	your	hands	clean.
Traduziu? Agora, veja se o sentido que você deu à sentença se aplica a todos os contextos 
apresentados a seguir:
•	 Uma mãe se dirigindo ao filho quando ele se senta à mesa para almoçar;
•	 Um policial se dirigindo a um preso que acaba de sair da cadeia;
•	 Um médico cirurgião se dirigindo ao jovem residente que se prepara para participar de uma 
cirurgia.
Percebeu como o sentido da sentença ‘Keep your hands clean’ muda tendo em vista o con-
texto em que é usada? Pois é, ‘manter as mãos limpas’ pode significar ‘lavar as mãos’, ‘ficar lon-
◄ Figura 7: A pie chart
Fonte: CELCE-MURCIA; 
LARSEN-FREEMAN, 1999, 
p. 4, (tradução nossa).
18
UAB/Unimontes - 4º Período
ge de confusão’ e ‘fazer assepsia’, de acordo com os contextos apresentados. Temos, então, uma 
mesma estrutura, que pode apresentar diferentes significados, em diferentes contextos. So far, so 
good? (Até aqui, tudo bem?)
Como dissemos na Introdução desta Unidade, exploraríamos conceitos básicos importantes 
para o estudo sobre a estrutura da língua inglesa. É de suma importância que você reflita sobre 
esses aspectos linguísticos tão relevantes para a ciência da linguagem. Até a próxima unidade!
Referências
BERK, Lynn M. english Syntax: from word to discourse. Oxford: OUP, 1999. 
BURTON-ROBERTS, Noel. Analysing Sentences: an introduction to Englishsyntax. New York: 
Longman, 1986.
CELCE-MURCIA, Marianne; LARSEN-FREEMAN, Diane.The Grammar Book: an ESL/EFL Teacher’s 
Course. 2nd ed. Boston, MA, 1999.
CHOMSKY, N. Knowledge of language: its nature, origin and use. New York: Praeger, 1986.
CHOMSKY, N. Linguagem e Pensamento. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1971.
CRYSTAL, David. The Cambridge encyclopedia of Language. 2nd ed. Cambridge: Cambridge 
University Press, 1997. p. 82-83.
CUNHA, Maria Angélica Furtado da; COSTA, Marcos Antônio. A interde- pendência dos com-
ponentes sintático, semântico e pragmático. Veredas, Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de 
Fora, v. 5, nº 2, p. 61-70. Disponível em <http://www.revistaveredas.ufjf.br/volumes/9/cap05.pdf>. 
Acesso em 18 dez. 2009.
DEUS, Dimar S. de. O objeto de estudo da gramática gerativa e a caracterização de categoria va-
zia. Disponível em <http://www.filologia.org .br/revista/artigo/11(31)07.htm>. Acesso em 16 jan. 
2010.
FRAGOSO, Luane da Costa Pinto Lins. A Gramática Funcional e o Processo de Gramaticaliza-
ção. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades ISSN- 1678-3182 v. 2, nº 6, julho – setembro 
2003, p.1-7. Disponível em http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/reihm/article/viewFi-
le/422/414. Acesso em 18 jan. 2010.
HUDDLESTON, Rodney. introduction to the Grammar of english. Cambridge: CUP, 1984.
JACOBS, Roderick A. english Syntax: a grammar for English language professionals. Oxford: OUP, 
1995.
KATAMBA, Francis. Morphology. New York: St. Martin’s Press, 1993.
KATO, Mary A. Formas de Funcionalismo na Sintaxe. DELTA, São Paulo, v. 14, n. spe, 1998 Dis-
ponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44501998000300011&script=sci_art-
text.> Acesso em 28 dez. 2009.
KIES, Daniel. Modern english Grammar. Glen Ellyn, Illinois. Disponível em <http://papyr.com/
hypertextbooks/grammar/clause.htm>. Acesso em 27 dez. 2009.
KOLLN, Martha. Understanding english Grammar. 4th ed. New York: MacMillan Publishing 
Company, 1994.
RADFORD, Andrew. Syntactic theory and the structure of english. Cambridge: CUP, 1997.
THORNBURY, Scott. Beyond the Sentence: introducing discourse analysis. Oxford: Macmillan, 
2005.
YULE, George. The study of language. Cambridge: Cambridge. University Press, 1996.
ATiViDADe
Acesse o link: <http://
papyr.com/hyper-
textbooks/grammar/
clause.htm> e tente ler 
o texto “Grammar words 
and their arrangement”. 
Neste momento do 
nosso curso, você não 
precisa ler o texto todo, 
apenas a introdução e 
o item SOME PRELIMI-
NARIES. O texto está 
em inglês, mas aborda 
grande parte do con-
teúdo apresentado na 
Unidade 1 do nosso Ca-
derno Didático; portan-
to, seu conhecimento 
prévio sobre o assunto 
será um grande aliado. 
Aproveite para praticar 
a leitura em inglês! 
E lembre-se: a nossa 
língua-alvo é a língua 
inglesa, riquíssima em 
cognatos, quando com-
parada ao português. 
Não tente traduzir o 
texto, decifrando todos 
os códigos linguísticos 
que ele apresenta; 
tente, sim, construir seu 
significado. Observe 
as palavras que você já 
conhece, os cognatos, 
todos os aspectos que 
possam facilitar sua 
leitura, all right?
No final da introdu-
ção, o autor propõe as 
seguintes questões:
•	 What does 
‘grammar’ mean? 
and
•	 What is the place 
of grammar in the 
structure of lan-
guage as a whole?
Escreva um parágrafo 
tentando responder, 
de forma sucinta, as 
questões propostas. A 
que conclusões você 
chegou? Como você 
definiria o termo ‘gra-
mática’ a partir do que 
estudamos na primeira 
unidade? Discuta suas 
impressões com seus 
colegas, tutores e pro-
fessor formador.
19
Letras Inglês - Morfossintaxeda Língua Inglesa
UniDADe 2
Estrutura da sentença: noções 
introdutórias
2.1 Introdução 
Nesta segunda Unidade, vamos apresentar noções básicas sobre a estrutura da sentença. 
Primeiramente, abordaremos as características das principais categorias lexicais: substantivos 
(nouns), verbos (verbs), adjetivos (adjetives) e advérbios (adverbs), destacando suas formas e 
funções. Para tanto, alguns termos sintáticos serão introduzidos à medida que forem relevantes 
para a caracterização das categorias lexicais (lexical categories). Em seguida, analisaremos como 
essas categorias se combinam, formando estruturas mais complexas – porções significativas da 
língua – chamadas sintagmas (phrases). Por que “porções significativas”? Na Figura 8, as peças 
do quebra-cabeça devem ser encaixadas de forma harmoniosa para formar um todo significati-
vo. Isso também acontece ao combinarmos as palavras para formar sintagmas, que se organiza-
das sem respeitar a ordem determinada pelas regras sintáticas formarão estruturas agramaticais, 
lembra-se? Para finalizar, faremos uma introdução aos principais tipos de orações (clauses) e sen-
tenças (sentences), que serão estudadas com mais detalhes na Unidade 3.
Now, let’s get down to work?
2.2 Categorias 
lexicais (parts of 
speech)
Antes de abordarmos o tópico desta se-
ção, questione-se: o que é léxico? Há diferença 
entre palavra e léxico? Em geral, para o falante, 
a palavra é a unidade básica da língua – é per-
ceptível na escrita e é também a unidade em 
◄ Figura 8: Chunks of 
language
Fonte: Disponível em 
2.bp.blogspot.com/_lRx7-
-ylrguQ/StCz5CB7D2I/
AAAAAAAACLU/
Zgm3xH1Zn2c/s320/
chunks+of+language.jpg. 
Acesso em 12 jan. 2010.
◄ Figura 9: Parts of 
speech de acordo 
com a perspectiva 
tradicional. 
Fonte: Disponível em 
http://www.ict4us.com/r.
kuijt/images/en_partso-
fspeech.gif. Acesso em 12 
jan. 2010.
20
UAB/Unimontes - 4º Período
torno da qual os dicionários são organizados (BIBER; et al 1999). Essa noção, já apresentada na 
disciplina Morfologia da Língua Inglesa, é bastante simples para o nosso propósito neste capítu-
lo. Ao levarmos em conta as noções de forma, significado e uso, discutidas no capítulo anterior, 
entendemos que, para o estudo morfossintático, é necessário fazermos a distinção entre:
•	 Palavra ortográfica: formas separadas por espaços na forma escrita e suas formas corres-
pondentes no discurso oral.
•	 Palavra gramatical: palavras que em diferentes contextos mudam de classe gramatical e, 
consequentemente, mudam a função sintática. 
•	 She	likes	red	shoes.	
adjective (red shoes = direct object)
•	 Red	is	her	favorite	color.
noun (red = subject)
As categorias lexicais também são chamadas de:
•	 Categorias sintáticas;
•	 Partes do discurso (termo usado na gramática prescritiva);
•	 Classe de palavra;
•	 Categoria gramatical;
•	 Classe gramatical.
Podemos dividir as classes de palavras em dois grupos: palavras lexicais – substantivos, ver-
bos, adjetivos e advérbios – que são as palavras que “carregam” a maior parte do sentido, do sig-
nificado da sentença. O outro grupo é o das palavras funcionais – preposições, pronomes, deter-
minantes, conjunções – que exercem função mais estrutural, ou seja, indicam a relação entre as 
palavras lexicais num dado contexto e como essas devem ser interpretadas naquele contexto.
Na Figura 10, você pode observar, de um modo geral, como as classes de palavras se rela-
cionam.
Faremos, agora, uma breve exposição sobre as classes de palavras pertencentes ao grupo 
das palavras lexicais.
2.2.1 Substantivos (nouns)
A definição tradicional de substantivo é a de palavra que designa pessoa, lugar, coisa ou 
ideia.
GLOSSÁRiO
Determinantes: Termo 
usado em linguística 
para denominar uma 
classe de palavras mais 
ampla, que inclui arti-
gos, demonstrativos e 
possessivos. Em inglês: 
determiners
Figura 10: Word classes
Fonte: As autoras.

21
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
O substantivo pode ser: comum ou próprio, concreto ou abstrato, contável ou não contável. 
•	 Proper nouns: New York, Cindy, Central Park;
•	 Common nouns: library, restaurant, democracy;
•	 Concrete nouns: house, pen, box;
•	 Abstract nouns: intelligence, environment, friendship;
•	 Count nouns: books, babies, feet;
•	 Nouncount nouns: air, information, advice.
Outra característica básica dos substantivos é que eles são frequentemente precedidos por 
determinantes (determiners). Como vimos, o termo determinante é usado para falar de várias 
classes de palavras, incluindo artigos, possessivos e demonstrativos.
•	 the	boy;	an	engineer;	my	book;	those	cars.
A Figura 12 mostra de forma sucinta as categorias gramaticais que funcionam como deter-
minantes:
Segundo Berk (1999), os determinantes constituem uma categoria gramatical única porque 
sempre ocupam uma mesma posição, ou seja, antecedem o substantivo. Mas também podem 
preceder um adjetivo. Observe:
DiCA
A propriedade gênero 
atribuída ao substan-
tivo não é relevante 
na língua inglesa, uma 
vez que apenas alguns 
substantivos são mar-
cados por essa proprie-
dade.
Ex: actor/actress; prince/
princess; widow/wido-
wer.
◄ Figura 12: Summary of 
determinants 
Fonte: BERK, 1999, p. 
64-65
◄ Figura 11: Nouns
Fonte: Disponível em 
teachertech.rice.edu/
Participants/mtamez/les-
sons/eslfirstweek/images/
noun.jpg. Acesso em 12 
jan. 2010.
22
UAB/Unimontes - 4º Período
•	 Those cars.
•	 Those fancy cars.
No primeiro exemplo, o substantivo ‘cars’ é modificado pelo demonstrativo ‘those’; no se-
gundo exemplo, além do demonstrativo, o adjetivo ‘fancy’ também modifica ‘cars’.
Embora pareça insignificante, a categoria dos determinantes tem a função de transmitir 
informações bem complexas. Todas as palavras em uma estrutura são importantes, por isso dar 
menos importância aos determinantes pode implicar em interpretações errôneas. “Certainly No 
children are allowed means something very different from Children are allowed. All the kids can 
come means something very different from Half the kids can come” (BERK, 1999, p. 67).
Quanto à função sintática, ou seja, a função que exerce na sentença, o substantivo pode ser:
•	 Subject: My sister lives in Belo Horizonte.
•	 Direct object: She likes potato.
•	 Indirect object: Paul gave flowers to the teachers.
•	 Subject predicative: She is a good mother.
•	 Object predicative: They elected Lula president.
2.2.2 Verbos (verbs)
Os verbos mais comuns são palavras que denotam ação ou estado.
•	 run		go		study		watch				action	verbs
•	 feel		stand		bethink				state	verbs
Os verbos podem ser:
•	 Intransitive: The baby slept.
•	 Transitive: Sue loves Bob.
•	 Ditransitive: I sent an email to my friend.
•	 Complex:The jury considered the man guilty.
•	 Linking verbs: We are teachers.
•	 Prepositional: The good results depend on hard work.
Resumindo:
GLOSSÁRiO
Predicativo: é o termo 
da oração que atribui 
uma característica, uma 
propriedade, um estado 
ao sujeito ou ao objeto. 
Pode ser representado 
por um substantivo, 
adjetivo, numeral, 
advérbio, ou por uma 
oração completa.
Fonte: Disponível em 
forum.angolaxyami.
com/lingua-portugue-
sa/99-predicativo-do-
sujeito-em-gramatica
-predicativo-e-o-termo-
da-oracao.html. Acesso 
em 12 jan.2010.
Figura 13: Verbs
Fonte: Disponível em 
http://img4.scribdas-
sets.com/images/
documents/465428/
large/6d98a72ffa. Acesso 
em 12 jan.2010.

23
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
2.2.3 Adjetivos (adjeticves)
Adjetivos são palavras que descrevem ou conferem qualidades aos objetos ou pessoas. Os 
adjetivos em inglês não variam em gênero e número, ou seja, possuem apenas uma forma tanto 
para o feminino e masculino quanto para o singular e o plural.
 The nice girl. /The nice girls.
 The nice boy. / The nice boys.
Os adjetivos ocorrem entre um determiner e um noun, como nos exemplos anteriores, e ain-
da, depois de um linking verb.
 My sister is beautiful.
 He seemed angry yesterday.
A função do adjetivo é modificar ou complementar o substantivo. Segundo Celce-Murcia e 
Larsen-Freeman (1999), os adjetivos podem ser:
•	 Attributive: são aqueles que precedem os substantivos: 
 Smart kids learn easily.
•	 Predicative: são aqueles precedidos por verbos de ligação: 
 He became angry at me.
Observe a Figura 14. Que tipo de adjetivo o exemplo ilustra?
DiCA
Para aprender mais 
sobre verbos acesse os 
links: 
Complex verbs: http://
www.polysyllabic.
com/?q=navigating/ver-
bphrase/complextrans
Prepositional verbs: 
http://www.sk.com.br/
sk-pdv.html
http://www.uefap.com/
accuracy/exercise/jquiz/
busprvb.htm
GLOSSÁRiO
verbos ditransitivos 
são aqueles que exigem 
dois complementos – 
objeto direto e objeto 
indireto.
Ex: dar algo para al-
guém – He gave a card 
toher.
verbos complexos são 
aqueles que exigem 
um objeto direto e um 
complemento (predica-
tivo do objeto) para o 
objeto direto. Ex: Pensar 
algo de alguém – Wa-
nessa finds her husband 
intelligent.
verbos de ligação, 
como o próprio nome 
diz, ligam o sujeito ao 
predicativo. O verbo to 
be é o mais comum.
Ex: Parecer – He looks 
sad.
verbos preposicio-
nados são aqueles 
formados por um verbo 
e uma preposição e exi-
gem um complemento.
Ex: Acreditar em – We 
believe in God.
◄ Figura 14: Many 
Luscious Lollipops 
Fonte: Disponível em 
uleth.ca/edu/currlab/
handouts/adjetivo.jpg. 
Acesso em 12 jan.2010.
24
UAB/Unimontes - 4º Período
Até então vimos que o adjetivo funciona como complemento ou modificador de um subs-
tantivo, podendo precedê-lo ou ser precedido por um verbo de ligação (posição em que normal-
mente exerce a função de predicativo do sujeito). Contudo, Berk (1999, p. 207) apresenta uma 
questão interessante sobre a função que o adjetivo desempenha, por exemplo, quando precedi-
do por um verbo intransitivo. Veja!
•	 Mary	arrived	drunk.
No exemplo dado, apesar do adjetivo drunk modificar o sujeito Mary, indicando o estado 
em que ela se encontrava quando chegou (bêbada), ele parece atuar como advérbio. Segundo 
Culicover (1988, citado por BERK, 1999, p. 208), podemos perceber claramente essa relação en-
tre o adjetivo e o verbo intransitivo. Parafraseando o exemplo Mary arrived drunk, teríamos, por 
exemplo, Mary arrived while she was drunk, no qual a oração sublinhada na paráfrase é um ad-
vérbio de tempo.
2.3 Advérbios (adverbs)
Os advérbios modificam verbos, adjetivos e outros advérbios. Os advérbios que modificam 
os verbos são:
•	 Direção: Jim pointed there.
•	 Posição (local): Isabel shops locally.
•	 Modo: The girl danced joyfully.
•	 Tempo: Soon Rachel will retire.
•	 Frequência: We usually travel to the beach on vacation.
Como você já pôde perceber, os advérbios não ocupam uma posição definida na oração. 
Eles podem ocorrer no seu início, meio ou fim.
Na perspectiva da Gramática Tradicional, os advérbios que modificam adjetivos e outros ad-
vérbios são chamados de advérbios de grau (degree adverbs). Já na Gramática Funcional, eles 
são conhecidos como advérbios de intensidade (intensifiers), porque sinalizam o grau de intensi-
dade da palavra que modificam (Celce-Murcia; Larsen- Freeman, 1999, p.18).
Os advérbios também podem modificar uma oração.
 Fortunately, she arrived some minutes before the beginning of the meeting.
Resumindo:
◄ Figura 15: What is an 
adverb
Fonte: Disponível em 
<http://ss073.k12.sd.us/
The%20Eight%20
Parts%20of%20Spee-
ch_files/dsld0011_ima-
ge037.gif>. Acesso em 12 
jan.2010.
25
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
Chegamos ao final da seção 2.1 que trata das categorias lexicais (the parts of speech). Abor-
damos aqui apenas as principais classes de palavras, e é de extrema importância que você enten-
da o porquê da distribuição das palavras em classes. O contexto é um critério importante para se 
estabelecer a categoria lexical de uma palavra. Quando dizemos em inglês ‘I feel blue.’ e ‘Blue is a 
beautiful color.’, está claro que a palavra ‘blue’, tendo em vista os contextos apresentados, perten-
ce a diferentes categorias lexicais – adjetivo e substantivo, respectivamente. Do you agree? En-
tão, saber identificar a categoria lexical de uma palavra facilitará o trabalho de identificação das 
categorias frasais e, consequentemente, de análise da estrutura da sentença (sentence structure).
Encerramos, então, com um poema que traz definições simples, mas úteis, sobre as classes 
de palavras. We hope you enjoy it!
2.4 Estrutura e organização dos 
constituintes sentenciais
O conceito de estrutura é fundamental para o estudo da sintaxe. Como já exposto na Uni-
dade 1, esse conceito se aplica a qualquer objeto complexo. Por exemplo, costumamos dizer a 
estrutura da casa, a estrutura da bicicleta, a estrutura organizacional e, também, a estrutura da 
língua.
A Figura 16 mostra as várias partes de uma bicicleta e como elas se organizam na constitui-
ção da sua estrutura.
ATiViDADe
Discutir no fórum 
indicado e tentar com-
preender os fatos com-
plexos de uma língua 
é de suma importância 
para que possamos 
refletir sobre a chamada 
“falácia das regras”.
◄ Figura 16: Poem: The 
parts of speech
Fonte: Disponível em 
happychild.org.uk/acc/
tpr/mne/0011gram.htm. 
Acesso em 12 jan.2010.
26
UAB/Unimontes - 4º Período
Podemos dizer que a estrutura da bike é uma estrutura complexa, right? A língua, da mesma 
forma, também é dotada de tal estrutura. Veja o porquê:
•	 É divisível em partes que são chamadas de CONSTITUINTES;
•	 Existem diferentes tipos de partes, ou seja, CATEGORIAS diferentes de constituintes;
•	 Os constituintes se organizam de forma específica; e
•	 Cada constituinte tem uma FUNÇÃO específica na estrutura (BURTON-ROBERTS, 1986).
É importante ressaltar que os constituintes também são constituídos de outras partes – a es-
trutura hierárquica do objeto, no nosso caso, da língua. Voltemos ao exemplo da bicicleta, as par-
tes de uma bicicleta devem ser unidas de forma que o produto final seja de fato uma bicicleta! 
Não podemos conceber a roda no lugar do guidão! Se tomarmos a roda, por exemplo, ela tam-
bém tem sua estrutura própria, ou seja, também é constituída de outras partes que lhe conferem 
a propriedade de roda. Então, uma bicicleta não é apenas um conjunto de componentes, mas 
sim uma estrutura resultante da combinação harmônica (hierárquica) desses componentes.
Por analogia, quando estudamos uma língua, a noção de estrutura é essencial na distinção 
entre sequências de palavras que formam expressões coerentes e não coerentes. Jacobs (1995, p. 
35) afirma:To understand the internal organization of sentences and the distribution of the units 
forming them, we must consider three major properties of sentence structure:
1. Linearity: Sentences are produced and received in a linear sequence.
2. Hierarchy: Sentences are hierarchically structured, that is, they are not sim-
ply sequences of individual words but are made up of word groupings, which 
themselves may consist of lesser groupings.
3. Categoriality: Sentences are made up of parts which belong to a set of dis-
tinct categories, each with its special characteristics.
Para que você possa entender melhor as propriedades a que Jacobs se refere, analise os 
exemplos a seguir:
Percebemos claramente que a sequência the president pode ser movida para o início da 
sentença sem prejuízo para o significado; isso significa que tal sequência forma um constituinte. 
Já na sentença 3, a estrutura é mal formada, incoerente, porque as palavras foram dispostas de 
forma aleatória, desrespeitando a organização interna da estrutura do período(linearity).
Uma das formas de se analisar o período e seus constituintes, ou seja, de representar a orga-
nização hierárquica de seus elementos (hierarchy), é através de diagramas que lembram a forma 
de uma árvore invertida, daí o nome em inglês TREE DIAGRAM. A Figura 17 mostra como a estru-
tura de uma bicicleta pode ser analisada através de uma árvore em diagrama:
Figura 17: Parts of a 
bicycle
Fonte: Disponível em 
http://t1.gstatic.com/im
ages?q=tbn:NMDJ_8Sd
9wzPrM%3Ahttp://cbbi-
gelow.files.wordpress.
com/2009/10/parts-
-bicycle.jpg. Acesso em 12 
jan.2010.

27
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
Você se lembra que cada parte da bicicleta é formada por outros constituintes? A roda, por 
exemplo, tem como um de seus componentes o raio, que não está diretamente ligado à bicicle-
ta. Por isso, dizemos que a roda, e não que o raio, seja um constituinte imediato da bicicleta.
Agora, observe a Figura 18. Você concorda com a representação do diagrama? Parece sim-
ples demais, não é? Será que podemos considerar as palavras constituintes imediatos da sen-
tença?
Você já deve ter chegado à conclusão de que o diagrama não nos revela nada sobre a es-
trutura da sentença, mas apenas a ordem em que as palavras aparecem nela; e, ainda assim, não 
nos fornece explicações ou pistas do por que as palavras foram ordenadas daquela forma. Então, 
concluímos que as palavras não são os constituintes imediatos das sentenças, mas sim os sintag-
mas (phrases) é que são as unidades estruturais formadas pelas palavras. É nesse momento que 
identificamos as diferentes categorias dos constituintes sentenciais, cada qual com suas proprie-
dades específicas (categoriality).
Mas, como reconhecer os constituintes de uma sentença? Tradicionalmente, existem três ti-
pos de testes que envolvem regras sintáticas e que nos mostram se uma sequência de palavras 
forma um sintagma (um constituinte) ou não.
TeSTe 1: O sintagma deve ter significado independente do resto da sentença:
a. Mary will meet [the President.]
b. Who will Mary meet?
The President 
•	 The e president formam uma unidade, portanto the president é um constituinte.
a. Mary will [meet the President.]
b. What will Mary do?
Meet the President. 
•	 Meet, The e President também formam uma unidade. Meet The President é um constituinte. 
Mas,
a. *will meet 
b. *meet the não formam unidades, porque não apresentam uma 
c. *Mary will sequência lógica. Logo, não são constituintes.
TeSTe 2: O sintagma pode ser movido como uma unidade:
a. Mary will meet [the President.]
b. [The President], Mary will meet.
◄ Figura 19: Sentence – 
Tree Diagram 
Fonte: As autoras
◄ Figura 18: Bicycle – Tree 
diagram 
Fonte: BURTON-ROBERTS, 
1986, p. 9.
28
UAB/Unimontes - 4º Período
•	 The President e Mary Will Meet podem ser movidas como uma unidade para o começo do pe-
ríodo sem prejuízo de seu significado. 
Mas,
a.	*Will meet, Mary the President 
b. *Meet the, Mary President estes movimentos não são 
c. *Friend will, your the President possíveis. 
TeSTe 3: Substituição do sintagma por um pronome:
a. Mary will meet [the President.]
Mary will meet him.
b. Mary will [meet the President.]
Mary will do it.
c. [Mary] will meet the President.
She will meet the President.
A sentença ‘Mary Will Meet Te President’ pode ser representada no diagrama em árvore (tree 
diagram) da seguinte forma:
A partir da próxima seção, você começará a entender melhor a relação de interdependência 
existente entre os constituintes de uma sentença. See you then!
2.5 Constituintes, categorias e 
funções sintáticas
Na seção 2.2, falamos da importância do conceito de estrutura para o estudo da sintaxe. Vi-
mos que as sentenças são dotadas de uma estrutura complexa, rigorosamente organizada, que 
pode ser dividida em partes, chamadas constituintes. Esses constituintes, por sua vez, podem 
pertencer a diferentes categorias e apresentar diferentes funções. Vimos, ainda, que as setenças 
apresentam propriedades básicas que as diferenciam de uma estrutura mal formada. Apresenta-
mos, também, os constituency tests, que envolvem regras sintáticase nos ajudam a identificar se 
determinada sequência de palavras forma constituintes ou não.
Nesta seção, exploraremos a estrutura dos constituintes frasais, identificando os principais 
tipos existentes na língua inglesa. Para tanto, tenha sempre em mente que as sentenças são hie-
rarquicamente organizadas em diferentes constituintes, ok? So, let’s go ahead!
DiCA
CONSTITUENCY TESTS
1. If a group of words 
can stand alone, they 
form a constituent.
2. If a group of words 
can be moved as a unit, 
they form a constituent.
3. If a group of words 
can be replaced by a 
pronoun, they form a 
constituent.
ATiViDADe
Phrases form not only 
SYNTACTIC UNITS, but 
also SEMANTIC ONES. 
O que a afirmativa 
quer dizer? Postes sua 
resposta no fórum de 
discussão.
Figura 20: Tree diagram 
(S=Sentence; nP=Noun 
Phrase; VP=Verb Phrase; 
n=Noun; V= Verb; 
DeT=Determinant)
Fonte: Elaborado pelas 
autoras.

29
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
2.5.1 Sintagmas (phrases)
Os falantes nativos de uma língua possuem a habilidade inata de reconhecer diferentes ti-
pos de palavras, ou seja, eles conseguem separá-las em diferentes categorias e isto leva à cons-
tatação de que cada uma tem um número restrito de funções e de que, consequentemente, há 
restrições na forma como se combinam para formar sintagmas. Isso quer dizer que os critérios 
sintáticos usados para estabelecer a categoria lexical de um determinado elemento são basea-
dos na sua distribuição, ou seja, existem restrições de co-ocorrência entre os elementos, tendo 
em vista a classe gramatical a que pertencem. Complicado? Leia a DICA e tente entender a rela-
ção entre os termos subordinate/superordinate.
Tudo ainda muito obscuro?!? Então, tente se lembrar do exemplo da bicicleta visto na seção 
2.2. Que relação de dependência podemos estabelecer entre a roda e o raio? Observe a Figura 
21, a seguir:
Em outras palavras, dizemos que o raio é um constituinte imediato (immediate constituent) 
da roda, daí o fato de ser subordinado a ela.
Como vimos na seção 2.3, o sintagma é o constituinte imediato de uma sentença ou de uma 
oração. Os sintagmas, normalmente,
•	 são constituídos de uma ou mais palavras;
•	 são menores do que as sentenças;
•	 não expressam um pensamento completo; e
•	 não têm um sujeito nem um predicado.
Todo sintagma tem um elemento central que não pode ser omitido chamado de núcleo 
(head). Se o núcleo é um substantivo, por exemplo, então o sintagma é denominado sintagma 
nominal (noun phrase). Weeker e Haegeman (1985) apresentam cinco classificações básicas para 
os sintagmas, que se baseiam na categoria lexical da palavra-núcleo. Vamos conhecer, agora, os 
principais tipos de sintagmas, segundo essa classificação.
2.5.1.1 Sintagma nominal (noun phrases - NPs)
Como vimos na introdução, o substantivo é o elemento mais importante de um sintagma no-
minal. Segundo Jacobs (1995), os sintagmas nominais são usados para fazer referência a coisas so-
bre as quais desejamos falar: pessoas, objetos, conceitos, processos e as mais variadas entidades, 
atendendo a uma necessidade básica do falante - a de ‘fazer referências’ (JACOBS, 1995, p. 97).
Vimos, ainda, na seção 2.1.1 que os substantivos participam de estruturas que têm funções 
gramaticais específicas na sentença. Por exemplo:
•	 Morphosyntax is a complex subject. Subject
•	 They study Morphosyntax at university. Direct object
•	 The professor taught the students to be responsible. indirect object
•	 Morphosyntax is a complex subject. Subject complement
•	 The students consider the teacher an intellectual. Objectcomplement
Temos, então, uma categoria frasal (phrasal category) desempenhando diferentes papéis 
(functions). Como você deve ter observado, os sintagmas nominais dos exemplos dados são for-
mados por uma ou mais palavras de diferentes categorias lexicais. Lembra-se das categorias que 
normalmente entram na formação do sintagma nominal? Vejamos!
DiCA
Syntactic criteria for es-
tablishing the category 
of anitem are based 
on its distribution, i.e. co
-occurrence restrictions. 
Each part of speech 
appears in some typical 
environments. There are 
typical elements which 
are subordinate to it (lo-
wer in a hierarchy) and 
typical elements which 
are superordinate to it 
(higher in a hierarchy).
E.g. With Nouns: subor-
dinate elements (what 
depends on N?) are 
Adjectives, Articles, etc.
and superordinate ele-
ments (what does the 
N(P) depend on?) are 
Verbs, Prepositions, etc.
Fonte: Disponível em 
http://web.fhs.utb.cz/
cs/docs/Morphosyn-
tax_Zlin.pdf?PHPSES-
SID=3360b2cbf495f2c-
fed8113e3b880dde6>. 
Acesso em 12 jan.2010.
◄ Figura 21: Bike
Fonte: Disponível em 
<http://www.fatcatscoo-
ter.com/catalog/bike-
-the-urban-current.jpg>, 
adaptado pelas autoras. 
Acesso em 12 jan. 2010.
30
UAB/Unimontes - 4º Período
•	 the students (determinant + noun)
•	 a complex subject (determinant + adjective + noun)
Berk (1999, p. 57), ao se referir ao determinante, afirma que os substantivos raramente apa-
recem sozinhos, sendo normalmente acompanhados por modificadores (modifiers). Além disso, 
como elemento central (head) da NP, é ele quem seleciona o modificador a ser usado. Por exem-
plo, na NP the students, você não poderia utilizar o determinante ‘a’ ao invés de ‘the’, pois o nú-
cleo ‘students’ está no plural. É importante lembrar que, mesmo que a NP apresente determinan-
tes em sua estrutura, é no núcleo que está depositada a carga semântica da NP como um todo.
Ainda segundo Berk (1999, p. 67), as gramáticas escolares tradicionais frequentemente tra-
tam os modificadores como elementos de pouca relevância, o que ela considera um erro. Se 
compararmos o determinante e o adjetivo na função de modificadores, veremos que a omissão 
de um adjetivo em uma NP normalmente não afeta a sua gramaticalidade, o que normalmente 
não acontece com os determinantes. Na sentença “The red book is about war”, se você omitir o 
determinante the, a sentença será considerada agramatical; mas, a omissão do adjetivo red não 
afetará a sua estrutura.
A partir da associação entre o elemento núcleo, que pode ser um pronome ou um substan-
tivo e seus modificadores (determinantes), são formadas NPs de estrutura mais simples. É impor-
tante ressaltar que as NPs de estrutura básica também podem apresentar combinações um tanto 
complexas entre os determinantes. Para Jacobs (1995, p. 98), a quantidade e a variedade de com-
binações possíveis dependem, em primeiro lugar, do tipo de núcleo da NP. Veja alguns exemplos 
de NPs que possuem o mesmo núcleo associado a diferentes determinantes:
•	 students
•	 the students
•	 all the students
•	 all the 50 students
Veremos agora, com mais detalhes, como se organizam os elementos que, normalmen-
te, constituem uma NP básica. Nos exemplos a seguir, as partes sublinhadas das sentenças são 
exemplos de NPs básicas:
Os pronomes são uma classe especial de substantivos que ‘substituem’ NPs inteiras, já que 
normalmente não ocorrem na presença de determinantes. Assim como os pronomes pessoais, 
outros tipos de pronomes (reflexive, possessive, relative, demonstrative, interrogative) são tam-
bém NPs básicas. Veja no Quadro 4, por exemplo, que ‘this’ e ‘that’ ora funcionam como prono-
mes, ora como determinantes:
Quadro 4 - Pronoun / Determinante
Fonte: Disponível emucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm2.htm. 
Acesso em 12 jan. 2010.
GLOSSÁRiO
Modifier: função 
gramatical exercida por 
um elemento, que pode 
ser um determinante 
(noun modifier), um 
adjetivo, um advérbio, 
um sintagma ou uma 
oração (exercendo o 
papel de um adjetivo ou 
advérbio).
DiCA
Basic Principle
Modifiers are like 
teenagers: they fall in 
love with whatever 
they’re next to. Make 
sure they’re next to 
something they ought 
to modify!
Fonte: Disponível 
em http://grammar.
ccc.commnet.edu/
grammar/modifiers.
htm. Acesso em 12 
jan.2010.
31
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
Os determinantes sempre precedem um substantivo; os pronomes são mais independentes, 
pois exercem função semelhante a dos substantivos. Observe:
 This is a very boring book.
 ivanhoe is a very boring book.
 That’s an excellent film.
 Witness is an excellent film.
Mas this e that como determinantes não podem ser substituídos por substantivos:
 This book is very boring.
 *ivanhoe book is very boring.
 That film is excellent.
 *Witness film is excellent.
Outra relação interessante a ser observada ocorre entre os pronomes possessivos e os adje-
tivos possessivos. Observe o Quadro 5:
Quadro 5 - Possessive Pronoun X Determinante
Possessive Pronoun Determinante
The white car is mine. My car is white.
Yours is the blue coat. Your coat is blue.
The car in the garage is his/hers. His/her car is in the garage.
David’s house is big, but ours is bigger. Our house is bigger than David’s.
Theirs is the house on the left. Their house is on the left.
Fonte: Disponível em ucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm2.htm. Acesso em 12 jan. 2010.
DiCA
Os adjetivos possessivos 
são também conhe-
cidos como determi-
nantes possessivos, 
justamente por terem a 
característica de acom-
panhar um substantivo. 
Isso não ocorre com os 
pronomes possessivos 
(mine, 
◄ Figura 22: Cell phone
Fonte: Disponível em fre-
egracetracts.com/images/
cell_phone.gif. Acesso em 
12 jan. 2010.
32
UAB/Unimontes - 4º Período
Além dos pronomes, os numerais (numerals), sejam cardinais (‘one’, ‘two’, etc.) ou ordinais 
(‘first’, ‘second’, etc.) também formam NPs básicas como em:
 Two is better than one.
 The two of us
Mas, quando aparecem antes de um substantivo, são determinantes:
Como você deve ter percebido, as NPs de estrutura básica podem ser formadas por prono-
mes ou numerais, mas são compostas principalmente por um substantivo-núcleo com determi-
nantes, que podem apresentar combinações complexas. É o que veremos a seguir. Lembre-se 
sempre: o substantivo-núcleo de uma NP é o elemento central e fator decisivo na realização de 
suas funções sintáticas como um todo. É a partir dele que se estabelecem as relações sintáticas 
com os demais elementos da NP.
De acordo com Weeker e Haegeman (1985, p.37), os determinantes podem ser classifica-
dos como pre, central and postdeterminers, dependendo da posição que ocupam antes do 
substantivo.
Quadro 6 - Types of Determiners
Fonte: Disponível em ucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm3.htm - 
adaptado pelas autoras. Acesso em 12 jan. 2010.
No Quadro 6, você pode observar a ocorrência dos três tipos de determinantes em uma 
mesma sentença, o que não é comum. Raramente vamos encontrar uma sequência como essa. 
Normalmente, temos o central determiner acompanhado de um pre ou postdeterminer. Reveja a 
Figura 12 da seção 2.1.1, que traz um resumo dos principais determinantes e tente associá-la ao 
Quadro 6.
Segundo Jacobs:
Noun phrases can also be very complex. They sometimes have a possessive 
noun phrase instead of a determiner, like Yeltsin’s in several of Yeltsin’s suppor-
ters, and they may also contain prepositional phrases, adjective phrases, and 
embedded clauses [orações encaixadas]. (JACOBS, 1995, p. 104)
DiCA
“NPs are the actors 
and the influenced in 
human discourse.
Without NPs there 
would be no agents, no 
patients, noexperien-
cers, no recipients. It 
is no accident that the 
first words that babiesacquire are nouns. Our 
world is full of things 
with physical reality and 
nounsallow us to refer 
to those things. But 
while NPs often refer to 
entities, they can also 
refer to abstractions and 
even propositions. The 
grammatical roles they 
play – subject, direct 
object, indirect object, 
subject complement, 
and object comple-
ment – place NPs into 
a complex relationship 
with the verb phrase” 
(BERK, 1999, p. 95).
ATiViDADe
Acesse o link: http://pa-
pyr.com/hypertextboo 
ks/grammar/ph_noun.
htm, e você poderá fa-
zer uma leitura interes-
sante sobre a comple-
xidade dos sintagmas 
nominais. Aproveite e 
faça um estudo compa-
rativo entre o que vimos 
sobre as NPs e o que 
texto online apresenta. 
Poste as comparações 
no fórum de discussão.
33
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
Vamos, agora, conhecer um pouco mais sobre outros tipos de sintagmas (phrases).
2.6 Sintagma preposicional 
(prepositional phrase - PP)
Os sintagmas preposicionais são formados por uma preposição seguida de uma NP. Como 
são usados para mostrar relação, podem ser adicionados ou omitidos sem afetar o significado, 
num dado contexto, ou a estrutura da sentença. Veja nos exemplos a seguir as funções desem-
penhadas por uma PP:
Como você pode perceber, temos a categoria frasal PP exercendo diferentes papéis. Agora, 
analise os exemplos dados na Figura 23 e tente descobrir a função das Pps.
◄ Figura 23: Examples of 
prepositional phrases. 
Fonte: Disponível em 
http://www.towson.edu/
ows/prep1.jpg. Acesso em 
12 jan. 2010.
34
UAB/Unimontes - 4º Período
Hard work? Então, vejamos! After several minutes funciona como advérbio (ideia de tempo) 
e modifica a oração we located the key; for the door funciona como adjetivo e modifica a NP the 
key; of tiny swallows funciona como substantivo e modifica a NP the flock; over the trees (ideia 
de direção) e near the lake (ideia de lugar) funcionam como advérbio e modificam o verbo flew. 
Did you get it?
Vamos, então, conhecer o sintagma adjetivo.
2.6.1 Sintagma adjetivo (adjective phrase - AdjP)
Como o próprio nome sugere, as AdjPs têm como núcleo um adjetivo. Uma de suas funções 
é modificar uma NP, mas, segundo Berker (1999, p. 180), às vezes os adjetivos presentes em uma 
NP têm sua própria estrutura interna. Na NP a large white building, por exemplo, tanto o adjetivo 
large quanto o adjetivo white modificam building; mas uma NP como a light blue dress é poten-
cialmente ambígua, pois a interpretação depende do fato de light modificar blue ou dress. Não 
vamos discutir aqui as possíveis saídas para se evitar a dupla interpretação. Apenas gostaríamos 
de chamar sua atenção para a importância da relação entre outros níveis de análise linguística 
(nesse caso, a semântica e a fonologia) e a sintaxe. A ambiguidade presente na NP a light blue 
dress pode ser evitada no nível da fala aplicando-se algumas regras fonológicas como a acentua-
ção da palavra que se deseja enfatizar.
As AdjPs frequentemente apresentam em sua estrutura advérbios ou outros elementos mo-
dificando o adjetivo-núcleo. Observe:
O adjetivo-núcleo também pode ser seguido de uma PP ou de uma oração, que servem 
como complemento desse núcleo. Observe:
As AdjPs são construções relativamente simples, o que não se pode dizer das construções 
adverbiais, que são complexas e heterogêneas. A tarefa de agrupar os advérbios em categorias, 
sejam elas semânticas ou sintáticas, é extremamente árdua, pois é a classe gramatical que apre-
senta mais variações (BERK, 1999). Portanto, não nos ateremos à complexidade do sistema adver-
bial, mas faremos a seguir uma breve apresentação desse sintagma.
35
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
2.7 Sintagma adverbial (adverbial 
phrase - AdvP)
Você provavelmente já sabe qual categoria lexical funciona como núcleo de uma AdvP, 
right? O advérbio, claro! Mas, nesse momento, é importante que você se lembre do que estuda-
mos na seção 2.1.4, ou seja, a maioria dos advérbios modifica orações e verbos; mas existe uma 
categoria de advérbios cuja principal função é a de modificar adjetivos ou outros advérbios – são 
os advérbios de intensidade (degree adverbs ou intensifiers). Essa categoria jamais exercerá o pa-
pel de núcleo na AdvP, não podendo, portanto, ser modificada por nenhum outro elemento. Veja 
os exemplos a seguir:
Os exemplos dados ilustram estruturas básicas que apresentam o advérbio como constituin-
te, sendo a AdvP um constituinte da sentença e o intensifier um constituinte do sintagma ao qual 
pertence.
2.7.1 Sintagma verbal (verb phrase - VP)
“The verb phrase is the heart of the sentence” (BERK, 1999, p. 97). Você consegue imaginar a 
importância que a VP tem, a partir da afirmativa da Beker? Pense na importância do coração para 
o corpo humano. A estrutura verbal, assim como o coração para o ser humano, pode ser conside-
rada um elemento vital para a sentença, jamais opcional.
Tendo em vista a extensão e a complexidade das questões envolvendo a VP, optamos por 
descrevê-las na Unidade 3, que apresenta um contexto mais adequado (falaremos sobre a estru-
tura da sentença e dos processos de coordenação e subordinação) para tratar deste assunto.
É importante deixar claro que, ao usarmos a expressão verb phrase, estaremos nos referindo 
ao predicado como um todo, que é o papel desempenhado pela grande maioria das VPs em uma 
sentença, ok? Basicamente, as VPs são constituídas pelos verbos da sentença e seus modificado-
res, se for o caso. Observe o exemplo a seguir:
36
UAB/Unimontes - 4º Período
No exemplo dado, o predicado em destaque tem como núcleo apenas o verbo is, que liga 
o sujeito the professor à AdjP very proud of their students, e a PP of their students complementa 
a ideia do adjetivo-núcleo proud. Esse tipo de predicado é bastante simples por apresentar um 
único verbo em sua estrutura. Em Inglês, o predicado de uma oração (clause) sempre contém um 
verbo e, quase sempre, um sintagma (phrase) em torno dele. Na Unidade 3, estudaremos a VP 
inserida em estruturas sintáticas mais complexas, all right?
Encerramos aqui a Unidade 2. Não deixe de revisar os tópicos estudados até então, pois eles 
serão de suma importância para uma melhor compreensão da Unidade 3. Stay tunned!!!
Referências
BERK, Lynn M. english Syntax: from word to discourse. Oxford: OUP, 1999.
BIBER, Douglas et al. Longman Grammar of Spoken and Written english. England: Pearson 
Education Limited, 1999.
BURTON-ROBERTS, Noel. Analysing Sentences: an introduction to English syntax. New York: 
Longman, 1986.
CELCE-MURCIA, Marianne; LARSEN-FREEMAN, Diane. The Grammar Book: an ESL/EFL Teacher’s 
Course. 2nd ed. Boston, MA, 1999.
CULICOVER, Peter. Autonomy, predication, and thematic relations. In: WILKINS, Wendy (Ed.). Syn-
tax and Semantics Vol. 21: Thematic Relations. San Diego: Academic Press, 1988. P.37-60 apud 
BERK, Lynn M. English Syntax: from word to discourse. Oxford: OUP, 1999.
JACOBS, Roderick A. english Syntax: a grammar for English language professionals. Oxford: OUP, 
1995.
WEKKER, Herman; HAEGEMAN, Liliane. A Modern Course in english Syntax. Kent, UK: Croom 
Helm, 1985.
DiCA
Que tal visitar o Jardim 
das Frases?!?
DiCA
A palavra fast, dentre 
outras, pode funcionar 
como adjetivo ou como 
advérbio, dependendo 
da sentença em que 
ocorre. Veja: 
This is a fast car. (ad-
jective – modifies the 
noun car)
He ran fast. (adverb – 
modifies the verb ran)
37
Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa
UniDADe 3
Estrutura da sentença: 
coordenação e subordinação
3.1 Introdução 
Na Unidade 2 deste Caderno, você teve a oportunidade de entender melhor a relação entre 
as classes de palavras na perspectiva da análise sintática funcional e como as palavras devem ser 
organizadas para formar

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