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Edemas: Causas e Diagnóstico

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EDEMAS 
Thalita Nóbrega Alvarenga 
USCS BV 
Composição corporal 
− 60% do peso do copo corresponde a água → 2/3 estão no espaço intracelular e 1/3 está no espaço extracelular 
(maioria das vezes no interstício) 
− Em geral, a saída de líquido da terminação arteriolar da microcirculação para o interstício é quase equilibrada 
pelo influxo na terminação venular e retorna para o fluxo sanguíneo pelo ducto torácico. 
− O aumento da pressão capilar ou a diminuição da pressão osmótica coloidal pode resultar em aumento de 
líquido intersticial. 
− Se o movimento da água dentro dos tecidos (ou cavidades corporais) excede a drenagem linfática → acúmulo 
de líquido 
 
 
Definição 
EDEMA 
O edema denota um excesso de fluido no tecido intersticial ou cavidades serosas; ele pode ser ou um exsudato ou um 
transudato. 
ANASARCA 
A anasarca é um edema generalizado e grave com um amplo aumento tecidual subcutâneo. 
 
 
 
 
EDEMAS 
Thalita Nóbrega Alvarenga 
USCS BV 
Tipos e caracteristicas 
 
O edema é facilmente reconhecido macroscopicamente; microscopicamente, apresenta-se como clareamento e 
separação da matriz extracelular e um discreto aumento celular. Ainda que qualquer órgão ou tecido possa estar 
envolvido, o edema é mais comumente observado nos tecidos subcutâneos, nos pulmões e no cérebro. 
− O edema subcutâneo pode ser difuso ou pode ser mais evidente em regiões com alta pressão hidrostática. Na 
maioria dos casos, a distribuição é influenciada pela gravidade, sendo denominado de edema dependente (p. 
ex., as pernas quando em pé, o sacro quando encostado). A pressão digital sobre o tecido subcutâneo 
edematoso desloca, substancialmente, o fluido intersticial e deixa uma depressão, um sinal chamado de 
edema com cacifo. 
− O edema resultante de uma disfunção renal pode afetar todas as partes do corpo e muitas vezes manifestase 
inicialmente nos tecidos com uma matriz de tecido conjuntivo frouxo (p. ex., as pálpebras); desta forma, o 
edema periorbital é um aspecto característico na doença renal grave. 
− No edema pulmonar, os pulmões apresentam duas a três vezes o seu peso normal e o seccionamento revela 
um líquido espumoso, tingido de sangue, representando uma mistura de ar, edema e glóbulos vermelhos 
extravasados. 
− O edema cerebral pode ser localizado ou generalizado, dependendo da natureza e da extensão do processo 
patológico ou da lesão. 
Diagnósticos 
EDEMAS 
Thalita Nóbrega Alvarenga 
USCS BV 
Anamnese 
Deve-se perguntar sobre: ` 
• Uso de fármacos que provocam edema 
• quantidade de sódio utilizada no preparo dos alimentos e alimentação do paciente. 
Exame físico: 
Ao exame físico deve-se observar o paciente como um todo, identificar a área edemaciada, examinando para definir 
a extensão, temperatura, eritema e sensibilidade (sinais flogisticos), observar se a presença de assimetria. 
− Verificar se há sinal de cacifo: O sinal de Godet também é chamado de cacifo ou sinal de cacifo. Nada mais é 
do que a depressão que se forma na pele 
após a compressão desse local, por meio dos 
dedos das mãos, indicador e polegar, 
fazendo um movimento de pinça ou 
contraestrutura óssea. 
 
− No exame físico geral, inspeciona se a pele a procura de icterícia, equimose e angiomas aracnoides (sugestivo 
de hepatopatia) 
− Examinam se os pulmões para verificar a existência de mais 6 a percussão, exacerbação ou atenuação dos 
ruídos respiratórios estertores, roncos e um atrito pleural. 
− Observar a altura da veia jugular, a existência de refluxo. 
− Palpar o precórdio a procura de frêmitos, pulsações, impulso paraexternal e impulsão sistólica anormal. 
− O abdome é inspecionado, percutindo e palpando para identificar Ascite, hepatomegalia esplenomegalia 
permitindo o diagnóstico de hepatopatia ou insuficiência cardíaca. 
− Os Rins são palpados e a bexiga é percutida se houver presença de uma massa abdominal anormal a mesma 
deve ser palpada (profundamente). 
Exames complementares 
Laboratoriais: 
1. hemograma 
EDEMAS 
Thalita Nóbrega Alvarenga 
USCS BV 
2. eletrólitos séricos 
3. creatina 
4. ureia 
5. EAS 
6. BNP (para a presunção de insuficiência cardíaca) 
7. D-dímero (para a suspeita de embolia pulmonar) 
Consequências clínicas 
− Variam de uma condição apenas desagradável a rapidamente fatal. 
− O edema de tecido subcutâneo é principalmente importante, pois ele sinaliza uma doença de base em 
potencial (doença cardíaca ou renal); no entanto, quando significativo, ele também pode prejudicar a cura de 
feridas ou a eliminação da infecção. 
− 
− O edema pulmonar é um problema clínico comum que é mais frequentemente observado no cenário da 
insuficiência ventricular esquerda, podendo ocorrer também na insuficiência renal, na síndrome da angústia 
respiratória aguda e na inflamação ou infecção pulmonar. 
− O edema nos espaços alveolares não somente causa o acúmulo do líquido nos septos alveolares em torno dos 
capilares e impede difusão de oxigênio, mas também cria um ambiente favorável à infecção bacteriana. 
− O edema cerebral apresenta risco de morte; se grave, a substância cerebral pode herniar (ser expulsa) através 
do forame magno ou comprimir o fornecimento vascular ao tronco cerebral. 
Doenças associadas 
− ICC 
− Trombose 
− Insuficiência renal aguda e crônica 
− Nefropatia perdedora de PT 
− Anorexia, caquexia, marasmo, má absorção, doença de Crohn, colite ulcerativa (deficiência de albumina) 
− Cirrose 
− Tireoide (mixedema) 
− Hiperadosteronismo 
− Idiopáticas

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