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Estudo por questões | Sistema Digestório | @queroresumo_

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Bárbara Lorena @queroresumo_ | 1 
 
Sistema Digestório
1. A faringe é um órgão que pertence aos sistemas respiratório e digestório, comunica-se 
com várias cavidades e órgãos através de aberturas e óstios, que somam no total: 
 a) 6 
 b) 5 
 c) 3 
 d) 7 
 e) 4 
A faringe se comunica com a parte nasal através dos cóanos e, por meio óstio faríngeo da 
tuba auditiva, com a orelha média. Nasofaringe; orofaringe e laringofaringe. 
 
2. Analise as afirmativas abaixo: 
I. Durante a deglutição, o palato mole fecha a comunicação entre as partes oral e nasal da 
faringe. 
II. O principal músculo do soalho da boca é o milo-hioideo. 
III. Todas as glândulas salivares maiores lançam sua secreção no vestíbulo da boca. 
IV. O m. bucinador constitui a parede lateral da cavidade da boca. 
V. A primeira dentição ou decídua possui 20 dentes: 8 incisivos, 4 caninos e 8 molares. 
 
a) Todas as afirmativas estão erradas. 
b) Todas as afirmativas estão corretas. 
c) As afirmativas III e V estão erradas. 
d) As afirmativas II e IV estão corretas. 
e) Somente a afirmativa III está errada. 
 
DEGLUTIÇÃO: 
 
Estágio 1 (Voluntário): o bolo alimentar é comprimido contra o palato e empurrado da boca 
para a parte oral da faringe, principalmente por movimentos dos músculos da língua e do palato 
mole. 
Estágio 2 (Involuntário e rápido): o palato mole é elevado, isolando a parte nasal da faringe das 
partes oral e laríngea. A faringe alarga-se e encurta-se para receber o bolo alimentar enquanto 
os músculos supra-hioideos e os longitudinais da faringe se contraem elevando a laringe. 
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Estágio 3 (Involuntário): A contração sequencial dos músculos constritores da faringe (superior, 
médio e inferior) força a descida do bolo alimentar para o esôfago. 
 
Glândula parótida Ducto: Atravessa o m. bucinador e abre-se no vestíbulo da boca 
Glândula submandibular Ducto: Abre-se no assoalho da boca abaixo da língua próximo ao 
plano mediano; papila sublingual de cada lado do frênulo da língua 
Glândula sublingual Ducto: Secreção na cavidade da boca sob a porção mais anterior 
da língua por diversos canais que desembocam no assolho da boca 
 
 
 
 
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3. Sobre o reto e canal anal, assinale a alternativa correta: 
 a) O reto é um tubo reto, sem curvaturas. 
 b) Em relação ao reto, o canal anal é voltado anteriormente. 
 c) As veias do plexo hemorroidário situam-se nas colunas anais. 
 d) Ambos os músculos esfíncteres do ânus, o externo e interno, são de controle 
involuntário. 
 e) A linha pectinada é o limite entre eles. 
 
 
Ampola do reto 
Flexura anorretal 
Pregas 
Transversais 
Pregas 
Longitudinais 
Colunas anais (de Morgani) 
Linha pectínea 
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Aplicação clínica: presença de câncer na mucosa ou na pele; hemorroidas anais (externa ou 
interna) – presença de varizes nas veias da região anal; esfíncter interno, sistema nervoso 
autônomo (involuntário); esfíncter externo, sistema nervoso simpático (voluntário). 
 
4. Sobre a via biliar extra-hepática, assinale a alternativa correta: 
 a) O ducto hepático comum + ducto pancreático principal formam a ampola 
hepatopancreática. 
 b) A ampola hepatopancreática desemboca na 1ª parte do duodeno. 
 c) Os ductos da via biliar estão entre as lâminas do omento maior. 
 d) O ducto colédoco é resultante da união dos ductos hepáticos direito e esquerdo + 
ducto cístico. 
 e) O ducto cístico conduz bile em ambos os sentidos. 
 
VIA EXTRA-HEPÁTICA 
Ducto hepático esquerdo (Fígado) Ducto hepático direito (Fígado) 
Ducto hepático comum (Fígado) 
Ducto cístico (Vesícula Biliar; Bile: Emulsificação da gordura) 
Ducto colédoco (D. hepático comum + D. cístico) 
Ducto pancreático principal (Pâncreas; Sulco pancreático: Enzimas digestórias) 
Ampola hepatopancreática 
Papila maior do duodeno (2º porção do duodeno/ porção descendente) 
 Modificação anatômica 
Ducto pancreático acessório: papila menor do duodeno (2º porção do duodeno/ porção 
descendente) 
 
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5. Sobre o intestino grosso, assinale a alternativa correta: 
 a) A parte inicial do colo ascendente possui o apêndice vermiforme. 
 b) Começa na fossa ilíaca direita e termina na fossa ilíaca esquerda. 
 c) Possui saculações, tênias e apêndices omentais em toda a sua extensão. 
 d) Ao longo de seu trajeto há absorção dos alimentos. 
 e) Os colos transverso e sigmoide são fixos à parede do abdome por meio de mesos. 
Apesar de serem móveis, são mantidos fixos na parede pelos mesos. 
Composição do Intestino grosso: ceco; colo ascendente; colo transversal; colo descendente; colo 
sigmoide e reto e ânus; 
Local de absorção de água e sais minerais; 
O apêndice vermiforme é uma estrutura presente no ceco composto de tecido linfoide; 
 Saculações ou Hautros: dilatações delimitadas por sulcos transversais (ceco e cólon); 
 Tênias do colo: espessamento longitudinal - condensação da musculatura longitudinal, 
percorrem em quase toda extensão; mais curta do que os cólons (ceco e cólon); 
 Onde tem tênia não tem saculações; 
 Apêndice omental ou epiplóicos: acúmulos de gordura salientes na serosa da víscera (cólon). 
Possuem meso: garante a mobilidade Não tem meso: fixos na parede 
 Mesocoloapêndice; 
 Mesocolosigmóide; 
 Mesocolotransverso 
 Ascendente; 
 Descendente. 
 
 
Aplicação clínica: volvo ou vólvulo do colo sigmoide (pode dobrar); torce os vasos, diminui a 
irrigação causando o abdômen agudo (intervenção rápida); Mesocolosigmóide. 
 
6. O Ponto de McBurney corresponde ao local de palpação da(o): 
 a) Baço. 
 b) Flexura cólica esquerda. 
 c) Apêndice vermiforme. 
 d) Vesícula biliar. 
 e) Flexura cólica direita 
 
 Ponto de Mcburney: ponto médio entre a cristal ilíaca e a linha umbilical – palpação do 
apêndice vermiforme 
 
7. As curvaturas gástricas menor e maior apresentam, respectivamente, as seguintes 
relações topográficas: 
 a) fígado e vesícula biliar/pâncreas e colo transverso. 
 b) fígado e pâncreas/colo transverso; 
 c) baço e omento maior/colo transverso. 
 d) fígado e omento menor/baço e omento maior. 
 e) fígado e omento menor/baço e pâncreas. 
Curvatura gástrica menor Omento menor; fígado 
Curvatura gástrica maior Omento maior; colo transverso; baço 
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8. O esôfago: 
 a) É muscular e apresenta o mesmo diâmetro em toda a sua extensão. 
 b) Situa-se posteriormente à traqueia e átrio esquerdo. 
 c) Atravessa o diafragma da pelve. 
 d) É continuação da parte oral da faringe. 
 e) Divide-se anatomicamente em quatro partes. 
 
Esôfago: entre a traqueia (anterior) e a coluna vertebral (posterior); a parte torácica do 
esôfago se relaciona com o átrio esquerdo do coração. 
É continuação da laringofaringe; 
 Divisão em 3 segmentos: 
Cervical Torácico Abdominal 
Não possui o mesmo diâmetro em toda a sua extensão; 
possui 3 estreitamentos (constrições); 
Cricóidea Bronco-aórtica Diafragmática 
Hiato esofágico no diafragma - porção abdominal 
 
Aplicações clínicas: Hérnia de Hiato; reflexo 
gastresofágico; esofagite; esôfago de Barret (alteração 
da mucosa; complicações – refluxo; pré-câncer); 
 
Na clínica: Comumente é dividido em três porções: terço 
superior, médio e interior (não é uma divisão anatômica). 
 
9. Assinale a afirmativa correta: 
 a) O pâncreas é uma víscera peritonizada. 
 b) A cauda do pâncreas está adiante do rim esquerdo. 
 c) O duodeno é contínuo com o íleo. 
 d) A cabeça do pâncreas está alojada na curvatura em “C” do duodeno. 
 e) O piloro impede que o duodeno se esvazie no jejuno. 
 
Os órgãos podem ser: 
 Peritonizados: quando são recoberto por peritônio: cólon sigmoide, 
 Peritonizado parcialmente: (não existe órgão/tecido separando, está "colado" no peritônio: 
cólon ascendente e descendente, bexiga, jejuno-íleo;calda do pâncreas, fígado 
 Retroperitoneais: (existe outro órgão/tecido separando: rim, pâncreas, gl. suprarrenal, 
veia cava, parte do duodeno; 
 Intraperitoneal: (dentro da cavidade peritoneal mas não é peritonizado): estômago 
(considerado como intraperitoneal apesar de não está dentro da cavidade); ovário; 
 
10. Cálculos biliares não tratados podem bloquear o duto cístico ou qualquer ponto da via biliar 
extra-hepática. Esse bloqueio pode acarretar nos seguintes problemas: Colecistite aguda 
ou crônica; Colangite; Coledocolitíase; Pancreatite; Neoplasia de vias biliares e Obstrução 
intestinal. Em casos de um paciente apresentar colangite (inflamação dos ductos biliares) 
e pancreatite (inflamação no pâncreas), responda: 
 
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 a) Qual o possível local de obstrução por um cálculo biliar? 
Um cálculo biliar pode obstruir qualquer ponto da via biliar extra-hepática (Ducto hepático 
comum; ducto cístico; ducto colédoco; ducto pancreático e ampola hepatopancreática). A 
ocorrência de colangite é consequência da obstrução do ducto cístico causando inflamação 
na vesícula biliar em razão do acumulo da bile podendo ocasionar o refluxo para os ductos 
intra-hepáticos devido a via dupla do ducto cístico. E a ocorrência da pancreatite deve-se a 
obstrução da ampola hepatopancreática promovendo o refluxo da bile e do sulco pancreático. 
 b) Com bases no conhecimento anatômico, explique o porquê da colangite e pancreatite 
no mesmo paciente? 
 Devido a comunicação dos ductos da via extra-hepática o cálculo pode aloja-se em 
qualquer ponto da via. No caso, devido aos sintomas apresentados é possível que o cálculo esteja 
obstruindo a ampola hepatopancreática promovendo o refluxo da bile e do sulco pancreático 
causando a inflamação na vesícula biliar e no pâncreas. 
 
11. Descreva a irrigação da curvatura gástrica maior a partir do tronco celíaco 
 
Tronco celíaco 
a. esplênica 
a. gastromental esquerda 
 
Tronco celíaco 
a. hepática comum 
 a. gastroduodenal 
a. gastromental direita 
 
12. JPB, 69a, sexo masculino, hipertenso, tabagista há 50 anos, etilista crônico desde os 40 
anos, realiza endoscopia digestiva alta, na qual observa-se varizes na submucosa do terço 
distal do esôfago e região cárdica. Diante do quadro apresentado, responda: 
a) Qual a patologia provável que causou o aparecimento destas varizes? 
O alcoolismo crônico pois, este pode levar a cirrose alcoólica do fígado (cirrose hepática) 
ocasionando a hipertensão porta. 
b) Com bases no conhecimento anatômico, como você explica o aparecimento destas 
varizes? 
As veias submucosas da porção inferior do esôfago 
drena para a veia porta e sistêmica constituindo a 
anastomose portossistêmica. Na hipertensão porta o 
sangue não consegue atravessar o fígado através 
da veia porta, causando inversão no fluxo sanguíneo 
da parte inferior do esôfago. O aumento desse 
volume causa o aumento acentuado das veias 
submucosas formando as varizes esofágicas. 
 O grande volume de sangue causa aumento 
acentuado das veias submucosas, com 
formação de varizes esofágicas. Esses 
canais colaterais distendidos podem se 
romper e causar hemorragia grave, com 
risco à vida e difícil controle cirúrgico. As 
varizes esofágicas são frequentes em 
portadores de cirrose alcoólica do fígado 
(Cirrose hepática). 
 
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13. Descreva a formação da arcada marginal, ao longo do colo transverso, a partir das 
artérias mesentéricas superior e inferior: 
A a. mesentérica superior e inferior são ramos da aorta abdominal que origina outros ramos 
que são responsáveis por irrigar o quadrante inferior do abdômen. Entre ambas, ocorre 
anastomose indireta na altura do colo transverso. 
A a. mesentérica superior origina a a. cólica média que ascende no retroperitônio e passa 
entre as camadas de mesocolo transverso (prende o colo transverso à parede posterior do 
abdômen) e se distribui pelo colo transverso sendo a principal responsável pela sua irrigação 
podendo receber também ramificações da a. cólica direita por anastomose dos arcos da a. 
marginal (arco justacólico). 
A a. mesentérica inferior origina a a. cólica esquerda e o seu descendente se anastomosa com 
a a. cólica média por meio das arcadas marginais da a. marginal (arco justacólico) fazendo a 
irrigação da porção distal do colo transverso e da flexura cólica esquerda. 
Irrigação arterial do colo transverso: 
a. Cólica média (ramo da a. mesentérica superior) responsável por maior parte da irrigação 
a. Cólica direita (pode receber ramos devido a anastomose com arcos da a. marginal, arco 
justacólico 
a. Cólica esquerda (ramo da a. mesentérica inferior) irriga o terço distal do colo transverso 
e flexura cólica esquerda; o ramo descendente se anastomosa com a a. cólica média por 
meio de arcos anastomóticos que coletivamente formam o arco justacólico (a. marginal) 
 
O arco justacólico, arcada de Riolan ou ainda artéria marginal de Drummond é a anastomose 
formada por ramos da artéria mesentérica superior, artérias cólicas média e direita, com 
ramo da artéria mesentérica inferior, cólica esquerda.
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14. Quais são os músculos envolvidos na mastigação que são responsáveis pela suspensão da 
mandíbula formando o sistema suspensório da mandíbula? 
Masseter; pterigoideo medial e temporal. 
 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
 Masseter (mais potente da mastigação); fixo no arco e osso zigomático. Fixado no ângulo 
da mandíbula; 
 Temporal (músculo em leque); se fixa (inserção) no processo coroide da mandíbula; 
presente na fossa temporal - fechamento da boca; 
 Pterigoideo medial (auxilia o masseter) fixo no ângulo da mandíbula e na fossa pterigoidea; 
eleva a mandíbula 
 Pterigoideo lateral não eleva a mandíbula; saída do côndilo até lâmina lateral do processo 
pterigoideo; faz a protrusão da mandíbula e movimento de lateralidade. 
Inervados pelo nervo trigêmeo (5º par do nervo craniano) 
 
 Articulação temporo-mandibular (Disco no interior da ATM) 
Entre a fossa mandibular do osso temporal e o côndilo da mandíbula. 
 
15. Quais as funções da cavidade oral para o funcionamento do sistema digestório? 
Apreensão dos alimentos, o processo mecânico da mastigação, salivação (lubrificando o 
alimento com as secreções salivares e mucosas), digestão de carboidratos (ação da enzima 
amilase salivar e ptialina) e a etapa voluntária da deglutição. 
 
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16. Analise as afirvativas e classifique como verdadeiro ou falso 
 
(V) As bochechas constituem as paredes laterais e móveis da cavidade oral e são continuas 
com os lábios 
(F) O principal músculo é o bucinador, responsável por reforçar a bochecha evitando seu 
colapso durante a sucção e mastigação sendo inervado por ramos do nervo vago (X) 
É inervado por ramos do nervo fácil (VII) 
(F) O teto da cavidade oral é formada pelo palato duro (posterior) e palato mole (anterior) 
Palato duro (anterior) e palato mole (posterior) 
(V) Durante a etapa voluntária (1ª etapa) da deglutição o palato mole é tensionado enquanto a 
língua é pressionada contra o teto da cavidade oral conduzindo o alimento para a parte 
posterior da boca 
(V) Na etapa involuntária e rápida da deglutição (2ª etapa) o palato mole é elevado superior e 
posteriormente contra a parede posterior da faringe impedindo a entrada de alimento na 
porção nasal da faringe e cavidade nasal 
(V) Na etapa involuntária (3ª etapa) ocorre a contração sequencial dos músculos constritores 
da faringe (superior, médio e inferior) força a descida do bolo alimentar para o esôfago 
(V) A cavidade oral se comunica com a parte oral da faringe por meio do istmo das fauces 
(F) O assoalho da cavidade oral e formado principalmente pelos músculos: digástrico e estilo-
hiódeo, constituindo o “diafragma oral”, auxiliando na etapa voluntáriada deglutição 
Pelo músculo milo-hióideo 
(V) Os dentes estão envolvidos no ato de cortar, reduzir e misturar o alimento à saliva durante 
a mastigação e participa da articulação da fala 
17. Quais são os músculos extrínsecos e intrínsecos da língua? Qual(is) nervo(s) craniano(s) 
inervam a língua? 
 
Músculos extrínsecos Músculos intrínsecos 
m. genioglosso 
m. hioglosso 
m. estiloglosso 
m. palatoglosso 
m. longitudinal superior 
m. longitudinal inferior 
m. transversal 
m. vertical 
 
Sensibilidade geral 2/3 anteriores n. trigêmeo 
Sensibilidade gustativa 2/3 anteriores n. facial 
Sensibilidade geral e gustativa 1/3 posterior n. glossofaríngeo 
Inervação motora n. hipoglosso 
 
18. Quais os músculos da faringe estão envolvidos no processo de deglutição? 
Músculos constritores superior, médio e inferior da faringe (constrigem a faringe e 
empurram o bolo alimentar em direção ao esôfago) são auxiliados pelos músculos 
palatofaríngeo, estilofaríngeo e salpingofaríngeos (elevam a laringe e encurtam a faringe) e 
pelos músculos do palato mole: levantadores e tensores do véu palatino (auxilio na etapa 
voluntária e reflexa da deglutição). 
 A musculatura da faringe trabalha sinergicamente a musculatura do esôfago 
 
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19. Cite as constrições do esôfago 
Constrição superior ou constrição cricofaríngea; constrição bronco-aórtica; constrição 
inferior ou constrição diafragmática. 
 
20. Na passagem do esôfago pelo hiato esofágico do diafragma acontece a comunicação 
entre o esôfago e o estômago (junção gastroesofágica) onde se tem uma mudança 
abrupta do epitélio com impacto clínico caso ocorra refluxos constantes podendo levar a 
uma complicação. Qual seria a possível complicação e porquê? 
O esôfago possui um epitélio estratificado pavimento não queratinizado e o estômago epitélio 
simples colunar. O refluxo constante do estômago para o esôfago retorna o suco gástrico 
(ácido) ocasionando lesões e alterações na mucosa do esôfago impactando em uma inflamação 
do epitélio podendo levar ao esôfago de Barret, um pré-câncer. 
 
21. O esôfago entra no abdome pelo __________________, a nível de ___, onde é 
contínuo com o ______ do estômago. 
Hiato esofágico; T10; orifício cárdico/cárdia 
 
22. Quais grandes vasos encontram-se nas laterais da porção cervical do esôfago? 
Artérias carótidas comuns 
 
23. Analise as afirmativas e classifique como verdadeiro ou falso. 
(V) A cavidade peritoneal é dividida em sacos peritoneais maior e menor 
(F) Uma incisão cirúrgica através da parede posterior do abdome penetra a cavidade 
peritoneal 
 Através da parede anterolateral do abdome 
(V) A bolsa omental situa-se posteriormente ao estômago e ao omento menor 
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(V) O mesocolo transverso (mesentério do colo transverso) divide a cavidade abdominal em 
um compartimento supracólico, que contém o estômago, o fígado e o baço, e um 
compartimento infracólico, que contém o intestino delgado e os colos ascendente e 
descendente 
(V) O compartimento infracólico situa-se posteriormente ao omento maior e é dividido em 
espaços infracólicos direito e esquerdo pelo mesentério do intestino delgado 
(F) A divisão pelo mesocolo transverso em compartimentos não permite a livre comunicação 
entre eles. 
 Há comunicação livre entre os compartimentos supracólico e infracólico através dos 
sulcos paracólicos, os sulcos entre a face lateral dos colos ascendente e descendente 
e a parede posterolateral do abdome. O fluxo é mais livre no lado direito. 
(F) A bolsa omental é uma cavidade saciforme extensa, situada anteriormente ao estômago, 
ao omento menor e as estruturas adjacentes. A bolsa omental tem um recesso superior, 
limitado superiormente pelo diafragma e as camadas posteriores do ligamento coronário do 
fígado, e um recesso inferior entre as partes superiores das camadas do omento maior 
 É situada posteriormente ao estômago 
(F) A bolsa omental mantem o estômago preso a parede do abdome 
 Permite o livre movimento do estômago sobre as estruturas posteriores e inferiores a 
ela 
(V) A bolsa omental comunica-se com a cavidade peritoneal por meio do forame omental, uma 
abertura situada posteriormente à margem livre do omento menor (ligamento hepatoduodenal). 
O forame omental pode ser localizado passando-se um dedo ao longo da vesícula biliar até a 
margem livre do omento menor 
(V) Os limites do forame omental são: Anteriormente: o ligamento hepatoduodenal (margem livre 
do omento menor), contendo a veia porta, a artéria hepática e o ducto colécodo; 
Posteriormente: a VCI e uma faixa muscular, o pilar direito do diafragma, cobertos 
anteriormente pelo peritônio parietal. (Eles são retroperitoneais); Superiormente: o fígado, 
coberto por peritônio visceral; Inferiormente: a parte superior ou primeira parte do duodeno 
 
 
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24. Sobre o estômago marque a alternativa incorreta 
a) O estômago é dividido em três partes: fundo, corpo e região pilórica 
b) Secreta enzimas e ácido gástrico para dar continuidade a digestão formando o quimo 
c) A abertura entre o estômago e o duodeno é chamada de piloro e é protegido pelo 
esfíncter ou válvula pilórica formada por músculo liso e é responsável por controlar a 
entrada do quimo impedindo o seu refluxo 
d) O estômago é irrigado por arteriais que tem origem no tronco celíaco 
e) A curvatura menor do estômago é irrigada pelas artérias gastromentais (direita e 
esquerda) e a curvatura maior pelas artérias gástricas (direita e esquerda) 
Curvatura menor: artérias gástricas; curvatura maior: artérias gastromentais 
 
25. Sobre a irrigação do sistema digestório marque a alternativa incorreta 
a) A irrigação do sistema digestório provém da parte abdominal da aorta. Os três principais 
ramos da aorta que irrigam o intestino são o tronco celíaco e as artérias mesentéricas 
superior e inferior 
b) A veia porta é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica 
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c) Do tronco celíaco emerge três artérias: gástrica direita, hepática própria e esplênica 
d) O canal do sistema venoso porta recebe sangue da parte abdominal do sistema digestório, 
pâncreas, baço e da maior parte da vesícula biliar e conduz ao fígado passando pelo 
sistema porta-hepático antes de voltar para o coração 
e) A artéria aorta na porção abdominal emite vários ramos: a. frênica inferior; tronco celíaco; 
a. mesentérica superior; aa. renais; aa. gonadais; a. mesentérica inferior. Sendo as principais 
responsáveis pela irrigação do intestino são o tronco celíaco e as aa. mesentéricas superior 
e inferior 
Os ramos do tronco celíaco são: gástrica esquerda, hepática comum e esplênica 
 
26. O que consiste o trígono de Callot e qual a sua importância clínica? 
É um ponto de reparo anatômico utilizado para identificar estruturas importantes durante a 
colecistectomia, é limitado por: Ducto cístico, ducto hepático comum, borda inferior do fígado 
(face visceral). Contém a artéria cística, que é um ramo da artéria hepática direita, de modo 
que a dissecção correta durante a colecistectomia cirúrgica é essencial para evitar lesões 
no ducto cístico. 
 
 
27. A respeito do fígado, marque a alternativa incorreta. 
a) A face visceral é dividida em quatro lobos: caudado, quadrado, direito e esquerdo 
b) A divisão em oito segmentos hepáticos é importante para a prática clínica – cirurgias, 
transplantes, tumor, etc. E a veia porta e a veia cava inferior com as suas ramificações 
contribuem para essa divisão 
c) A bile flui diretamente do fígado para o duodeno através da via intra-hepática 
d) Os ligamentos presente no fígado são: Ligamento redondo, falciforme, coronário (direito 
e esquerdo), ligamento venoso e ligamento triangular 
e) A face visceral possui contato com o rim, estômago, duodeno, flexura cólica do intestino 
grosso e veia cava inferior 
A bile não flui diretamentedo fígado para o duodeno. Isto é possível porque na desembocadura 
do colédoco há um dispositivo muscular que controla a abertura e fechamento deste ducto. 
Quando fechado, a bile reflui para vesícula biliar onde é armazenada e concentrada. A 
contração da vesícula, eliminando o seu conteúdo no colédoco através do ducto cístico, coincide 
com a abertura da desembocadura do colédoco no duodeno. 
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28. A Vesícula biliar possui intima ligação com quais estruturas? 
Porção superior do duodeno e colo transverso 
Inflamação e dilatação da vesícula biliar pode provocar aderências nessas vísceras adjacentes 
podendo ocasionar fistulas - fístula colecistoentérica. 
 
29. Quais as porções iniciais e finais do duodeno? Existe alguma importância clínica? 
Inicia-se no óstio pilórico e termina ao nível de brusca angulação, a flexura duodenojejunal/ 
ângulo de Treitz. Aplicação clínica: paciente com fezes escura devido a presença de sangue – 
borra de café; digerida no duodeno – hemorragia digestiva baixa; sangue nas fezes vermelho 
– não houve passagem pelo duodeno – hemorragia digestiva baixa. Além das úlceras na porção 
superior: úlcera duodenal, recebe o quimo ácido do estômago; úlcera perfurante, o conteúdo 
cai na cavidade peritoneal. 
 
30. A respeito do peritônio julgue as afirmativas como verdadeiro ou falso 
(V) É uma membrana serosa que tem a capacidade de refletir de um lugar para outro 
formando uma cavidade 
(F) Só está presente no abdômen 
 Sua localização consiste em 3P: pulmão (pleura); coração (pericárdio) e abdômen 
(peritônio) 
(V) Dentre as suas características podemos destacar: reflete formando uma cavidade; possui 
células produtoras de líquido que ocupa a cavidade possibilitando o deslizamento e impede o 
atrito; transparente; brilhante; contínua; reveste as paredes das cavidades abdominais e pélvicas 
e envolve as vísceras. 
(V) Consiste em duas divisões: parietal (parede) e visceral (vísceras/órgãos) 
(F) É uma lâmina formada pela junção das várias membranas, dessa forma, não é contínua 
 É uma lâmina contínua e permite a comunicação entre os seus órgãos, com isso, uma 
infecção pode se espalhar por todo o interior do abdômen. 
(V) O espaço peritoneal atrás do estômago forma a bolsa omental (espaço virtual) 
(V) Existe uma "valeta" entre o colo ascendente, o colo descendente e a parede - sulco 
parietocólico esquerdo e direito, que permite a passagem de líquido na cavidade; forame 
hepiplóico (forame de Winslow) e recesso hepatorrenal 
(F) As pregas formam depressões - descida do peritônio como se fosse o lençol recobrindo 
as estruturas. Um exemplo é a prega umbilical mediana. 
 É uma elevação ou saliência linear do peritônio parietal que se forma ao contornar ou 
recobrir uma estrutura vascular ou não. 
 A definição acima, consiste em uma escavação 
 O Ligamento umbilical mediano torna-se a prega umbilical mediana; equivalente ao úraco, 
sendo assim, um exemplo de prega 
(V) Os ligamentos do fígado são exemplos de pregas do peritônio 
(V) A escavação retrouterina também conhecida como Fundo do saco de Douglas: é ponto 
mais baixo da cavidade peritoneal feminina localizada entre o útero e o reto, tem como principal 
função o suporte dos órgãos, possui líquido em seu interior e em caso de acumulo em grande 
quantidade pode indicar uma infecção. 
 
 
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31. Descreva a formação da veia porta 
v. mesentérica inferior se anastomosa com a v. esplênica que se anastomosa com a v. 
mesentérica superior formando a v. porta esta que, recebe também a v. gástrica esquerda. 
Dentro do fígado a v. porta se ramifica em dois ramos: direito e esquerdo, onde se divide em 
capilares formando uma rede até desembocar na v. hepática direita e v. hepática esquerda 
que vão desembocar na v. cava inferior. 
 
 
32. Descreva as anastomoses porto sistêmicas 
Existem três anastomoses porto sistêmicas importantes: 
 v. esofágicas (vv. submucosas) para o fígado e para o sistema ázigo/hemiázigo onde a 
v. ázigo vai para a v. cava superior; 
 v. axilar para a v. cava superior em direção a axila e via v. mesentérica superior para 
o fígado + v. safena magna para os MMSS via v. cava inferior e para o fígado via v. 
mesentérica superior; 
 v. retal superior via v. mesentérica inferior para o fígado e a v. retal média e v. retal 
inferior drenam para a v. ilíaca interna que vai para a v. ilíaca comum em seguida v. 
cava inferior. 
 
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REFERÊNCIA: NETTER, F. H. Atlas de anatomia, 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
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