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CARTOGRAFIA
Cartografia
Prof. Me. Rafael A. de Castro 
et6q6uh
Cartografia
Breve Histórico
Desenhos em Rochas, Argila e Papiro
Mapas em 5.000 a.C. => Feições na Mesopotâmia
Cartografia
“No mapa estão representados os rios Tigre - que se divide em três afluentes e Eufrates, que desembocam no Golfo Pérsico, e os Montes Zagros, à Leste”. (MENDONÇA, 2007)
Mapa Babilônio confeccionado em argila, 2500 a.C. Mendonça (2007)
Cartografia
CONTRIBUIÇÕES SOBRE A HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA
CONTRIBUIÇÕES SOBRE A HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA
O mapa de cidade mais antigo conhecido é o plano mural de Çatal-Hüyük, datado de cerca de 6200 a.C.
Encontrado na província de Konya, a oeste da Turquia, no muro aparece uma planta de um núcleo urbano do neolítico e figura, também, por trás das vivendas, o perfil de uma montanha com dois promontórios.
Cartografia
Mapa primitivo dos indígenas das ilhas Marshall, construído em meados do século XIX. Estes Mapas eram confeccionados com fibras vegetais ou bambus entrecruzados, aos quais se prendiam pedras ou conchas de vários tamanhos.
No mapa, a quadrícula ortogonal representa o mar livre, as linhas curvas indicam a direção das ondas próximas às ilhas e as ilhas são representadas pelas conchas ou pelas pedras Aguilar (1967).
Astecas
Os	Astecas,
que	viveram
em	constantes
deslocamentos,
desenvolveram
um	mapa
com dados de fauna e elementos humanos,
provavelmente	serviu
para	guia	de
que caça.
O	“Códice Tepetlaoztoc”,		foi	um	mapa	de representação	do	meio	físico,	com	rotas
terrestres e representação da hidrografia.
Mapa de GAR-SUR
Cartografia
Mapa de GAR-SUR
Imagens de agrimensores
Mapa de Turin
Egito
O mapa foi desenhado cerca de 1160 AC pelo conhecido escriba do túmulo Amennakhte, filho de Ipuy. Foi preparado pela expedição mineira de Ramsés IV
para	o	Wadi	Hammamat	no	Deserto	Oriental,	que	revela	as	rochas	Pré- Cambrianas do Escudo Arábico-Nubiano. O objetivo da expedição era obter
blocos de pedras bekhen (arenito de metagrauvacas) para serem utilizados para estátuas do rei.
Cartografia
O antigo império do Egito (2780-2380 a.C.), possuia conhecimentos geométricos visíveis.
Devido às cheias do Nilo, os egípcios desenvolveram fortemente a agrimensura,
Foram os egípcios que fizeram o que é considerado o primeiro mapa topográfico- geológico conhecido,
Imagens de agrimensores
Egito
O mapa de Turim é um mapa do antigo Egito, considerado o mais antigo mapa sobrevivente de interesse topográfico do mundo antigo. Ele é desenhado em um papiro supostamente descoberto em Deir el-Medina em Tebas, coletado por Bernardino Drovetti (procônsul de Napoleão) no Egito em algum momento antes de 1824 DC e hoje preservado no Museu Egízio de Turim.
Cartografia
Grécia
Podemos destacar as contribuições de Claudius Ptolomeu, que intensificou o trabalho como cartógrafo. Sua obra Geografia foi reconhecida como o primeiro Atlas Mundial; sua tradução aconteceu em 1405, tornando-a conhecida pelos europeus. Foi esse pensador grego um dos primeiros a propor a teoria Geocêntrica.
A Antiga Grécia possibilitou grandes avanços sobre o conhecimento geográfico da Terra e o desenvolvimento matemático necessário para a sua representação.
Os gregos deram um impulso decisivo para o progresso da ciência ao assentar as bases para o posterior desenvolvimento cartográfico.
Deve-se aos gregos a afirmação de que a Terra é redonda.
Cartografia
Reconstrução do séc. 19 do mapa do mundo feito por Eratóstenes, mundo este até então conhecido, c. 194 a.C
Grécia
Claudio Ptolomeu foi um pensador grego reconhecido pelos seus trabalhos em astrologia, astronomia e cartografia.
Seu maior trabalho, Geografhia, em oito livros, tenta mapear o mundo conhecido dando coordenadas a mais de 8000 lugares e contribuindo com o sistema de latitude e longitude.
Nesta obra, ele apresenta sua maneira de resolver a representação da terra em um plano.
Considerado o pai da Cartografia viveu em Alexandria e dirigiu a famosa biblioteca de 150 a 127 d.C.
Cartografia
Grécia
Mapa múndi de Claudio Ptolomeu.
Grécia
O mapa da Lorena impresso em cores na edição de 1513 da Geografia Ptolomeu.
Grécia
O chamado “Mapa do Almirante” na edição de 1513 da Geografia de Ptolomeu.
Grécia
O novo mapa do sul da África na edição de 1513 da Geografia Ptolomeu.
Grécia
O mapa do Atlântico e seus arredores na edição de 1513 da Geografia Ptolomeu.
Em Roma, Ptolomeu, apresentou a Terra dentro de um círculo, tal contribuição pode ser considerada a última e a mais importante do mundo antigo. (Corrêa, 2008).
O processo da evolução das ciências geográficas passou por uma estagnação após esse período
Os romanos, por mais que tenham herdado o conhecimento dos gregos, não trouxeram novidades no campo.
Isso se agravou ainda mais com a destruição da Biblioteca de Alexandria e a invasão dos bárbaros. Nasce o Império Bizantino em 324 d.C. conhecido como a Era Cristã, com uma concepção errônea do mundo, totalmente contrária a tradição grega.
Grécia
Cartografia
Filósofo Grego Pitágoras (600 a.C.): terra redonda, através de eclipses.
Breve Histórico
Cartografia
Forma da Terra - histórico - concepção esférica
Eratosthenes (235 - 195 aC)
http://www.iep.uminho.pt/aac/hsi/a2002/trigo/IMAGES/eratierra.gif
http://paginas.terra.com.br/arte/fisiklain/Diapositivo5.jpg
25
2
Ground Transmitter ( GT ) testing started in mid 1970’s - 1975? 
U.S. Army Yuma Proving Grounds ( YPG ) Yuma, Arizona
Inverted Range Control Center ( IRCC ) with 4 GT’s
Proof of concept testing, Phase I, II, III testing.
Tanks, Jets, Helicopters, Jeeps.
200 a.C. sistema de coordenadas de latitude e longitude já eram bem conhecidos.
Retrocesso na Idade Média, caça as bruxas.
Breve Histórico
Cartografia
O movimento da Terra
Nicolau Copérnico (1473-1543) derrubou a teoria geocêntrica, defendendo que a Terra, e os outros planetas, giravam em torno do Sol.
Renascentismo
Cartografia
1
O movimento da Terra
Após Copérnico outros estudiosos aprimoraram as teorias sobre o Sistema Solar, como Giordano Bruno (1), Galileu
(2) e Kepler (3).
2
3
Cartografia
 “Conjunto de estudos e operações científicas e técnicas, baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação...” segundo a Associação Cartográfica Internacional (ACI)
	
	Conceitos
Cartografia
“Ciência e a arte de expressar graficamente, por meio de mapas e cartas, o conhecimento humano da superfície da Terra...”
 BAKKER (1965)
“Arte de conceber, de levantar, de redigir e de divulgar os mapas...” 
 JOLY (1990) 
	Conceitos
Cartografia
 Todo mapa, carta ou planta constitui a representação esquemática da realidade, dando-se segundo proporções entre o desenho e a medida real. 
	Formas de Representação do Espaço
Tipos 
TRAÇO (vetorial)
IMAGEM (raster)
Cartografia
Representações: TRAÇO
1) GLOBO
Representação cartográfica de uma superfície esférica
Escala pequena.
Aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária.
Finalidade cultural e ilustrativa
Cartografia
	2) MAPA
Documento simples, com fins ilustrativos.
Escala empregada geralmente é pequena.
Propicia uma visão global aproximada e a simbologia aparece em destaque.
Área delimitada por acidentes naturais (bacias, planaltos, chapadas, etc.,) ou político administrativos
Representações: TRAÇO
Cartografia
PEDIR PARA QUE DEEM EXEMPLOS DE MAPAS.
35
	3) CARTA
Representa parte da superfície terrestre, objeto da Geodésia, onde a forma da Terra é considerada
Representação plana 
Escala média ou grande
Desdobramento em folhas articuladas de maneira sistemática
Destinada à avaliação precisa de distâncias e localização de pontos, áreas e detalhes com precisão compatível à escala 
Representações: TRAÇO
Cartografia
4) PLANTA
Representação de parte da superfície terrestre, objeto da Topografia, onde a curvatura da Terra não é considerada.Representação de área muito limitada e a escala é grande, consequentemente o número de detalhes é maior.
Representações: TRAÇO
Cartografia
	1) CADASTRAL
Escala grande com maior nível de detalhamento
Grande precisão geométrica 
Usado para representar cidades e regiões metropolitanas, com muitas ruas e edificações
Escalas mais usuais: 1:1.000, 1:2.000, 1:5.000, 1:10.000 e 1:15.000
 
Classificação dos Mapas
Quanto a Área Representada
Cartografia
CARTA Cadastral
Cartografia
	
 2)GEOGRÁFICO
Representação planimétrica por símbolos que ampliam os objetos correspondentes
Representação altimétrica através de curvas de nível, cuja eqüidistância dá uma idéia geral do relevo
Escalas usuais 1:500 000 a 1: 1 000 000
Escala pequena com poucos detalhes mas com uma grande área representada (países, continentes e o mundo)
 
Classificação dos Mapas
Quanto a Área Representada
Cartografia
Mapa Geográfico
Cartografia
	3)TOPOGRÁFICO 
Elaborado a partir de levantamentos aerofotogramétricos e geodésicos
Inclui acidentes naturais e artificiais, em que os elementos planimétricos e altimétricos são geometricamente bem representados
Escalas usuais: 1:25.000, 1:50.000 e 1:250.000
Classificação dos Mapas
Quanto a Área Representada
Cartografia
Mapa Topográfico
Cartografia
 
Classificação dos Mapas
Quanto à Finalidade
	1) GERAL 
Documentos cartográficos elaborados sem um fim específico com possibilidades de aplicações generalizadas.
Atende a uma gama imensa e indeterminada de usuários. 
Exemplo: mapa do IBGE na escala de 1:5.000.000, representando o território brasileiro.
 
Cartografia
Mapa Geral
Cartografia
Classificação dos Mapas
Quanto à Finalidade
	2) TEMÁTICO
Apresenta um tema específico, necessário às pesquisas socioeconômicas de recursos naturais e estudos ambientais.
Exemplo: Mapas geomorfológicos, de vegetação, de relevo, demográficos, econômicos, agrícolas, etc.
 
Cartografia
	3)ESPECIAL
São documentos específicos e técnicos para representar fatos, dados ou fenômenos típicos.
Atende uma determinada faixa técnica ou científica. 
Exemplo:
	Cartas Náuticas e Aeronáuticas para o planejamento de operações.
	
Classificação dos Mapas
Quanto à Finalidade
Cartografia
Recursos utilizados para elaboração de mapas
Aerofotogrametria
Sensoriamento Remoto
GIS- Sistema de Informações Geográficas
GEOPROCESSAMENTO
Cartografia
Aerofotogrametria
	Elaboração de cartas através de fotografias aéreas.
Cartografia
	Sensoriamento Remoto
	
Conjunto de técnicas que permitem obter informações sobre a superfície terrestre através de sensores instalados em satélites artificiais. 
As informações captadas pelos sensores são processadas digitalmente por modernos equipamentos para a geração de imagens. 
Cartografia
	Geoprocessamento
	Conjunto de tecnologias que permite a coleta de dados e a análise de informações através de um SIG.
	O SIG permite integrar, em uma única base, informações diversas (imagens, dados cartográficos, dados de censo, etc.), de forma que seja possível consultar, analisar e comparar as informações e produzir mapas.
Cartografia
 MOSAICO
 FOTOCARTA
 ORTOFOTOCARTA
 ORTOFOTOMAPA
 FOTOÍNDICE 
 CARTA IMAGEM
Representação por Imagem 
53
1) MOSAICO 
Conjunto de fotos de uma área, recortadas e montadas técnica e artisticamente, dando a impressão de que todo o conjunto é uma única fotografia. 
Representação por Imagem 
Cartografia
CONTROLADO
Fotografias submetidas a processos de correção
Uso de pontos de controle
Alta precisão
NÃO-CONTROLADO
Ajuste de fotografias adjacentes
Sem pontos de controle
Montagem rápida
Sem precisão
SEMI-CONTROLADO
Pontos de controle e fotos não corrigidas OU
Fotos corrigidas sem pontos de controle
Classificação dos Mosaicos
Cartografia
2) FOTOCARTA 
	Mosaico controlado, sobre o qual é realizado um tratamento cartográfico (planimétrico)
3) ORTOFOTOCARTA 
	Resultante da transformação de uma foto original (perspectiva central do terreno) em uma projeção ortogonal sobre um plano, contendo símbolos, linhas e georreferenciada, legenda e informações planimétricas.
Representação por Imagem 
Cartografia
Ortofotocarta
Cartografia
4)ORTOFOTOMAPA
Conjunto de várias ORTOFOCARTAS ADJACENTES de uma determinada região.
Representação por Imagem 
Cartografia
5) CARTA IMAGEM
Imagem georreferenciada
Uso de pontos de controle identificáveis e de 	coordenadas conhecidas
Superposta pelo reticulado do Sistema de Projeção
Pode conter simbologia e toponímia
Representação por Imagem 
Cartografia
Cartografia
Faça um resumo breve sobre a história da cartografia
Qual a importância da cartografia na história da humanidade?
Descreva como Erastóstenes mediu a circunferência da terra
Qual diferença entre planta, carta e mapa?
 O que é uma ortofotocarta?
 
Cartografia
FORMA DA TERRA
Pitágoras (sec. 6 ac) e Aristóteles (sec. 4 ac) definiram a Terra como ESFÉRICA
Newton (sec. XVII) considerou-a ELIPSOIDAL
GAUSS (1777–1855) definiu que a forma do planeta é GEOIDAL
FORMA E DIMENSÃO DA TERRA
Cartografia
Superfície ao nível médio do mar homogêneo (sem correntezas, ventos, variação de densidade da água, etc.) supostamente prolongado sob os continentes.
Superfície Equipotencial.
DEFINIÇÃO DE GEÓIDE
GEÓIDE – MODELO FÍSICO
Não possui forma matemática ou geométrica conhecida. 
A superfície terrestre sofre alterações devido a natureza (placas tectônicas, condições climáticas, erosões, etc.)
Portanto, não serve para definir a forma sistemática da Terra. 
FORMA E DIMENSÃO DA TERRA
Para obter um modelo mais simples usado para representar o nosso planeta, adotou-se a figura geométrica ELIPSE – ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO
O Elipsóide é a referência usada nos cálculos que fornecem subsídios para a elaboração das representações cartográficas. 
ELIPSÓIDE – MODELO MATEMÁTCO
Cartografia
Cada país ou grupo de países adotou um elipsóide de referência para os trabalhos geodésicos e topográficos.
O elipsóide tem de estar adequado ao geóide na região considerada. 
ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA
Cartografia
A forma e o tamanho de um elipsóide, bem como sua posição relativa ao geóide define um sistema geodésico (designado por DATUM Geodésico).
Ponto de referência para determinar o “desenho” da superfície terrestre.
ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA - DATUM
Cartografia
Superfície de referência geodésica.
Base para levantamentos planimétricos e altimétricos.
Todas as cartas ou mapas obedecem um ponto de referência 
ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA - DATUM
Cartografia
70
ELIPSÓIDE – MODELO MATEMÁTCO
Cartografia
Córrego Alegre – MG
SAD 69 (South American Datum 1969)
WGS 1984
SIRGAS 2000
MODELOS ADOTADOS NO BRASIL (DATUNS)
Cartografia
72
ELIPSÓIDE – MODELO MATEMÁTCO
PARÂMETROS DO ELIPSÓIDE:
a = semi-eixo maior
b =semi-eixo menor
α = (a-b)/a 
f (achatamento) = 1/α
PARÂMETROS DO ELIPSÓIDE
	ELIPSÓIDE	SEMI-EIXO MAIOR a (m)	SEMI-EIXO MENOR b (m)	ACHATAMENTO 1/α
	Córrego Alegre	6.378.388	6.366.991,95	297,000745015
	SAD 69	6.378.160	6.356.774,719	298,25
	WGS 84	6.378.137	6.356.752,31425	298,257223563
Fonte: Rocha, 2000.
WORLD GEODETIC SYSTEM - WGS 84 
DATUM GLOBAL
Cartografia
PARÂMETROS DE TRANSFORMAÇÃO 
	Elipsóide 1	Elipsóide 2	Delta X
(m)	Delta Y
(m)	Delta Z
(m)
	WGS 84	SAD 69	+66,87	-4,37	+38,52
	WGS 84	Córrego A.	+205,57	-168,77	+4,12
	SAD 69	Córrego A.	+138,70	-164,40	-34,40
Fonte: Rocha, 2000.
76
Estação: VÉRTICE CHUÁ (MG)
Altura geoidal:zero metros
Coordenadas: 
Latitude: 19°45’ 41,6527”S
Longitude: 48°06’04,0639”W
Azimute Geodésico para o Vértice Uberaba:
271° 30’ 04,05”
DATUM PLANIMÉTRICO
77
Cerca de 70.000 estações do IBGE, divididas em 3 redes:
Planimétrica: latitude e longitude de alta precisão
Altimétrica: altitudes de alta precisão
Gravimétrica: valores precisos de aceleração da gravidade
SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO (SBG)
78
	
IMBITUBA (SC):nível médio determinado por um marégrafo; origem de toda a rede altimétrica nacional.
PORTO SANTANA: referência para a rede altimétrica do estado do Amapá.
DATUM VERTICAL: ORIGEM DAS ALTITUDES
Cartografia
Marégrafo: instrumento que registra o fluxo das mares em um determinado ponto da costa.
79
SISTEMAS DE COORDENADAS
Necessários para expressar a posição de pontos sobre a superfície (elipsóide, esfera, plano)
Para o Elipsóide, empregamos o Sistema de Coordenadas Cartesiano e Curvilíneo: PARALELOS E MERIDIANOS.
Para o Plano, empregamos o Sistema de Coordenadas Cartesianas X e Y.
MERIDIANOS E PARALELOS
Meridianos: Círculos máximos que cortam a Terra em duas partes iguais de pólo a pólo. Meridiano de Origem: Greenwich.
Paralelos: Círculos que cruzam os meridianos perpendicularmente. O EQUADOR é o círculo máximo. Os demais, diminuem de tamanho à medida que se afastam do Equador. Transformando-se nos pólos: NORTE E SUL. 
MERIDIANOS E PARALELOS
	Cada ponto da superfície terrestre está situado no ponto de intercessão entre um meridiano e um paralelo.
MERIDIANOS E PARALELOS
Meridianos: Linhas Desenhadas no Sentido NORTE-SUL
Paralelos: Linhas Desenhadas no Sentido LESTE-OESTE
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Latitude: Posição angular tomada no sentido norte-sul em relação a Linha do Equador. Varia de -90°(S) a +90°(N)
Longitude: Posição angular tomada no sentido leste-oeste em relação ao Meridiano de Greenwich. Varia de 0° a -180°(W) ou 0° a +180°(E).
Meridianos
Longitude: 0° a 180° a Leste, e 0° a 180° a Oeste. 
Coordenadas geográficas
Longitude
Paralelos
Latitude: 0° a 90° ao Sul, e 0° a 90° ao Norte.
Equador
Latitude
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
SISTEMAS DE COORDENADAS
A posição de um ponto no espaço é amarrada não só pelas coordenadas BIDIMENSIONAIS mas também com a ALTITUDE.
A Altitude de um ponto qualquer contada a partir do Geóide é a Altura Geoidal ou Ortométrica (H). 
A Altitude de um ponto qualquer contada a partir do Elipsóide é a Altura Elipsoidal ou Geométrica (h). 
EXPRESSÃO GERAL: H = h - N 
ALTIMETRIA
COORDENADAS CARTESIANAS: CENTRO DA TERRA
Os eixos X e Y pertencem ao plano do Equador e o eixo Z coincide com o centro da Terra, passando por Greenwich
Cartografia
90
TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS 
Geográficas (φ,λ,h) para Cartesianas (X, Y, Z):
X= (v+h) cosφ . cosλ
Y= (v+h) cosφ . cosφ
Z= [(1-e2)n+h]. senφ
Onde:
a= semi-eixo maior;
b= semi-eixo menor;
h= altura elipsoidal;
φ = latitude;
λ = longitude;
e = excentricidade e2=(a2 –b2) /a2
v= raio de curvatura da vertical principal v=a/(1-e2 senφ)1/2
91
Sistemas de Projeções Cartográficas
A Terra é representada, para fins de mapeamento, por um elipsóide (ou por uma esfera).
O desafio dos Sistemas de Projeção é representar uma superfícies curva em um plano.
DEFINIÇÕES
93
DEFINIÇÕES
 A confecção de uma carta exige o estabelecimento de um método, segundo o qual, a cada ponto da superfície da Terra corresponda a um ponto da carta e vice-versa.
 Diversos métodos podem ser empregados para se obter essa correspondência de pontos, constituindo os chamados “Sistemas de Projeções".
Cartografia
Sistema de Projeção: rede ordenada de Meridianos e Paralelos que se utiliza como base para traçar um mapa para uma superfície plana.
Estudar Projeções é estudar diferentes Sistemas segundo os quais se obtém a interligação dos pontos da superfície terrestre com os de uma representação (carta ou mapa)
DEFINIÇÕES
95
O “problema” das projeções cartográficas é representar uma superfície curva em um plano. Na prática...representar a Terra em um plano.
Não existe solução perfeita para o problema, não existe um sistema de projeção livre de deformações...
Todas as representações de superfícies curvas em um plano envolvem: "extensões" ou "contrações" que resultam em distorções ou "rasgos". 
DEFINIÇÕES
96
Manter a verdadeira forma angular das áreas a serem representadas (CONFORMIDADE)
Inalterabilidade das áreas (EQUIVALÊNCIA)
Constância na relação entre as distâncias dos pontos representados e a distância correspondente (EQUIDISTÂNCIA)
PROPRIEDADES IDEAIS DE UMA CARTA
97
CONSTANCIA NA RELAÇAO ENTRE d e D
Essas propriedades seriam facilmente conseguidas se a superfície da Terra fosse plana ou uma superfície desenvolvível. 
A construção de um sistema de projeção será escolhido de maneira que a carta venha a possuir propriedades que satisfaçam as finalidades impostas pela sua utilização.
Assim, é necessário ao se fixar o sistema de projeção escolhido considerar a finalidade da carta que se quer construir.
DEFINIÇÕES
98
Adotar um modelo matemático da Terra (Elipsóide ou Esfera)
Projetar todos os elementos da superfície sobre o modelo escolhido
Relacionar o processo projetivo dos pontos do modelo matemático com o plano de representação, escolhendo a escala e o sistema de coordenadas
ETAPAS PARA A CONSTRUÇÃO DA PROJEÇÃO
Cartografia
 QUANTO AO PRINCÍPIO DE CONSTRUÇÃO
1) GEOMÉTRICAS
Interseção sobre a superfície de projeção de um feixe de retas que passa pelos pontos do modelo adotado, partindo de um Ponto de Vista (centro da projeção)
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
Cartografia
100
GNOMÔNICA
ORTOGRÁFICA
ESTEREOGRÁFICA
CENOGRÁFICA
PROJEÇÕES GEOMÉTRICAS
101
 QUANTO AO PRINCÍPIO DE CONSTRUÇÃO
2) ANALÍTICAS
Fórmulas matemáticas que visam atender uma certa propriedade ou condição. 
Exemplo: Projeção UTM
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
102
QUANTO A SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO ADOTADA
1) PLANAS OU POR DESENVOLVIMENTO
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
Cartografia
103
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
QUANTO A SITUAÇÃO DA SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO
1) PLANAS: posição do ponto de tangência entre plano e modelo adotado
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
POLAR
EQUATORIAL
HORIZONTAL
Cartografia
106
	2)CÔNICAS: posição do cone com relação ao eixo de rotação da Terra
NORMAL
TRANSVERSA
OBLÍQUA
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
Cartografia
107
	3) CILÍNDRICAS: posição do cilindro com relação ao eixo de rotação da Terra
EQUATORIAL
TRANSVERSO
OBLÍQUA
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
Cartografia
108
QUANTO A PROPRIEDADE QUE CONSERVAM
1) EQUIDISTANTES: Não apresentam deformações lineares, os comprimentos aparecem em escala uniforme.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROJEÇÃO
Cartografia
109
2. CONFORMES: Não apresentam deformações ANGULARES, os ângulos são representados em verdadeira grandeza, áreas pequenas não sofrem deformações
3. EQUIVALENTES: Não apresentam deformações de ÁREA, relação constante com sua correspondente na superfície terrestre, os ângulos são deformados
4. AFILÁTICAS: Não conservam nenhuma propriedade, os ângulos e as áreas são
deformados
Projeção Cilíndrica Transversa de MERCARTOR
(cilíndrica, conforme e analítica)
Utilizada no Sistema de Coordenadas UTM
Adotada na produção das cartas topográficas do Sistema Cartográfico Nacional (DSG e IBGE) 
APLICAÇÃO USUAL DAS PROJEÇÕES
Cartografia
Sistema de coordenadas que projeta a Terra numa superfície plana
SISTEMA DE COORDENADAS UTM
Cartografia
INICIA OUTRA APRESENTAÇÃO
Sistema conforme, que conserva a forma e os ângulos, e as deformações lineares são pequenas. 
Baseia-se no cilindro transverso secante ao elipsóide terrestre. Os paralelos e meridianos são representados ortogonalmente segundo linhas retas. 
SISTEMA DE COORDENADAS UTM
PROJEÇÃO CILINDRICA TRANSVERSA SECANTE
As linhas de contato do cilindro com o elipsóide são paralelas ao meridiano central e ao longo das quais a projeção é eqüidistante, no meridiano central esta propriedade não é válida.
Circunferência (360°), uma divisão de sessenta fusos a cada 6°de longitude
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA UTM
Sistema métrico que divide o mundo em 60 fusos
Cada fuso possui um meridiano central
Simbologia:
E: Para coordenadasLeste – Oeste
N: Para coordenadas Norte - Sul
Cartografia
117
 
Fusos numerados de 1 a 60, contados a partir do antimeridiano de Greenwich no sentido leste;
 Limitação do sistema até as latitudes de 84º N e 80º S;
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA UTM
Para os 6° de amplitude do fuso, o eixo E varia entre 160.000m até 840.000m
Para o eixo N, a referência é o Equador
Cartografia
119
	FUSOS	MERIDIANO CENTRAL	LIMITES
	21	-57°	-60°
-54°
	22	-51°	-54°
-48°
	23	-45°	-48°
-42°
O BRASIL DIVIDIDO EM FUSOS DE 6O
120
LIMITES DOS FUSOS NO BRASIL
121
Cartografia
Coordenadas
UTM
Coordenadas
geográficas
LEITURA DAS COORDENADAS EM UMA CARTA 
Plano Retangular UTM e Coordenadas Geográficas
Uma carta geográfica apresenta dois sistemas de coordenadas: 
Fonte: Carta Camobi 1:50.000
Coordenadas Geográficas
S 29043’48’’
W 53043’45.6’’
Coordenadas UTM
E 236.000
N 6.708.000
Fuso 22 J
Cartografia
 Enquanto as direções norte e sul geográficas convergem para os pólos, na carta UTM as direções são paralelas ao meridiano central e representam as direções norte-sul da quadrícula. 
 A diferença angular entre a direção norte-sul geográfica resultante, caracteriza a convergência meridiana.
 No meridiano central e no equador as duas direções coincidem, isto é, o norte da Quadrícula (Nq) é igual ao norte verdadeiro (Ng).
CONVERGÊNCIA MERIDIANA
ESCALAS
Escalas
Conceitos: 
Razão de semelhança entre a “representação” e o “mundo real”.
Relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real.
Relação entre a distância no mapa e a correspondente distância real. 
Cartografia
Definição de Escala
 Relação matemática entre:
medida na planta (d) 
medida no terreno (D)‏
 
			N é o módulo escalar 
 
 
OBSERVAÇÕES
Numerador e denominador têm que ter a mesma unidade de medida
 Assim, quanto MAIOR o denominador, MENOR será a escala
Cartografia
Interpretação das Escalas
Escala 1:500: o comprimento de um segmento no papel equivale a quinhentas vezes este comprimento no campo. 
a)1m no mapa representa 500m no terreno:
b)10 cm no mapa representa 5.000cm no terreno:
	
Cartografia
Cálculo de Distâncias Reais
Enunciado: A distância medida no mapa entre Viseu e Beja é de 5 cm. Sendo a Escala do mapa é de 1/7 000 000, calcule a Distância Real.
Resolução:
Cartografia
Cálculo de Distâncias no Mapa
Enunciado: A distância real entre Lisboa e Madrid é de 600 Km. A que distância se encontram separadas estas duas cidades num mapa de Escala 
1/20 000 000?
Cálculo da Escala
Enunciado: Sabendo que a distância real entre Madeira e Lisboa é de 900 km, calcule a Escala do mapa onde a distância entre essas duas cidades é de 2 cm.
Escalas
1:100.000 - Áreas priorizadas para investimentos governamentais (75,39% do território)‏
1:250.000 - Planejamento regional e projetos envolvendo o meio ambiente. (80.72% do território)‏
1:500.000 - Cartas de uso aeronáutico confeccionadas nos EUA. Cobrem todo o Brasil.
1:1.000.000 – “Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo” – Representa toda a superfície terrestre, fornece subsídios para análises de aspectos gerais e estratégicos do continente. 
Cartografia
Escalas: Cartas Topográficas
1:1.000 a 1:25.000 – Folhas cadastrais: representar regiões metropolitanas com alta densidade de edificações em escala grande e muito detalhada.
1:25.000 - Representa cartograficamente áreas específicas, com forte densidade demográfica. Cobertura nacional: 1,01%
1:50.000 - Retrata cartograficamente zonas densamente povoadas, tendo sido cobertos 13,9% do território nacional, principalmente das regiões Sul e Sudeste.
Cartografia
Cartografia
Mapeamento Sistemático Brasileiro
“Conjunto de operações destinadas a representar o espaço territorial brasileiro de forma sistemática, por meio de séries de cartas gerais, contínuas, homogêneas e articuladas”.
DEFINIÇÕES
São cartas topográficas nas escalas 1:25.000, 1:50.000, 1:100.000, e 1:250.000 e geográfica na escala 1:1.000.000 que Compõem a Mapoteca Topográfica Digital – MTD.
136
APLICABILIDADE
Suporte ao mapeamento temático e especial.
Suporte ao mapeamento náutico, aeronáutico, rodoviário e ferroviário.
Suporte ao mapeamento de unidades territoriais.
Legislação de estruturas territoriais, regional e setoriais.
Base para projetos de engenharia e ambientais.
Subsídios para identificação das divisas internacionais
Monitoramento ambiental.
Estudos e projetos governamentais.
Posicionamento e orientação geográfica.
Subsídio ao planejamento em geral.
Cartografia
CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO - C.I.M
Subsídio para a execução de estudos e análises de aspectos gerais e estratégicos a nível continental. 
Sua abrangência é nacional, contemplando um conjunto de 46 cartas.
É uma representação de toda a superfície terrestre, na projeção cônica conforme de LAMBERT na escala de 1:1.000.000. 
138
C.I.M
A distribuição geográfica das folhas ao Milionésimo foi obtida com a divisão do planeta em 60 fusos de amplitude 6º, numerados a partir do fuso 180º W - 174º W no sentido Oeste-Leste.
Cada um destes fusos por sua vez estão divididos a partir da linha do Equador em ZONAS de 4º de amplitude para o Norte e com o mesmo número para o Sul.
O Território Brasileiro é coberto por 08 fusos.
139
C.I.M
Mesma divisão adotada no sistema UTM. 
Cada uma das folhas ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto de três caracteres:
1º) letra N ou S - indica se a folha está localizada ao Norte ou a Sul do Equador.
2º) letras A até U - cada uma destas letras se associa a um intervalo de 4º de latitude se desenvolvendo a Norte e a Sul do Equador e se prestam a indicação da latitude limite da folha.
3º) números de 1 a 60 - indicam o número de cada fuso que contém a folha.
140
CONSTANCIA NA RELAÇAO ENTRE d e D
Corte sistemático para o Brasil
ÍNDICE DE NOMENCLATURA E ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS
	Este índice tem origem nas folhas ao Milionésimo, e se aplica a denominação de todas as folhas de cartas do mapeamento sistemático entre as escalas de 1:1.000.000 a 1:25.000.
 	A sistematização das Cartas parte da CIM na escala de 1:1.000.000, sendo subdividida até atingir escala 1: 25.000.
142
DESDOBRAMENTO DAS FOLHAS C.I.M
	A folha 1:1.000.000 divide-se em quatro folhas de 1:500.000 (V, X, Y, Z)
	A folha 1:500.000 divide-se em quatro folhas de 1:250.000 (A, B, C, D)
	A folha 1: 250.000 divide-se em seis folhas de 1:100.000 (I, II, III, IV, V, VI)
	A folha 1: 100.000 divide-se em quatro folhas de 1:50.000 (1, 2, 3, 4)
	A folha 1:50.000 divide-se em quatro folhas de 1:25.000 (NO, NE, SO, SE)
Cartografia
SISTEMATIZAÇÃO DAS CARTAS
Cartografia
145
MAPA ÍNDICE
Dispomos também de um outro sistema de localização de folhas. Neste sistema as folhas são simplesmente numeradas de acordo com a escala:
Folhas de 1:1.000.000: numeração de 1 a 46;
Folhas de 1:250.000: numeração de 1 a 550;
Folhas de 1:100.000: numeração de 1 a 3036;
Estes números são conhecidos como "MI" que quer dizer número correspondente no MAPA-ÍNDICE.
147
O número MI substitui a configuração do índice de nomenclatura para escalas de 1:100.000, por exemplo, à folha SD-23-Y-C-IV corresponderá o número MI 2215.
Para as folhas na escala 1:50.000, o número MI vem acompanhado do número (1,2,3 ou 4) conforme a situação da folha em relação a folha 1:100.000 que a contém.
Por exemplo, à folha SD-23-Y-C-IV-3 corresponderá o número MI 2215-3. 
MAPA ÍNDICE
148
Para as folhas de 1:25.000 acrescenta-se o indicador (NO,NE,SO e SE) conforme a situação da folha em relação a folha 1:50.000 que a contém, por exemplo, à folha SD-23-Y-C-IV-3-NO corresponderá o número MI 2215-3-NO.
A aparição do número MI no canto superior direito das folhas topográficas sistemáticas nas escalas 1:100.000, 1:50.000 e 1:25.000 é norma cartográficahoje em vigor, conforme recomendam as folhas-modelo publicadas pela Diretoria de Serviço Geográfico do Exército. 
MAPA ÍNDICE
Cartografia
149
Mapas Temáticos
150
INTRODUÇÃO
Mapas temáticos são representações destinadas a um tema específico, por ex. análises sócio-econômicas, de recursos naturais e estudos
ambientais. 
A representação temática, distintamente da geral, exprime conhecimentos particulares para diversos usos, podendo ser em várias escalas.
INTRODUÇÃO
O objetivo dos mapas temáticos é o de fornecer, com o auxílio de símbolos qualitativos e/ou quantitativos informações referentes a um determinado tema ou fenômeno presente no território mapeado. 
Cartografia
INTRODUÇÃO
Mapas e cartas geológicas, geomorfológicas, de uso da terra e outras, são exemplos de representação temática em que a linguagem cartográfica privilegia a forma e a cor dos símbolos como expressão qualitativa. 
Cartografia
INTRODUÇÃO
Mapas de densidade de população, precipitação pluviométrica e de produção agrícola são exemplos em que pontos, dimensões dos símbolos, diagramas e outros recursos gráficos são usados para representas as formas de expressão quantitativa. 
A descrição quantitativa mensura o fenômeno através de uma unidade de medida ou através de um percentual.
Cartografia
TÍTULO
ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
LEGENDA
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
ESCALA
ELEMENTOS DE UM MAPA
Cartografia
EXEMPLOS DE CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Cartografia
VARIÁVEIS VISUAIS CARTOGRÁFICAS
Forma
Tamanho
Orientação
 
Cor (tonalidade)
Valor (matiz de cor)
 Granulação
EXEMPLOS DE REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA
Diferentes planos de informação para representar esquematicamente a realidade podem gerar diferentes mapas temáticos.
MAPA DE USO DA TERRA
Tem a finalidade representar qualitativa e quantitativamente as formas de uso/ocupação do solo em determinada área.
Pode ser obtido a partir da análise de documentos cartográficos, fotografias aéreas e imagens de satélite.
USO DA TERRA
MAPA HIPSOMÉTRICO e MAPA CLINOGRÁFICO
 O Mapa Hipsométrico constitui a representação altimétrica do terreno em diversas faixas de altitudes.
O Mapa Clinográfico representa as classes de declividade do terreno subdividas em classes percentuais. 
HIPSOMÉTRICO
Cartografia
162
DECLIVIDADE (CLINOGRÁFICO)
CLASSES DE DECLIVIDADE
N
D
d
Escala
1
=
=
m
m
D
D
m
Escala
500
500
1
500
1
1
=
´
=
®
=
=
m
cm
cm
D
D
cm
Escala
50
5000
500
10
500
1
10
=
=
´
=
®
=
=

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