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APOSTILA TEÓRICA PARA CONCURSOS 2019 
 
PROF. ELI CASTRO. 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO 
 
 
 
Esta apostila está fundamentada nas seguintes gramáticas: Nova Gramática do Português 
Contemporâneo, de Celso Cunha & Lindley Cintra; Nova Gramática da Língua 
Portuguesa, de Evanildo Bechara; Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, de 
Domingos Paschoal Cegalla, Gramática para Concursos, de Marcelo Rosenthal e A 
Gramática para concursos, de Fernando Pestana. Das cinco, sugiro a última, uma vez que 
ela é rica em exercícios e traz base teórica na medida certa. Também sugiro a aquisição 
do Dicionário Houaiss, o melhor disponível no mercado. 
 
 
 
 
******* 
 
O AUTOR 
 
 
 
 
Eli Castro é graduado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) com licenciatura em 
Língua Portuguesa, Literatura e Língua Espanhola. Foi professor de espanhol do Núcleo de 
Línguas da UECE entre os anos de 2002 e 2005. É mestre em Literatura Brasileira 
Contemporânea pela Universidade Federal do Ceará (UFC), onde foi professor substituto 
entre os anos de 2008 e 2010. É professor dos principais cursinhos preparatórios para 
concursos em Fortaleza. Eventualmente, leciona, também, em cursos de pós-graduação 
em faculdades particulares. 
 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
Regras que não mudaram com o Novo Acordo Ortográfico 
 
1- Todas as palavras proparoxítonas (que têm o acento tônico na antepenúltima sílaba) são 
acentuadas: árvore, lâmpada, têmpora, esplêndido, lápide, sôfrego, hambúrgueres etc. 
 
 
 
CUIDADO!!!!! Polêmica!!!!! 
 
Alguns gramáticos (e consequentemente algumas bancas) defendem a ideia de que 
palavras como série, mágoa ou tênue são exemplos de proparoxítonas. Assim, seriam 
separadas da seguinte forma: sé-ri-e, má-go-a e tê-nu-e. Tais gramáticos costumam 
chamar esses vocábulos, também, de paroxítonas aparentes. 
 
 
 
2- Acentuam-se as palavras paroxítonas (que têm o acento tônico na penúltima sílaba) 
terminadas em: 
 
 ditongo crescente ou decrescente: sério, ânsia, Mário, mágoa, espontâneo, viáveis, 
cárie, amáveis, jóquei, jóqueis, quisésseis etc. 
 
 -ão, -ãos, -ã, -ãs: órfão, órfãos, órfã, órfãs; ímã, ímãs, órgão, órgãos. 
 
 -i, -is: júri, júris, lápis, biquíni, biquínis, táxi, táxis etc. 
 
 -on, -ons: próton, prótons, nêutron, nêutrons, elétron, elétrons, íon, íons, píton, pítons. 
 
 -um, -uns, -us: álbum, álbuns, bônus, Vênus, médium, médiuns, fórum, fóruns, quórum. 
 
F) l, n, r, x, ps,: amável, fácil, hífen, pólen, dólar, revólver, hambúrguer, Félix, tórax, 
tríplex, látex, bíceps, fórceps. 
 
3- As palavras oxítonas e os monossílabos tônicos acentuados são os que terminam em 
A, E, O (seguidas, ou não, de “S”): 
 
 Oxítonas: vatapá, cajá, Pará, você, vocês, café, cipó, paletós, mocotó, avô, mostrá-
lo, recebê-las, contrapô-la etc. 
 Monossílabas: cá, fé, pó, pôs, mês, ré, sós, mês, fê-la, pô-las etc. 
 
 
 
 
4- Acento nas vogais i e u: Para serem acentuadas, as vogais I e U precisam preencher as 
seguintes condições: 
 
a) ser tônicas; 
 ser precedidas de vogal; 
 
 formar sílaba sozinha ou com S. 
 
 
Exemplos: aí, caí, juízes, caído, Luís, incluí-lo, caíste, baú, saúde, gaúcho, balaústre. 
 
Basta falhar uma dessas condições para não mais haver acento: vai, cai, juiz, caindo, Luiz. 
 
 
 
Exceções: 
 
- Rainha, fuinha, lagoinha, moinho etc. 
 
Obs.: Para que se caracterize a exceção, é necessário existir o dígrafo NH depois da vogal. 
 
 
 
REGRAS QUE MUDARAM COM O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
 
 
 
Mudanças no alfabeto 
 
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto 
completo passa a ser: 
 
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 
 
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da 
nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: 
 
 na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg 
(quilograma), W (watt); 
 
 na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, 
playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. 
 
Uso do Trema 
 
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela 
deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. 
 
Como era 
agüentar 
bilíngüe 
cinqüenta 
delinqüente 
 
Como fica 
 
aguentar 
 
bilíngue 
 
cinquenta 
 
delinquente 
eloqüente eloquente 
 
 
Atenção: 
 
O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. 
 
Exemplos: Müller, mülleriano, Bündchen, Schönberg etc. 
 
 
 
 
Quanto à acentuação 
 
 
 
 
 Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas 
(palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). 
 
Como era 
 
Como fica 
 
idéia 
 
ideia 
 
paranóia 
 
paranoia 
 
apóia 
 
(verbo apoiar) apoia 
 
asteróide 
 
asteroide 
 
bóia 
 
boia 
 
celulóide 
 
celuloide 
 
colméia 
 
colmeia 
 
 
Atenção: 
 
Essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser 
acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, 
herói, heróis, troféu, troféus. 
 
 
 
 
Atenção: 
 
Depois de ditongo crescente, nas palavras oxítonas, o i ou o u serão acentuados 
normalmente. 
 
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 
2. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). 
 
 
 
Como era 
 
 
 
Como fica 
 
abençôo 
 
abençoo 
 
crêem (verbo crer) 
 
creem 
 
dêem (verbo dar) 
 
deem 
 
dôo (verbo doar) 
 
doo 
 
enjôo 
 
enjoo 
 
lêem (verbo ler) 
 
leem 
 
magôo (verbo magoar) 
 
magoo 
 
povôo (verbo povoar) 
 
povoo 
 
vêem (verbo ver) 
 
veem 
 
vôos 
 
voos 
 
 
 
 Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), 
pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. 
 
 
 
Como era: Ele pára o carro. 
 
Como fica: Ele para o carro. 
 
Como era: Ele foi ao pólo Norte. 
 
Como fica: Ele foi ao polo Norte. 
 
Como era: Ele gosta de jogar pólo. 
 
Como fica: Ele gosta de jogar polo. 
 
Como era: Esse gato tem pêlos brancos. 
Como fica: Esse gato tem pelos brancos. 
Como era: Comi uma pêra. 
 
Como fica: Comi uma pera. 
 
 
 
Atenção: 
 
 
 
 
 Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo 
poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do 
 
presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair 
mais cedo, mas hoje ele pode. 
 
 
 Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: 
Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. 
 
 
 Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim 
como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). 
 
 
 
Exemplos: 
 
 
-Ele tem dois carros. 
 
-Ele vem de Juazeiro. 
 
-Ele mantém a palavra. 
 
-Ele convém aos estudantes. 
 
-Ele detém o poder. 
 
-Ele intervém em todas as aulas. 
 
 
-Eles têm dois carros 
 
-Eles vêm de Juazeiro. 
 
-Eles mantêm a palavra. 
 
-Eles convêm aos estudantes. 
 
-Eles detêm o poder. 
 
-Eles intervêm em todas as aulas. 
 
 
 
 
 
 É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em 
alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a 
forma da fôrma do bolo? 
 
 
 
 
 Uso do hífen 
 
REGRAS 
 
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se 
trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão 
dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os 
prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. 
 
1- EMPREGA-SE HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1º termo 
está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal. 
 
Ano-luz, tio-avô, zé-povinho,má-fé, azul-escuro, seu-vizinho, sul-africano, afro-
asiático, vaga-lume, conta-gotas, primeiro-ministro, arco-íris, decreto-lei, joão-
ninguém, segunda-feira, porta-retrato, quebra-mar, porto-alegrense etc. 
 
NÃO CONFUNDIR: As formas empregadas adjetivamente do tipo afro-, anglo-, euro-, 
franco-, indo- ítalo- etc. continuam sem hífen em empregos em que só há uma etnia: 
 
Afrodescendente, anglomania, eurocêntrico, lusofonia, francolatria etc. 
 
 
 
 
Obs.: Algumas palavras, com o tempo, perderam, em certa medida, a noção de 
composição, e passaram a se escrever sem o hífen. 
 
Ex.: girassol, paraquedas, mandachuva, pontapé. 
 
Obs.: Mas, se a noção de composição se mantiver na memória do falante, usa-se hífen. 
 
Ex.: para-brisa, para-choque, ave-maria, abaixo-assinado etc. 
 
 
 
 
2- EMPREGA-SE HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1º 
elemento está representado pelas formas além, aquém, recém, bem e sem. 
 
Além-Atlântico, bem-aventurado, bem-estar, sem-vergonha, recém-eleito, 
aquém-mar, bem-dizer, além-mar etc. 
 
3- EMPREGA-SE HÍFEN nos nomes geográficos compostos pelas formas grã, grão, ou 
por forma verbal ou, ainda, naqueles ligados por artigo: 
 
Grã-Bretanha, Grão-Pará, Traga-Mouro, Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes 
etc. 
 
4- EMPREGA-SE HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro 
elemento está representado pela forma mal e o 2º elemento começar por vogal, h 
ou l. 
 
Mal-afortunado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo etc. 
 
PORÉM: malcriado, malgrado, malnascido, malpesado etc. (sem hífen). 
 
5- EMPREGA-SE HÍFEN nos compostos que designam espécies botânicas (plantas) ou 
zoológicas (animais). 
 
Andorinha-do-mar, feijão-verde, erva-doce, couve-flor, capim-limão, bem-me-
quer (mas: malmequer é exceção), joão-de-barro, cobra-d’água etc. 
 
6- NÃO SE EMPREGA HÍFEN em certas locuções consagradas pela gramática 
normativa: 
 
Cão de guarda, fim de semana, fim de século, sala de jantar, cor de açafrão, cor de 
café, cor de vinho, depois de amanhã, em cima, por baixo de, por cima de, apesar 
de, a fim de, em contrapartida, faz de contas, um deus nos acuda, tomara que 
caia, maria vai com as outras, ponto e vírgula, comum de dois, arco e flecha etc. 
 
 
 
 
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por 
prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, 
ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, 
hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, 
pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 
 
7- Com prefixos, USA-SE SEMPRE O HÍFEN diante de palavra iniciada por h. 
 
Exemplos: 
 
anti-higiênico anti-histórico 
 
co-herdeiro macro-história 
 
mini-hotel proto-história 
 
sobre-humano super-homem 
 
ultra-humano 
 
 
 
8- NÃO SE EMPREGA HÍFEN quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal 
com que se inicia o segundo elemento. 
 
Exemplos: 
 
aeroespacial agroindustrial 
 
anteontem antiaéreo 
 
antieducativo autoaprendizagem 
 
autoescola autoestrada 
 
autoinstrução coautor 
 
coedição extraescolar 
 
infraestrutura plurianual 
 
semiaberto semianalfabeto 
 
semiesférico semiopaco 
 
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este 
se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, 
coocupante etc. 
 
 
 
 
9- NÃO SE EMPREGA HÍFEN quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento 
começa por consoante diferente de r ou s. 
 
Exemplos: 
 
anteprojeto antipedagógico 
autopeça autoproteção 
 
coprodução geopolítica 
 
microcomputador pseudoprofessor 
 
semicírculo semideus 
 
seminovo ultramoderno 
 
 
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. 
 
Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc. 
 
 
 
 
10- NÃO SE EMPREGA HÍFEN quando o prefixo termina em vogal e o segundo 
elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. 
 
Exemplos: 
 
antirrábico antirracismo 
 
antirreligioso antirrugas 
 
antissocial biorritmo 
 
contrarregra contrassenso 
 
cosseno infrassom 
 
microssistema minissaia 
 
multissecular neorrealismo 
 
neossimbolista semirreta 
 
ultrarresistente ultrassom 
 
 
 
 
11- EMPREGA-SE HÍFEN quando o prefixo termina por vogal e o segundo elemento 
começa pela mesma vogal. 
Exemplos: 
 
anti-ibérico anti-imperialista 
 
anti-inflacionário anti-inflamatório 
 
auto-observação contra-almirante 
 
contra-atacar contra-ataque 
 
micro-ondas micro-ônibus 
 
semi-internato semi-interno 
 
 
12- EMPREGA-SE HÍFEN quando o prefixo termina por consoante e o segundo 
elemento começa pela mesma consoante. 
 
Exemplos: 
 
hiper-requintado inter-racial 
 
inter-regional sub-bibliotecário 
 
super-racista super-reacionário 
 
super-resistente super-romântico 
 
 
13- EMPREGA-SE HÍFEN sempre que o 1º elemento terminar graficamente acentuado. 
 
Pré-natal, Pós-graduação, Pré-história, Pró-europeu, Pré-vestibular etc. 
 
Atenção: 
 
 Nos demais casos, não se usa o hífen. 
 
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção. 
 
 Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, 
sub-raça etc. 
 
 
 Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e 
vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 
 
 
 
 
 
14- NÃO SE USA O HÍFEN quando o segundo elemento começar por vogal e o prefixo 
termina por consoante. 
 
Exemplos: 
 
hiperacidez hiperativo 
 
interescolar interestadual 
interestelar interestudantil 
 
superamigo superaquecimento 
 
supereconômico superexigente 
 
superinteressante superotimismo 
 
 
 
15- USA-SE SEMPRE O HÍFEN com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, 
pró, vice. 
 
Exemplos: 
além-mar além-túmulo 
 
aquém-mar ex-aluno 
 
ex-diretor ex-hospedeiro 
 
ex-prefeito ex-presidente 
 
pós-graduação pré-história 
 
pré-vestibular pró-europeu 
 
recém-casado recém-nascido 
 
sem-terra 
 
 
16- DEVE-SE USAR O HÍFEN com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. 
 
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 
 
17- DEVE-SE USAR O HÍFEN para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se 
combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos 
vocabulares. 
 
Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo, o percurso Lisboa-Coimbra- Porto, o 
trecho Fortaleza-Itapipoca-Sobral etc. 
 
18- NÃO SE DEVE USAR O HÍFEN em certas palavras que perderam a noção de 
composição. 
 
Exemplos: 
 
girassol madressilva 
 
mandachuva paraquedas 
 
paraquedista pontapé 
 
Observações 
 
 Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por “r”: sub-
região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem 
hífen: subumano, subumanidade. 
 
 Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e 
vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 
 
 O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia 
por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 
 
 Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 
 
 
 
 
Imposições do Acordo Ortográfico 
 
Não se utiliza hífen nas seguintes locuções: 
 
 Cão de guarda 
 Fim de semana 
 Fim de século 
 Sala de jantar 
 Cor de açafrão 
 Cor de café com leite 
 Cor de vinho 
 Deus nos acuda 
 Salve-se quem puder 
 Um faz de contas 
 Um disse me disse 
 Um maria vai com as outras 
 Bumba meu boi 
 Tomara que caia 
 À toa 
 Dia a dia 
 Arco e flecha 
 Calcanhar de aquiles 
 Comum de dois 
 Tão somente 
 Ponto e vírgula 
 
 
 
 
Exceções impostas pelo Acordo Ortográfico 
 
Utiliza-se hífen nas seguintes locuções: 
 
 Água-de-colônia 
 Arco-da-velha 
 Cor-de-rosa 
 Mais-que-perfeitoPé-de-meia 
 Ao deus-dará 
 À queima-roupa 
 
 
Acordo Ortográfico 
 
 
Exercícios 1 
 
Questão única: Analise as composições abaixo e, em seguida, justifique a presença 
correta ou não do hífen. 
 
a) Má-fé: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: 1º termo está representado por forma adjetiva. Ex.: luso-brasileiro, boa-fé, 
ano-luz etc. 
 
 
b) Luso-fonia: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Errado: As formas afro- ,anglo-, euro-, indo-, franco- etc. continuam sendo grafadas sem 
hífen. 
 
 
c) Planalto: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: Não se reconhece mais o sentido de plano + alto. Ex.: Fidalgo, aguardente etc. 
 
 
d) Conta-gotas: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: 1º termo está representado por forma substantiva. Ex.: tio-avô, zé-povinho, 
primeiro-ministro, porta-retrato etc. 
e) Bem-dito 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: Usa-se hífen quando o 1º elemento está representado por além, aquém, recém, 
bem, sem. Ex.: bem-dizer, sem-número, recém-casado, além-mar, aquém-mar. 
 
f) Sem-vergonha 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: Usa-se hífen quando o 1º elemento está representado por além, aquém, recém, 
bem, sem. Ex.: bem-dizer, sem-número, recém-casado, além-mar, aquém-mar. 
 
 
g) Mal-humorado, Mal-entendido, mal-estar: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: Use-se hífen quando o 1º elemento for MAL e o 2º for VOGAL, H ou L. Exceção: 
Mal de Alzheimer. 
 
 
h) Malcriado, malvisto, malnascido: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: Use-se hífen quando o 1º elemento for MAL e o 2º for VOGAL, H ou L. 
 
 
i) Belorizontino, matogrossense, portoalegrense: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
_____________ 
 
Errado: Adjetivos gentílicos serão grafados sempre com hífen. Ex.: juiz-forano, ouro-
pretense etc. 
 
j) Erva-doce, galo-de-campina, feijão-verde, couve-flor: 
 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________ 
 
Correto: nos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas, usa-se o hífen. 
Ex.: joão-de-barro, cobra-d`água etc. 
 
 
 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
 
A análise cuidadosa da estrutura das palavras mostra-nos que existem várias pequenas 
partes que compõem um vocábulo, os chamados morfemas ou elementos mórficos. 
 
 
 
 
 
MORFEMAS 
 
Os elementos mórficos são os seguintes: 
 
►Raiz; 
►Radical; 
►Vogal temática; 
►Tema; 
►Desinências; 
►Afixos; 
►Vogais e consoantes de ligação. 
 
1º) RAIZ 
 
 o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras, 
consideradas do ângulo histórico. Para muitos gramáticos, raiz é a mesma coisa que 
radical. A raiz encerra sentido lato e geral, comum às palavras de mesma família 
etimológica. Assim, a raiz seria o significado da palavra. 
 
Assim, a raiz noc (do latim nocere = prejudicar) tem significação geral de causar dano, e a 
ela se prendem, pela origem comum, as palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar, 
inócuo etc. 
 
 
 
 
2º) RADICAL 
 
 o elemento básico e significativo das palavras. Tal morfema é a parte irredutível da 
palavra, uma espécie de célula-mãe. O radical abriga a raiz, ou seja, abriga o significado 
originário da palavra. 
 
Como achar o radical de verbos e de nomes? 
 
Em verbos 
 
Coloque o verbo no infinitivo e isole o “R” final e a vogal anterior a ele. Assim, em 
CANTAR, teremos: 
 
RADICAL VOGAL CONSOANTE “R” 
CANT A R 
 
A partir do radical, outras palavras podem ser criadas: 
 
Radical CANT- Cantoria, cantiga, cantor, cantada, cantávamos etc. 
 
 
 
Em nomes 
 
Coloque o nome em sua forma primitiva. Depois, isole a parte irredutível do vocábulo. 
Assim, em PANELA, teremos: 
 
RADICAL VOGAL NÃO CONSTITUINTE DO RADICAL 
PANEL A 
 
A partir do radical, outras palavras podem ser criadas: 
 
Radical PANEL- Panelas, panelada, panelaço, panelinha, paneleiro. 
 
 
 
 
3º) VOGAL TEMÁTICA 
 
 
 
Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências de gênero e 
número, quando for nome; e também, quando for verbo, para indicar a conjugação a que 
este pertence. 
 
►Exemplo: saber, cantar, vender, partir, terra, milho, cerveja, vinho etc. 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Nem todas as formas verbais ou nominais possuem a vogal temática. Exemplo: (Eu) parto 
(radical + desinência), barril, tatu, saci, sabiá, peru, caju, sutil etc. Esses vocábulos que não 
possuem vogal temática são chamados de atemáticos. Nos nomes, veja que a última 
vogal dos vocábulos atemáticos é tônica. 
 
 
 
 
4º ) TEMA 
 
 o radical com a presença da vogal temática. O tema dá o “assunto” da palavra, ou seja, 
diz o que ela, de fato, significa. Veja: 
RADICAL VOGAL 
 TEMÁTICA 
PONT- A 
PONT- E 
PONT- O 
 
 
 
 
Ex.: 
 
 O time precisa de dez...........................(pontos, pontes, pontas) para ser campeão. 
 
 A cidade só tem três ....................(pontos, pontes, pontas) para o acesso à praia. 
 
 Ele fez .................(pontos, pontes, pontas) para as estacas. 
 
 
 
Conclusão: é possível que existam palavras com o mesmo radical, mas com significados 
(raízes) diferentes. O tema, então, expõe essas diferenças. 
 
Outros exemplos de temas: chora-r, canta-r, chove-r, bolo-s, bola-s etc. 
 
 
5ª) DESINÊNCIAS 
 
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São 
subdivididas em desinências nominais e desinências verbais: 
 
 
 
5ª ) DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são 
“a” e “o”; as desinências de número são o “S” para o plural e ZERO (Ø) para singular, pois 
ele não tem desinência própria. Veja: 
 
 
 
 
DESINÊNCIA DE GÊNERO FEMININO DESINÊNCIA DE GÊNERO MASCULINO 
A O 
MENIN- MENIN- 
ATREVID- ATREVID- 
GAT- GAT- 
MAGR- MAGR- 
ALUN- ALUN- 
ESPERT- ESPERT- 
DESINÊCIA DE NÚMERO (PLURAL) DESINÊNCIA DE NÚMERO (SINGULAR) 
S ø 
LIVRO- LIVRO- 
MESA- MESA- 
PRINCESA- PRINCESA- 
CONFUSO- CONFUSO- 
COERENTE- COERENTE- 
 
 
Obs.: o símbolo de vazio (ø) indica que, no português, em geral, só se sabe quando uma 
palavra está no singular quando não se nota o “S”. 
 
Situações em que o “S” não indica plural 
 
VOCÁBULO 
LÁPIS 
ÔNIBUS 
ANIS 
FÓRCEPS 
 
Obs.: Lembre-se de que o plural dessas palavras é sabido apenas quando se tem o artigo 
ou outro determinante antes do vocábulo. 
 
CUIDADO!!! 
 
Nem todo “O” será uma desinência de gênero masculino. Muitas vezes, esse “O” não faz a 
oposição entre os gêneros (masculino x feminino). Nesses casos, trata-se, apenas, de uma 
vogal temática. Veja: 
 
 
VOGAL TEMÁTICA VOGAL TEMÁTICA 
MILH-A MILH-O 
SAC- A SAC-O 
BOL-A BOL-O 
PORT-A PORT-O 
 
 
 
 
6º) DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos. 
 
 
 
 Desinência modo-temporal (DMT): indica em que modo e tempo se encontra o 
verbo. 
 
MODO INDICATIVO 
Presente Pret. Pret. Perf. Pret. + q Fut. Pres. Fut. Pret. 
 Imperf. Perf. 
ø - IA Ø - RA -RE - RIA 
 - VA - RÁ ~ 
 
MODO SUBJUNTIVO 
 
Presente Pret. Futuro 
 Imperf. 
-A 
-E -SSE -R 
 
 
 
 Desinência número-pessoal (DNP): indica em que número se encontra o verbo. Os 
números dos verbos sãoos seguintes: 
 
1ª do singular (eu) falo 
 
2ª do singular (tu) Falas 
 
3ª do singular (ele/a) Fala 
 
1ª do plural (nós) Falamos 
 
2ª do plural (vós) Falais 
 
3ª do plural (eles/as) Falam 
 
 
Outros exemplos: 
 
RADICAL VT DMT DNP 
Fal A va S 
Dorm I ría mos 
Cr E Ø mos 
Falh A r des 
Toc A Ø m 
Fal Ø Ø O 
Lat I Ø am 
beb Ê sse is 
 
 
 
 
7º) AFIXOS 
 
São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos 
podem ser: 
 
PREFIXOS – quando colocado antes do radical. 
SUFIXOS – quando colocado depois do radical. 
 
Exemplo: 
 
PREFIXO RADICAL SUFIXO 
DES ARM- MENTO 
IN ESQUEC- ÍVEL 
 
Obs.: no primeiro exemplo acima, foi retirada a vogal de ligação “A” para que ficassem 
expostos, apenas, os afixos e os radicais. 
 
8º) VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO 
 
São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por 
motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras. 
 
Exemplo: silvícola, cronômetro, psicodélico, cafeicultura, pazada, paulada, chapeLaria, 
cafeTeira, sonoLento, frioRento etc. 
 
 
 
Obs.: as organizadoras de concursos pouco pedem aos candidatos que identifiquem as vogais 
e consoantes de ligação. Baixa possibilidade de esse aspecto aparecer em provas. 
 
 
8º) PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
Inicialmente, observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas: 
 
PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que NÃO são formadas a partir de outras. 
Exemplo: pedra, casa, livro etc. 
 
PALAVRAS DERIVADAS – palavras que SÃO formadas a partir de outras já existentes. 
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), casinha (derivada de casa), livraria (derivada de 
livro) etc. 
 
Na língua portuguesa, existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e 
composição. 
 
 
DERIVAÇÃO 
 
 o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já 
existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras: 
 
Prefixal; 
Sufixal; 
Prefixal-sufixal; 
Parassintética; 
Regressiva; 
Imprópria. 
 
►PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical. 
 
Exemplos: 
DESFAZER 
 
INÚTIL 
 
AMORAL 
 
IMORAL 
 
AFÔNICO 
 
REORGANIZAR 
 
 
Os falsos prefixos 
 
Algumas palavras têm estruturas que se assemelham a prefixos. Contudo não o são, pois 
fazem parte do radical e, consequentemente, não apresentam valor semântico. Veja: 
 
INDÍGENA (não existe o substantivo “dígena”). 
 
DESMANTELAR (não existe o verbo “mantelar”). 
 
ATÔNITO (não existe o adjetivo “tônito”). 
 
RETALIAR (não existe o verbo “taliar”) 
 
 
 
 
►SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical. 
 
 
Exemplos: 
 
CARRINHO, LIVRINHO, CAMINHA, TAMPINHA ETC. 
 
LOUVÁVEL, AMÁVEL, SOFRÍVEL, ALIENÁVEL ETC. 
 
BAMBUZAL, BABAÇUZAL, AÇAIZAL, CAPINZAL ETC. 
 
 
REPUBLICANO, FRANCISCANO, CAMONIANO, ITALIANO ETC. 
 
COMUNISTA, CAPITALISTA, MILITARISTA, INDIVIDUALISTA ETC. 
 
HORROROSO, AFETUOSO, HABILIDOSO, CRITERIOSO ETC. 
 
TOLICE, IMUNDICE, MALUQUICE, CHATICE, CAFONICE ETC. 
 
 
 
 
 PREFIXAL-SUFIXAL 
 
Ocorre quando ambos os afixos surgem acoplados ao radical. Contudo, podem perder um 
deles que, mesmo assim, o vocábulo continua com significação corrente. 
 
INFELIZMENTE 
AMORALIDADE 
DESMISTIFICAÇÃO 
DESMORALIZÁVEL 
 
 
 
 
►PARASSINTÉTICA 
 
Processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo, simultaneamente, ao 
radical. Nesse casso, os dois afixos precisam estar acoplados ao radical. Detalhe: não é 
todo gramático que reconhece esse processo. 
 
Exemplo: 
 
A-NOIT-ECER 
 
PER-NOIT-AR 
 
EN-FORC-AR 
 
DES-ALM-ADO 
 
 
 
 
 
►REGRESSIVA (ou DEVERBAL) 
 
Processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos. As palavras 
formadas por deverbal terminam em a, e, o e geram substantivos abstratos. 
 
Exemplo: 
 
 Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) 
 
 O debate foi longo. (do verbo debater) 
 
 Não reconheço nenhuma chamada no meu celular. (do verbo chamar) 
 
Outros exemplos: 
 
Amparar = o amparo 
Perder = a perda 
Enlaçar = o enlace 
Dançar = a dança 
Fugir = a fuga 
Engasgar = o engasgo 
 
 
►IMPRÓPRIA 
 
Processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que 
sua forma se altere. 
 
Exemplos: 
 
Classe gramatical 01 Classe gramatical 02 
Ele vai jantar cedo. (verbo) O jantar estava ótimo. (substantivo) 
Respeite os meus cabelos brancos. Respeite os meus cabelos, brancos. 
(adjetivo) (substantivo) 
Tenho dois filhos. (numeral) O dois é um número par. (substantivo) 
Sim, nós vamos à praia. (advérbio) A noiva não disse o “sim”. (substantivo) 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A 
composição pode ocorrer de duas formas: justaposição e aglutinação. 
 
 JUSTAPOSIÇÃO 
 
Ocorre quando não há alteração nas palavras, e elas continuam sendo faladas e escritas 
da mesma forma como eram antes da composição. 
 
Detalhe: é possível, em palavras formadas por justaposição, que haja hífen ou não. 
 
Exemplo: passatempo, pé de moleque, pé-de-meia, beija-flor, guarda-roupa, radiotáxi, 
abelha-africana, paraquedas, dezoito, beija-flor etc. 
 
 
 
 
 AGLUTINAÇÃO 
 
Ocorre quando há alteração em pelo menos uma das palavras, seja na grafia, seja na 
pronúncia. 
 
Detalhe: Em palavras formadas por aglutinação, é impossível haver hífen. 
 
 
 
 
Exemplo: boquiaberto (boca + aberta), petróleo (pedra + óleo), pernilongo (perna + longa), 
planalto (plano + alto); embora (em+ boa+ hora); viandante (via + andante), lobisomem (lobo 
+ homem), aguardente (água + ardente), pontiagudo (ponta + aguda) etc. 
 
Além da derivação e da composição, existem outros tipos de formação de palavras que 
são abreviação, hibridismo e onomatopeia. 
 
 
 
 
 
 
 
ABREVIAÇÃO (OU REDUÇÃO) 
 
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: 
 
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta), boteco (botequim), 
Rio (Rio de Janeiro), Zé (José), Pneu (pneumático), Foto (fotografia), Pólio (Poliomielite), 
Ex (Ex-namorada/o), Fone (telefone) etc. 
 
HIBRIDISMO 
 
 a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes. 
Raramente aparece em provas de concurso. 
 
Exemplo: automóvel (grego + latim), burocracia 
 
(francês + grego), micro-ônibus (grego + latim), reportagem (inglês + latim), televisão 
(grego + latim), bicicleta (latim + grego) etc. 
 
ONOMATOPEIA 
 
Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza. 
 
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!, pingue-pongue, mimimi etc. 
 
 
EXERCÍCIO DE CONCURSOS 
 
 Assinale a opção em que todas as palavras se formam pelo mesmo processo: 
 
 ajoelhar / antebraço / assinatura 
 atraso / embarque / pesca 
 o jota / o sim / o tropeço 
 entrega / estupidez / sobreviver 
 antepor / exportação / sanguessuga 
 
 A palavra "aguardente" formou-se por: 
 
 hibridismo 
 aglutinação 
 justaposição 
 parassíntese 
 derivação regressiva 
 
 Que item contém somente palavras formadas por justaposição? 
 
 desagradável - complemente 
 navio- escola / pé-de-cabra 
 encruzilhada - estremeceu 
 supersticiosa - valiosas 
 desatarraxou - estremeceu 
 
 Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação 
numerados à direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência 
numérica encontrada: 
 
( ) aguardente 1) justaposição 
( ) casamento 2) aglutinação 
( ) portuário 3) parassíntese 
( ) pontapé 4) derivação sufixal 
( ) os contras 5) derivação imprópria 
( ) submarino 6) derivação prefixal 
( ) acéfalo 
 
 
 Indique a palavra que foge ao processo de formação de chapechape: 
 
 zunzum 
 reco-reco 
 toque-toque 
 tlim-tlim 
 vivido 
 
 Em que alternativa a palavra sublinhadaresulta de derivação imprópria? 
 
a- Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação. 
b- Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto ... Bobagens, bobagens! 
c- Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa! 
d- Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam. 
e- Dr. Osmírio andaria desorientado, senão bufando de raiva. 
 Assinale a série de palavras em que todas são formadas por parassíntese: 
 
 acorrentar, esburacar, despedaçar, amanhecer 
 solução, passional, corrupção, visionário 
 enrijecer, deslealdade, tortura, vidente 
 biografia, macróbio, bibliografia, asteroide 
 acromatismo, hidrogênio, litografar, idiotismo 
 
 As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por: 
 
 derivação 
 onomatopeia 
 hibridismo 
 composiçã
o e) 
prefixação 
 
 A palavra resgate é formada por derivação: 
 
 prefixal 
 sufixal 
 regressiva 
 parassintética 
 imprópria 
 
 Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical: 
 
 noite, anoitecer, noitada 
 luz, luzeiro, alumiar 
 incrível, crente, crer 
d) festa, festeiro, festejar 
 tampa, destampado, tampão. 
 
 Em qual dos exemplos abaixo está presente um caso de derivação parassintética? 
 
 Lá vem ele, vitorioso do combate. 
 Ora, vá plantar batatas! 
 Começou o ataque. 
 Assustado, continuou a se distanciar do animal. 
 Não vou mais me entristecer, vou é cantar. 
 
 Em "O pernalta da vida e o passatempo do tempo que passa não brincam nos lagos da 
lua", há, respectivamente: 
 
 um elemento formado por aglutinação e outro por justaposição 
 um elemento formado por justaposição e outro por aglutinação 
 dois elementos formados por justaposição 
 dois elementos formados por aglutinação 
 n.d.a 
 
 Aponte a alternativa que classifica corretamente os elementos mórficos do verbo a 
seguir: CONFI-A-SSE-S 
 
 Radical; VL; DNP; DMT 
 Raiz; VL; DNP; DMT 
 Radical; VT; DMT; DNP 
 Raiz; VT; DMT; DNP 
 Radical; VT; DNP; DMT 
 
 As Desinências Modo Temporais de LEVAR no futuro do presente (3ª pessoa do 
singular) e pretérito imperfeito (2ª pessoa do singular) são: 
 
 RA e SSE 
 S e MOS 
 VA e RA 
 S e M 
 RÁ e VA 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
 
B B B 2441536 E D A D C B 
 
 
11 12 13 14 
 
E A C E 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA I e II 
 
 
As classes de palavras 
 
Qualquer idioma necessita de palavras para que a comunicação se estabeleça. Quando 
essas palavras se organizam para formar um texto, adquirem significações específicas: 
nomear seres, indicar características, qualidades, fazer conexões etc. De acordo com 
essas significações, as palavras da língua portuguesa estão agrupadas em dez classes, 
denominadas classes de palavras ou classes gramaticais, a saber: substantivo, artigo, 
adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. 
 
 
 
1 - SUBSTANTIVOS 
São as palavras que dão nome aos seres e às coisas em geral. 
 
Como identificá-los em um texto? Os substantivos, em tese, virão sempre acompanhados 
de um determinante (artigo, pronome, numeral, adjetivo e/ ou locução adjetiva). Leia o 
poema baixo: 
 
 
VERSOS ÍNTIMOS 
 
Vês?! Ninguém assistiu ao formidável 
Enterro de tua última quimera. 
Somente a Ingratidão — esta pantera — 
Foi tua companheira inseparável! 
 
Acostuma-te à lama que te espera! 
 
 Homem, que, nesta terra miserável, 
Mora, entre feras, sente inevitável 
Necessidade de também ser fera. 
 
Toma um fósforo. Acende teu cigarro! 
O beijo, amigo, é a véspera do escarro, 
A mão que afaga é a mesma que apedreja. 
 
Se a alguém causa inda pena a tua chaga, 
Apedreja essa mão vil que te afaga, 
Escarra nessa boca que te beija! 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL DOS SUBSTANTIVOS 
 
Comum: 
 
Indica um nome genérico, aberto e sem história no contexto. 
 
Exemplos.: criança, rio, cidade, mesa, garrafa etc. 
 
Próprio: 
 
 aquele que particulariza uma coisa ou um ser. Os substantivos próprios têm uma 
história no contexto. 
 
Exemplos: Ayrton Senna, Recife, Gramado, Fortaleza, Audi, Pão de Açúcar, 
Heineken, Coca-cola etc. 
 
 
 
Concreto: 
Nomeia coisas ou seres (reais ou imaginários) de existência independente de outros seres. 
 
Exemplos: Casa, cobra, livros, mar, areia, rato, Deus, Saci etc. 
 
 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀ ĀĀ ĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā A
bstrato: 
 
Nomeia seres ou coisas que dependem de outros seres ou de outras coisas para existir. 
 
Exemplos: ódio, solidão, beleza, medo, pavor, salto, vantagem, amor etc. 
 
 
 
 Coletivo: 
 
Indica uma multiplicidade de coisas ou seres de uma mesma espécie. 
 
Exemplos: antologia (de livros), conselho (de membros de associações, de parlamentares, 
de classe etc.), horda (de bandidos, de bárbaros), banca (de examinadores) etc. 
 
 
 
Substantivos coletivos x Concordância verbal. 
 
Quando um substantivo coletivo apresenta valor partitivo, nossa banca pode envolvê-lo 
numa questão de concordância verbal. Fique atento. 
 
Ex.: 
 
 Bando de bactérias................................o corpo do doente. (invadiu / invadiram). 
 
 A multidão de torcedores........................ a conquista do título. (comemorava / 
comemoravam). 
 
 
 
 
Com quais verbos vamos preencher as lacunas acima? Resposta: com todos. Nesses 
casos, o verbo pode concordar com o núcleo, ou com a expressão especificadora. 
 
 
 
 
ARTIGOS 
 
São as palavras que acompanham os substantivos, modificando-os ou determinando-os, 
isto é, indicando gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural). Os artigos 
podem ser definidos ou indefinidos. 
DEFINIDOS O, A, OS, AS. 
 
INDEFINIDOS UM, UNS, UMA, UMAS. 
 
 
 
PEGADINHAS!!! 
 
a) Não confundir os artigos definidos com os pronomes pessoais oblíquos. 
 
 
 
-João é um rapaz muito determinado. Aquele fato o motivou. (pronome) 
 
[o = representa alguém citado no texto; mas poderia, num outro texto, representar algo, 
e não uma pessoa] 
 
-Ele não citou o motivo de sua demissão. (artigo) 
 
[o = é o determinante de “motivo”] 
 
-Maria muito trabalhava no ano passado. Nunca a encontrava em casa. (pronome) 
 
[a = representa alguém citado no texto; mas poderia, num outro texto, representar algo, 
e não uma pessoa] 
 
 A moça encontrava-se em casa. (artigo) [ 
a = é o determinante de “moça”] 
 
 
 
Morfologicamente Sintaticamente 
 
Artigos A, O, AS, OS Adjuntos Adnominais (100% das vezes) 
 
Pronomes A, O, AS, OS Objetos Diretos (em 99% das vezes) 
 
 
 
 
 
 
 
b) Não confundir os artigos definidos com os pronomes demonstrativos. 
 
 
 
 O que....= aquilo que ou aquele que 
 Os que....= aqueles que 
 
 A que....= aquela que 
 
 As que....= aquelas que 
 
 
 
ESQUEMATIZANDO 
 
O “COMBO” DE PRONOMES 
 
Pronome demonstrativo Pronome relativo 
 
O que 
 
Os que 
 
A que 
 
As que 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: 
 
 Quase todos os alunos saíram; os que ficaram tinham dúvidas. 
 
 O que mais admiro em você é a sinceridade. 
 
 Não sei se o que houve foi proposital. 
 
 Mulheres são exigentes; as que não são devem ter valores diferenciados. 
 
 
 
ADJETIVOS 
 
São palavras que caracterizam os seres e as coisas em geral, podendo expressar 
qualidade, estado, modo de ser, aparência etc. Os adjetivos sempre orbitam a 
“atmosfera” do substantivo. Portanto, onde há substantivos, há grande chance de se 
notar, no mínimo, um adjetivo. 
 
Ex.: combativo, mau, amargurado, arrogante, tristíssimo etc. 
 
 
 
PEGADINHA!!!! 
 
As formas analíticas representadas por “mais bom”, “mais mau”, “mais grande” e “mais 
pequeno” apenas devem ser utilizadas quando se comparam duas características de um 
mesmoser. 
 
Exemplos: 
 
 Pedro é mais bom (do) que esforçado. 
 
 O garoto é mais mau (do) que esperto. 
 
 Aquele cão é mais pequeno (do) que bravo. 
 
 Teu quarto é mais grande (do) que ventilado. 
 
 
 
Esquema 02 
 
Grau superlativo relativo 
 
de inferioridade de superioridade 
 
Ele é o menos fraco do grupo. Ele é o mais fraco do grupo. 
 
 
 
 
 
Grau superlativo absoluto 
 
Analítico sintético 
 
Este livro é muito fraco. Este livro é fraquíssimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja outros exemplos: 
 
Adjetivos Superlativo absoluto sintético 
Ágil Agilíssimo ou agílimo 
Amargo Amaríssimo 
Áspero Aspérrimo 
Amigo Amicíssimo 
Agradável Agradabilíssimo 
 
 
Bom Boníssimo ou ótimo 
Benéfico Beneficentíssimo 
Benévolo Benevolentíssimo 
Cruel 
Crudelíssimo 
Capaz Capacíssimo 
Difícil Dificílimo 
Dócil Docílimo 
Doce Dulcíssimo ou docíssimo 
Eficaz Eficacíssimo 
Fácil Facílimo 
Fiel Fidelíssimo 
Feroz Ferocíssimo 
Frágil Fragílimo* 
Geral Generalíssimo 
Grande Máximo* 
Humilde Humílimo* 
Incrível Incredibilíssimo 
Jovem Juveníssimo 
Livre Libérrimo* 
Magro Magríssimo ou macérrimo 
Manso Mansuetíssimo 
Miserável Miserabilíssimo 
Negro Negríssimo ou nigérrimo 
Notável Notabilíssimo 
Nobre Nobilíssimo 
Pobre Paupérrimo ou pobríssimo 
Pequeno Mínimo* 
Respeitável Respeitabilíssimo 
Sábio Sapientíssimo 
Sagrado Sacratíssimo 
Simpático Simpaticíssimo 
Terrível Terribilíssimo 
Veloz Velocíssimo 
Voraz Voracíssimo 
 
 
 
*O Dicionário Houaiss regista as formas marcadas também assim, respectivamente: 
fragilíssimo, grandíssimo, humildíssimo ou humilíssimo, livríssimo, pequeníssimo. 
 
 
 
NUMERAIS 
 
São palavras que quantificam, ordenam, multiplicam ou fracionam o substantivo. Os 
numerais podem ser: 
 Cardinais: Indicam uma quantidade determinada de seres. Exemplos: um, dois, três... 
 
 Ordinais: Indicam a ordem (posição) que o ser ou a coisa ocupa numa série. Exemplos: 
primeiro, segundo, terceiro... 
 
 Multiplicativos: Expressam ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a 
quantidade foi aumentada. Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, Sêxtuplo, 
Sétuplo, Óctuplo, Nônuplo, Décuplo, Undécuplo e Duodécuplo. 
 
 Fracionário: Expressa ideia de divisão, indicando em quantas partes a quantidade foi 
 
dividida. Exemplo: um meio, um terço, dois quartos, dois quintos...etc. 
 
 
 
Obs.: Ambos e Ambas são considerados numerais duais. 
 
 
 
Numerais x Concordância verbal 
 
a- Já............... (são/é) cinco horas da tarde. 
b- Acontece que, no meu relógio,............................ (marca/marcam) uma e meia. 
c- Acontece que, no meu relógio,............................ (marca/marcam) 13h 30min. 
d- ..............(É/São) meio-dia e meia. 
e- ................... (É/São) 12h 30 min. 
f- ......................... (Resta/Restam) 15 minutos de jogo. 
g- 1,4% não..................... (sabe/sabem) em quem votar. 
h- 3% não ................................. (resolve/resolvem) os problemas da população. 
i- 51% ............................. (decide/decidem) uma eleição. 
 
RESPOSTAS 
 
a- são, b- marca, c- marcam, d- É, e- São, f- Restam, g- sabe, h- resolvem, i- decidem. 
 
 
 
 
PRONOMES 
 
Palavras que acompanham ou substituem o substantivo. Os pronomes apoiam os 
substantivos ou evitam a repetição deles dentro do texto. 
 
 
CUIDADO!!!! 
 
 Quando sujeitos, os pronomes retos não podem ser preposicionados. 
 
 
1- Não era o momento dele abandonar o futebol. (frase................*). 
 
2- Não era o momento de ele abandonar o futebol. (frase..............*). 
 
 
 
RESPOSTAS: errada e certa, respectivamente. 
 
JUSTIFICATIVA: Em 1, “DELE” é o sujeito preposicionado do verbo “abandonar”. 
 
 
 
 Nossa banca pode pedir, em relação ao pronome interrogativo “que”, para você 
mudar a ordem dos elementos da frase. Note que o acento circunflexo passa a ser 
obrigatório na ordem direta. 
 
 
 
 Ordem inversa Ordem direta 
 
 - O que você viu ontem? - Você viu ontem o quê? 
 
 
 
- De que ele gosta mais? - Ele gosta mais de quê? 
 
 
 
Para que eu fiz isso? - Eu fiz isso para quê? 
 
 
 
 
 
 
Pronomes possessivos 
 
 
 
O nome sugere, claramente, a sua função: indicar relação de posse. São estes: 
 
Meu(s), minha (s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s). 
Como podem cair nas provas: 
 
 
 
 
 Os possessivos femininos no singular permitem, quando há situação de crase, a sua 
facultatividade. 
 
 
 Ele disse tudo à minha família. (a minha família) 
 
 A direito à tua privacidade é fundamental (a tua privacidade). 
 
 Esse fato diz respeito à sua vida. (a sua vida) 
 
 
 
Pronomes demonstrativos 
 
 
 
Os pronomes demonstrativos “apontam” para algo ou alguém, servem para precisar 
dados, pessoas ou fatos que ocorram num texto. 
 
 
Este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), isto, isso, aquilo, tal, o, a, os, as. 
 
 
Como podem cair nas provas: 
 
 Alguns desses pronomes podem desempenhar o papel de retomar /sinalizar palavras 
ou ideias no texto. Chamamos esse papel de anafórico (referência para trás) e 
catafórico (referência para frente). 
 
 
 
 
A dupla “Bebeto & Romário” = Este(a)(s) & Aquele(a)(s) 
 
 
 
Este(a)(s) retomará o referente mais próximo. 
 
Aquele(a)(s) retomará referente mais distante. 
 
 
 
 
“A sociedade rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra, às coisas 
que ele realizou e que fizeram o sentido de sua vida. Esta, infelizmente, já não parece 
fazer muito sentido para aquela”. 
a) “Esta” retoma “............................... ”. 
b) “Aquela” retoma “................................. ”. 
 
 
 
 
“A sociedade rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra, às coisas 
que ele realizou e que fizeram o sentido de sua vida. Estas deveriam ser mais valorizadas, 
pois aquele lutou muito para que elas se realizassem”. 
 
 
a)“Estas” retoma “............................ ”. 
b) “Aquele” retoma “............................. ”. 
 
 
 
 
 
 
O “Este(a)(s)” pode surgir sozinho no texto: 
 
 
 
 “Ela comprou os livros, os cadernos e os lápis. Estes, contudo, foram os mais fáceis de 
achar”. 
 
“Estes” remete a........................................ 
 
 
 
O “trio ternura” Este(a)(s), Esse(a)(s) e Aquele(a)(s) : 
 
 
 
 “Ela comprou os livros, os cadernos e os lápis. Estes foram os mais fáceis de achar, esses 
estavam em promoção e aqueles tiveram seus preços reduzidos na última semana”. 
 
 
.........................“Estes”remetea .......................;“esses”remetea ; “aqueles” remete a 
............................ 
 
 
 
 “Após a Lava a Jato, o único político tucano punido foi este: nenhum”. 
 
 “Este” remete a........................................ 
 
 
 
 
A dupla Esse(a)(s) /Tal + Substantivo “lanterna” 
 
SITUAÇÃO 00 
 
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema 
feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por 
falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. 
(....) 
 
 
SITUAÇÃO 01 
 
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema 
feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por 
falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. 
Esse fenômeno também pôde ser notado.... 
 
 
SITUAÇÃO 02 
 
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema 
feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por 
falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. 
Essa pesquisa foi divulgada.... 
 
 
SITUAÇÃO 03 
 
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema 
feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizaçõespor 
falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. 
Tais consequências já apreciam em .... 
 
SITUAÇÃO 04 
 
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema 
feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por 
falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. 
Essas patologias se destacaram em um estudo... 
 
SITUAÇÃO 05 
 
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema 
feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por 
falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. 
Tal curso também divulgou trabalhos em áreas... 
 
 
SITUAÇÃO 06 
 
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema 
feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por 
falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. 
Essa universidade colabora com produções científicas.... 
 
 
 
 
Como usar o ISSO 
 
 O pronome “isso” retoma uma ideia (um processo), e não uma palavra ou expressão 
isolada do texto. 
 
 
“O Estado do Amazonas é o que tem a floresta mais preservada. Isso é repetido por todos 
e lá eles dizem que 98% da floresta estão preservados”. 
 
- “Isso” refere-se a.......................................... 
 
 
Como usar o ISTO 
 
“Só desejo a você isto: que seja aprovado”. 
 
- “Isto” refere-se a................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Verbos 
 
Sem dúvida, é a classe gramatical mais complexa de todas. Rica em variações, usos, 
substituições, irregularidades, significações etc., é a classe que iremos analisar ao longo 
do nosso curso; ou seja, não para por aqui, até porque seria uma grande injustiça. 
Portanto, o que iremos investigar, agora, é apenas uma amostra dessa classe tão versátil. 
 
 
Definição 
 
Palavra que indica ação, estado ou fenômeno da natureza. 
 
 
 
Obs.: “Ação” não significa, necessariamente, ação física. 
 
 
 
Exemplos: 
 
 Os médicos deixaram o hospital bem cedo. (ação) 
 
 A Bovespa especula que tais ações podem cair. (ação) 
 
 O tema “verbos” é complexo. (qualidade) 
 
 A cidade parece calma. (estado) 
 
 Choveu ontem. (fenômeno da natureza) 
 
 
 
Modos verbais 
 
Os verbos do português têm modos. Os modos indicam os valores semânticos que podem 
ser notados em cada verbo. Vamos a eles: 
 
 
 
 
 Indicativo: Manifesta uma certeza da ação ou do estado que manifesta o verbo. O leitor 
não tem dúvidas de que aquela ação esteja ocorrendo, tenha ocorrido ou venha a ocorrer. 
 
 Ontem, Marcela fez um belo jantar. 
 
 João sempre joga futebol depois da aula. 
 
 No fim do ano, eles farão uma grande festa. 
 
 
 
 
 Subjuntivo: Manifesta uma ação incerta, duvidosa ou mesmo hipotética. Agora, o leitor 
não está mais seguro quanto à ação verbal; tudo é dúvida. 
 
- Quero que o livro desperte a atenção dos alunos. (Será que vai despertar? É uma hipótese) 
 
 Se eu fizesse uma requisição, eles poderiam me atender. (Eu farei a requisição? Talvez 
sim, talvez não) 
 
 Quando vocês decidirem, estaremos à disposição. (Quando eles vão decidir? Não se sabe.) 
 
 
 
 
 Imperativo: Manifesta uma ordem, um conselho, um pedido, uma advertência ou uma 
súplica. Agora, o sujeito da ação é orientado a fazer algo. 
 
 
 
 Leve este livro até sua mãe, meu filho. 
 
 Nunca mais faça isso, seu mentiroso!!! 
 
 Rapaz, deixe essa vida de farras! 
 
 Gente, fiquemos em pé para saudar o diretor! 
 
 
 
TEMPOS VERBAIS 
 
 
 
 
Os tempos verbais expressam o momento de uma ação. Os verbos podem estar no 
presente, passado ou futuro. Visualmente, é possível identificar em que tempo e modo 
estão muitos verbos. 
 
 
 
MODO INDICATIVO 
 
 
 
Presente Pret. Pret. Perf. Pret. + q Fut. Pres. Fut. Pret. 
 Imperf. Perf. 
 
Ø - IA Ø - RA -RE - RIA 
 - VA - RÁ 
 
 
 
 
 
 
MODO SUBJUNTIVO 
Presente Pret. Futuro 
Imperf. 
 
-A -SSE -R 
 
-E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TEMPOS VERBAIS 
Presente do indicativo
 
 
O presente indica um fato que ocorre no momento do enunciado, não 
necessariamente no momento cronológico atual. Não tem desinência fixa. 
 
 O Brasil vive um momento decisivo: o repúdio à corrupção. (ação presente, mas em 
curso neste momento) 
 
 
 
 Nós, concurseiros, sempre estudamos bastante. (ação rotineira no presente). 
 
 
 
 Quando Cabral chega ao Brasil, vê que o nosso povo é bem diferente do dele. 
 
(a ação é passada, mas dita como se fosse presente). 
 
 
 
 
 
 
 
PRETÉRITOS 
 
Perfeito 
 
O pretérito perfeito indica uma ação totalmente realizada, que iniciou e terminou no 
passado. Não tem desinência. 
 
 Na Idade Média, os padres escreveram leis duras ao cristão. 
 
 Ontem, todos foram ao cinema e se emocionaram. 
 
 Há dez minutos, escrevi um artigo sobre verbos. 
Imperfeito 
 
O pretérito imperfeito indica uma ação que iniciou no passado, mas que não chegou a ser 
totalmente concluída. As desinências são –VA e –IA. 
 
 Hoje cedo, eu preparava os convites, quando tive que sair. (ação interrompida 
bruscamente no passado) 
 
 Na década passada, os brasileiros comiam menos carne do que hoje. (ação iniciada, mas 
não finalizada em sua totaalidade no passado). 
 
Mais-que-perfeito 
 
O pretérito mais-que-perfeito indica uma ação passada, que começou no passado 
distante, mas que foi, contudo, a primeira ação a terminar. Desinência: –RA. 
 
 Quando deixamos o chalé, notamos que nosso filho caçula esquecera um de seus 
brinquedos no quarto. 
 
 O jovem fizera tudo para ser feliz. 
 
 
Detalhe: as formas do pretérito mais-que-perfeito podem ser substituídas por HAVER 
ou TER + PARTICÍPIO. 
 
 
 
 
FUTUROS 
 
Futuro do presente 
 
O futuro do presente indica ações convictas (ou seja, certas) que acontecerão em relação 
ao presente, já que este permite tal certeza. É um tempo meio “prepotente”, meio “já 
ganhou”. Desinências: -RÁ ou -RE. 
 
 No fim do ano, ele comprará aquele carro. 
 
 Amanhã, resolveremos este problema. 
 
Futuro do pretérito 
 
O futuro do pretérito (ou condicional) inidica ações futuras em relação ao passado. 
 
Desinência: -RIA. 
 
 Caso Pedro chegasse cedo, resolveria esse problema. (Contexto: quem falou a frase espera 
ainda a chegada de Pedro; ou seja, a ação ainda não aconteceu, é uma ação futura). 
 
Também serve para indicar ações hipotéticas ou irreais. 
 
 O Brasil jamais seria goleado por time algum nesta Copa. (Contexto: o Brasil ainda não 
havia enfrentado a Alemanha). 
 
 
 
 
ADVÉRBIO: 
 
Classe que exprime valor circunstancial, podendo modificar um verbo, um adjetivo, ou 
um advérbio. 
 
Exemplo 1: Choverá amanhã - Advérbio de tempo. 
 
O termo grifado, no caso, sob uma análise sintática, é um adjunto adverbial, modificando 
um verbo intransitivo, de sentido pleno, que no caso é o verbo "chover". 
 
Exemplo 2: Será um divórcio tão complicado! - Advérbio de intensidade. 
 
O termo grifado, neste caso, “modifica” (torna mais “encorpado”) o adjetivo complicado. 
 
Exemplo 3: Aquele foi um planejamento tão criteriosamente estudado! - Advérbio de 
intensidade. 
 
O termo grifado, neste caso, modifica o advérbio criteriosamente. 
 
 
 
 
Classificação de alguns dos advérbios: 
 
 LUGAR (aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, dentro, fora, longe, perto 
etc.). Ex.: Ele dormiu aqui ontem. 
 
 TEMPO (ontem, hoje, amanhã, cedo, tarde, ainda, agora). 
 
Ex.: Amanhã, sairemos cedo. 
 
 MODO (bem, mal, melhor, pior, assim, velozmente e quase todos terminados em -
mente). Ex.: Ela deixou a sala de aula bem. 
 
 INTENSIDADE (muito, pouco, mais, menos, bastante, intensamente 
etc.). Ex.: Ele estudou muito. 
 
 DÚVIDA (talvez, acaso, provavelmente, quiçá etc.).AFIRMAÇÃO (Sim, certamente, 
realmente). Ex.: Certamente sairemos hoje. 
 
 NEGAÇÃO (não, nunca, jamais) 
 
Ex.: Nunca menospreze seus amigos. 
 
- DE INCLUSÃO: Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. 
 
Ex.: Emocionalmente o indivíduo TAMBÉM amadurece durante a adolescência. 
 
 CONFORMIDADE (conforme, segundo, consoante). 
Ex.: Conforme o jornal, gasolina sofrerá redução. 
 
 
 
Algumas locuções adverbiais. 
 
- CAUSA 
 
Ex.: As pessoas não saíram de casa por conta do frio. 
 
- FINALIDADE 
 
Ex.: Estudava para a prova. 
 
- INSTRUMENTO 
 
Ex.: Feriu-se com o bisturi. 
 
- COMPANHIA 
 
Ex.: Saiu com os amigos. 
 
- CONCESSÃO (se bem que, muito embora, apesar disso, a despeito de, malgrado etc.) 
Ex. Malgrado o tempo ruim, todos foram à praia. 
 
 
 
 
8. PREPOSIÇÃO: 
 
Palavra invariável, que liga dois termos. São elas: a, ante, após, até, com, contra, de, 
desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, durante etc. 
 
As preposições não têm, em si, sentido independente. Porém, podem “parasitar” 
significados dos contextos. 
 
 João falou a Pedro. 
 
 João falou ante Pedro. 
 
 João falou após Pedro. 
 
 João falou com Pedro. 
 
 João falou contra Pedro. 
 
 João falou de Pedro. 
 
 João falou em Pedro. 
 
 João falou para Pedro. 
 
 João falou perante Pedro. 
 
 João falou por Pedro. 
 
 João falou sem Pedro. 
 
- João falou sobre Pedro. 
 
 
 
 
9. CONJUNÇÃO: 
 
Conjunção é a palavra cuja função é ligar termos ou orações, atribuindo, muitas vezes, 
valores semânticos às frases. Portanto, as conjunções podem ou não manifestar sentido. 
Detalhe: às vezes, a conjunção apresenta mais de uma palavra; quando isso acontece, 
chamamos locução conjuntiva. 
 
 
 
Conjunções ou locuções que manifestam sentidos. 
 
 Coordenativas 
 
 Adverbiais 
 
 
O que cai mais em provas? 
 
Na maioria das vezes, pede-se ao candidato para reconhecer as conjunções, seus valores 
semânticos e se certas trocas são possíveis. 
 
 
 
Vamos, primeiro, ver as conjunções ou locuções coordenativas mais importantes: 
 
 Aditivas: e, nem, não só...mas também (não somente...como também etc.) - O 
prefeito fez a licitação, e resolveu logo os problemas da população carente. 
 
 O prefeito não só fez a licitação, mas também resolveu logo os problemas da população 
carente. 
 
 
 
 
 Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não obstante, em 
contrapartida. 
 
- O prefeito fez a licitação, mas não resolveu os problemas da população carente. 
 
 
 
As demais conjunções coordenativas são as seguintes: alternativas (ou...ou; seja...seja; 
ora...ora; quer...quer), conclusivas (portanto, logo, por conseguinte) e explicativas 
(porque, pois, que). 
 
 
 
Vamos, agora, ver as conjunções ou locuções adverbiais mais importantes: 
 
 Causais: introduzem relação de causa e se combinam com uma ideia de consequência. 
As conjunções e locuções mais importantes são as seguintes: já que, como, pois que, na 
medida em que, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, porquanto. 
 
 Já que os médicos iniciaram uma pesada greve, as unidades de saúde vivem um 
verdadeiro caos. 
 
 
 
 
 Concessivas: introduzem relação de contradição, oposição. As conjunções e locuções 
mais importantes são as seguintes: ainda que, mesmo que, embora, posto que, se bem 
que, em que pese, malgrado, a despeito de, não obstante, conquanto. 
 
 Ainda que todos os médicos tenham entrado em uma pesada greve, as unidades de 
saúde resistem bravamente. 
 
 
As conjunções que não manifestam sentido são as integrantes. 
 
 Os médicos não notaram que as unidades de saúde estavam precisando deles. 
 
 Eles não viram se tudo aquilo era mesmo verdade. 
 
10. INTERJEIÇÃO: 
 
Palavra que procura expressar sentimentos, emoções. Ih! Oh! Viva! Psiu! Aleluia! 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 01 
 
01- Em: “Trata-se da construção de uma alternativa à lógica dominante, ao ajustamento 
de todas as sociedades...” (L.32-33) 
 
 
 
No trecho acima há: 
 
 
 
 quatro adjetivos 
 
 três adjetivos 
 
 dois adjetivos 
 
d) um adjetivo 
 
e) nenhum adjetivo 
 
 
 
02- Assinale a frase em que os termos destacados estão corretamente empregados. 
 
 
 
 
 Promoveu um evento grandioso em setembro deste ano onde gastou uma 
fortuna. 
 
 O meu engenheiro é um cidadão em cuja capacidade podemos confiar. 
 
 Certificou a seus superiores no Ministério de que a Comissão de Licitações 
estava prestes a pedir demissão. 
 
 Prefiro ficar sozinho do que perdoar os que me deixaram neste estado 
deplorável de dependência física. 
 
 
 
 
Obs.: Para um melhor entendimento dessa questão e da próxima, sugiro que você 
consulte a tabela de PRONOMES RELATIVOS, no final dessa bateria de exercícios, na 
seção CURIOSIDADES SOBRE AS CLASSES DE PALAVRAS. 
 
 
 
 
 
 
 
03- Assinale a opção em que é possível substituir, de acordo com a norma culta, a 
expressão grifada pela palavra “onde”. 
 
 
 
 O cinema em que nos encontramos passa bons filmes. 
 
 Vejo você às 11 horas, quando iremos almoçar. 
 
 Se o tempo melhorar, então vamos à praia. 
 
 A situação que ele criou não é aceitável. 
 
 Lembrei-me do tempo no qual íamos junto trabalhar. 
 
 
 
04- João e Maria 
 
 
 
Agora eu era o herói 
 
E o meu cavalo só falava inglês 
 
A noiva do cowboy 
 
Era você 
 
Além das outras três 
 
Eu enfrentava os batalhões 
 
Os alemães e seus canhões 
 
Guardava o meu bodoque 
 
E ensaiava um rock 
Para as matinês 
 
(...) 
 
Não, não fuja não 
 
Finja que agora eu era o seu brinquedo 
 
Eu era o seu pião 
 
O seu bicho preferido 
 
Sim, me dê a mão 
 
A gente agora já não tinha medo 
 
No tempo da maldade 
 
Acho que a gente nem tinha nascido 
 
(Chico Buarque e Sivuca). 
 
 
 
 
 Nos versos Agora eu era o herói e A gente agora já não tinha medo, o uso do 
advérbio agora mostra-se inadequado, pois os verbos conjugados no pretérito 
imperfeito designam fatos transcorridos no tempo passado. 
 
 Em Finja que agora eu era o seu brinquedo e Sim, me dê a mão, os verbos 
grifados estão flexionados no mesmo modo. 
 
 Substituindo-se a expressão a gente pelo pronome nós nos versos A gente agora 
já não tinha medo e Acho que a gente nem tinha nascido, a forma verbal 
resultante, sem alterar o contexto, será teríamos. 
 
 
 
Está correto o que se afirma em 
 
 
 
 ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ ࠀĀ Ȁ ⸀Ā ЀĀ ȀĀ⤀Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ I, II e III. 
 
 ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ ࠀĀ Ȁ ⸀Ā ЀĀ ȀĀ⤀Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ I e II, apenas. 
 
 ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ ࠀĀ Ȁ ⸀Ā ЀĀ ȀĀ⤀Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ III, apenas. 
 
 ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ ࠀĀ Ȁ ⸀Ā ЀĀ ȀĀ⤀Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ II, apenas. 
 
 ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ ࠀĀ Ȁ ⸀Ā ЀĀ ȀĀ⤀Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ Ā ᜀ I, apenas. 
 
 
Obs.: Para um melhor entendimento dessa questão, sugiro que você revise o tema 
MODOS VERBAIS. Lembre-se de que modo verbal é totalmente diferente de tempo 
verbal. 
 
 
 
 
05- “À evidência imposta, que presume que a única formaaceitável de organização de 
uma sociedade é a regulação pelo mercado, podemos opor a proposta de organizar 
as sociedades e o mundo a partir do acesso para todos aos direitos fundamentais.” 
 
 
 
 
As ocorrências da palavra QUE no trecho acima são classificadas como: 
 
 
 
 conjunção integrante e conjunção integrante. 
 
 pronome relativo e conjunção integrante. 
 
 pronome relativo e pronome relativo. 
 
 conjunção subordinativa e conjunção subordinativa. 
 
 conjunção integrante e pronome relativo. 
 
 
 
 
Obs.: Para um aprofundamento dessa questão, sugiro que você vá aos capítulos FUNÇÕES 
DO “QUE” e ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS. 
 
06- “Com o real, os brasileiros redescobriram o valor do dinheiro e das coisas.”; a frase a 
seguir em que a preposição com tem o mesmo valor semântico da ocorrência 
sublinhada é: 
 
 
 
 Com a chuva, todas as ruas ficaram alagadas. 
 
 Os turistas encontraram-se com os amigos no aeroporto. 
 
 Todos saímos com os amigos recém-chegados. 
 
 Com quem eles viajaram nós não vimos. 
 
 Brigaram com os adversários durante horas. 
 
07- Em “Ninguém atinge a perfeição alicerçado na busca de valores materiais, nem 
mesmo os que consideram tal atitude um privilégio dado pela existência”, os 
pronomes destacados no período acima classificam-se, respectivamente, como: 
 
 
 
 indefinido - demonstrativo - relativo - demonstrativo 
 
 indefinido - pessoal oblíquo - relativo - indefinido 
 
 de tratamento - demonstrativo - indefinido - demonstrativo 
 
 de tratamento - pessoal oblíquo - indefinido - demonstrativo 
 
 demonstrativo - demonstrativo - relativo - demonstrativo 
 
 
 
 
08- Na frase "As negociações estariam meio abertas só depois de meio período de 
trabalho", as palavras destacadas são, respectivamente: 
 
 
 
 adjetivo, adjetivo 
 
 advérbio, advérbio 
 
 advérbio, adjetivo 
 
 numeral, adjetivo 
 
e) numeral, advérbio 
 
 
 
 
Obs.: Para um melhor entendimento dessa questão, sugiro que você vá ao capítulo 
CONCORDÂNCIA NOMINAL e leia, com atenção, a parte que fala das palavras 
“bastante”, “meio”, “caro” e “barato”. 
 
 
 
 
01- Na frase: "Passaram dois homens a discutir, um a gesticular e o outro com a cara 
vermelha", o termo a está empregado, sucessivamente, como: 
 
 
 artigo, preposição preposição 
 
 pronome, preposição, artigo 
 
 preposição, preposição, artigo 
 preposição, pronome, preposição 
 
 preposição, artigo, preposição 
 
 
 
 
Obs.: Não cabe o uso de acento grave nas duas primeiras evidências de “a”, uma vez que, 
na sequência de tais palavras, há dois verbos. 
 
 
 
 
02- Observe o período a seguir: "Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila". 
Os dois pontos do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicando-se 
o nexo entre as duas orações pela conjunção: 
 
 
 portanto 
 
 e 
 
 como 
 
 pois 
 
 embora 
 
 
 
 
Obs.: para um melhor entendimento, sugiro que você vá ao capítulo PONTUAÇÃO e leia, 
com cuidado, o uso de vírgulas em Orações Coordenadas. 
 
 
 
03- Assinale a alternativa cuja relação é incorreta: 
 
 
 Sorria às crianças que passavam - pronome relativo 
 
 Declararam que nada sabem - conjunção integrante 
 
 Que manifestação alegre foi a sua - advérbio de intensidade 
 
 Que enigmas há nesta vida - pronome adjetivo indefinido 
 
 Uma ilha que não consta no mapa - conjunção coordenativa explicativa 
 
 
 
Obs.: Para um melhor entendimento, sugiro que você vá ao capítulo “FUNÇÕES DO QUE”. 
04- Há três substantivos em: 
 
 
 “... com sérias dificuldades financeiras.” 
 
 “... não conseguiu prever nem a crise econômica atual.” 
 
 “... vai tornar inúteis arquivos e bibliotecas.” 
 
 “... o site precisa da confirmação e do endosso do ‘impresso’,” 
 
 “Muitos dos blogs e sites mais influentes...” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
 
D B A D B A A C C D 
 
 
 11 12 
 
 E D 
 
 
 
 
 
 
 
PARA VOCÊ SE ADMIRAR COM OS SUBSTANTIVOS 
 
Gêneros confusos 
 
 
 Mascote é sobrecomum OU comum de dois gêneros? Os nossos principais dicionários 
e o Vocabulário da ABL consideram MASCOTE um substantivo sobrecomum, ou seja, A 
MASCOTE é uma palavra feminina que serve aos dois sexos. 
 
Acredito que a forma masculina esteja consagrada e deva ser aceita. MASCOTE passaria 
a ser um substantivo de dois gêneros: O MASCOTE e A MASCOTE. 
 
 Modelo é sobrecomum OU comum de dois gêneros? Para o dicionário Aurélio e para 
o Vocabulário Ortográfico da ABL, é sobrecomum, ou seja, a forma masculina O MODELO 
serviria para homens ou mulheres. O dicionário Houaiss considera MODELO substantivo 
de dois gêneros: O MODELO e A MODELO. 
 
 Ídolo é sobrecomum ou comum de dois gêneros? É sobrecomum. Devemos dizer O 
ÍDOLO tanto para homens como para mulheres: “Ela é o meu ídolo”. Não há registro de 
 
“ídola” nem de “ídala”. 
 
 
 Personagem é sobrecomum OU comum de dois gêneros? Originariamente, 
PERSONAGEM era substantivo sobrecomum: A PERSONAGEM para homens e para 
mulheres. Hoje em dia, PERSONAGEM é comum de dois gêneros: O PERSONAGEM e 
A PERSONAGEM. 
 
 O tapa OU a tapa? A forma masculina é aceita por todos os dicionários: “Recebeu UM 
TAPA no rosto”. A forma feminina é considerada regionalismo pelo dicionário Aurélio e 
 
pelo Vocabulário Ortográfico da ABL. 
 
 
 O grama OU a grama? A forma feminina é a relva: “A grama do jardim estava bem 
aparada”. A forma masculina refere-se à massa (peso): “Comprei DUZENTOS gramas 
de mortadela”. 
 
Acredito que a forma feminina (A GRAMA) para massa (peso) está de tal forma 
consagrada que provavelmente venha a ser aceita em breve. 
 
 Um telefonema OU uma telefonema? As palavras de origem grega terminadas em “- 
 
ema” são masculinas: o problema, o teorema, o estratagema, O TELEFONEMA. 
 
 
 O tsunami OU a tsunami? TSUNAMI refere-se a um fenômeno: terremoto no fundo do 
mar que provoca ondas gigantes. Em japonês os substantivos são neutros e são 
aportuguesados no masculino: o quimono, o caratê, o caraoquê ou o karaoke, o sushi, o 
sashimi, O TSUNAMI. 
 
 O xerox OU a xérox? Tanto faz. Tudo é válido: o xerox, a xerox, o xérox ou a xérox. 
 
 O lotação OU a lotação? O LOTAÇÃO é o microônibus: A Dama do Lotação; A 
 
LOTAÇÃO é a “capacidade de lotar”: “O cinema estava com sua lotação esgotada”. 
 
 O moral ou a moral? O conjunto de regras, a ética ou a conclusão é A MORAL. O 
 
ânimo, brio ou vergonha é O MORAL: “Os jogadores estão com o moral baixo”. 
 
 
 
 
12. O alface OU a alface? 
 
Alface é substantivo feminino. Devemos dizer A ALFACE. 
 
13. Caixa eletrônica OU caixa eletrônico? 
 
 caixa ELETRÔNICO. O caixa também pode ser o homem que trabalha no banco. A caixa 
pode ser a mulher ou o objeto: a caixa registradora, a caixa de sapato. 
 
14. O cal OU a cal? 
 
Cal é substantivo feminino. No caso do pênalti, a bola deve ser colocada na marca da cal. 
 
15. O chinelo OU a chinela? 
 
Tanto faz. A forma mais usada é O CHINELO. A forma feminina é regional e está 
em desuso. 
 
16. Cônjuge é sobrecomum OU comum de dois gêneros? 
 
Segundo os dicionários Aurélio e Houaiss, O CÔNJUGE é substantivo sobrecomum, ou 
seja, é masculino e serve tanto para o homem como para a mulher. O Vocabulário 
Ortográfico da Academia Brasileira de Letras já considera CÔNJUGE como substantivo 
de dois gêneros: O CÔNJUGE e A CÔNJUGE. 
 
 O dengue OU a dengue? Segundo o dicionário Aurélio, é masculino: o 
dengue hemorrágico. 
 
Para o dicionário Houaiss, é feminino: a dengue hemorrágica. O Vocabulário Ortográfico 
 
da ABL considera DENGUE um substantivo de dois gêneros: O DENGUE ou A DENGUE. 
 
18. O diabete OU a diabete? 
 
DIABETE ou DIABETES é substantivo de dois gêneros. Pode ser o diabete, a diabete, 
o diabetes ou a diabetes. 
 
19. O dó OU a dó? 
 
DÓ é um substantivo masculino: “Estou com UM DÓIMENSO”. 
 
20. O êxtase OU a êxtase? 
 
É substantivo masculino: O ÊXTASE. 
 
21. O fondue OU a fondue? 
 
O dicionário Aurélio e o Vocabulário Ortográfico da ABL registram FONDUE como 
substantivo feminino. Para o dicionário Houaiss, é substantivo de dois gêneros: 
O FONDUE e A FONDUE. 
 
22. O musse OU a musse? 
 
Segundo os dicionários Aurélio e Houaiss, é substantivo feminino: A MUSSE. 
 
23. O omelete OU a omelete? 
 
O Aurélio registra A OMELETE. O dicionário Houaiss e o Vocabulário Ortográfico da 
ABL consideram OMELETE um substantivo de dois gêneros: O OMELETE e A OMELETE. 
 
24. O gambá OU a gambá? 
 
Tanto faz. As duas formas são corretas. 
 
25. O guaraná OU a guaraná? 
 
É substantivo masculino. Vamos beber UM GUARANÁ. 
 
 
 
OUTRAS CURIOSIDADES SOBRE OS SUBSTANTIVOS 
 
Algumas curiosidades sobre os substantivos: 
 
Palavras masculinas: 
 o ágape (refeição dos primitivos cristãos); 
 
 o anátema (excomungação); 
 
 o axioma (premissa verdadeira); 
 
 o caudal (cachoeira); 
 
 o carcinoma (tumor maligno); 
 
 o champanha, clã, clarinete, contralto, coma, diabete/diabetes (Fem classificam como 
gênero vacilante); 
 
 o diadema, estratagema, fibroma (tumor benigno); 
 
 o herpes, hosana (hino); 
 
 o jângal (floresta da Índia); 
 
 o lhama; 
 
 o praça (soldado raso); 
 
 o proclama, sabiá, soprano (FeM classificam como gênero vacilante); 
 o suéter, tapa (FeM classificam como gênero vacilante); 
 
 o teiró (parte de arma de fogo ou arado); 
 
 o telefonema, trema, vau (trecho raso do rio). 
 
 
Palavras femininas: 
 a abusão (engano); 
 
 a alcíone (ave doa antigos); 
 
 a aluvião, araquã (ave); 
 
 a áspide (reptil peçonhento); 
 
 a baitaca (ave); 
 
 a cataplasma, cal, clâmide (manto grego); 
 
 a cólera (doença); 
 
 a derme, dinamite, entorce, fácies (aspecto); 
 
 a filoxera (inseto e doença); 
 
 a gênese, guriatã (ave); 
 
 a hélice (FeM classificam como gênero vacilante); 
 
 a jaçanã (ave); 
 
 a juriti (tipo de aves); 
 
 a libido, mascote, omoplata, rês, suçuarana (felino); 
 
 a sucuri, tíbia, trama, ubá (canoa); 
 
 a usucapião (FeM classificam como gênero vacilante); 
 
 a xerox (cópia). 
 
 
Gênero vacilante: 
• acauã (falcão); 
 
 inambu (ave); 
 
 laringe, personagem (Ceg. fala que é usada indistintamente nos dois gêneros, mas 
que há preferência de autores pelo masculino); 
 
 víspora. 
 
 
 
Alguns femininos: 
 abade - abadessa; 
 
 abegão (feitor) - abegoa; 
 
 alcaide (antigo governador) - alcaidessa, alcaidina; 
 
 aldeão - aldeã; 
 
 anfitrião - anfitrioa, anfitriã; 
 
 beirão (natural da Beira) - beiroa; 
 
 besuntão (porcalhão) - besuntona; 
 
 bonachão - bonachona; 
 bretão - bretoa, bretã; 
 
 cantador - cantadeira; 
 
 cantor - cantora, cantadora, cantarina, cantatriz; 
 
 castelão (dono do castelo) - castelã; 
 
 catalão - catalã; 
 
 cavaleiro - cavaleira, amazona; 
 
 charlatão - charlatã; 
 
 coimbrão - coimbrã; 
 
 cônsul - consulesa; 
 
 comarcão - comarcã; 
 
 cônego - canonisa; 
 
 czar - czarina; 
 
 deus - deusa, déia; 
 
 diácono (clérigo) - diaconisa; 
 
 doge (antigo magistrado) - dogesa; 
 
 druida - druidesa; 
 
 elefante - elefanta e aliá (Ceilão); 
 
 embaixador - embaixadora e embaixatriz; 
 
 ermitão - ermitoa, ermitã; 
 
 faisão - faisoa (Cegalla), faisã; 
 
 hortelão (trata da horta) - horteloa; 
 
 javali - javalina; 
 
 ladrão - ladra, ladroa, ladrona; 
 
 felá (camponês) - felaína; 
 
 flâmine (antigo sacerdote) - flamínica; 
 
 frade - freira; 
 
 frei - sóror; 
 
 gigante - giganta; 
 
 grou - grua; 
 
 lebrão - lebre; 
 
 maestro - maestrina; 
 
 maganão (malicioso) - magana; 
 
 melro - mélroa; 
 
 mocetão - mocetona; 
 
 oficial - oficiala; 
 
 padre - madre; 
 
 papa - papisa; 
 
 pardal - pardoca, pardaloca, pardaleja; 
 
 parvo - párvoa; 
 peão - peã, peona; 
 
 perdigão - perdiz; 
 
 prior - prioresa, priora; 
 
 mu ou mulo - mula; 
 
 rajá - rani; 
 
 rapaz - rapariga; 
 
 rascão (desleixado) - rascoa; 
 
 sandeu - sandia; 
 
 sintrão - sintrã; 
 
 sultão - sultana; 
 
 tabaréu - tabaroa; 
 
 varão - matrona, mulher; 
 
 veado - veada; 
 
 vilão - viloa, vilã. 
 
 
 
Substantivos em -ÃO e seus plurais: 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā a
lão - alões, alãos, alães; 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā a
ldeão - aldeãos, aldeões; 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā c
apelão - capelães; 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā c
astelão - castelãos, castelões; 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā c
idadão - cidadãos; 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā c
ortesão - cortesãos; 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā e
rmitão - ermitões, ermitãos, ermitães; 
 
 Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā ĀĀĀ Ā Ā Ā Ā Ā Ā Ā e
scrivão - escrivães; 
 
• folião - foliões; 
 
 hortelão - hortelões, hortelãos; 
 
 pagão - pagãos; 
 
 sacristão - sacristães; 
 
 tabelião - tabeliães; 
 
 tecelão - tecelões; 
 
 verão - verãos, verões; 
 
 vilão - vilões, vilãos; 
 
 vulcão - vulcões, vulcãos. 
 
 
 
Alguns substantivos que sofrem metafonia no plural: 
 
abrolho, caroço, corcovo, 
 
corvo, coro, despojo, 
destroço, escolho, esforço, 
 
estorvo, forno, forro, 
 
fosso, imposto, jogo, 
 
miolo, poço, porto, 
 
posto, reforço, rogo, 
 
socorro, tijolo, toco, 
 
torno, torto, troco. 
 
 
Substantivos só usados no plural: 
 
 
anais, antolhos, arredores, arras (bens, penhor), calendas (1º dia do mês romano), cãs 
(cabelos brancos), cócegas, condolências, damas (jogo), endoenças (solenidades 
religiosas), esponsais (contrato de casamento ou noivado), esposórios (presente de 
núpcias), exéquias (cerimônias fúnebres), fastos (anais), férias, fezes, manes (almas), 
matinas (breviário de orações matutinas), núpcias, óculos, olheiras, primícias (começos, 
prelúdios), pêsames, vísceras, víveres etc., além dos nomes de naipes. 
 
 
Coletivos: 
 
 alavão - ovelhas leiteiras; 
 
 armento - gado grande (búfalos, elefantes); 
 
 assembleia (parlamentares, membros de associações); 
 
 atilho - espigas; 
 
 baixela - utensílios de mesa; 
 
 banca - de examinadores, advogados; 
 
 bandeira- garimpeiros, exploradores de minérios; 
 
 bando - aves, ciganos, crianças, salteadores; 
 
 boana - peixes miúdos; 
 
 cabido - cônegos (conselheiros de bispo); 
 
 cáfila - camelos; 
 
 cainçalha - cães; 
 
 cambada - caranguejos, malvados, chaves; 
 
 cancioneiro - poesias, canções; 
 
 caterva - desordeiros, vadios; 
 
 choldra, joldra - assassinos, malfeitores; 
 
 chusma - populares, criados; 
 
 conselho - vereadores, diretores, juízes militares; 
 
 conciliábulo - feiticeiros, conspiradores; 
 
 concílio - bispos; 
 
 canzoada - cães; 
 conclave - cardeais; 
 
 congregação - professores, religiosos; 
 
 consistório - cardeais; 
 
 fato - cabras; 
 
 feixe - capim, lenha; 
 
 junta - bois, médicos, credores, examinadores; 
 
 girândola - foguetes, fogos de artifício; 
 
 grei - gado miúdo, políticos; 
 
 hemeroteca - jornais, revistas; 
 
 legião - anjos, soldados, demônios; 
 
 malta - desordeiros; 
 
 matula - desordeiros, vagabundos; 
 
 miríade - estrelas, insetos; 
 
 nuvem - gafanhotos, pó; 
 
 panapaná - borboletas migratórias; 
 
 penca - bananas, chaves; 
 
 récua - cavalgaduras (bestas de carga); 
 
 renque - árvores, pessoas ou coisas enfileiradas; 
 
 réstia - alho, cebola; 
 
 ror - grande quantidade de coisas; 
 
 súcia - pessoas desonestas, patifes; 
 
 talha - lenha; 
 
 tertúlia - amigos, intelectuais; 
 
 tropilha - cavalos; 
 vara - porcos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGÊNCIA VERBAL 
 
 
 
 
Sem dúvida, o assunto que mais ajudará você a resolver importantes questões das 
principais bancas de concursos públicos do país. É que o tema “regência verbal” funciona 
como uma espécie de “porta de acesso” a vários raciocínios gramaticais. Mas quais 
questões, especificamente, você poderia resolver? Vamos a elas: 
 Todas as de regência verbal (o que é óbvio); 
 Muitas das de crase (quase todas, sem exagero); 
 Muitas das de análise sintática: sujeito, objeto direto, objeto indireto etc. 
 Muitas das de vozes verbais; 
 Muitas das de orações subordinadas substantivas; 
 Muitas das de funções do “QUE”; 
 Algumas das de funções do “SE”; 
 Algumas das de concordância verbal; 
 Algumas das de interpretação de texto. 
 
 
 
O conceito de Regência Verbal. 
 
Ocorre quando o termo regente (um verbo) se liga ao seu termo regido (o 
complemento verbal) por meio de uma preposição ou não. Aqui, é fundamental o 
conhecimento das transitividades verbais. Os verbos podem assumir as seguintes 
transitividades: 
 
 Verbo transitivo direto (vtd) 
 Verbo transitivo indireto (vti) 
 Verbo transitivo direto e indireto / bitransitivo (vtdi) 
 Verbo intransitivo (vi) 
 
Mas, para que você descubra a que transitividade pertence um verbo, é 
necessário que utilize um simples procedimento para identificar se o verbo pede ou não 
preposição. A seguir, você verá aquilo que eu chamo de “Aplicativo”. É com ele que você 
descobre que tipo de complemento o verbo regerá. 
 
 
 
 
 
LADO A 
LADO B 
 
Quem + Verbo + Verbo → Algo ou Alguém 
 
a, de, em, para, com, por. 
 
 
 
 
 
 
Instalando o “Aplicativo”. 
 
 
 
1. Deposite o verbo envolvido na questão onde há a palavra VERBO. 
 
 Leia a sequência completa da ferramenta (do LADO A ao LADO B), repetindo o 
verbo duas vezes. 
 
 Se a leitura se efetivar de forma rápida e imediata (direta) até o LADO B (e você não 
precisar usar nenhuma preposição do quadrado abaixo), o verbo é transitivo direto. 
 
Ex.: Quem estuda + estuda algo ou alguém. 
 
Logo, ESTUDAR é VTD (não rege preposição, apenas um objeto, que é direto) 
 
Ex.: O técnico estudava as jogadas adversárias. 
 
 
 
 
 Caso haja uma pausa na leitura e a exigência de preposição por parte do 
verbo, este será transitivo indireto. 
 
Ex.: Quem crê + crê EM algo ou crê EM alguém. 
 
Logo, CRER é VTI (rege preposição EM; tem-se, logo, um objeto indireto) 
 
Ex.: Os cristãos creem na vida eterna. 
 
 Dependendo do verbo, o movimento pode ser duplo, o que gera verbos 
bitransitivos. Ex.: Quem diz + diz algo A alguém. 
 
Logo, DIZER é VTDI (regendo dois objetos: o primeiro sem preposição [objeto direto] e 
o segundo com preposição [objeto indireto]). 
 
Ex.: Nós dissemos a verdade aos nossos pais. 
 
 Agora, se a leitura nem precisar chegar ao ALGO ou ao ALGUÉM, o verbo deve ser 
interpretado como intransitivo. 
 
Ex.: Quem existe + existe. 
 
Logo, EXISTIR é VI (não rege preposição, nem pede complemento) 
 
Ex.: Fantasmas existem? 
 
 
 
CONTUDO, CUIDADO! 
 
Algumas frases podem induzir você a interpretar certas estruturas de forma errada, 
a saber: 
 
- A mulher chegou ø. 
 A mulher chegou ao entardecer. 
 
 A mulher chegou de sapatos vermelhos. 
 
 A mulher chegou em seu carro novo. 
 
 A mulher chegou para o treino. 
 
 A mulher chegou com os pais. 
 
 A mulher chegou por volta das dez. 
 
 
 
Conclusões 
 
 Nem tudo que é introduzido por preposição é objeto indireto; 
 Ainda que um verbo não peça (exija) uma preposição, ele pode aceitá-la; 
 Quando um verbo exige uma preposição, tem-se aí um objeto indireto. 
 Quando um verbo aceita uma preposição, tem-se aí um adjunto adverbial. 
 
 
 
 Aquela criança não gosta de sapatos. (o verbo exige a preposição “de”). 
 
 Aquela criança dormiu de sapatos. (o verbo não exige a preposição “de”, mas a aceita). 
 
 
 
 
Obs.: os verbos intransitivos têm sentido cheio, completo, 100%. O que surgir a mais é 
só “um extra”, ou seja, um Adjunto Adverbial (ou complemento circunstancial), que 
chamo aqui de “10%”. 
 
 
 
MAIS UM CUIDADO: O FALSO V.T.D.I . 
 
Alguns verbos se parecem muito com VTD’Is, mas não o são. 
 
 A criança riscou o livro do pai. 
 
 A criança entregou o livro ao pai. 
 
Nas frases acima, os dois verbos são bitransitivos? Antes de responder, veja 
as construções a seguir: 
 
- A criança riscou [ 
 
] do pai. 
 
- A criança entregou [ 
 
] ao pai. 
Conclusão 
 
Só o segundo é VTDI, pois o complemento “ao pai”, de fato, está ligado ao verbo, ou seja, 
complementa o sentido do verbo “entregar”. Já o termo “do pai” se liga ao nome “livro” 
(e manifesta ideia de posse), cumprindo papel de adjunto adnominal. 
 
 
 
Vamos fazer um teste agora? Use o aplicativo e descubra as transitividades dos 
verbos abaixo e transcreva os seus possíveis objetos: 
 
 
 
Obs. 01: as regências não são fixas. 
 
Obs.02: leve em conta o contexto de cada frase. 
 
 
 
 
 
 
Só para lembrar: 
Tipo de Verbo Exigência 
 
VTD Objeto Direto (OD) 
 
VTI Objeto Indireto (OI) 
 
VTDI OD / OI 
 
VI Ø 
 
 
 
Obs.: “Ø” quer dizer que não vai aparecer nem OD nem OI na frase. 
 
 
 
Verbos de ligação 
 
 
 
 
São aqueles cuja função é conectar o sujeito a uma qualificação. A estrutura qualificadora 
cumprirá a função sintática de Predicativo do Sujeito. Logo, esses verbos servem para 
indicar estados ou qualidades do sujeito. 
 
 
 
 
Ser, Estar, Permanecer, Ficar, Andar (=estar), Viver(=estar), Tornar-se, Continuar, Parecer. 
Ex.: 
 
 Brasil permanece caótico. 
 
 Parecem insuficientes as medidas do governo. 
 
 Tornou-se frequente banalizar a vida. 
 
 O clima, depois da reunião, ficou tenso. 
 
 Meu filho anda preocupado. 
 
 
 
Verbos supostamente de ligação 
 
 
 
 
São aqueles que, pela morfologia (pela aparência), lembram verbos de ligação. Contudo, 
não conseguem dar ao sujeito qualificação alguma. 
 
 
 
Ex.: 
 
 Os senadores ainda estão em Fortaleza. 
 
 Os fãs permanecem na entrada do hotel. 
 
 O pai está com as crianças. 
 
 
 
 
Note que “em Fortaleza”, “no local do acidente” e “na gaveta” indicam ideia de lugar, e 
não de estado. Logo, são Adjuntos Adverbiais de lugar. Quando isso ocorre, o verbo não 
pode mais ser considerado de ligação. Ele deverá ser reconfigurado e, assim, assume o 
caráter de verbo intransitivo. 
 
 
 
REGÊNCIAS CLÁSSICAS 
 
 
 
As regências clássicas são aquelas que devem ser memorizadas por você. Por quê? 
 
Simplesmente porque elas caemem provas, só por isso. Fechado? 
 
 
 
1 – AGRADAR/DESAGRADAR (Duas possibilidades) 
 
Sentido 1: Causar agrado, ser agradável (VTI). 
 
Preposição exigida: a 
 
Exemplo: Estes projetos já não agradam aos alunos. 
 
 
Sentido 2: Acariciar; mimar (VTD). 
 
Preposição exigida:  
 
Exemplo: Ele agradava o pelo do animal. 
 
 
 
 
 
 
2 – ASPIRAR (Duas possibilidades) 
 
 
Sentido 1: Desejar, pretender, ter como objetivo (VTI). 
 
Preposição exigida: a 
 
Exemplo: O homem aspirava a este posto de trabalho. 
 
 
 
Sentido 2: Sorver, respirar (VTD). 
 
Preposição exigida:  
 
Exemplo: Aspire seu carro uma vez por semana. 
 
 
 
 
 
 
3 – ASSISTIR (Quatro possibilidades) 
 
 
Sentido 1: Ajudar, auxiliar (VTD) ou (VTI). 
 
Preposição:  ou “a”. 
 
Exemplo: Os pais assistem os filhos desde cedo. 
 
Exemplo: Os pais assistem aos filhos desde cedo. 
 
Os dois exemplos acima estão corretos e dizem, semanticamente, a mesma coisa. 
 
 
 
 
Sentido 2: Presenciar, ver (VTI). 
 
Preposição exigida: a 
 
Exemplo: Eu assisti a uma cena degradante. 
 
Exemplo: Vamos assistir ao jogo da Alemanha. 
 
 
 
Sentido 3: Morar, ter residência ou fixar-se (VI). 
 
 
 
Exemplo: Ele assiste em Fortaleza. 
 
Exemplo: A loja de tintas assiste na avenida João Pessoa. 
 
 
 
Ou seja, para concursos (que seguem a tradição), “em Fortaleza” e “na avenida João 
Pessoa” NÃO são objeto indireto, mas sim ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR (também 
chamado de LOCATIVO ou mesmo COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL). 
 
 
 
Sentido 4: Ter direito; Caber (VTI). 
 
Preposição: a 
 
Exemplo: Este é um direito que assiste a todo trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
4 - CHEGAR 
 
 
Sentido: Atingir o término do movimento de ida ou vinda (VI). 
 
Preposição exigida: Ø 
 
Um porém: este verbo costuma ser acompanhado de uma expressão introduzida por “A”. 
Tal expressão NÃO é o objeto indireto, mas sim o ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR, 
também conhecido como locativo ou complemento circunstancial. 
Exemplo: 
 
 Ele já chegou ao colégio. 
 
 Minha filha nunca chegava cedo ao trabalho. 
 
 
 
 
Obs.: É errada a construção que usa a preposição EM para indicar o adjunto adverbial 
de lugar. Assim, em “Ele chegou em casa” é, para a gramática tradicional, um erro. A 
forma correta é “Ele chegou a casa”. Detalhe: não se usa crase em “a casa”, pois não 
está especificada. Caso estivesse, aí teria: “Ele chegou à casa das primas”. Fechado? 
 
 
 
5 – IR 
 
Sentido: Deslocar-se de um lugar para outro (VI). 
 
Obs.: Esse verbo costumeiramente vem acompanhado de um complemento 
circunstancial, o qual poderá ser introduzido ou por “a” ou por “para”. 
 
 
 
 Para: Quando há intenção de permanecer, de fixar 
residência. Ex.: Ele ia para Belém no fim deste ano. 
 
 A: Quando há intenção de não se demorar, de não fixar 
residência. Ex.: Ele irá a Sobral no próximo mês. 
 
 
6 – MORAR 
 
Sentido: Ter habitação ou residência, habitar (VI). 
 
Preposição: Ø 
 
Exemplos: 
 
 
 Moro em Porto Alegre desde os sete anos. 
 
 Nunca morei só. 
 
 
 
Obs.: “em Porto Alegre” é adjunto adverbial de lugar e, “desde os sete anos”, é de tempo. 
 
 
 
 
 
7 - NAMORAR 
 
Sentido: Cortejar, desejar(VTD). 
 
Preposição:  
 
Exemplos: 
 
 Janaina namora seu primo desde a época do colégio. 
 
 Depois da estressante festa do casamento, os noivos não namoraram. 
 
 
 
8 – OBEDECER/DESOBEDECER 
 
Sentido: Submeter-se à vontade de alguém (VTI). 
 
Preposição: a 
 
 
 
Exemplo: O atleta obedeceu às orientações do técnico. 
 
Exemplo: O cão obedecia ao dono. 
 
 
 
9 – PAGAR (Também com AVISAR, DIZER, REVELAR, INFORMAR etc.). 
 
Sentido: Satisfazer dívida, encargo etc. 
 
De acordo com a tradição gramatical é: Transitivo Direto e Indireto. 
 
 
 
Exemplos: 
 
 Paguei a consulta (vtd). 
 
 Paguei ao médico (vti). 
 
 Paguei a consulta ao médico (vtdi). 
10 - PISAR 
 
Sentido: Pôr os pés sobre, humilhar, moer (VTD). 
 
 
 
Exemplos: 
 
 
 
Não pise o tapete da sala. 
 
Ele sempre pisava os seus adversários. 
 
O chef pisava as especiarias para compor o tempero. 
 
 
 
 
 
 
11 – PREFERIR 
 
Sentido: Dar primazia a (VTDI). 
 
 
 
Preposição: a 
 
 
 
 
Exemplo: O governador preferiu investir em novas escolas a recuperar a penitenciária da 
cidade. 
 
Exemplo: Eu prefiro caju a goiaba. 
 
Exemplo: Ele prefere Raul Seixas a Lobão. 
 
 
 
 
 
 
12 – QUERER 
 
Sentido 1: Ter afeto, amar, estimar (VTI). 
 
Preposição: a 
 
Exemplo: 
 
 
- Os pais querem bem aos filhos. 
 
 
Sentido 2: Ter posse (VTD). 
 
Preposição:  
 
Exemplo: Ele só queria diversão. 
 
 
 
 
 
 
13 – VISAR 
 
 
Sentido 1: Almejar, ter em vista, objetivar (VTI). 
 
Preposição: a. 
 
Exemplo: Aqueles jovens profissionais visam a fins nobres. 
 
 
 
Sentido 2: Ver, dar visto (VTD). 
 
Preposição:  
 
Exemplo: A professora visou a tarefa da aluna. 
 
 
 
 
 
 
14- IMPLICAR 
 
 
 
Sentido 1: Provocar, acarretar: VTD. 
 
Exemplo: Essa decisão deve implicar mudanças significativas. 
 
 
 
 
Obs.: alguns gramáticos consideram o verbo “implicar”, no sentido de “provocar”, VTI, 
regendo a preposição EM. Tal ideia não é consensual. 
 
Ex.: O depoimento implicou na descoberta dos fatos. 
 
Sentido 2: Envolver (alguém ou a si mesmo) em complicação: VTDI, regendo preposição 
“em”. 
 
Exemplo: O depoimento que prestou implicava Fulano na fraude. 
 
Sentido 3: Ser incompatível; não estar de acordo: VTI, regendo preposição “com”. 
 
Exemplo: Tal atitude implica com as normas prescritas. 
 
 
 
 
 
 
15- ABDICAR 
 
 
 
 
Pode significar renunciar, desistir. Pode ser um verbo intransitivo, transitivo direto ou 
transitivo indireto. 
 
Exemplo: 
 
 O príncipe abdicou. (VI) 
 
 Não abdicarei das minhas ideias. (VTI) 
 
 
 
 
 
 
16- AGRADECER 
 
 
 
Pode aparecer como transitivo direto, transitivo indireto e transitivo direto e indireto. 
 
 
 
Exemplo: 
 
 Agradeci as flores. (VTD) 
 
 Agradeci aos diretores. (VTI) 
 
 Agradeci o presente ao amigo. (VTDI) 
 
 
 
 
 
 
17- CHAMAR 
 
 
Será transitivo direto no sentido de convidar, convocar. 
 
 
 
Exemplo: 
 
 
 
- Nós chamamos todos os presentes. 
 
 
 
No sentido denominar há 4 construções possíveis: 
 
 Eles chamaram o político de ladrão. ( transitivo direto); 
 
 Eles chamaram o político ladrão. (transitivo direto); 
 
 Eles chamaram ao político de ladrão. (transitivo indireto); 
 
 Eles chamaram ao político ladrão. (transitivo indireto). 
 
 
 
Obs.: todas as formas acima estão corretas e dizem a mesma coisa. 
 
 
 
 
18- CUSTAR 
 
 
 
- No sentido de ser custoso, ser difícil será transitivo indireto. 
 
 
 
Exemplo: 
 
Aquela difícil meta custou ao governo. 
 
 
 
- No sentido de acarretar será transitivo direto e indireto. 
 
Exemplo: 
 
A insensatez custou a ele os bens. 
19- ESQUECER 
 
20- LEMBRAR 
 
 
 
Serão transitivos diretos se não forem pronominais. 
 
Exemplo: 
 
 
 
 Esqueci o nome da rua. 
 
 Lembrei um caso antigo. 
 
 
 
Serão transitivos indiretos se forem pronominais. 
 
 
 
Exemplo: 
 
 Esqueci-me do nome da rua. 
 
 Lembrei-me de um caso antigo. 
 
 
 
 
 
 
21- PRECISAR 
 
 
 
No sentido de marcar com precisão é transitivo direto. 
 
Exemplo: 
 
 Ele precisou a hora e o local da consulta. No 
sentido de necessitar é transitivo indireto. 
 
 
Exemplo: 
 
- Nós precisamos de bons políticos. 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 01 
 
01- FCC: “Mas o mundo globalizado também assiste a um ininterrupto e crescente 
sistema de produção...”. 
 
 
 
 
O mesmo tipo de regência, tal como está empregado o verbo grifado acima, 
encontra-se na frase: 
 
 
 
 
 A sociedade mundial resultante do processo de padronização não tem 
propriamente uma cultura global a ela vinculada, que possa distingui-la. 
 
 As práticas cotidianas dos povos, elementos de distinção entre eles, recebem 
novos ingredientes que maculam a pureza cultural de cada nação. 
 
 Por haver predomíniode certos hábitos e comportamentos, é que o inglês 
tornou-se uma espécie de língua global. 
 
 Observa-se, atualmente, que tem havido mais consciência das diferenças e 
maior respeito pela especificidade de cada um. 
 
 Muitos críticos do processo de globalização discordam de seus possíveis 
benefícios, comparando-os a situações perversas para pessoas e povos. 
 
 
 
 
02- TRE (MA – 2009) CESPE: Em “Sem a teoria da evolução, a moderna biologia, incluindo 
a medicina e a biotecnologia, simplesmente não faria sentido. O enigma reside na 
relutância, quase um mal-estar, que suas ideias causam entre um vasto contingente 
de pessoas, algumas delas fervorosamente religiosas, outras nem tanto”. 
 
( 
 
) 
 
A forma verbal “reside” (2º período do texto) tem sentido completo. 
 
( 
 
) 
 
A forma verbal “causam” (2º período do texto) não tem sentido completo. 
 
 
 
 
03- FCC: “Todos os anos o Brasil perde com o tráfico uma quantia financeira 
incalculável...” (final do texto) 
 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento do verbo grifado acima é: 
 
 Grupos de preocupação ecológica investem na proteção aos recursos naturais do 
país. 
 
 Compete à Justiça a aplicação de penalidades aos traficantes de animais 
silvestres, nos termos da lei. 
 
 O comércio de animais silvestres é prática ilegal, reprovada por toda a sociedade. 
 
 Animais silvestres transportados sem o devido cuidado acabam morrendo. 
 
 Pesquisadores destacam a necessidade de maior proteção aos recursos naturais 
do país. 
 
04- FCC: “Todo lugar-comum, porém, tem um alicerce na realidade ou nos sentimentos 
humanos ...”. (1o parágrafo) 
 
 
 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima é: 
 
 
 
 ...ele é um dos nossos instintos básicos. 
 
 ....realidade que cresce a passos largos ... 
 
 ... situações que conduziram a isso ... 
 
 ... as famílias encolheram drasticamente ... 
 
 ... fator que acrescenta ansiedade ... 
 
 
 
 
05- CESPE (2010) “A pobreza é um dos fatores mais comumente responsáveis pelo baixo 
nível de desenvolvimento humano e pela origem de uma série de mazelas, algumas 
das quais proibidas por lei ou consideradas crimes. É o caso do trabalho infantil. A 
chaga encontra terreno fértil nas sociedades subdesenvolvidas, mas também viceja 
onde o capitalismo, em seu ambiente mais selvagem, obriga crianças e adolescentes 
a participarem do processo de produção”. 
 
( ) O emprego de preposição em "a participarem" é exigido pela regência da forma 
verbal "obriga". 
 
06- CESPE: “Nas últimas décadas, o aumento dos índices de criminalidade e a atuação de 
organizações criminosas transnacionais colocaram a segurança pública entre as 
principais preocupações da sociedade e do Estado brasileiros. A delinquência e a 
violência criminal afetam, em maior ou menor grau, toda a população, provocando 
 
apreensão e medo na sociedade, e despertando o sentimento de descrença em 
relação às instituições estatais responsáveis pela manutenção da paz social”. 
 
( ) Estaria gramaticalmente correto o emprego da preposição “a” antes de "toda a 
população" - a toda a população - visto que a forma verbal "afetam" apresenta 
dupla regência. 
 
07- CESPE: “Tendo como principal propósito a interligação das distantes e isoladas províncias 
com vistas à constituição de uma nação-Estado verdadeiramente unificada, esses 
pioneiros da promoção dos transportes no país explicitavam firmemente a sua crença de 
que o crescimento era enormemente inibido pela ausência de um sistema nacional de 
comunicações e de que o desenvolvimento dos transportes constituía um fator crucial 
para o alargamento da base econômica do país”. 
 
 
( ) A preposição em "de que o desenvolvimento" é exigida pela regência da palavra 
"crença". 
 
08- CESGRANRIO: Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo 
com a norma culta da língua: 
 
 
 
 Os brasileiros aspiram a uma vida mais confortável. 
 
 Obedeceu rigorosamente o horário do planejamento. 
 
 O rapaz assistiu à demolição do prédio. 
 
 O fazendeiro agrediu o funcionário sem necessidade. 
 
 Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido. 
 
 
 
 
09- UECE: O “Que” devidamente empregado só não seria regido de preposição na opção: 
 
 
 
 
 
a) O cargo ............................. aspiro depende de concurso. 
b) A situação....................... passei foi bem difícil. 
c) Rui é o orador...................... mais admiro. 
d) O jovem ................... te referiste foi reprovado. 
e) Ali está o abrigo ....................... necessitamos. 
 
 
05- CESGRANRIO: “Foram inúmeros os problemas ________ nos defrontamos e inúmeras 
as experiências ________ passamos. 
 
 
De acordo com a norma culta da língua, completam a frase, respectivamente, 
 
 
 
 que e em que. 
 
 que e de que. 
 
 de que e por que. 
 
 com que e por que. 
 
 com que e em que. 
 
 
 
 
10- FGV: “A crise imobiliária nos Estados Unidos revela o papel que o superendividamento 
exerce...”. 
 
 
 
 
Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho destacado acima, não se 
manteve adequação à norma culta. Ignore as alterações de sentido. 
 
 
 
 a que o superendividamento se refere 
 
 de que o superendividamento lembra 
 
 a que o superendividamento procede 
 
 a que o superendividamento prefere 
 
 de que o superendividamento se queixa 
 
 
 
 
 
 
12- CESPE: “Em razão da complexidade, da amplitude e do poderio das redes criminosas 
transnacionais, a solução para a criminalidade depende de decisões político-
econômico-sociais e, concomitantemente, de ações preventivas e repressivas de 
 
órgãos estatais. Nesse contexto, as operações de inteligência são instrumentos legais 
de que dispõe o Estado na busca pela manutenção e proteção de dados sigilosos”. 
 
( ) A preposição "de" empregada antes de "que" é exigência sintática da forma 
 verbal "dispõe"; portanto, sua retirada implicaria prejuízo à correção gramatical 
 do período. 
GABARITO EXERCÍCIOS 01 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
 
E F/V E E V F V B C D 
 
 
 
11 12 
 
B V 
 
 
 
EXERCÍCIOS 02 
 
01- ESAF (Denit: analista em infraestrutura e transporte 2012) “Coisas espantosas 
acontecem conosco, a cada segundo, pelo simples fato de existirmos. Agora mesmo, 
enquanto escrevo – ou enquanto você lê –, fatos fantásticos e dramáticos se 
desenrolam dentro de nós. Células se reproduzem aos milhões. Bando de bactérias 
percorrem nossas vias interiores, procurando encrenca. Nossos sucos se encontram e 
se misturam em alquimias inacreditáveis. E giramos em torno do Sol, que, por sua 
vez, se desloca pelo espaço, em alta velocidade, cuspindo fogo”. 
 
(Verissimo, Luis Fernando. Orgias. Porto Alegre, RS: L&PM Editores, 1989, p.80-
1, Adaptado). 
 
( 
 
) No segmento “percorrem nossas vias interiores” o termo “nossas vias interiores” 
expressa uma circunstância de lugar do verbo intransitivo “percorrem”. 
 
( 
 
) Na oração “e se misturam em alquimias inacreditáveis”, conforme faculta a regência, 
o complemento do verbo “misturar” poderia ser introduzido pela preposição “com”. 
 
02- ESAF (Denit: analista em infraestrutura e transporte 2012) Assinale a opção correta a 
respeito do período “Tem um personagem de Voltaire que um dia descobre, 
encantado, que falou em prosa toda a sua vida, sem saber”. 
 
( ) O sentido com que foi empregada a forma verbal “Tem” possibilitaria, sem que 
houvesse alteração do sentido do período, a seguinte organização dos termos da 
primeira oração: Voltaire tem um personagem. 
 
03- Padrão ESAF/CESPE - Nos itens a seguir, são apresentados trechos adaptados de jornal 
de grande circulação. Julgue-os quanto à regência de verbos e de nomes. Marque o 
que não apresentar erro. 
 
 Mais de 1 bilhão de moradores das cidades enfrentarão de uma grave escassez de 
água em 2050 na medida em queo aquecimento global piorar os efeitos da 
urbanização, indicou um estudo nesta segunda-feira. 
 
 A escassez ameaça o saneamento em algumas das cidades de mais rápido 
crescimento no mundo, particularmente na Índia, mas também representa riscos 
para à vida silvestre caso as cidades bombeiem água de fora, afirma o artigo 
publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS). 
 
 O estudo concluiu que, se continuarem as atuais tendências de urbanização, em 
meados deste século, em torno de 990 milhões de moradores de cidades viverão 
com menos de 100 litros diários de água cada um ─ mais ou menos a quantidade 
necessária para encher uma banheira ─, quantidade que, segundo os autores, é a 
mínima necessária. 
 
 Além disso, mais 100 milhões de pessoas não terão água para beber, cozinhar, 
limpar, tomar banho e ir no banheiro. "Não tomem os números como um destino. 
São o sinal de um desafio", disse o principal autor do estudo, Rob McDonald. 
 
 Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas estão abaixo do patamar dos 100 litros 
de uso diári o. A casa de um americano médio gasta 376 litros por dia por pessoa, 
apesar do uso real variar dependendo da região, disse McDonald. Mas o mundo está 
experimentando de mudanças sem precedentes no nível urbano, à medida que as 
 
populações rurais de Índia, China e outras nações em desenvolvimento mudam-se 
para as cidades 
 
Correio Braziliense, 01/ 04/ 11 (Com adaptações) 
 
 
 
 
 
 
04- ESAF (Denit: analista em infraestrutura e transporte 2012) “Restam os pedestres, em 
sua humilde visibilidade, para nos lembrar de que as cidades foram feitas para as 
pessoas”. 
 
 
 
( ) Seriam mantidos o sentido original do período e a correção gramatical se o último 
período do texto fosse reescrito da seguinte forma: Restam os pedestres que, em sua 
humilde visibilidade, lembram-nos que cidades foram construídas para pessoas. 
GABARITO EXERCÍCIOS 02 
 
01 02 03 04 
 
EE E C E 
 
 
 
EXERCÍCIOS 03 
 
01- CESPE (Câmara dos deputados 2012) “Quando possível, os teoremas e teorias mais 
belos são também os mais simples: dadas duas ou mais explicações para o mesmo 
fenômeno, vence a mais simples. Esse critério é conhecido como a lâmina de 
Ockham, atribuído a William de Ockham, um teólogo inglês do século XIV”. 
 
 
( ) No trecho “um teólogo inglês do século XIV” (R .13), que serve como aposto 
apresentador de informações acerca de William de Ockham, o artigo indefinido 
poderia ser omitido sem que se prejudicasse a correção gramatical do texto. 
 
02- CESPE (Câmara dos deputados 2012) “O problema da linguagem é inseparável do 
conteúdo essencial daquilo que se quer comunicar, quando não se visa apenas a 
informar, mas também a fornecer modelos e diretivas de ação. A linguagem de um 
código não se dirige a meros espectadores, mas se destina antes aos protagonistas 
prováveis da conduta regulada”. 
 
( ) No trecho “não se visa (...) a informar (...) a fornecer”, o elemento “a”, em ambas as 
ocorrências, poderia ser omitido sem que isso trouxesse prejuízo à correção 
gramatical do texto. 
 
03- CESPE (Câmara dos deputados 2012) “Diferentes autores apresentam de maneiras 
diversas as características que deve ter a lei bem feita. Em geral, todos concordam que 
 
 mister conciliar cinco qualidades essenciais da linguagem legislativa, a saber: 
simplicidade, precisão, clareza, concisão e correção”. 
 
 
( ) A ausência do artigo “as” imediatamente antes de “cinco qualidades essenciais da 
linguagem legislativa” permite inferir a possibilidade de a linguagem legislativa ser 
caracterizada por outras qualidades essenciais não mencionadas. 
 
 
 
 
04- (CESPE 2010 Ministério do Planejamento) “Naquele final de década de sessenta, no 
entanto, o jovem arquiteto interessava-se menos por torres que escalavam os céus 
do que por estruturas abandonadas na periferia e por sistemas subterrâneos da 
cidade. Em vez de construir, seu projeto era ‘cortar’ edifícios ou ‘desfazer espaços’”. 
 
( ) O uso da forma não pronominal “interessar”, retirando-se o pronome de “interessava-
se”, preservaria a correção gramatical e a coerência textual, desde que fosse 
empregada a preposição “a” antes de “o jovem arquiteto”, escrevendo “ao jovem 
arquiteto interessava”. 
 
05- (CESPE 2013 Serpro) “O novo milênio ― designado como era do conhecimento, da 
informação ―é marcado por mudanças de relevante importância e por impactos 
econômicos, políticos e sociais. Em épocas de transformações tão radicais e 
abrangentes como essa, caracterizada pela transição de uma era industrial para uma 
baseada no conhecimento, aumenta-se o grau de indefinições e incertezas”. 
 
 
 
( ) Estariam mantidos a correção gramatical e os sentidos do texto se, na oração 
“aumenta-se o grau de indefinições e incertezas”, a forma verbal estivesse flexionada 
no plural, desde que suprimida a partícula “-se”. 
 
06- (CESPE MPU 2013) “A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar 
desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam. Nessa desigualdade 
social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da 
igualdade”. 
 
 
 
( ) A oração “quinhoar desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam” 
exerce a função de complemento indireto da forma verbal “consiste”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO EXERCÍCIO 03 
 
01 02 03 04 05 06 
 
C C C E E C 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 04 
 
01- CESPE (Câmara dos deputados 2012) “Escrevi uma carta aos meus concidadãos, 
pedindo-lhes que me dissessem francamente o que consideravam que fosse política, 
 
 dispensando-os de citar Aristóteles, Maquiavelli, Spencer, Comte (...)”. 
 
( ) Por terem como referente a palavra “concidadãos”, os pronomes empregados em 
“pedindo-lhes” e “dispensando-os” poderiam ser intercambiados, sem prejuízo para os 
sentidos e a correção gramatical do texto. 
 
02- CESPE (Câmara dos deputados 2012) “ ‘Na hierarquia dos problemas nacionais, 
nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação.’ (...) Escrito há 80 
anos, o enunciado do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova continua tão atual 
quanto em 1932”. 
 
( ) Mantém-se a correção gramatical do primeiro período ao se considerar a forma 
verbal ‘sobreleva’ como transitiva direta, com a seguinte reescrita: nenhum sobreleva 
em importância e gravidade o da educação. 
 
 
 
 
 
03- CESPE ( PF 2012) “Essa discrição é apresentada como um progresso: os povos 
civilizados não executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de 
fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura. 
 
Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos parecem ameaçar o convívio social. 
Logo, frustrados, zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas 
renúncias. Mas a coisa muda quando a pena é radical, pois há o risco de que a morte 
do culpado sirva para nos dar a ilusão de liquidar, com ela, o que há de pior em nós”. 
 
( 
 
) Considerando-se a dupla regência do verbo “impor” e a presença do pronome 
“mesmas”, seria facultado o emprego do acento indicativo de crase na palavra “as” 
da expressão “as mesmas renúncias”. 
 
04- CESPE ( PF 2012) 
 
“Considerai no mistério 
 
dos humanos desatinos, 
 
e no polo sempre incerto 
 
dos homens e dos destinos! 
 
Por sentenças, por decretos, 
 
pareceríeis divinos: 
 
e hoje sois, no tempo eterno, 
 
como ilustres assassinos. 
 
 
Ó soberbos titulares, 
 
tão desdenhosos e altivos! 
 
Por fictícia autoridade, 
 
vãs razões, falsos motivos, 
 
inutilmente matastes: 
 
— vossos mortos são mais vivos; 
e, sobre vós, de longe, abrem 
grandes olhos pensativos. 
 
 
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio 
 
de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8 
 
 
 
 
( ) Os trechos “Por sentenças, por decretos” (v .29) e “Por fictícia autoridade, vãs razões, 
falsos motivos” ( v.35-36) exercem função adverbial nas orações a que pertencem e 
ambos denotam o meio empregadona ação representada pelo verbo a que se referem. 
 
 
 
GABARITO EXERCÍCIO 04 
 
01 02 03 04 
 
E C E E 
 
 
 
 
 
 
COMPLEMENTOS VERBAIS X USO DE PRONOMES OBLÍQUOS 
 
Para que você inicie esta segunda pare do assunto, é importante (para não dizer 
fundamental) que você conheça o funcionamento dos pronomes enquanto elementos 
que representam complementos verbais (ou seja, os objetos diretos e os indiretos). 
Portanto, iniciemos com esta tabela: 
o, a, os, as Terão, NORMALMENTE, função de OD. 
 
lhe, lhes terão, NORMALMENTE, função de OI. 
 
me, te, se, nos, vos terão, NORMALMENTE, função de OD 
 ou OI. 
 
 
 
 
Exemplos com problemas: 
 
 A criança riscou-lhe. 
 
 O filho o obedecia. 
 
 O ladrão lhes molestou. 
 
 
Exemplos corrigidos: 
 
 A criança riscou-o. 
 
 O filho lhe obedecia. 
 
 O ladrão os molestou. 
 
 
 
Portanto, frases como “O professor viu-lhe na rua” não obedecem ao padrão culto da 
língua, porque não podemos associar a um verbo transitivo direto (ver) o pronome LHE. 
 
QUANDO USAR LO, LA, LOS e LAS? 
 
 Se verbos terminam em R, S ou Z. 
 E se os pronomes o, a, os ou as devem surgir na posição de ênclise. 
 
 
FAÇA O SEGUINTE: 
 Retire a dita consoante final. 
 Coloque um hífen. 
 E acrescente “L” ao pronome que o contexto pedir. 
 
Exemplos: 
 
 Trouxemos os livros ontem. 
 Trouxemo-los ontem. 
 
 Fiz todas as compras hoje. 
 Fi-las hoje. 
 Ele gosta de criticar esses atores. 
 Ele gosta de criticá-los. 
 
 
 
QUANDO USAR NOS, NAS, NO e NA? 
 
Se você tiver os pronomes O, A, OS e AS ligados a verbos com finais nasais, faça assim: 
 
 Acrescente a letra “N” ao pronome para indicar nasalização. 
 
 
 
 
 treinador propõe-nas antes do jogo. 
Ex.: Levaram as alunas depois da aula. 
 
Levaram-nas depois da aula. 
 
 
 
 
 
 
 
DETLAHE: A gramática diz que, toda vez que um verbo for flexionado na 1ª pessoa do 
plural e tiver que usar, encliticamente, o pronome NOS o “S” do final do verbo deverá 
ser suprimido. Assim: 
 
 
 
 Vimos + nos perdidos = Vimo-nos perdidos. (forma correta) 
 
 
 
 Vimos + nos perdidos = VimoS-nos perdidos. (forma INcorreta) 
 
 
 
 Encontramos + nos na festa = Encontramo-nos na festa. (forma correta) 
 
 
 
 Encontramos + nos na festa = EncontramoS-nos na festa. (forma INcorreta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 
 o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, 
os, as, lhes) em relação ao verbo. 
 
Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio 
do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise). 
 
PRÓCLISE 
 
Usamos a próclise nos seguintes casos: 
 
 Com palavras negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem etc. 
 
 Nada me perturba. 
 Ninguém se mexeu. 
 Jamais me afastarei daqui. 
 Ela nem se importou com meus problemas. 
 
Ou seja, seriam ERRADAS as seguintes construções: 
 
 Nada perturba-me. 
 Ninguém mexeu-se. 
 Jamais afastar-me-ei daqui. 
 Ela nem importou-se com meus problemas. 
 
 
 
 
 
 Com conjunções ou locuções subordinativas: quando, se, porque, que, 
conforme, embora, ainda que, já que, quanto etc. 
 
 Quando se trata de boa comida, ele é um especialista. 
 É necessário que a deixe em casa. 
 Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros. 
 
Ou seja, seriam ERRADAS as seguintes construções: 
 
 É necessário que deixe-a em casa. 
 Embora encontre-me com problemas, estou indo bem no trabalho. 
 
 
 
 
 Advérbios: só, apenas, muito, pouco, cedo, tarde, ali, aqui, também etc. 
 Aqui se tem paz. 
 Sempre me dediquei aos estudos. 
 Talvez o veja na escola. 
 
OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome. 
 
 Aqui, trabalha-se. 
 
 Ontem, revelei-lhe toda a verdade. 
 
 
 
 
 Pronomes relativos, indefinidos e interrogativos. 
 
 
 
 
Um lembrete: 
 
 Relativos: que, quem, onde. 
 
 Indefinidos: tudo, nada, algo, alguém, ninguém, qualquer etc. 
 
 Interrogativos: que, quem, qual, quanto etc. 
 
 
 
 
 Exemplos: 
 
 Quem te ligou bem cedo? (interrogativo) 
 A pessoa que me chamou era minha amiga. (relativo) 
 Nada nos traz felicidade. (indefinido) 
 
 
 
 
 Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo). 
 
 “Macacos me mordam!” 
 Deus te abençoe, meu filho! 
 
 
 
 
 Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM. 
http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/
http://www.infoescola.com/portugues/pronome-relativo/
http://www.infoescola.com/portugues/pronome-indefinido/
 Em se plantando tudo dá. 
 Em se tratando de beleza, ela é a campeã. 
 
 
 
 
CASOS FACULTATIVOS 
 
(a) Diante de substantivos quando funcionam como sujeito: 
 
 Os alunos se aproximaram. 
 
 Os alunos aproximaram-se. 
 
(b) Diante de pronomes retos: 
 
 Ela me disse tudo. 
 
 Ela disse-me tudo. 
 
(c) Diante de pronomes de tratamento. 
 
 Vossa Excelência me perguntou algo? 
 
 Vossa Excelência perguntou-me algo? 
 
 
 
 
(d) Diante de pronomes demonstrativos. 
 
 Aquilo me deixou triste. 
 
 Aquilo deixou-me triste. 
 
 
 
 
 Quando houver conjunções coordenativas (exceto as aditivas Nem, Não 
só...mas também e companhia e todas as alternativas): 
 
 O homem chegou e se dirigiu a mim imediatamente. 
 
 O homem chegou e dirigiu-se a mim imediatamente. 
 
 Eu cheguei cedo, mas me barraram na entrada. 
 
 Eu cheguei cedo, mas barraram-me na entrada. 
 
 
BOMBA BOMBA BOMBA!!!!! A maior pegadinha de todas!!!! 
 
(f) Infinitivo não flexionado precedido de palavras atrativas ou de preposições: 
 
 Meu desejo era não o incomodar. (FORMA CORRETA) 
 
 Meu desejo era não incomodá-lo. (FORMA CORRETA) 
 
 Calei-me para sempre o contrariar. (FORMA CORRETA) 
 
 Calei-me para sempre contrariá-lo. (FORMA CORRETA) 
 
 Corri para o defender. (FORMA CORRETA) 
 
 Corri para defendê-lo. (FORMA CORRETA) 
 
 
 
 
MESÓCLISE 
 
 
 
 
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito. 
 
 Convidar-me-ão para a festa. 
 
 Convidar-me-iam para a festa. 
 
 Revelar-lhe-ei meus segredos. 
 
 
 
 
 Não me convidarão para a festa. 
 
 Algo te levará a um bom destino. 
 
 
 
 
ÊNCLISE 
 
Regra básica: a ênclise será sempre obrigatória no início de período. 
 
- Amo-te muito, meu amor! 
http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/
 Dá-me mais um pouco de vinho? 
 
 Comprei-o no mês passado. 
 
 
 
 
Outros casos: 
 
 
 
 
 Com o verbo no imperativo afirmativo: 
 
 Alunos, comportem-se. 
 
 
 
b) Com o verbo no gerúndio: 
 
- Saiu rapidamente, deixando-nos a sós por alguns instantes. 
 
 
 
 Com o verbo no infinitivo impessoal: - 
Contar-lhe tudo é fundamental. 
 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS 
 
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio. 
 
 
 
 
AUXILIAR + INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes ou 
depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. 
 
 
 
 A polícia nos deseja revelar a verdade. 
 
 A polícia deseja-nos revelar a verdade. 
 
 A polícia deseja revelar-nos a verdade. 
http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/
http://www.infoescola.com/portugues/locucao-verbal/
http://www.infoescola.com/portugues/verbos-auxiliares-portugues/
 
AUXILIAR + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome 
oblíquo virá antes ou depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. 
 
 
 
 
 As crianças me vêm perguntando muitas coisas. 
 
 As crianças vêm-me perguntando muitas coisas. 
 
 As crianças vêm perguntando-me muitas coisas. 
 
 
 
 
 
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois 
do verbo principal. 
 
 
 
 
Infinitivo 
 
 A polícia não nos deseja revelar a verdade. 
 
 A polícianão deseja revelar-nos a verdade. 
 
 
 
 
Gerúndio 
 
 As crianças agora me vêm perguntando muitas coisas. 
 
 As crianças agora vêm perguntando-me muitas coisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUXILIAR + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar sempre depois do verbo auxiliar, nunca 
depois do particípio. Se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo 
auxiliar. 
 
 O preso lhe havia contado a verdade. 
 O preso havia-lhe contado a verdade. 
 
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá SOMENTE antes do verbo auxiliar. 
 
 
 
 
- O preso jamais lhe havia contado a verdade. 
 
 
 
 
Para as perguntas de 01 a 28 você deverá assinalar com “C “ o que estiver correto 
e com “I” os incorretos: 
 
 
 
 ( ) O presente é a bigorna onde se forja o futuro. (próclise) 
 ( ) Nossa vocação molda-se às necessidades. (ênclise) 
 ( ) Se não fosse a chuva, acompanhar-te-ia. (mesóclise) 
 ( ) Macacos me mordam! 
 ( ) Caro amigo, muito lhe agradeço o favor... 
 ( ) Ninguém socorreu-nos naqueles momentos difíceis. 
 ( ) As informações que se obtiveram, chocavam-se entre si. 
 ( ) Quem te falou a respeito do caso? 
 ( ) Não foi trabalhar porque machucara- se na véspera. 
 ( ) Não só me trouxe o livro, mas também me deu presente. 
 ( ) Ele chegou e perguntou-me pelo filho. 
 ( ) Em se tratando de esporte, prefere futebol. 
 ( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons. 
 ( ) O torneio iniciar-se-á no próximo Domingo. 
 ( ) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades. 
 ( ) Os alunos nos surpreendem com suas tiradas espirituosas. 
 ( ) Os amigos chegaram e me esperam lá fora. 
 ( ) O torneio iniciará-se no próximo domingo. 
 ( ) Ele tinha oferecido-lhe as explicações. 
 ( ) Convido-te a fazeres-lhes essa gentileza. 
 ( ) Para não falar- lhe, resolveu sair cedo. 
 ( ) É possível que o leitor nos não creia. 
 ( ) A turma quer-lhe fazer uma surpresa. 
 ( ) A turma havia convidado-o para sair. 
 ( ) Ninguém podia ajudar-nos naquela hora. 
 ( ) Algumas haviam-nos contado a verdade. 
 ( ) Todos se estão entendendo bem. 
 ( ) As meninas não tinham-nos convidado para sair. 
 
29) Assinale a frase com erro de colocação pronominal: 
 Tudo se acaba com a morte, menos a saudade. 
 Com muito prazer, se soubesse, explicaria-lhe tudo. 
 João tem-se interessado por suas novas atividades. 
 Ele estava preparando-se para o vestibular de Direito. 
 
30) Assinale a frase com erro de colocação pronominal: 
 
 
 Tudo me era completamente indiferente. 
 Ela não me deixou concluir a frase. 
 Este casamento não deve realizar-se. 
 Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas. 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
01.C 
02.C 
03.C 
04.C 
05.C 
06.I 
07.C 
08.C 
09.I 
10.C 
11.C 
12.C 
13.C 
14.C 
15.I 
16.C 
17.C 
18.I 
19.I 
20.C 
21.C 
22.C 
23.C 
24.I 
25.C 
26.I 
27.C 
28.I 
29.B 
30.D 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 05 
 
01- FCC: em “Ajudamos a criar essa nova arma no intuito de impedir que os inimigos 
tivessem acesso antes de nós a essa nova arma”. 
 
Valendo-se do emprego de pronomes, estará correta a seguinte reconstrução da 
frase acima: 
 
 
 
 
 Ajudamos a criar-lhe no intuito de impedir eles de acessarem antes de nós essa 
nova arma. 
 
 Ajudamos a criá-la no intuito de lhes impedir o acesso dos inimigos a essa nova 
arma antes de nós. 
 
 Ajudamo-la a criar no intuito de impedir-lhes que eles tivessem acesso à ela 
antes de nós. 
 
 Ajudamos a criá-la no intuito de impedir que eles tivessem acesso a ela antes de 
nós. 
 
 Ajudamos a criá-la no intuito de os impedir de acessar-lhe antes de nós 
 
 
 
02- CESGRANRIO: Assinale a frase em que está usado indevidamente um dos pronomes 
 
seguintes: o, lhe. 
 
 
 
 Não lhe agrada semelhante providência? 
 
 A resposta do professor não o satisfez. 
 
 Ana o ajudou na semana passada. 
 
 O poeta assistiu-a nas horas amargas, com extrema dedicação. 
 
 Vou visitar-lhe na próxima semana. 
 
 
03- FCC: “Maquiavel escreveu um tratado político, e a potência de análise desse tratado 
político permite considerar esse tratado político como um texto que efetivamente 
revela os mecanismos do poder, embora sempre haja quem julgue indevassáveis 
esses mecanismo do poder, pois todos os políticos buscam dissimular 
 
esses mecanismo do poder”. 
 
 
 
 
Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os segmentos 
sublinhados, respectivamente, por 
 
 
 
 cuja potência de análise / considerá-lo / os julgue indevassáveis / dissimulá-los. 
 
 em cuja potência de análise / o considerar / lhes julgue indevassáveis / os 
dissimular. 
 
 cuja a potência de análise / considerá-lo / julgue-os indevassáveis / dissimular-lhes. 
 
 que a potência de análise / considerar-lhe / os julgue indevassáveis / dissimulá-los. 
 
 de cuja potência de análise / lhe considerar / os julgue indevassáveis / lhes 
dissimular. 
 
 
 
 
04- FCC: “A palavra progresso frequenta todas as bocas, todas pronunciam a palavra 
progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra 
ao patamar dos nomes miraculosos”. 
 
Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo- se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
 
 
 
 a pronunciam - lhe atribuem - a elevam 
 
 a pronunciam - atribuem-na - elevam-na 
 
 lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe 
 
 a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam 
 
 pronunciam-na - atribuem-na - a elevam 
 
05- FCC: “O editorial foi considerado um desrespeito à soberania de Cuba, trataram a 
soberania de Cuba como uma questão menor, pretenderam reduzir a soberania de 
Cuba a dimensões risíveis, como se os habitantes do país não tivessem construído a 
soberania de Cuba com sangue, suor e lágrimas”. 
 
 
 
 
Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, 
respectivamente, por 
 
 
 
 trataram a ela / reduzir-lhe / a tivessem construído. 
 
 trataram-na / reduzi-la / a tivessem construído. 
 
 a trataram / a reduziram / tivessem-na construído. 
 
 trataram-lhe / reduziram-lhe / lhe tivessem construído. 
 
 trataram-na / reduziram-lhe / lhe tivessem construído. 
 
 
 
 
06- FCC (Metrô São Paulo) A substituição do elemento grifado pelo pronome 
correspondente, com os necessários ajustes no segmento, foi realizada corretamente 
em: 
 
 que pretende construir máquinas multifuncionais = que lhes pretende construir 
 
 que desejam limpar seu carpete = que desejam o limpar 
 
 precisa processar dados coletados = precisa processá-los. 
 
 que busque uma caneca = que busque-a. 
 
 requerem um grande conjunto de habilidades = requerem-nas. 
 
 
 
 
 
 
GABARITO EXERCÍCIOS 02 
 
 
 
01 02 03 04 05 06 
 
D E A A B C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. Editora Campus Elsever, 2013. 
 
São Paulo. 
 
 
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. Editora 
nova fronteira, 2008, Rio de Janeiro. 
CUNHA, Celso ; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português 
Contemporâneo. Editora Nova Fronteira. 1985, Rio de Janeiro. 
 
CEGALLA, Domingos P. Novíssima gramática da língua portuguesa. Editora 
Nacional, 2008. São Paulo. 
 
 
HOUAISS. Dicionário eletrônico. 2010. 
 
LIMA, A. Oliveira. Manual de redação oficial. Editora Elsevier, 2010, Rio de 
Janeiro. 
 
 
 
MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português forense. Editora Atlas, 
2010, São Paulo. 
 
 
SCHLITTLER, José Maria Martins. Manual prático de redação profissional. 
Editora Servanda,2006, Campinas. 
 
VIANA, Joseval Martins. Manual de redação forense e prática jurídica. Editora 
Juarez de Oliveira, 2010, São Paulo. 
 
 
 
HOUAISS. Dicionário eletrônico. 2010.

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