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GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
• capacidade das partes: este é o primeiro
elemento (art. 104, I), pois o contrato celebrado
pelo incapaz é nulo (166, I) e pelo relativamente
incapaz é anulável (171, I). A nulidade é assim
mais grave do que a anulabilidade, depois
revisem este assunto de Civil 1. Mas o menor e o
louco, embora incapazes, podem adquirir direitos
e celebrar contratos, desde que devidamente
representados. Então os pais representam os
filhos, os tutores representam os órfãos e os
curadores representam os loucos (assunto de
Direito de Família). Desta forma, a capacidade de
direito é inerente a todo ser humano (art. 1º), a
capacidade de fato é que falta a algumas pessoas
(ex: menores, loucos) e que por isso precisam ser
representadas para celebrar contratos
O objeto do contrato: é a operação, é a manobra
que as partes visam realizar. O objeto corresponde
a uma prestação lícita, possível, determinada e de
valoração econômica. Então A não pode contratar
B para matar C, nem A pode contratar B para
comprar contrabando ou drogas, pois o objeto
seria ilícito. Igualmente o filho não pode comprar
um carro com o dinheiro que vai herdar quando o
pai morrer, pois a lei proíbe no art. 426 (chama-se
de pacta corvina, ou pacto de corvo este
dispositivo já que é muito mórbido desejar a morte
do pai, e ninguém garante que o filho é que vai
morrer depois).
Quanto à possibilidade do objeto, seria impossível
contratar um mudo para cantar, ou vender
passagens aéreas para o sol.
O objeto também precisa ser determinado ou
determinável, conforme visto no semestre passado
quanto às obrigações de dar coisa certa ou incerta .
Finalmente, o contrato precisa ter valor econômico
para se resolver em perdas e danos se não for
cumprido por ambas as partes, conforme explicado
na aula passada (389). O valor econômico do
contrato viabiliza a responsabilidade patrimonial do
inadimplente, já que não se vai prender um artista
que se recusa a fazer um show. O artista será sim
executado patrimonialmente para cobrir os
prejuízos, tomando o Juiz seus bens para satisfazer
a parte inocente.
Forma: a forma do contrato é livre, esta é a regra,
lembrem-se sempre disso. Existem exceções, mas
esta é a regra geral: os contratos podem ser
celebrados por qualquer forma, inclusive
verbalmente face à autonomia da vontade que
prevalece no Direito Civil. O formalismo está em
desuso nos países modernos para estimular as
transações civis e comerciais, trazendo
crescimento econômico com a circulação de bens e
de riqueza. A vontade inclusive prevalece sobre a
forma . Quando vocês forem redigir um contrato não
há formalidades a obedecer, basta colocar no papel
aquilo que seja imprescindível ao acordo entre as
partes, até porque, os contratos podem ser verbais,
como na compra e venda, locação e empréstimo.
Legitimidade: está próxima da capacidade, são
irmãs, mas não se confundem. A legitimidade é um
limitador da capacidade em certos negócios
jurídicos. A legitimidade é o interesse ou
autorização para agir em certos contratos
previstos em lei. A pessoa pode ser capaz, mas
pode não ter legitimidade para agir naquele caso
específico. Exs: o tutor não pode comprar bens do
órfão, o cônjuge não pode vender uma casa sem
autorização do outro, a amante do testador
casado não pode ser sua herdeira, o pai não pode
vender um terreno a um filho sem a autorização
dos outros filhos . Em todos estes exemplos falta
legitimidade e não capacidade às partes.
Prestação: é uma conduta humana, é um ato ou
omissão das partes, é um dar, é um fazer ou é um
não-fazer. O contrato é uma fonte de obrigação, e
toda obrigação tem por objeto uma prestação que
corresponde a um dar, fazer ou não-fazer. Então se
eu contrato um advogado para me defender, o
objeto deste contrato será o serviço jurídico que
será feito pelo bacharel (obrigação de fazer). Outro
exemplo: vejam o conceito legal de compra e venda
no art. 481. Observem a expressão “se obriga”.
Então o objeto da compra e venda não é a coisa em
si, mas a prestação de dar o dinheiro pelo
comprador e de dar a coisa pelo vendedor. O
vendedor se obriga a dar a coisa, e se ele não der, o
comprador não pode tomar a coisa, mas sim exigir
o dinheiro de volta mais eventuais perdas e danos .
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
EVOLUÇÃO DO DIREITO CONTRATUAL
Sempre que falamos na palavra contrato nos
vem de imediato a noção de obrigação, um
dos conceitos primordiais do Direito. As
obrigações têm origem nas leis, nos
negócios jurídicos bilaterais e unilaterais e
nos atos ilícitos, inseridos num vasto
conceito de obrigações. Estas noções já se
encontravam explanadas no Código Civil de
1916, que tinha em seu primeiro dispositivo:
“Este Código regula os direitos e obrigações
de ordem privada concernentes às pessoas,
aos bens e às suas relações.” Assim,
partindo desta premissa, temos o conceito
de contrato.
dispositivo: “Este Código regula os direitos e obrigações de ordem privada concernentes às pessoas, aos bens e às suas relações.” Assim, partindo desta premissa, temos o conceito de
CONCEITO - É o acordo de vontades para o
fim de adquirir, resguardar, modificar ou
extinguir direitos. Esta é uma das principais
definições do ilustre jurista Washington de
Barros Monteiro, em seu livro Curso de
Direito Civil, Direito das Obrigações, parte
2.
A mais importante contribuição do Direito
romano foi a extinção da execução pessoal
e a instituição da execução patrimonial,ou
seja,a responsabilidade no cumprimento da
obrigação não mais cairia sobre o físico do
devedor,e sim no seu patrimônio.
O nosso Código Civil de 1916 foi
influenciado em muito pelo Código de
Napoleão pautando o princípio contratual na
liberdade absoluta de contratar.Ocorre que
esta liberdade provocou demasiados danos
para o credor da obrigação e o Estado
passou a vigiar a realização dos contratos
baseado no interesse público.Esta situação
fez ressurgir todos os conceitos rígidos do
Direito Romano. Com a Revolução
Francesa,ganhou força o princípio da rebus
sic standibus,que até os dias de hoje se
encontra presente nas relações contratuais.
Isto é,todas as cláusulas contratuais
deveriam ser cumpridas com as mesmas
condições estabelecidas no momento da
realização do contrato.
Este princípio ganhou mais força com o fim
da 2ª Guerra Mundial,pois o mais importante
não era só cumprir o que estava escrito no
contrato,mas sim as questões que
envolviam justiça e equidade.A liberdade de
contratar já não era bastante,mas sim a
busca da equidade pautada no princípio do
equilíbrio entre as partes envolvidas nas
relações contratuais.
Na prática,porém nem sempre a realidade
foi esta.Em razão disso,o Direito brasileiro
buscou,embora tardiamente,uma solução
para minimizar os conflitos gerados por uma
verdadeira crise social do contrato,o que
ensejou no fim da década de 1980 a
elaboração do Código de Proteção e Defesa
do Consumidor,Lei 8078/90.
Princípio da Função Social do Contrato
Este princípio tem como fundamento a
eliminação das injustiças sociais.Os
contratos não são elaborados somente a
serviço dos contratantes,mas sim em função
do bem estar social.O artigo 421 do Código
Civil de 2002 da a entender que o que
prepondera em um contrato não é apenas o
consentimento das partes,mas a Lei e o
interesse público.O contrato, ao ser
elaborado,deve estar em consonância com
os princípios do Código Civil e com os
princípios do Código de Proteção e Defesa
do Consumidor,dentre eles a equidade
contratual,a boa-fé e a probidade.
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
A administração dos contratos é uma questão que
atormenta a maioria das pessoas que ocupam
cargos de executivo nas empresas, principalmente
durante a atual grande crise econômico-financeira,
que eu ousaria argüir como uma grande crise social
em que as lideranças mundiais não conseguiram
reverter. Tudo issoestá inserido no grande desafio
do mundo da Administração de Contratos. A
expansão do sistema capitalista trouxe para as
nações e, em particular para os governantes, uma
enorme dificuldade em fiscalizar e controlar os
efeitos da globalização e, por conseqüência, os da
internacionalização de empresas, em particular das
empresas multinacionais.
CLM é a sigla para Contract Lifecycle
Management e significa gerenciar todos os
aspectos da vida de um contrato, da
solicitação inicial até seu encerramento.
O gestor é o representante da administração para
acompanhar a execução do contrato. Assim sendo,
deve agir de forma pró-ativa e preventiva, observar
o cumprimento, pela contratada, das regras
previstas no instrumento contratual, buscar os
resultados esperados no ajuste e trazer benefícios
e economia.
Existe um velho ditado que afirma “Se não
conheces os teus contratos, não conheces o
teu negócio”. Os contratos são o melhor
reflexo de qualquer negócio. São os reflexos
do que a organização decidiu comprar e
vender.
Sendo tão importantes para as
organizações, porque é que estas não
dispõem de mecanismos eficazes para o seu
controle e acompanhamento de execução?
A competência e o empenho com que os
executivos de uma organização escrevem e
negociam contratos, são uns grandes
determinantes da saúde financeira da empresa. A
forma como se efetua o acompanhamento da
execução dos contratos (as partes envolvidas e as
suas responsabilidades, as ações que são
necessárias executar, as renovações e extensões
que são necessárias negociar e controlar) pode
ainda ser mais importante. No entanto, o contrato
mais bem negociado e escrito, pode ser
completamente inútil se não for gerido de forma
adequada.
Pode dizer-se que uma organização que não gere
convenientemente os seus contratos apresenta
“lapso de memória”. Se você é gestor de alguma
empresa, estes “lapsos” devem preocupá-lo, uma
vez que podem representar a existência de
ineficiências importantes, se não mesmo perdas
significativas a vários níveis – compras não
recebidas, ou recebidas e não instaladas, ou
instaladas e não otimizadas, etc. No entanto, não
chega saber onde estão arquivados os seus
contratos, é necessário manter um controle
permanente sobre o seu articulado, e sobre as
exigências e compromissos que este representa
para a organização.
Não é preciso que uma organização tenha
muitos contratos para que a implementação
de um Sistemas de Gestão de Contratos
possa proporcionar um muito rápido retorno
do investimento. Muitas vezes, só na gestão
de um único contrato conseguem-se ganhos
suficientes para a justificação completa dos
valores investidos.
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
Os contratos estão cada vez mais
complexos: controles internos e
legislações aumentam a cada dia o acervo
(exigíveis) que vão fazendo volume na área
gestora ... e que ninguém nos ouça ... não
tem tempo de organizar adequadamente
aquilo que tem a obrigação de aferir. A
guarda externa de documentos continua
sendo praticada de forma equivocada nas
empresas, quando se trata de contratos.
Na guarda simples, uma caixa é entregue a um
responsável, que organiza os documentos dentro
dela, e a empresa que faz a guarda não sabe (e não
quer saber) o que tem dentro dela;
Na guarda gerenciada, os documentos são
identificados um a um, e um sistema de apoio
identifica em qual caixa se encontra. Ao solicitar
um documento, ao invés da empresa trazer uma
caixa, apenas o documento solicitado é entregue. E
os documentos podem referenciar uns aos outros de
modo que ao solicitar um grupo de
documentos,independente de quais caixas esteja
cada um, apenas o que interessa é retirado das
caixas e entregue
À medida que aumenta nas empresas a tendência
por terceirizar serviços de TI, em função do
crescimento e diversidade de fornecedores,
também aumenta o número de contratos a serem
administrados por parte dos profissionais da área.
A maioria destes profissionais tem dificuldade em
administrar os seus diversos contratos com
terceiros, desde o momento da contratação até o
encerramento e, quanto maior a demanda, maior é a
necessidade por controles eficazes que garantam
integração das informações, atendimento de prazos
de vencimento, pagamentos e a geração de agenda
pró-ativa de ações.
A pesquisa "Gestão de Contratos nas
Empresas" também identificou que o
profissional de gestão de contratos é
fundamental, já que 50% das empresas não
utilizam métodos estruturados para firmar
contratos e 23% não têm uma área formal
para desenvolver essa atividade.
De acordo com o estudo, 55% dos
entrevistados acreditam que os setores de
TI (Tecnologia da Informação) e Compras
são os que mais precisam de um gestor de
contratos. Os contratos da área de Compras
são os que mais recebem atenção das
corporações.
Para não ser surpreendido por pendências
que sequer poderia imaginar, o empresário
deve ficar atento às responsabilidades
inerentes a cada relação contratual.
No que se refere aos aspectos tributários,
por exemplo, é imprescindível estar alerta
para a existência de regras que nem
sempre são apresentadas com clareza nos
textos legais. Isso é especialmente
importante no que se refere à retenção de
impostos e contribuições.
Em relação à responsabilidade solidária, a
terceirização de serviços e de mão de obra
implica riscos. Recurso amplamente
difundido entre os empresários, a
terceirização viabiliza negócios, reduz
custos operacionais e representa um
facilitador na gestão das rotinas diárias da
empresa. No entanto, é muito comum que,
em decorrência dessa relação contratual, a
empresa seja inserida no polo passivo de
demandas trabalhistas.
São esses e outros motivos, que tem se
tornado muito comum, no meio empresarial,
a busca por mecanismos de auxílio e
controle da gestão de contratos. Dentre os
métodos mais atrativos, destaca-se a
Governança de Contratos, que proporciona
maior conhecimento acerca de todo o
processo de contratação, pois abrange
desde a forma de escolha de fornecedor até
a formação e atualização de cadastro, além
dos aspectos relacionados à tributação e
responsabilidades.
Uma vez implementada, a Governança tem
se confirmado como uma ferramenta
eficaz e necessária à gestão eficiente de
contratos, principalmente no contexto de
uma realidade jurídica de extrema
complexidade como a brasileira. E, neste
sentido, configura-se como instrumento
imprescindível à conquista de bons
resultados nos negócios.
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
o contrato administrativo é regido pela Lei Federal
n° 8.666/93, a qual trata-se de norma geral e
abstrata, e de competência da União.
Contrato administrativo é todo e qualquer ajuste
entre órgãos ou entidades da Administração
Pública e particulares, em que há um acordo de
vontade para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas.
Subordinam-se ao regime do contrato
administrativo imposto pela Lei n° 8.666/93, além
dos órgãos da Administração direta, os fundos
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as
empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas, direta ou
indiretamente,pela União, pelos Estados, Distrito
Federal e Municípios (artigo 1°, parágrafo único
O contrato administrativo tem as seguintes
características: formal, oneroso,
comutativo e intuitu personae. É formal
porque deve ser formulado por escrito e
nos termos previstos em lei. Oneroso
porque há remuneração relativa
contraprestação do objeto do contrato.
Comutativo porque são as partes do
contrato compensadas reciprocamente.
Intuitu personae consiste na exigência
para execução do objeto pelo próprio
contratado.
Os contratos administrativos poderão ser
alterados unilateralmente, com as devidas
justificativas da Administração Pública. Cumpre
esclarecer que a alteração unilateral limita-se ao
objeto e às cláusulas regulamentares,significando
o modo de sua execução do contrato
administrativo. O artigo 65 da Lei n° 8.666/93 traz
um rol dos motivos sujeitos a alteração unilateral.
Assim, o particular que contrata com o Estado não
possuirá direitos imutáveis no que se refere ao
objeto e às cláusulas regulamentares.
Todavia, toda e qualquer alteração unilateral do 
contrato deve conservar o equilíbrio financeiro
inicial, sob pena de enriquecimento ilícito do 
Estado.
Nos contratos administrativos, existem
cláusulas que, no âmbito do direito privado
seriam consideradas incomuns ou ilícitas.
Trata-se das cláusulas exorbitantes, as
quais são plenamente válidas nos
contratos em que a administração figura
como parte, em razão da supremacia dos
interesses públicos sobre os interesses
particulares. Nos termos do art. 58 da Lei
nº 8.666/93, as cláusulas exorbitantes são
prerrogativas que permitem à
administração:
a) modificar unilateralmente os contratos “para
melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado”;
b) rescindir unilateralmente os contratos, nos caso
de infração contratual ou inaptidão do contratante;
c) fiscalizar a execução dos contratos;
d) aplicar sanções motivadas pela inexecução total
ou parcial do ajuste;
e) ocupar, em caso de serviço essencial,
provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e
serviços vinculados ao objeto do contrato, na
hipótese da necessidade de acautelar apuração
administrativa de faltas contratuais pelo contratado,
bem como na hipótese de rescisão do contrato
administrativo.
Propomos, diante das disposições do Código Civil
de 2002, a seguinte classificação para as formas de
extinção dos contratos: 1) Extinção normal; 2)
Extinção por vício; 3) Extinção por resilição; 4)
Extinção por resolução.A extinção normal decorre
do cumprimento direto da obrigação, a extinção por
vício ocorrerá por nulidade ou anulabilidade do
negócio obrigacional firmado entre as partes, já a
extinção por resilição poderá ser bilateral ou
unilateral e depende unicamente da vontade dos
contratantes. A resolução refere-se à inexecução
culposa ou involuntária do acordado.A resolução
opera a finalização do contrato por descumprimento
das obrigações por uma das partes ou de ambas,
seja por culpa sua, seja por ato estranho à sua
vontade (caso fortuito, força maior e onerosidade
excessiva)
A compra e venda é o contrato bilateral,
oneroso e consensual mediante o qual o
vendedor se obriga a transferir bem ou
coisa ao comprador, que por sua vez
assume a obrigação de pagar preço
determinado ou determinável em dinheiro.
Com relação aos elementos constitutivos, a compra
e venda estará perfeita e acabada quando estiverem
presentes a coisa, o preço e o consentimento;
bastará o acordo de vontades sobre a coisa e o
preço; a coisa deverá ter existência, ainda que
potencial, no momento da realização do contrato,
ser individuada, ser disponível ou estar in
commercio e ter a possibilidade de ser transferida
ao comprador; o preço, que deverá apresentar
pecuniariedade, por constituir um soma em dinheiro,
seriedade e certeza; o consentimento dos
contratantes sobre a coisa, o preço e demais
condições do negócio, pressupõe o poder de
disposição do vendedor, sendo necessário que ele
tenha capacidade de alienar, bastando ao
adquirente a capacidade de obrigar-se.
http://www.centraljuridica.com/doutrina/84/direito_civil/contrato_de_compra_venda.html
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
Locação é o contrato pelo qual uma das
partes, mediante remuneração paga pela
outra, se compromete a fornecer-lhe,
durante certo lapso de tempo, o uso e o
gozo de uma coisa infungível, a prestação
de um serviço apreciável economicamente
ou a execução de alguma obra
determinada.
São características da locação a cessão
temporária de uso e gozo da coisa;
remuneração; contratualidade; presença
das partes intervenientes (locador e
locatário).
http://www.centraljuridica.com/doutrina/87/direito_civil/locacao_de_coisas.html
Locação de coisas é o contrato pelo qual
uma das partes (locador) se obriga a ceder à
outra (locatário), por tempo determinado ou
não, o uso e gozo de coisa infungível,
mediante certa retribuição.
São elementos essenciais o consentimento
válido; capacidade dos contraentes; cessão
de posse do objeto locado, que deverá ser
infungível, inconsumível, suscetível de gozo,
determinado ou determinável, dado por
quem possua título bastante para fazê-lo e
alienável ou inalienável; remuneração; lapso
de tempo determinado ou não; forma livre.
Bens fungíveis e infungíveis: fungíveis são
os bens móveis que podem ser
substituídos por outros de mesma
espécie, qualidade e quantidade;
infungíveis são os insubstituíveis, por
existirem somente se respeitada sua
individualidade.
O locador tem o direito de receber o
pagamento do aluguel, de cobrar
antecipadamente o aluguel, mover ação de
despejo, exigir as garantias constantes do
art. 37 da Lei 8245/91, reaver a coisa
locada ou o prédio alugado, após o
vencimento da locação, autorizar, por
escrito, a cessão de locação, a sublocação
e o empréstimo do prédio, pedir a revisão
judicial do aluguel ou a atualização dos
aluguéis das locações, e ser comunicado
de sub-rogação na locação.
http://www.centraljuridica.com/doutrina/87/direito_civil/locacao_de_coisas.html
O termo "sub-rogação" significa, no direito,
substituição. Nessa modalidade de
pagamento, um terceiro, que não o próprio
devedor, efetua o pagamento da obrigação.
Nesse caso, a obrigação não se extingue,
mas somente tem o seu credor originário
substituído, passando automaticamente a
este terceiro (sub-rogado) todas as
garantias e direitos do primeiro. O devedor,
que antes pagaria ao originário, deverá
realizar o pagamento ao sub-rogado, sem
prejuízo algum para si.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Devedor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Credor
Cessará a locação se houver distrato,
retomada do bem locado nos casos
admitidos por lei, implemento de cláusula
resolutória expressa, perda total da coisa
locada, perda parcial ou deterioração do
bem, vencimento do prazo contratual,
desapropriação do prédio locado, com
imissão de posse, morte do locatário,
nulidade ou anulabilidade, resilição
unilateral por inexecução contratual ou por
infração à lei, extinção de usufruto ou
fideicomisso e falência de um dos
contratantes.
FIDEICOMISSO:Disposição testamentária em que o
testador estipula a obrigação de um (ou mais de um) dos herdeiros
transmitir a outro (ou outros), sob certas condições, a herança ou
legado.
USUFRUTO:direito de gozar de um bem que pertence a
outrem: ter o usufruto da propriedade
Nulidade: verifica-se quando o negócio não
produz efeitos jurídicos, pelo menos aqueles que
as partes desejavam que se produzissem.
Anulabilidade : é um negócio anulável, não
obstante estar ferido de um vício, é tratado como
valido. Os efeitos jurídicos produzem-se ficando
contudo á mercê das partes, que têm o direito de
anular o negócio, podendo destruir
retroativamente os efeitos jurídicos já produzidos.
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
GST0220
CONTRATO DE TROCA OU PERMUTA
A troca ou permuta pode ser entendida como o
contrato pelo qual um dos contratantes se obriga a
transferir a outro a propriedade de uma coisa,
mediante o recebimento da propriedade de outra
coisa que não seja dinheiro (Coisa X Coisa).
Na troca o dinheiro aparece apenas de forma
acidental, não descaracterizando o contrato quando
utilizado tão somente para igualar o valor das
coisas trocadas na hipótese de serem desiguais os
valores dos bens permutados. Entretanto, para que
isso ocorra, é indispensável que a quantia em
dinheiro não exceda o valor da coisa. Aula 8
É um contrato bilateral, oneroso, comutativo,
translativo de propriedade no sentido de servir
como “titulus adquerendi”, gerando para cada
contratante, a obrigaçãode transferir para o outro
o domínio da coisa objeto de sua prestação; e, em
geral, consensual. Importante ressaltar a diferença
da troca e permuta para a compra e venda , quais
sejam, a exclusão da figura do dinheiro, do preço,
da contraprestação em moeda do contrato de
troca ou permuta. Assim, estando presente a
contraprestação em dinheiro o contrato se
desfigura ,tornando-se um contrato de compra e
venda.
AULA 8
Considerando, o teor do Código Civil, aplica-se à
troca as seguintes restrições: a)os pais, tutores e
curadores somente poderão permutar bens dos
filhos e dos órfãos menores, bem assim dos
interditos, mediante prévia autorização do juiz ; b)o
contratante casado só poderá permutar bens
imóveis com o consentimento do cônjuge ; c)as
pessoas impedidas de comprar não poderão
adquirir por troca ; d)os bens clausulados de
inalienabilidade não poderão ser objeto de troca ;
e)a troca de bens imóveis só pode ser feita
mediante instrumento público .
AULA 8
Não é necessário que haja valores iguais entre as
coisas permutadas, é irrelevante.
Ademais um contrato poderá ser de compra e
venda ou de troca, quando houver o pagamento
parte em dinheiro e parte em coisa, dependendo
do critério objetivo do maior valor , desta forma,
consistindo a prestação de um dos contratantes
parte em dinheiro e parte em outra coisa,será
compra e venda se a parte em dinheiro for
superior;será troca ,se ocorrer o oposto, se a
maior parte da prestação for ofertada em coisa .
AULA 8
Vale salientar que quando um dos contratantes faz
a reposição parcial em dinheiro a troca, não se
transmuda em compra e venda, salvo se
representar mais da metade do pagamento .
Assim, se um contratante recebe coisa que vale
R$ 30,00, fazendo a reposição da diferença
entregando R$ 70,00 em dinheiro,terá havido
compra e venda .
A permuta em realidade é a alienação de uma
coisa por outra; e a compra e venda
constitui verdadeira troca ,com a particularidade
de uma das coisas trocadas ser o dinheiro.
AULA 8
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
GST0220
CONTRATO DE TROCA OU PERMUTA
A troca ou permuta pode ser entendida como o
contrato pelo qual um dos contratantes se obriga a
transferir a outro a propriedade de uma coisa,
mediante o recebimento da propriedade de outra
coisa que não seja dinheiro (Coisa X Coisa)Valida a permuta.
Na troca o dinheiro aparece apenas de forma
acidental, não descaracterizando o contrato quando
utilizado tão somente para igualar o valor das
coisas trocadas na hipótese de serem desiguais os
valores dos bens permutados. Entretanto, para que
isso ocorra, é indispensável que a quantia em
dinheiro não exceda o valor da coisa. Aula 8
É um contrato bilateral, oneroso, comutativo,
translativo de propriedade no sentido de servir
como “titulus adquerendi”, gerando para cada
contratante, a obrigação de transferir para o outro
o domínio da coisa objeto de sua prestação; e, em
geral, consensual. Importante ressaltar a diferença
da troca e permuta para a compra e venda , quais
sejam, a exclusão da figura do dinheiro, do preço,
da contraprestação em moeda do contrato de
troca ou permuta. Assim, estando presente a
contraprestação em dinheiro o contrato se
desfigura ,tornando-se um contrato de compra e
venda.
AULA 8
Considerando, o teor do Código Civil, aplica-se à
troca as seguintes restrições: a)os pais, tutores e
curadores somente poderão permutar bens dos
filhos e dos órfãos menores, bem assim dos
interditos, mediante prévia autorização do juiz ; b)o
contratante casado só poderá permutar bens
imóveis com o consentimento do cônjuge; c)as
pessoas impedidas de comprar não poderão
adquirir por troca; d)os bens clausulados de
inalienabilidade não poderão ser objeto de troca;
e)a troca de bens imóveis só pode ser feita
mediante instrumento público (solene).
AULA 8
Não é necessário que haja valores iguais entre as
coisas permutadas, é irrelevante.
Ademais um contrato poderá ser de compra e
venda ou de troca, quando houver o pagamento
parte em dinheiro e parte em coisa, dependendo
do critério objetivo do maior valor , desta forma,
consistindo a prestação de um dos contratantes
parte em dinheiro e parte em outra coisa,será
compra e venda se a parte em dinheiro for
superior;será troca ,se ocorrer o oposto, se a
maior parte da prestação for ofertada em coisa .
AULA 8
Vale salientar que quando um dos contratantes faz
a reposição parcial em dinheiro a troca, não se
transmuda em compra e venda, salvo se
representar mais da metade do pagamento .
Assim, se um contratante recebe coisa que vale
R$ 30,00, fazendo a reposição da diferença
entregando R$ 70,00 em dinheiro,terá havido
compra e venda .
A permuta em realidade é a alienação de uma
coisa por outra; e a compra e venda
constitui verdadeira troca ,com a particularidade
de uma das coisas trocadas ser o dinheiro.
AULA 8
São objetos do contrato de permuta os mesmos da
compra e venda, quais sejam, coisa móvel, imóvel,
corpórea, incorpórea, etc. Resumindo, tudo que
pode ser vendido, pode ser trocado, não sendo
necessários que os bens permutados sejam de
igual espécie ou valor, sendo lícito, portanto,
permutar um imóvel por uma coisa móvel, ou ainda
um bem imóvel ou móvel por um direito.
“Sendo as regras comuns aos contratos em geral
aplicáveis ‘A permuta ,se uma parte não cumpre a
obrigação de entregar a coisa , a outra poderá opor
a exceptio non adimplenti contractus. Apesar de se
aplicar à permuta teoria dos vícios redibitórios
,nela não há opção, ensejada ao comprador,de
exigir a resolução do contrato ou abatimento do
preço , cabendo à parte lesada, apenas a pretensão
à resolução do contrato ,com a volta ao estado
anterior . A evicção que atinge uma das coisas
afeta todo o contrato . Na hipótese, o evicto,tem
direito a restituição da coisa , da indenização pelas
perdas e danos e das custas processuais.além das
despesas com o contrato “
AULA 8
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
GST0220
CONTRATOS BANCÁRIOS
O contrato bancário se distingue dos demais porque
tem, como sujeito ou elemento subjetivo, um banco
ou uma instituição financeira e,como objeto ou
elemento objetivo, a regulação da intermediação de
crédito.
O crédito reúne dois fatores conceituais: o tempo e
a confiança. Ato calculado, a confiança contém
também um risco.
Aula 9
Há o crédito direto e o indireto. Os bancos
atuam na intermediação do crédito
indireto porque primeiro tomam a crédito e
tornam-se devedores (ou seja, captam
recursos dos depositantes) para, em
seguida, darem o crédito e tornarem-se
credores. O crédito é o cerne das
operações dos bancos e o fator
determinante da realização dos contratos.
Aula 9
Características
O contrato bancário é contrato comutativo, pois as
partes, no momento da celebração, têm
conhecimento da vantagem e do sacrifício do
negócio. O contrato comutativo é diferente do
contrato aleatório (artigo 458 a 461 do Código Civil
de 2002). Não se conhece, no contrato aleatório, a
quantidade da prestação e não se sabe do
sacrifício a ser ou não sofrido, dependente de
acontecimento futuro.
Aula 9
O contrato bancário pode envolver
operações ativas e passivas. Nas
operações ativas, os bancos fornecem o
crédito e figuram como credores. Nas
operações passivas, os bancos figuram
como devedores e assumem a conduta
esperada quanto ao pagamento de juros,
acessórios e restituição do capital. Nas
operações acessórias, os bancos não
efetuam a intermediação do crédito, mas
realizam a prestação de serviços.
Aula 9
O contrato bancário envolve obrigações
de parte a parte, e essas obrigações são
de dar, de restituir ou de fazer.
O contrato bancário está fundado numa
operação de confiança entre banco e
cliente, com a garantia do sigilo (artigo
38 da Lei nº 4.595/64 e artigo 1o. da Lei
Complementar nº 105, de 10.jan.2001).
Aula 9
Espécies
Os principais contratos bancários podem ser
classificados:a) intermediação bancária: contrato
de moeda e crédito; depósito e financiamento;
contrato misto (crédito e serviços); b) serviços:
garantia, custódia, cofre, etc.
Nas operações ativas, os negócios mais comuns
são: a) mútuo bancário (empréstimo de dinheiro),
enquadrado no artigo 586 do Código Civil de 2002;
b) desconto bancário; c) contrato de abertura de
crédito; d) cheque especial, espécie de contrato de
abertura de crédito.
Aula 9
Juros
O juro "não significa apenas o fruto civil do capital,
pois passou a ser importante instrumento de
política monetária, juntamente com o câmbio, o
comércio exterior e a regulação da moeda e do
crédito, servindo para controlar o fluxo financeiro".
Os juros remuneratórios (compensatórios ou
lucrativos) são devidos desde o trepasse; os juros
moratórios, correspondentes à indenização pela
inadimplência, fluem a partir do momento da
mora.
Aula 9
“só permitida a revisão judicial no caso de
o devedor demonstrar que o banco cobrou
juros menores em situação similar”.
Ressalte-se que a maioria das operações
de crédito oferecidas pelas instituições
bancárias está regida pelo Código de
Defesa do Consumidor.
Aula 9
Cédula de Crédito Bancário 
Instituída pela Medida Provisória nº 1.925/99,
atualmente regulada pela Medida Provisória nº
2.160-25, de 23.ago.2001, consolidada pela Emenda
Constitucional nº 32, de 11.set.2001, a cédula de
crédito bancário é um título emitido em favor de
instituição financeira ou entidade equiparada,
podendo ser de duas modalidades: a) cédula com
valor predeterminado; b) cédula com valor
indeterminado.As garantias podem ser de qualquer
bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial,
presente ou futuro, fungível ou infungível,
consumível ou não.
Aula 9
Os contratos bancários podem ser classificados
em típicos, quando se realizam para o
cumprimento da função essencial dos bancos
(operação de crédito), e se subdividem em ativos
e passivos, conforme assuma o banco,
respectivamente, a posição de credor ou devedor
da obrigação principal. São atípicos os que o
banco realiza para prestação de serviços (locação
de cofres).
Aula 9
CONTRATO DE DEPÓSITO: consiste na
entrega de valores mobiliários a um
banco, que se obriga a restituir quando
solicitado. Segundo Fabio Ulhoa, “a
relação entre o cliente e o banco, nesse
contrato, é de verdadeira fidúcia”. O
depósito pode ser a vista, com ou sem
pré-aviso, ou a prazo fixo, remunerado ou
não. Caracteriza-se por ser um contrato
real (somente se concretiza com a
entrega do numerário ao depositário),
regulado pelas normas do mútuo (art. 645
do Código Civil).Aula 9
CONTA CORRENTE: é o contrato pelo qual o
banco recebe numerário do correntista ou
de terceiros e se obriga a efetuar
pagamentos por ordem do cliente, pela
utilização daqueles recursos, com ou sem
limite de crédito. Ao contrário do contrato
de depósito, que é real, o contrato de conta
corrente é consensual, que se estabelece
mediante o simples acordo de vontade.
Aula 9
APLICAÇÃO FINANCEIRA: consiste na
autorização dada pelo depositante ao
banco para que os recursos nele
depositados sejam aplicados no mercado
de capitais (compra de ações, de títulos da
dívida pública etc.), o que é feito de
acordo com a escolha do banco, no que
não se confunde com o mandato ou da
corretagem.
Aula 9
MÚTUO BANCÁRIO: afirma o artigo 586 do
Código Civil: “o mútuo é o empréstimo de
coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a
restituir ao mutuante o que dele recebeu
em coisa do mesmo gênero, qualidade e
quantidade”. Coisas fungíveis são os
móveis que podem substituir-se por outros
da mesma espécie, qualidade e quantidade.
O mútuo bancário é contratado por um
banco e tem por objeto a prestação de
certa quantia.
Aula 9
O mútuo é um contrato real porque
somente existe com a entrega da coisa. É
oneroso, pois supõe o pagamento de juros.
No mútuo, a propriedade do bem se
transfere ao mutuário, correndo por sua
conta o risco da coisa. Assim, o que depois
é entregue ao mutuante não é o bem dele
recebido, mas outro, o seu equivalente.
Aula 9
DESCONTO BANCÁRIO: contrato que tem
por objeto a antecipação de um crédito. O
banco antecipa ao correntista um valor
correspondente a um crédito que este
possui com terceiro. Obviamente que o
banco, ao efetuar o desconto, realiza a
cobrança relativa a taxas e juros. Assim, o
cliente transfere ao banco o seu crédito
perante terceiros e recebe uma quantia
equivalente, deduzidas as taxas, despesas,
juros, comissões e outros.
Aula 9
ABERTURA DE CRÉDITO: por meio deste
contrato, a instituição bancária coloca à
disposição do correntista uma certa
quantia de dinheiro, que pode ou não
utilizá-la. É costumeiramente chamado de
“cheque especial”, e o cliente só pagará
juros e encargos, se efetivamente utilizar o
crédito disponível.
Aula 9
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
GST0220
CONTRATOS ELETRÔNICOS
O aumento das relações pessoais através da rede
mundial de computadores fez-se presente,
dando margem, inclusive, à aparição de
contratações por meio eletrônico, o qual denominou-
se contratação eletrônica. Por óbvio, surgiram e
ainda persistem, diversas dúvidas acerca de
determinados pontos, tais como a definição dos
pressupostos de sua formação, dos requisitos para
a validade respectiva, que ainda será motivação
para inúmeras manifestações da doutrina
brasileira e estrangeira. Una-se a estas, o problema
da jurisdição, da assinatura digital e da prova
em juízo.Aula 10
Numa definição civilista de contato, em seu
sentido amplo, podemos defini-lo como uma
espécie de negocio jurídico, que cria para as
partes, normas jurídicas reguladoras de seus
interesses, calcando toda negociação na boa-fé,
na vontade, na capacidade, dentre outras tantas,
hoje acrescida pelos princípios insertos no novo
Código Civil.
AULA 10
A conceituação mais abrangente é a do Prof.
Sandro Zumaran, que diz que os contratos
eletrônicos são aqueles para cuja celebração, o
homem se valha da tecnologia informática,
podendo consistir seu objeto em obrigação de
qualquer natureza.
Na Argentina, os professores Ernesto Martorel e
Jorge Bekerman entendem que a expressão
"contratos eletrônicos" é utilizada pela doutrina
tanto nos contratos que contenham estipulações
referentes a bens ou serviços informáticos como
aos contratos celebrados diretamente entre
computadores.
O problema principal no que se refere à conclusão
de contratos eletrônicos está na falta de
segurança na internet. Os preceitos legais
aplicáveis do Direito Brasileiro não se prestam a
regulamentar adequadamente o uso da assinatura
digital, como também deixa em aberto a questão
da validade jurídica de documentos assinados
digitalmente. A ausência de legislação nessa área
contribui imensamente para minar a confiança do
usuário de internet brasileiro nesta nova
tecnologia, o que impede o desenvolvimento do
comércio eletrônico no país. A necessidade de leis
claras e adequadas disciplinando o assunto é
premente. AULA 10
Tem-se, portanto, que a definição mais
simples para o contrato eletrônico é aquela
que se usa para os contratos em sentido
amplo, diferindo apenas, no tocante à forma
de sua efetivação, que vem a ser, através
de meio eletrônico. Conceitua-se, pois,
como sendo um acordo de vontades entre
as partes, efetivada eletronicamente,
criando obrigações entre as mesmas.
AULA 10
O Novo Código Civil não possui nenhum preceito
legal que defina o contrato propriamente dito,
entretanto, em seu art. 104 reuniu os elementos
essenciais do negócio jurídico, os quais se
aplicam diretamente à noção de contrato. O
contrato é uma espécie de negócio jurídico, que
exige para a sua validade agente capaz; objeto
lícito e possível, determinado ou determinável;
forma prescrita ou não defesa em lei. A palavra
“contrato” é empregada em acepções distintas,
designando o negócio jurídico bilateral gerador
de obrigações e/ouinstrumento.
AULA 10
Por terem as características comuns aos
contratos, os requisitos de validade dos contratos
eletrônicos são os mesmos dos contratos já
conhecidos, eis que a presença de duas ou mais
pessoas, a vontade livre e manifestada, além da
capacidade civil para o ato, devem estar
presentes para o ato se perfazer de forma válida.
Idêntica situação em relação aos requisitos
objetivos de validade, como a licitude do objeto, o
seu conteúdo econômico, a possibilidade física e
jurídica de sua acessibilidade.
AULA 10
Como todo ato de negócio pressupõe uma
declaração de vontade, a capacidade do agente
é indispensável à validade dos contratos
eletrônicos na seara jurídica, uma vez que está
intimamente ligada à existência ou não de uma
vontade válida. Ou seja, se um menor de 16
anos, sem assistência, aceitar uma oferta
vinculada na Internet, este ato jurídico será
anulável.
AULA 10
Aqui no Brasil foi acolhido o princípio do
consensualismo ou da liberdade das formas.
Entende-se, portanto, que serão válidos, quando a
lei não exigir formalidade legal, tanto os contratos
celebrados por escrito, mediante escritura pública
ou instrumento particular quanto os realizados
verbalmente. Como se vê, uma vez atendidos os
requisitos do art. 104 do Código Civil de 2002 e
excetuadas as hipóteses em que a lei exige forma
especial, são plenamente válidos os negócios
jurídicos constituídos por vias eletrônicas.
AULA 10
Relevante destacar que o contrato eletrônico é
realizado sem o contato entre as partes. Não há a
pessoalidade no uso do mesmo computador entre
fornecedor e consumidor, uma vez que ambos
podem utilizar aparelho diverso da sede do
fornecedor ou da residência do consumidor, o que
sem dúvida gera insegurança, uma vez que o
último pode acabar sendo ludibriado por um
hacker que acessa um fornecedor idôneo, obtendo
informações como número de cartões de crédito,
senhas que podem lesar o consumidor. Por tais
motivos, visando uma maior segurança, se discute
e já se torna viável, a assinatura digital por meio
de criptografia, evitando má-fé.
AULA 10
Aos contratos eletrônicos a regra é a mesma,
distinguindo-se apenas na maneira como a
vontade é expressa. Particularmente, nos
contratos celebrados eletronicamente, a
manifestação de vontade pode se dar pelo envio
de um e-mail, por tratativas em tempo real e pela a
interação com um sistema pré-programado. Deve-
se ressaltar que esse é um entendimento
doutrinal, corroborado agora com a inovação
trazida pelo Código Civil de 2002, pois considera
também presente a pessoa que contrata por meio
de comunicação semelhante ao telefone.
AULA 10
A Lei Modelo da Comissão das Nações Unidas
para o Direito Comercial Internacional (UNCITRAL)
sobre comércio eletrônico dispôs em seu art. 11
sobre a formação e validade dos contratos
eletrônicos, fazendo da seguinte forma: “Art. 11.
Salvo disposição em contrário das partes, na
formação de um contrato, a oferta e sua aceitação
podem ser expressas por mensagens eletrônicas.
Não se negará validade ou eficácia a um contrato
pela simples razão de que se utilizaram
mensagens eletrônicas para a sua formação".
AULA 10
O direito prevê que, salvo quando a lei exija
expressamente determinada forma para a
celebração de um contrato, este, em regra,
poderá adotar qualquer das formas não vedadas
pela lei (art. 332 do Código de Processo Civil).
Portanto, o meio digital é forma capaz de
fornecer validade ao contrato eletrônico, em
respeito ao princípio da liberdade das formas
negociais.
AULA 10
Na verdade, o contrato eletrônico não se
confunde com sua reprodução impressa, pois
além do texto, o arquivo pode conter outras
informações (as localidades por onde o
documento passou na rede, datas de suas
alterações, assinaturas digitais e demais
mecanismos de proteção à sua integridade).
Dessa forma, parte da doutrina entende que se
trata novo mecanismo de realização dos
contratos, que vêm somar-se aos tradicionais,
como o verbal e o escrito.
AULA 10
É importante destacar que o próprio Código de
Defesa do Consumidor - CDC já dispôs em seu art.
30 que: "toda informação ou publicidade,
suficientemente precisa, veiculada por qualquer
forma ou meio de comunicação, com relação a
produtos e serviços oferecidos ou apresentados,
obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se
utilizar e integra o contrato que vier a ser
celebrado". Ou seja, o princípio da liberdade das
formas também resta consagrado nas relações de
consumo, face à obrigatoriedade imposta ao
fornecedor que veicular informações ou
publicidade, referentes a produtos ou serviços
oferecidos ou apresentados, independentemente
da forma ou meio de comunicação.AULA 10
Em relação à conclusão do contrato, esta se dá
no momento em que o destinatário de uma
proposta, dentro do prazo estipulado, manifesto
a sua vontade, aderindo a todos os termos do
contrato. Denomina-se este ato como aceitação.
Nos contratos eletrônicos, geralmente a
conclusão se procede através do envio de um e-
mail, informando que está de acordo com a
proposta ou então, no caso das propostas em
sites,utilizando-se de algum comando eletrônico
que esteja disponível, por exemplo, o clicar com
o mouse em algum ponto da homepage,
destinado à manifestação da vontade de
contratar.
AULA 10
O Código Civil Brasileiro adotou como regra geral
para reger o momento do aperfeiçoamento dos
contratos a teoria da expedição, ou seja, o contrato
torna-se perfeito quando o oblato emite a sua
aceitação aos termos propostos. Uma vez
reconhecido que o meio eletrônico é hábil à
formação de contratos, por força do disposto no art.
332 da lei processual pátria, interessante analisar
rapidamente o valor probante que deve ser
conferido ao documento eletrônico.
Para tanto, deve-se observar de início, se o contrato
apresenta assinatura digital, ou seja, encontra-se
protegido contra modificações em seu conteúdo.
Por essa razão, muitos estudiosos não aceitam a
realização de prova através de e-mail não protegido
contra violação.AULA 10
A validade e eficácia dos documentos eletrônicos
como meio de prova em muito difere das dos
documentos comuns, posto que apresentam
diversas peculiaridades técnicas-informáticas
próprias. Em nosso sistema jurídico, os
documentos eletrônicos podem ser admitidos
como meio de prova com fundamento no art. 332,
da legislação processual civil que determina que
"todos os meios legais, bem como os moralmente
legítimos, ainda que não especificados neste
Código, são hábeis para provar a verdade dos
fatos, em que se funda a ação ou defesa".
AULA 10
GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
GST0220
• TÓPICOS IMPORTANTES
A gestão de contratos começou a ser discutida
nos Estados Unidos na última década do século
passado. No Brasil, observamos que é algo bem
recente e seus primeiros registros são de 2006.
As sanções administrativas são aplicáveis nos
casos em que há a inexecução total ou parcial do
contrato, ou quando há atraso injustificado na
execução do mesmo.
RAV2
A preocupação de alguns profissionais e empresas
brasileiras com a melhoria da gestão de contratos,
fez surgir em 2007 a Associação Nacional de
Gestores de Contratações.
Nos ensinamentos de Orlando Gomes “contrato é,
assim, o negócio jurídico bilateral, ou plurilateral,
que sujeita as partes à observância de conduta
idônea à satisfação dos interesses que regularam”.
Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-
se a venda ad corpus, a venda ad mensuram, a
venda de coisa exclusiva e a venda de fração de
condomínio.
RAV2
Qual o princípio contratual que cria a obrigação do 
cumprimento de tudo o que seja acordado entre as 
partes, não admitindo descumprimento em nenhuma 
hipótese?
Autonomia da Vontade.
Boa fé Objetiva.
Equidade.
Pacata Sunt servanda. (certa) PACTA SUNT
SERVANDA é o Princípio da Força Obrigatória,
segundo o qual o contrato obriga as partes nos
limitesda lei. É uma regra que versa sobre a
vinculação das partes ao contrato, como se norma
legal fosse, tangenciando a imutabilidade. A
expressão significa “os pactos devem ser
cumpridos”.RAV2
É sempre sinalagmático o seguinte 
contrato:
(a) doação; 
(b) depósito gratuito; 
(c) permuta; 
(d) comodato. 
RAV2
O preço é elemento essencial dos contratos de:
(a) Compra e Venda.
(b) Troca.
(c) Locação.
(d) Promessa de recompensa.
RAV2
A proposta e a Aceitação são atos pré-
negociais, ainda não são consideradas
como negócio jurídico.
A importância do controle dos contratos se
deve porque eles envolvem capital e risco,
logo, seu controle diz respeito à vida
financeira da empresa e também à sua
visibilidade perante o mercado e seus
clientes.
RAV2
A terceirização visa a redução de custos, o
aceso a conhecimento e tecnologia e a
melhoria de foco da empresa.
São ferramentas ou recursos para melhoria
da Gestão de Contratos a guarda física de
documentos,o Sistema GED (Gerenciamento
Eletrônico de Documentos)e o Sistema SGC
(Sistema de Gestão de Contratos).
RAV2
A rescisão do contrato administrativo ocorre:
(a) Por exigência do contratado;
(b) Somente quando houver acordo entre a
Administração Pública e o contratado;
(c) Por ato próprio e unilateral da Administração
em razão de inadimplência do contratado ou por
interesse do serviço público;
(d) Exclusivamente em decorrência de decisão
judicial.
RAV2
A característica diferencial do contrato
administrativo é:
(a) ser o mesmo atípico, oneroso e de adesão;
(b) a obrigatoriedade de ser o contrato firmado
somente entre entidades públicas;
(c) o fato de ter a Administração liberdade
ampla e informal de contratar;
(d) ter a Administração a faculdade de inserir
no contrato cláusulas exorbitantes;
(e) ser seu objeto normalmente diferenciado do
contrato privado. RAV2
Em termos de licitação, mostra-se incorreto
afirmar:
(a) Obras e serviços poderão ser executados sob a
forma de execução indireta, por empreitada por
preço unitário;
(b) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a administração, em qualquer hipótese;
(c) É inexigível a licitação, quando houver
inviabilidade de competição;
(d) Os recursos administrativos em matéria de
licitação (Lei nº 8666/93, art. 109, I, a e b) têm
efeito suspensivo. Os demais não o têm, mas a
autoridade competente, motivadamente e presente
o interesse público, pode atribuir-lhes efeito
suspensivo. RAV2
Marque a única opção correta. Os 
contratos se celebram:
a) Só por escrito;
b) Por escrito ou verbalmente;
c) Por escrito, verbal e 
tacitamente;(certa)
d) Só por escritura pública.
RAV2
Avaliação On-Line
Avaliação: AV2-2011.3S.EAD - GESTÃO DE CONTRATOS - GST0220
Disciplina: GST0220 - GESTÃO DE CONTRATOS
Tipo de Avaliação: AV2
Aluno: 200401157973 - FABIO JESUS DOS SANTOS
Nota da Prova: 6.5 Nota do Trabalho: Nota da Participação: 2 Total: 8,5
Prova On-Line
Questão: AV22010.2GST00460061 (188452)
1 - Analise as proposições abaixo e responda: 
Quanto aos elementos subjetivos de validade dos contratos (consentimento válido, capacidade 
das partes e legitimação) e também aos princípios da função social do contrato, da boa-fé 
objetiva, que visa coibir abusos e injustiças quando se estuda contratação de serviços ou 
produtos, e também o princípio do equilíbrio contratual, princípios estes que estão presentes 
nos contratos ditos tradicionais. 
POIS, 
Todos eles são válidos para os contratos eletrônicos, os quais seguem a regulamentação 
básica que rege os contratos em geral. 
 Pontos da Questão: 1
A primeira proposição é falsa e a segunda é correta.
A primeira proposição é correta e a segunda é falsa.
As duas proposições são incorretas.
As duas proposições são corretas.
Questão: AV120102GST0046000 (188401)
2 - A palavra contrato pode ser empregada no sentido amplo e no sentido restrito. No sentido 
restrito significa: Pontos da Questão: 0,5
Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades.
Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades.
Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do 
legislador na quanto à rigidez dos contratos.
Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do 
legislador na quanto à rigidez dos contratos.
Questão: AV22010.2GST004600555 (188398)
3 - Analise as duas proposições e responda: 
As operações acessórias são aquelas que o banco realiza para prestação de serviços que pode 
executar com maior segurança do que o particular. 
ASSIM: 
As principais operações bancárias acessórias são a custódia de valores e o aluguel de cofres. 
 Pontos da Questão: 1
As duas proposições são corretas.
A primeira proposição é correta e a segunda é falsa.
As duas proposições são incorretas.
A primeira proposição é falsa e a segunda é correta.
Questão: AV2.2011.3S-GST0220-203 (203481)
4 - Sabemos que os contratos bancários possuem peculiaridades em suas características.Por 
Página 1 de 3Visualização de Prova
28/11/2011https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=2528309&p2=7709&p3=353186
quê é assim? Pontos da Questão: 1,5
Resposta do Aluno:
O sistema bancário possuí algumas regulações próprias,tal qual a delimitação de taxas de 
juros máximo para empréstimos, pacote básico de tarifação bancária, entre outros e por isso o 
contrato bancário acaba sendo peculiar, se enquadrando as normas do BACEN.
Gabarito:
Porque são objetos das operações bancárias o dinheiro e o crédito.
Fundamentação do Professor:
Pontos do Aluno: 1,5
Questão: AV120102GST004600011 (188394)
5 - Por que é tão importante controlar os contratos? Pontos da Questão: 0,5
Porque eles envolvem capital e risco, embora o seu controle não diga respeito à vida 
financeira da empresa e também à sua visibilidade perante o mercado e seus clientes.
Porque eles envolvem capital e risco e seu controle diz respeito às funções de seus 
gestores.
Para a Empresa obter sempre um faturamento lucrativo, independente de sua visibilidade 
no mercado e com seus clientes.
Porque eles envolvem capital e risco, logo, seu controle diz respeito à vida financeira da 
empresa e também à sua visibilidade perante o mercado e seus clientes.
Questão: AV120102GST004600033 (188426)
6 - De acordo com o estudo do Gerenciamento eletrônico de documentos, assinale a 
alternativa correta: Pontos da Questão: 0,5
O Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos controla os contratos desde a sua 
criação até o seu recebimento.
Nem sempre a visibilidade por parte daqueles profissionais envolvidos com o controle dos 
contratos acerca de eventos e ações da empresa é fator que melhora o processo de gestão 
como um todo.
A visibilidade por parte daqueles profissionais envolvidos com o controle dos contratos 
acerca de eventos e ações da empresa é fator que melhora o processo de gestão como um 
todo.
A guarda física de documentos jamais pode ser feita fora da empresa.
Questão: AV2.2011.3S.GST0220-201 (203463)
7 - Cite duas hipóteses de revogação da doação por ingratidão: Pontos da Questão: 1,5
Resposta do Aluno:
Caso o donatário abandone o doador sem condições de subexistência em momento de 
incapacidade deste (velhice, por exemplo). Caso o donatário atente contra a vida ou o bem 
estar do doador. 
Gabarito:
- Quando o donatário atenta contra à vida do doador. - Quando o donatário se recusa a 
prestar alimentos ao doador,quando podia tê-lo feito.
Fundamentação do Professor:
Página 2 de 3Visualização de Prova
28/11/2011https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=2528309&p2=7709&p3=353186
Pontos do Aluno: 1,5
Questão: AV120102GST0046000421 (188445)
8 - Qual das afirmativas abaixo é a única incorreta? Pontos da Questão: 0,5
Gestor e fiscal de contratos administrativos são funções diferentes.
Existem situações em que a Administração Pública não precisa firmar contrato com a outra 
parte envolvida, e uma dessas situações é a tomada de preços.
Existem situações em que a Administração Públicanão precisa firmar contrato com a outra 
parte envolvida, dentre essas situações jamais poderemos utilizar a tomada de preços.
O preposto designado pela empresa contratada é o elo entre as partes contratantes, de 
modo que as ordens a cumprir não sejam dadas diretamente pelos servidores da 
Administração Pública aos empregados terceirizados.
Questão: AV120102GST00460005 (188403)
9 - Quanto às concepções de contrato, em relação ao seu conteúdo, temos duas posições 
antagônicas: uma subjetiva e outra objetiva. Compreendemos a posição subjetiva 
como: Pontos da Questão: 0,5
Considera o conteúdo do contrato, diz que ele é fonte de relações jurídicas e seu conteúdo 
é composto pelos direitos das partes.
Considera o conteúdo do contrato como sendo composto por preceitos. Suas disposições 
têm substância normativa e visam vincular a conduta das partes. É fonte de norma jurídica, 
ao lado da lei e da sentença.
Considera o conteúdo do contrato, diz que ele é fonte de relações jurídicas e seu conteúdo 
é composto pelas obrigações das partes.
Considera o conteúdo do contrato, diz que ele é fonte de relações jurídicas e seu conteúdo 
é composto pelos direitos e obrigações das partes.
Questão: AV120102GST004600051 (188429)
10 - No estudo do contrato de Compra e Venda, indique as alternativas que se coadunam com 
este contrato: 
I. No contrato de compra e venda o preço do objeto pode ser fixado em dinheiro e em outro 
bem, mas o valor em dinheiro deve ser sempre superior ao valor do bem. 
II. No contrato de compra e venda, o preço pode ser arbitrado livremente por uma das partes, 
não implicando na nulidade de tal contrato. 
III. Quando o preço é fixado segundo a taxa de mercado ou de bolsa, as partes devem indicar 
dia e lugar, e, caso ocorra variação da taxa no mesmo dia e local, aplicar-se-á o termo médio 
entre elas. 
Os itens corretos são: Pontos da Questão: 0,5
I, II e III.
I e II.
II e III.
I e III.
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Página 3 de 3Visualização de Prova
28/11/2011https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=2528309&p2=7709&p3=353186
03/10/12 Visualização de Prov a
https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=4291854&p2=12419&p3=1382471
Avaliação On-Line
Avaliação: AV1.2012.3EAD-GESTÃO DE CONTRATOS-GST0220
Disciplina: GST0220 - GESTÃO DE CONTRATOS
Tipo de Avaliação: AV1
Aluno: 201201170541 - MARCO ANTONIO SILVA JORGE
Nota da Prova: 3.5 Nota do Trabalho: Nota da Participação: 2 Total: 5,5
Prova On-Line
Questão: 1 (188416) 
No estudo das modalidades especiais de venda, observamos o seguinte: 
I. Quando a venda for do tipo condicional, deve-se observar o tipo de condição nela presente. 
II. Se for do tipo suspensiva, a propriedade da coisa só se transmite ao comprador quando ela for
verificada. 
III. Se a condição for resolutiva, o vendedor readquire a propriedade da coisa e fica obrigado a
restituir o preço ao comprador quando tal condição for implementada. 
Os itens corretos são: Pontos da Questão: 1
 I e III.
 II e III.
 I, II e III. 
 I e II.
Questão: 2 (188434) 
1.Observe as proposições abaixo e responda: 
O tema governança corporativa tem sido muito explorado nas empresas devido a fatos que
incluem o crescimento das mesmas, a globalização, a busca de investimentos e a abertura de
capital. 
POIS, 
Sua função é a de retratar a forma pela qual a empresa realiza a gestão de seus contratos, item
importante para o sucesso nos negócios da empresa. Pontos da Questão: 1
 A primeira proposição é incorreta e a segunda correta.
 As duas proposições são corretas. 
 As duas proposições são incorretas.
 A primeira proposição é correta e a segunda incorreta.
Questão: 3 (188413) 
Dependendo do tipo de bem a que estejamos nos referindo, as vendas podem particularizar-se em
modalidades sujeitas a regras próprias. Comparativamente, entendemos que: Pontos da Questão: 1
 Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se a venda de fração de condomínio , a
venda ad mensuram, a venda de coisa exclusiva e a venda de fração ad corpus.
 Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se a venda ad corpus, a venda ad mensuram,
a venda de coisa exclusiva e a venda de fração de condomínio. 
 Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se a venda ad mensuram, a venda ad corpus,
a venda de coisa exclusiva e a venda de fração de condomínio.
 Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se três tipos de vendas: a venda ad corpus,
a venda ad mensuram e a venda de condomínio. 
Questão: 4 (188407) 
Qual o princípio contratual que cria a obrigação do cumprimento de tudo o que seja acordado
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03/10/12 Visualização de Prov a
2/3https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=4291854&p2=12419&p3=1382471
entre as partes, não admitindo descumprimento em nenhuma hipótese? Pontos da Questão: 1
 Autonomia da Vontade.
 Pacata Sunt servanda. 
 Boa fé Objetiva. 
 Equidade.
Questão: 5 (188400) 
A palavra contrato pode ser empregada no sentido amplo e no sentido restrito. No sentido amplo
significa: Pontos da Questão: 0,5
 Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do
legislador na quanto à rigidez dos contratos.
 Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do legislador
na quanto à rigidez dos contratos.
 Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades. 
 Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades. 
Questão: 6 (188445) 
Qual das afirmativas abaixo é a única incorreta? Pontos da Questão: 0,5
 Gestor e fiscal de contratos administrativos são funções diferentes.
 Existem situações em que a Administração Pública não precisa firmar contrato com a outra
parte envolvida, dentre essas situações jamais poderemos utilizar a tomada de preços.
 Existem situações em que a Administração Pública não precisa firmar contrato com a outra
parte envolvida, e uma dessas situações é a tomada de preços. 
 O preposto designado pela empresa contratada é o elo entre as partes contratantes, de modo
que as ordens a cumprir não sejam dadas diretamente pelos servidores da Administração Pública
aos empregados terceirizados. 
Questão: 7 (188393) 
A preocupação de alguns profissionais e empresas brasileiras com a melhoria da gestão de
contratos, fez surgir em 2007 a: Pontos da Questão: 0,5
 Agência Nacional de Gestores de Contratações.
 Agência Nacional dos Gestores.
 Associação Nacional de Gestores de Contratações. 
 Agência Nacional dos Contratos. 
Questão: 8 (188388) 
Em que momento e condições poderão ser aplicadas sanções administrativas? Pontos da Questão: 1
 As sanções são aplicáveis nos casos em que há a inexecução total do contrato, ou quando há
atraso injustificado na execução do mesmo.
 As sanções são aplicáveis nos casos em que há a inexecução total ou parcial do contrato, ou
quando há atraso injustificado na execução do mesmo. 
 As sanções são aplicáveis somente nos casos em que há atraso injustificado na execução do
mesmo.
 As sanções são aplicáveis somente nos casos em que há a inexecução parcial do contrato.
Questão: 9 (188444) 
1.Observe as proposições abaixo e responda: 
“As melhores práticas gerenciais geram, dentro de cada área específica, o que chamamos de
frameworks de trabalho. Por que devemos estudar esses frameworks quando falamos de gestão de
03/10/12
3/3https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=4291854&p2=12419&p3=1382471
contratos? 
POR QUE: 
“Em geral, todos esses frameworks abordam o tema de contratos, que está sempre relacionado às
atividades empresariais.” Pontos da Questão: 1
 As duas proposições são incorretas.
 As duas proposições são corretas. 
 A primeira proposição é correta e a segunda incorreta. 
 A primeira proposição é incorreta e a segunda correta.
Questão: 10 (188425) 
Dentre as alternativas apresentadas, indique a que mais se coaduna com o estudo da nossa
disciplina: Pontos da Questão: 0,5
 A terceirização visa a redução decustos, o aceso a conhecimento e tecnologia e a melhoria
de foco da empresa. 
 A governança corporativa não leva em consideração a o relacionamento entre acionistas e
Conselho Fiscal.
 Uma das práticas que envolvem gerenciamento de contratos comerciais sugere que se usem
somente contratos de longa duração.
 A terceirização visa o aumento de custos, o aceso a conhecimento e tecnologia e a melhoria
de foco da empresa.
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GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO
CONCEITO DE CONTRATOS : Contrato é o
acordo de duas ou mais vontades, na
conformidade da ordem jurídica,
destinada a estabelecer uma
regulamentação de interesses entre as
partes, com o escopo de adquirir,
modificar ou extinguir relações jurídicas
de natureza patrimonial.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO
CONTRATUAL
1 - PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE :
Consiste no poder das partes de estipular
livremente, como melhor lhes convier, mediante
acordo de vontades, a disciplina de seus
interesses, suscitando efeitos tutelados pela
ordem jurídica, envolvendo, além da liberdade de
criação do contrato, a liberdade de contratar ou
não contratar, de escolher o outro contraente e de
fixar o conteúdo do contrato, limitadas pelas
normas de ordem pública, pelos bons costumes e
pela revisão judicial dos contratos.
2- PRINCÍPIO DO CONSENSUALISMO :
Segundo esse princípio, o simples acordo de
duas ou mais vontades basta para gerar
contrato válido, pois a maioria dos negócios
jurídicos bilaterais é consensual, embora
alguns, por serem solenes, tenham sua
validade consicionada à observância de
certas formalidades legais.
3 - PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA
CONVENÇÃO : Por esse princípio, as estipulações
feitas no contrato deverão ser fielmente cunpridas,
sob pena de execução patrimonial contra o
inadimplente. O ato negocial, por ser uma norma
jurídica, constituindo lei entre as partes, é
intangível, a menos que ambas as partes o
rescindam voluntariamente ou haja a escusa por
caso fortuito ou força maior de tal sorte que não se
poderá alterar seu conteúdo, nem mesmo
judicialmente. Entretanto, tem-se admitido que a
força vinculante dos contratos seja contida pelo
magistrado em certas circunstâncias excepcionais
ou extraordinárias que impossibilitem a previsão de
excessiva onerosidade no cumprimento da
prestação
4 - PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO
CONTRATO : Por esse princípio, a avença apenas
vincula as partes que nela intervieram, não
aproveitando nem prejudicando terceiros, salvo
raras excessões.
5- PRINCÍPIO DA BOA-FÉ : Segundo esse princípio,
na interpretação do contrato é preciso ater-se mais
à intensão do que ao sentido literal da linguagem, e,
em prol do interesse social de segurança das
relações jurídicas, as partes deverão agir com
lealdade e confiança recíprocas, auxiliando-se
mutuamente na formação e na execução do
contrato.
Contratos Unilaterais: São aqueles em que só
uma das partes se obriga em relação
a outra; assim sendo, um dos contratantes é
exclusivamente credor, enquanto o outro é
exclusivamente devedor. É o caso da doação
pura e simples, em que apenas o doador contrai
obrigações, ao passo que o donatário só aufere
vantagens,nenhuma obrigação assumindo, salvo
o dever morar de gratidão. É o caso de ainda
do depósito, do mútuo, do mandato, além do
comodato.
FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO
O contrato exerce uma função e apresenta um 
conteúdo constante: o de ser o centro da vida dos
negócios. É o instrumento prático que realiza o 
mister de harmonizar interesses não coincidentes.
Defluindo da vontade das partes, ele só se 
aperfeiçoa quando, através da transigência de 
cada um,alcançam os contratantes um acordo 
satisfatório a ambos.
O contrato vai ser o instrumento imprescindível e o 
elemento indispensável à circulação dos
bens. E não há exagero em se dizer que o direito 
contratual foi um dos instrumentos mais eficazes 
da expansão capitalista em sua primeira etapa.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS E 
PRESSUPOSTOS DA VALIDADE DO 
CONTRATO
São elementos constitutivos do ato 
jurídico:
a) a vontade manifestada através da 
declaração;
b) a idoneidade do objeto;
c) a forma, quando se substância do ato.
PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DOS 
CONTRATOS:
a) a capacidade das partes e sua 
legitimação para o negócio;
b) a liceidade do objeto;
c) a obediência à forma, quando 
prescrita em lei.
 
 
 
 
 
 
 
Contratos e Governança Corporativa 
 
Por governança corporativa entende-se “o sistema pelo qual as 
sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos 
entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria 
Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança 
corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu 
acesso ao capital e contribuir para sua perenidade.” (Código de Melhores 
Práticas – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). 
O tema governança corporativa tem sido muito explorado nas 
empresas devido a fatos que incluem o crescimento das mesmas, a 
globalização, a busca de investimentos e a abertura de capital. Sua função 
é a de retratar a forma pela qual a empresa realiza a gestão de seus 
contratos, item importante para o sucesso nos negócios da empresa. A 
consciência acerca da gestão deve ser amadurecida dentro das 
organizações, de modo a retratar melhor seus impactos, oportunidades e 
riscos inerentes. Sua função vai além da realizada pela Auditoria, a qual não 
mostra a forma real de como os contratos estão sendo geridos. 
 
 
Contratos de Terceirização de TI 
 
A terceirização tem aumentado muito no Brasil, principalmente na 
área de TI, e, como a garantia contratual na terceirização é realizada por 
meio de contratos comerciais, interessa-nos conhecer um pouco mais sobre 
o assunto. Quanto maior a empresa, mais TI está envolvida na contratação 
de serviços terceirizados e complexos. 
Os principais pontos que motivam uma empresa a adotar a 
terceirização são: a redução de custos, o acesso a conhecimento e 
tecnologia e a melhoria no foco da empresa. Estudos feitos por Michael 
Porter e Lacity mostram que somente devem ser terceirizados os serviços 
 
 
 
 
 
que não são estratégicos para a empresa, e que sua prática é mais 
recomendável quando o foco de aquisição está baseado em resultado e não 
em recurso. 
Ainda sobre TI, vemos que, como essa é uma das áreas que mais 
demanda contratos dentro das empresas, tem-se observado cada vez mais 
contratações de tais serviços via VMO (Vendor Management Office – 
Escritório de Gerenciamento de Vendedores), cuja estrutura tem como focos 
principais a pesquisa de mercado as compras estratégicas, iniciativas de 
valor, redução de riscos contratuais e resolução de disputas. 
 
 
 
 
 
 
 
Como justificar investimento em gestão de contratos 
 
Muitas vezes a empresa cria um Projeto que visa a melhoria de 
gestão de seus contratos. Quando isso ocorre, o PMBOK tem as sugestões 
de passos e atividades que devem ser seguidas para tal. 
Mas outras vezes, é preciso que seus gestores encaminhem à 
empresa um Projeto onde isso seja requisitado, precisando os gestores 
explicações e justificativas plausíveis para convencer a empresa. Nesse 
caso, algumas sugestões de ações devem ser observadas. Listamos abaixo 
os passos sugeridos por Walter Freitas. 
Primeiramente deve se fazer um levantamento acerca dos contratos 
dos Departamentos envolvidos, o que pode, às vezes, se tornar algo 
complexo, pois tais documentos podem estar distribuídos em vários lugares 
diferentes. Devem ser coletados dados referentes a contratos mantidos pela 
empresa, mão-de-obra empregada, serviços de tecnologia empregados, 
equipamentos técnicos, aluguel e bens em garantia aquisição de insumos e 
de serviços. 
Após o levantamento deve se procederà identificação de valores da 
empresa que estejam relacionados com seus contratos.valores esses que 
são baseados na realidade de empresas de prestação de serviços. 
Em seguida, faça a compilação de tais informações para resumir os 
ganhos que serão auferidos com o Projeto a ser apresentado e o retorno de 
investimento para a empresa. 
Feito isso, passe para a apresentação dessa justificação para a 
Diretoria da empresa, apresentação essa que deve ser breve, e que 
identifique, de forma clara, os objetivos, a abrangência, os elementos de 
gestão envolvidos e os benefícios trazidos para a empresa, tais como a 
melhoria da lucratividade, a redução de risco e a visibilidade da carteira de 
contratos, auditoria e a despersonalização. 
 
 
 
 
 
 
 
Aspecto material e documentação do contrato 
 
 
Nos contratos por instrumento particular as cláusulas contratuais 
podem ser escritas de próprio punho por uma das partes ou podem ser 
datilografadas. 
Nos contratos por instrumento público o tabelião escreve, em livro 
próprio, o que for ditado pelas partes contratantes ou simplesmente copia a 
minuta que lhe seja apresentada. 
Existem ainda aqueles documentos que são anexados ao contrato e 
que são denominados documentos complementares. Para que eles se 
tornem parte integrante do contrato é preciso que eles sejam mencionados 
no contrato e também que todos sejam autenticados pelas partes 
contratantes. 
Para ter validade, o contrato precisa ser assinado pelas partes, 
datado, subscrito por duas testemunhas e transcrito em registro público de 
títulos e documentos. 
Nos contratos verbais e também naqueles que se formam por escrito, 
sem o estilo usual, as disposições do contrato são chamadas de condições 
contratuais. 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito de Contrato durante o Liberalismo e no Direito 
Contemporâneo e sua interpretação 
 
Podemos afirmar que houve diversos fatores que concorreram para a 
modificação do conceito de contrato, se compararmos os tempos do 
Liberalismo e a contemporaneidade, a qual fez surgir uma nova teoria geral 
para os contratos. 
Não se acreditava mais na igualdade formal dos indivíduos, a qual 
asseguraria o equilíbrio entre as partes contratantes. O tratamento legal 
era, na verdade, diferenciado entre as partes, o que causava uma grande 
insatisfação dos grandes estratos da população, que se sentia discriminada. 
Além disso, o Estado começou a intervir na vida econômica e na elaboração 
de tais instrumentos legais. 
A crescente complexidade da vida social e econômica exigiu nova 
técnica de contratação. Simplificou-se o processo de formação do contrato, 
houve o surgimento dos contratos em massa e acentuou-se o fenômeno da 
despersonalização. 
O Estado passou a intervir, ditando normas, impondo o conteúdo de 
certos contratos, proibindo a introdução de certas cláusulas, e exigindo sua 
autorização, e atribuindo a obrigação de contratar a uma das partes 
potenciais e mandando inserir disposições legais ou regulamentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As manifestações de vontade e seus modos de consentir 
 
 
Segundo Orlando Gomes, as declarações são exteriorizações da 
vontade destinadas a levar ao conhecimento de outrem a intenção de 
provocar determinados efeitos jurídicos. 
A manifestação é verbal se ocorre por meio de palavras ouvidas pela 
pessoa a quem se dirige, não importando a distância existente entre elas. 
Processos mecânicos,como o telefone, também caracterizam declarações 
verbais. 
A manifestação é escrita se consta de instrumento ou documento 
cujo texto pode ser escrito de próprio punho do declarante, ou de outrem, 
podendo assumir a forma manuscrita, datilografada ou impressa. Deve ter a 
assinatura do declarante, também admitindo a forma de impressão digital. 
Ela só é válida se chegar ao conhecimento da outra parte. 
 
 
 
 
 
 
 
Resilição, Rescisão e Distrato de contratos 
 
 
Resilição: 
A resilição, que pode ser unilateral, é uma faculdade que pode ser 
exercida nos contratos por tempo indeterminado, nos contratos de 
execução continuada, ou periódica, nos contratos em geral, cuja execução 
ainda não tenha começado, nos contratos benéficos e nos contratos de 
atividade. 
A resilição unilateral dos contratos por tempo indeterminado produz 
efeitos para o futuro, ou seja, dá-se ex nunc. Não opera retroativamente, 
como é o caso da resolução contratual. Essa resilição também não precisa 
de pronunciamento judicial para ser eficaz, pois produz seu efeito liberatório 
por força da própria declaração de vontade da parte. 
Os efeitos da resilição produzem-se, como já dissemos, ex nunc. Não 
operam retroativamente. Os atos que já foram realizados não são 
modificados. 
Ao contrário, quando dizemos que os efeitos de algum ato jurídico se 
dão ex tunc, devemos entender que seus efeitos modificam atos anteriores, 
ou seja, são retroativos. 
 
Rescisão: 
A rescisão dissolve o contrato em que houve lesão. Mas nem sempre 
que há lesão em um contrato ele é, obrigatoriamente, rescindido, podendo 
ser salvo, restabelecendo-se o equilíbrio das prestações com a 
suplementação do preço. 
Quando a rescisão extingue o contrato, temos algo próximo à 
anulabilidade do mesmo. Não se trata de nulidade, pois este caso não 
depende de provocação. A rescisão somente pode ser obtida mediante ação 
judicial ad hoc. 
 
 
 
 
 
A rescisão tem que ser pleiteada em ação proposta pelo interessado 
que tenha sofrido lesão. Tal lesão não se refere somente à desproporção ou 
desequilíbrio entre as prestações de um contrato comutativo e nem é vício 
de consentimento. A vantagem obtida desproporcionalmente há de ser 
fruto da inexperiência ou da necessidade do outro, no momento da 
celebração do contrato. 
A sentença rescisória de um contrato retroage à data de sua 
celebração (efeito ex tunc) e, desse modo, a parte que recebeu 
indevidamente fica obrigada a restituir, para restabelecer o equilíbrio 
perdido. 
 
Distrato 
Em relação ao distrato, que trata de revogação bilateral de contrato, 
podemos dizer que esse modo de dissolução contratual compreende, para 
alguns autores, três figuras, que são: 
 um ato de revogação; 
 um contrato extintivo; 
 um contrato modificativo. 
Só quando se refere a contrato modificativo é que não tem o distrato 
o efeito retroativo (é ex nunc). 
Nos dois outros casos opera-se a retroatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAIS DETALHES SOBRE GESTÃO DE CONTRATOS 
 
Mesmo havendo etapas bem definidas quando da criação e 
administração de um contrato, existe uma real necessidade de 
monitoramento dos principais eventos contratuais, e tal controle pode se 
mostrar como algo complexo, uma vez que dependem de processos bem 
definidos dentro da empresa, além de ferramentas de tecnologia 
apropriadas para o formato de tal controle. 
Tal necessidade se faz notar principalmente durante a fase de 
execução do contrato, onde ações como renovação e respectiva 
documentação, medição de serviços e produtos entregues são realizadas. 
Também é muito importante ressaltar que cada projeto irá procurar 
realizar seus controles restritos ao seu escopo e abrangência. 
Além disso, é bom lembrar que é de grande importância registrar os 
resultados periódicos obtidos com tal gestão e depois compartilhá-los com 
outros gestores de outras áreas, tarefa delicada, mas que trabalha a 
colaboração entre tais departamentos, que precisam ter projetos de 
colaboração definidos e apoiados com ferramentas adequadas de 
tecnologia. 
Os benefícios que podem ser trazidos com a adoção de um modelo de 
gestão de contratos em uma empresa não se limitam à abrangência 
contratual, mas também causam uma impactação positiva na mesma, de 
uma forma mais abrangente. 
Se, por exemplo, for adotado o modo de gestão MEG (Modelo de 
Excelência de Gestão), da Fundação Nacional de Qualidade, observaremos 
que, além da melhoria

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