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PB Karl Marx

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2
PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABÉIS E ATUARIAIS
Cristhian Yuki Cardenas Ishizu 
Felipe de Souza Gomes
	PESQUISA BIOGRÁFICA KARL MARX 	
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................................1
1. Biografia.......................................................................................................................2
2. Contexto Histórico.......................................................................................................4
3. Influência intelectual...................................................................................................5
4. Principais obras...........................................................................................................7
5. Debates e tensões do autor e críticas sobre ele..........................................................9
Conclusão.......................................................................................................................11
Referências Biográficas.................................................................................................12
Introdução
Karl Marx foi um filósofo, historiador e revolucionário, nascido em 1818 na antiga nação da Prússia que hoje em dia foi incorporada a Alemanha. suas teorias deram bases para o pensamento comunista sendo este um modelo de pensamento crítico ao sistema vigente que era o capitalismo, Marx agregou e influenciou para as mais diversas áreas das disciplinas de humanidades tendo um alcance de seus trabalhos de teologia até economia.
	O objetivo deste estudo biográfico é compreender o núcleo do pensamento construído e desenvolvido por Marx, desde suas previsões até as consequências causadas de seu pensamento no contemporâneo e em seu presente. Para alcançar o produto deste exercício foram analisados aspectos de sua vida pessoal, sua vida profissional, os pensamentos que o influenciaram, críticas desenvolvidas a respeito de suas obras, suas principais ideias aplicadas ao seu contexto histórico.
	
1. Biografia
Karl Marx nasceu em Tréveris, no dia 5 de maio de 1818, foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo, foi um filósofo, sociólogo, historiador, economista, jornalista, e um verdadeiro revolucionário socialista, cuja missão de vida era de um jeito ou de outro contribuir para a derrubada da sociedade capitalista. Marx teve uma família de origem judaica de classe média na Renânia Prussiana. A mãe, Henriette Pressburg, uma holandesa judia e o pai, Herschel Marx, um advogado e conselheiro de justiça que mais tarde se converteu ao cristianismo luterano por conta das limitações impostas aos membros de etnia judaica no serviço público. 
Seus estudos iniciaram em 1830 no Liceu Friedrich Wilhelm, mesmo ano que eclodiram várias revoluções em diferentes países europeus. Em 1835, com 17 anos, Marx se preparou para ingressar na universidade. Entrou na Universidade de Bonn cursando Direito, mas se transferiu para a Universidade de Berlim após um ano. Em Berlim teve o filosofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel como reitor e professor, este teve grandes influências na vida de Karl, além disso entrou para o Clube dos Doutores, liderado por Bruno Bauer, um hegeliano de esquerda, quando perdeu o interesse pelo Direito e iniciou os estudos de Filosofia.
Em 1841 com suas teses a respeito das Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro, conseguiu se tornar doutor em Filosofia. Em 1842, impedido de seguir carreira acadêmica, e se tornou redator chefe de um jornal da província de Colônia, o Gazeta Renana (Rheinische Zeitung) e trabalhou na concepção materialista da história, neste ano, conheceu seu grande amigo de longa data e colaborador Friedrich Engels quando este fez uma visitação ao jornal em que ele trabalhava.
Karl Marx casou-se com Jenny von Westphalen, no dia 19 de junho e 1843, deste casamento vieram sete filhos, mas devido as más condições de vida que viveriam em Londres apenas três deles sobreviveram. Mais tardia, no mesmo ano a Gazeta Renana foi fechada e Marx mudou-se para Paris, onde foi diretor da publicação Deutsch-Franzôsische jahrbücher, apresentado a várias sociedades secretas de socialistas e conheceu a liga dos justos que se tornou a liga dos comunistas. Em 1844 recebeu a visita de Friedrich Engels em Paris e na mesma época, também se encontrou com Proudhon, com quem teve muitas divergências e conversas polêmicas. E conheceu Bakunin, um refugiado do czarismo russo e militante do socialismo. Ainda quando estava em Paris Marx estudou a economia política, os socialistas utópicos franceses e a história da França, reflexões que originaram o Manuscrito Econômico-Filosóficos. De acordo com Engels, foi quando Karl Marx aderiu-se aos ideais socialistas. 
Em 1845, após editar uma publicação chamada Vorwärts! que criticava o regime político alemão da época, Marx foi expulso da França. Foi para Bruxelas, onde Engels também viajou, a dupla também escreveu na Bélgica o conhecido Manifesto Comunista. Em 1848 foi expulso de Bruxelas e juntamente com seu amigo mudou-se para Colônia, local que fundaram o jornal Nova Gazeta Renana. Em 1849 Marx foi expulso de Colônia e então, após uma campanha de arrecadação de donativos organizada por Ferdinand Lassalle na Alemanha, Marx e a família migraram e se instalaram definitivamente em Londres. 
O filósofo continuou escrevendo e formulando teorias, durante sua vida escreveu muitos livros, sendo os mais populares o Manifesto Comunista em 1848 e O Capital em 1867 até 1894, também fez campanhas para o socialismo e se tornou um ícone na Associação Internacional dos Trabalhadores. Trabalhou em Londres como correspondente no New York Tribune, quando declarou apoio ao governo de Abraham Lincoln durante a Guerra de Secessão. 
Karl Marx escreveu teorias que dizem respeito a sociedade, a economia e a política – uma compreensão coletiva sobre o marxismo – que defende a ideia de que a sociedade humana apenas progride com a luta de classes e que a função do Estado é proteger os interesses da classe dominante, mesmo que seja apresentado como algo que representa o interesse comum de todos. Foi uma das grandes influências para a história, influenciou intelectuais, sindicatos e partidos políticos. É normalmente citado como um dos principais arquitetos da ciência social moderna. 
Após uma vida de muita luta e cheia de conhecimento, em 1881, deprimido pela morte de sua esposa, Marx desenvolveu alguns problemas de saúde que causaram sua morte em Londres, no dia 14 de março de 1883. Foi enterrado como um apátrida, no cemitério de Highgate. Segundo Engels “morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América.” Alguns anos depois o Partido Comunista Britânico, criou uma lápide com o busto do Filósofo sobre sua tumba, nela inscreveram trechos do manifesto comunista "Proletários de todos os países, uni-vos!" e outro trecho extraído das Teses sobre Feuerbach: "Os filósofos apenas interpretaram o mundo de várias maneiras, enquanto que o objetivo é mudá-lo." 
2. Contexto histórico 
Sua vida se passa entre o fim do século XVIII e início do século XIX período da história da Europa marcado por grandes mudanças nas conjunturas econômicas, políticas e sociais das principais potências da época, as grandes mutações nos países trouxeram novas doutrinas e teorias que em sua maioria buscavam modificar o capitalismo burguês da época.
	Teorias de cunho socialista que buscavam uma sociedade mais coletiva e menos individual foram evidencias e aprofundadas como nunca visto e a consequência desse enfoque foi o nascimento de um novo braço das ciências, a economia política.
	A Revolução Industrial aconteceu na metade do século XVIII trazendo inúmeras transformações econômico-sociais, como a ascensão da burguesia, o surgimento de umaclasse trabalhadora, uso de maquinas na indústria e grande êxodo rural. Se dá no século XIX a consequência das mudanças na estrutura social, os trabalhadores expulsos de sua terra viraram mão de obra barata para as fabricas, auxiliando no aumento da produção e capital, porém estes trabalhadores agora reféns da venda de sua própria força de trabalho se veem na situação de não estarem protegidos por nenhum tipo de lei trabalhista, sendo os mesmo legalmente explorados em seus trabalhos, trabalhando em locais precários e em jornadas de trabalho que superavam as 14 horas por dia.
	Além da exploração em seus trabalhos os proletários ainda estavam em dificuldades devido as inúmeras guerras do período, estas guerras trouxeram a fome por todo continente europeu em decorrência do aumento dos preços dos itens de alimentação básica. Isso aliado aos empregos cada vez mais escassos devido a substituição de trabalhadores por máquinas nas indústrias, essa situação a qual a grande parte dos trabalhadores eram expostos trouxe o descontentamento com o sistema por parte da grande massa só aumentava durante o século XIX apontando uma possível Revolução Social, muito por causa do surgimento dos primeiros agrupamentos de trabalhadores que buscavam lutar pela grande massa da população. Temos traços dessa união dos trabalhadores logo no início do século com movimentos como o Ludismo, movimento que aconteceu no começo do século XIX, no qual os trabalhadores quebravam máquinas como forma de oposição e reinvindicação contra as péssimas condições de trabalho que eram submetidos.
	A Europa do século XIX sofreu dois tipos de revoluções, primeiro as revoluções de 1830 ocorridas em alguns países, sendo os mais notáveis França, Bélgica, Portugal, Suíça e Polônia, deram o fim ao absolutismo estabelecendo monarquias constitucionais e anos depois as revoluções de 1848, essas revoluções foram feitas por burgueses e tinham caráter democrático e liberal.
	A Comuna de Paris ocorreu em 1871, impulsionada pela influenciada das péssimas condições de trabalho e os altos impostos pagos pelos trabalhadores em decorrência da guerra franco-prussiana.
	Esta comuna foi o primeiro governo formado por proletários da história, e teve duração de 40 dias, durante esse tempo houve a implementação de diversas medidas que promoviam o bem-estar coletivo, como a redução da jornada de trabalho, que antes não tinha limite de tempo, e a criação de um salário-mínimo. O governo foi profundamente influenciado pelas ideias socialistas e de esquerda em formação desde o início do século e surgiu de forma orgânica partida da insatisfação popular após a derrota da França na guerra.
3. Influência Intelectual 
A estruturação do pensamento de Marx foi feita a partir de aspectos variados em sua trajetória, moldada pela leitura de pensadores, filósofos e correntes ideológicas que tentavam representar sua realidade. O autor leu inúmeras obras, nas quais desenvolveu e questionou novos temas ao ler um mar gigantesco de inúmeras concepções ao mesmo tempo, teve resultado ao revolucionar o debate intelectual presente na Europa.
O pensamento filosófico alemão, caracterizado como uma filosofia idealista, é representado principalmente por Kant, Hegel e junto a ele os neo-hegelianos (Ludwig Feuerbach, por exemplo). Seu contato com o pensamento hegeliano proveio da instituição em que cursava o doutorado, a Universidade de Jena em Berlim, na qual Hegel foi professor. A dialética junto a filosofia da história foram temas de suma importância para influenciar o autor. Em uma carta escrita ao pai em 1837, Karl com o objetivo de alcançar um novo degrau intelectual, enquanto realizava uma autoavaliação sobre o seu pensado teórico, afirma: 
Há momentos na vida que, tais quais marcas fronteiriças, colocam-se diante de um período concluído, apontando, porém, ao mesmo tempo, com determinação, para uma nova direção. Em um tal ponto de transição, sentimo-nos forçados a contemplar o passado e o presente com os olhos de águia do pensamento, a fim de tornarmo-nos conscientes de nossa posição real. (MARX, 1837, p.1)
Na lente de Hegel tudo presente no mundo não é estático, se encontra em constante progresso, mostrando que o tempo em todos os momentos é singular, e conclui que tudo é histórico. A intitulada “Consciência Absoluta”, sendo a consciência humana geral, que influencia os indivíduos a se questionarem de qual seria a forma concreta de organização da sociedade em função do conflito existente entre as ideias de liberdade e coerção, que estão conectadas as condições existentes do homem em seu estado de natureza.
Mesmo depois de se considerar um Hegeliano de esquerda, Karl assumiu uma posição totalmente critica sobre os conceitos apresentados pelo grupo, ao se basear nas teorias de Ludwig, descartou a existência do “Espírito do Mundo”(Consciência Absoluta) criando a “Dialética materialista”, em que a existência material precede qualquer pensamento, a ação concreta dos homens, o trabalho humano. Manteve o entendimento da história como progressão dialética.
O socialismo utópico, exprimido por Robert Owen e Louis Blanc, por exemplo, foi criticado de forma severa pelo filósofo, culpou-os por não se dedicarem ao estudo da conjuntura social apresentada em época, sempre dizendo como a sociedade harmônica deveria ser, entretanto nada era apresentado de como essa utopia ideal deveria ser alcançada de forma plena, utilizando em excesso um romantismo casto. Entretanto, além de muitas críticas, adotou algumas noções apresentadas por alguns dos socialistas utópicos, como o comportamento do indivíduo definindo-se pelas suas crenças ideológicas advindas de suas experiências em sociedade, ademais a percepção de que com as melhoras advindas da Revolução Industrial, o aumento na capacidade de produção melhora as condições materiais, aumentando o conforto a vida humana.
Existiam diversas doutrinas atreladas ao socialismo utópico, que chegavam a se atritar em algumas instâncias, mas as suas básicas são: como citado e aderido, de forma parcial ou explícita por Marx, a base determinante do comportamento humano remete a sua ideologia ou sua esfera moral; o desenvolvimento presente nas civilizações ocidentais introduzia uma nova era, na qual a harmonia social predominava.
A Economia clássica Britânica, fundamenta seus conceitos utilizando como pensamento básico as tendências apresentadas pelo mercado ao equilíbrio a longo prazo, ajustando-se de acordo com as mudanças que vão surgindo no cenário econômico. Fundada por grandes filósofos como: Adam Smith (o pai do liberalismo), Thomas Malthus, John Stuart Mill e David Ricardo. Marx após a leitura das contribuições feitas pelos filósofos, julgou as teorias feitas por Smith e Ricardo as mais ricas, entretanto foi criado um favoritismo por David, aquém Marx atribuía o apelido de “o maior dos economistas clássicos”. Utilizando do ponto de vista de alguns estudiosos neorricardianos , são poucas as diferenças apresentadas nas teorias de Ricardo e o autor, entretanto outros marxistas acreditam que existem diferenças fundamentas entre os dois.
Depois fortes recomposições e algumas revisões, o filósofo aderiu as ideias sobre o valor, divisão social do trabalho e acumulação primitiva, apresentada por Smith, além da mais-valia.
Friedrich Engels teve grande influência no pensamento de Marx, especialmente no início de sua associação, introduziu o pensador a Economia Política Europeia e a História Econômica. Após sua morte , Engels se tornou organizador de muitos manuscritos incompletos ou do legado inédito do filósofo, ademais o primeiro intérprete e sistematizador de seus pensamentos. Muito antes da morte de seu companheiro, Engels também começou a escrever exposições de pensamento de Marx em termos populares para melhorar a forma com que seu conteúdo fosse disseminado.
4. Principais obras
Karl Marx deixou um acervo imenso de obras, e o sentido de pesquisa delas é influenciado pela fase da vida que o autor estava vivendo, por exemplo sua obra prima "O capital" sendo lançado na fasemais velha e madura do autor, e sua obra "O Manifesto Comunista", escrita em uma fase mais jovem e ideológica do autor
	No ano de 1848, em colaboração com Friedrich Engels, nasce uma das mais emblemáticas e controversas obras de Marx, "O Manifesto Comunista", obra que critica a propriedade privada e o modo de produção do sistema capitalista, além de ressaltar a estrutura de classes que foram formadas ao redor deste sistema. Nesta obra não são apontados apenas problemas do sistema existente, e se existem soluções aos problemas apresentadas pelos autores, que consistem em mostrar para a classe trabalhadora, agente prejudicada pelo sistema, que é possível a partir de sua união e importância para a produção de um país que é possível subverter o mesmo, essa relação de luta entre burgueses e proletários leva o nome de luta de classes. Esta obra foi fonte de inspiração para inúmeras revoluções de cunho social, sendo as maiores as revoluções: Russa (1917), Chinesa (1949) e Cubana (1953). todas estas foram acompanhadas de governos socialistas ou comunistas com ideais próximos aos descritos e inspirados por Marx em suas obras.
	A obra da vida de Karl Marx foi intitulada "O capital" dividido em 4 volumes, uma obra de grande importância para as ciências econômicas, cada volume dessa obra é responsável por descrever as reflexões de Marx a respeito de alguma temática da economia, sendo elas: volume 1 "O processo de produção do capital" volume 2 "O processo de circulação do capital", volume 3 "O processo global da produção capitalista" e o último volume 4 "teorias da mais valia".
No primeiro volume Marx se voltou a refletir e explicar a teoria de formação de valor sobre seu ponto de vista, passando por todos os tipos de valores desde mercadorias até os valores das forças produtivas, neste mesmo volume, Marx aponta o declínio do capitalismo frente a ascensão da classe trabalhadora em comunhão que agora ciente de seu poder implementaria o sistema econômico socialista que acabaria com a exploração dos trabalhadores pelos capitalistas e a sociedade se tornaria mais igualitária,
No segundo volume Marx neste volume ele defende que o tempo que a sociedade passava produzindo e o tempo da circulação do que era produzido deveria diminuir, pois, em sua visão boa parte das mercadorias produzidas eram somente para satisfazer prazeres de posse.
No terceiro volume Marx é um conglomerado das análises feitas nos volumes anteriores e busca por atingir a explicação do modo de produção capitalista em sua totalidade, Este capítulo não foi inteiramente escrito por Marx, sendo complementado por Friedrich Engels.
No quarto volume Marx traz discussões a respeito da luta entre as classes sociais de um sistema econômico, demonstrando os oprimidos e os opressores em discussões com pessoas que negavam ou desacreditam que existia uma luta de classes, além de burgueses que negavam a exploração das outras classes.
5. Debates e tensões do autor e críticas sobre ele
	Com o decorrer da história, estudiósos, filósofos e pensadores desenvolveram diversas críticas e controvérsias sobre as obras de Karl. Criando novos debates e argumentos para contratiar o socialismo teórico e o comunismo, criados pelo autor. Diferentes pessoas em diferentes classes sociais, com realidades diferentes, foram atraidas ao estudo e análise, por conta de seus estudos serem mundialmente conhecidos. Contudo, entende-se que a teoria comunista foi muito bem formulada, com uma imensa variedade de fatos que comprovam isso, entretanto não se concretiza em realidade, o comportamento natural humano não se conforma a realidade apresentada pelo comunismo, onde surguem muitas críticas sobre.
	O fato do ser humano, em seu estado de natureza, apresentar a característica da ambição e precisar de incentivos ou recompensas para trabalhar em conjunto, a “utopia” imaginada pelo autor, nunca fez parte das relações sociais e noções econômicas propostas pelo comunismo. Se for levado em conta a quantidade de estudos que se baseiam em seu trabalho, não seria possível contabilizá-lo . Como mencionado anteriormente, isso ocorre porque seu conhecimento possui um nível de abstração tão grandiosa que todos aqueles que buscam estudar as relações sociais e econômicas da sociedade precisam reconhecer as teorias do filósofo.
	Leszek Kolakowski, conhecido por suas críticas feitas ao marxismo, em seu livro “Main Currents of Marxism”, afirma que as leis da dialética ultilizadas como base para suas teorias, é fundamentalmente imperfeita: “dogmas filosóficos que não poderiam ser provados de foma científica”, alguns são classificados como “absurdos”. Declara que pelo fato das leis marxistas serem vagas de certa forma, abrem espaço para interpretações diferentes ou errôneas, o embróglio se encaixa nas falhas apresentadas anteriormente.
	Em debates criados por Marx, a crítica relacionada a religião, crê que as concepções criadas pela igreja tendem a desrespondabilizar o homem sobre os seus próprios atos, pressuposta de toda crítica social. O autor não se ocupou em criticar de forma sistemática a atividade religiosa, no entanto opinou que a religião, de forma alguma, expressa a vontade de Deus ou ser métafísico, na medida que foi criada pela fabilação do homem.
	O pensador criticava o Anarquismo, pois acreditava que o objetivo de por fim ao estado, seria uma decisão muito ingênua, a um certo ponto que os problemas seriam solucionados quando as condições sociais que ternam o Estado necessário, fossem erradicadas. Em sua obra “Miséria da Filosofia”, fez criticas aos pensamentos apresentados pelo anarquista chamado Proudhon. Se posiciona a farvor do liberalismo, na visão de uma melhora nas formas e forças produtivas, e melhoras nas condições positivas e negativas que afetavam o proletariado. Os fundamentos feitos pelas condições que o desenvolvimento Econômico trazia ao proletariado, marcava sua visão política.
	
Conclusão 
Essa pesquisa biográfica possibilitou a melhor percepção do destaque de Karl Marx como um grande influenciador na economia em sua época e atual. Sendo influenciado pela sua ideologia criada pelo pensamento de sua época, além do contato com outros autores de seu tempo. O autor em alguns muitos aspectos concebe a teoria econômica características singulares e inovadoras. Em sua principal obra “ O capital ” o autor dedica-se a elaborar uma obra crítica sistema econômico de sua época destrinchando todas as suas interações desde a origem dele. Este estudo teve o objetivo abordar os principais acontecimentos da carreira do autor, suas principais teorias, o momento histórico e que viveu, os debates nos quais esteve envolvido, as críticas as quais foi sujeito, os pensadores pelos quais foi influenciado e seu legado.
Referências Biográficas
MUNCHEN, E. Carta ao pai em Trier. Disponível em: <http://www.scientific-socialism.de/KMFEDireitoCAP4Port.htm>. Acesso em 16, junho e 2021
SILVA, F. Marx e Engels: aspectos da vida e da obra dos fundadores do Marxismo. Disponível em: <http://www.lemarx.faced.ufba.br/marxeengels.html>. Acesso em 16, junho e 2021
SALATIEL, J. Marx – Teoria da Dialética - Contribuição original a filosofia de Hegel. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/marx---teoria-da-dialetica-contribuicao-original-a-filosofia-de-hegel.htm>. Acesso em 16, junho e 2021
Karl Marx. Wikipédia, 2002. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx>. Acesso em 16, junho e 2021
Kołakowski, Leszek. Main Currents of Marxism :the Founders, the Golden Age, the Breakdown. Traduzido por P. S. Falla. New York: W.W. Norton & Company, 2005.
Marx, K. O Capital, Críticas da Economia Política. Coleção Os Economistas. Editora Nova Cultural.
FRITSCH, W. Apresentação. O Capital, Críticas da Economia Política. Coleção Os Economistas. Editora Nova Cultural.

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