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preparo de dentes anteriores e posteriores

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Prévia do material em texto

A prótese fixa é uma das principais 
formas de reabilitação protética, a 
qual busca devolver estética e função 
a elementos perdidos ou danificados. 
Para tanto, é importante atentar-
seaos princípios mecânicos e 
biomecânicos durante o preparo dos 
pilares, a fim de se obter sucesso e 
longevidade da restauração. 
Princípios Mecânicos 
Retenção 
O preparo deve apresentar certas 
características que impeçam o 
deslocamento axial da restauração 
quando submetida às forças de 
tração. 
Porém, o aumento exagerado da 
retenção friccional irá dificultar a 
cimentação da restauração pela 
resistência ao escoamento do 
cimento, impedindo o seu assento 
final e, consequentemente, causando 
um desajuste oclusal e cervical da 
restauração. 
A presença de sulco é ligeiramente 
importante em preparos 
extremamente cônicos. Portanto, sem 
a presença de um plano de inserção 
definido, para limitar a remoção e 
 
 
 
 
 
inserção da coroa em uma única 
direção e, assim, reduzir a 
possibilidade de deslocamento. 
A área do preparo e sua textura 
superficial são aspectos também 
importantes na retenção. Quanto à 
textura superficial tem que se 
considerar que a capacidade de 
adesão dos cimentos dentários 
depende basicamente do contato 
deste, com as microrretenções 
existentes na superfície do dente 
preparado e da prótese. 
Resistência ou Estabilidade 
A forma de resistência ou 
estabilidade conferida ao preparo 
previne o deslocamento da 
restauração quando submetidas à 
forças oblíquas, que podem provocar 
a rotação da restauração. Por isso é 
importante que se saiba quais são as 
áreas do dente preparado das 
superfície interna da restauração que 
podem impedir este tipo de 
movimento. 
Existem diversos fatores diretamente 
relacionados com a forma de 
resistência do preparo. 
• magnitude e direção da força 
M
ar
ia 
E
ma
nu
ella
 S
ale
s M
ar
qu
es 
• relação altura/largura do 
preparo 
• integridade do dente 
preparado 
Rigidez estrutural 
O preparo deve ser executado de tal 
forma que a restauração apresente 
espessura suficiente de metal (para 
as coroas totais metálicas), metal e 
porcelana (para as coroas de 
porcelana pura), para resistir as 
forças mastigatórias e não 
comprometar a estética e o tecido 
periodontal. Para isso, o desgaste 
deverá ser feito seletivamente de 
acordo com as necessidades estética 
e funcional da restauração. 
 
Integridade Marginal 
O objetivo básico de toda restauração 
cimentada é estar bem adaptada e 
com uma linha mínima de cimento, 
para que a prótese possa 
permanecer em função o maior 
tempo possível, num ambiente 
desfavorável, que é a boca. Margens 
inadequadas facilitam a instalação do 
processo patológico do tecido 
gengival que, por sua vez, irá impedir 
a obtenção de próteses bem 
adaptadas. 
Princípios Biológicos 
Preservação do órgão pulpar 
O desgaste excessivo está 
diretamente relacionado à retenção 
e saúde pulpar, pois além de diminuir 
a área preparada prejudicando a 
retenção da prótese e a própria 
resistência do remanescente 
dentário, nos dentes anteriores, 
principalmente, pode trazer danos 
irreversíveis à polpa, como 
inflamação, sensibilidade, etc. 
 
→Indicações término subgengival 
razões estéticas com o objetivo de 
mascarar a cinta metálica 
restaurações de amálgama ou de 
resina composta, cujas paredes 
gengivais já se encontrem nesse nível. 
presença de cárie que se estendam 
para dentro do sulco gengival 
presença de fraturas que terminam 
subgengivalmente 
razões mecânicas aplicadas, 
aplicadas geralmente aos dentes 
curtos 
colocação do término cervical em 
área de relativa imunidade à cárie, 
como se acredita ser a região 
correspondente ao sulco gengival. 
→O preparo subgengival dentro dos 
níveis convencionais de 0.5 a 1.0mm 
não traz problemas ao tecido 
gengival, desde que a adaptação, 
forma, contorno e polimento da 
restauração estejam satisfatórios e o 
paciente consiga higienizar 
corretamente essa área. 
Princípios Estéticos 
A estética depende, basicamente, da 
saúde periodontal, forma, contorno e 
cor da prótese. Para atingir esses 
objetivos, há que se preservar o 
estado de saúde do periodonto, 
confeccionar restaurações com 
forma, contorno e cor corretos. 
Fatores estes que estão diretamente 
relacionados com a quantidade de 
desgaste da estrutura dentária. 
Se o desgaste é insuficiente para uma 
coroa metalo-cerâmica, a porcelana 
apresentará espessura insuficiente 
para esconder a estrutura metálica, o 
que pode levar o técnico a 
compensar essa deficiência 
aumentando o contorno da 
restauração. 
Tipos de término cervical 
O térmico cervical dos preparos pode 
apresentar diferentes configurações 
de acordo com o material a ser 
empregado para a confecção da 
coroa. 
1. Ombro ou degrau: a parede 
axial do preparo forma um 
ângulo de aproximadamente 
90° com a parede cervical; 
2. Ombro ou degrau biselado: 
ocorre formação de ângulo de 
aproximadamente 90° com a 
parede axial e cervical, com 
biselamento da aresta cavo-
superficial; 
3. Chanfrado: a junção entra a 
parede axial e gengival é feita 
por um segmento de círculo, 
que deverá apresentar 
espessura suficiente para 
acomodar metal e faceta 
estética; 
4. Chanferete: a junção entra a 
parede axial e gengival é feita 
por um segmento de círculo 
de pequena dimensão 
(aproximadamente a metade 
do chanfrado), devendo 
apresentar espessura 
suficiente para acomodar o 
metal. 
Técnica de preparo para coroa 
metalo-cerâmica (Técnica da 
Silhueta) 
DENTES ANTERIORES – 
 
1 – Sulcos de orientação: nas faces 
vestibular, incisal e linguo-cervical 
As coroas metalo-cerâmicas 
necessitam de 1,5mm de desgaste 
nas faces vestibular e metade das 
proximais e 2mm na incisal, para 
acomodar metal e porcelana. (!!!) DICA: 
faça primeiro os desgastes na 
metade, só então os outros desgastes 
na segunda metade.Esse passo nos 
da o controle da quantidade de 
desgaste necessária. 
 
Brocas: 2215; 3216 
 
2 – União dos sulcos de orientação: 
Com a broca 3216 ou 2215, faça a 
união dos sulcos da metade escolhida 
da face vestibular, incisal e lingual, 
mantendo-se a relação de 
paralelismo previamente obtida. 
 
3- Desgastes proximais: Com o dente 
adjacente protegido com uma matriz 
de aço, procede-se a eliminação da 
convexidade natural desta área. O 
desgaste deve terminar no nível 
gengival e deixar as paredes 
proximais paralelas entre si. 
Brocas: 2200; 3203 
 
4 – Desgaste Lingual: Segue a 
anatomia da área. Deve ser 
desgastada no mínimo em 0,6mm 
para acomodar apenas o metal nas 
coroas dos dentes anteriores que 
apresentam um sobrepasso cervical 
muito acentuado. Evita-se assim, 
deixar a região incisal muito fina e 
sujeita à fratura. 
Brocas: 3118; 3215; 2214 
 
5 – Preparo subgengival: para se 
obter um término cervical do preparo 
no interior do sulco gengival, no 
término em chanfrado, é utilizado 
apenas a metade da ponta ativa da 
broca. Assim, o posicionamento 
correto da broca para estender o 
término do preparo dentro do sulco 
gengival deve ser feito deixando 
metade de seu diâmetro em contato 
com o dente e a outra metade fora 
do dente e, consequentemente, em 
contado com o epitélio sulcular. 
Brocas: 3216 2215 
6 – Acabamento: Com o término 
cervical obtido com as brocas 
diamantadas 3216 ou 2215 é um 
chanfrado longo, torna-se necessário 
aumentar um pouco mais o desgaste 
na região cervical das faces estéticas, 
vestibular e metade das proximais, 
para acomodar o metal e a 
porcelana e não haver 
sobrecontornos. Para isso utiliza-se a 
broca tronco-cônica com 
extremidade arredondada, 
totalmente apoiada na parede axial, 
acentuando o desgaste nessa região. 
Brocas: 4138 
Técnica de preparo para coroa total 
metálica 
Indicada onde o fator estético não 
precisa ser considerado. A únicadiferença desse preparo para uma 
coroa metalo-cerâmica é a 
quantidade de desgaste, que passa 
de 1,5mm para apenas 1,0mm que é 
realizada na face vestibular, visto que 
essa área será recoberta somente 
com um metal. 
Etapas do preparo em dentes 
anteriores 
 
 
 
1- Sulco Marginal Cervical 
Objetivo 
Determinar os limites do preparo. 
Observação: não deve ser usado na 
palatina de incisivos. 
Operação 
Broca 1014 (1/2 do diametro -0.7 mm) 
acompanhando a cervical até na 
área proximal Previamente, tracem 
com grafite 0,7mm o limite do 
desgaste cervical acompanhando a 
curvatura gengival (erro comum do 
aluno: desgaste reto com a ponta 
esterica). 
 
 
2- Sulcos de Orientação (Vestibulares) 
Objetivo 
Controlar a quantidade de desgaste; 
Estabelecer os planos de desgaste; 
Propiciar estética e preservar 
estrutura. 
Operação 
Broca 3216 (1/1 do diámetro-1,2 mm). 
Sulcos acompanhando os planos da 
Face V ((a)mediocervical / (b) 
medioincisal). 
 
Mínimo de 2 sulcos (limitados A 
metade mesial da face vestibular), 
seguindo duas inclinações: 
a) Paralela ao terço cervical (esta 
inclinação deve se repetir em todo o 
perímetro cervical, independente se 
for dente anterior ou posterior); 
 
b) Ponta paralela aos terços médio e 
incisal da face V. 
 
3-Sulcos de Orientação (Incisais) 
Objetivo 
Controlar a quantidade de desgaste; 
Propiciar volume de material na 
borda incisal. 
Operação 
Ponta 3216 (1+1/2 do diâmetro - 2mm) 
45 graus de inclinação (L-Sup e V - Inf) 
ou de acordo com a direçã de 
deslocamento mandibular. Exemplo: 
paciente com mordida topo a topo 
usa-se inclinação de 90º ao longo eixo. 
 
4-Sulcos de Orientação (Linguais - 
Cíngulo) 
Objetivo 
Iguais ao item 2; não utilize ponta 
esferica e sim cilíndrica. 
Fornecer retenção e resistência ao 
preparo 
Operação 
Broca 3215 (1/2 do diâmetro -0,5mm). 
Paralela ao 1/3 Cervical da face V. 
Pode-se realizar o desgaste 
diretamente, sem os sulcos de 
orientação (ACONSELHÁVEL). 
5- Rompimento do ponto de contato 
Objetivo 
Proteger o dente adjacente; 
 
Propiciar espaço para o preparo 
proximal; ou seja, que seja possivel 
usar a ponta cilindrica 2214 ou 3215. 
Operação 
Proteção do dente vizinho com matriz 
de metal; 
Broca 3070 ou 3071, ponta na ameia 
gengival, paralela ao eixo de inserção; 
Remoção da estrutura dental do 
ponto de contato (incisal e proximal 
ao ponto (a). Extremidade da ponta 
diamantada sempre ao nivel cervical, 
em movimentos de "pincelamento" V-
L., até romper o pto. contato. 
6- União dos Sulcos de Orientação 
Objetivo 
Concretizar o desgaste do dente. 
Operação 
Ponta 3216 na vestibular e 1/3 V das 
proximais, 3215 nas demais faces 
(proximais e linguais), unindo os sulcos 
de orientação previamente feitos. 
Faces proximais somente com uma 
inclinação, a mesma do terço cervical 
do preparo (1. Inclinação). Estando 
correto repetir para a outra metade. 
 
7- Desgaste Lingual - Concavidade 
 
Objetivo 
Controlar a quantidade de desgaste. 
Ter como referência o espaço com o 
antagonista. 
Operação 
Ponta 3118 (no mínimo 0,6mm-metal). 
Pode ser desgastada 1,3 mm-metal + 
cerâmica. 
Observar o espaço acima deixado 
entre preparo e antagonista. 
8-Termino Cervical 
Objetivo Conformar o termino. 
Operação 
Broca 3216 ou 4138 (05 mm no sulco) 
Usar apenas metade da ponta. 
O TC deve estar liso, uniforme e 
regular quanto ao formato 
(chanfrado na vestibular e 1/3 V das 
proximais,e chanferete nas demais 
faces (proximais e linguais). 
Canino: 
1- Borda Incisal 
Objetivo 
Espessura manter uniforme de 
material 
Operação 
O preparo deve acompanhar a 
forma da borda incisal do canino 
(ponta de lança - duas vertentes, 
também com inclinação à 
semelhança dos incisivos) 
2-Face Lingual 
Objetivo 
Manter espessura uniforme de 
material 
Operação 
O preparo acompariha a forma 
face palatina do canino 
DENTES POSTERIORES 
1- Sulco Marginal Cervical Objetivo 
Determinar os limites do preparo. 
Operação: 
Broca 1014 (1/2 do diametro - 0,7 
mm) acompanhando a cervical 
até próximo do ponto de 
contato. Não é obrigatória esta 
operação na face língua-l/-
palatina. 
 
2- Sulcos de Orientação (VL, O) 
Objetivo Idem item 2 dos dentes 
interiores. 
Operação: 
Técnica idêntica ao item 2 dos 
dentes anteriores mas se repete 
as inclinações da face vestibular 
na face palatina, mudando-se 
apenas as espessuras de 
desgaste: 
 
V = 1,2 mm; O= 1,5 mm; P = 0,6 mm; 
BF = 1,5 mm. 
BF = Bisel da Cúspide Funcional. 
 
Lingual dos inferiores demanda 
apenas uma inclinação - a 
primeira). 
Outra diferença dos posteriores 
em relação aos anteriores: a 
primeira inclinação, nos 
posteriores, segue o longo eixo 
dentário, enquanto nos 
anteriores era paralelo ao 1/3 
cervical da face vestibular. 
 
 
3- Bisel da Cúspide Funcional 
Objetivo 
Propiciar rigidez estrutural e 
preservação dental 
Operação 
Técnica ocorre concomitante ao 
item anterior 1/3 Oclusal da 
cúspide V (inferiores(a)) e P 
(superiores(b)). 
 
 
CARACTERÍSTICAS FINAIS DO 
PREPARO 
 
OBS: Todo preparo precisa de 
acabamento (feito com as 
mesmas pontas em baixa 
rotação) 
Características Finais do Preparo 
dos Dentes Anteriores 
Dentes Altos podem apresentar 
uma segunda inclinação nas 
proximais 
 
Características Finais do Preparo 
dos Dentes Posteriores

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