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APS - Odontologia Restauradora II - PD

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Prévia do material em texto

ATIVIDADE 1: O aluno deverá ler e compreender o capítulo do livro 
Machado M. E. L. e col. Ação clínica e abordagem de urgência. In: 
Urgências em Endodontia: Bases Biológicas Clínicas e Sistêmicas. São 
Paulo: Santos, 2010. Pag. 83-122, disponibilizada antes da aula relacionada 
com esse tema. Deverá realizar um resumo do artigo e postar na 
Blackboard. Esta atividade prática supervisionada deverá ser utilizada para 
complementação do conteúdo exposto em sala de aula. 
 
Resumo 
Polpa Viva - alterações inflamatórias 
Inflamação pulpar reversível: hiperemia 
A polpa, diante de um fator agressor, apresenta reações inflamatórias ou 
degenerativas. Estas dependem do tipo, da frequência e da intensidade do 
agente irritante, assim como da resposta imune do paciente. Se o agente 
agressor não for removido, a polpa alterada ficará calcificada ou necrosada. 
Quando uma alteração pulpar está presente e não é tratada, poderá evoluir para 
a necrose pulpar. A necrose pulpar consiste na completa cessação dos 
processos metabólicos do tecido pulpar e, se não for removida, os produtos 
tóxicos bacterianos e da decomposição tecidual vão agredir os tecidos 
periapicais, dando início às alterações periapicais. O profissional deve ter 
conhecimento sobre as características histológicas, clínicas e radiográficas 
dessas patologias para poder reconhecê-las e indicar a melhor opção de 
tratamento. 
Prognóstico: É indefinido; a dor pode passar ou aumentar, dependendo 
da necessidade do conteúdo a ser drenado. Com a remissão dos sinais e 
sintomas, concluir a terapia endodôntica. 
Tratamento: Analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos. Penetração 
desinfetante, drenagem via canal ou mucosa. Em último caso, via cutânea. O 
uso de antibióticos está vinculado às condições de saúde do paciente e no êxito 
da drenagem*. Todo paciente com problemas sistêmicos ou 
irnunocomprornetidos e diabéticos devem receber a antibioticoterapria 
profilática. Dessa maneira, o protocolo recomendado pela American Heart 
Association consiste em urna única dose de 2 g de amoxicilina para adultos e 50 
mg/kg para crianças, 1 hora antes do procedimento. 
 
Sinais Cáries, restaurações com infiltração, restaurações 
recém-realizadas, retração gengival, entre outras* 
Sintomas Sensibilidade provocada (doces ou frio), de declínio 
rápido 
Palpação Assintomático 
Percussão vertical Assintomático 
Percussão horizontal Assintomático 
Teste pelo frio Sensibilidade com declínio rápido 
Teste pelo calor Sensibilidade com declínio rápido 
Teste elétrico Sensibilidade com declínio rápido 
Medicação sistêmica Desnecessário 
Tratamento Remoção do agente agressor 
 
Inflamação pulpar na fase de transição 
Sinais Cáries, restaurações com infiltração, restaurações 
recém-realizadas, retração gengival, entre outras* 
Sintomas Sensibilidade provocada por estímulos men~res e 
com declínio mais lento 
Palpação Pode estar ligeiramente sensível 
Percussão vertical Pode estar ligeiramente sensível 
Percussão horizontal Pode estar ligeiramente sensível 
Teste pelo frio Sensibilidade com declínio lento 
Teste pelo calor Sensibilidade com declínio lento 
Teste elétrico Sensibilidade com declínio lento 
Medicação sistêmica Analgésicos, anti-inflamatórios 
Tratamento Remoção do agente agressor, colocação de curativo 
e reavaliaçãoapós 20 a 30 dias 
 
Inflamação pulpar irreversível (pulpite) 
Sinais Cáries, restaurações com infiltração, restaurações 
recém-realizadas, retração gengival, entre outras* 
Sintomas Dor intensa, contínua, pulsátil, irradiada 
Palpação Pode estar sensível 
Percussão vertical Bastante sensível 
Percussão horizontal Bastante sensível 
Teste pelo frio Alívio da Dor 
Teste pelo calor Exacerbação da dor 
Teste elétrico Bastante sensível 
Medicação sistêmica anti-inflamatórios 
Tratamento Pulpectomia 
 
Pulpite Aguda 
Quando a inflamação da polpa se intensifica. Passando para o estado de 
inflamação de transição ou estágios iniciais de irreversibilidade de recuperação, 
onde a dor pode ser manifestada por períodos de dor intermitente, forte ou 
suave, que geralmente é originado por mudança brusca de temperatura. É válido 
a tentativa de tratamento através de pulpotomia. Que após anestesia parcial, 
isolamento absoluto. remoção do teto da câmara pulpar, pulpotomia 
propriamente dita (retirada de toda polpa coronária, expondo a entrada dos 
canais radiculares). que deve ser executada com curetas novas e afiadas no 
assoalho da câmara e completar com óxido de zinco e eugenol. Quando a dor 
se inicia espontaneamente e é mais severa quando a criança fica na posição 
horizontal, devido ao aumento da pressão. Na maioria das vezes o dente afetado 
apresenta dor localizada e cavidade de cárie muito ampla e profunda, entretanto, 
outras vezes o diagnóstico pode ser dificultado, por apresentar dor difusa e 
reflexa. Para identificação do dente afetado, são úteis as aplicações dos exames 
rotineiros de avaliação do estado pulpar. 
O tratamento emergência da pulpite, nestes estados mais avançados, em 
dentes decíduos consiste em fazer a anestesia parcial, isolamento absoluto com 
dique de borracha e abertura da câmara pulpar de forma ampla e, com curetas 
esterilizadas retirar a polpa coronária e restos necróticos, irrigar com líquido de 
Dakin. Em seguida é feita a secagem da câmara pulpar e a localização da 
entrada dos canais e executar o tratamento na mesma sessão conforme a 
técnica de pulpectomia preconizada, ou se-necessário, com lima tipo Kerr 
compatível com o diâmetro do canal, fazer remoção do tecido pulpar radicular, 
irrigação com tergentol-furacin e sua secagem com pontas de papel 
esterilizadas, curativo com um penso de algodão embebido com 
paramonoclorofenol canforado ou tricresolformalina (sem excesso), selamento 
provisório com óxido de zinco e eugenol e numa próxima consulta, continua-se 
o tratamento de rotina. 
Processos inflamatórios Periapicais 
Periodontite Apical 
Sinais Normalmente ocorre em dentes que estão sendo 
submetidos a tratamento endodôntico. Pode 
apresentar aumento no espaço pericementário 
Sintomas Dor provocada pelo toque, sensação de dente 
crescido 
Palpação sensível 
Percussão vertical Bastante sensível 
Percussão horizontal sensível 
Teste pelo frio Não responde 
Teste pelo calor Não responde 
Teste elétrico Não responde 
Medicação sistêmica Analgésicos, anti-inflamatórios 
Tratamento Isolamento absoluto, irrigação com detergente 
aniônico, medicação intracanal com corticosteroide 
potente (dexametasona pura - não pode ser o NDP, 
pois a dexametasona presente na formulação 
encontra-se diluída), alívio oclusal, medicação 
sistêmica 
 
Periodontite apical secundária (infecciosa) 
Sinais Cáries, restaurações com infiltração, restaurações 
recém-realizadas, retração gengival, entre outras 
Pode apresentar aumento no espaço pericementéÍrio 
Sintomas Dor provocada pelo toque, sensação de dente 
crescido 
Palpação sensível 
Percussão vertical Bastante sensível 
Percussão horizontal sensível 
Teste pelo frio Não responde 
Teste pelo calor Não responde 
Teste elétrico Não responde 
Medicação sistêmica Analgésicos, anti-inflamatórios 
Tratamento Penetração desinfetante, alívio oclusal, medicação 
sistêmica com analgésicos e anti-inflamatórios 
 
Abscesso Dentoalveolar agudo 
O abscesso dento-alveolar é uma consequência comum das lesões de 
cárie, sendo caracterizado por necrose pulpar e acúmulo de células inflamatórias 
agudas no ápice radicular. O tratamento do abscesso dentário é realizado 
através de sua drenagem e principalmente pela eliminação da causa da infecção. 
Após a necrose do tecido pulpar de um dente decíduo, a contaminação e 
o processo infeccioso se estendem aos tecidos e sustentação dos dentes, 
formando o abscesso dentoalveolar, enominados também, abscesso apical 
agudo, abscesso radicular agudo, abscesso periodontal apical agudo. 
 
Abscesso dentoalveolarcrônico 
O abscesso crônico pode ser causado por agentes físicos, químicos e/ou 
microbianos, sendo o motivo mais comum a existência de cáries. Em geral, este 
tipo de abscesso não apresenta sintomatologia, sendo normalmente descoberto 
por acaso, em ocasião de exame radiográfico de rotina, ou devido à presença de 
fistula. Para estes casos, o tratamento recomendado é a realização de 
tratamento de canal. 
A melhor forma de prevenir os abscessos é realizando uma boa higiene 
oral, cuidando o surgimento de cáries, para o que é preciso consultar 
periodicamente o cirurgião-dentista. Porém, se forem constatados os sintomas 
de um abscesso, é recomendável procurar atendimento odontológico imediato 
para que seja estabelecido um tratamento adequado evitando que a infecção 
cause danos ao estado geral de saúde do paciente. 
 
Abscesso agudo com drenagem via canal – provocada 
A proposta terapêutica está associada a drenagem e a sanificação do 
conduto radicular e tentar provocar a drenagem; a proposta é remover o exsuato 
ou parte dele no interior da lesão periapical, alterando o quadro de sintomático 
para assintomático. A sanificação busca remover o máximo de agente agressor, 
e as ações desinfetantes que tentará neutralizar todo o conteúdo orgânico e 
bacteriano presente na luz do conduto radicular. 
➢ Ações locais: penetração desinfetante, alargamento foraminal e 
medicação intra-canal. 
➢ Ações sistêmicas: quando se consegue eliminar a sintomatologia somente 
com a penetração desinfetante não há necessidade de medicação 
sistêmica, no entanto, quando há persistência da dor nestes casos inicia 
analgésicos, antiflamatórios e antibióticos. 
 
Abscesso agudo sem drenagem 
Nestes casos indicamos aplicação de calor local, para ativar o movimento 
da secreção purulenta; o local de aplicação do calor é importante pois é nesta 
área que o local de drenagem será atraído. Devemos atrair a secreção purulenta 
para a mucosa oral. 
➢ Ações locais: penetração desinfetante. 
➢ Ações sistêmicas: Deve se associar antiflamatório e antibióticos, devido o 
quadro álgico desses casos, que é provocado por microrganismos e 
bactérias. 
 
Abcesso Agudo sem Fístula (Drenagem Cirúrgica) 
Este é o caso em que o exsudato vai em direção a mucosa ou epitélio 
facial, a secreção purulenta é revestida por uma capsula fibrosa isolando este 
conteúdo contaminado dos tecidos saudáveis, e não tem presença de fistula. 
Nestes casos precisa de uma drenagem em ambiente hospitalar com cobertura 
de antibióticos, drenagem cirúrgica extra ou intra-oral. Para não causar sepse no 
paciente. 
➢ Ações locais: Penetração desinfetante e drenagem cirúrgica. 
➢ Ações sistêmicas: Neste caso o uso de antibiótico é muito importante 
devido que a drenagem cirúrgica proporciona o contato direto com 
microrganismo, e associar o uso de antinflamatórios. 
 
 
 
Abcesso Agudo com Drenagem no Ponto de Flutuação 
A pressão exercida pelo abcesso rompe o periósteo entrando em contato 
direto com a mucosa, isso está preparando a saída do exsudato purulento, a 
mucosa ou epitélio fica com a coloração avermelhada identificando o ponto de 
flutuação. 
➢ Ações locais: Penetração desinfetante. 
➢ Ações sistêmicas: As condições pós drenagem tem a associação de 
antinflamatórios e antibióticos. 
 
Edema Tardio – Abcesso Pós Obturação do Canal 
Após a drenagem e após a terapia endodôntica, observada em alguns 
casos após uma semana o aparecimento do edema tardio. 
➢ Ações locais; penetração desinfetante. 
➢ Ações sistêmicas: associação de antinflamatório e antibióticos. 
 
Granuloma apical 
O granuloma apical é uma massa de reação de granulação (tecido 
conjuntivo neoformado com inflamação crônica), localizado ao redor do ápice 
radicular. O granuloma surge em resposta a estímulo nocivo de baixa 
intensidade, proveniente do canal radicular. O granuloma constitui-se morfo-
logicamente de fibroblastos, macrófagos, capilares, fibras colágenas e 
substância fundamental. O granuloma possui excelente capacidade de 
regeneração e rapidamente se converte em tecido periapical normal, quando o 
irritante é removido, ou seja, o canal radicular é tratado. 
Os granulomas apresentam-se em maior incidência do que os cistos. 
Quadro Clínico: O granuloma apical é quase sempre assintomático. O 
dente afetado não responde aos testes de vitalidade. Radiograficamente o 
granuloma é uma rarefação apical circunscrita com forma oval ou circular. 
Diagnóstico: Ainda não foi possível realizar diagnóstico radiográfico 
diferencial entre cisto e granuloma. Só o exame histopatológico é capaz de dar 
um diagnóstico com segurança 
Tratamento: Tratamento do canal radicular 
 
Cisto periapical 
O cisto apical classifica-se entre os cistos de origem dental. Quanto à 
localização eles podem ser apical, lateral, inter-radicular e residual. 
A maneira exata de formação do cisto apical é ainda desconhecida. O 
cisto apical se origina após a mortificação pulpar, pela estimulação dos 
remanescentes de células epiteliais localizadas no periápice. A reação inicial 
típica de formação do cisto apical é a proliferação do epitélio contido no 
granuloma apical. O cisto apical é assintomático. 
O dente afetado não responde aos testes de vitalidade pulpar. 
Tratamento: Tratamento do canal radicular e em seguida realizar a 
proservação. Se ocorrer regreção da lesão, a cura foi obtida, caso contrário, 
realiza-se cirurgia apical para a remoção do cisto.

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