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GESTÃO DE PROCESSOS EAD 2011 – PROFESSOR PAULO COSTA Informações básicas: Como estudar on line orientar sobre as diversas ferramentas, central de mensagens; foruns; chats etc. Manual do aluno orientar sobre o sistema de avaliação e presença do aluno obtendo melhores resultados no EAD Temos que nos dar conta de que não existe nenhuma organização por menor que seja, que não tenha pelo menos um processo, tudo gira em torno de processos, que são estabelecidos, muitas vezes de forma improvisada, mas que ao longo do tempo passam a ser a razão da existência de uma organização e precisam de atenção especial para que possam produzir resultados satisfatórios. TODAS AS ORGANIZAÇÕES POSSUEM PROCESSOS? REPRESENTAÇÃO BÁSICA DE UMA ORGANIZAÇÃO E SEUS RELACIONAMENTOS EMPRESA INSUMOS ACIONISTA MERCADO O AMBIENTE EM QUE AS ORGANIZAÇÕES CONVIVEM ÓRGÃOS REGULAMENTADORES CONCORRÊNCIA M E R C A D O F O R N E C E D O R M E R C A D O R E C E P T O R $ $ Insumos Produtos Parceria Feed-Back Tipos de Gestão Sistemas de Informação Estrutura Organizacional 3 2 4 8 7 6512 10 11 9 Organização1 Reco Reco 13 A preocupação com problemas semânticos na área de processos; Gestão de processos: estilo de organização e gerenciamento da operação de empresas por intermédio da divisão do trabalho; Gestão por processos: abordagem administrativa de prioridade, foco, desenvolvimento do processo de negócio. FALSOS SINÔNIMOS: “GESTÃO DE PROCESSO” E GESTÃO POR PROCESSO Processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. COMO DEFINIMOS PROCESSO ? Todo conjunto de atividades, que usam recursos pra transformar ”entradas” em saídas, ou seja as organizações tem de identificar e gerenciar processos inter relacionados e interativos para funcionar de forma eficaz. COMO DEFINIMOS PROCESSO SOB A ÓTICA DA QUALIDADE? È muito comum confundir as expressões processos e projetos, apesar de estarem próximos e terem alguns links, vamos definir de forma clara e objetiva os conceitos e suas aplicações para que esta possibilidade seja afastada de nossos alunos e possam entender com clareza. PROCESSO X PROJETO PROCESSO X PROJETO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA CASA PROCESSO X PROJETO Processo: é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. O processo é repetitivo e gera o mesmo produto várias vezes. Projeto: acontece em um período determinado de tempo para gerar um produto, para gerar um resultado único em um período de tempo único. PROCESSO X PROJETO Processo: são permanentes – correspondem à forma pela qual a organização funciona, agrega valor a seus clientes e cumpre sua finalidade como organização, rotineiramente. É repetitivo e padronizado em passos, gerando o mesmo produto várias vezes. Projeto: são conduzidos com fim específico, têm início e fim determinados. São executados para produzir ruptura com o “status quo”. São pontuais e buscam, em última análise, melhorar os processos de rotina. PROCESSO X PROJETO Compreende um conjunto de atividades realizadas na empresa, associadas às informações que manipula, utilizando os recursos e a organização da empresa. Forma uma unidade coesa e deve ser focalizado em um tipo de negócio, que normalmente está direcionado a um determinado mercado/cliente, com fornecedores bem definidos O QUE SÃO PROCESSOS DE NEGÓCIO Os recursos que compõem um Processo de Negócio são as técnicas, métodos, ferramentas, sistemas de informação, recursos humanos e financeiros e todo o conhecimento envolvido na sua utilização. COMO ESTÃO COMPOSTOS OS PROCESSOS DE NEGÓCIO ? O Capital Intelectual, com suas competências compõem com os aspectos organizacionais e estruturais das organizações. A capacidade de aprendizado da empresa também faz parte dos um processos de negócios COMO OS RECURSOS HUMANOS PARTICIPAM DOS PROCESSOS DE NEGÓCIO ? Outra forma de vermos os processos de negócio é que estão ligados a essência do funcionamento de uma organização. Poderíamos dizer que possuem o DNA desta organização. OUTRA FORMA DE IDENTIFICARMOS OS PROCESSOS DE NEGÓCIO ? Se copiarmos os processos de negócio para introduzi-los em outra organização, poderemos ser surpreendidos, negativamente, com os resultados, eles estão suportados por sistemas que acompanham aquela organização à décadas, este é um fato que muitos não aceitam. É POSSÍVEL COPIAR OS PROCESSOS DE NEGÓCIOS DE UMA ORGANIZAÇÃO ? TRÊS FASES DE UM PROCESSO DE NEGÓCIOS TRÊS FASES DE UM PROCESSO DE NEGÓCIOS TRÊS FASES DE UM PROCESSO DE NEGÓCIOS Documentar: É o processo relacionado ao recebimento, guarda, tramitação e recuperação dos documentos que suportam as atividades operacionais, finais estratégicas de uma Empresa, área ou departamento, visando a recuperação de informações de maneira ágil e integrada. ANALISANDO AS ETAPAS ORGANIZAR: Dispor de recursos materiais, humanos e tecnológicos da empresa, de maneira harmônica, de modo que o conjunto formado seja capaz de realizar um trabalho integrado, eficiente e eficaz, apresentando boa produtividade e boa qualidade, a baixos custos e com mínimo de riscos e de esforço humano. ANALISANDO AS ETAPAS Melhorar: É uma das etapas fundamentais pois o grande objetivo da gestão de processos é buscar melhorias continuas que possam ter um forte impacto em todo processo. ANALISANDO AS ETAPAS “ O ser humano vive para pensar, sonhar, e realizar.” Nesta aula você pode entender melhor o significado de processo a sua comparação com projetos e o significado de processos de negócio, com suas diversas etapas. SÍNTESE DA AULA GESTÃO DE PROCESSOS EAD 2011 – – PROFESSOR PAULO COSTA A Gestão por Processos passa a ser de grande utilidade para as organizações. O modelo tradicional da estrutura organizacional (hierarquizado – vertical) deixa muito a desejar quando participamos de um ambiente competitivo e com mudanças constantes no mercado. Essas mudanças impõem ao gestor, uma necessidade muito grande de estar sempre reavaliando suas estratégias e decisões. Com a estruturação por negócios, a Gestão por Processos se torna fundamental e inadiável. A importância da Gestão de Processos O ambiente competitivo exige das organizações que elas venham a apresentar resultados cada vez melhores. Clientes buscam produtos com qualidade superior e a um custo compensador. As ações desenvolvidas nas organizações requerem que os recursos humanos estejam capacitados a obter as metas estabelecidas e atuando com uma estrutura organizacional compatível e que suporte todas as ações desenvolvidas. Diante desse cenário, os gestores devem estar sempre atentos aos processos executados, tornado-os os mais eficientes e eficazes. Aplicação da Gestão de Processos Organização Funcional X Organização por Processos ATRIBUTOS VISÃO FUNCIONAL VISÃO POR PROCESSOS 1. Foco Chefia Cliente 2. Relacionamento primário Cadeia de Comando Cliente – Fornecedor 3. Orientação Hierarquia Processo 4. Quem toma decisão Gerência Todos os participantes 5. Estilo Autoritarismo Participativo 6. Objetivo Redução de custos Prevenção de custos Visão Tradicional Novos Paradigmas nos Negócios Velho Paradigma 1.Eficácia de curto prazo 2.Objetivo único 3.Gestão funcional 4. Status quo 5.Um caminho certo 6. Planejamento de longo prazo 7. Reativo 8. Gerenciamento 9. Mito da certeza 10.Conformismo 11.Dentro dos parâmetros conhecidos 12.Solução de problemas Novo Paradigma 1. Saúde de longo prazo 2. Objetivos múltiplos 3. Gestão por processos 4. Mudança 5. Leque de alternativas 6. Visionário - “Envisioning” 7. Pró-ativo 8. Liderança Executiva (gestor) 9. Realidade da incerteza 10. Aprendizado 11. Além dos parâmetrosconhecidos 12. Busca de oportunidades Proposta da Gestão de Processos • Visões de desenvolvimento e comunicação • Estratégias de desenvolvimento e comunicação • Iniciativas de mudanças culturais • Desenvolver líderes Vs. gerentes • Treinamento em ferramentas da qualidade • Empowerment • Automação • Reengenharia Aplicação da Gestão de Processos Os processos têm um desenvolvimento muito mais dinâmico e natural do que a hierarquia, obtendo melhores resultados para os clientes. A hierarquia oferece barreiras naturais, enquanto o processo atravessa toda a organização, ou seja, eles são catalisadores para agregar valores. Isso se torna possível em razão da estrutura ordenada de atividades sequenciadas de trabalho, facilitando sua análise ao longo do tempo e do espaço, pois apresenta começo meio e fim. Suas entradas e saídas são facilmente identificadas, gerando produtos e/ou serviços. Aplicação da Gestão de Processos Em uma representação gráfica do tipo organograma, podemos perceber três características fundamentais: a) Ele não apresenta quem é o meu fornecedor; b) Ele não apresenta o produto que desenvolvo; c) Ele não apresenta quem é o meu cliente. O organograma que é uma representação da estrutura hierárquica (por níveis) que mostra como a organização está estruturada. Mostra as pessoas que foram agrupadas (por áreas) para a eficiência operacional e mostra também o relacionamento vertical. Aplicação da Gestão de Processos A visão por Processos ou horizontal, representa uma perspectiva diferente. Ele inclui as três características que faltam ao organograma e inclui uma, ou seja: a) Ele apresenta quem é o meu fornecedor; b) Ele apresenta o produto que desenvolvo e devo entregar; c) Ele apresenta quem é o meu cliente (interno e externo); d) Ele apresenta o fluxo de trabalho (relacionamentos internos) O que está faltando? • Perspectiva do negócio como um sistema; • Entendimento sobre como gerenciar o negócio; • Infraestrutura abrangente para determinar e analisar criticamente o negócio através de: – Estabelecimento de objetivos claros; – Desenvolvimento de Projetos; – Desempenho esperado Em TODOS OS NÍVEIS DA ORGANIZAÇÃO. A importância dos Processos Algumas vezes se dá pouca importância para a identificação dos processos, mas ela é uma etapa importante. Porém, devemos refletir, pois esse procedimento exige cuidados e rigor especial para que não sejam cometidos erros, e que sejam identificados os verdadeiros processos. Tipos de Processos Para que o produto final seja colocado no mercado tem que ser feitos processos. Os processos gerenciais estão inseridos tanto no processo meio, quanto no processo fim. São processos que dão suporte, apoio a atividade final. São processos que estão diretamente relacionados ao produto final. PROCESSO – MEIO PROCESSO – FIM Os três níveis de desempenho dos processos Nível de Organização Função A Função B Função C $ Produtos e Serviços Acionistas Mercado Rummler & Brache O Nível de Organização Quando temos a primeira visão (macro) de “sistemas” da organização, percebemos a visão fundamental. O nível de organização enfatiza o relacionamento da organização com o seu mercado e o “esqueleto” básico das principais funções compreendidas pela organização. Esse nível que afeta o desempenho e inclui as estratégias, os objetivos e as respostas das decisões em nível da organização , a estrutura dab organização e o emprego de recursos. Rummler & Brache Nível de Processo Função A Função B Função C $ Produtos e Serviços Acionistas Mercado Rummler & Brache Nível de Processo Conjunto de variáveis críticas que afetam o desempenho de uma organização, estão o nível de processo. Se tivéssemos de colocar o “corpo” de nossa organização sob raios X especiais, veríamos tanto as “funções básicas” como a musculatura dos processos. Rummler & Brache Nível de Trabalho Função A Função B Função C $ Produtos e Serviços Acionistas Mercado Rummler & Brache Nível de Trabalho Os produtos desenvolvidos pela organização são produzidos por processos. Os processos por sua vez, são executados e gerenciados por indivíduos que fazem trabalhos variados. Rummler & Brache Nesta aula você pôde compreender como as empresas se estruturam e as diferenças básicas entre a gestão tradicional - e a gestão de processos, suas vantagens e diferenças. SÍNTESE DA AULA GESTÃO DE PROCESSOS Aula 2 – Processos de Negócios Prof. Cláudio Zeferino AULA1 Gestão de Processos Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Processos: Classificação, Aplicações e Exemplos Diferentes Visões ATRIBUTOS VISÃO FUNCIONAL VISÃO POR PROCESSOS 1. Foco Chefia Cliente 2. Relacionamento primário Cadeia de Comando Cliente – Fornecedor 3. Orientação Hierarquia Processo 4. Quem toma decisão Gerência Todos os participantes 5. Estilo Autoritarismo Participativo 6. Objetivo Redução de custos Prevenção de custos Gestão de Processos Observação • Os processos têm um desenvolvimento muito mais dinâmico e natural do que a hierarquia, obtendo melhores resultados para os clientes. • A hierarquia oferece barreiras naturais, enquanto o processo atravessa toda a organização, ou seja, eles são catalisadores para agregar valores. • Em razão da estrutura ordenada de atividades sequenciadas de trabalho suas entradas e saídas são facilmente identificadas, gerando produtos e/ou serviços. Identificação de Processos • Todos precisam reconhecer os processos da empresa, ter a capacidade de nomeá-los e ter clareza de suas entradas e saídas. • O relacionamento entre os processos, o simples fato de mudarmos o foco no processo não muda as tarefas realizadas pelos colaboradores, o que muda é sua forma de pensar. Gestão de Processos Bases para Identificação • Envolvimento da Liderança: Liderar é bater metas consistentemente, com o time e fazendo certo. • Conhecimento do Processo: É o conhecimento relacionado com o processo no qual o indivíduo trabalha. • Método: Sequência de ações necessárias para atingir certo resultado desejado. • Falconi, 2009 Gestão de Processos Classificação dos Processos Gestão de Processos Processos de Negócio • Estão diretamente relacionados com a produção de bens e serviços, ou seja, com a geração de valor para o cliente. • Podem ser encontrados nas atividades primárias da cadeia de valor. – Logística de Entrada: Controle de estoque e insumos – Operações: Transformação de insumos – Logística de Saída: Armazenagem e distribuição do produto final – Marketing e Comercialização: Escolha dos canais de distribuição – Assistência técnica e serviços: Manutenção do valor ao cliente Gestão de Processos Processos de Negócios - Exemplos Sordi, 2008 Gestão de Processos Processos Organizacionais • São os responsáveis pelo funcionamento dos vários subsistemas da organização em busca de um desempenho geral, garantindo o suporte adequado aos processos de negócio (Gonçalves, 2000a). • Podem ser encontrados nas atividades de apoio da cadeia de valor. – Suprimento de serviços e materiais – Desenvolvimento tecnológico – Gestão de recursos humanos – Infraestrutura da informação Gestão de Processos Processos Gerenciais • Incluem as ações de medição e ajuste do desempenho da organização e têm foco nos gerentes e nas suas relações. Podem ser ligados a definição de metas, preços com fornecedores e de monitoração do planejamento e orçamento. • Também dão suporte aos processos produtivos, e por isso podem ser encontrados nas atividades de apoio da cadeia de valor. Gestão de Processos Cadeia de Valor Gestão de Processos Unidades de Negócio • A unidade de negócios é uma unidade organizacional, com definição de autoridade sobre processos afins e responsabilidades sobre os resultados operacionais, que contribui para a realização da missão da empresa • A segmentação visa ao melhor gerenciamento dos negócios, além de simplificaranálise e desenvolvimento de ações de mercado. • A divisão pode ser feita por Produto, por Clientes e por Distribuição Geográfica. Gestão de Processos Unidades de Negócio - Divisão • A divisão pode ser feita da seguinte forma • Por Produto ou linha de produtos: – Exemplo Unilever: Alimentos, Cuidados Pessoais e Limpeza • Por Clientes: – Exemplo Coca-Cola: Hipermercados, Cadeia de Restaurantes, Bares. • Por Distribuição Geográfica: – Exemplo Órgãos governamentais: SRF/RJ, SRF/SP Gestão de Processos Palavras Chaves da Aula 2 • Identificação de Processos • Classificação de Processos • Processos de Negócio • Unidades de Negócio GESTÃO DE PROCESSOS Aula 3 – Visão Estratégica Prof. Cláudio Zeferino AULA 3 Gestão de Processos Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ O funcionamento da estratégia das organizações ▪ Como os processos podem contribuir na implementação da estratégia. Gestão de Processos Conceito de Estratégia • Estratégia segundo (Mintzberg) trata-se da " Forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados”. Gestão de Processos Formas de Entender a Estratégia • A estratégia não deve ser entendida como um termo único e acabado, ou seja, com uma colocação definitiva. • É importante ter conhecimento do contexto empresarial para que o uso do termo Estratégia possa ser melhor compreendido e consequentemente aplicado. Estratégia como Plano • A estratégia adotada como plano, significa que existe um caminho a ser conscientemente seguido, ou seja, há uma linha guia (ou várias delas) que conduz determinada situação. Estes planos podem ser estabelecidos de forma explicita em documentos formais ou não, ainda podem ser gerais ou específicos e as estratégias são deliberadas. • MINTZBERG, 2001 Gestão de Processos Estratégia como Pretexto • Este tipo de estratégia significa uma manobra intencional para enganar um oponente ou competidor. É uma estratégia do tipo deliberada. MINTZBERG, 2001 Gestão de Processos Estratégia como Padrão • Este tipo de estratégia é a ocorrida, encontrada ou realizada independente dela ter sido pretendida ou não. Esta estratégia, portanto possui um comportamento ocorrido emergente. MINTZBERG, 2001 Gestão de Processos Estratégia como Posição • Este tipo de estratégia é aquela que interage ou faz a mediação entre a empresa e o ambiente. Um conjunto entre organizações e meio, isto é, um conjunto entre o contexto interno e externo. MINTZBERG, 2001 Gestão de Processos Estratégia como Perspectiva • Este tipo de estratégia é um modo muito particular de visão do mundo. Esta concepção de mundo, ou seja, esta forma de enxergar as coisas está presente no interior da organização. É uma perspectiva conceitual, partilhada pelos membros (agrupados ou não) de uma organização através de suas intenções e/ou por suas ações. É a intuição coletiva sobre como o mundo funciona, englobando aspectos como culturas, ideologias, paradigmas. MINTZBERG, 2001 Gestão de Processos Gestão Estratégica • O conjunto de decisões e ações estratégicas que determinam o desempenho de uma corporação a longo prazo. Gestão de Processos Formulação Estratégica • A essência da formulação da estratégia é lidar com a concorrência. Uma indústria deve ser analisada por sua estrutura a qual em última instância influencia na determinação das regras competitivas. • Porter, 2001 Gestão de Processos Gestão de Processos e Estratégia • Possuindo estratégias definidas a organização pode agrupar seus processos para obter vantagem competitiva. • O gerenciamento de processos pode identificar atividades não requeridas pelos clientes e outras que não precisariam existir. Gestão de Processos Vantagens da Gestão de Processos • Cria condições para prever, promover e controlar mudanças organizacionais. • Aperfeiçoa e maximiza o uso dos recursos disponíveis • Cria agilidade nas mudanças operacionais • Cria condições para uma gestão mais eficiente das equipes de trabalho • Defini e aplica indicadores de desempenho do processamento e da agregação de valor Gestão de Processos Contribuição da Gestão de Processos • Os Processos e a Gestão de Processos possuem grande importância na implementação da estratégia. • A visão de processos permite que a organização seja observada continuamente desde seu planejamento estratégico até seus processos no pós-venda, é possível definir com objetividade em que cada um contribui com o valor agregado. Gestão de Processos Palavras Chaves da Aula 3 Estratégia Visão estratégica Gestão Estratégica Estratégia como Plano Estratégia como Pretexto Estratégia como Padrão Estratégia como Posição Estratégia como Perspectiva GESTÃO DE PROCESSOS EAD 2011 – PROFESSOR PAULO COSTA Rio de Janeiro, 13 de maio de 2011 Nesta aula vamos compreender de uma forma bastante clara, como as estratégias podem obter resultados significativos para as organizações. Qual o impacto que a estratégia traz aos processos e vice-versa? Visão Estratégica Estratégia Segundo Mintzberg, trata-se da “forma de pensar no futuro, integrada ao processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados”. Conjunto de planos estabelecidos pela alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão do negócio, a visão de futuro da organização. Alguns conceitos importantes Planejamento Estratégico É um Processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos da organização. Gestão Estratégia Diferente de Planejamento Estratégico, é uma forma de acrescentar novos elementos de reflexão (análise crítica dos resultados) com ações sistemáticas e de forma continuada. Na Gestão Estratégica estão inseridos projetos de mudanças estratégicas. Essas mudanças devem atender às demandas do mercado. Alguns conceitos importantes A Gestão Estratégia inclui o estabelecimento de alguns itens para a organização tais como: A visão ou visão estratégica, é algo que pode ser pensado como um cenário, uma intuição, um sonho, uma vivência, a ser concretizada em um determinado período de tempo e em uma determinada região. Visão estratégica é aquela que detecta os sinais de mudança, identificando oportunidades e ameaças e direciona esforços, inspirando, animando e transformando proativamente o propósito em ação, em fato concreto. A visão é um documento “vivo” conhecido por todos na organização e pode ser modificado a qualquer momento, constituindo um ponto de partida para crescentes níveis de desempenho. A Missão É a razão de ser da organização, pois determina o negócio da mesma, porque ela existe e ainda em qual tipo de atividade deverá se concentrar no futuro. Exerce a função orientadora e delimitadora da ação empresarial de um período normalmente longo, período no qual ficam comprometidas suas crenças, princípios e valores. Representa enfim, o horizonte no qual a empresa vai atuar, respeitadas as viabilidades e realidades no mercado e da clientela a ser atingida. Esses itens (Visão e Missão) devem estar muito bem definidos, claros e disseminados por todos nos três níveis da organização que engloba: Nível Estratégico – Alta Direção Nível Tático / Gerencial – Gerentes Nível Operacional – Trabalho Executor (chão de fábrica) Gestão Estratégica é transformar a Visão (sonho) em AÇÃO. A Gestão Estratégica deve ser compatível com a realidade da organização, suas competências humanas, tecnológicas, financeiras e que atenda seus objetivos. Esses objetivos devem corresponder aos anseios da organização. Podemos afirmar que todo Gestor é um VISIONÁRIO. ESTRATÉGIA E PLANO DE AÇÃO INFORMAÇÃO E ANÁLISE – Lições Aprendidas Gestão Estratégica Foco no cliente Liderança Gestão de Pessoas Gestão de Processos Resultados da Organização Visão Sistêmica da Gestão Estratégica CONCEPÇÃOEXECUÇÃO MONITORAMENTO A Gestão de Processos como diferencial competitivo • Criar condições para prever, promover e controlar mudanças organizacionais; • Aperfeiçoar e maximizar o uso dos recursos disponíveis; • dispor, de forma mais ágil, de meios para efetivar mudanças operacionais; • Desenvolver uma visão sistêmica de suas atividades; • Criar condições para uma gestão mais eficiente de suas equipes de trabalho; • Prever e minimizar a ocorrência de erros e problemas; A Gestão de Processos como diferencial competitivo • Prever e minimizar a ocorrência de erros e problemas; • Prever como as entradas (insumos) se transformarão em saídas (produtos); • Definir e aplicar indicadores de desempenho do processamento e da agregação de valor; • Adotar controles de custos adequados. O papel dos Processos na implementação da Estratégia Autores da Metodologia Balanced Scorecard (BSC), Robert Kaplan e David Norton escreveram um livro chamado: ORGANIZAÇÃO ORIENTADA PARA A ESTRATÉGIA. Isso significa e prova a importância das estratégias organizacionais, para que as mesmas se mantenham competitivas. Informações importantes para formulação das estratégias • Análise e diagnóstico dos dois ambientes que a organização está inserida; • Avaliação permanente da organização em relação à sua missão, visão, suas competências e monitoramento das ações desenvolvidas; • Estar sempre à busca de geração de oportunidades no mercado em que atua; • Estar sempre à busca de ações que visem melhorias dos níveis de desempenho organizacional. Nesta aula você pôde compreender a estratégia das organizações, a importância da sua formulação e a grande contribuição dada pela gestão de processos. SÍNTESE DA AULA GESTÃO DE PROCESSOS Aula 4 – Modelagem dos Processos de Negócio Prof. Cláudio Zeferino AULA 3 Gestão de Processos Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Modelagem de Processos ▪ Elementos da Modelagem Gestão de Processos Levantamento de Processos • Para obtermos o resultado máximo com eficiência, é fundamental identificarmos quais são os tipos de processos existentes em uma organização, e entre estes identificar quais são os mais importantes para o negócio. • Esses processos devem: – Estar ligados à essência do negócio (core business) – Ser capazes de proporcionar valor significativo para o cliente Gestão de Processos Modelagem dos Processos • Modelar processos ajuda a entender como funciona uma organização. Modelar um processo pode ser bastante difícil na prática, principalmente quando é a primeira vez, e lembrando, que um processo pode permear diversas áreas funcionais, o que requer um trabalho conjunto de elementos destas áreas funcionais. Durante este trabalho, os participantes apresentam um aumento do entendimento do negócio. Gestão de Processos Orientações de Modelagem • A modelagem de processos pode ser executada com base em quatro orientações distintas: – Modelagem Orientada à Atividade – Modelagem Orientada a Objeto – Modelagem Orientada à função ou ao papel – Modelagem orientada ao discurso Gestão de Processos Modelagem Orientada à Atividade • Tende a definir um processo de negócio como uma ordenação específica de atividades. Elas geralmente oferecem um bom suporte na redefinição de modelos de negócio. • Atenção: – Esta visão é mecanicista e pode falhar na verdadeira representação da complexidade do trabalho. Gestão de Processos Modelagem Orientada a Objeto • É um paradima de análise, projeto e programação de sistemas baseado na composição e interação entre diversas unidades chamadas de objetos. • Tem bases conceituais e origem no campo de estudo da cognição, que influenciou a área de inteligência artificial e da linguística, no campo da abstração de conceitos do mundo real. Gestão de Processos Modelagem orientada à função ou papel • Refere-se a uma papel a ser desempenhado e uma responsabilidade em particular num conjunto de atividades. • Um grupo de atividades básicas pode ser designado a um papel em particular. Entretanto, estas atividades podem não ser apropriadas para expressar um intrincada sequência lógica. • Barbará, 2006 Gestão de Processos Modelagem Orientada ao Discurso • Aqui o processo é visto com a perspectiva de comunicação composto de quatro fases: Propósito, Acordo, Desempenho e Satisfação. • Embora, modelos de negócio possam ser vistos como uma comunicação entre clientes internos e externos, esta visão não contribui muito na análise de processos existentes ou na criação de novos processos de negócios. • Barbará, 2006 Gestão de Processos Elementos da Modelagem • A modelagem de Processos é feita usando- se um conjunto variável de elementos ou componentes. • Dentre estes elementos estão a própria Gestão por processos, os processos de negócio e os processos de apoio • Barbará, 2006 Gestão de Processos Elementos da Modelagem • De forma mais direta temos os seguintes elementos de modelagem de processo: • Ferramentas tecnológicas: Softwares de apoio a gestão por processos. • Técnicas: Referem-se ao conhecimento prático ou o conjunto de métodos de análise e modelagem de processos (AMOP) oferecidas pelas ferramentas tecnológicas. • Barbará, 2006 Gestão de Processos Elementos da Modelagem • Métodos: Referem-se aos procedimentos ou a maneira escolhida para realizar as atividades de análise e modelagem de processos (AMOP). • Modelos: São formas de representação da realidade, ou de fatos reais (figuras, gráficos, desenhos e protótipos). • Metodologias: Referem-se aos passos ou as etapas e aos critérios (conjunto de procedimentos) a serem seguidos, bem como à escolha das ferramentas, das técnicas e dos modelos para a realização das atividades de AMOP. • Barbará, 2006 Gestão de Processos Quadro Referencial – Elementos da Modelagem • Barbará, 2006 CONCEITOS REFERÊNCIA FEITA A Ferramentas Tecnológicas Softwares Técnicas Práticas ou conjunto de métodos Métodos Procedimentos Modelos Formas de Representação Metodologias Passos ou etapas e os critérios (conjunto de procedimentos) Gestão de Processos Palavras Chaves da Aula 4 Levantamento de Processos Modelagem de Processos Orientações de Modelagem Elementos da Modelagem GESTÃO DE PROCESSOS EAD 2011 – PROFESSOR PAULO COSTA Rio de Janeiro, 13 de maio de 2011 Nesta aula vamos compreender de uma forma bastante clara, como as estratégias podem obter resultados significativos para as organizações. Qual o impacto que a estratégia traz aos processos e vice-versa? Visão Estratégica Nesta aula, você conhecerá e aprenderá a utilizar uma importante ferramenta de diagnóstico organizacional, o Quadro de Distribuição do Trabalho (QDT), que é um instrumento de estudo que possibilita a identificação das causas das deficiências verificadas nas empresas, a fim de estabelecer as melhores alternativas para minimizar as disfunções encontradas. O diagnóstico organizacional é o processo de identificação das causas das deficiências verificadas nas empresas em um dado momento, visando estabelecer as melhores alternativas para equacionar as disfunções constatadas. Você sabe o que é um diagnóstico organizacional? Para o diagnóstico, a organização deverá fazer um levantamento da situação atual. De posse deste levantamento, a empresa desenvolve alternativas de soluções para as situações levantadas. Neste processo, é aconselhado a utilização de uma ferramenta específica, o Quadro de Distribuição de Trabalho (QDT) . Pode-se considerar como objetivos do diagnóstico organizacional: 2 identificar melhores alternativas das medidas corretivas no caso da empresa se encontrar em situação crítica; propiciar o crescimento da empresa; controlar periodicamente o funcionamento da empresa; identificar fatores inibidores do crescimento da empresa; apresentar o cenário da empresa; comparar a empresa comseus similares; tomar medidas corretivas. 3 4 5 6 7 8 O diagnóstico organizacional pode ser elaborado observando duas dimensões: Macrodiagnóstico e Diagnóstico Operacional. Macrodiagnóstico Diagnóstico Operacional Macrodiagnóstico Diagnóstico Operacional Tem por finalidade identificar disfunções de caráter estrutural, seja da organização ou de uma função da empresa ou mesmo de um dado processo. Tem por finalidade identificar disfunções de caráter específico de uma função ou de um processo. Esta distribuição deverá obedecer a um critério que contempla três aspectos: natureza, similaridade e complementaridade. Estudo de distribuição de trabalho Para o estudo e distribuição de trabalho, utilizaremos a metodologia estabelecida por Oliveira, que estabelece que após a divisão da empresa em áreas e unidades organizacionais e da determinação das atividades a serem realizadas, é necessário distribuir tais atividades pelas áreas especificadas. Existem atividades que se repetem diariamente, outras semanalmente e ainda outras que são mensais. O período determinado deverá ser aquele que contemple todas as atividades. Listagem de tarefas individuais A primeira fase da elaboração do estudo e distribuição do trabalho é a listagem de tarefas individuais, que consiste em descrever todas as tarefas executadas por cada um dos funcionários, indicando o tempo destinado a elas e o volume total de trabalho. A unidade de tempo utilizada para listar as atividades deve estar de acordo com as características de cada atividade, e isso vai depender da rotina de cada área. Esta fase pode ser realizada através de entrevistas e questionários. Esta listagem deve ser organizada de forma sistemática e seqüencial e as atividades devem aparecer resumidas em forma de tarefas. Após a identificação das tarefas que cada funcionário realiza, deve-se agrupá-las em atividades, as quais deverão ser relacionadas na lista de atividades, mediante a ordem decrescente de importância, da mais importante até a menos importante. Listagem das atividades da unidade organizacional Existem atividades que não são consideradas relevantes. Estas devem ser relacionadas em uma lista específica denominada diversos. Esta relação deverá aparecer sempre ao final de cada lista de atividades. As atividades mais relevantes são as que qualificam as unidades organizacionais caracterizando as funções atribuídas às mesmas e definindo a nomenclatura das diversas unidades da organização e dos cargos nos quais estão alocados os funcionários da empresa Listagem das atividades da unidade organizacional Ao elaborar a lista de atividades, é importante colocar o tempo gasto na realização de cada uma delas, bem como sua participação percentual no tempo total necessário à execução de todas as atividades. Elaboração do Quadro de Distribuição do Trabalho (QDT) O Quadro de Distribuição do Trabalho é um instrumento de estudo que possibilita algumas funcionalidades ao analista. • Uma visão panorâmica de todas as tarefas executadas na unidade organizacional. • Análise comparativa das tarefas executadas pelos diferentes funcionários. •Análise comparativa da duração das tarefas. •Verificar se a capacitação profissional dos funcionários está sendo eficientemente utilizada. Elaboração do Quadro de Distribuição do Trabalho (QDT) • Verificar se há equilíbrio no volume de trabalho executado pelos funcionários. • Verificar o grau de especialização das tarefas. • Verificar o critério utilizado para a distribuição do trabalho entre os funcionários da unidade organizacional: natureza, similaridade ou complementaridade das tarefas. • Verificar se existem tarefas dispersas entre vários executores ou se os mesmos estão executando tarefas desconexas. Elaboração do Quadro de Distribuição do Trabalho (QDT) • Analisar, de forma global, a distribuição dos trabalhos entre os funcionários. • Estabelecer a situação ideal, racionalizando a distribuição das tarefas. Elaboração do Quadro de Distribuição do Trabalho (QDT) A construção de um Quadro de Distribuição do Trabalho deve conter, fundamentalmente: todas as tarefas realizadas na unidade organizacional, agrupadas por funcionário; homogeneidade no registro de duração das tarefas; cálculo das durações das tarefas e somatório das mesmas em atividades; cálculo do tempo empregado por cada funcionário na realização de suas tarefas, evidenciando-se a ociosidade ou o emprego de horas extras; ordem sequencial das execuções, por funcionário; número de vezes que a tarefa é repetida, dentro da unidade de tempo considerada. Para que as atividades sejam distribuídas de forma ideal, é necessário analisar o QDT atual. Análise do Quadro de Distribuição do Trabalho Conheça algumas questões básicas que facilitam essa análise. 1 2 3 6 5 4Questões sobre a capacidade profissional dos funcionários que realizam as tarefas sob análise. Questões sobre o grau de concentração de tarefas e especialização dos funcionários. Questões sobre compatibilidade das tarefas executadas. Questões sobre o equilíbrio entre o volume de trabalho dos funcionários. Questões sobre a duração de tarefas e atividades. Questões sobre a participação relativa das tarefas no total de tempo gasto pelos funcionários para executá-las. Síntese da Aula 04 –Diagnóstico Organizacional Nesta aula, você: • aprendeu que o diagnóstico organizacional, visa estabelecer as melhores alternativas para minimizar as disfunções encontradas; • viu que o diagnóstico pode ser elaborado observando duas dimensões: Macrodiagnóstico e Diagnóstico Operacional; • compreendeu que o estudo e distribuição de trabalho deverá obedecer a um critério que contempla três aspectos: natureza, similaridade e complementaridade; • conheceu as etapas a serem seguidas no estudo do QDT: listagem de tarefas individuais; listagem das atividades da unidade organizacional; elaboração do Quadro de Distribuição do Trabalho; análise do quadro de distribuição do trabalho. GESTÃO DE PROCESSOS Aula 5 – Ferramentas de Modelagem Prof. Cláudio Zeferino AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS AULA 5Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Ferramentas de Modelagem de Processos AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Metodologia de Modelagem de Processos •Metodologia é a forma de direcionar os esforços de análise partindo do levantamento do estado atual – “como está” passando pela idealização do melhor cenário “como deveria ser” até a proposição da implementação mais adequada – “como será”. AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Etapas da Modelagem de Processos 1. Análise de Requisitos 2. Construção do Modelo 3. Análise de Processos 4. Simulação 5. Reengenharia 6. Documentação dos Resultados/produtos parciais e finais 7. Divulgação 8. Gestão dos Processos - Monitoramento AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Etapas da Modelagem de Processos 1. Análise de Requisitos – Estudo inicial e caracterização do negócio – Piloto para escolha da técnica e ferramenta a serem utilizadas – Identificação da engenharia do negócio – Elaborar o plano de trabalho 2. Construção do Modelo – Mapeamento dos processos – Documentação de processo – Refinamento do modelo – Revisão do modelo global AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Etapas da Modelagem de Processos 3. Análise de Processos – Análise funcional – avaliar se cada processo cumpre seus objetivos – Análise qualitativa – avaliar o desempenho de cada processo (indicadores) – Avaliação dos requisitos dos usuários do processo – Análise dos processos selecionados – Formulação da proposta de melhoria (melhores práticas e indicadores) 4. Simulação – Avaliar o comportamento e desempenho dos processos, existentes ou novos AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Etapas da Modelagem de Processos5. Reengenharia – Criação de Novos processos, fusão, eliminação 6. Documentação dos Resultados/produtos parciais e finais – Documentar tudo 7. Divulgação 8. Gestão dos Processos – Monitoramento, avaliação e ajuste AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Ferramentas de Modelagem • Ferramentas de modelagem são softwares para mapear processos de negócio criando modelos que retratam a atividade produtiva da empresa ou órgão estudado. • Servem para automatizar as ações de gestão de processos compreendendo modelagem, análise, simulação, manutenção e disseminação da estrutura do negócio. AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Ferramentas de Modelagem - UML •Diagrama UML (Unified Modeling Language – Linguagem de Modelagem Unificada): A tradução a caracteriza como uma Linguagem de Modelagem, o que a difere de uma metodologia de desenvolvimento; ou seja, ela não diz o que fazer em primeiro ou segundo lugar, ou como projetar seu sistema. Ela serve para ajudar a visualizar seu desenho e a comunicação entre os objetos. AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 •Usamos os diagramas de UML para ajudar a conceber nossas ideias em relação ao sistema que estamos desenvolvendo e/ou planejando, ou para apresentá-las a um grupo de forma que todos a visualizem, facilitando a interação e a discussão. É uma forma de documentar nossas ideias quando estiverem bem definidas e consolidadas, para facilitar a compreensão de todos. Ferramentas de Modelagem - UML AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Ferramentas de Modelagem - UML AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Tipos de Ferramentas de Modelagem • O MAPEAMENTO DE PROCESSOS é uma das ferramentas de modelagem que possui características gerenciais e analíticas e de comunicação objetiva. Tem a finalidade de implantar uma estrutura para melhorar os processos existentes. Facilita a comparação da situação atual, de forma a gerar a tensão estrutural que impulsionará a mudança organizacional, e torna- se necessário mapeá-la para a identificação de possíveis problemas, permitindo a modelagem da solução. AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 • Para o Mapeamento de Processos precisamos: • Sistema de Gestão da Qualidade • Exige um conhecimento profundo das atividades que constituem os processos essenciais de uma organização. • Entender a necessidade do cliente final • Definição de oportunidades para simulações de processos (ou de rotinas) Tipos de Ferramentas de Modelagem AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 •O Mapeamento de Processos é uma das ferramentas de modelagem que possui características gerenciais e analíticas e de comunicação objetiva. Tem a finalidade de implantar uma estrutura para melhorar os processos existentes. Facilita a comparação da situação atual, de forma a gerar a tensão estrutural que impulsionará a mudança organizacional, e torna-se necessário mapeá-la para a identificação de possíveis problemas, permitindo a modelagem da solução. Tipos de Ferramentas de Modelagem AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 SIPOC • Consiste em descrever os elementos dos processos, dentre os quais citamos: fornecedores, entradas, saídas, indicadores de desempenho, clientes dos processos. AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 SIPOC AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 IDEFO • IDEFO é uma técnica usada para produzir uma modelagem funcional que é uma representação estruturada do sistema de objetos analisados. Ela modela um sistema de objetos em Top-down (de cima para baixo) e possui cinco elementos básicos para representação: funções, entradas, saídas, controle e mecanismo. AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 IDEFO AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 •Os modelos de gráfico de processo IDEFO servem para criar diagramas hierárquicos para gerenciamento de configuração de modelos, análises de necessidades e benefícios, definições de requisitos e modelos de aperfeiçoamento contínuo (somente no Visio Professional). IDEFO AULA 5 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 5 Palavras Chaves da Aula 5 • Modelagem de Processos • Ferramentas de Modelagem • Mapeamento de Processos • SIPOC • IDEFO GESTÃO DE PROCESSOS Aula 6 – Ferramentas de Modelagem – Fluxogramas de Processo Prof. Cláudio Zeferino AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS AULA 6Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Listar as vantagens do Fluxograma ▪ Identificar os símbolos usados em um Fluxograma. ▪ Modelar um processo utilizando Fluxograma. AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Processo •O Fluxograma é uma representação gráfica mostrando todos os passos de um processo. •Ferramenta útil para verificar como os vários passos do processo estão relacionados entre si. •Também utilizada para identificação de possíveis problemas no fluxo de produção. • Brassard, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Processo •Utiliza uma série de símbolos reconhecidos facilmente para representar cada etapa do processo. •Pelo estudo desses gráficos podemos identificar eventuais lapsos, que são uma potencial fonte de problemas. • Brassard, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Processo - Aplicação •Aplicar quando precisamos identificar o fluxo atual ou o fluxo ideal de acompanhamento de qualquer produto ou serviço, no sentido de identificar desvios. •Pode ser aplicado a qualquer caso, como o percurso de uma fatura, um fluxo de materiais, as fases da operação de venda ou fornecimento de um produto. • Brassard, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Processo - Aplicação •Amplamente utilizado na identificação de problemas no processo conhecido como IMAGINEERING. Neste processo as pessoas com o maior volume de conhecimentos sobre o processo se reúnem para: 1.Desenhar o fluxograma atual do processo 2.Desenhar o fluxograma das etapas que o processo deveria seguir se tudo ocorresse bem 3.Comparar os dois gráficos para verificar onde diferem entre si, pois aí estará a raiz do problema. • Brassard, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Vantagens do Fluxograma 1. Facilita a organização do raciocínio, das atividades e das tarefas. 2. Possibilita identificar pendências, relacionamentos, pontos de estrangulamento e atividades que não agregam valor. 3. Possibilita localizar elos e elementos desconexos ou perdidos e o controle de processos. 4. Possibilita criar pontos de verificação, decisão, revisão, registro e arquivamento. AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Análise a partir do Fluxograma • ALGUMAS PERGUNTAS QUE PERMITEM ANALISAR O PROCESSO: • POR QUE esta fase é necessária? Tem influência no resultado final da rotina analisada? • O QUE é feito nesta fase? • PARA QUE serve esta fase? • ONDE esta fase deve ser feita? Uma mudança de/no local permitiria maior simplificação? • www.jlcarneiro.com AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Análise a partir do Fluxograma • ALGUMAS PERGUNTAS QUE PERMITEM ANALISAR O PROCESSO: • QUANDO esta fase deve ser feita? A sequência está na ordem correta? • QUANTO tempo dura a execução desta fase? • QUEM deve executar esta fase? Há alguém mais bem qualificado para executá-la? Seria mais lógico que outra pessoa a executasse? • COMO esta fase está sendo executada? www.jlcarneiro.com AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Principais Símbolos de Fluxogramas Araujo, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Principais Símbolos de Fluxogramas Araujo, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Tiposde Fluxogramas de Processos Fluxogramas Sintéticos Fluxogramas de Blocos Fluxogramas de Esqueleto Fluxogramas de Procedimento Fluxogramas Verticais Fluxogramas Horizontais AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas Sintéticos • Representação da sequência dos vários passos (ou grupos de passos) de um determinado processo • Representa genericamente o processo. Não há preocupação em identificar cargos, unidades ou localização de cada atividade • Indicado quando é necessário o esboço do processo a ser estudado • O propósito é fazer apenas uma análise superficial do processo para decidir se vale a pena detalhá-lo • www.jlcarneiro.com AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas Sintéticos - Exemplo www.jlcarneiro.com AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Blocos • Parecido com o Fluxograma Sintético, porém permite maior detalhamento • É capaz de exibir os fluxos alternativos e permite estabelecer se o processo é positivo ou negativo. • É o mais utilizado pelas empresas no levantamento de processos existentes ou na descrição de novos processos • www.jlcarneiro.com AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Blocos - Exemplo www.jlcarneiro.com AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Esqueleto ✓Recomendado quando há consultas às informações indiretamente relacionadas aos processos. ✓ Permite visualizar de forma detalhada qual tipo de documento deve ser consultado, e o que será obtido na consulta. Araujo, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Esqueleto - Exemplo Araujo, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Procedimento ✓Apresenta maior detalhamento das ações das atividades que deverão ser realizadas. ✓ Exige boa capacitação para sua elaboração, além de exigir o mesmo grau de entendimento por parte de quem interpreta o fluxograma. Araujo, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas de Procedimento - Exemplo Araujo, 2000 AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas Verticais/Horizontais O fluxograma vertical/horizontal conta com uma tabela de símbolos a serem preenchidos, que indicam as ações/fluxos, bem como conta com uma tabela a ser preenchida que indica o caminho percorrido para a realização das ações/fluxos. AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Fluxogramas Verticais/Horizontais - Exemplo AULA 6 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 6 Palavras Chaves da Aula 6 • Fluxogramas de Processos • Simbologia do Fluxograma • Tipos de Fluxograma de Processos GESTÃO DE PROCESSOS Aula 7 – Planejamento do Levantamento Prof. Cláudio Zeferino AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS AULA 7Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ A importância de uma metodologia para implementar a gestão por processos. AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Planejamento do Levantamento ✓ Consiste no planejamento de ações a serem desenvolvidas para formalizar e acompanhar o processo de implementação do processo. ✓ Documento único que deve refletir o que será realizado e que direcionará todas as ações do projeto. AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Planejamento do Levantamento - Ferramentas ✓ Brainstorming ✓ Lista de verificação ✓Diagrama de Ishikawa AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Lembrete ✓ Brainstorming: Técnica utilizada para auxiliar ao grupo de trabalho a criar tantas ideias quanto possível. Busca a identificação de problemas. ✓ Lista de verificação: Utilizada quando há a necessidade de colher dados baseados em observações. Busca a identificação de problemas. ✓ Diagrama de Ishikawa: Utilizado quando for necessário identificar e explorar todas as causas possíveis de um problema ou condição específicas. AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Exemplo de Diagrama de Ishikawa AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Exemplo de Diagrama de Ishikawa AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Passos para modelagem 1 •Identifique os processos-chave de seu negócio •Defina os objetivos e as metas que devem ser alcançados com base na gestão por processos •Desenvolva um plano de ação contendo os objetivos, as atividades e os resultados de cada fase, os prazos de entrega e a equipe de trabalho •Obtenha junto à direção aprovação, apoio e os recursos necessários (patrocínio) AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Passos para modelagem 2 •Faça análises críticas periódicas e procure dar feedback a todos os responsáveis •Lembre-se que o mapeamento de processos é um meio e não um fim: o que deve ser atingido de fato são os objetivos e as metas estabelecidas •Observe que não é preciso mapear todos os processos, nem todos os níveis de processos. AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Executando o Levantamento 1 •Identificar o processo em detalhes, verificando o seu passo a passo. •Analisar o ambiente em que ele ocorre; apresentamos um relatório completo de suas principais deficiências com suas causas e consequências. • Definir toda a documentação e possíveis relatórios utilizados no processo •Identificar o cliente do processo e fazer as considerações finais. AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Executando o Levantamento 2 •Reúna todos os elementos relativos a cada processo. •Selecione e trabalhe um processo de cada vez. •Verifique a aplicabilidade dos requisitos da norma ISO. •Reavalie processos já descritos. •Descreva em detalhes as etapas do processo (script). •Escolha a ferramenta de modelagem mais apropriada para o seu objetivo.(estar com ferramental adequado) AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Fluxo da Execução AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Análise e simplificação dos processos críticos • Qual o Objetivo • Qual o novo desenho do processo • Quais os pontos de melhoria implementados • Quais as sugestões de melhoria para encaminhamento • Quais os benefícios da implementação do novo desenho do processo AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Devido ao novo desenho do processo devemos: • Elaborar o Manual de Procedimentos. • Treinar dos envolvidos no novo processo de trabalho. • Ampliar divulgação do novo funcionamento e dos benefícios gerados. AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Escopo da Simplificação ✓Verificar as vantagens em alterar a sequência das operações ✓ Adequar as operações às pessoas que as executam ✓ Identificar a necessidade de treinamento específico. AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Considerações sobre a análise do Processo ✓ Por que essa fase é necessária? ✓O que é feito nesta fase? ✓ Para que serve essa fase? ✓Onde deve ser realizada? ✓ Quando deve ser feita essa fase? ✓ Quem deve executar essa fase? ✓ Como essa fase está sendo executada? AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Pontos de Atenção 1 ✓ Ter em mente que os objetivos da organização ✓ Fazer a análise sequencial dos processos internos ✓ A simples utilização de medidas financeiras e não financeiras de desempenho para os processos existentes não leva as organizações a melhorar seu desempenho econômico AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Pontos de Atenção 2 ✓ Observe o comportamento da Cadeia de valor genérica dos processos internos ✓ Inovação ✓Operações ✓Serviços de Pós-venda AULA 7 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 7 Palavras Chaves da Aula 7 • Levantamento de Processos • Etapas para o levantamento GESTÃO DE PROCESSOS Aula 1- Visão Geral sobre Processosde Negócios Prof. Cláudio Zeferino AULA1 Gestão de Processos Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Conceitos Iniciais sobre Processos ▪ Diferenciais da Gestão de Processos ▪ Visão Funcional x Visão por Processos ▪ Os Processos na Cadeia de Valor Gestão de Processos A importância dos Processos Algumas vezes se dá pouca importância para a identificação dos processos, mas ela é uma etapa importante. Porém, devemos refletir, pois esse procedimento exige cuidados e rigor especial para que não sejam cometidos erros, e que sejam identificados os verdadeiros processos. Conceitos Iniciais • Processos: Atividades realizadas numa sequência lógica, com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. • Gestão de Processos: Estilo de organização e gerenciamento das operações de uma empresa. Passa pela seleção dos insumos, das operações, dos fluxos de trabalho e dos métodos que transformam os insumos em resultados. • Gestão por Processos: Abordagem administrativa adotada por uma organização com o objetivo de alcançar mais facilmente metas estabelecidas. Gestão de Processos Características de aplicação • A visão por Processos ou horizontal, representa uma perspectiva diferente. Ele inclui as três características que faltam ao organograma e inclui uma, ou seja: – Ele apresenta quem é o meu fornecedor; – Ele apresenta o produto que desenvolvo e devo entregar; – Ele apresenta quem é o meu cliente (interno e externo); – Ele apresenta o fluxo de trabalho (relacionamentos internos) Gestão de Processos Gestão por Processos – Diferenciais l • Alocação de pessoas: Times de processos envolvendo diferentes perfis e habilidades. • Autonomia operacional: Fortalece a individualidade dando autoridade para tomada de decisões. • Avaliação de desempenho: centrada nos resultados do processo de negócio. • Cadeia de comando: Fundamenta na negociação e colaboração. Gestão de Processos Gestão por Processos – Diferenciais II • Capacitação dos Indivíduos: Dirigido às múltiplas competências da multifuncionalidade requerida. • Escala de valores da organização: Comunicação e transparência no trabalho gerando clima de colaboração mútua. • Estrutura organizacional: Fundamentada em equipes de processos/horizontal • Medidas de desempenho: Visão integrada do processo de forma a manter uma linha de agregação constante de valor. Gestão de Processos Gestão por Processos – Diferenciais lII • Natureza do Trabalho: Bastante diversificado, voltado ao conhecimento; evolutivo e adaptativo. • Organização do trabalho: Por meio de processos multifuncionais; Sistêmico. • Relacionamento externo: Forte incentivo por meio de processos colaborativos de parcerias. • Utilização de tecnologia: Integração e orquestração dos sistemas de informação. Diferentes Visões ATRIBUTOS VISÃO FUNCIONAL VISÃO POR PROCESSOS 1. Foco Chefia Cliente 2. Relacionamento primário Cadeia de Comando Cliente – Fornecedor 3. Orientação Hierarquia Processo 4. Quem toma decisão Gerência Todos os participantes 5. Estilo Autoritarismo Participativo 6. Objetivo Redução de custos Prevenção de custos Gestão de Processos Tipos de Processo • Processos Meio: São processos que dão suporte, apoio a atividade final. • Processos Fim: São processos que estão diretamente relacionados ao produto final. • Processos Gerenciais: Os processos gerenciais estão inseridos tanto no processo meio, quanto no processo fim. Incluem as ações de medição e ajuste do desempenho da organização. Gestão de Processos Tipos de Processos Gestão de Processos Os Processos dentro da Cadeia de Valor • A Cadeia de Valor descreve as estruturas e processos com os quais as organizações se preparam estrategicamente para projetar, produzir, comercializar, entregar e apoiar seu produto ou serviço. • Chiavenato e Sapiro, 2003 Gestão de Processos Os Processos dentro da Cadeia de Valor • A cadeia de valor se divide em dois grandes grupos de atividades (Processos): – Atividades Primárias: Atividades ligadas a criação de valor – Atividades Secundárias: Atividades ligadas ao apoio da criação de valor • O Valor é representado pelas características e atributos que as organizações proporcionam sob a forma de produtos ou serviços pelos quais o clientes está disposto a pagar. Chiavenato e Sapiro, 2003 Gestão de Processos Cadeia de Valor – Atividades Primárias • Logística Interna: Atividades relacionadas com manuseio de materiais, armazenagem e controle de estoque utilizadas para receber e disseminar os insumos de um produto. • Operações: Atividades necessárias para converter os insumos fornecidos pela logística interna na forma de produto final. • Logística Externa: Atividades relacionadas com a coleta, armazenagem e distribuição física do produto final ao cliente. • Chiavenato e Sapiro, 2003 Gestão de Processos Cadeia de Valor – Atividades Primárias • Marketing e Vendas: Atividades concluídas para fornecer os meios que permitam que os clientes adquiram os produtos e os induzam a adquiri-los. Ex.: escolha de canais de distribuição, seleção e desenvolvimento da força de vendas • Serviços: Atividades destinadas a realçar ou manter o valor de um produto. Ex.: instalação, reparo, treinamento. Chiavenato e Sapiro, 2003 Gestão de Processos Cadeia de Valor – Atividades de Apoio • Suprimentos de serviços e materiais: Atividades realizadas visando à compra de insumos necessários à fabricação dos produtos, bem como ativos fixos – maquinário, material de escritório. • Desenvolvimento tecnológico: Atividades realizadas com o objetivo de melhorar o produto e os processos na sua fabricação. Chiavenato e Sapiro, 2003 Gestão de Processos Cadeia de Valor – Atividades de Apoio • Gestão de Recursos Humanos: Atividades relacionadas com recrutamento, seleção, admissão, treinamento, desenvolvimento e remuneração de pessoal. • Infraestrutura da organização: Inclui atividades necessárias ao apoio de toda a cadeia de valor, como direção geral da organização, planejamento, finanças, apoio legal. Chiavenato e Sapiro, 2003 Gestão de Processos Palavras Chaves da Aula 1 • Processos • Gestão de Processos • Gestão por Processos • Cadeia de Valor GESTÃO DE PROCESSOS Aula 8 – Modelagem dos Processos / Indicadores de Desempenho de Processos Prof. Cláudio Zeferino AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS AULA 8Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Indicadores de Desempenho de Processo AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Processos ✓ Processos são atividades realizadas numa sequência lógica, com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. Na visão de qualidade, temos a seguinte definição: qualquer conceito ou conjunto de atividades que usam recursos para transformar entradas em saídas, ou seja, as organizações têm que identificar e gerenciar processos inter-relacionados e interativos para funcionar de forma eficaz. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Indicadores de Desempenho ✓Uma forma de representação quantificada das características de um processo e de um produto utilizado para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do tempo. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Os indicadores surgem a partir de duas necessidades ✓Aferir resultados (indicadores de resultados). ✓Avaliar se as ações e atividades em curso estão conduzindo a organização aos resultados (indicadores de desempenho). AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Objetivo dos Indicadores ✓ Transmitir as necessidades e expectativas dos clientes, viabilizando o desdobramento das metas, dando suporte à análise crítica dos resultados do negócio. Para facilitar a tomada de decisão e o planejamento, eles contribuem de forma especial para melhoria dos processose produtos. ✓ Medir ainda não é algo aceito de forma natural pelas organizações, pois seu resultado conduz de forma objetiva para o desenvolvimento. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Tipos de Indicadores AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Indicador de Qualidade • É um medidor que distingue o produto do ponto de vista do cliente e está relacionado ao julgamento realizado por ele, mediante a apreciação das características do produto – satisfação ou insatisfação (eficácia - relação entre a qualidade do produto e o padrão de qualidade exigido). AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Indicador de Desempenho do Produto •É um medidor que distingue o produto para atender às necessidades e expectativas do cliente, satisfazendo-o AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Indicador de Desempenho do Processo •É um medidor que distingue o processo para atender às características de desempenho do produto – envolve as pessoas, os fornecedores, os parceiros, a comunidade. (eficiência – relação entre o desempenho do processo e do padrão que corresponde) AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Indicador Estratégico •Mede o quanto a organização está distante de suas metas futuras, refletem seu desempenho em relação aos fatores críticos de sucesso. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Indicador de Produtividade •Mede a proporção de recursos consumidos com relação à saída dos processos. (ligado à eficiência). AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Indicador da Capacidade •Mede a capacidade de resposta de um processo, por meio da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Requisitos para escolha de Indicadores • Ser importante – o que medir • Simples e claro – fácil compreensão • Baixo custo – de mensuração viável • Representativo e abrangente – passível de inferência • Rastreável e acessível – permite identificar a origem • Confiável – oferece segurança • Comparável – permite referência AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Fatores que afetam a geração de indicadores e metas: • O ambiente interno (pontos fortes e fracos) e externo (oportunidades e ameaças) • O mercado (necessidades e expectativas dos clientes) • A organização (necessidades e expectativas) • Os referenciais de comparação. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Exemplos de Indicadores AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Formulação do sistema de medição ✓ Atentar para a quantidade de indicadores – estabelecer prioridade e hierarquia ✓ Alinhar os indicadores à estratégia corporativa ✓ Enfocar a melhoria (não limitar-se ao acompanhamento ou apenas à redução de custos) ✓ Evitar medir previsto e realizado ✓ Usar a medição para identificar o erro e não para punir quem errou ✓ Considerar, na medição, a satisfação das pessoas (cliente interno) ✓ Utilizar os conceitos estatísticos na medição AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Formulação do sistema de medição ✓ Integrar os indicadores da organização ✓ Atentar para confiabilidade dos dados. Onde devem estar os indicadores ✓ Financeiro – desempenho econômico e financeiro global ✓ Clientes e mercado – satisfação/insatisfação, participação no mercado ✓ Fornecedores – desempenho e desenvolvimento; ✓ Processos e produto – desempenhos de produto, operacional, de sistema e de processo ✓ Pessoas – desempenho, desenvolvimento e satisfação AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Padronização ✓ A padronização almeja o desempenho máximo dos colaboradores em suas atividades ou operações através da repetição dos movimentos e das operações. A inconstância das operações ou falta de padronização escondem as falhas e leva ao desperdício. ✓ Permite também a padronização das saídas. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Gerenciamento da Rotina do Dia-a-dia • Levantamento de Processos • Etapas para o levantamento AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 Gerenciamento da Rotina do Dia-a-dia ✓ É o gerenciamento das tarefas diárias, a nível operacional, realizado por todos os funcionários de uma organização, tendo como base o Ciclo PDCA. Através do gerenciamento da rotina podem ser obtidos confiabilidade, padronização e delegação. Os próprios funcionários, quando possuem certa autonomia, podem introduzir, através do planejamento, pequenas melhorias em suas atividades gerando um processo de melhoria contínua na organização. AULA 8 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 8 PDCA GESTÃO DE PROCESSOS Aula 9 – Conceito de Conformidade Prof. Cláudio Zeferino AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS AULA 9Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Conhecer os padrões de qualidade dos processos. ▪ Definir as técnicas de melhoria contínua dos processos. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Qualidade e Requisitos • QUALIDADE é o grau com que um conjunto de características inerentes atende aos requisitos. • REQUISITO é uma condição ou capacidade que deve ser atendida ou possuída por um sistema, produto, serviço, resultado ou componente para satisfazer necessidades, desejos e expectativa quantificados e documentados pelo patrocinador do projeto, pelo cliente ou outras partes interessadas. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Avaliação da Conformidade ✓ Processo sistematizado, com regras preestabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional, atende a requisitos preestabelecidos por normas ou regulamentos, com o menor custo possível para a sociedade. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Objetivos da Avaliação da Conformidade ✓Atender preocupações sociais, estabelecendo com o consumidor uma relação de confiança de que o produto, processo ou serviço está em conformidade com requisitos especificados. ✓Não pode tornar-se um ônus para a produção, isto é, não deve envolver recursos maiores do que aqueles que a sociedade está disposta a investir. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Certificação de Conformidade ✓ Conjunto de atividades desenvolvidas por um organismo independente da relação comercial com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que determinado produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados. ✓ Barbará, 2006 AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Vantagens da Certificação de Conformidade ✓ Proteção do consumidor ✓ Proteção do fabricante contra concorrência desleal (certificação de materiais e insumos) ✓ Elimina do mercado produtos, serviços e processos que não atendam às especificações ✓ Aumenta a confiabilidade dos produtos, serviços e processos ✓ Avalia se um produto, serviço ou processos estão em conformidade com as normas técnicas AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Modalidades de Certificação de Conformidade ✓ Compulsória: É exigida pelo governo para comercialização de produtos com impacto sobre a saúde ou a segurança do consumidor ou sobre o meio ambiente. Ex.: Fabricação de Extintores de incêndio. ✓ Voluntária: Tem como objetivo garantir a conformidade de processos, produtos e serviços às normas elaboradas, e é decisão exclusiva da empresa que fabrica produtos ou fornece serviços. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Conceito de Grau • GRAU é a Categoria ou classificação utilizada para diferenciar itens que possuem a mesma utilidade funcional (por exemplo, um Martelo), mas que não têm os mesmos requisitos de qualidade (por exemplo, podemser necessários tipos diferentes de martelos para resistir a diferentes graus de força). • O grau é aquilo que faz um produto ser considerado de “primeira linha”, “alto padrão”, ou conceitos similares – são diferenciações de características técnicas entre produtos de uso similares. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Sistema de Gestão para Melhoria Contínua ✓ Sistema para estabelecer políticas e objetivos e para atingir estes objetivos. ✓ O gerenciamento da melhoria vem como o nível estratégico de obtenção de objetivos. Normalmente através do desdobramento de diretrizes. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Sistema de Gestão para Melhoria Contínua www.indg.com.br AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Melhoria Contínua (Kaizen) ✓A melhoria contínua é a atividade recorrente para aumentar a capacidade de satisfazer os requisitos. ✓O processo de estabelecimento de objetivos e identificação de oportunidades para melhoria deve ser contínuo, através do uso das constatações e conclusões de auditoria, além dos indicadores de desempenho. • Barbará, 2006 AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Indicador de Qualidade ✓ É um medidor que distingue o produto do ponto de vista do cliente e está relacionado ao julgamento realizado por ele, mediante a apreciação das características do produto – satisfação ou insatisfação (eficácia - relação entre a qualidade do produto e o padrão de qualidade exigido). AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 A organização como um Sistema ✓De forma direta uma organização pode ser entendida como um conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos composto por Hardware (HW), Software (SW) e Pessoas (peopleware – PW). AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 A organização como um Sistema • Barbará, 2006 AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Componentes da Melhoria Contínua ✓ A melhoria da qualidade, pela remoção das causas de problemas nos sistemas, leva inevitavelmente a aumentar a produtividade. ✓ As pessoas que executam as tarefas têm mais conhecimento sobre as mesmas ✓ Para melhorar um sistema, podem ser alcançados resultados melhores trabalhando-se em conjunto do que fazendo esforços isolados. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Componentes da Melhoria Contínua ✓ Um processo estruturado para solução de problemas, usando técnicas gráficas, produz melhores soluções que um processo desordenado. ✓ As técnicas gráficas de solução de problemas – TGSP levam você a saber onde está, onde estão as variações, qual a importância relativa do problema a ser resolvido e se as mudanças efetuadas têm tido o impacto desejado. AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Técnicas Gráficas de Solução de Problemas ✓O Foco das ferramentas deve estar nos seguintes elementos: ▪ Processos ▪ Abordagem Sistêmica ▪ Trabalho em Equipe ▪ Atendimento às necessidades ▪ Monitoração constante ✓Os Objetivos das ferramentas são: ▪ Proporcionar Visualização rápida ▪ Proporcionar Entendimento do problema ▪ Sintetizar conclusões ▪ Gerar Criatividade ▪ Gerar conhecimento AULA 9 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos AULA 9 Técnicas Gráficas de Solução de Problemas ✓Para Identificação de Problemas as seguintes ferramentas podem ser usadas: ▪Fluxograma de Processo ▪Folha de Verificação ▪Brainstorming ✓Para Análise de Problemas as seguintes ferramentas podem ser usadas: ▪Histograma ▪Diagrama de Dispersão ▪Carta de Controle ✓Para Identificação e Análise de Problemas as seguintes ferramentas podem ser usadas: ▪Diagrama de Pareto ▪Diagrama de Causa e Efeito ▪Brassard, 2000 GESTÃO DE PROCESSOS Aula 10 – Padrões para Gestão por Processos Prof. Cláudio Zeferino AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Conteúdo Programático desta aula ▪ Implantação da gestão e aspectos da hierarquia por processos. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Hierarquia dos Processos • O entendimento sobre como os processos podem ser logicamente organizados e fisicamente estruturados (hierarquia) contribui para sua melhor compreensão facilitando, consequentemente, a gestão da organização por processos. • Permite também melhorar o entendimento do processo dentro de uma visão sistêmica, e estabelecer um paralelismo entre o conceito de sistema e de processos. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Sistema ✓ Um Sistema é a disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como uma estrutura organizada. ✓ Um Sistema é uma rede lógica destinada a atingir objetivos. ✓ Um Sistema (Gerencial) é um conjunto de Processos decisórios para o gerenciamento de um sistema, com um ou vários Processos, para a consecução de uma missão, previamente estabelecida. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Relação entre Sistema e Processo Barbará, 2006 AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Macroprocesso ✓ É um processo que geralmente envolve mais de uma função da organização e cuja operação tem impacto significativo nas demais funções. Dependendo da complexidade do processo ele pode ser dividido em subprocessos. ✓ Barbará, 2006 AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Subprocessos ✓ Divisões do macroprocesso com objetivos específicos, organizado segundo linhas funcionais. Os subprocessos recebem entradas e geram suas saídas em um único departamento. Finalmente, os subprocessos podem ser divididos nas diversas atividades que os compõem e, em um nível mais detalhado, nas tarefas. Para fins deste estudo, os processos são desmembrados apenas até o nível de atividades. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Controle Integrado de Mudanças ✓ Criar um Comitê de Análise e Controle dos Processos que deverá se reunir com frequência e conforme a necessidade para assegurar que as propostas de mudança sejam revisadas e organizadas de forma oportuna. (Controle Integrado de Mudanças). ✓ As reuniões de controle deverão convocar a participação dos vários atores dos processos, com o fim de obter todos os dados necessários para a construção do sistema desejado ou mesmo das melhorias contínuas. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Capacitação ✓ Dedicar uma atenção especial no treinamento e capacitação de toda a equipe para lidar com as diversas etapas da gestão por processos principalmente pela mudança de características em relação aos modelos tradicionais. ✓ O objetivo da capacitação das pessoas é garantir a correta a utilização da metodologia. ✓ É uma das etapas que oferece um grande desafio, pois a resistência para o que é novo bloqueia um melhor entendimento e os benefícios que o novo pode trazer para todos. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Como estruturar a Capacitação ✓ Apresentação do conceito ou da metodologia (gastar mais tempo na apresentação) ✓ Execução Prática ✓ Avaliação ✓ Manutenção do Conhecimento(manter, renovar) AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Apresentação do conceito ou da metodologia ✓ Contextualizar a prática do sistema (apresentação dos novos processos, políticas, procedimentos e conceitos). AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Execução Prática ✓ Simular uma situação real no novo sistema com o suporte de multiplicadores. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Avaliação ✓Garantir o nível mínimo exigido de conhecimento do novo processo e sistema. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Manutenção do Conhecimento ✓ Possibilitar o reforço do conteúdo aprendido pós-treinamento através de ferramentas de suporte e reforço de treinamento. AULA 10 GESTÃO DE PROCESSOS Gestão de Processos Pontos de Atenção GESTÃO DE PROCESSOS
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