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GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO • capacidade das partes: este é o primeiro elemento (art. 104, I), pois o contrato celebrado pelo incapaz é nulo (166, I) e pelo relativamente incapaz é anulável (171, I). A nulidade é assim mais grave do que a anulabilidade, depois revisem este assunto de Civil 1. Mas o menor e o louco, embora incapazes, podem adquirir direitos e celebrar contratos, desde que devidamente representados. Então os pais representam os filhos, os tutores representam os órfãos e os curadores representam os loucos (assunto de Direito de Família). Desta forma, a capacidade de direito é inerente a todo ser humano (art. 1º), a capacidade de fato é que falta a algumas pessoas (ex: menores, loucos) e que por isso precisam ser representadas para celebrar contratos O objeto do contrato: é a operação, é a manobra que as partes visam realizar. O objeto corresponde a uma prestação lícita, possível, determinada e de valoração econômica. Então A não pode contratar B para matar C, nem A pode contratar B para comprar contrabando ou drogas, pois o objeto seria ilícito. Igualmente o filho não pode comprar um carro com o dinheiro que vai herdar quando o pai morrer, pois a lei proíbe no art. 426 (chama-se de pacta corvina, ou pacto de corvo este dispositivo já que é muito mórbido desejar a morte do pai, e ninguém garante que o filho é que vai morrer depois). Quanto à possibilidade do objeto, seria impossível contratar um mudo para cantar, ou vender passagens aéreas para o sol. O objeto também precisa ser determinado ou determinável, conforme visto no semestre passado quanto às obrigações de dar coisa certa ou incerta . Finalmente, o contrato precisa ter valor econômico para se resolver em perdas e danos se não for cumprido por ambas as partes, conforme explicado na aula passada (389). O valor econômico do contrato viabiliza a responsabilidade patrimonial do inadimplente, já que não se vai prender um artista que se recusa a fazer um show. O artista será sim executado patrimonialmente para cobrir os prejuízos, tomando o Juiz seus bens para satisfazer a parte inocente. Forma: a forma do contrato é livre, esta é a regra, lembrem-se sempre disso. Existem exceções, mas esta é a regra geral: os contratos podem ser celebrados por qualquer forma, inclusive verbalmente face à autonomia da vontade que prevalece no Direito Civil. O formalismo está em desuso nos países modernos para estimular as transações civis e comerciais, trazendo crescimento econômico com a circulação de bens e de riqueza. A vontade inclusive prevalece sobre a forma . Quando vocês forem redigir um contrato não há formalidades a obedecer, basta colocar no papel aquilo que seja imprescindível ao acordo entre as partes, até porque, os contratos podem ser verbais, como na compra e venda, locação e empréstimo. Legitimidade: está próxima da capacidade, são irmãs, mas não se confundem. A legitimidade é um limitador da capacidade em certos negócios jurídicos. A legitimidade é o interesse ou autorização para agir em certos contratos previstos em lei. A pessoa pode ser capaz, mas pode não ter legitimidade para agir naquele caso específico. Exs: o tutor não pode comprar bens do órfão, o cônjuge não pode vender uma casa sem autorização do outro, a amante do testador casado não pode ser sua herdeira, o pai não pode vender um terreno a um filho sem a autorização dos outros filhos . Em todos estes exemplos falta legitimidade e não capacidade às partes. Prestação: é uma conduta humana, é um ato ou omissão das partes, é um dar, é um fazer ou é um não-fazer. O contrato é uma fonte de obrigação, e toda obrigação tem por objeto uma prestação que corresponde a um dar, fazer ou não-fazer. Então se eu contrato um advogado para me defender, o objeto deste contrato será o serviço jurídico que será feito pelo bacharel (obrigação de fazer). Outro exemplo: vejam o conceito legal de compra e venda no art. 481. Observem a expressão “se obriga”. Então o objeto da compra e venda não é a coisa em si, mas a prestação de dar o dinheiro pelo comprador e de dar a coisa pelo vendedor. O vendedor se obriga a dar a coisa, e se ele não der, o comprador não pode tomar a coisa, mas sim exigir o dinheiro de volta mais eventuais perdas e danos . GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO EVOLUÇÃO DO DIREITO CONTRATUAL Sempre que falamos na palavra contrato nos vem de imediato a noção de obrigação, um dos conceitos primordiais do Direito. As obrigações têm origem nas leis, nos negócios jurídicos bilaterais e unilaterais e nos atos ilícitos, inseridos num vasto conceito de obrigações. Estas noções já se encontravam explanadas no Código Civil de 1916, que tinha em seu primeiro dispositivo: “Este Código regula os direitos e obrigações de ordem privada concernentes às pessoas, aos bens e às suas relações.” Assim, partindo desta premissa, temos o conceito de contrato. dispositivo: “Este Código regula os direitos e obrigações de ordem privada concernentes às pessoas, aos bens e às suas relações.” Assim, partindo desta premissa, temos o conceito de CONCEITO - É o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos. Esta é uma das principais definições do ilustre jurista Washington de Barros Monteiro, em seu livro Curso de Direito Civil, Direito das Obrigações, parte 2. A mais importante contribuição do Direito romano foi a extinção da execução pessoal e a instituição da execução patrimonial,ou seja,a responsabilidade no cumprimento da obrigação não mais cairia sobre o físico do devedor,e sim no seu patrimônio. O nosso Código Civil de 1916 foi influenciado em muito pelo Código de Napoleão pautando o princípio contratual na liberdade absoluta de contratar.Ocorre que esta liberdade provocou demasiados danos para o credor da obrigação e o Estado passou a vigiar a realização dos contratos baseado no interesse público.Esta situação fez ressurgir todos os conceitos rígidos do Direito Romano. Com a Revolução Francesa,ganhou força o princípio da rebus sic standibus,que até os dias de hoje se encontra presente nas relações contratuais. Isto é,todas as cláusulas contratuais deveriam ser cumpridas com as mesmas condições estabelecidas no momento da realização do contrato. Este princípio ganhou mais força com o fim da 2ª Guerra Mundial,pois o mais importante não era só cumprir o que estava escrito no contrato,mas sim as questões que envolviam justiça e equidade.A liberdade de contratar já não era bastante,mas sim a busca da equidade pautada no princípio do equilíbrio entre as partes envolvidas nas relações contratuais. Na prática,porém nem sempre a realidade foi esta.Em razão disso,o Direito brasileiro buscou,embora tardiamente,uma solução para minimizar os conflitos gerados por uma verdadeira crise social do contrato,o que ensejou no fim da década de 1980 a elaboração do Código de Proteção e Defesa do Consumidor,Lei 8078/90. Princípio da Função Social do Contrato Este princípio tem como fundamento a eliminação das injustiças sociais.Os contratos não são elaborados somente a serviço dos contratantes,mas sim em função do bem estar social.O artigo 421 do Código Civil de 2002 da a entender que o que prepondera em um contrato não é apenas o consentimento das partes,mas a Lei e o interesse público.O contrato, ao ser elaborado,deve estar em consonância com os princípios do Código Civil e com os princípios do Código de Proteção e Defesa do Consumidor,dentre eles a equidade contratual,a boa-fé e a probidade. GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO A administração dos contratos é uma questão que atormenta a maioria das pessoas que ocupam cargos de executivo nas empresas, principalmente durante a atual grande crise econômico-financeira, que eu ousaria argüir como uma grande crise social em que as lideranças mundiais não conseguiram reverter. Tudo issoestá inserido no grande desafio do mundo da Administração de Contratos. A expansão do sistema capitalista trouxe para as nações e, em particular para os governantes, uma enorme dificuldade em fiscalizar e controlar os efeitos da globalização e, por conseqüência, os da internacionalização de empresas, em particular das empresas multinacionais. CLM é a sigla para Contract Lifecycle Management e significa gerenciar todos os aspectos da vida de um contrato, da solicitação inicial até seu encerramento. O gestor é o representante da administração para acompanhar a execução do contrato. Assim sendo, deve agir de forma pró-ativa e preventiva, observar o cumprimento, pela contratada, das regras previstas no instrumento contratual, buscar os resultados esperados no ajuste e trazer benefícios e economia. Existe um velho ditado que afirma “Se não conheces os teus contratos, não conheces o teu negócio”. Os contratos são o melhor reflexo de qualquer negócio. São os reflexos do que a organização decidiu comprar e vender. Sendo tão importantes para as organizações, porque é que estas não dispõem de mecanismos eficazes para o seu controle e acompanhamento de execução? A competência e o empenho com que os executivos de uma organização escrevem e negociam contratos, são uns grandes determinantes da saúde financeira da empresa. A forma como se efetua o acompanhamento da execução dos contratos (as partes envolvidas e as suas responsabilidades, as ações que são necessárias executar, as renovações e extensões que são necessárias negociar e controlar) pode ainda ser mais importante. No entanto, o contrato mais bem negociado e escrito, pode ser completamente inútil se não for gerido de forma adequada. Pode dizer-se que uma organização que não gere convenientemente os seus contratos apresenta “lapso de memória”. Se você é gestor de alguma empresa, estes “lapsos” devem preocupá-lo, uma vez que podem representar a existência de ineficiências importantes, se não mesmo perdas significativas a vários níveis – compras não recebidas, ou recebidas e não instaladas, ou instaladas e não otimizadas, etc. No entanto, não chega saber onde estão arquivados os seus contratos, é necessário manter um controle permanente sobre o seu articulado, e sobre as exigências e compromissos que este representa para a organização. Não é preciso que uma organização tenha muitos contratos para que a implementação de um Sistemas de Gestão de Contratos possa proporcionar um muito rápido retorno do investimento. Muitas vezes, só na gestão de um único contrato conseguem-se ganhos suficientes para a justificação completa dos valores investidos. GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO Os contratos estão cada vez mais complexos: controles internos e legislações aumentam a cada dia o acervo (exigíveis) que vão fazendo volume na área gestora ... e que ninguém nos ouça ... não tem tempo de organizar adequadamente aquilo que tem a obrigação de aferir. A guarda externa de documentos continua sendo praticada de forma equivocada nas empresas, quando se trata de contratos. Na guarda simples, uma caixa é entregue a um responsável, que organiza os documentos dentro dela, e a empresa que faz a guarda não sabe (e não quer saber) o que tem dentro dela; Na guarda gerenciada, os documentos são identificados um a um, e um sistema de apoio identifica em qual caixa se encontra. Ao solicitar um documento, ao invés da empresa trazer uma caixa, apenas o documento solicitado é entregue. E os documentos podem referenciar uns aos outros de modo que ao solicitar um grupo de documentos,independente de quais caixas esteja cada um, apenas o que interessa é retirado das caixas e entregue À medida que aumenta nas empresas a tendência por terceirizar serviços de TI, em função do crescimento e diversidade de fornecedores, também aumenta o número de contratos a serem administrados por parte dos profissionais da área. A maioria destes profissionais tem dificuldade em administrar os seus diversos contratos com terceiros, desde o momento da contratação até o encerramento e, quanto maior a demanda, maior é a necessidade por controles eficazes que garantam integração das informações, atendimento de prazos de vencimento, pagamentos e a geração de agenda pró-ativa de ações. A pesquisa "Gestão de Contratos nas Empresas" também identificou que o profissional de gestão de contratos é fundamental, já que 50% das empresas não utilizam métodos estruturados para firmar contratos e 23% não têm uma área formal para desenvolver essa atividade. De acordo com o estudo, 55% dos entrevistados acreditam que os setores de TI (Tecnologia da Informação) e Compras são os que mais precisam de um gestor de contratos. Os contratos da área de Compras são os que mais recebem atenção das corporações. Para não ser surpreendido por pendências que sequer poderia imaginar, o empresário deve ficar atento às responsabilidades inerentes a cada relação contratual. No que se refere aos aspectos tributários, por exemplo, é imprescindível estar alerta para a existência de regras que nem sempre são apresentadas com clareza nos textos legais. Isso é especialmente importante no que se refere à retenção de impostos e contribuições. Em relação à responsabilidade solidária, a terceirização de serviços e de mão de obra implica riscos. Recurso amplamente difundido entre os empresários, a terceirização viabiliza negócios, reduz custos operacionais e representa um facilitador na gestão das rotinas diárias da empresa. No entanto, é muito comum que, em decorrência dessa relação contratual, a empresa seja inserida no polo passivo de demandas trabalhistas. São esses e outros motivos, que tem se tornado muito comum, no meio empresarial, a busca por mecanismos de auxílio e controle da gestão de contratos. Dentre os métodos mais atrativos, destaca-se a Governança de Contratos, que proporciona maior conhecimento acerca de todo o processo de contratação, pois abrange desde a forma de escolha de fornecedor até a formação e atualização de cadastro, além dos aspectos relacionados à tributação e responsabilidades. Uma vez implementada, a Governança tem se confirmado como uma ferramenta eficaz e necessária à gestão eficiente de contratos, principalmente no contexto de uma realidade jurídica de extrema complexidade como a brasileira. E, neste sentido, configura-se como instrumento imprescindível à conquista de bons resultados nos negócios. GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO o contrato administrativo é regido pela Lei Federal n° 8.666/93, a qual trata-se de norma geral e abstrata, e de competência da União. Contrato administrativo é todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que há um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas. Subordinam-se ao regime do contrato administrativo imposto pela Lei n° 8.666/93, além dos órgãos da Administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente,pela União, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios (artigo 1°, parágrafo único O contrato administrativo tem as seguintes características: formal, oneroso, comutativo e intuitu personae. É formal porque deve ser formulado por escrito e nos termos previstos em lei. Oneroso porque há remuneração relativa contraprestação do objeto do contrato. Comutativo porque são as partes do contrato compensadas reciprocamente. Intuitu personae consiste na exigência para execução do objeto pelo próprio contratado. Os contratos administrativos poderão ser alterados unilateralmente, com as devidas justificativas da Administração Pública. Cumpre esclarecer que a alteração unilateral limita-se ao objeto e às cláusulas regulamentares,significando o modo de sua execução do contrato administrativo. O artigo 65 da Lei n° 8.666/93 traz um rol dos motivos sujeitos a alteração unilateral. Assim, o particular que contrata com o Estado não possuirá direitos imutáveis no que se refere ao objeto e às cláusulas regulamentares. Todavia, toda e qualquer alteração unilateral do contrato deve conservar o equilíbrio financeiro inicial, sob pena de enriquecimento ilícito do Estado. Nos contratos administrativos, existem cláusulas que, no âmbito do direito privado seriam consideradas incomuns ou ilícitas. Trata-se das cláusulas exorbitantes, as quais são plenamente válidas nos contratos em que a administração figura como parte, em razão da supremacia dos interesses públicos sobre os interesses particulares. Nos termos do art. 58 da Lei nº 8.666/93, as cláusulas exorbitantes são prerrogativas que permitem à administração: a) modificar unilateralmente os contratos “para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado”; b) rescindir unilateralmente os contratos, nos caso de infração contratual ou inaptidão do contratante; c) fiscalizar a execução dos contratos; d) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; e) ocupar, em caso de serviço essencial, provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. Propomos, diante das disposições do Código Civil de 2002, a seguinte classificação para as formas de extinção dos contratos: 1) Extinção normal; 2) Extinção por vício; 3) Extinção por resilição; 4) Extinção por resolução.A extinção normal decorre do cumprimento direto da obrigação, a extinção por vício ocorrerá por nulidade ou anulabilidade do negócio obrigacional firmado entre as partes, já a extinção por resilição poderá ser bilateral ou unilateral e depende unicamente da vontade dos contratantes. A resolução refere-se à inexecução culposa ou involuntária do acordado.A resolução opera a finalização do contrato por descumprimento das obrigações por uma das partes ou de ambas, seja por culpa sua, seja por ato estranho à sua vontade (caso fortuito, força maior e onerosidade excessiva) A compra e venda é o contrato bilateral, oneroso e consensual mediante o qual o vendedor se obriga a transferir bem ou coisa ao comprador, que por sua vez assume a obrigação de pagar preço determinado ou determinável em dinheiro. Com relação aos elementos constitutivos, a compra e venda estará perfeita e acabada quando estiverem presentes a coisa, o preço e o consentimento; bastará o acordo de vontades sobre a coisa e o preço; a coisa deverá ter existência, ainda que potencial, no momento da realização do contrato, ser individuada, ser disponível ou estar in commercio e ter a possibilidade de ser transferida ao comprador; o preço, que deverá apresentar pecuniariedade, por constituir um soma em dinheiro, seriedade e certeza; o consentimento dos contratantes sobre a coisa, o preço e demais condições do negócio, pressupõe o poder de disposição do vendedor, sendo necessário que ele tenha capacidade de alienar, bastando ao adquirente a capacidade de obrigar-se. http://www.centraljuridica.com/doutrina/84/direito_civil/contrato_de_compra_venda.html GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO Locação é o contrato pelo qual uma das partes, mediante remuneração paga pela outra, se compromete a fornecer-lhe, durante certo lapso de tempo, o uso e o gozo de uma coisa infungível, a prestação de um serviço apreciável economicamente ou a execução de alguma obra determinada. São características da locação a cessão temporária de uso e gozo da coisa; remuneração; contratualidade; presença das partes intervenientes (locador e locatário). http://www.centraljuridica.com/doutrina/87/direito_civil/locacao_de_coisas.html Locação de coisas é o contrato pelo qual uma das partes (locador) se obriga a ceder à outra (locatário), por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa infungível, mediante certa retribuição. São elementos essenciais o consentimento válido; capacidade dos contraentes; cessão de posse do objeto locado, que deverá ser infungível, inconsumível, suscetível de gozo, determinado ou determinável, dado por quem possua título bastante para fazê-lo e alienável ou inalienável; remuneração; lapso de tempo determinado ou não; forma livre. Bens fungíveis e infungíveis: fungíveis são os bens móveis que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade e quantidade; infungíveis são os insubstituíveis, por existirem somente se respeitada sua individualidade. O locador tem o direito de receber o pagamento do aluguel, de cobrar antecipadamente o aluguel, mover ação de despejo, exigir as garantias constantes do art. 37 da Lei 8245/91, reaver a coisa locada ou o prédio alugado, após o vencimento da locação, autorizar, por escrito, a cessão de locação, a sublocação e o empréstimo do prédio, pedir a revisão judicial do aluguel ou a atualização dos aluguéis das locações, e ser comunicado de sub-rogação na locação. http://www.centraljuridica.com/doutrina/87/direito_civil/locacao_de_coisas.html O termo "sub-rogação" significa, no direito, substituição. Nessa modalidade de pagamento, um terceiro, que não o próprio devedor, efetua o pagamento da obrigação. Nesse caso, a obrigação não se extingue, mas somente tem o seu credor originário substituído, passando automaticamente a este terceiro (sub-rogado) todas as garantias e direitos do primeiro. O devedor, que antes pagaria ao originário, deverá realizar o pagamento ao sub-rogado, sem prejuízo algum para si. http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito http://pt.wikipedia.org/wiki/Devedor http://pt.wikipedia.org/wiki/Credor Cessará a locação se houver distrato, retomada do bem locado nos casos admitidos por lei, implemento de cláusula resolutória expressa, perda total da coisa locada, perda parcial ou deterioração do bem, vencimento do prazo contratual, desapropriação do prédio locado, com imissão de posse, morte do locatário, nulidade ou anulabilidade, resilição unilateral por inexecução contratual ou por infração à lei, extinção de usufruto ou fideicomisso e falência de um dos contratantes. FIDEICOMISSO:Disposição testamentária em que o testador estipula a obrigação de um (ou mais de um) dos herdeiros transmitir a outro (ou outros), sob certas condições, a herança ou legado. USUFRUTO:direito de gozar de um bem que pertence a outrem: ter o usufruto da propriedade Nulidade: verifica-se quando o negócio não produz efeitos jurídicos, pelo menos aqueles que as partes desejavam que se produzissem. Anulabilidade : é um negócio anulável, não obstante estar ferido de um vício, é tratado como valido. Os efeitos jurídicos produzem-se ficando contudo á mercê das partes, que têm o direito de anular o negócio, podendo destruir retroativamente os efeitos jurídicos já produzidos. GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO GST0220 CONTRATO DE TROCA OU PERMUTA A troca ou permuta pode ser entendida como o contrato pelo qual um dos contratantes se obriga a transferir a outro a propriedade de uma coisa, mediante o recebimento da propriedade de outra coisa que não seja dinheiro (Coisa X Coisa). Na troca o dinheiro aparece apenas de forma acidental, não descaracterizando o contrato quando utilizado tão somente para igualar o valor das coisas trocadas na hipótese de serem desiguais os valores dos bens permutados. Entretanto, para que isso ocorra, é indispensável que a quantia em dinheiro não exceda o valor da coisa. Aula 8 É um contrato bilateral, oneroso, comutativo, translativo de propriedade no sentido de servir como “titulus adquerendi”, gerando para cada contratante, a obrigaçãode transferir para o outro o domínio da coisa objeto de sua prestação; e, em geral, consensual. Importante ressaltar a diferença da troca e permuta para a compra e venda , quais sejam, a exclusão da figura do dinheiro, do preço, da contraprestação em moeda do contrato de troca ou permuta. Assim, estando presente a contraprestação em dinheiro o contrato se desfigura ,tornando-se um contrato de compra e venda. AULA 8 Considerando, o teor do Código Civil, aplica-se à troca as seguintes restrições: a)os pais, tutores e curadores somente poderão permutar bens dos filhos e dos órfãos menores, bem assim dos interditos, mediante prévia autorização do juiz ; b)o contratante casado só poderá permutar bens imóveis com o consentimento do cônjuge ; c)as pessoas impedidas de comprar não poderão adquirir por troca ; d)os bens clausulados de inalienabilidade não poderão ser objeto de troca ; e)a troca de bens imóveis só pode ser feita mediante instrumento público . AULA 8 Não é necessário que haja valores iguais entre as coisas permutadas, é irrelevante. Ademais um contrato poderá ser de compra e venda ou de troca, quando houver o pagamento parte em dinheiro e parte em coisa, dependendo do critério objetivo do maior valor , desta forma, consistindo a prestação de um dos contratantes parte em dinheiro e parte em outra coisa,será compra e venda se a parte em dinheiro for superior;será troca ,se ocorrer o oposto, se a maior parte da prestação for ofertada em coisa . AULA 8 Vale salientar que quando um dos contratantes faz a reposição parcial em dinheiro a troca, não se transmuda em compra e venda, salvo se representar mais da metade do pagamento . Assim, se um contratante recebe coisa que vale R$ 30,00, fazendo a reposição da diferença entregando R$ 70,00 em dinheiro,terá havido compra e venda . A permuta em realidade é a alienação de uma coisa por outra; e a compra e venda constitui verdadeira troca ,com a particularidade de uma das coisas trocadas ser o dinheiro. AULA 8 GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO GST0220 CONTRATO DE TROCA OU PERMUTA A troca ou permuta pode ser entendida como o contrato pelo qual um dos contratantes se obriga a transferir a outro a propriedade de uma coisa, mediante o recebimento da propriedade de outra coisa que não seja dinheiro (Coisa X Coisa)Valida a permuta. Na troca o dinheiro aparece apenas de forma acidental, não descaracterizando o contrato quando utilizado tão somente para igualar o valor das coisas trocadas na hipótese de serem desiguais os valores dos bens permutados. Entretanto, para que isso ocorra, é indispensável que a quantia em dinheiro não exceda o valor da coisa. Aula 8 É um contrato bilateral, oneroso, comutativo, translativo de propriedade no sentido de servir como “titulus adquerendi”, gerando para cada contratante, a obrigação de transferir para o outro o domínio da coisa objeto de sua prestação; e, em geral, consensual. Importante ressaltar a diferença da troca e permuta para a compra e venda , quais sejam, a exclusão da figura do dinheiro, do preço, da contraprestação em moeda do contrato de troca ou permuta. Assim, estando presente a contraprestação em dinheiro o contrato se desfigura ,tornando-se um contrato de compra e venda. AULA 8 Considerando, o teor do Código Civil, aplica-se à troca as seguintes restrições: a)os pais, tutores e curadores somente poderão permutar bens dos filhos e dos órfãos menores, bem assim dos interditos, mediante prévia autorização do juiz ; b)o contratante casado só poderá permutar bens imóveis com o consentimento do cônjuge; c)as pessoas impedidas de comprar não poderão adquirir por troca; d)os bens clausulados de inalienabilidade não poderão ser objeto de troca; e)a troca de bens imóveis só pode ser feita mediante instrumento público (solene). AULA 8 Não é necessário que haja valores iguais entre as coisas permutadas, é irrelevante. Ademais um contrato poderá ser de compra e venda ou de troca, quando houver o pagamento parte em dinheiro e parte em coisa, dependendo do critério objetivo do maior valor , desta forma, consistindo a prestação de um dos contratantes parte em dinheiro e parte em outra coisa,será compra e venda se a parte em dinheiro for superior;será troca ,se ocorrer o oposto, se a maior parte da prestação for ofertada em coisa . AULA 8 Vale salientar que quando um dos contratantes faz a reposição parcial em dinheiro a troca, não se transmuda em compra e venda, salvo se representar mais da metade do pagamento . Assim, se um contratante recebe coisa que vale R$ 30,00, fazendo a reposição da diferença entregando R$ 70,00 em dinheiro,terá havido compra e venda . A permuta em realidade é a alienação de uma coisa por outra; e a compra e venda constitui verdadeira troca ,com a particularidade de uma das coisas trocadas ser o dinheiro. AULA 8 São objetos do contrato de permuta os mesmos da compra e venda, quais sejam, coisa móvel, imóvel, corpórea, incorpórea, etc. Resumindo, tudo que pode ser vendido, pode ser trocado, não sendo necessários que os bens permutados sejam de igual espécie ou valor, sendo lícito, portanto, permutar um imóvel por uma coisa móvel, ou ainda um bem imóvel ou móvel por um direito. “Sendo as regras comuns aos contratos em geral aplicáveis ‘A permuta ,se uma parte não cumpre a obrigação de entregar a coisa , a outra poderá opor a exceptio non adimplenti contractus. Apesar de se aplicar à permuta teoria dos vícios redibitórios ,nela não há opção, ensejada ao comprador,de exigir a resolução do contrato ou abatimento do preço , cabendo à parte lesada, apenas a pretensão à resolução do contrato ,com a volta ao estado anterior . A evicção que atinge uma das coisas afeta todo o contrato . Na hipótese, o evicto,tem direito a restituição da coisa , da indenização pelas perdas e danos e das custas processuais.além das despesas com o contrato “ AULA 8 GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO GST0220 CONTRATOS BANCÁRIOS O contrato bancário se distingue dos demais porque tem, como sujeito ou elemento subjetivo, um banco ou uma instituição financeira e,como objeto ou elemento objetivo, a regulação da intermediação de crédito. O crédito reúne dois fatores conceituais: o tempo e a confiança. Ato calculado, a confiança contém também um risco. Aula 9 Há o crédito direto e o indireto. Os bancos atuam na intermediação do crédito indireto porque primeiro tomam a crédito e tornam-se devedores (ou seja, captam recursos dos depositantes) para, em seguida, darem o crédito e tornarem-se credores. O crédito é o cerne das operações dos bancos e o fator determinante da realização dos contratos. Aula 9 Características O contrato bancário é contrato comutativo, pois as partes, no momento da celebração, têm conhecimento da vantagem e do sacrifício do negócio. O contrato comutativo é diferente do contrato aleatório (artigo 458 a 461 do Código Civil de 2002). Não se conhece, no contrato aleatório, a quantidade da prestação e não se sabe do sacrifício a ser ou não sofrido, dependente de acontecimento futuro. Aula 9 O contrato bancário pode envolver operações ativas e passivas. Nas operações ativas, os bancos fornecem o crédito e figuram como credores. Nas operações passivas, os bancos figuram como devedores e assumem a conduta esperada quanto ao pagamento de juros, acessórios e restituição do capital. Nas operações acessórias, os bancos não efetuam a intermediação do crédito, mas realizam a prestação de serviços. Aula 9 O contrato bancário envolve obrigações de parte a parte, e essas obrigações são de dar, de restituir ou de fazer. O contrato bancário está fundado numa operação de confiança entre banco e cliente, com a garantia do sigilo (artigo 38 da Lei nº 4.595/64 e artigo 1o. da Lei Complementar nº 105, de 10.jan.2001). Aula 9 Espécies Os principais contratos bancários podem ser classificados:a) intermediação bancária: contrato de moeda e crédito; depósito e financiamento; contrato misto (crédito e serviços); b) serviços: garantia, custódia, cofre, etc. Nas operações ativas, os negócios mais comuns são: a) mútuo bancário (empréstimo de dinheiro), enquadrado no artigo 586 do Código Civil de 2002; b) desconto bancário; c) contrato de abertura de crédito; d) cheque especial, espécie de contrato de abertura de crédito. Aula 9 Juros O juro "não significa apenas o fruto civil do capital, pois passou a ser importante instrumento de política monetária, juntamente com o câmbio, o comércio exterior e a regulação da moeda e do crédito, servindo para controlar o fluxo financeiro". Os juros remuneratórios (compensatórios ou lucrativos) são devidos desde o trepasse; os juros moratórios, correspondentes à indenização pela inadimplência, fluem a partir do momento da mora. Aula 9 “só permitida a revisão judicial no caso de o devedor demonstrar que o banco cobrou juros menores em situação similar”. Ressalte-se que a maioria das operações de crédito oferecidas pelas instituições bancárias está regida pelo Código de Defesa do Consumidor. Aula 9 Cédula de Crédito Bancário Instituída pela Medida Provisória nº 1.925/99, atualmente regulada pela Medida Provisória nº 2.160-25, de 23.ago.2001, consolidada pela Emenda Constitucional nº 32, de 11.set.2001, a cédula de crédito bancário é um título emitido em favor de instituição financeira ou entidade equiparada, podendo ser de duas modalidades: a) cédula com valor predeterminado; b) cédula com valor indeterminado.As garantias podem ser de qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial, presente ou futuro, fungível ou infungível, consumível ou não. Aula 9 Os contratos bancários podem ser classificados em típicos, quando se realizam para o cumprimento da função essencial dos bancos (operação de crédito), e se subdividem em ativos e passivos, conforme assuma o banco, respectivamente, a posição de credor ou devedor da obrigação principal. São atípicos os que o banco realiza para prestação de serviços (locação de cofres). Aula 9 CONTRATO DE DEPÓSITO: consiste na entrega de valores mobiliários a um banco, que se obriga a restituir quando solicitado. Segundo Fabio Ulhoa, “a relação entre o cliente e o banco, nesse contrato, é de verdadeira fidúcia”. O depósito pode ser a vista, com ou sem pré-aviso, ou a prazo fixo, remunerado ou não. Caracteriza-se por ser um contrato real (somente se concretiza com a entrega do numerário ao depositário), regulado pelas normas do mútuo (art. 645 do Código Civil).Aula 9 CONTA CORRENTE: é o contrato pelo qual o banco recebe numerário do correntista ou de terceiros e se obriga a efetuar pagamentos por ordem do cliente, pela utilização daqueles recursos, com ou sem limite de crédito. Ao contrário do contrato de depósito, que é real, o contrato de conta corrente é consensual, que se estabelece mediante o simples acordo de vontade. Aula 9 APLICAÇÃO FINANCEIRA: consiste na autorização dada pelo depositante ao banco para que os recursos nele depositados sejam aplicados no mercado de capitais (compra de ações, de títulos da dívida pública etc.), o que é feito de acordo com a escolha do banco, no que não se confunde com o mandato ou da corretagem. Aula 9 MÚTUO BANCÁRIO: afirma o artigo 586 do Código Civil: “o mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade”. Coisas fungíveis são os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. O mútuo bancário é contratado por um banco e tem por objeto a prestação de certa quantia. Aula 9 O mútuo é um contrato real porque somente existe com a entrega da coisa. É oneroso, pois supõe o pagamento de juros. No mútuo, a propriedade do bem se transfere ao mutuário, correndo por sua conta o risco da coisa. Assim, o que depois é entregue ao mutuante não é o bem dele recebido, mas outro, o seu equivalente. Aula 9 DESCONTO BANCÁRIO: contrato que tem por objeto a antecipação de um crédito. O banco antecipa ao correntista um valor correspondente a um crédito que este possui com terceiro. Obviamente que o banco, ao efetuar o desconto, realiza a cobrança relativa a taxas e juros. Assim, o cliente transfere ao banco o seu crédito perante terceiros e recebe uma quantia equivalente, deduzidas as taxas, despesas, juros, comissões e outros. Aula 9 ABERTURA DE CRÉDITO: por meio deste contrato, a instituição bancária coloca à disposição do correntista uma certa quantia de dinheiro, que pode ou não utilizá-la. É costumeiramente chamado de “cheque especial”, e o cliente só pagará juros e encargos, se efetivamente utilizar o crédito disponível. Aula 9 GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO GST0220 CONTRATOS ELETRÔNICOS O aumento das relações pessoais através da rede mundial de computadores fez-se presente, dando margem, inclusive, à aparição de contratações por meio eletrônico, o qual denominou- se contratação eletrônica. Por óbvio, surgiram e ainda persistem, diversas dúvidas acerca de determinados pontos, tais como a definição dos pressupostos de sua formação, dos requisitos para a validade respectiva, que ainda será motivação para inúmeras manifestações da doutrina brasileira e estrangeira. Una-se a estas, o problema da jurisdição, da assinatura digital e da prova em juízo.Aula 10 Numa definição civilista de contato, em seu sentido amplo, podemos defini-lo como uma espécie de negocio jurídico, que cria para as partes, normas jurídicas reguladoras de seus interesses, calcando toda negociação na boa-fé, na vontade, na capacidade, dentre outras tantas, hoje acrescida pelos princípios insertos no novo Código Civil. AULA 10 A conceituação mais abrangente é a do Prof. Sandro Zumaran, que diz que os contratos eletrônicos são aqueles para cuja celebração, o homem se valha da tecnologia informática, podendo consistir seu objeto em obrigação de qualquer natureza. Na Argentina, os professores Ernesto Martorel e Jorge Bekerman entendem que a expressão "contratos eletrônicos" é utilizada pela doutrina tanto nos contratos que contenham estipulações referentes a bens ou serviços informáticos como aos contratos celebrados diretamente entre computadores. O problema principal no que se refere à conclusão de contratos eletrônicos está na falta de segurança na internet. Os preceitos legais aplicáveis do Direito Brasileiro não se prestam a regulamentar adequadamente o uso da assinatura digital, como também deixa em aberto a questão da validade jurídica de documentos assinados digitalmente. A ausência de legislação nessa área contribui imensamente para minar a confiança do usuário de internet brasileiro nesta nova tecnologia, o que impede o desenvolvimento do comércio eletrônico no país. A necessidade de leis claras e adequadas disciplinando o assunto é premente. AULA 10 Tem-se, portanto, que a definição mais simples para o contrato eletrônico é aquela que se usa para os contratos em sentido amplo, diferindo apenas, no tocante à forma de sua efetivação, que vem a ser, através de meio eletrônico. Conceitua-se, pois, como sendo um acordo de vontades entre as partes, efetivada eletronicamente, criando obrigações entre as mesmas. AULA 10 O Novo Código Civil não possui nenhum preceito legal que defina o contrato propriamente dito, entretanto, em seu art. 104 reuniu os elementos essenciais do negócio jurídico, os quais se aplicam diretamente à noção de contrato. O contrato é uma espécie de negócio jurídico, que exige para a sua validade agente capaz; objeto lícito e possível, determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei. A palavra “contrato” é empregada em acepções distintas, designando o negócio jurídico bilateral gerador de obrigações e/ouinstrumento. AULA 10 Por terem as características comuns aos contratos, os requisitos de validade dos contratos eletrônicos são os mesmos dos contratos já conhecidos, eis que a presença de duas ou mais pessoas, a vontade livre e manifestada, além da capacidade civil para o ato, devem estar presentes para o ato se perfazer de forma válida. Idêntica situação em relação aos requisitos objetivos de validade, como a licitude do objeto, o seu conteúdo econômico, a possibilidade física e jurídica de sua acessibilidade. AULA 10 Como todo ato de negócio pressupõe uma declaração de vontade, a capacidade do agente é indispensável à validade dos contratos eletrônicos na seara jurídica, uma vez que está intimamente ligada à existência ou não de uma vontade válida. Ou seja, se um menor de 16 anos, sem assistência, aceitar uma oferta vinculada na Internet, este ato jurídico será anulável. AULA 10 Aqui no Brasil foi acolhido o princípio do consensualismo ou da liberdade das formas. Entende-se, portanto, que serão válidos, quando a lei não exigir formalidade legal, tanto os contratos celebrados por escrito, mediante escritura pública ou instrumento particular quanto os realizados verbalmente. Como se vê, uma vez atendidos os requisitos do art. 104 do Código Civil de 2002 e excetuadas as hipóteses em que a lei exige forma especial, são plenamente válidos os negócios jurídicos constituídos por vias eletrônicas. AULA 10 Relevante destacar que o contrato eletrônico é realizado sem o contato entre as partes. Não há a pessoalidade no uso do mesmo computador entre fornecedor e consumidor, uma vez que ambos podem utilizar aparelho diverso da sede do fornecedor ou da residência do consumidor, o que sem dúvida gera insegurança, uma vez que o último pode acabar sendo ludibriado por um hacker que acessa um fornecedor idôneo, obtendo informações como número de cartões de crédito, senhas que podem lesar o consumidor. Por tais motivos, visando uma maior segurança, se discute e já se torna viável, a assinatura digital por meio de criptografia, evitando má-fé. AULA 10 Aos contratos eletrônicos a regra é a mesma, distinguindo-se apenas na maneira como a vontade é expressa. Particularmente, nos contratos celebrados eletronicamente, a manifestação de vontade pode se dar pelo envio de um e-mail, por tratativas em tempo real e pela a interação com um sistema pré-programado. Deve- se ressaltar que esse é um entendimento doutrinal, corroborado agora com a inovação trazida pelo Código Civil de 2002, pois considera também presente a pessoa que contrata por meio de comunicação semelhante ao telefone. AULA 10 A Lei Modelo da Comissão das Nações Unidas para o Direito Comercial Internacional (UNCITRAL) sobre comércio eletrônico dispôs em seu art. 11 sobre a formação e validade dos contratos eletrônicos, fazendo da seguinte forma: “Art. 11. Salvo disposição em contrário das partes, na formação de um contrato, a oferta e sua aceitação podem ser expressas por mensagens eletrônicas. Não se negará validade ou eficácia a um contrato pela simples razão de que se utilizaram mensagens eletrônicas para a sua formação". AULA 10 O direito prevê que, salvo quando a lei exija expressamente determinada forma para a celebração de um contrato, este, em regra, poderá adotar qualquer das formas não vedadas pela lei (art. 332 do Código de Processo Civil). Portanto, o meio digital é forma capaz de fornecer validade ao contrato eletrônico, em respeito ao princípio da liberdade das formas negociais. AULA 10 Na verdade, o contrato eletrônico não se confunde com sua reprodução impressa, pois além do texto, o arquivo pode conter outras informações (as localidades por onde o documento passou na rede, datas de suas alterações, assinaturas digitais e demais mecanismos de proteção à sua integridade). Dessa forma, parte da doutrina entende que se trata novo mecanismo de realização dos contratos, que vêm somar-se aos tradicionais, como o verbal e o escrito. AULA 10 É importante destacar que o próprio Código de Defesa do Consumidor - CDC já dispôs em seu art. 30 que: "toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado". Ou seja, o princípio da liberdade das formas também resta consagrado nas relações de consumo, face à obrigatoriedade imposta ao fornecedor que veicular informações ou publicidade, referentes a produtos ou serviços oferecidos ou apresentados, independentemente da forma ou meio de comunicação.AULA 10 Em relação à conclusão do contrato, esta se dá no momento em que o destinatário de uma proposta, dentro do prazo estipulado, manifesto a sua vontade, aderindo a todos os termos do contrato. Denomina-se este ato como aceitação. Nos contratos eletrônicos, geralmente a conclusão se procede através do envio de um e- mail, informando que está de acordo com a proposta ou então, no caso das propostas em sites,utilizando-se de algum comando eletrônico que esteja disponível, por exemplo, o clicar com o mouse em algum ponto da homepage, destinado à manifestação da vontade de contratar. AULA 10 O Código Civil Brasileiro adotou como regra geral para reger o momento do aperfeiçoamento dos contratos a teoria da expedição, ou seja, o contrato torna-se perfeito quando o oblato emite a sua aceitação aos termos propostos. Uma vez reconhecido que o meio eletrônico é hábil à formação de contratos, por força do disposto no art. 332 da lei processual pátria, interessante analisar rapidamente o valor probante que deve ser conferido ao documento eletrônico. Para tanto, deve-se observar de início, se o contrato apresenta assinatura digital, ou seja, encontra-se protegido contra modificações em seu conteúdo. Por essa razão, muitos estudiosos não aceitam a realização de prova através de e-mail não protegido contra violação.AULA 10 A validade e eficácia dos documentos eletrônicos como meio de prova em muito difere das dos documentos comuns, posto que apresentam diversas peculiaridades técnicas-informáticas próprias. Em nosso sistema jurídico, os documentos eletrônicos podem ser admitidos como meio de prova com fundamento no art. 332, da legislação processual civil que determina que "todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou defesa". AULA 10 GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO GST0220 • TÓPICOS IMPORTANTES A gestão de contratos começou a ser discutida nos Estados Unidos na última década do século passado. No Brasil, observamos que é algo bem recente e seus primeiros registros são de 2006. As sanções administrativas são aplicáveis nos casos em que há a inexecução total ou parcial do contrato, ou quando há atraso injustificado na execução do mesmo. RAV2 A preocupação de alguns profissionais e empresas brasileiras com a melhoria da gestão de contratos, fez surgir em 2007 a Associação Nacional de Gestores de Contratações. Nos ensinamentos de Orlando Gomes “contrato é, assim, o negócio jurídico bilateral, ou plurilateral, que sujeita as partes à observância de conduta idônea à satisfação dos interesses que regularam”. Quando nos referimos a bens imóveis, destacam- se a venda ad corpus, a venda ad mensuram, a venda de coisa exclusiva e a venda de fração de condomínio. RAV2 Qual o princípio contratual que cria a obrigação do cumprimento de tudo o que seja acordado entre as partes, não admitindo descumprimento em nenhuma hipótese? Autonomia da Vontade. Boa fé Objetiva. Equidade. Pacata Sunt servanda. (certa) PACTA SUNT SERVANDA é o Princípio da Força Obrigatória, segundo o qual o contrato obriga as partes nos limitesda lei. É uma regra que versa sobre a vinculação das partes ao contrato, como se norma legal fosse, tangenciando a imutabilidade. A expressão significa “os pactos devem ser cumpridos”.RAV2 É sempre sinalagmático o seguinte contrato: (a) doação; (b) depósito gratuito; (c) permuta; (d) comodato. RAV2 O preço é elemento essencial dos contratos de: (a) Compra e Venda. (b) Troca. (c) Locação. (d) Promessa de recompensa. RAV2 A proposta e a Aceitação são atos pré- negociais, ainda não são consideradas como negócio jurídico. A importância do controle dos contratos se deve porque eles envolvem capital e risco, logo, seu controle diz respeito à vida financeira da empresa e também à sua visibilidade perante o mercado e seus clientes. RAV2 A terceirização visa a redução de custos, o aceso a conhecimento e tecnologia e a melhoria de foco da empresa. São ferramentas ou recursos para melhoria da Gestão de Contratos a guarda física de documentos,o Sistema GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos)e o Sistema SGC (Sistema de Gestão de Contratos). RAV2 A rescisão do contrato administrativo ocorre: (a) Por exigência do contratado; (b) Somente quando houver acordo entre a Administração Pública e o contratado; (c) Por ato próprio e unilateral da Administração em razão de inadimplência do contratado ou por interesse do serviço público; (d) Exclusivamente em decorrência de decisão judicial. RAV2 A característica diferencial do contrato administrativo é: (a) ser o mesmo atípico, oneroso e de adesão; (b) a obrigatoriedade de ser o contrato firmado somente entre entidades públicas; (c) o fato de ter a Administração liberdade ampla e informal de contratar; (d) ter a Administração a faculdade de inserir no contrato cláusulas exorbitantes; (e) ser seu objeto normalmente diferenciado do contrato privado. RAV2 Em termos de licitação, mostra-se incorreto afirmar: (a) Obras e serviços poderão ser executados sob a forma de execução indireta, por empreitada por preço unitário; (b) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a administração, em qualquer hipótese; (c) É inexigível a licitação, quando houver inviabilidade de competição; (d) Os recursos administrativos em matéria de licitação (Lei nº 8666/93, art. 109, I, a e b) têm efeito suspensivo. Os demais não o têm, mas a autoridade competente, motivadamente e presente o interesse público, pode atribuir-lhes efeito suspensivo. RAV2 Marque a única opção correta. Os contratos se celebram: a) Só por escrito; b) Por escrito ou verbalmente; c) Por escrito, verbal e tacitamente;(certa) d) Só por escritura pública. RAV2 Avaliação On-Line Avaliação: AV2-2011.3S.EAD - GESTÃO DE CONTRATOS - GST0220 Disciplina: GST0220 - GESTÃO DE CONTRATOS Tipo de Avaliação: AV2 Aluno: 200401157973 - FABIO JESUS DOS SANTOS Nota da Prova: 6.5 Nota do Trabalho: Nota da Participação: 2 Total: 8,5 Prova On-Line Questão: AV22010.2GST00460061 (188452) 1 - Analise as proposições abaixo e responda: Quanto aos elementos subjetivos de validade dos contratos (consentimento válido, capacidade das partes e legitimação) e também aos princípios da função social do contrato, da boa-fé objetiva, que visa coibir abusos e injustiças quando se estuda contratação de serviços ou produtos, e também o princípio do equilíbrio contratual, princípios estes que estão presentes nos contratos ditos tradicionais. POIS, Todos eles são válidos para os contratos eletrônicos, os quais seguem a regulamentação básica que rege os contratos em geral. Pontos da Questão: 1 A primeira proposição é falsa e a segunda é correta. A primeira proposição é correta e a segunda é falsa. As duas proposições são incorretas. As duas proposições são corretas. Questão: AV120102GST0046000 (188401) 2 - A palavra contrato pode ser empregada no sentido amplo e no sentido restrito. No sentido restrito significa: Pontos da Questão: 0,5 Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades. Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades. Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do legislador na quanto à rigidez dos contratos. Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do legislador na quanto à rigidez dos contratos. Questão: AV22010.2GST004600555 (188398) 3 - Analise as duas proposições e responda: As operações acessórias são aquelas que o banco realiza para prestação de serviços que pode executar com maior segurança do que o particular. ASSIM: As principais operações bancárias acessórias são a custódia de valores e o aluguel de cofres. Pontos da Questão: 1 As duas proposições são corretas. A primeira proposição é correta e a segunda é falsa. As duas proposições são incorretas. A primeira proposição é falsa e a segunda é correta. Questão: AV2.2011.3S-GST0220-203 (203481) 4 - Sabemos que os contratos bancários possuem peculiaridades em suas características.Por Página 1 de 3Visualização de Prova 28/11/2011https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=2528309&p2=7709&p3=353186 quê é assim? Pontos da Questão: 1,5 Resposta do Aluno: O sistema bancário possuí algumas regulações próprias,tal qual a delimitação de taxas de juros máximo para empréstimos, pacote básico de tarifação bancária, entre outros e por isso o contrato bancário acaba sendo peculiar, se enquadrando as normas do BACEN. Gabarito: Porque são objetos das operações bancárias o dinheiro e o crédito. Fundamentação do Professor: Pontos do Aluno: 1,5 Questão: AV120102GST004600011 (188394) 5 - Por que é tão importante controlar os contratos? Pontos da Questão: 0,5 Porque eles envolvem capital e risco, embora o seu controle não diga respeito à vida financeira da empresa e também à sua visibilidade perante o mercado e seus clientes. Porque eles envolvem capital e risco e seu controle diz respeito às funções de seus gestores. Para a Empresa obter sempre um faturamento lucrativo, independente de sua visibilidade no mercado e com seus clientes. Porque eles envolvem capital e risco, logo, seu controle diz respeito à vida financeira da empresa e também à sua visibilidade perante o mercado e seus clientes. Questão: AV120102GST004600033 (188426) 6 - De acordo com o estudo do Gerenciamento eletrônico de documentos, assinale a alternativa correta: Pontos da Questão: 0,5 O Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos controla os contratos desde a sua criação até o seu recebimento. Nem sempre a visibilidade por parte daqueles profissionais envolvidos com o controle dos contratos acerca de eventos e ações da empresa é fator que melhora o processo de gestão como um todo. A visibilidade por parte daqueles profissionais envolvidos com o controle dos contratos acerca de eventos e ações da empresa é fator que melhora o processo de gestão como um todo. A guarda física de documentos jamais pode ser feita fora da empresa. Questão: AV2.2011.3S.GST0220-201 (203463) 7 - Cite duas hipóteses de revogação da doação por ingratidão: Pontos da Questão: 1,5 Resposta do Aluno: Caso o donatário abandone o doador sem condições de subexistência em momento de incapacidade deste (velhice, por exemplo). Caso o donatário atente contra a vida ou o bem estar do doador. Gabarito: - Quando o donatário atenta contra à vida do doador. - Quando o donatário se recusa a prestar alimentos ao doador,quando podia tê-lo feito. Fundamentação do Professor: Página 2 de 3Visualização de Prova 28/11/2011https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=2528309&p2=7709&p3=353186 Pontos do Aluno: 1,5 Questão: AV120102GST0046000421 (188445) 8 - Qual das afirmativas abaixo é a única incorreta? Pontos da Questão: 0,5 Gestor e fiscal de contratos administrativos são funções diferentes. Existem situações em que a Administração Pública não precisa firmar contrato com a outra parte envolvida, e uma dessas situações é a tomada de preços. Existem situações em que a Administração Públicanão precisa firmar contrato com a outra parte envolvida, dentre essas situações jamais poderemos utilizar a tomada de preços. O preposto designado pela empresa contratada é o elo entre as partes contratantes, de modo que as ordens a cumprir não sejam dadas diretamente pelos servidores da Administração Pública aos empregados terceirizados. Questão: AV120102GST00460005 (188403) 9 - Quanto às concepções de contrato, em relação ao seu conteúdo, temos duas posições antagônicas: uma subjetiva e outra objetiva. Compreendemos a posição subjetiva como: Pontos da Questão: 0,5 Considera o conteúdo do contrato, diz que ele é fonte de relações jurídicas e seu conteúdo é composto pelos direitos das partes. Considera o conteúdo do contrato como sendo composto por preceitos. Suas disposições têm substância normativa e visam vincular a conduta das partes. É fonte de norma jurídica, ao lado da lei e da sentença. Considera o conteúdo do contrato, diz que ele é fonte de relações jurídicas e seu conteúdo é composto pelas obrigações das partes. Considera o conteúdo do contrato, diz que ele é fonte de relações jurídicas e seu conteúdo é composto pelos direitos e obrigações das partes. Questão: AV120102GST004600051 (188429) 10 - No estudo do contrato de Compra e Venda, indique as alternativas que se coadunam com este contrato: I. No contrato de compra e venda o preço do objeto pode ser fixado em dinheiro e em outro bem, mas o valor em dinheiro deve ser sempre superior ao valor do bem. II. No contrato de compra e venda, o preço pode ser arbitrado livremente por uma das partes, não implicando na nulidade de tal contrato. III. Quando o preço é fixado segundo a taxa de mercado ou de bolsa, as partes devem indicar dia e lugar, e, caso ocorra variação da taxa no mesmo dia e local, aplicar-se-á o termo médio entre elas. Os itens corretos são: Pontos da Questão: 0,5 I, II e III. I e II. II e III. I e III. Fechar Server IP : 192.168.10.163 Client IP: 189.70.49.16 Tempo de execução da página : 10,891 Página 3 de 3Visualização de Prova 28/11/2011https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=2528309&p2=7709&p3=353186 03/10/12 Visualização de Prov a https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=4291854&p2=12419&p3=1382471 Avaliação On-Line Avaliação: AV1.2012.3EAD-GESTÃO DE CONTRATOS-GST0220 Disciplina: GST0220 - GESTÃO DE CONTRATOS Tipo de Avaliação: AV1 Aluno: 201201170541 - MARCO ANTONIO SILVA JORGE Nota da Prova: 3.5 Nota do Trabalho: Nota da Participação: 2 Total: 5,5 Prova On-Line Questão: 1 (188416) No estudo das modalidades especiais de venda, observamos o seguinte: I. Quando a venda for do tipo condicional, deve-se observar o tipo de condição nela presente. II. Se for do tipo suspensiva, a propriedade da coisa só se transmite ao comprador quando ela for verificada. III. Se a condição for resolutiva, o vendedor readquire a propriedade da coisa e fica obrigado a restituir o preço ao comprador quando tal condição for implementada. Os itens corretos são: Pontos da Questão: 1 I e III. II e III. I, II e III. I e II. Questão: 2 (188434) 1.Observe as proposições abaixo e responda: O tema governança corporativa tem sido muito explorado nas empresas devido a fatos que incluem o crescimento das mesmas, a globalização, a busca de investimentos e a abertura de capital. POIS, Sua função é a de retratar a forma pela qual a empresa realiza a gestão de seus contratos, item importante para o sucesso nos negócios da empresa. Pontos da Questão: 1 A primeira proposição é incorreta e a segunda correta. As duas proposições são corretas. As duas proposições são incorretas. A primeira proposição é correta e a segunda incorreta. Questão: 3 (188413) Dependendo do tipo de bem a que estejamos nos referindo, as vendas podem particularizar-se em modalidades sujeitas a regras próprias. Comparativamente, entendemos que: Pontos da Questão: 1 Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se a venda de fração de condomínio , a venda ad mensuram, a venda de coisa exclusiva e a venda de fração ad corpus. Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se a venda ad corpus, a venda ad mensuram, a venda de coisa exclusiva e a venda de fração de condomínio. Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se a venda ad mensuram, a venda ad corpus, a venda de coisa exclusiva e a venda de fração de condomínio. Quando nos referimos a bens imóveis, destacam-se três tipos de vendas: a venda ad corpus, a venda ad mensuram e a venda de condomínio. Questão: 4 (188407) Qual o princípio contratual que cria a obrigação do cumprimento de tudo o que seja acordado javascript:self.print() 03/10/12 Visualização de Prov a 2/3https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=4291854&p2=12419&p3=1382471 entre as partes, não admitindo descumprimento em nenhuma hipótese? Pontos da Questão: 1 Autonomia da Vontade. Pacata Sunt servanda. Boa fé Objetiva. Equidade. Questão: 5 (188400) A palavra contrato pode ser empregada no sentido amplo e no sentido restrito. No sentido amplo significa: Pontos da Questão: 0,5 Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do legislador na quanto à rigidez dos contratos. Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades e nas preocupações do legislador na quanto à rigidez dos contratos. Todo negócio Jurídico que se forma pelo concurso de vontades. Todo Ato Jurídico que se forma pelo concurso de vontades. Questão: 6 (188445) Qual das afirmativas abaixo é a única incorreta? Pontos da Questão: 0,5 Gestor e fiscal de contratos administrativos são funções diferentes. Existem situações em que a Administração Pública não precisa firmar contrato com a outra parte envolvida, dentre essas situações jamais poderemos utilizar a tomada de preços. Existem situações em que a Administração Pública não precisa firmar contrato com a outra parte envolvida, e uma dessas situações é a tomada de preços. O preposto designado pela empresa contratada é o elo entre as partes contratantes, de modo que as ordens a cumprir não sejam dadas diretamente pelos servidores da Administração Pública aos empregados terceirizados. Questão: 7 (188393) A preocupação de alguns profissionais e empresas brasileiras com a melhoria da gestão de contratos, fez surgir em 2007 a: Pontos da Questão: 0,5 Agência Nacional de Gestores de Contratações. Agência Nacional dos Gestores. Associação Nacional de Gestores de Contratações. Agência Nacional dos Contratos. Questão: 8 (188388) Em que momento e condições poderão ser aplicadas sanções administrativas? Pontos da Questão: 1 As sanções são aplicáveis nos casos em que há a inexecução total do contrato, ou quando há atraso injustificado na execução do mesmo. As sanções são aplicáveis nos casos em que há a inexecução total ou parcial do contrato, ou quando há atraso injustificado na execução do mesmo. As sanções são aplicáveis somente nos casos em que há atraso injustificado na execução do mesmo. As sanções são aplicáveis somente nos casos em que há a inexecução parcial do contrato. Questão: 9 (188444) 1.Observe as proposições abaixo e responda: “As melhores práticas gerenciais geram, dentro de cada área específica, o que chamamos de frameworks de trabalho. Por que devemos estudar esses frameworks quando falamos de gestão de 03/10/12 3/3https://sia.estacio.br/portal/prt0010a.asp?p1=4291854&p2=12419&p3=1382471 contratos? POR QUE: “Em geral, todos esses frameworks abordam o tema de contratos, que está sempre relacionado às atividades empresariais.” Pontos da Questão: 1 As duas proposições são incorretas. As duas proposições são corretas. A primeira proposição é correta e a segunda incorreta. A primeira proposição é incorreta e a segunda correta. Questão: 10 (188425) Dentre as alternativas apresentadas, indique a que mais se coaduna com o estudo da nossa disciplina: Pontos da Questão: 0,5 A terceirização visa a redução decustos, o aceso a conhecimento e tecnologia e a melhoria de foco da empresa. A governança corporativa não leva em consideração a o relacionamento entre acionistas e Conselho Fiscal. Uma das práticas que envolvem gerenciamento de contratos comerciais sugere que se usem somente contratos de longa duração. A terceirização visa o aumento de custos, o aceso a conhecimento e tecnologia e a melhoria de foco da empresa. Fechar Server IP : 192.168.10.137 Client IP: 177.40.168.229 Tempo de execução da página : 1,609 GESTÃO DE CONTRATOS – PROFESSORA MARCELA MACHADO CONCEITO DE CONTRATOS : Contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinada a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1 - PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE : Consiste no poder das partes de estipular livremente, como melhor lhes convier, mediante acordo de vontades, a disciplina de seus interesses, suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica, envolvendo, além da liberdade de criação do contrato, a liberdade de contratar ou não contratar, de escolher o outro contraente e de fixar o conteúdo do contrato, limitadas pelas normas de ordem pública, pelos bons costumes e pela revisão judicial dos contratos. 2- PRINCÍPIO DO CONSENSUALISMO : Segundo esse princípio, o simples acordo de duas ou mais vontades basta para gerar contrato válido, pois a maioria dos negócios jurídicos bilaterais é consensual, embora alguns, por serem solenes, tenham sua validade consicionada à observância de certas formalidades legais. 3 - PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA CONVENÇÃO : Por esse princípio, as estipulações feitas no contrato deverão ser fielmente cunpridas, sob pena de execução patrimonial contra o inadimplente. O ato negocial, por ser uma norma jurídica, constituindo lei entre as partes, é intangível, a menos que ambas as partes o rescindam voluntariamente ou haja a escusa por caso fortuito ou força maior de tal sorte que não se poderá alterar seu conteúdo, nem mesmo judicialmente. Entretanto, tem-se admitido que a força vinculante dos contratos seja contida pelo magistrado em certas circunstâncias excepcionais ou extraordinárias que impossibilitem a previsão de excessiva onerosidade no cumprimento da prestação 4 - PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO CONTRATO : Por esse princípio, a avença apenas vincula as partes que nela intervieram, não aproveitando nem prejudicando terceiros, salvo raras excessões. 5- PRINCÍPIO DA BOA-FÉ : Segundo esse princípio, na interpretação do contrato é preciso ater-se mais à intensão do que ao sentido literal da linguagem, e, em prol do interesse social de segurança das relações jurídicas, as partes deverão agir com lealdade e confiança recíprocas, auxiliando-se mutuamente na formação e na execução do contrato. Contratos Unilaterais: São aqueles em que só uma das partes se obriga em relação a outra; assim sendo, um dos contratantes é exclusivamente credor, enquanto o outro é exclusivamente devedor. É o caso da doação pura e simples, em que apenas o doador contrai obrigações, ao passo que o donatário só aufere vantagens,nenhuma obrigação assumindo, salvo o dever morar de gratidão. É o caso de ainda do depósito, do mútuo, do mandato, além do comodato. FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO O contrato exerce uma função e apresenta um conteúdo constante: o de ser o centro da vida dos negócios. É o instrumento prático que realiza o mister de harmonizar interesses não coincidentes. Defluindo da vontade das partes, ele só se aperfeiçoa quando, através da transigência de cada um,alcançam os contratantes um acordo satisfatório a ambos. O contrato vai ser o instrumento imprescindível e o elemento indispensável à circulação dos bens. E não há exagero em se dizer que o direito contratual foi um dos instrumentos mais eficazes da expansão capitalista em sua primeira etapa. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS E PRESSUPOSTOS DA VALIDADE DO CONTRATO São elementos constitutivos do ato jurídico: a) a vontade manifestada através da declaração; b) a idoneidade do objeto; c) a forma, quando se substância do ato. PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DOS CONTRATOS: a) a capacidade das partes e sua legitimação para o negócio; b) a liceidade do objeto; c) a obediência à forma, quando prescrita em lei. Contratos e Governança Corporativa Por governança corporativa entende-se “o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade.” (Código de Melhores Práticas – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). O tema governança corporativa tem sido muito explorado nas empresas devido a fatos que incluem o crescimento das mesmas, a globalização, a busca de investimentos e a abertura de capital. Sua função é a de retratar a forma pela qual a empresa realiza a gestão de seus contratos, item importante para o sucesso nos negócios da empresa. A consciência acerca da gestão deve ser amadurecida dentro das organizações, de modo a retratar melhor seus impactos, oportunidades e riscos inerentes. Sua função vai além da realizada pela Auditoria, a qual não mostra a forma real de como os contratos estão sendo geridos. Contratos de Terceirização de TI A terceirização tem aumentado muito no Brasil, principalmente na área de TI, e, como a garantia contratual na terceirização é realizada por meio de contratos comerciais, interessa-nos conhecer um pouco mais sobre o assunto. Quanto maior a empresa, mais TI está envolvida na contratação de serviços terceirizados e complexos. Os principais pontos que motivam uma empresa a adotar a terceirização são: a redução de custos, o acesso a conhecimento e tecnologia e a melhoria no foco da empresa. Estudos feitos por Michael Porter e Lacity mostram que somente devem ser terceirizados os serviços que não são estratégicos para a empresa, e que sua prática é mais recomendável quando o foco de aquisição está baseado em resultado e não em recurso. Ainda sobre TI, vemos que, como essa é uma das áreas que mais demanda contratos dentro das empresas, tem-se observado cada vez mais contratações de tais serviços via VMO (Vendor Management Office – Escritório de Gerenciamento de Vendedores), cuja estrutura tem como focos principais a pesquisa de mercado as compras estratégicas, iniciativas de valor, redução de riscos contratuais e resolução de disputas. Como justificar investimento em gestão de contratos Muitas vezes a empresa cria um Projeto que visa a melhoria de gestão de seus contratos. Quando isso ocorre, o PMBOK tem as sugestões de passos e atividades que devem ser seguidas para tal. Mas outras vezes, é preciso que seus gestores encaminhem à empresa um Projeto onde isso seja requisitado, precisando os gestores explicações e justificativas plausíveis para convencer a empresa. Nesse caso, algumas sugestões de ações devem ser observadas. Listamos abaixo os passos sugeridos por Walter Freitas. Primeiramente deve se fazer um levantamento acerca dos contratos dos Departamentos envolvidos, o que pode, às vezes, se tornar algo complexo, pois tais documentos podem estar distribuídos em vários lugares diferentes. Devem ser coletados dados referentes a contratos mantidos pela empresa, mão-de-obra empregada, serviços de tecnologia empregados, equipamentos técnicos, aluguel e bens em garantia aquisição de insumos e de serviços. Após o levantamento deve se procederà identificação de valores da empresa que estejam relacionados com seus contratos.valores esses que são baseados na realidade de empresas de prestação de serviços. Em seguida, faça a compilação de tais informações para resumir os ganhos que serão auferidos com o Projeto a ser apresentado e o retorno de investimento para a empresa. Feito isso, passe para a apresentação dessa justificação para a Diretoria da empresa, apresentação essa que deve ser breve, e que identifique, de forma clara, os objetivos, a abrangência, os elementos de gestão envolvidos e os benefícios trazidos para a empresa, tais como a melhoria da lucratividade, a redução de risco e a visibilidade da carteira de contratos, auditoria e a despersonalização. Aspecto material e documentação do contrato Nos contratos por instrumento particular as cláusulas contratuais podem ser escritas de próprio punho por uma das partes ou podem ser datilografadas. Nos contratos por instrumento público o tabelião escreve, em livro próprio, o que for ditado pelas partes contratantes ou simplesmente copia a minuta que lhe seja apresentada. Existem ainda aqueles documentos que são anexados ao contrato e que são denominados documentos complementares. Para que eles se tornem parte integrante do contrato é preciso que eles sejam mencionados no contrato e também que todos sejam autenticados pelas partes contratantes. Para ter validade, o contrato precisa ser assinado pelas partes, datado, subscrito por duas testemunhas e transcrito em registro público de títulos e documentos. Nos contratos verbais e também naqueles que se formam por escrito, sem o estilo usual, as disposições do contrato são chamadas de condições contratuais. Conceito de Contrato durante o Liberalismo e no Direito Contemporâneo e sua interpretação Podemos afirmar que houve diversos fatores que concorreram para a modificação do conceito de contrato, se compararmos os tempos do Liberalismo e a contemporaneidade, a qual fez surgir uma nova teoria geral para os contratos. Não se acreditava mais na igualdade formal dos indivíduos, a qual asseguraria o equilíbrio entre as partes contratantes. O tratamento legal era, na verdade, diferenciado entre as partes, o que causava uma grande insatisfação dos grandes estratos da população, que se sentia discriminada. Além disso, o Estado começou a intervir na vida econômica e na elaboração de tais instrumentos legais. A crescente complexidade da vida social e econômica exigiu nova técnica de contratação. Simplificou-se o processo de formação do contrato, houve o surgimento dos contratos em massa e acentuou-se o fenômeno da despersonalização. O Estado passou a intervir, ditando normas, impondo o conteúdo de certos contratos, proibindo a introdução de certas cláusulas, e exigindo sua autorização, e atribuindo a obrigação de contratar a uma das partes potenciais e mandando inserir disposições legais ou regulamentares. As manifestações de vontade e seus modos de consentir Segundo Orlando Gomes, as declarações são exteriorizações da vontade destinadas a levar ao conhecimento de outrem a intenção de provocar determinados efeitos jurídicos. A manifestação é verbal se ocorre por meio de palavras ouvidas pela pessoa a quem se dirige, não importando a distância existente entre elas. Processos mecânicos,como o telefone, também caracterizam declarações verbais. A manifestação é escrita se consta de instrumento ou documento cujo texto pode ser escrito de próprio punho do declarante, ou de outrem, podendo assumir a forma manuscrita, datilografada ou impressa. Deve ter a assinatura do declarante, também admitindo a forma de impressão digital. Ela só é válida se chegar ao conhecimento da outra parte. Resilição, Rescisão e Distrato de contratos Resilição: A resilição, que pode ser unilateral, é uma faculdade que pode ser exercida nos contratos por tempo indeterminado, nos contratos de execução continuada, ou periódica, nos contratos em geral, cuja execução ainda não tenha começado, nos contratos benéficos e nos contratos de atividade. A resilição unilateral dos contratos por tempo indeterminado produz efeitos para o futuro, ou seja, dá-se ex nunc. Não opera retroativamente, como é o caso da resolução contratual. Essa resilição também não precisa de pronunciamento judicial para ser eficaz, pois produz seu efeito liberatório por força da própria declaração de vontade da parte. Os efeitos da resilição produzem-se, como já dissemos, ex nunc. Não operam retroativamente. Os atos que já foram realizados não são modificados. Ao contrário, quando dizemos que os efeitos de algum ato jurídico se dão ex tunc, devemos entender que seus efeitos modificam atos anteriores, ou seja, são retroativos. Rescisão: A rescisão dissolve o contrato em que houve lesão. Mas nem sempre que há lesão em um contrato ele é, obrigatoriamente, rescindido, podendo ser salvo, restabelecendo-se o equilíbrio das prestações com a suplementação do preço. Quando a rescisão extingue o contrato, temos algo próximo à anulabilidade do mesmo. Não se trata de nulidade, pois este caso não depende de provocação. A rescisão somente pode ser obtida mediante ação judicial ad hoc. A rescisão tem que ser pleiteada em ação proposta pelo interessado que tenha sofrido lesão. Tal lesão não se refere somente à desproporção ou desequilíbrio entre as prestações de um contrato comutativo e nem é vício de consentimento. A vantagem obtida desproporcionalmente há de ser fruto da inexperiência ou da necessidade do outro, no momento da celebração do contrato. A sentença rescisória de um contrato retroage à data de sua celebração (efeito ex tunc) e, desse modo, a parte que recebeu indevidamente fica obrigada a restituir, para restabelecer o equilíbrio perdido. Distrato Em relação ao distrato, que trata de revogação bilateral de contrato, podemos dizer que esse modo de dissolução contratual compreende, para alguns autores, três figuras, que são: um ato de revogação; um contrato extintivo; um contrato modificativo. Só quando se refere a contrato modificativo é que não tem o distrato o efeito retroativo (é ex nunc). Nos dois outros casos opera-se a retroatividade. MAIS DETALHES SOBRE GESTÃO DE CONTRATOS Mesmo havendo etapas bem definidas quando da criação e administração de um contrato, existe uma real necessidade de monitoramento dos principais eventos contratuais, e tal controle pode se mostrar como algo complexo, uma vez que dependem de processos bem definidos dentro da empresa, além de ferramentas de tecnologia apropriadas para o formato de tal controle. Tal necessidade se faz notar principalmente durante a fase de execução do contrato, onde ações como renovação e respectiva documentação, medição de serviços e produtos entregues são realizadas. Também é muito importante ressaltar que cada projeto irá procurar realizar seus controles restritos ao seu escopo e abrangência. Além disso, é bom lembrar que é de grande importância registrar os resultados periódicos obtidos com tal gestão e depois compartilhá-los com outros gestores de outras áreas, tarefa delicada, mas que trabalha a colaboração entre tais departamentos, que precisam ter projetos de colaboração definidos e apoiados com ferramentas adequadas de tecnologia. Os benefícios que podem ser trazidos com a adoção de um modelo de gestão de contratos em uma empresa não se limitam à abrangência contratual, mas também causam uma impactação positiva na mesma, de uma forma mais abrangente. Se, por exemplo, for adotado o modo de gestão MEG (Modelo de Excelência de Gestão), da Fundação Nacional de Qualidade, observaremos que, além da melhoria
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