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LICENCIATURA EM CIENCIAS ALIMENTARES - 2° Ano Docente: Eni Liudmiliza Leite Buma Biossegurança em Moçambique de alimentos transgénicos. • Leis sobre disposição de alimentos transgénicos em Moçambique e no mundo Biosegurança em Moçambique de Alimentos Transge ́nicos Constitui uma área de grande potencial para a resolução de vários desafios da sociedade moderna e das comunidades rurais, com particular enfoque para aqueles ligados à área de Agricultura, garantindo a qualidade dos alimentos e Segurança Alimentar. Biotecnologia Como qualquer nova tecnologia, existe uma preocupac ̧a ̃o com os potenciais riscos dos OGM para a sau ́de humana e para o meio ambiente. Diversas medidas devem ser tomadas para garantir que os OGMs sejam devidamente testados para a seguranc ̧a da sau ́de e do meio ambiente antes de entrarem no processo de produc ̧a ̃o e comercializac ̧a ̃o. Assim, a tolerância ao défice hídrico, a tolerância a herbicidas, a resistência a insectos e vírus e, o incremento do valor nutricional das culturas agrícolas, fazem parte de um grande leque de soluções que podem ser trazidas pela aplicação da Biotecnologia e, especialmente, a Engenharia Genética. Resolução nº 11/2001, de 20 de Dezembro, o Protocolo de Cartagena AGENDA 21 Em junho de 1992, no Rio de Janeiro - Brasil, realizou - se uma Conferencia das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento. Com intuito de promover o Desenvolvimento Sustentável, aprovou a Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica. Esses dois instrumentos de Direito Internacional dao cobertura ao Protocolo de Cartagem sobre bio - seguranca, cujo o objectivo e: Contribuir para garantia de um nivel adequado de protecao do dominio de tranferencia, manuseamento e utilizacao segura de organismos geneticamente modificados resultantes da biotecnologia que podem ter efeitos adversos sobre a conservacao e utilizacao sustentavel dos recursos ambientais, tomando em conta os riscos para a saude humana. Moçambique ratificou a Convenção das Nacoes unidas sobre Diversidade Biológica pela Resolução nº 2/94, de 24 de Agosto em 2003 Em 2005, Moc ̧ambique preparou um quadro legal de biosseguranc ̧a com severas restric ̧o ̃es na importac ̧a ̃o comercial de organismos geneticamente modificados (OGM) para alimentac ̧a ̃o, rac ̧a ̃o e processamento, assim como de importac ̧a ̃o de sementes GM. Mas, este cena ́rio mudou completamente a ̀ medida que a agricultura e as poli ́ticas de desenvolvimento comec ̧aram a sofrer fortes influe ̂ncias das poli ́ticas e programas regionais da Revoluc ̧a ̃o Verde, com grande enfoque para o Programa Compreensivo para o Desenvolvimento Agri ́cola em A ́frica (CAADP), da Unia ̃o Africana. Devido a ̀ adesa ̃o de Moc ̧ambique a ̀ Nova Alianc ̧a para Seguranc ̧a Alimentar e Nutric ̧a ̃o dos G8 – agora os G7 o Governo de Moc ̧ambicano levou a cabo a reforma de poli ́ticas que favorecem a implementac ̧a ̃o de uma agricultura moderna e mecanizada, baseada no uso de insumos, com destaque para sementes certificadas, importac ̧a ̃o de OGMs para o consumo humano e animal, uso de fertilizantes sinte ́ticos, que promovem a industrializac ̧a ̃o da agricultura moc ̧ambicana. Existe ainda em Moçambique, o instrumento jurídico aprovado pelo Decreto no. 71/2014 de 28 de Novembro sobre Regulamento de Bio-Segurança relativa à Gestão de Organismos Geneticamente Modificados A mudanc ̧a no quadro poli ́tico tambe ́m forc ̧ou o Governo de Moc ̧ambique a rever o regulamento de biosseguranc ̧a (Decreto 6/2007), substituindo-o por um novo regulamento que permite a importac ̧a ̃o de OGMs para o consumo humano e animal. Portanto, enquanto no passado a importac ̧a ̃o de gra ̃os GM era apenas autorizada em situac ̧o ̃es de emerge ̂ncia para garantir a alimentac ̧a ̃o (devidamente moi ́dos antes de distribui ́dos), hoje permite- se que os OGM sejam importados para alimentac ̧a ̃o, rac ̧a ̃o e processamento. • Financiam a capacitac ̧a ̃o, • Transfere ̂ncia de tecnologia • Construc ̧a ̃o de infra- estruturas • Criaram condic ̧o ̃es para que Moc ̧ambique pudesse conduzir os primeiros ensaios de OGMs em campos ✓ Fundações como Bill e Melinda Gates ✓ Buffet ✓ Monsanto ✓ (USAID) ✓ Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT) ✓ Drought Tolerant Maize for Africa (DTMA) ✓ (IIAM) ✓ Servic ̧o Internacional para a Aquisic ̧a ̃o de Aplicac ̧o ̃es Agri- biote ́cnicas (ISAAA) Em 2009 Moc ̧ambique adere ao projecto WEMA e, em 2010, atrave ́s do IIAM, CIMMYT e DTMA, realizando os primeiros ensaios de milho hi ́brido convencional na ̃o-GM tolerante a ̀ seca. O PROJECTO WEMA CONTÉM DUAS VERTENTES: I. A primeira esta ́ ligada a ensaios convencionais de milho; II. Segunda consiste em desenvolver ensaios em campos confinados, recorrendo a ̀ biotecnologia. PRIMEIRA Fez se ensaios convencionais envolvendo o milho tolerante a ̀ seca na ̃o-GM adaptada localmente, manipulando o seu germoplasma. SEGUNDA Utilizou - se as variedades de milho tolerante a ̀ seca na ̃o- GM libertadas na primeira fase do projecto e, desta feita, introduzira ́ nestas variedades os dois genes modificados. Na primeira e seguda fase t inha como object ivo real izar um ensaio confinado de milho geneticamente modificado resistente a insectos e tolerante a seca
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