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Troca gasosa- Parte II - fisiologia

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Milena Cardia Leme
Medicina Unisa Turma LX
02.09.2021
Fisiologia
Fisiologia do sistema respiratório
Parte II
TROCA DE GASES NO TECIDO.
● A troca acontece entre os alvéolos e a corrente sanguínea, e depois entre o sangue e tecidos.
● O oxigênio chega aos alvéolos com pressão de 100 mmHg, ele é um gás pouco solúvel, assim a
hemoglobina é a grande responsável pela captura do oxigênio, pois ele possui muita afinidade com ela.
● Os tecidos quando precisam de oxigênio, fazem reduzir a afinidade do oxigênio com a hemácia, pois
mudam o pH local. Por exemplo, num exercício físico intenso, há o aumento do pH, por causa da
liberação de CO2 e ácido lático, assim perde a afinidade com a hemoglobina e atinge os tecidos.
● A hemoglobina possui 4 subunidades proteicas com um unidade de ferro em cada uma, e a cada ferro
se liga um oxigênio. Assim, há 4 moléculas de oxigênio numa hemácia, cada molécula ligada a um
grupo heme.
● A saturação da hemoglobina significa quando há uma molécula de oxigênio ligada em cada grupo de
ferro.
● A aula de hoje estuda mais a microcirculação→ a pequena circulação.
● O sangue menos oxigenado chega ao coração pelas veias cavas no átrio direito e sai pela ventrículo
direito pelas artérias pulmonares, lá no pulmão ocorre a hematose, e o sangue rico em oxigênio chega
ao átrio esquerdo pelas veias pulmonares e sai do ventrículo esquerdo pela aorta.
● A veia pulmonar é uma exceção pois carrega sangue rico em oxigênio.
● Nos alvéolos a pressão parcial do oxigênio chega em 160 mm/Hg, o sangue pobre em oxigênio tem
uma pp (pressão parcial) de mais ou menos 40 mm/Hg. Dessa forma, por diferença de pressão, a
pressão do alvéolo é igualada com pressão do sangue, e assim o sangue rico em oxigênio fica com pp=
100 mm/Hg.
● Já o CO2, vem do sangue venoso com pp maior que 46 mmHg, e no alvéolo vai estar 40 mm/Hg, que
por diferença de pressão sai do sangue e vai pro pulmão. Assim o sangue arterial tem uma pp de gás
carbônico de 40 mm/Hg.
● Para que haja uma perfeita troca gasosa, é preciso de um epitélio que permita a passagem dos gases.
Esse gás tem que passar pela MEMBRANA RESPIRATÓRIA, composta pelo endotélio do capilar
pulmonar, membrana basal do endotélio capilar, espaço intersticial, membrana basal do epitélio
alveolar, epitélio alveolar e fluido alveolar (surfactante).
● Qualquer problema na membrana respiratória, vai dificultar nas trocas gasosas, como a inflamação da
covis, onde as moléculas inundam a região.
● Já nos capilares sistêmicos, lá nos tecidos, o oxigênio sai das hemácias para os tecidos pois nos
tecidos pois a pressão parcial nos tecidos é menor que 100mm/Hg, então por diferença de pressão,
passa da maior pressão parcial para a menor pressão .
A CURVA DE SATURAÇÃO DA HEMOGLOBINA.
● é em S e não linear!
● O oxigênio liberado em repouso lá na troca gasosa no pulmão, têm pp de 100 mmHg, assim a
saturação da hemoglobina é praticamente 100%.
● Conforme vai ocorrendo as trocas da hemácia com os tecidos, a pp do O2 é de quase 40 mm/Hg, e a
saturação vai estar em 75%, ou seja, foi consumido 25% de oxigênio.
● Em uma atividade física, essa pp pode cair para 20 mmHg, e a saturação fica em 25%, pois o exercício
consome muito o oxigênio, praticamente consome 75% do oxigênio das hemácias. Isso porque o pH do
tecido é mais ácido, reduzindo a afinidade do oxigênio pela hemoglobina.
● Se a gente tiver num local onde o O2 está mais rarefeito, a saturação pode cair para 60 mmHg, é
possível ainda respirar, pois a saturação é de 80% nas hemácias. Em exercícios físicos intensos, como
visto acima, a saturação é bem mais baixa.
QUAIS FATORES DESLOCAM A CURVA PARA ESQUERDA (afinidade aumentada) ou DIRETA
(afinidade diminuída)
● A acidez é um fator, pois os íons H + se ligam também na molécula de hemoglobina, deslocando a
curva para direita, pois diminuem a afinidade da hemoglobina com o oxigênio.
● Molécula 2,3-bifosfoglicerato, o chamado Efeito do 2,3-BPG.
● Ela aparece nas hemácias como fruto da atividade da produção de energia, glicolíticas para produção
de energia. As hemácias aumentam sua produção quando estão em situação de ar rarefeito, pois agem
na hemoglobina produzindo uma maior liberação de oxigênio, ou seja, diminui a afinidade do oxigênio
com a hemoglobina, deslocando a curva para direita.
● Os nossos rins produzem a eritropoietina, que age na medula óssea transformando as células
hematopoiéticas em hemácias, aumentando a quantidade de hemácia.
● Elas podem ser usadas como dopping, pois aumentando as hemácias aumenta a quantidade de
oxigênio = aumenta eficiência respiratória.
● O hormônio beta HCG também aumenta a produção de hemácia ( gravidez).
● A temperatura também desloca a curva para direita, por que significa maior atividade metabólica,
liberando mais CO2 e assim diminuindo o pH do tecido.
● Quando se desloca para a esquerda, aumenta a afinidade, o caso do Efeito da Hemoglobina Fetal.
● Essa hemoglobina é diferente da adulta, pois no feto a comunicação para receber o oxigênio tem que
passar pela placenta e o cordão umbilical, dessa forma , pela menor saturação que o sangue chega no
feto, é necessário uma hemoglobina que atraia mais o oxigênio do que a hemoglobina no adulto.
● Ela consegue captar mais o oxigênio, gera maior eficiência, porque a placenta e o cordão umbilical
dificultam a chegada de oxigênio.
TRANSPORTE DO CO2
● Ele sai dos tecidos que estão com maior pp, e vão para as hemácias.
● A maioria do CO2 é: 70% é transportado no plasma na forma de bicarbonato e 23% está ligado à
hemoglobina, a carboxihemoglobina. E apenas 7% é dissolvido no plasma na forma de CO2.
● A anidrase carbônica, dentro do glóbulo vermelho, é a responsável em fazer a reação que pega o CO2
e H2O, formando o H2CO3, que é instável, se dissociado em íons H+ e HCO3- (bicarbonato), chamado
efeito tamponante da hemácia.
● Esse bicarbonato é jogado da hemácia por transporte antiporte com o cloro, entrando o cloro na
hemácia e saindo o bicarbonato.
● No pulmão: o bicarbonato entra célula por antiporte, ele entra e sai o cloro, a anidrase carbônica
converte tudo isso em CO2 e H2O, o CO2 formado sai da hemoglobina e dissolve no plasma e esse
CO2 vai passar do plasma para o lúmen dos alvéolos (imagem).
● Efeito Bohr → quando os íons de hidrogênio reagem com a molécula de hemoglobina.
● Efeito Haldane → quando o dióxido de carbono se liga à hemoglobina.
● Esses efeitos forçam o CO2 a sair para o lume do alvéolo.

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