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Diagnóstico em Endodontia

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1 
Diagnóstico em Endodontia 
Histórico Dental 
➭ Onde está localizada a dor? 
➭ Como aparece a dor? Que fator estimula? 
➭ Há quanto tempo existe a dor? 
➭ Qual a frequência da dor? 
➭ Qual a intensidade? 
Exames Radiográficos 
➭ Observar estruturas anatômicas, fraturas, 
iatrogenias, rastreamento de fístula, presença de lesão 
periapical e reabsorções ósseas 
Teste de Sensibilidade ao Frio 
➭ Utiliza-se Endo-frost ou Endo-ice 
➭ Spray de ar seco, -50ºC 
PROTOCOLO CLÍNICO 
➭ Isolamento relativo da região 
➭ Secar o dente a ser avaliado 
➭ Mecha de algodão pequena ou contonete 
➭ Jogar o spray na bolinha de algodão por uns 5 s 
➭ Aplicar na região cervical do dente 
➭ Se atentar pra não entrar em contato com a 
gengiva. 
IMPORTANTE 
➭ Avisar o paciente que vai colocar um algodão bem 
gelado e ele tem que dizer o que vai sentir 
➭ Colocar em um dente hígido e no dente 
possivelmente comprometido 
RESPOSTAS 
➭ Se não houver resposta: NECROSE PULPAR ou 
DENTE TRATADO ENDODONTICAMENTE 
➭ Se houver resposta suave que cessa logo após a 
remoção do estímulo: POLPA NORMAL 
➭ Se houver resposta brusca, fugaz que cessa logo 
após a remoção do estímulo: PULPITE REVERSÍVEL 
➭ Se houver resposta exacerbada que permanece 
mesmo após a remoção do estímulo: PULPITE 
IRREVERSÍVEL 
DESVANTAGENS 
➭ Ocorrência de Falso-Negativo, em casos de: 
 Calcificações 
 Trauma recente 
 Rizogênese incompleta 
 Restaurações extensas 
Teste de Palpação 
➭ Verificar a sensibilidade dolorosa do paciente em 
regiões intra e extraorais. 
➭ Em casos de necrose pulpar, com envolvimento 
inflamatório periapical, o paciente pode relatar 
sensibilidade ao toque. 
 
2 
➭ Região Perirradicular 
Palpação + : tem alguma lesão 
Palpação - : “pode” não ter nada 
Teste de Percussão 
➭ Realizada com o cabo do espelho clínico, aplicando 
força suave perpendicular (T.P horizontal) e paralelo 
(T.P vertical) ao longo eixo do dente para avaliar os 
tecidos perirradiculares, se existe alguma alteração 
inflamatório em torno do ligamento periodontal. 
➭ Percussão + : tem inflamação 
➭ Percussão - : não sentiu nada 
Exame Periodontal 
➭ Em alguns casos necessita avaliar a gengiva, cor e 
vermelhidão, presença de cálculo, exsudato, 
sangramento e mobilidade. 
Classificação das Alterações Pulpares 
POLPA E TECIDOS PERIRRADICULARES 
NORMAIS 
➭ Teste de sensibilidade ao frio com resposta suave 
e alívio em 1 a 2 segundos após a remoção do 
estímulo 
➭ Palpação e Percussão – resposta NEGATIVA (-) 
➭ Sempre testar primeiro dentes homólogos ou 
vizinhos para que o paciente se familiarize com a 
resposta pulpar normal!!! 
➭ Radiograficamente: integridade da lâmina dura, 
espaço periodontal semelhante ao longo de toda a 
região perirradicular 
PULPITE REVERSÍVEL 
➭ Polpa organizada, com sangramento vermelho vivo 
e brilhante, consistente e resistente ao corte 
➭ Dor brusca PROVOCADA que desaparece 
segundos após a remoção do estímulo (frio ou doce) 
➭ Casos de dentina exposta, presença de 
restaurações ou cáries extensas sem exposição 
pulpar 
➭ Reparação tecidual ocorre quando remove o 
agente desencadeante do processo 
➭ Repostas aos Testes 
TESTES RESPOSTA 
FRIO Positiva / fugaz 
TESTE DE CAVIDADE Evoca dor 
PERCUSSÃO E PALPAÇÃO Negativo 
ACHADO FARMACOLÓGICO Alívio com analgésicos 
RADIOGRAFIA Normal 
Teste de cavidade: Remove o tecido cariado sem anestesia 
➭ Tratamento 
 Remover a causa 
 LCNC/Hipersensibilidade: avaliar só aplica 
dessensibilizante ou restaura 
 Cárie/Restauração extensa: tratamento de 
remoção de cárie, conversador 
 ➭ Avisar que irá ser uma tentativa que pode 
ser que esse dente possa a vir ter que tratar 
endodonticamente. 
PULPITE IRREVERSÍVEL 
➭ Dor AGUDA 
➭ Espontânea, irradiada, pulsátil 
➭ Demora a cessar 
➭ Pode ter aumento da dor com frio e alívio com 
quente (fase inicial) ou vice-versa caracterizando a 
fase tardia 
➭ Aumento da dor ao deitar 
➭ Percussão e palpação – negativa 
 
3 
➭ Não cessa com o uso de analgésicos e/ou AINEs 
➭ Tratamento: Endodontia 
PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA 
➭ Características Clínicas 
 Presença de cáries ou restaurações extensas 
 Presença de contaminação bacteriana 
 Exposição pulpar por trauma dental 
 Polpa com sangramento discreto e coloração 
vermelho escuro e opaco, consistência pastosa e sem 
resistência ao corte 
➭ Radiograficamente 
 Presença de lesão cariosa extensa que 
sugere exposição pulpar 
 Espaço do ligamento periodontal pode estar 
ligeiramente aumentado 
PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA 
➭ Agressão bacteriana de baixa intensidade 
➭ Pode provir de uma Pulpite aguda 
➭ Causada por cárie ou trauma que resulte em 
exposição pulpar 
➭ Pode apresentar dor apenas à mastigação 
➭ Obstrução da cavidade leva à agudização do 
processo 
➭ Inflamação crônica da polpa pode resultar na 
formação de pólipo – Pulpite crônica hiperplásica. 
Agressão bacteriana de baixa intensidade 
➭ Tratamento: Endodontia 
NECROSE PULPAR 
➭ Caracteriza a morte pulpar 
➭ Pode não apresentar sintomas dolorosos 
➭ Pode ser sinalizado pelo escurecimento dental 
➭ Não responde ao frio e pode responder 
dolorosamente ao calor e percussão. 
➭ Radiografia 
 Presença de lesão cariosa extensa, coroa 
fraturada e/ou restaurações extensas 
 Espaço do ligamento periodontal pode estar 
normal, ligeiramente aumentado ou presença de 
lesão perirradicular 
Alterações Perirradiculares 
PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA 
➭ Resposta inflamatória aguda no ligamento 
periodontal tanto em dentes com polpa viva inflamada 
(origem traumática) quanto em elementos com polpa 
necrosada (origem infeccoiosa) 
RESTAURAÇÕES COM SOBRECONTORNO OCLUSAL 
CONTATO PREMATURO 
MÁS OCLUSÕES E FORÇAS ORTODÔNTICAS 
EXCESSIVAS 
SOBREINSTRUMENTAÇÃO DOS CANAIS 
EXTRUSÃO DE DEBRIS, RESTOS NECRÓTICOS E 
MICRORGANISMOS ALÉM DO ÁPICE 
INJEÇÃO ACIDENTAL DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
IRRITANTES 
Sempre realizar TESTE DE SENSIBILIDADE para avaliar a 
condição pulpar. 
➭ Aumento da permeabilidade vascular – edema 
➭ Elevação da pressão hidrostática – compressão 
das fibras nervosas – DOR 
➭ Dor intensa, latejante e localizada 
➭ Sensação de Dente crescido, exacerbada à 
mastigação 
TESTES RESPOSTA 
TESTES PULPARES Negativo 
 
4 
PERCUSSÃO Positiva 
PALPAÇÃO Depende da extensão da 
resposta inflamatória 
RADIOGRAFIA Pode ou não ter 
espessamento do 
ligamento periodontal ou 
radiolucidez no ápice 
➭ Tratamento: Endodontia – acessa e faz a 
instrumentação e medicação intracanal e ajuste 
oclusal para cessar a dor. 
Se eu não tratar a Periodontite apical aguda 
Alta resistência do hospedeiro 
Baixa virulência do agente agressor 
 
PERIODONTITE APICAL CRÔNICA 
 
Baixa resistência do hospedeiro 
Alta virulência do agente agressor 
 
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO 
PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA 
➭ Quando a resposta inflamatória associada à 
periodontite apical aguda é eficaz em reduzir a 
intensidade da agressão a resposta cronifica 
➭ Sem sinais e sintomas 
➭ Presença de cárie profunda ou restauração 
extensa 
➭ Rx: ligamento periodontal espessado ou não 
➭ Testes pulpares: negativo 
➭ Percussão e palpação: negativo 
➭ Tratamento endodôntico 
ABSCESSO PERIRRADICULAR AGUDO 
➭ Exacerbação, caracterizada por inflamação 
purulenta 
➭ Não dura mais que 72 a 96h 
➭ Dor espontânea, pulsátil, lancinante e localizada 
(abscesso intra-ósseo) 
➭ Pode apresentar envolvimento sistêmico 
➭ Tumefação intra e/ou extra-oral, flutuante ou não 
➭ Cárie ou restauração extensa e profunda 
➭ Pode apresentar mobilidade dentária e ligeira 
extrusão 
➭ Testes pulpares – negativo 
➭ Percussão e Palpação – positiva 
➭ Radiograficamente: pode haver espessamento do 
ligamento periodontal e/ou imagem perirradicular 
difusa, mal-definida 
➭ Tratamento 
 Tratamento endodôntico 
 Conduta de urgência: drenar o abscesso 
 Acessa/Antibióticos 
➭ Vias de drenagemVia Canal: instrumentação com uma lima 
como se fosse uma patência. Irrigar e aspirar 
 Via Incisão: ponto de flutuação, incisão com 
bisturi 
 Via Pericementária 
➭ Classificação 
 Intra-ósseo: Palpação de fundo de sulco e 
ausência de aumento de volume 
 Subperiósteo: Aumento de volume intra-oral 
 
5 
 Submucoso: Expressivo e rápido aumento de 
exsudato, tem o ponto de flutuação, edema extra-
oral 
ABSCESSO PERIRRADICULAR CRÔNICO 
➭ Cronificação do abscesso perirradicular agudo ou 
formação de exsudato purulento no interior de um 
granuloma 
➭ Pus procura via de drenagem formando um trajeto 
fistuloso (dessas zonas de necrose à periferia) 
➭ Geralmente assintomático 
➭ Pode agudizar – ABSCESSO FÊNIX 
➭ Dor contínua exacerbada com frio (pode ter, não 
é comum) 
➭ Presença de cárie e/ou restauração extensas 
➭ Pode ser feito rastreamento da fístula 
 O rastreamento da fístula é feito por meio de 
uma guta-percha, coloca a guta-percha dentro da 
fístula e bate uma radiografia, apontando exatamente 
o dente em que está drenando para fístula 
➭ Rx.: Área de destruição óssea perirradicular com 
limites nã bem definidos 
➭ Testes pulpares: NEGATIVO 
➭ Percussão e Palpação: NEGATIVO 
➭ TRATAMENTO: acesso + instrumentação + 
medicação intracanal + 7 dias regressão da fístula 
GRANULOMA X CISTO 
➭ Assintomático 
➭ Presença de cárie/restauração extensa 
➭ Testes Pulpares: negativo 
➭ Percussão e Palpação: negativo 
➭ Clinicamente = iguais 
➭ Histológico que diferencia 
➭ O tratamento dos dois é igual 
 Tratamento endodôntico 
 Cirurgia Paraendodôntica: rebater retalho e 
ter acesso a lesão na região apical, remover o ápice 
– apicectomia associado. 
DETERMINANTES 
➭ Fatores Locais: Número e virulência dos 
microrganismos, tipo, frequência e intensidade do 
agente irritante 
➭ Fatores Sistêmicos: resposta imune do paciente 
➭ Os dois fatores determinam se o processo irá ser 
agudo ou crônico 
 
 
 
 
Te
st
e 
d
e 
se
n
si
b
ili
d
ad
e 
ao
 f
ri
o
Responde
Dor cessa
Polpa 
Normal
ou P. 
Reversível
Dor 
permanece
Pulpite 
Irreversível
Não 
responde
Avalair o grau de 
comprometimento dos 
tecisos periapicais
Testes de Percussão e 
palpação
Periodontite Apical Aguda 
Abscesso Periapical Agudo

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